19 - 2022 - Arriola & Melo Júnior - Acta Biol. Cat.

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Acta Biológica Catarinense

Acta
2022 Out-Dez;9(4):87-92

BIOLÓGICA CATARINENSE

O papel do Jardim Botânico da Univille na


conservação da diversidade de galhadores
no estado de Santa Catarina
The role of the Botanical Garden of Univille in the conservation of
galling diversity in the state of Santa Catarina
Ígor Abba ARRIOLA1, 3 & João Carlos Ferreira de MELO-JÚNIOR2

RESUMO Recebido em: 3 out. 2022


Passados cinco anos desde a publicação do último registro de galhas feito na área do Aceito em: 3 nov. 2022
Jardim Botânico da Univille, revisitamos alguns números e informações obtidos entre
os anos de 2015 e 2016 para enfatizar a importância dessa unidade de conservação
para a promoção e a conservação da biodiversidade de insetos galhadores no estado
de Santa Catarina, Brasil. A riqueza de galhas local pôde ser ampliada com a inclusão
dos dados obtidos para o componente herbáceo da flora local, não mencionados
anteriormente. Considerando a ponte estratégica entre pesquisa e conservação
da diversidade que o Jardim Botânico da Univille proporciona, o local pode ser
considerado de relevante interesse para o desenvolvimento de pesquisas futuras
tendo as galhas como modelo de estudos.
Palavras-chave: Cecidomyiidae; interações planta-inseto; mata atlântica; Mikania;
plantas herbáceas.

ABSTRACT
Five years after the publication of the last record of galls made in the area of the
Univille Botanical Garden, we revisited some numbers and information obtained
between 2015 and 2016 to emphasize the importance of this conservation unit for
the promotion and conservation of the biodiversity of galling insects in the state of
Santa Catarina, Brazil. The local gall richness could be increased with the inclusion
of data obtained for the herbaceous component of the local flora, not mentioned
above. Considering the strategic bridge between research and conservation of
diversity that the Univille Botanical Garden provides, this place can be considered
of relevant interest for the development of future research having the galls as a
model of studies.
Keywords: atlantic forest; Cecidomyiidae; herbaceous plants; Mikania; plant-insect
interactions.

INTRODUÇÃO

Os jardins botânicos são peças-chave para a conservação in situ da biodiversidade, o fomento


da pesquisa científica e a promoção da conexão entre o ambiente acadêmico e a sociedade (PEREIRA
& COSTA, 2010). Embora o objetivo principal de um jardim botânico seja a conservação de espécies
vegetais simbólicas ou de relevante interesse para a biodiversidade, tais ambientes se tornam
refúgios para a fauna que depende diretamente da flora para alimentação, abrigo ou reprodução,
1
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Departamento de Botânica, Instituto de Ciências Biológicas, Av. Antônio Carlos, n. 6.627, CP 486
– CEP 31270-901, Belo Horizonte, MG, Brasil.
2
Universidade da Região de Joinville (Univille), Laboratório de Morfologia e Ecologia Vegetal, Laboratório de Anatomia da Madeira, departamento
de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Saúde e Meio Ambiente (PPGSMA), Programa de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e
Sociedade (PPGPCS), campus Bom Retiro, Joinville, SC, Brasil.
3
Autor para correspondência: [email protected].
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principalmente quando essas “ilhas verdes” estão isoladas nas matrizes urbanas (VALENTIN &
MOUGA, 2018). Nesse contexto, o Jardim Botânico da Universidade da Região de Joinville (Univille)
tem posição de destaque para a promoção e a conservação da diversidade de insetos galhadores
no estado de Santa Catarina (FLOR & MAIA, 2022). Esses insetos são herbívoros dependentes da
presença de suas plantas hospedeiras (ARRIOLA et al., 2016), onde induzem a formação de “novos
órgãos” vegetais, os quais fornecem alimento e sítio seguro ao desenvolvimento de suas proles
(STONE & SCHÖNROGGE, 2003). Essas estruturas neoformadas, denominadas galhas, podem ser
induzidas em todos os órgãos do corpo vegetal e apresentam grande variedade de formas, cores e
ornamentações, que são indicativos taxonômicos dos seus respectivos organismos indutores (ISAIAS
et al., 2013), os quais, na região neotropical, são, em grande parte dos casos, insetos da ordem
Diptera, família Cecidomyiidae, ainda desconhecidos pela Ciência (GAGNÉ & JASCHHOF, 2017).
Passados cinco anos desde a publicação do trabalho de Arriola & Melo-Júnior (2017) sobre a
diversidade de insetos galhadores em ambientes florestais urbanos no município de Joinville (SC), e
coincidindo com o aniversário de 15 anos do Jardim Botânico da Univille (JB-Univille) e da sua recente
filiação ao Botanic Gardens Conservation International, vimos, por meio deste trabalho, revisitar
e discutir pontos importantes sobre o papel dessa unidade de conservação para a pesquisa de
galhas e para a diversidade de insetos galhadores no sul do Brasil. Além disso, apresentamos novos
registros de galhas coletados no local e em suas matas adjacentes.

