Resumo UEI
Resumo UEI
Resumo UEI
ATM 26/1
URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA I
UNISINOS
CAPÍTULO 1
INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE COM DISPNEIA
3. Achados + ddx:
- Febre: pneumonia
ddx: miocardite, pericardite e embolia
- Dor torácica: quando antes da dispneia – embolia pulmonar e IAM
- Dispneia + sibilos: broncoespasmos – asma e disfunção cardíaca crônica
- DPOC: Tosse produtiva + dispneia aos esforços + fator risco
- Asma: Dispneia + opressão torácica + sibilos
- Pneumotórax espontâneo: dor torácica em altos e magros
- Embolia pulmonar: história de cirurgia (< 4 semanas), TVP e uso de estrógeno
- Hipoventilação sem achados radiográficos: TEP
4. Exames complementares:
- RX tórax e ECG
RX + ECG normal + taquicardia + hipoxemia: TEP, anemia e acidose
- TC: DPOC – avaliar escore de Wells
- BNP > 100 – IC
- Gasometria: solicitar em insuf. Respiratória
- USG – Protocolo Blue: sinais de insuf. Resp. aguda
5. Medidas de emergência:
- Aliviar causa subjacente
- Hipoxemia: 02 suplementar – exceto hipercapnia
- Manejo de paliativos com opioides
- 02 em PaO2 < 55mmHg ou SaO2 < 90, e em DPOC.
6. Quando internar?
- Suspeita TEP
- Prejuízo em troca gasosa
- Intoxicação por cianeto
1. Hipoxemia:
3. Manejo clínico:
- Gradiente A-a: diferenciar em IRpA Hipercápnica causas extrapulmonares de condições
pulmonares intrínsecas.
dentro da normalidade: hipoventilação global
>20: doença intrínseca contribui para hipercapnia
- Suplementar 02 não reverte hipercapnia, só ventilação invasiva/ não-invasiva
- VNI: sem critérios de gasometria para indicação
- Protocolo Blue
- Edema, TEP, pneumonia, pneumotórax e DPOC são principais causas.
- Covid: perfil B em USG
DOR TORÁCICA
DOR TORÁCICA
2. Diagnósticos diferenciais:
- Síndrome aórtica:
Dor lancinante
Irradia para dorso
Dissecção de aorta
-TEP:
Início súbito
Ventilatório-dependente
Dispneia
Hemoptise
Dessaturação
- Pneumotórax hipertensivo:
Dor aguda e intensa
Dispneia
Abolição de MV
-Tamponamento cardíaco:
Dor pleurítica
Posição antálgica
Dispneia
Sudorese
3. Exames complementares:
-Troponina: Pode estar alterada na SCA, TEP e miocardite
Ultrassensível: entrada e 1h após
Convencional: entrada e 3h após
- ECG
- RX tórax
- Função renal + hemograma
- POCUS
4. Manejo clínico:
- Monitorização
- Acesso venoso periférico
- O2 se SAT < 94
- ABCDE
- POCUS
- Exames complementares
- Angiotomografia
CAPÍTULO 3
SÍNCOPE
CAPÍTULO 4
AVC ISQUÊMICO
- Quando há dúvida no diagnóstico: estudos demonstram que a trombólise endovenosa em
pacientes com suspeita apresenta riscos baixos de complicações, desde que não haja
contraindicações a intervenção.
1. Avaliação inicial:
- Monitorizar SV.
- HGT
- NIHSS
- PA
- Avaliar contraindicação para TEV
- Considerar IOT: Glasgow < 8 e risco de aspiração significativa. Manter SAT > 94% AA.
- Se indicação de TEV ou trombectomia mecânica: Manter PA < 185x110 mmHg até infusão.
Durante e após 24h manter PA < ou igual a 180x105mmHg.
- Se não houver indicação de TEV/ trombectomia, não há necessidade de controle PA.
- Muita redução de PA aumenta área de penumbra, controle apenas se > 220 x 110mmHg.
- Corrigir HGT se menor que 60.
2. Exames complementares:
- TC sem contraste é suficiente para excluir ddx – principal é hemorragia intracraniana
(AVCh).
- No AVCi agudo as imagens da TC podem ser normais por até 2h a partir do quadro inicial –
protocolos T2, FLAIR, DWI.
4. Cuidados gerais:
- Iniciar antiagregante (AAS) em fase aguda de AVCi (<48h): 160 a 300mg 1x dia.
