Documento Tecnico 22-07-2014 15-19-45 NBR 5410
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Documento Tecnico 22-07-2014 15-19-45 NBR 5410
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ABNT NBR 13231:2015
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CORREA VALLANDRO [254.807.900-72]
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reser vados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma par te desta publicação pode ser
d reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
o
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................vi
Introdução ..........................................................................................................................................vii
1 Escopo ................................
...................................................................
.......................................................................
.............................................................
......................... 1
2 Referências normativas ..................................
......................................................................
...................................................................
............................... 1
]
2
7- 3 Termos
Ter mos e definições ..................................
......................................................................
........................................................................
.....................................4.4
0
0
9. 4 Riscos de incêndio..............................
..................................................................
........................................................................
...........................................
.......77
7
0
8. 4.1 Riscos de incêndio – Óleo mineral ..................................
......................................................................
.................................................
.............77
4
5
2[ 4.1.1 Generalidades.................................
....................................................................
.......................................................................
.................................................
.............77
O
R 4.1.2 Redução de risco de incêndios – Líquidos isolantes alternativ alternativos os (alto ponto de
D
N
A combustão ou classe K) ....................................................................................................8
L
L
A
V
4.2 Riscos de incêndio – Líquidos e gases inflamáveis e combustíveis ............................ 8
A
E 4.3 Riscos de exposição ao fogo ...............................
...................................................................
.............................................................
......................... 9
R
R
O
4.4 Riscos em subestação interna...................................
.......................................................................
.......................................................
...................99
C
O 4.5 Perda
Per da de ativos críticos ..................................
......................................................................
...................................................................
............................... 9
L
U
A 4.6 Manutenção e construção ..............................
..................................................................
.................................................................
............................. 10
P
ZI 5 Requisitos de seleção e projeto de subestações elétricas para proteção contra
U
L
e
d
incêndio .............................................................................................................................10
o
vi 5.1 Requisitos gerais ................................
....................................................................
........................................................................
.........................................11
.....11
s
ul
c
x
5.2 Exposição externa...............................
...................................................................
........................................................................
.........................................11
.....11
e
o
s
5.2.1 Áreas de floresta e pastagem ..............................
..................................................................
...........................................................
.......................1111
u
e
d
5.2.2 Indústrias ou atividades perigosas .................................
.....................................................................
...............................................
...........12
12
2
:2
1
5.2.3 Edificações combustívecombustíveis is ..............................
..................................................................
.................................................................
............................. 12
2:
3
1
5.3 Nivelamento do terreno ..................................
......................................................................
.................................................................
............................. 12
6
1
0
5.4 Ventos predominantes..............................
..................................................................
.......................................................................
................................... 12
2/
7
0/
5.5 Capacidade de resposta à emergência de incêndio .................................... .....................................................
.................1212
3
0 5.6 Disponibilidade de fornecimento de água para combate ao incêndio ........................ 13
m
e
o
5.7 Vias e acessos para atendimento a emergências na subestação............................... 13
d
ar
e
6 Requisitos de proteção contra incêndio para edificações................................ ...........................................
...........13
13
g
o
ã 6.1 Arranjo físico da subestação ...............................
...................................................................
...........................................................
.......................1313
s
s
er 6.2 Requisitos construtivos
construtivos...................................
......................................................................
................................................................
............................. 13
p
mi
e
6.3 Instalações elétricas .................................
.....................................................................
.......................................................................
................................... 14
d
o
iv
6.4 Cabos, eletrodutos e bandejas ..................................
......................................................................
.....................................................
.................14
14
u
qr 6.5 Aberturas para passagem de cabos cabos...............................................................................14
...............................................................................14
A
6.6 Canaletas de cabos ...................................
.......................................................................
.......................................................................
................................... 15
6.7 Galerias, salas e túneis de cabos ..............................
..................................................................
.....................................................
.................1616
6.8 Aberturas em edificações.......................................................
edificações...........................................................................................
.........................................16
.....16
6.9 Sistemas de climatizaçã
climatização o ...............................
...................................................................
.................................................................
............................. 17
6.10 Edificações de controle e apoio operacional ................................... ................................................................
............................. 17
6.10.1 Sala de controle...................................
.......................................................................
........................................................................
.........................................17
.....17
6.10.2 Área de instalação de baterias...................................
.......................................................................
.....................................................
.................1818
6.10.3 Escritório, almoxaralmoxarifado ifado e copa .................................
.....................................................................
.....................................................
.................18
18
Tabelas
Tabela 1 – Exemplos de fluidos dielétricos de alto ponto de combustão (classe K) .................... 8
Tabela 2 – Distâncias mínimas de separação entre transformadores e edificações
(ver Figura 4) .....................................................................................................................22
Tabela 3 – Distâncias mínimas de separação entre transformadores e equipamentos
]
adjacentes .........................................................................................................................22
2
7-
0
Tabela 4 – Recomendações mínimas para transformadores em instalações internas
0
9.
7
(ver notas 1 e 2 ) ...............................................................................................................23
0
8.
4
5
2[
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A
Prefácio
Introdução
A última revisão da ABNT NBR 13231 foi realizada pelo ABNT/CB-24 em 2005 e teve como intuito
identificar e adequar práticas e tecnologias de segurança contra incêndio em subestações elétricas,
além de consolidá-la junto a normas de âmbito internacional específicas sobre o assunto.
]
2
7-
A revisão atual inclui mudanças de formatação segundo os novos padrões da ABNT e atualiza
0
0
as práticas de proteção contra incêndio em subestações elétricas, aprimorando procedimentos
9.
7
0
e incorporando tecnologias seguras de prevenção e combate ao incêndio, incluindo também aspectos
8.
4
relacionados ao risco ambiental na proteção contra incêndio.
5
2[
O
R
As alterações incluídas nesta Norma foram baseadas na pesquisa de Comitês Técnicos especializados,
D
N experiências de campo adquiridas do incêndio de subestações elétricas, avanços na engenharia
A
L
L
de proteção contra incêndio e em normas internacionais aqui referenciadas.
A
V
A
E
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0
9.
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8.
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1 Escopo
] Esta Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para proteção contra incêndio em subestações
2
7-
0
elétricas, de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia. As subestações podem ser
0
9. do tipo externa ou interna, convencional ou compacta.
7
0
8.
