Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos
Impedimento.
• Art. 6º O mediador fica impedido, pelo prazo de um ano, contado do término da última
audiência em que atuou, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das
partes.
• Art. 7º O mediador não poderá atuar como árbitro nem funcionar como testemunha
em processos judiciais ou arbitrais pertinentes a conflito em que tenha atuado como
mediador.
Equiparação a servidor público.
• Art. 8º O mediador e todos aqueles que o assessoram no procedimento de mediação,
quando no exercício de suas funções ou em razão delas, são equiparados a servidor
público, para os efeitos da legislação penal.
Dos Mediadores Extrajudiciais
• Dos Mediadores Extrajudiciais
• Art. 9º Poderá funcionar como mediador extrajudicial qualquer pessoa capaz que
tenha a confiança das partes e seja capacitada para fazer mediação,
independentemente de integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou
associação, ou nele inscrever-se.
• Art. 10. As partes poderão ser assistidas por advogados ou defensores públicos.
• Parágrafo único. Comparecendo uma das partes acompanhada de advogado ou
defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até que todas estejam
devidamente assistidas.
Dos Mediadores Judiciais Art. 11. Poderá atuar como mediador judicial a pessoa
capaz, graduada há pelo menos dois anos em curso de ensino superior de instituição
reconhecida pelo
Ministério da Educação e que tenha obtido capacitação em escola ou instituição de
formação de mediadores, reconhecida pela Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM ou pelos tribunais, observados os
requisitos mínimos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com
o Ministério da Justiça.
• Art. 12. Os tribunais criarão e manterão cadastros atualizados dos mediadores
habilitados e autorizados a atuar em mediação judicial.
• § 1º A inscrição no cadastro de mediadores judiciais será requerida pelo interessado
ao tribunal com jurisdição na área em que pretenda exercer a mediação.
• § 2º Os tribunais regulamentarão o processo de inscrição e desligamento de seus
mediadores.
• Art. 13. A remuneração devida aos mediadores judiciais será fixada pelos tribunais
e custeada pelas partes, observado o disposto no § 2ºdo art. 4º desta Lei.
• A mediação extrajudicial deve ser buscada espontaneamente pelas partes que estão
envolvidas no problema e que não conseguem resolvê-lo.
• Nesses casos, o mediador será escolhido pelas partes. Sobre ele recaem as
mesmas hipóteses legais de impedimento ou suspeição que incidem sobre os
magistrados, previstas no art. 145, do novo CPC.
• Além disso, de acordo com as regras previstas contratualmente pelas partes, existem
prazos, mínimos e máximos, local para a realização da primeira reunião de mediação,
contado a partir da data do recebimento do convite, e penalidade no caso de não
comparecimento da parte convidada.
• Caso não tenham previsão contratual completa entre as partes, é necessário
observar alguns critérios para poder realizar a primeira reunião de mediação como:
um prazo mínimo de dez dias úteis, e máximo de três meses, contados a partir do
recebimento do convite para manifestação; terá um local adequado para uma reunião
que possa envolver informações confidenciais; será elaborada uma lista com cinco
nomes de mediadores capacitados - assim, a parte convidada poderá escolher e, caso
não se manifeste, será considerado o primeiro nome da lista.
• Caso a parte convidada à primeira reunião de mediação não compareça, e
posteriormente ela entre com um procedimento arbitral ou judicial que envolva o
mesmo assunto da mediação para a qual foi convidada, ela acarretará a aceitação de
pagar cinquenta por cento das custas e honorários sucumbência - que é quando a
parte perdedora no processo é obrigada a arcar com honorários do advogado da parte
vencedora.
Da Mediação Extrajudicial
• Da Mediação Extrajudicial
• Art. 21. O convite para iniciar o procedimento de mediação extrajudicial poderá ser
feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo proposto para a
negociação, a data e o local da primeira reunião.
• Parágrafo único. O convite formulado por uma parte à outra considerar-se-á rejeitado
se não for respondido em até trinta dias da data de seu recebimento.
• Art. 22. A previsão contratual de mediação deverá conter, no mínimo:
• I - prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação,
contado a partir da data de recebimento do convite;
• II - local da primeira reunião de mediação;
• III - critérios de escolha do mediador ou equipe de mediação;
• IV - penalidade em caso de não comparecimento da parte convidada à primeira
reunião de mediação.
• § 1º A previsão contratual pode substituir a especificação dos itens acima
enumerados pela indicação de regulamento, publicado por instituição idônea
prestadora de serviços de mediação, no qual constem critérios claros para a escolha
do mediador e realização da primeira reunião de mediação.
• § 2º Não havendo previsão contratual completa, deverão ser observados os
seguintes critérios para a realização da primeira reunião de mediação:
• I - prazo mínimo de dez dias úteis e prazo máximo de três meses, contados a partir
do recebimento do convite;
• II - local adequado a uma reunião que possa envolver informações confidenciais;
• III - lista de cinco nomes, informações de contato e referências profissionais de
mediadores capacitados; a parte convidada poderá escolher, expressamente,
qualquer um dos cinco mediadores e, caso a parte convidada não se manifeste,
considerar-se-á aceito o primeiro nome da lista;
• § 3º Nos litígios decorrentes de contratos comerciais ou societários que não
contenham cláusula de mediação, o mediador extrajudicial somente cobrará por seus
serviços caso as partes decidam assinar o termo inicial de mediação e permanecer,
voluntariamente, no procedimento de mediação.
• Art. 23. Se, em previsão contratual de cláusula de mediação, as partes se
comprometerem a não iniciar procedimento arbitral ou processo judicial durante
certo prazo ou até o implemento de determinada condição, o árbitro ou o juiz
suspenderá o curso da arbitragem ou da ação pelo prazo previamente acordado ou
até o implemento dessa condição.
• Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às medidas de urgência em que
o acesso ao Poder Judiciário seja necessário para evitar o perecimento de direito.
• Art. 16. Ainda que haja processo arbitral ou judicial em curso, as partes poderão
submeter-se à mediação, hipótese em que requererão ao juiz ou árbitro a suspensão
do processo por prazo suficiente para a solução consensual do litígio.