Contestação Trabalhista
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Contestação Trabalhista
MG.
PROCESSO Nº
I. DA JUSTIÇA GRATUITA
Destarte, requer a justiça gratuita nos termos da súmula 481 do STJ c/c
art. 98 do CPC.
Razão não lhe assiste, pois as alegações afirmadas pela Reclamante são
desprovidas da veracidade dos fatos, o que será provado no deslinde do
processo.
Insta ressaltar que a Reclamante funcionária não fazia hora extra, uma vez que
não havia movimento suficiente para que fosse necessário fazê-la, além disto a
funcionária chegava quase todos os dias atrasada. Ficando com horas
negativas, e, quando precisava ficava até mais tarde para abater as horas
negativas.
Aduz que trabalhava de segunda-feira a sábado, cumprindo a jornada de
09h00min às 18h00min, sem o intervalo legal para refeição e descanso, pois
não podia abandonar o posto de trabalho, ou seja, não podia sair da loja,
alimentando-se em um tempo médio, entre 10/15 minutos, e ainda com
interrupções para atendimento a clientes.
UMA FALÁCIA!
A Reclamante fazia sim, horário de almoço, bem como intervalo para lanche,
conforme registro das Câmeras internas do estabelecimento e documentos em
anexo.
Por várias vezes a Reclamante chegou atrasada, saiu mais cedo do trabalho,
e em horário de expediente, como por exemplo no mês de setembro de 2020,
chegou atrasada e pediu pra sair mais cedo quase todos os dias, deixou de
laborar para cuidar de assuntos pessoais, como ir à Caixa Econômica Federal
para efetuar saque, voltar à sua residência em horário de trabalho para guardar
o dinheiro sacado, sair mais cedo para cuidar de assuntos pessoais, como
relata as gravações de vídeos no link: ________________ os documentos em
anexo.
Resta esclarecer que a Reclamante usava do horário de serviço, no qual
deveria prestar dedicação total à loja, ora contratante, para fazer revendas
particulares por meio de produtos consignados de ambulantes, ou seja,
deixando de dedicar-se aos serviços da empresa contratante para cuidar do
seu próprio negócio.
A Reclamante alega ter sido admitida sem registro na CTPS, no dia 10/07/2020
e demitida injustamente em 01/07/2021.
MENTIRA!!!
Ainda, alega que “prestava serviços gerais na loja, pois suas funções
consistiam em ser vendedora, caixa, organizava vitrine, fazia limpeza da loja,
recebia mercadoria, atendia fornecedor, etc.”
DA LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ
A Reclamante usa da presente ação para tentar alcançar objetivos ilícitos, eis
que esconde a verdade dos fatos e tenta ludibriar o Juízo. Esse tipo de conduta
não honra a dignidade do Poder Judiciário e expõe a Justiça sobre larga
margem de erro.
Este princípio está disposto no art. 9º da CLT, in verbis: “Art. 9º – Serão nulos
de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação”.