4
5 Esta Norma não se aplica a:
2[
O
R
D
a) subestação compacta blindada;
N
A
L
L
A
b) subestação ou transformadores móveis.
V
A
E
R
R
O
C
2 Referências normativas
O
L
U
A
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
P
ZI
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
U
L aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
e
d
o
vi
s
ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão
ul
c
x
e
o
ABNT NBR 5356-2, Transformadores de potência – Parte 2: Aquecimento
s
u
e
d
2
ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturais − Determinação da resistência ao fogo
:2
1
2:
3
ABNT NBR 6479, Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo
1
6
1
0
2/ ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados – Procedimento
7
0/
3
0 ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios
m
e
o
d
ar
ABNT NBR 9442, Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial
e
g de chama pelo método do painel radiante – Método de ensaio
o
ã
s
s
er ABNT NBR 10636, Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo
p
mi – Método de ensaio
e
d
o
iv
u
ABNT NBR 10897, Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos
qr
A
ABNT NBR 10898, Sistema de iluminação de emergência
ABNT NBR 11341, Derivados de petróleo – Determinação dos pontos de fulgor e de combustão
em vaso aberto Cleveland
ABNT NBR 11711, Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos
em ambientes comerciais e industriais
ABNT NBR 11742, Porta corta-fogo para saída de emergência
ABNT NBR 12232, Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás
carbônico (CO2) em transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante
ABNT NBR 12615, Sistema de combate a incêndio por espuma – Procedimento
ABNT NBR 12693, Sistemas de proteção por extintores de incêndio
]
2
ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
7-
0
0
9. ABNT NBR 14039, Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV
7
0
8.
4
5
ABNT NBR 14432, Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –
2[
O
Procedimento
R
D
N
A
ABNT NBR 15422, Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos
L
L
A
V ABNT NBR 15808, Extintores de incêndio portáteis
A
E
R
R
O
ABNT NBR 15809, Extintores de incêndio sobre rodas
C
O
L
U
ABNT NBR 16126, Projeto mecânico de transformadores e reatores para sistemas de potência
A
P
ZI ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento
U
L
e
e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos
d
o
vi
s ABNT NBR IEC 60079-10-2, Atmosferas explosivas, Parte 10-2: Classificação de áreas - Atmosferas
ul
c
x de poeiras combustíveis
e
o
s
u
e
ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosferas explosivas, Parte 14: Projeto, seleção e montagem de
d
2 instalações elétricas
:2
1
2:
3
1
ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, Métodos de ensaios para cabos elétricos submetidos ao fogo –
6
1
Parte 3-10: Ensaio de propagação vertical da chama de cabos em feixes na posição vertical –
0
2/
7
Equipamento de ensaio
0/
3
0
m
ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –
e
o
Parte 3-21: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados
d
ar verticalmente – Categoria A F/R
e
g
o
ã
s
s
ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –
er
p
Parte 3-22: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados
mi
e
verticalmente – Categoria A
d
o
iv
u
ABNT NBR NM-IEC 60332-3-23, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –
qr
A Parte 3-23: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados
verticalmente – Categoria B
ABNT NBR NM-IEC 60332-3-24, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –
Parte 3-24: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados
verticalmente – Categoria C
ABNT NBR NM-IEC 60332-3-25, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –
Parte 3-25: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados
verticalmente – Categoria D
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
edificação ou material resistente ao fogo
material de construção com propriedades de resistir à ação do fogo por determinado período de
]
2
7-
tempo, mantendo sua segurança estrutural, estanqueidade e isolamento, onde aplicável
0
0
9.
7
0
3.2
8.
4
tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF)
5
2[ tempo mínimo de resistência ao fogo, preconizado por esta Norma, de um elemento construtivo
O
R
quando sujeito ao incêndio-padrão
D
N
A
L
L
3.3
A
V via de acesso
A
E arruamento trafegável para aproximação e operação dos veículos e equipamentos de emergência,
R
R
O
junto às edificações ou áreas de risco
C
O
L
U
3.4
A
P subestação externa
ZI
U
instalação cujos equipamentos estão expostos ao tempo e sujeitos à ação das intempéries
L
e
d
o
vi
3.5
s
ul subestação interna
c
x
e
instalação cujos equipamentos estão ao abrigo das intempéries, podendo tal abrigo consistir em uma
o
s
u
edificação ou câmara subterrânea
e
d
2
:2
3.6
1
2: subestação ou câmara subterrânea
3
1
6
instalação situada abaixo do nível do solo
1
0
2/
7
0/
3.7
3
0 subestação convencional
m
e instalação isolada a ar cujos equipamentos estão distantes de qualquer construção limítrofe
o
d
ar
e
g
3.8
o
ã
s
subestação compacta convencional
s
er instalação isolada a ar cujos equipamentos são montados em compartimentos metálicos (como por
p
mi exemplo, eletrocentro)
e
d
o
iv
u
3.9
qr
A
subestação compacta blindada
instalação isolada a gás cujos equipamentos são montados em compartimentos metálicos blindados
3.10
subestação assistida
instalação operada localmente e que dispõe de pessoas permanentes ou estacionadas
3.11
subestação teleassistida
instalação supervisionada e operada a distância, a partir de um centro de operação ou por outra
instalação, independentemente de contar com pessoas habilitadas para a operação local
3.12
barreiras de proteção para isolamento de riscos de incêndio
dispositivos que evitam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ou instalação para outro
vizinho
3.13
separação de riscos de incêndio
]
2
7-
recursos que visam separar fisicamente edificações ou equipamentos. Podem ser áreas livres,
0
0 barreiras de proteção, anteparos e/ou paredes de material incombustível, com resistência mínima
9.
7
0
à exposição ao fogo de 2 h
8.