MATERIAL E MÉTODOS

Os registros de galhas aqui reportados foram obtidos por intermédio de coletas periódicas e
aleatorizadas durante os anos de 2015 e 2016, referem-se ao componente herbáceo da flora local e
acabaram não compondo o trabalho anterior (ARRIOLA & MELO-JÚNIOR, 2017). Plantas com galhas
foram coletadas e fotografadas e, posteriormente, caracterizadas conforme a padronização de
nomenclatura proposta por Isaias et al. (2013). A determinação taxonômica dos galhadores aconteceu
mediante consulta a literatura especializada (GAGNÉ & JASCHHOF, 2017), revisão bibliográfica e
observações do material coletado sob microscópio estereoscópico. A identificação das espécies de
plantas hospedeiras foi realizada por meio de morfologia comparada na coleção do Herbário JOI da
Univille. A classificação das espécies seguiu o sistema APG IV (2016) e a validade dos nomes das
espécies e dos respectivos autores foi confirmada na Lista de Espécies da Flora do Brasil (REFLORA,
2020).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram encontrados 14 novos morfotipos de galhas associados à flora do JB-Univille. Esses


morfotipos estão associados a oito espécies vegetais, compreendendo seis famílias botânicas.
Dos 14 morfotipos, sete estão associados ao gênero Mikania (Asteraceae), com destaque para
M. glomerata, com cinco. Os insetos da ordem Diptera foram os principais indutores de galhas.
Uma galha induzida por um Hymenoptera foi encontrada associada a uma espécie de orquídea,
esta última não identificada (tabela 1, figura 1). Tais resultados, combinados com os dados obtidos
anteriormente, elevam a riqueza local de insetos galhadores de 35 para 48 espécies.
O estudo publicado por Arriola & Melo-Júnior (2017) registrou a ocorrência de 35 morfotipos
de galhas, predominantemente foliares, sobre 25 espécies hospedeiras, distribuídas em 13 famílias
botânicas, com destaque para Myrtaceae e Rubiaceae, pela maior diversidade. As espécies super-
hospedeiras foram Nectandra oppositifolia Nees. (Lauraceae) e Guarea macrophylla Vahl (Meliaceae),
com três interações cada uma. As morfoespécies de galhadores foram classificadas em quatro
morfotipos de galhas, dos quais os mais abundantes foram globoide e fusiforme (12 indivíduos),
seguidos por lenticular (8) e cônico (3).
Curiosamente, Liodiplosis cylindrica (Diptera, Cecidomyiidae) tem associação com duas espécies
de Mikania (Asteraceae), o que já havia sido reportado no estado de Santa Catarina (FLOR & MAIA,

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2022). Embora a vegetação local do JB esteja reduzida a um fragmento relativamente pequeno,


com cerca de 13 ha (ARRIOLA & MELO-JÚNIOR, 2017), a riqueza de galhadores encontrada pode
ser considerada elevada, se comparada com a de outros ambientes da mata atlântica, tais como a
restinga arbustivo-arbórea da planície costeira norte catarinense, que mostrou 56 morfoespécies de
galhas (ARRIOLA & MELO-JÚNIOR, 2016), ou um remanescente de floresta ombrófila densa de 3500
ha, com 50 morfoespécies registradas (SILVA et al., 2011). Como os insetos galhadores têm o seu
ciclo de vida diretamente vinculado à presença de suas plantas hospedeiras, acabam seguindo a
distribuição geográfica dessas plantas ao longo dos biomas e de seus ecossistemas (ARRIOLA et
al., 2016).

Tabela 1 – Caracterização dos morfotipos de galhas do estrato herbáceo, suas plantas hospedeiras, seus sítios
de indução e seus indutores, encontrados no Jardim Botânico da Univille (Joinville, Santa Catarina, Brasil).