- Se realizou TEV: AAS inicia após 24h.
- Introdução AAS + clopidogrel se AVCi não cardioembolico e NIHSS < 3 sem receber TEV
e em pacientes com AIT.
5. AIT:
- Episódio transitório por isquemia focal com duração < 1h.
- Identificação da etiologia e profilaxia subjacente.
CAPÍTULO 5
SINDROME
VERTIGINOSA
- Vertigem: tontura rotatória, sensação ambiente girando.
- Desequilíbrio
- Pré-síncope: escurecimento visual
- Tontura inespecífica: mal-estar descrito vagamente, não se encaixa nos outros
CEFALEIA
1. Avaliação inicial:
2. Exames complementares:
- Sinais de alarme: mudança no padrão da crise, forte intensidade de início súbito, infecção
concomitante, desencadeada por exercício, início após 40 anos, imunossupressão prévia.
- Achados de risco: alteração consciência, toxemia, meningismo, sinais focais e fundo de
olho alterado (Papiledema).
- Solicitar TC sem contraste
- Se suspeita de meningite punção LCR.
- Suspeita hemorragia subaracnóidea: Punção LCR após 12h início da dor.
3. Cefaleias secundárias:
4. Cefaleias primárias:
a) Cefaleia tensional:
- Dor leve a moderada, uni ou bilateral, não pulsátil, sem outros sintomas.
- Pode haver foto/fonofobia.
- Não piora aos esforços e não limita atividades.
- Duração de 30min a 7 dias
- Mínimo de 10 episódio 1 dia por mês ou 12 episódios no ano.
b) Migrânea:
- Dor unilateral, pulsátil, moderada a forte, foto/fonofobia, náusea e vômitos e piora com
esforço.
- 4 a 72h, mas pode haver crises prolongadas.
- Investigação quando há sinais de alarme.
- Tto agudo: triptanos, AINEs, analgésico e bloqueadores de dopamina + hidratação
adequada.
- Dexametasona 8 a 12mg EV
c) Cefaleia em salva:
- Dor forte, unilateral, periorbitária e temporal, hiperemia conjuntival, lacrimejamento, ptose,
congestão nasal, sensação de agitação.
- 15 a 80min e 1 a 3 meses em episódios, 1 a cada 2 dias e até 8 por dia.
- Tto agudo: O2 10 a 12L/min de 10 a 20min + triptanos
d) Neuralgias:
- Curta duração, em choque ou fisgada, forte intensidade, paroxística.
- Tto: carbamazepina
CAPÍTULO 7
CRISE EPILÉPTICA
E AGITAÇÃO
PSICOMOTORA
CRISE EPILÉPTICA
1. Definições:
- Sinais e sintomas transitórios causados por atividade neuronal anormal.
a) Crise provocada:
- Disfunção aguda que pode ser causada não necessariamente por fator neurológico.
- Distúrbios hidroeletrolíticos e glicêmicos podem causar
b) Crise sintomática aguda:
- Lesão neurológica aguda nos primeiros 7 dias
- Exames físico: nível de consciência, linguagem, sinais focais, findo de olho, rigidez de
nuca.
- Labs: Glicemia, eletrólitos, hemograma, VHS/ PCR, ureia/creatinina, TGO/TGP/amônia,
gasometria, CPK, sorologias, toxicologia, autoimunes.
- TC crânio + EEG (24-48h)
* EEG: Classifica, identifica e estima risco de recorrência.
a) Abordagem inicial:
- SV
- HGT
- Via aérea
- Acesso periférico
- Se chegar em crise:
Diazepam IV 10mg adulto/ 0,2mg/kg crianças – pode repetir duas vezes.
Midazolam IV 10mg se > 40kg e 5mg se 13 a 40kg – não pode repetir.
- Idosos: geralmente lesão estrutural – solicitar RM.
AGITAÇÃO PSICOMOTORA
1. Abordagem inicial:
- Categorizar a agitação: leve, moderada e grave
- Tto não farmacológico
- Contenção física SN
- Contenção química SN
- Dx e tto
2. Sinais e sintomas:
- Busca por sinais de emergência no 1º minuto: hipoxemia, choque, hipoglicemia e
hipovolemia.
- Solicitar gaso
-1ª hora: exames complementares
3. Tratamento:
- SAVE:
Suporte
Atenção
Validação
Emoção