4
5
2[ 3.14
O
R sistema de contenção de líquido isolante
D
N
A
sistema capaz de prover, em um eventual vazamento, a coleta do óleo de cada equipamento,
L
L a drenagem do óleo e/ou água, a separação água-óleo, a contenção de todo óleo derramado
A
V e drenagem da água separada para fora do sistema
A
E
R
R
O
3.15
C
O
bacia coletora de líquido isolante
L
U dispositivo ou sistema com finalidade de coletar e drenar para a bacia ou caixa de contenção o óleo
A
P do equipamento em eventual vazamento
ZI
U
L
e
d
3.16
o
vi
bacia de contenção de líquido isolante
s
ul
c
dispositivo ou sistema aberto com a finalidade de conter o líquido isolante do equipamento em eventual
x
e vazamento e que, caso receba águas da chuva ou do sistema de supressão de incêndios, é interligado
o
s
u
a um dispositivo de separação de água-óleo
e
d
2
:2 3.17
1
2:
3
caixa de contenção de líquido isolante
1
6 dispositivo ou sistema fechado com tampa, com a mesma finalidade da bacia de contenção
1
0
2/
7
0/ 3.18
3
0 dique de líquido isolante
m
e construção de concreto, alvenaria ou outro material quimicamente compatível com água e líquido
o
d
ar isolante, com a finalidade de represar o óleo do equipamento em eventual vazamento
e
g
o
ã
s
3.19
s
er
p
dispositivo ou caixa de separação água-óleo
mi dispositivo ou sistema com a finalidade de separar e drenar a água do óleo emulsionado proveniente
e
d
o
das bacias coletoras ou de contenção
iv
u
qr
A
3.20
parede tipo corta-fogo
dispositivo aplicado na separação de riscos, que serve para impedir a propagação de incêndios
de um equipamento ou ambiente e que, se houver necessidade de segurança contra explosão,
é projetado para tal
3.21
sistema automático de detecção
conjunto de dispositivos destinados a detectar calor, chama ou fumaça, e a ativar dispositivos
de sinalização, alarme e equipamentos de proteção
3.22
distância elétrica
distância mínima em linha reta entre partes energizadas expostas de um equipamento e partes
metálicas da instalação
3.23
alarme de incêndio
]
2
7-
dispositivo de acionamento automático e desligamento manual, destinado a alertar a existência
0
0 de um incêndio
9.
7
0
8.
4
3.24
5
2[ fluidos de alto ponto de combustão ou classe K
O
R líquidos isolantes para uso em transformadores ou outros equipamentos, que possuem ponto
D
N
A
de combustão mínimo de 300 °C pelo método de ensaio “vaso aberto Cleveland”. Anteriormente eram
L
L denominados “fluidos resistentes ao fogo”.
A
V
A
E
R
3.25
R
O
óleo vegetal isolante
C
O
éster natural
L
U líquido isolante de alto ponto de combustão, formulado a partir de óleo extraído de sementes/grãos
A
P e aditivos para melhoria de desempenho
ZI
U
L
e
d
3.26
o
vi
prevenção de incêndio
s
ul
c
meios para evitar que o incêndio venha a ocorrer
x
e
o
s
u
3.27
e
d extinção de incêndio
2
:2 apagar um incêndio com o uso apropriado de meios adequadamente dimensionados
1
2:
3
1
6
3.28
1
0
2/
proteção contra exposição
7
0/ meios para minimizar, durante certo período de tempo, a influência e danos consequentes de um
3
0 incêndio, de um determinado equipamento, sobre outros equipamentos e instalações
m
e
o
d
ar
3.29
e
g controle de propagação de incêndio
o
ã
s
meios para controlar, durante certo período de tempo, a intensidade do incêndio
s
er
p
mi 3.30
e
d parede ou piso de compartimentação
o
iv
u
parede ou piso com propriedade corta-fogo por um determinado período de tempo, utilizado para impedir
qr
A
a propagação do fogo em ambientes contíguos, vedando-os do piso ao teto. Caracteriza-se por possuir
estabilidade e resistência mecânica e proporcionar estanqueidade e isolamento térmico, impedindo
a propagação de gases quentes, fumaça, chamas e calor. Para fins de compartimentação horizontal,
pode possuir aberturas protegidas por porta ou outros elementos corta-fogo, não necessitando que
ultrapasse o telhado ou a cobertura
3.31
painel corta-fogo
sistema de placas de aço galvanizado permitindo a asfixia do fogo dentro do sistema de contenção
de óleo isolante
4 Riscos de incêndio
O impacto do risco de incêndio na saúde, segurança, continuidade de serviço e preservação patrimonial
é a razão para promover a prevenção, proteção e outras medidas de segurança contra incêndio.
Riscos de incêndio são condições que criam o potencial para um incêndio e possuem no mínimo os
seguintes atributos:
]
2
7-
a) importância de um possível incêndio;
0
0
9.
7
0
b) consequência da perda em potencial;
8.
4
5
2[ c) probabilidade de ocorrência em algum momento.
O
R
D
N
O processo de análise e identificação dos riscos de incêndio deve ser usado em subestações novas
A
L
L
e existentes para determinar o nível apropriado de proteção contra incêndio para mitigar
A
V as consequências do incêndio. A análise dos riscos de incêndio deve ser realizada por um time
A
E constituído de projetistas da subestação, especialistas na proteção contra incêndio e pessoal
R
R de operação, de forma que todas as perspectivas estejam incluídas no processo.
O
C
O
L
U
A probabilidade de incêndio e potencial magnitude de suas consequências devem ser quantificadas
A
P
para ajudar a justificar a necessidade de proteção contra incêndio. Os registros históricos de incêndios
ZI
U
em subestações também ajudam na análise dos riscos de incêndio.
L
e
d
o
vi
A análise dos riscos de incêndio deve ser documentada e estar disponível junto ao projeto executivo
s
ul
da subestação.
c
x
e
o
s
Os itens a seguir apresentam riscos de incêndio conhecidos, encontrados em subestações.
u
e
d
Para informações adicionais, consultar NFPA 851 e folhas de dados da Factory Mutual:
2
:2
FM Data Sheets 5-4, 5-19 e 5-31.
1
2:
3
1
6
4.1 Riscos de incêndio – Óleo mineral
1
0
2/
7
0/
4.1.1 Generalidades
3
0
m
e
Óleo mineral é o líquido isolante de uso predominante em transformadores e outros equipamentos
o
d elétricos, que constitui um dos principais riscos de incêndio em uma subestação. Consequentemente,
ar
e
g
muito desta Norma trata de riscos e meios de proteção com base em incêndios de óleo mineral.
o
ã
s
s
er
Com base na massa e potencial de liberação de energia, um equipamento isolado em óleo mineral
p
mi
é normalmente a maior fonte de combustível presente na maioria das subestações, incluindo:
e
d
o
iv
a) transformadores e reatores: tanques principais, buchas, radiadores, conservadores, comutadores
u
qr de derivação em carga e bombas de resfriamento;
A
b) transformadores de instrumentos;
c) reguladores de tensão;
d) disjuntores;
e) cabos: isolados a óleo, tubulares, caixas e juntas de transição;
f) capacitores;
As distâncias elétricas entre as partes do sistema e partes energizadas não podem ser menores
que as especificadas nas ABNT NBR 14039 e IEC 61936.
