DC Gibi38 Ebook Mulheresnoesporte-1
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DoNa CiÊNcIa
gibi
38
apresenta:
pArTiCiPação fEmInInA
nO EsPoRtE.
Independente das
características biológicas
presentes nas meninas e
mulheres, elas têm conquistado
espaço em competições esportivas.
Competência e excelência são
pontos fortes das meninas
e mulheres no esporte.
1
ã o !
N
Não!
Não,
lUaNa!
Filha, futebol é para
meninos! Vou te colocar
no balé! Balé que é
para meninas!
2
Nesse sentido, a ONU Mulheres considera o esporte
como uma ferramenta poderosa para o empoderamento
de meninas e de mulheres jovens e para o engajamento
de homens pelo fim da violência contra as mulheres.
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A hIsTórIa dA mUlHeR nO eSpOrTe oLímPiCo
A primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna
aconteceu na Grécia, em 1896, por iniciativa de um francês
chamado Pierre de Frédy, mais conhecido como Barão de
Coubertin, o criador do Comitê Olímpico Internacional.
4
Somente, quatro anos depois,
em Paris, 22 mulheres participaram
oficialmente dos Jogos Olímpicos.
Competiram nas modalidades de
tênis e golfe, pois eram esportes
considerados bonitos e sem
contato físico.
A inglesa
Charlotte Cooper foi
considerada a primeira
campeã olímpica.
5
A primeira brasileira a participar de uma olimpíada foi a
nadadora Maria Lenk nos Jogos Olímpicos de Los Angeles,
em 1932. Ela tinha 17 anos e competiu os 200m peito, com
o tempo de 3min26s. Na sequência, Aída dos Santos foi a
única mulher da delegação brasileira na Olimpíada de
1964, em Tóquio. Viajou sem técnico, sem tênis, sem uni-
forme e, mesmo assim, conseguiu um quarto lugar inédito
no salto em altura.
Mas, foi apenas 100 anos após a primeira Olimpíada da Era
Moderna que o Brasil conseguiu sua primeira medalha
olímpica no esporte feminino, nos Jogos Olímpicos
de Verão de 1996, em Atlanta (EUA).
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Aos poucos, a proporção de mulheres em jogos olímpicos
aumentou consideravelmente, sendo esperado para
as Olimpíadas do Japão (2021) quase 49% de participação
feminina. Aquela ideia de que mulher e esporte não
combina ficou no passado.
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PaRtIcIpAção dAs mUlHeReS dO BrAsIl
nOs JoGoS PaRaLímPiCoS
Apesar de os Jogos Paralímpicos terem origem oficialmente
no começo dos anos 60, a primeira participação brasileira
feminina neste megaevento esportivo aconteceu nos Jogos
de Toronto, em 1976. Beatriz Siqueira, que competiu na na-
tação e no lawn bowls (modalidade semelhante à bocha
e praticada na grama), e Maria Alvares, que disputou tênis
de mesa e atletismo, foram as primeiras representantes
brasileiras em jogos paralímpicos.
A expressividade da participação
da mulher Brasileira na história dos
Jogos Paralímpicos começou a partir
de Atenas-2004, quando começaram
evoluções marcantes no número de
mulheres entre uma edição e outra
dos Jogos.
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Nº de Mulheres X Homens representando o Brasil
em cada edição dos Jogos 188
Homens
Mulheres 133
113
1ª Participação Feminina Brasileira Fundação do CPB (1995)
102
75
69
53 55
50
41
31 33
23 23
20 19
14 11 10 11
0 2 6
0
1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012 2016
Fonte: https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3231/confira-a-evolucao-da-participacao-
das-mulheres-do-brasil-nos-jogos-paralimpicos
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Nos Jogos de 1984, disputados em duas cidades-sede, Nova
York (Estados Unidos) e Stoke Mandeville (Inglaterra), as
atletas do Brasil conseguiram um feito que jamais se repe-
tiria na história: ser maioria nos pódios e conquistar mais
medalhas do que os homens. Naquele ano, as mulheres
conquistaram 19 das 28 medalhas que a equipe brasileira
conseguiu nas modalidades que disputou. Foram cinco ouros,
12 pratas e dois bronzes femininos.
