Dir Soc - Com.end Ii
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TETE
Setembro de 2023
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3
Conceito de Sociedades por Quotas...........................................................................................4
Importância da Sociedade por Quotas........................................................................................5
A sociedade por quotas como sociedade comercial...................................................................5
Característica de sociedade por quotas.....................................................................................6
Quota e sua realização................................................................................................................6
Unificação de quota....................................................................................................................6
Divisão da quota.........................................................................................................................7
Quota indivisa............................................................................................................................7
Transmissão de Quota................................................................................................................8
Sócio Remisso............................................................................................................................8
Direitos e Obrigações dos Sócios...............................................................................................8
Transmissão da quota por Morte................................................................................................9
Amortização de quota................................................................................................................9
Aquisição de quota própria......................................................................................................10
Sociedade Unipessoal por Quotas (SUQ)................................................................................10
Regra geral de criação da SQU................................................................................................11
CONCLUSÃO.........................................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................13
INTRODUÇÃO
No presente trabalho iremos abordar sobre Sociedades por Quotas, onde iremos trazer
detalhadamente o entendimento do seu processo constituitivo: sendo assim, dando inicío as
explanações, é importante frizar que o primeiro objetivo de uma sociedade, portanto, é o de
servir aos interesses das pessoas que a tenham organizado ou que tenham a ela aderido, ou
seja, o interesse dos sócios, Poder-se-ia isolar as sociedades comerciais das restantes pessoas
coletivas, porque elas teriam como objetivo geral o lucro, Contudo, o fim lucrativo não dita a
posição assumida pela pessoa coletiva, ja no âmbito das sociedades por quotas é uma
empresa composta por dois ou mais sócios onde o seu capital social está dividido em quotas
correspondendo à soma do valor nominal de todas as quotas na sociedade.
Objetivos do trabalho
Gerais
Específicos
Metodologia
A elaboração do trabalho foi feita com base na colecta de dados através de revisão de
artigos científicos.
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Conceito de Sociedades por Quotas1
A sociedade por quotas é uma forma jurídica de empresa, com responsabilidade limitada,
constituída por dois ou mais sócios, cujo capital social da empresa está dividido por quotas,
É mister salientar que uma sociedade por quotas também pode ser unipessoal, quando é
constituída por apenas um sócio, que detém a totalidade do capital social.
Por outro lado, o nome da sociedade deve ser formado, com ou sem sigla, pelo nome de um
ou todos os sócios, por denominação particular ou por ambos, acrescido obrigatoriamente
pela expressão ‘Limitada’ ou ‘Lda.’, e Deve ser administrada e representada por um ou mais
gerentes, pessoas singulares com capacidade jurídica plena, e quem gere a sociedade tem
direito a salário, estipulado pelos sócios.
Por sua vez Flávio Mouta Mendes define e subdivide a Sociedade por Quotas em cinco(5) partes,
abordando que a sociedade por quotas é um tipo de sociedade comercial na qual:
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Flávio Perreira Mouta mendes, é Advogado, é sócio e Administrador(managing partner ) da Pereira Mouta Mendes e
Associados, sociedade de Advogados SP,RL . Vide o site institucional da Pereira Mouta Mendes e Associados:
https//:www.pmmadvogados.pt
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V. v) o órgão de administração e representação é a gerência, que é composta pelo gerente
ou pelos gerentes (neste último caso, se gerência for plural).
Por outro lado Mouta Mendes defende que a sociedade por quotas é um tipo de sociedade
comercial abordando que numa outra perspetiva, enquanto sociedade comercial ou sociedade
civil sob forma comercial, a sociedade por quotas é uma entidade (pessoa coletiva) que:
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Característica de sociedade por quotas
Por outro lado no âmbito da firma, o artigo 282 defende que A firma da sociedade por quota
deve conter o aditamento “Limitada” ou, abreviadamente, “Lda.”.
Com base no disposto no artigo 288 do (Decreto lei n.° 1/2022 de 25 de maio), a realização
da Quota é feita das seguintes formas:
O capital social que cada sócio subscreva no acto da constituição da sociedade apenas
pode corresponder a uma quota. 2.
O capital que cada sócio subscreva ou lhe fique a pertencer em qualquer aumento de
capital só pode corresponder a uma nova quota
É sempre independente e indivisível a quota a que corresponde direito especial.
Os bens ou direitos com que o sócio pretenda, como contribuição sua, incorporar no
capital social da sociedade devem ser avaliados nos termos previstos no artigo 93 do
presente Código
Unificação de quota
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2. Para que a unificação de quota possa ter lugar é indispensável a verificação cumulativa dos
seguintes requisitos de fundo e de forma:
3. A unificação deve também ser registada e comunicada à sociedade para efeitos da sua
oponibilidade em relação a terceiro e à própria sociedade.
Divisão da quota
Uma quota só pode ser dividida mediante amortização parcial, transmissão parcela ou
parcial, partilha ou divisão entre contitulares, devendo cada quota resultante da
divisão ter um valor nominal de harmonia .
A divisão da quota deve obter o consentimento do sócio dado em Assembleia Geral ,
salvo nos casos em que o contrato de sociedade exclua o direito de preferência para a
transmissão da quota. (artigo 293 do CCom).
Quota indivisa
Com base no disposto no artigo 293, a quota indivisa se subdivide em seis(6) etapas onde:
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Transmissão de Quota
Por outro lado artigo com base no disposto no artigo 294, a transmição da quota se da nas
seguintes condiçõens:
Sócio Remisso
O sócio remisso caracteriza-se por ser aquele que subscreveu um montante no capital social e
não cumpriu com a sua obrigação societária de integralização do capital subscrito. Mesmo
que o Contrato Social da sociedade estabeleça certo prazo para a integralização do capital
subscrito, porém o sócio remisso será assim considerado após 30 (trinta) dias do recebimento
da notificação elaborada pela sociedade. (artigo 290 do CCom).
Caso não integralize o devido nesse prazo, o sócio responderá perante a sociedade pelo dano
emergente da mora, Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios optar por:
a) Pedir indenização;
b) Excluí-lo da sociedade;
As obrigações dos sócios dentro de uma sociedade começam imediatamente com o contrato
social, ou na data que este estipular e permanecem até que liquidada a sociedade. Ao
ingressar em uma sociedade o sócio se submete a um regime jurídico que é estabelecido pelo
contrato social feito de comum acordo entre os sócios, e este, não poderá ser alterado sem o
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consentimento dos demais sócios. Dentre as obrigações estabelecidas nesse regime jurídico, a
principal é participar da formação do capital social, que deve ser integralizado junto à
sociedade de forma equivalente ao número de quotas de cada sócio.
Amortização de quota
1. A amortização de quota só pode ter lugar nos casos de exclusão ou exoneração de sócio.
2. A amortização de quota tem por efeito a extinção da quota, sem prejuízo, porém, dos
direitos já adquiridos e das obrigações já vencidas.
3. A sociedade não pode amortizar quota que não esteja integralmente liberada, salvo no caso
de redução do capital.
4. Se a sociedade tiver o direito de amortizar a quota pode, em vez disso, adquiri-la ou fazê-la
adquirir por sócio ou terceiro, sendo que no primeiro caso, ficam suspensos todos os direitos
e deveres inerentes à quota, enquanto ela permanecer na titularidade da sociedade.