Para casos não cobertos por esta Norma, consultar a ANSI/IEEE 979.
Cabos
Cabos Sistema de vedação
certificado
]
2
7-
0
0
9.
7 Piso ou parede de
0
8. compartimentação
4
5
2[
O
R
D
Figura 1 – Exemplo de vedação de abertura para passagem de cabos entre ambientes
N
A
L
compartimentados
L
A
V
A
6.6 Canaletas de cabos
E
R
R
O As canaletas devem estar preferencialmente afastadas de equipamentos importantes imersos
C
O
em líquido isolante, ser providas de meios de isolamento para evitar a penetração de líquidos
L
U
A
ou detritos e possuir tampas e suporte de cabos em material incombustível. Canaletas distintas devem
P
ZI
ser previstas para abrigar cabos e tubulações.
U
L
e
d
As saídas dos cabos elétricos dos equipamentos imersos em líquido isolante devem ser por meio
o
vi
de eletrodutos e sua interligação com a canaleta provida de barreiras de proteção, conforme 6.5,
s
ul para evitar o alastramento de fogo proveniente de cabos e óleo.
c
x
e
o
s
Exemplo de barreiras de proteção é mostrado nas Figuras 2 e 3.
u
e
d
2
:2
1
2: Piso de pedra
3
1
Junção
6
britada
1
0
cabos × dutos
2/ Sistema de
7
0/ vedação
3
0
Sistema de certificado
m contenção Eletroduto
e
o de óleo
d
ar
e
g
o Cabos ou
ã
s
s
er
eletrodutos Tampa da
p
mi canaleta
e
d
o
iv Piso de pedra
u
qr Transformador Junção britada Piso de pedra
A
britada Sistema de
cabos x dutos vedação
Parede
Sistema de certificado
corta-fogo contenção de
óleo
Junção
Eletroduto
cabos × canaletas
Distância d
Comprimento
Barreira de proteção
= 1,0 m horizontal
= 1,5 m vertical
]
2
7-
0
0
9.
7
0
8.
4
5
2[
O
R
D
N
A
L
L
A
V
A
E
R
R
O
C
O Barreiras contra
L
U propagação de fogo
A
P
ZI
U
L
Distância d = definida de acordo com análise de risco de incêndio da instalação
e
d
o
vi
s
ul
c
Figura 3 – Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandejas dentro de galerias,
x
e salas ou túneis
o
s
u
e
d 6.7 Galerias, salas e túneis de cabos
2
:2
1
2:
3
O pé-direito das galerias, salas e túneis deve ter no mínimo 2 m, considerado entre o piso e o teto.
1
6 O arranjo físico deve permitir o acesso de um homem equipado com aparelho de respiração autônoma,
1
0
2/
a desocupação imediata e a extinção de incêndio com a utilização de extintores portáteis.
7
0/
3
0 Deve ser prevista ventilação natural ou, quando necessário, ventilação forçada, de acordo com
m
e os requisitos da NFPA 90A.
o
d
ar
e
g As salas, galerias e túneis devem possuir sistemas de iluminação de emergência de acordo com os
o
ã
s
requisitos da ABNT NBR 10898.
s
er
p
mi 6.8 Aberturas em edificações
e
d
o
iv
u
As aberturas em paredes de compartimentação devem ser devidamente protegidas por elementos
qr
A
corta-fogo, de forma a não comprometer suas características de resistência ao fogo.
Janelas devem ser evitadas em paredes de compartimentação. Portas podem apresentar tempo
requerido de resistência ao fogo (TRRF) 30 min menor que a resistência das paredes, porém nunca
inferior a 60 min, e devem ser posicionadas para abrir no sentido de saída à rota de fuga ou para o
exterior. Todas as portas devem ser equipadas com barra antipânico e dispositivos de fechamento
automático e devem atender às ABNT NBR 11742 e ABNT NBR 11711.
Orientação na instalação e manutenção de conjuntos e dispositivos usados na proteção de aberturas
em paredes, pisos e forros, contra a propagação de fogo e fumaça em edificações, pode ser encontrada
na NFPA 80A e no Código de Obras Locais.
Líquidos inflamáveis, gases de soldas e outros gases inflamáveis nunca podem ser armazenados
na sala de controle.
Os quadros de supervisão e comando dos sistemas fixos de proteção contra incêndio da subestação
devem estar localizados em área de supervisão contínua ou na sala de controle. A sinalização luminosa
e sonora de funcionamento dos quadros deve ser diferente de outras existentes no local.
Devem ser previstos os meios de comunicação entre a sala de controle e o pátio, bem como para
outras subestações próximas, centrais de Corpos de Bombeiros ou outras entidades de atendimento.
Quando o risco de incêndio existente na instalação orientar para a necessidade da utilização de
sistema fixo de proteção por gases, este sistema deve ser de acordo com a NFPA 12 ou NFPA 2001.
6.10.2 Área de instalação de baterias
]
2
7-
0
0
Durante a carga, retenção e sobrecarga de baterias, são gerados gases que vazam de todas
9.
7 as células de baterias. Estes ocorrem devido à eletrólise de água através da corrente de sobrecarga.
0
8.
4
Os gases se compõem de hidrogênio e oxigênio, e uma mistura maior do que 4 % de hidrogênio
5
2[ aumenta substancialmente o risco de explosão da instalação.
O
R
D
N A área de instalação de baterias deve ser ventilada por um sistema de ventilação mecânica para
A
L
L
prevenir o acúmulo de hidrogênio. O sistema de ventilação deve limitar o acúmulo de hidrogênio
A
V a menos de 1 % do volume total da área de bateria. A taxa máxima de evolução de hidrogênio
A
E é de 0,127 mL/s por corrente de carga (A) por célula, à temperatura de 25 °C e pressão-padrão
R
R
O
de 760 mm Hg. A pior condição existe quando se força a corrente máxima em uma bateria totalmente
C carregada.