O sucesso da atuação feminina naquela
edição foi graças ao desempenho de cinco
mulheres, que conseguiram subir ao pódio
mais de uma vez cada: Márcia Malsar,
Amintas Piedade, Anelise Hermany e
Miracema Ferraz, todas do atletismo,
e Maria Jussara Mattos, da natação.
Miracema, inclusive,
foi a primeira atleta
brasileira a conquistar
seis medalhas em uma
única edição dos Jogos
Paralímpicos.
10
O aumento da participação das atletas em todas as modali-
dades paralímpicas é um dos pilares do planejamento
estratégico 2017-2024 do CPB. A meta para os próximos anos é
ocupar todas as vagas femininas que houver na delegação
brasileira para a disputa dos Jogos.
Homens
Mulheres
35
1ª participação feminina brasileira 32 32
30
25
12 12
10 8 9
2 5 5 5 3 3
2
0 2
1976 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012 2016
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CoMo aS aTlEtAs tReInAm
dUrAnTe a mEnStRuAção?
A menstruação é um sinal de saúde na vida da mulher.
Significa que ela tem os órgãos reprodutivos normais
e os hormônios femininos adequados.
12
e Se eU tIvEr cólIcA nO dIa dA cOmPeTição?
A maioria dos exercícios aeróbicos, como a corrida, a natação
e o ciclismo, melhora a cólica menstrual. Entretanto, quando
a cólica é muito intensa, algumas medidas podem ser feitas:
Beba
líquidos
Coma
alimentos
leves
Tome
Massageie banho
a área morno
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CoMo é o cIcLo mEnStRuAl
dE uMa aTlEtA mUlHeR?
O ciclo menstrual também é chamado ciclo reprodutivo,
pois ocorre nas mulheres que ovulam. Ele dura, em média,
28 dias, mas é considerada normal uma duração entre
21 e 35 dias.
De uma maneira didática, podemos dividir o ciclo menstrual
em três fases: a fase folicular, a ovulação e a fase lútea.
A ideia do ciclo menstrual é que o ovário consiga formar
um óvulo para que seja fecundado no meio do ciclo e
ocorra a fecundação. Se a fecundação ocorrer, o útero
estará pronto para receber o óvulo fecundado. Caso con-
trário, o tecido que estava dentro do útero vai ser elimina-
do e, assim, ocorre a menstruação.
A menstruação pode durar de 3 a 7 dias e a quantidade de
sangue é muito variável. O normal é uma quantidade de
fluxo menstrual que não suje a roupa nem atrapalhe seu
exercício físico.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
EnDoMétRiO
Ovulação
menstruação
oVárIo
14
ApLiCaTiVoS pArA aCoMpAnHaR cIcLo mEnStRuAl
A ovulação é a fase do ciclo menstrual em que o óvulo é
liberado pelo ovário, seguindo até as tubas uterinas para ser
fecundado e chegar ao útero, onde o óvulo fecundado vai se
implantar (encaixar). O período fértil ocorre normalmente
no meio do ciclo.
1º dIa
pEríoDo
15
CoMo pOsSo aPrOvEiTaR o cIcLo mEnStRuAl
e tReInAr mElHoR?
A primeira coisa que você deve entender é como seu corpo
funciona durante o ciclo menstrual. Você tem muito san-
gramento durante a menstruação? Tem cólica? Tem algum
incômodo antes da próxima menstruação (dor na mama,
inchaço, nervosismo e tristeza)?
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A tRíaDe aTlétIcA
Se você se alimenta direito, com a quantidade certa de
macro e micronutrientes e com o aporte calórico ideal para
o quanto você gasta no exercício, você será saudável. Ou
seja, você pode treinar à vontade que o corpo vai ter energia
de sobra para o funcionamento de todos os seus sistemas.
