2º Trabalho de Educação Ambiental
2º Trabalho de Educação Ambiental
2º Trabalho de Educação Ambiental
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução .................................................................................................................................... 3
5. Conclusão .................................................................................................................................. 12
Bibliografia .................................................................................................................................... 13
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1. Introdução
O presente estudo tem como tema: Impacto das formas tradicionais de Educação ambiental
para o Desenvolvimento sustentável.
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
O trabalho foi elaborado na base de pesquisa bibliográfica através de consulta a livros e artigos
na internet.
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2. Conceito de Educação Ambiental
De acordo com Cuba (2010), a educação ambiental é considerada inicialmente como uma
preocupação dos movimentos psicológicos para a prática de conscientização, que seja capaz de
chamar a atenção para a má distribuição do acesso aos recursos Naturais, assim como ao seu
esgotamento, e envolver os cidadãos em acções sociais ambientalmente apropriadas.
Para Rodrigues (2013), a educação ambiental pode ser entendida como o conjunto de processos
pelos quais o indivíduo e sociedade constroem valores, conhecimentos, competências e atitudes
voltadas para a conservação do ambiente. O meio ambiente este de valor primordial para a
qualidade de vida dos seres vivos, bem como para a sua sustentabilidade.
Segundo Mellowes (1972), a Educação Ambiental é “um processo no qual deve ocorrer um
desenvolvimento progressivo de um senso de preocupação com o meio ambiente, baseado em um
completo e sensível entendimento das relações do homem com o ambiente a sua volta”.
De acordo com Pelicioni (1998), “a Educação Ambiental nada mais é do que a própria Educação,
com sua base teórica determinada historicamente e que tem como objectivo final melhorar a
qualidade de vida e ambiental da colectividade e garantir a sua sustentabilidade”.
Para a Organização das Nações Unidas sobre Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) citada em
Watanabe (2011) a Educação Ambiental é:
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De acordo com a Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, que foi
realizada em Tbilisi na Geórgia em 1977, a educação ambiental deve ser considerada como um
processo permanente, onde os indivíduos e a comunidade se conscientizam do meio ambiente e
adquirem conhecimentos, valores, habilidades e experiências para se tornarem aptos a agir
individual e colectivamente para solucionar os problemas ambientais do presente e do futuro
(DIAS, 1993).
Ainda segundo o mesmo autor, a educação ambiental, como um processo contínuo e permanente,
deve atingir todas as fases do ensino formal e não formal; deve também examinar as questões
ambientais do ponto de vista local, regional, nacional e até internacional, avaliando suas causas,
consequências e sua complexidade.
As finalidades desta educação para o ambiente foram determinadas pela UNESCO, logo após a
Conferência de Belgrado (1975) e são as seguintes:
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2.1. Tipos de Educação Ambiental
De acordo com MICOA, (2009, p. 3), afirma se que os Tipos de Educação Ambiental são os
seguintes:
Educação Ambiental Formal é entendida como aquela que se desenvolvem de forma estruturadas
dentro do sistema formal de ensino através de inclusão de termos, conceito e noções sobre o
ambiente nos planos curriculares.
Sendo, que por formal, entende-se que é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades
de ensino, públicas e privadas, englobando: educação básica, educação infantil, ensino
fundamental e ensino médio, também na educação superior, na educação especial, na educação
profissional e na educação de jovens e adultos .
Ainda entende-se por educação ambiental não-formal as acções e práticas educativas voltadas à
sensibilização da colectividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação
na defesa da qualidade do meio ambiente.
E por educação não-formal, como sendo: as acções e práticas educativas voltadas à sensibilização
da colectividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da
qualidade do meio ambiente .
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Entende-se que se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de
métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas características: faixa etária,
nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental, entre outros aspectos.
A difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas
e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente;
Para Baker (2006), vários factores contribuíram para elevar a definição de Desenvolvimento
Sustentável. constante no Relatório Brundtland a formulação dominante na esfera internacional,
no âmbito da discussão ambiental e do desenvolvimento. Em primeiro lugar, a formulação
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proporcionou um modo de reconciliar objectivos sociais aparentemente conflituantes (como por
exemplo a protecção ambiental e o crescimento económico).