O
L
U
A
P A maior parte do volume de ar deve ser garantido através de ventilação mecânica, de funcionamento
ZI
U
ininterrupto e intertravado com o processo de carga e descarga das baterias, de forma que o volume
L
e mínimo de ar seja sempre garantido durante a operação de carga e estado operacional da bateria.
d
o
vi
A ventilação deve ser dimensionada pela corrente máxima possível do carregador. Dispositivos de
s
ul segurança para prevenir falhas de funcionamento do carregador devem ser utilizados, para evitar
c
x
e situações onde a falha de funcionamento do carregador acarrete a geração de um volume de gases
o
s
u
maior do que o previsto no dimensionamento da ventilação.
e
d
2
:2
As aberturas para entrada e saída de ar devem estar bem posicionadas, em local apropriado, para
1
2:
3
garantir as melhores condições de troca de ar, considerando que:
1
6
1
0
2/
a) as aberturas devem estar localizadas preferencialmente em paredes opostas;
7
0/
3
0 b) distância de separação de no mínimo de 2 m, quando as aberturas estiverem localizadas
m
e na mesma parede;
o
d
ar
e
g
c) a exaustão deve estar no ponto mais alto da instalação, de maneira a evitar pontos de acúmulo
o
ã
s
de hidrogênio;
s
er
p
mi d) o ar transportado da área de instalação das baterias deve ser emitido para a parte externa
e
d do edifício ao ar livre.
o
iv
u
qr A instalação elétrica na área de instalação de bateria deve atender aos requisitos
A
da ABNT NBR IEC 60079-14.
A área de instalação de baterias que atende aos requisitos de ventilação acima, mantendo
a concentração de hidrogênio abaixo dos limites de segurança, é considerada sem risco de explosão.
6.10.3 Escritório, almoxarifado e copa
As paredes limítrofes destes ambientes devem ser de alvenaria, sendo o mobiliário de fabricação em
material incombustível. O uso de mobiliário em materiais combustíveis deve ser evitado; se utilizado,
os respectivos valores devem ser incluídos no cálculo de carga de incêndio do ambiente.
Os materiais e produtos inflamáveis devem ser mantidos em locais específicos, isolados, protegidos
e sinalizados com rotulação específica, conforme NR 26.
Não pode ser utilizado qualquer tipo de utensílio doméstico que use gás inflamável (GLP) ou outro
material combustível.
6.10.4 Casa do grupo motogerador de emergência
]
2
7-
0
0
A casa do grupo gerador deve atender aos requisitos construtivos de 6.2.
9.
7
0
8.
4
Devem ser previstas, próximas ao grupo gerador, canaletas para coleta e drenagem de óleo combustível,
5
2[ que devem encaminhar os resíduos para a caixa coletora.
O
R
D
N
Deve ser prevista ventilação natural, podendo ser completada por ventilação forçada, de acordo com
A
L
L
os requisitos da NFPA 90A, de modo a impedir que a temperatura atinja valores elevados e que haja
A
V o acúmulo de vapores combustíveis.
A
E
R
R A necessidade de classificação de área com atmosfera explosiva, conforme
O
C a ABNT NBR IEC 60079-10-2, nas salas de geradores e nas casas de bombas com motogeradores ,
O
L deve ser avaliada levando-se em consideração as condições do local (drenagem, ventilação natural ou
U
A
P
forçada etc.). Quando classificado como área com atmosfera explosiva, a instalação elétrica deve ser
ZI
U
do tipo à prova de explosão, conforme ABNT NBR IEC 60079-14; e os painéis de controle devem ser
L
e
instalados de forma a constituírem riscos de incêndio independentes (ver 3.13.
d
o
vi
s
ul
A instalação de descarga de gases de motor do gerador deve possuir proteção térmica, e a descarga
c
x
e
de gases deve ser realizada para área externa da edificação.
o
s
u
e
d
O banco de baterias do conjunto motogerador deve ser instalado em local protegido e ventilado,
2
:2
podendo estar situado no próprio compartimento do gerador (ver 3.13).
1
2:
3
1 O tanque de óleo combustível, para alimentação do motogerador, deve ser instalado em local externo
6
1
0
da edificação, sinalizado, protegido contra intempéries e provido de drenagem, suspiro, aterramento
2/
7
0/
e meios de coleta de resíduos ou vazamento, de acordo com os requisitos da ABNT NBR 7821
3
0
e da NFPA 37.
m
e
o
d 6.10.5 Casa de bombas
ar
e
g
o
ã
A casa de bombas, contendo bombas de incêndio acionadas por motores de combustão interna
s
s
er
com características semelhantes a motogeradores, deve atender aos requisitos de 6.10.4.
p
mi
e
d
As bombas de incêndio e respectivos painéis de controle devem ser projetados e instalados conforme
o
iv
ABNT NBR 13714 ou ABNT NBR 10897.
u
qr
A
Os painéis de controle e comando das bombas de incêndio devem ser independentes, situados
em locais ventilados e de fácil acesso.
6.10.6 Casa de compensador síncrono
A edificação deve ser à prova de explosão, quando necessário.
Os painéis de controle e comando dos compensadores síncronos, quanto à sua localização,
devem atender ao disposto em 3.13.
O arranjo físico deve prever as possibilidades de entrada de um homem equipado com aparelho
de respiração autônoma, a desocupação imediata e a extinção de incêndio com a utilização de
extintores portáteis.
O local de armazenamento de cilindros de hidrogênio deve ser protegido contra intempéries, ventilado
adequadamente e sinalizado, alertando-se sobre o risco de explosão.
]
2
7-
Quando os compensadores síncronos forem do tipo resfriados a hidrogênio (H3), os ambientes onde
0
0
estiverem instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem equipamentos ou passagem de
9.
7
0
tubulações de gás devem ser providos de meios para detecção de vazamentos. As instalações devem
8.
4
atender aos requisitos da NFPA 50A.
5
2[
O
R
6.10.7 Outras instalações
D
N
A
L
L
Todas as demais edificações, como oficina eletromecânica, almoxarifado e depósitos, entre outros,
A
V constituem riscos de incêndio independentes e devem ser compartimentadas, conforme 3.13.