Família Espécie hospedeira Morfotipo Sítio de indução Indutor*

Araceae Philodendron surinamense raíz adventícia


fusiforme verde (1A) Cecidomyiidae (Diptera)
(Mitt.) Schott. grampiforme

fusiforme verde (1B) raíz adventícia Indeterminado

lenticular verde (1C) folha Diptera


Asphondylia moehni
fusiforme verde (1E) caule Skuhravá, 1989
(Cecidomyiidae, Diptera)

Clinodiplosis sp.
globoide verde (1F) pecíolo
(Cecidomyiidae, Diptera)

Liodiplosis conica Gagné,


Mikania glomerata cônica verde (1G) folha 2001 (Cecidomyiidae,
Asteraceae
Spreng. Diptera)
Liodiplosis cylindrica Gagné,
cilíndrica verde (1H) folha 2001 (Cecidomyiidae,
Diptera)

Liodiplosis spherica Gagné,


globoide verde (1I) folha 2001 (Cecidomyiidae,
Diptera)

cilíndrica rosa,
Mikania sp. folha e caule Diptera
pubescente (1D)

Liodiplosis cylindrica Gagné,


Mikania trinervis Hook.
cilíndrica verde (1J) folha 2001 (Cecidomyiidae,
& Arn
Diptera)

fusiforme marrom
Bignoniaceae Bignoniaceae 01 gavinha Indeterminado
(1K)

Malvaceae Malvaceae 01 fusiforme verde (1L) folha Indeterminado

Orchidaceae Orchidaceae 01 lenticular verde (1M) folha Hymenoptera

cilíndrica verde,
Sapindaceae Paullinia sp. folha Diptera
pubescente (1N)

* Gagné & Jaschhof (2017).

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Assim, o papel que os jardins botânicos desempenham para a conservação da flora é


fundamental (PEREIRA & COSTA, 2010), também, para a conservação de insetos galhadores. Isso é
ainda mais importante se considerarmos que a identidade da maior parte da fauna de galhadores
é desconhecida pela ciência. Em Santa Catarina, os municípios de Joinville e São Francisco do Sul
concentram, de forma mais detalhada, a maior parte dos registros de galhadores do estado. Outros
registros esparsos também foram feitos em Tubarão, Pedras Grandes e Itapoá (FLOR & MAIA, 2022).
Numa revisão sobre a diversidade de galhas no Brasil, tendo-as como indicativos de conservação
ambiental, Isaias et al. (2021) destacaram as associações de galhadores com plantas com algum
nível de vulnerabilidade à extinção e, para os fragmentos urbanos de Joinville, a revisão indicou a
ocorrência de três morfotipos de galhas, um deles associado a Trichilia pallens C.DC. (Meliaceae) e
outros dois em Virola bicuhyba (Schott ex Spreng.) Warb. (Myristicaceae).

Figura 1 – Galhas encontradas em plantas herbáceas no Jardim Botânico da Univille (Joinville, Santa Catarina,
Brasil). A-C: Philodendron surinamense; D: Mikania sp.; E-I: Mikania glomerata; J: M. trinervis; K: Bignoniaceae
01; L: Malvaceae 01; M: Orchidaceae 01; N: Paullinia sp. Fonte: primária.

Embora os registros das galhas supramencionadas não tenham sido feitos no


JB-Univille propriamente dito, eles ocorreram em fragmentos de vegetação com estrutura
e diversidade florística relativamente similar à do JB (ARRIOLA & MELO-JÚNIOR, 2017), por
isso, buscas ativas mais intensas podem acabar encontrando essas plantas com suas
galhas na localidade em apreço (o JB) e nas matas adjacentes. Além disso, a presença de
plantas super-hospedeiras de galhas, como aqui reportado para M. glomerata, reforça a
importância do JB-Univille para a conservação da diversidade de galhadores. Além do mais,
alguns registros anteriores chamam muito a atenção, como o dos dois morfotipos de galhas
associadas a pínulas e ráquis da samambaia Cyathea phalerata (Cyatheaceae) (ARRIOLA &
MELO-JÚNIOR, 2017) e que são, de fato, o primeiro registro de galhas para a espécie no
Brasil, e com um morfotipo adicional e distinto àquele reportado por Farias et al. (2018),
configurando uma nova espécie de indutor.
Considerando isso, o JB-Univille tem papel e posição estratégicos para futuras
pesquisas científicas tendo galhas como modelos de estudo, principalmente por estar em

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conexão direta com o Herbário Joinvillea (JOI) (HERING-RINNERT et al., 2015), com a Xiloteca
Joinvillea (JOIw) (MELO-JÚNIOR et al., 2014) e com os demais laboratórios de pesquisa da
Univille. Como as possibilidades de estudos são diversas, espera-se que, em breve, muitos
outros estudos e trabalhos se desenvolvam no JB-Univille como local de pesquisa, tendo
galhas como modelos.

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a bolsa de estudos (141510/


2020-0) ao primeiro autor e à editoria do periódico Acta Biológica Catarinense a oportunidade de contribuir neste
volume especial em comemoração ao aniversário de 15 anos do Jardim Botânico da Univille.

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