Depois, porque surgiu numa época em que a poluição e a deterioração ambiental estavam no topo
da agenda política, sustentadas em casos bastante mediáticos como sejam o buraco de ozono
sobre a Antárctida, ou o desastre nuclear de Chernobyl.
Finalmente, porque o relatório apoiava a melhoria dos objectivos sociais e económicos dos países
em desenvolvimento. Acrescente-se, como quarta razão, o facto de ser uma formulação vaga,
com que dificilmente não se estará de acordo.
O conceito de desenvolvimento sustentável é explorado pelo cap. 2 de Baker (2006), tendo como
ponto de partida o enunciado pelo Relatório Brundtland e que tem vindo a assumir um
authoritative status. Começa por fazer um muito breve historial do conceito até à sua primeira
utilização pela IUCN (cujo cerne era apenas a sustentabilidade ecológica). Em 1987 o relatório
efectuado pelo WCED, apresentando ligações causais entre economia, sociedade e ambiente. Ao
termo ‘desenvolvimento’ associa as questões socioeconómicas. Ao termo ‘sustentabilidade’
associa os objectivos ecológicos. Chama a atenção para as ‘necessidades’ dos mais pobres (Baker
diferencia needs e wants) e para os limites biofísicos do planeta que poderão condicionar o
crescimento económico, mesmo se este resultar de uma nova organização social e tecnológica. O
conceito de desenvolvimento sustentável, tal como está no Relatório é:
Antropocêntrico, uma vez que não atribui à natureza um valor intrínseco mas meramente
instrumental para os seres humanos: importa preservar a natureza para as gerações futuras
(esta questão será devidamente explorada no tópico de Ética);
Optimista, uma vez que coloca esperança na capacidade da humanidade colectivamente
em se comprometer de forma construtiva num futuro sustentável (deposita esperanças no
desenvolvimento tecnológico);
e apresenta sugestões para o futuro, mas não determina políticas de implementação de
forma detalhada.
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necessidades das gerações futuras, de nossos filhos, netos, etc. Seguindo a ideia de Philippi Jr et
al (2002, p. 28):
De acordo Pires (1998, p. 73) o desenvolvimento sustentável passa a ser definido como “aquele
desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das
gerações futuras atenderem as suas próprias”. Segundo o mesmo autor a definição de
desenvolvimento sustentável refere-se ao processo que melhora as condições de vida das
comunidades humanas e ainda respeita os limites de carga dos ecossistemas.
Ignacy Sachs (2010) considera que a cultura do desenvolvimento sustentável deveria se tornar um
elemento do ensino, desde o colégio, onde seria introduzido o conjunto de noções que
facilitariam a compreensão da história e preparariam a sociedade para uma reflexão sobre o
futuro com base na ecologia cultural e na ecologia natural.
Assim a terminologia de sustentável causa muita polémica, pois possui diversos significados que
são utilizados conforme se trabalha cada esfera presente em uma sociedade. É muito importante,
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ao se trabalhar com o que é sustentabilidade, primeiramente definir o conceito de sustentável que
se pretende abordar, para que não ocorrem ambivalências.
A educação ambiental busca valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o
ambiente e as demais espécies que o habitam. É preciso considerar que a natureza não é fonte
inesgotável de recursos e estes devem ser utilizados de maneira racional. Ao se ter a educação
ambiental, pode-se ter a racionalidade de utilização destes recursos, garantindo a sustentabilidade
(Roos; Becker, 2012).