A
E
R
R
O
C
O
7 Requisitos de proteção contra incêndio para equipamentos e instalações
L
U
A
de pátio
P
ZI
U
L
As consequências de incêndios e explosões em equipamentos causados por arcos elétricos internos
e
d
são frequentemente severas, devido à grande quantidade de energia envolvida e às sobrepressões
o
vi decorrentes. Deve ser considerada a possibilidade de que óleo em chamas e partes sólidas sejam
s
ul
c
arremessados a certa distância durante uma explosão. Deve ser dada atenção ao uso de equipamentos
x
e
o
com proteção adequada e ao projeto das obras civis, para que o local da eventual evacuação de óleo
s
u e gases em chamas não esteja localizado de forma tal que realimente o fogo.
e
d
2
:2
1
Os equipamentos considerados críticos na análise de risco de incêndio, conforme Seção 4, devem
2:
3
atender às condições de isolamento (ver 3.12) e separação de riscos de incêndio (ver 3.13),
1
6
1
de modo a prevenir que a falha de um equipamento provoque incêndio às edificações ou equipamentos
0
2/ adjacentes.
7
0/
3
0
m
7.1 Cubículos
e
o
d
ar Os cubículos devem atender aos requisitos de segurança contra explosão e incêndio, conforme
e
g
o
a NR 10. As muflas de cabos devem ser isoladas a seco por fita ou massa para alta-tensão,
ã
s
s
de material incombustível e isolante dielétrico.
er
p
mi Quando existirem equipamentos refrigerados ou isolados a óleo no ambiente interno dos cubículos,
e
d
o
eventuais vazamentos devem ficar retidos de forma segura.
iv
u
qr
A As aberturas para passagem de cabos devem ser vedadas conforme 6.5.
Os riscos de incêndio associados com transformadores são dependentes de sua potência e tensão
nominal, tipo e volume do líquido isolante, e também da proximidade, exposição e tipo de equipament os
e estruturas adjacentes.
Os transformadores são classificados em função do líquido isolante em contato com o enrolamento e o
método de refrigeração utilizado. Para os transformadores imersos em líquido isolante, a classificação
do líquido isolante é definida conforme seu ponto de combustão (ver 4.1.2), enquanto que a classificação
]
2
7-
dos transformadores do tipo seco é definida segundo seu comportamento quando expostos ao fogo,
0
0 conforme estabelecido na ABNT NBR 5356-2.
9.
7
0
8.
4
7.2.1 Transformadores – Instalação externa
5
2[
O
R
Os seguintes meios de proteção contra incêndio devem ser considerados nas instalações externas
D
N de transformadores:
A
L
L
A
V a) distâncias de separação mínimas de transformadores a edificações ou outros equipamentos
A
E conforme Figura 4 e Tabelas 2 e 3. A passagem de estruturas sobre transformadores deve se
R
R
O
restringir às essenciais;
C
O
L
U
b) caso não seja possível aplicar as distâncias de separação mínimas indicadas nas Tabelas 2 e 3,
A
P deve ser providenciado o uso de paredes tipo corta-fogo, conforme 7.3;
ZI
U
L
e
c) para transformadores imersos em óleo mineral isolante, se indicado como necessário pela análise
d
o
vi
de risco de incêndio, conforme Seção 4, deve ainda ser providenciado a proteção adicional
s
ul por sistemas fixos automáticos, instalados conforme 8.5.
c
x
e
o
s
u Parede da edificação Transformador
e
d
2
:2
1
2:
3 K
1
6
1
0
2/
Edificação
7 importante Edificação
0/
3 Importante
0
m
e X
o
d
ar
X
e
g K
o
ã
Contenção
s
s
er
p Vista superior Vista da elevação
mi
e
d
Distância de separação mínima (ver Tabela 2)
o
iv
u
X= Óleo mineral => distância a partir da borda interna do sistema de contenção
qr
A K= Fluido de alto ponto de combustão (classe K) => distância a partir dos componentes do transformador
que podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque conservador
do líquido isolante, válvulas de alívio de pressão, radiadores e tanque do comutador.
Figura 4 – Distância de separação mínima entre transformador imerso em líquido isolante
instalado externamente e edificação
Quando as distâncias de separação das Tabelas 2 e 3 não puderem ser atendidas (ver 7.2.1), deve
ser providenciado o uso de paredes tipo corta-fogo para impedir a propagação de incêndio de um
equipamento a uma edificação ou a outro equipamento adjacente.
A parede tipo corta-fogo deve ser resistente ao fogo por 2 h e atender aos seguintes requisitos:
a) dimensão estendida em 0,3 m (altura) e 0,6 m (comprimento), além dos componentes do
transformador, que podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque
conservador do líquido isolante, válvulas de alívio de pressão, radiadores e tanque do comutador,
conforme indicado na Figura 5;
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b) distância livre mínima de separação física de 0,5 m entre a parede e o equipamento protegido;
c) ser capaz de suportar não menos que 25 % da carga de vento total de projeto à temperatura
máxima de exposição ao fogo, usando velocidades de ventos de projeto (rajadas de vento de 3 s),
atuando concorrentemente com o pior caso de exposição ao fogo;
d) construção em bloco de concreto ou concreto armado. As paredes tipo corta-fogo construídas em
]
2
7-
materiais diferentes de bloco de concreto ou concreto armado devem ser capazes de suportar
0
0
2 h de exposição ao fogo de óleo mineral em ambos os lados, sem a penetração de chama
9.
7
0
ao lado não exposto, conforme ABNT NBR 10636;
8.
4
5
2[ e) a parede sofrendo colapso estrutural e caindo, parcial ou totalmente, não pode atingir edificações
O
R
ou bloquear rotas de fuga;
D
N
A
L
L
f) a parede não pode permitir a passagem de calor e chamas para locais próximos.
A
V
A
E Preferencialmente, as paredes tipo corta-fogo não podem ser utilizadas como meio de suporte
R
R de equipamentos, como barramentos, isoladores, suportes, para-raios e outros.
O
C
O
L Dimensões em milímetros
U
A
P Sistema de m
ZI Equipamento
U contenção de óleo ,6
L ≥ 0,50 m 0
≥ 0,50 m
e Y1 Y2
d Parede ≥
o
vi corta-fogo
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d m
2
:2 ,6
1 0
2: ≥
3
1
6
1
0
2/
Edificação
7
0/
3 Vista superior Vista da elevação
0
m
e Y1 ≥ 0,3 m => Bucha em porcelana => distância a partir do topo da bucha do transformador
o
d
ar Y2 ≥ 0,3 m => Bucha polimérica => distância a partir do conservador de óleo
e
g
o
ã
s
Figura 5 – Separação por parede tipo corta-fogo entre equipamentos e edificação
s
er
p
mi 7.4 Material de recobrimento do pátio da subestação
e
d
o
iv
u
O tipo de material a ser utilizado no recobrimento do pátio da subestação pode impactar o risco
qr
A
de incêndio criado pelo nivelamento do terreno. O uso de materiais duros ou asfaltos (superfície
impermeável) pode permitir que a chama de óleo mineral se alastre por grandes distâncias.
O uso de uma camada de pedra britada como recobrimento é uma prática comum e pode ajudar a
suprimir ou minimizar um incêndio (ver 7.5.2).
A pedra britada utilizada no pátio da subestação deve ter diâmetro entre 18 mm e 38 mm. A profundidade
típica da camada de brita usada no pátio da subestação varia entre 100 mm e 150 mm, e os seguintes
fatores devem ser considerados no uso de pedras britadas como recobrimento do pátio da subestação:
a) a camada de brita deve atender aos requisitos do sistema de aterramento da subestação quanto
à tensão de passo e de toque, conforme normas aplicáveis;
b) a camada de brita deve receber manutenção periódica para remoção de materiais estranhos
que reduzam sua efetividade, como materiais orgânicos, ervas daninhas etc.
Outros materiais podem ser utilizados, desde que comprovada sua efetividade aos requisitos
desta subseção.
d) todo o conjunto deve estar dimensionado para conter no mínimo 110 % do volume total de óleo
do maior equipamento e drenar eventual contribuição das águas de chuva, de sistemas de
supressão de incêndio ou de atividades manuais de combate ao incêndio, conforme aplicável;
e) o arranjo físico do sistema de contenção deve conter no mínimo as seguintes funções, podendo
essas funções estar integradas em um único dispositivo ou separadas fisicamente para atender
aos critérios específicos de uma instalação:
]
2
7-
0
0
— coleta do óleo derramado através de bacias coletoras, integradas ou múltiplas, com largura
9.
7
0
e comprimento cujas dimensões excedam em 0,5 m no mínimo a projeção do equipamento.
8.
4
Dimensionado com volume útil mínimo para atender 20 % do volume de líquido isolante do
5
2[ equipamento e adequado para coletar e drenar para a bacia ou caixa de contenção o volume
O
R total de óleo do equipamento (ver Figura 6);
D
N
A
L
L
— drenagem do óleo derramado, das águas que aportam no sistema, da mistura água mais óleo
A
V e da água separada do óleo;
A
E
R
R
O
— contenção do óleo derramado em bacia ou caixa de contenção, integrada à bacia coletora
C ou interligada a uma ou mais bacias coletoras, com possibilidade de inspeção interna.
O
L
U
Em caso de espaços confinados, o projeto deve considerar os requisitos da NR 33;
A
P
ZI
U
— separação do óleo da água em dispositivo ou caixa separadora água-óleo com resistência
L
e à corrosão pela água ou líquido isolante, com possibilidade de inspeção interna. Em caso de
d
o
vi
espaços confinados, o projeto deve considerar os requisitos da NR 33;
s
ul
c
x
e
— dispositivos de supressão de chamas, conforme 7.5.2.
o
s
u
e
d
7.5.1.2 Sistema de contenção para equipamentos imersos em fluidos de alto ponto de
2
:2
combustão (classe K), instalados externamente
1
2:
3
1
6
Deve atender aos seguintes requisitos:
1
0
2/
7
a) ser impermeável (incluindo tubulação, dutos, interligações e caixas);
0/
3
0
m
b) ser constituído de materiais que suportem as temperaturas de trabalho de óleos vegetais,
e
o
mantendo sua estanqueidade e segurança estrutural;
d
ar
e
g c) ter coleta e contenção do óleo derramado através de diques ou bacia de contenção com capacidade
o
ã
s
suficiente para o volume de líquido isolante do maior transformador, mais água de chuva e mais
s
er
p
50 mm de altura, porém não menor que 100 mm de altura ou profundidade total;
mi
e
d
d) ter sistema de drenagem para retirada da água pluvial através de válvulas manuais ou drenagem
o
iv automática, com disposição em caixa separadora água-óleo ou outros dispositivos que atendam
u
qr à legislação local, dependendo do local da instalação, toxicidade e biodegradabilidade do líquido
A
isolante, volume de líquido isolante, proximidade a cursos de água, condições de solo, forma
de operação da subestação (assistidas ou teleassistidas) etc.
A toxicidade e biodegradabilidade de um líquido isolante compreende os fluidos de alto ponto de
combustão (classe k) classificados como não tóxico, conforme OECD 201 ou 203, e facilmente
biodegradável, conforme OECD 301 método B, C ou F; ou conforme EPA OPPTS 835.3100
e EPA OPPTS 835.3110.
Em todos os casos as leis e regulamentos federais e/ou locais devem ser observadas,
e as aprovações necessárias obtidas, conforme aplicável.
Topo da camada
de pedra britada
≥ 100 mm
≥ 300 mm
]
2
7- Nível máximo de
0
0
9.
óleo permitido para
7 projeto da bacia
0
8.
4
5
2[
O
R
D Dreno para dispositivo ou Dreno para
N
A caixa separadora água-óleo bacia ou caixa
L
L Dispositivo de Dispositivo de
A supressão de chama supressão de chama de contenção
V
A
E Bacia de contenção integrada à bacia Bacia coletora separada da bacia de
R
R coletora contenção
O
C
O
L
U
A
Figura 6 – Exemplos de bacia coletora e de contenção
P
ZI
U
L
7.5.2 Dispositivos de supressão de chama
e
d
o
vi A pedra britada pode ser usada como dispositivo de supressão de chama nos sistemas de contenção
s
ul
c
de óleo. Testes referenciados na IEEE 979 demonstram que uma camada de pedra britada
x
e com 150 mm de profundidade, utilizando britas de 18 mm de diâmetro, pode suprimir a chama
o
s
u do óleo mineral pela diminuição da temperatura da chama e controle do ar de combustão. A combustão
e
d da chama pode ocorrer quando o nível de óleo mineral estiver a 40 mm do topo da camada de brita.
2
:2
1
2:
3
A pedra britada utilizada nos sistemas de contenção deve ter diâmetro entre 25 mm e 50 mm.