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Aquisição de quota própria
A sociedade unipessoal por quotas ou sociedade por quotas unipessoal é um tipo de sociedade
comercial:
criada por um único sócio, pessoa singular ou pessoa coletiva, titular de uma só quota,
representativa, portanto, da totalidade do capital social da sociedade ou resultante de
um processo de transformação (nomeadamente, na sequência da concentração na
titularidade de um único sócio de todas as quotas de uma sociedade por
quotas propriamente dita, criada originariamente por dois ou mais sócios [ver em
baixo];
na qual o sócio único não responde, via de regra, pelas dívidas da sociedade; e
cuja firma, podendo ter uma composição variada, conclui, em qualquer caso, pela
palavra “unipessoal” ou pela expressão “sociedade unipessoal” seguida da abreviatura
“Lda.” ou da palavra “Limitada”.
Noutra perspetiva, enquanto sociedade comercial ou sociedade civil sob forma comercial, a
sociedade unipessoal por quotas é uma entidade que:
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é criada por um único sócio, pessoa singular ou pessoa coletiva, titular de uma só
quota, representativa, portanto, da totalidade do capital social da sociedade ou
resultante de um processo de transformação
tem personalidade jurídica (é um sujeito de Direito, concretamente uma pessoa
coletiva [de pleno Direito], distinto e autónomo face ao sujeito do respetivo sócio
único, com aptidão para ser titular, em nome próprio, de direitos e obrigações),
sendo, por isso, também dotada de autonomia patrimonial e
(dotada) de órgãos próprios com aptidão para exprimir uma vontade que lhe é
juridicamente imputável, que a representam para todos os efeitos e cujos atos
praticados nessa qualidade, lícitos ou ilícitos, a vinculam,
que tem por objeto o exercício de uma atividade económica com objeto comercial
ou civil e
que visa, em princípio, obter lucros e atribuí-los ao sócio único, ficando este,
todavia, sujeito a perdas [2].
A regra geral é a de que podem, em certos termos e com algumas restrições, constituir uma
sociedade unipessoal por quotas (entidade):
– como pessoas coletivas, nomeadamente outras sociedades comerciais ou civis sob forma
comercial que, por exemplo, adotem o tipo de sociedade por quotas ou o tipo de sociedade
anónima, etc…
– uma pessoa singular só pode ser sócia (única) de uma única sociedade unipessoal por
quotas;
– uma sociedade unipessoal por quotas não pode ter como sócio único uma (outra) sociedade
unipessoal por quotas
Por outro Lado, é mister salientar que A SUQ também pode ser uma sociedade civil sob
forma comercial: podendo assim adotar o tipo societário da sociedade unipessoal por quotas:
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CONCLUSÃO
Em síntese, chegado ao fim da pesquisa relacionada a Sociedades por Quotas, feita com base
na interpretação sistematica de diversos dispositivos jurídicos, Tendo em vista os aspectos
mencionados nós concluimos que: esse tipo de sociedade é o mais apto para a gestão ou
exploração de pequenas e médias empresas porque neste tipo societário o valor do capital
social minímo e relativamente modesto e os custos de gestão são baixos comparado em
especial com os custos de uma organização anónima, é importante frisar que todos esses
factores levaram a proliferação do tipo sociedades por quotas, devido a isso, esse tipo de
sociedade é considerada a mais destacada no âmbito das sociedades comerciais.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Manuais
CARVALHO, Ricardo Alexandre de. Os direitos especiais dos sócios nas sociedades por
quotas, Revista de Direito das Sociedades, Coimbra, 2011
COELHO, Eduardo de Melo Lucas. Exercícios vários acerca da presidência das assembleias
especiais de categorias de acionistas. Estudos em homenagem ao Prof. Doutor Raúl Ventura.
Vol. II. 2003
JÚNIOR, Waldo Fazzio, Manual de Direito Comercial 3ºEdição atualizada. São Paulo: Atlas
2003
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito Empresarial; Segunda Edição. São Paulo:
Ed. Atlas 2010.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 14. Ed. São
Paulo:Saraiva, 2010
REQUIÃO, Rubens Edmundo. Curso de Direito Comercial. 24º Edição. São Paulo: Saraiva
2000.
Legislação
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