Entretanto, Leff (2001) considera que a sustentabilidade é um processo que deve ser estabelecido
a longo prazo, pois para haver de fato um desenvolvimento sustentável é necessário trocar o
actual modelo de desenvolvimento capitalista-industrial por um modelo que remonte à
racionalidade ambiental. Neste contexto, a sustentabilidade emerge como subversão à ordem
económica dominante e como fruto da insatisfação humana contra um modelo falido de
desenvolvimento (Tristão, 2005). De acordo com Leff (2001, p.31):
Um sistema sustentável somente será possível mediante a evolução intelectual do ser humano, e
que a educação ambiental é a base científica para a sustentabilidade, sendo esta um processo que
deverá atingir a sociedade como um todo, para que a sua relação com a natureza seja de
coexistência e não de exploração e, assim, ocorra o desenvolvimento a partir da sustentabilidade
(Roos; Becker, 2012). Com este processo todos os elementos da sociedade saem ganhando Esse
processo de transição de um sistema para outro somente será possível através da Educação
Ambiental, que fornece as bases teóricas para chegar-se a sustentabilidade. É pela integração das
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esferas: política, social, económica e ambiental que se terá a plenitude do desenvolvimento
sustentável, através da Educação Ambiental.
Esta urgente transformação social de que trata a educação ambiental visa à superação das
injustiças ambientais, das desigualdades sociais, da apropriação capitalista da natureza e da
própria humanidade tratando-se, portanto, a educação ambiental de uma mudança de paradigma
(Sorrentino et al., 2005).
A Educação Ambiental promove uma conscientização do que realmente pode-se entender sobre o
que é sustentabilidade, uma vez que, ao se estudar a o desenvolvimento sustentável deve-se visar
à educação como base para fundamentar um conceito consciente e que realmente promova a
sustentabilidade.
Com isso ao se ter uma visão abrangente do meio ambiente, no qual vivemos, entende-se que nós,
seres humanos constituímos parte integrante do mesmo e nessa óptica de desenvolvimento
sustentável fica evidente que se pode ter o progresso material com a preservação dos recursos e
serviços ecossistêmicos por sucessivas gerações. A contribuição desse artigo é o de permitir a
conscientização do que é o desenvolvimento sustentável através de uma perspectiva da Educação
Ambiental e com isso a formulação de ideais, não somente para o bem-estar humano, mas
também para a sustentabilidade do meio.
A Educação Ambiental é de muita importância, pois além de conscientizar as pessoas, faz com
estas executem projectos, ideias, opiniões e trabalhos relacionados a sustentabilidade e também a
preservação ambiental.
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5. Conclusão
Conforme o exposto, conclui-se que a Educação Ambiental é uma prática contínua a ser
desenvolvida, pois uma das funções mais importantes da escola é influenciar e transformar a
comunidade em que está inserida. Provocar acções e reflexões por tratar das questões do nosso
cotidiano e temas que permitem a articulação do trabalho pedagógico envolvendo a todos,
desenvolvendo a consciência de que a mudança é um processo lento e gradativo, no entanto a
paciência pedagógica e a perseverança auxiliam as transformações que almejamos enquanto
educadores. As mudanças globais só serão possíveis se os profissionais envolvidos no processo
educacional junto com representantes da sociedade incentivarem em cada indivíduo a formação
que envolva valores, ética, cidadania, pluralidade cultural, a consciência de evitar o consumo
desnecessário, o desperdício e outros valores importantes para a promoção da mudança de
postura e pensamento.
A Educação Ambiental promove uma conscientização do que realmente pode-se entender sobre o
que é sustentabilidade, uma vez que, ao se estudar a o desenvolvimento sustentável deve-se visar
à educação como base para fundamentar um conceito consciente e que realmente promova a
sustentabilidade.
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Bibliografia
Mellowes, C. (1972). Environmental Educacion and the Search for Objectives. Environmental
Educat: the Present and the Trends. Portsmouth.
Philippi JR, A., Alves, A. C., Roméro, M. d., & Bruna, G. C. (2002). Meio ambiente, direito e
cidadania. São Paulo: Signus Editora.
Roos, A., & Becker, L. S. (2012). Educação ambiental e sustentabilidade. Revista Eletrônica em
Gestão, educação e Tecnologia Ambiental. . Santa Maria. Disponível em:
<http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs2.2.2/index.php/reget/article/v. Acesso em 21 de
Agosto de 2022.
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Sachs, I. (2010). Barricadas de ontem, campos do futuro. Estudos Avançados.
Sorrentino, M., & et-al. (2005). Educação ambiental como política pública. Educação e
Pesquisa. São Paulo.
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