1
6
1
0 As bacias coletoras devem ser projetadas de forma que o nível máximo de óleo (assumindo uma
2/
7
0/
descarga total) fique no mínimo 100 mm abaixo do topo da camada de pedra britada, e a profundidade
3
0
da camada de pedra britada deve ser no mínimo de 300 mm (ver Figura 6).
m
e
o
d
O índice de vazios da pedra britada deve ser considerado na determinação do volume de contenção
ar
e (incluindo óleo, água de chuva etc.).
g
o
ã
s
s
Para proporcionar um aumento do volume útil das bacias, devem ser consideradas as seguintes
er
p alternativas de dispositivos de supressão de chamas:
mi
e
d
o
a) camada mínima de 300 mm de pedra britada sobre um sistema de grelha; ou
iv
u
qr
A
b) painéis corta-fogo.
Em locais sujeitos a incidência de pó de qualquer natureza, que possam vir a se acumular sobre
os dispositivos de supressão de chamas, as instalações devem ser periodicamente inspecionadas
e limpas.
7.5.3 Sistema de contenção de líquido isolante – instalação interna
Sistemas de contenção para equipamentos imersos em líquido isolante, instalados internamente,
devem ser providenciados para todos os equipamentos com volume de líquido isolante igual ou maior
a 400 L.
7.5.3.1 Sistema de contenção para equipamentos imersos em óleo mineral isolante, instalados inter-
namente, devem atender aos seguintes requisitos:
a) ser impermeável (incluindo paredes, pisos, tubulação, dutos, interligações e caixas);
b) ser constituído de materiais que suportem as altas temperaturas de ignição de óleos minerais
em chamas, mantendo sua estanqueidade e segurança estrutural;
]
2
7-
0
c) ter coleta do óleo derramado através de diques ou bacias coletoras individuais, projetados de
0
9.
7
forma que o fogo de um equipamento não se alastre para outro, dimensionados com volume útil
0
8. mínimo para atender a 20 % do volume de líquido isolante do equipamento e adequados para
4
5
2[
coletar e drenar para a bacia ou caixa de contenção o volume total de óleo do equipamento
O (ver Figura 6);
R
D
N
A
L
d) ter drenagem do óleo derramado e água do sistema de proteção fixo automáticos, se providos,
L
A para contenção fora da edificação, em uma área reservada, sem colocar em risco outras áreas
V
A
E
da edificação;
R
R
O
C
e) ter contenção de todo líquido derramado em bacia ou caixa de contenção, ou drenado para
O
L
um dispositivo ou caixa separadora água-óleo, instalados fora da edificação;
U
A
P
ZI
f) o conjunto contenção + separadora água-óleo (não inclui bacia coletora) deve estar dimensionado
U
L
para conter no mínimo 110 % do volume total de óleo do maior equipamento e drenar eventual
e
d contribuição das águas de sistemas de supressão de incêndio ou de atividades manuais
o
vi
s
de combate ao incêndio, conforme aplicável;
ul
c
x
e
o
g) ter separação do óleo da água em dispositivo ou caixa separadora água-óleo com resistência
s
u à corrosão pela água ou líquido isolante, com possibilidade de inspeção interna. Em caso de
e
d
2
espaços confinados, o projeto deve considerar os requisitos da NR 33;
:2
1
2:
3
h) ter dispositivos de supressão de chamas conforme 7.5.2.
1
6
1
0
2/
7.5.3.2 Sistema de contenção para equipamentos imersos em fluidos de alto ponto de combustão
7
0/ (classe K), instalados internamente devem atender aos seguintes requisitos:
3
0
m
e a) o líquido isolante pode ser retido diretamente no interior do dique ou bacia de coleta (individuais
o
d
ar
ou não), com capacidade para 110 % do volume de óleo do maior equipamento e eventual
e
g contribuição das águas de sistemas de supressão de incêndio ou atividades manuais de combate
o
ã
s
ao incêndio, conforme aplicável;
s
er
p
mi b) pode dispensar o dispositivo de supressão de chamas e a drenagem para fora da edificação;
e
d
o
iv
u
c) respeitar demais requisitos exigidos para equipamentos imersos em óleo mineral isolante.
qr
A
Os extintores devem ser instalados em locais de fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intempér ies
e identificados.
Os extintores devem ser equipados com rodas especiais para o deslocamento sobre superfícies
irregulares, por exemplo, locais com brita, possuindo diâmetro e largura dimensionados para esta
finalidade e carga de pó, conforme a ABNT NBR 15809.
]
2
7-
8.2 Extintores de incêndio portáteis
0
0
9.
7
0
As edificações de uma subestação devem ser protegidas, de preferência, por extintores de incêndio
8.
4
portáteis de gás carbônico (CO2) e de pó, de acordo com as ABNT NBR 12693 e ABNT NBR 15808.
5
2[
O
R 8.3 Sistema de hidrantes
D
N
A
L
L
Quando previsto para proteção de instalações de pátio ou edificações, o sistema de hidrantes deve ser
A
V de acordo com a ABNT NBR 13714.
A
E
R
R
O
8.4 Sistema de detecção e alarme de incêndio
C
O
L
U
Quando previsto para a proteção de edificações, deve ser de acordo com a ABNT NBR 17240.
A
P
ZI
U
8.5 Sistemas fixos automáticos para proteção contra incêndios
L
e
d
o
vi
Os sistemas fixos de proteção contra incêndio, quando previstos, devem ser considerados
s
ul em equipamentos com óleo mineral juntamente com paredes corta-fogo, conforme recomendações
c
x
e de 7.2.
o
s
u
e
d
Quando indicado pelo projeto ou legislação local, esses sistemas podem ser aplicados nas demais
2
:2
instalações da subestação.
1
2:
3
1
6
Áreas específicas devem ser previstas para instalação dos dispositivos de comando e acionamento
1
0
2/
dos sistemas fixos de proteção contra incêndios. A supervisão do sistema de controle deve estar
7
0/
disponível preferencialmente na sala de controle ou em área supervisionada.
3
0
m
e Exemplos de sistemas fixos automáticos são apresentados em 8.5.1, 8.5.2, 8.5.3, 8.5.4, 8.5.5
o
d
ar
e 8.5.6. Outros sistemas não apresentados podem ser utilizados, desde que estejam em conformidade
e
g
com suas respectivas normas específicas.
o
ã
s
s
er 8.5.1 Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos (sprinklers)
p
mi
e
d Quando previsto, deve atender a ABNT NBR 10897.
o
iv
u
qr 8.5.2 Sistema fixo automático por água nebulizada
A