17
A tríade atlética é um
conjunto de três condições
e que são muito comuns
nas mulheres que fazem
exercício físico.
18
DeFiCiênCiA rElAtIvA dE eNeRgIa pArA o eSpOrTe
Para além da tríade da mulher atleta, quando existe uma
incompatibilidade entre a ingestão calórica de uma espor-
tista e a energia gasta no exercício físico, as funções fisi-
ológicas ficam comprometidas. Podemos dizer que é a
famosa frase popular: “saco vazio não para em pé”.
O l ó g IcO m E n S t RuAl
ImUn FuNção
iNaL sAúdE ósSeA
gAsTrOiNtEsT
ReD-S
cArDiOvAsCuLaR eNdócRiNo
pSiCoLógIcO cReScImEnTo e
hEmAtOlógIcO dEsEnVoLvImEnTo
mEtAbólIcO
RED-S= relative energy deficiency in sport
Fonte: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/02/1146939/femi-
na_2020_491_p39-43-alem-da-triade-da-mulher-atleta-o-novo-_fdTDQ7Q.pdf
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Em média, a energia ideal para o esporte
é de 45 Kcal/KgMLG/dia. E o cálculo deve ser feito
por um nutricionista:
ReD-s vAlOr
Sem risco >45 kcal/kg MLG/dia
Fonte:https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/02/1146939/femi-
na_2020_491_p39-43-alem-da-triade-da-mulher-atleta-o-novo-_fdTDQ7Q.pdf
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JoGoS OlímPiCoS e a iGuAlDaDe dE gênErO
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 (realizados em 2021), há
um cenário diferente, em que quase 49% dos atletas partici-
pantes são mulheres, de acordo com a cota do Comitê
Olímpico Internacional. Estes são os primeiros jogos
com equilíbrio
Já na Paralimpíada, o número de
atletas feminino é recorde: 1.782, ou
seja, 40,5% do total. Os organizadores
elaboraram um cronograma de com-
petição inovador, garantindo igual
visibilidade entre os eventos femini-
nos e masculinos, e apresentando
nove eventos mistos a mais do que
Rio-2016, sendo que, no total, serão
18 eventos mistos.
21
O presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew
Parsons, destaca os esforços que estão sendo feitos para
aumentar a participação feminina em todos os níveis do
Movimento Paralímpico, de atletas a gestoras, de treinado-
ras a conselheiras. Tóquio-2020 está em curso para ter
mais atletas femininas competindo do que quaisquer
Jogos Paralímpicos anteriores. Em menos de uma década,
o número de mulheres competindo nas Paralimpíadas
terá aumentado em pelo menos 18,7% em comparação
com Londres-2012.
Apesar desse
progresso, continuaremos
a trabalhar arduamente
com nossos membros para
aumentar a participação
das mulheres em todos
os jogos futuros, até
alcançarmos a igualdade
de gênero.
22
“Tóquio-2020 defende a ‘Unidade na Diversidade’
como um conceito importante dos Jogos Olímpicos e
Paralímpicos. Temos feito vários esforços para esta fina-
lidade. Atualmente, a Equipe de Promoção da Igualdade
de Gênero está trabalhando ativamente para reunir
possíveis ações futuras, incluindo propostas para deixar
um legado duradouro após os Jogos. Decidimos fazer dos
Jogos de Tóquio 2021 um ponto de virada
na história, quando olharmos para trás
muitos anos depois”.
Presidente
do Tóquio-2020,
Seiko Hashimoto.
23
A fAdA
dO sKa
Te
24
Por fim, podemos perceber que as meninas e as mulheres
podem conhecer melhor suas características fisiológicas
e utilizar isso a seu favor no rendimento esportivo.
CoMpEtênCiA
e eXcElênCiA
nO eSpOrTe
não têm
gênErO!!!!
!
ObRiGaDa
25
MATERIAL DE ESCLARECIMENTO
SOBRE AS MULHERES ATLETAS E
CUIDADOS PARA QUE OBTENHAM
BONS DESEMPENHOS.