Choque Aula PED
Choque Aula PED
Choque Aula PED
Falência cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória
Definição de choque
v Choque é uma situação clínica na qual
existe uma perfusão inadequada para as
necessidades metabólicas dos tecidos
v Choque pode existir com pressão arterial
normal ou diminuída
Conhecimento Essencial
e Habilidades
1. Reconhecer o choque
2. Descrever as prioridades na condução
do choque
3. Assistência ventilatória e/ou oxigenoterapia
CASO CLÍNICO
– Secundária
– Terciária
Intervir
Lembre-se!
Em cada fase é importante:
Avaliar Identificar Intervir
Propiciando atendimento e abordagem adequados ao paciente.
Avaliação do paciente
– Impressão inicial – sonolento, letárgico, esforço
respiratório leve com respiração acidótica, palidez
cutânea.
– Avaliação primária: ABCDE
• Abrir vias aéreas: patentes.
• Boa respiração: respiração acidótica, FR= 45 irpm,
entrada de ar adequada.
• Circulação: FC: 178 bpm, pulso central presente,
pulsos periféricos finos, perfusão capilar de 4
segundos, palidez cutânea, pressão arterial
sistólica= 90mmHg
• Disfunção: Responsivo ao chamado, sonolento,
letárgico.
• Exposição: Temperatura: febril, petéquias.
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO
FISIOLÓGICO
CHOQUE COMPENSADO
PRIORIDADE DE TRATAMENTO
• Manter vias aéreas pérvias
• Administrar O2 suplementar, conforme a tolerância
• Garantir adequada ventilação
• Monitorizar: FC, oximetria de pulso, débito urinário
• Providenciar acesso vascular rapidamente
• Iniciar expansão de volume
CHOQUE COMPENSADO
Medidas importantes
• Mantenha via oral suspensa
• Mantenha o ambiente e temperatura corporal
do paciente normais
• Solicite exames complementares
• Faça o diagnóstico diferencial
• Inicie terapêutica específica
Avaliação do paciente
3. Avaliação secundária:
– História: AMPLA ou SAMPLE! (alergias,
medicamentos, passado médico, líquidos e
última refeição e ambiente)
– Exame físico da cabeça aos pés: sinais vitais
(frequências respiratória e cardíaca, pressão
arterial, saturação de oxigênio), cabeça-olhos-
nariz e garganta/pescoço, coração e pulmões,
abdome, pelve, extremidades, região dorsal,
exame neurológico.
Resumo da Avaliação
• Frequência
• Esforço / Trabalho
• Entrada de ar
• Coloração da pele e temperatura
Resumo da Avaliação
Exame Físico - Circulação
• Frequência cardíaca
• Perfusão sistêmica
- Pulsos periféricos
- Perfusão da pele
- Nível de consciência
- Débito urinário
• Pressão sanguínea
• Abdome: hepatomegalia dolorosa?
Resumo da Avaliação
Avaliação Neurológica Rápida
Nível de Consciência
• A — Acordado
• V — Responde a estímulo Verbal
• D — Responde a estímulo Doloroso
• N — Não responde
Resumo da Avaliação
Exposição
• Temperatura axilar
• Lesões cutâneas
• Sangramentos
• Outros dispositivos: sondas, cateteres,
imobilizações, dispositivos de suporte
ventilatório (traqueostomia), ostomias
(gastrostomia, colostomia)
Revisão dos Achados de
Exame Físico no Choque
Sinais precoces (compensado)
• Aumento da frequência cardíaca
• Perfusão sistêmica ruim
Choque
Hipovolêmico?
Sép=co?
Compensado
(Normotensivo)
CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES SOBRE
CHOQUE
Enchimento Capilar
O tempo de enchimento capilar normal é
< 2 segundos em ambiente aquecido.
Principais Anormalidades no Choque
100
% de controle
60
Pressão
20 Débito sanguínea
cardíaco
25 50 75
% perda volume sanguíneo
Débito Cardíaco = Frequência cardíaca X
Volume sistólico
Inadequado Compensação
• Aumento da frequência
cardíaca
• Aumento da resistência
vascular sistêmica
• Possível aumento do
volume sistólico
Frequência Cardíaca em
Crianças Normais
Idade Faixa
Recém-nascido a 3 meses 85 – 200 bpm
0 a 1 mês 60
> 1 mês a 1 ano 70
>1 ano 70 + (2 x idade em anos)
> 12 anos 90
Perfusão Renal
Débito urinário (normal: 1 a 2 mL/Kg por hora)
Reflete
üTaxa de filtração glomerular
Reflete
üFluxo sanguíneo renal
Reflete
ü Perfusão de órgão vital
Acesso Vascular
• Veia Periférica
• Acesso Central
• Acesso Intraósseo
Acesso Vascular
ACESSOS SÍTIOS DE PUNÇÃO
Periférico Veias periféricas dos membros superiores e inferiores: basílica,
mediana cubital, dorsais digitais, safena magna, arco venoso
dorsal dos pés.
15 a 20 minutos)
§ Opções:
§ Ringer lactato
§ Reavaliações
• Volume restrito
(5 a 10mL/Kg em 15 a 20 min).
• Aminas vasoativas: dobutamina/milrinona
• Exames complementares específicos: ECG,
ecocardiograma, avaliação especialista.
Choque anafilático
Considerações específicas
• Reação
anafilá=ca:
localizada
ou
sistêmica,
manifestando-‐se
por
prurido,
angioedema,
ur=cária,
choque
anafilá=co
e
morte.
Podem
associar-‐se
sintomas
e
sinais
respiratórios
como
dispneia,
estridor
e
sibilos.
• Nos
EUA
ocorre
cerca
de
500
a
1000
mortes
por
ano
por
anafilaxia.
Choque Anafilático
Considerações específicas
Passos Ações
Identificar a anafilaxia Verificar a história, exame físico e tentar identificar o antígeno.
Verificar a integridade dos sinais vitais e o estado
hemodinâmico, conforme “ABC”.
Avaliação por profissional experiente em vias aéreas.
Administrar a adrenalina Adrenalina por via IM na dose de 0,2 a 0,5 mg (1:1000). Repetir
a cada 5 a 15 minutos, até 3 vezes, se necessário.
Auto injetor: adulto = 0,3 mg, pediátrico 0,15 mg.
Administrar Podem ser utilizados.
anti-histamínicos e/ou
beta 2 inalatório.
Administrar corticóide Pode ser utilizado
Ações simultâneas Oferecer oxigênio imediatamente.
Aplicar torniquete acima do ponto de introdução do antígeno, se
possível*. Medir pressão arterial.
Obter acesso venoso.
Choque Anafilático
Considerações específicas
Se hipotensão, Administrar solução fisiológica a 0,9% 20 mL/Kg em
perfusão capilar bolus, com reavaliação sequencial dos sinais de
maior que dois choque.
segundos e/ou Se adulto, 1000 mL de solução fisiológica.
pulsos finos
Oferecer oxigênio.
Volume.
Aminas?
Tratamento específico.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO !