Orientações Esc Log - Descarga de Material (PDF - Pesquisável)

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ORIENTAÇÕES DO ESC LOG/la RM SOBRE DESCARGA DE MATERIAL

1. FINALIDADE
Definir os procedimentos no âmbito da Ia Região Militar, para realização de descarga de
material.

2. REFERÊNCIAS
a. Portaria n° 1.555, de 9 JUL 21, aprova o Regulamento de Administração do Exército (RAE),
EB10-R-01.003.
b. Portaria n° 232, de 6 ABR 10, aprova as Instruções Gerais para a Gestão de Material
Inservível do Comando do Exército (IG 10-67).
c. Portaria COLOG/C EX N° 174, de 21 de outubro de 2020 - Plano de Alienação de Viaturas
pertencentes ao Comando do Exército para o período de 2021 a 2025.
d. Portaria n° 1.324, de 4 de outubro de 2017, do Comando do Exército: Aprova as Normas para
a Apuração de Irregularidades Administrativas e dá outras providências
e. Portaria n° 039, de 28 de janeiro de 2010, do Comando do Exército: Aprova as Instruções
Gerais para a Apuração de Acidentes Envolvendo Viaturas Pertencentes ao Exército e Indenizações
de Danos Causados à União e a Terceiros (IG 10-44) e dá outras providências.
f. Portaria n° 07-EME, de 16 de fevereiro de 2016 - Relação de Materiais de Emprego Militar
Passíveis de Constarem em QDM e em QDMP
g. Normas Administrativas relativas aos materiais de Gestão da Diretoria de Abastecimento -
NARABAST - 2020.
h. Norma Administrativa Relativa aos Materiais de Gestão da Diretoria de Material - NARMAT
-2016.
i. Normas Administrativas Relativas ao Armamento - NA RA- 2009.
j. Normas Administrativas Relativas ao Material de Engenharia NARMEng - 2018.
k. Norma Administrativa Relativa ao Material de Comunicações e Guerra Eletrônica -
NARMComGE - 2019.
l. Catálogo de Suprimento de Ferramentas da D Mat - CSF 9.1.1
m. Aditamento Ostensivo n° 04, de 12 MAR 21, ao Boletim Interno n° 10-2021 - Diretoria de
Abastecimento, que divulga a relação do material controlado pela referida Diretoria.

3. OBJETIVOS
a. Permitir que as OM realizem os processos de descarga de material em conformidade com a
legislação vigente.
b. Padronizar e simplificar os processos de descarga de material, visando melhor coordenar e
controlar a gestão de material nas diversas classes de suprimento.
c. Dirimir as principais dúvidas e minimizar erros no processo de descarga de material e
homologação de descarga.

4. TRECHOS DE LEGISLAÇÕES QUE AMPARAM A DESCARGA DE MATERIAL

a. Regulamento de Administração do Exército - RAE (EB10-R-01.003)

Seção VIII
Da Descarga

Art. 76. A descarga do material é ordenada pelo OD, em face dos termos das comissões, pareceres
do fiscal administrativo, relatórios de sindicâncias, termos circunstanciados administrativos,
inquéritos ou tomadas de contas.
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material 2/12)

§ Io Os motivos gerais para descarga de material são:


I - inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo suscetível de reparação, recuperação ou
transformação;
II - perda ou extravio;
III - furto, roubo, peculato, apropriação indébita ou demais delitos contra o patrimônio; e
IV - outros motivos justificados.
§ 2o A descarga dos bens classificados como controlados, conforme disposto no art. 53 deste
Regulamento, ficará sujeita à autorização dos escalões superiores, segundo legislação específica.
§ 3o A homologação da descarga de material controlado será procedida pelo órgão gestor
responsável, mediante solicitação da RM, Grupamento de Engenharia (Gpt E) ou
Grupamento Logístico (Gpt Log) de vinculação da OM detentora, de acordo com legislação
específica, (grifo nosso)
Art. 77. A descarga do material, pelos motivos a que se refere o § Io do art. 76 deste Regulamento,
será solicitada pelo detentor direto ao fiscal administrativo.
Parágrafo único. Quando se tratar de SU incorporada, o documento será visado pelo seu respectivo
comandante.
Art. 78. O fiscal administrativo encaminhará a solicitação da descarga ao OD, com o seu parecer.
Art. 79. O OD examinará os documentos a que se referem os art. 77 e 78 deste Regulamento e,
conforme o caso, determinará as seguintes providências:
I - nos casos de inservibilidade:
a) descarga, quando o material preencher, simultaneamente, as três condições abaixo:
1. for de tempo de duração indeterminado ou tiver atingido o tempo mínimo de duração previsto;
2. for de valor líquido contábil igual ou inferior a 10% (dez por cento) do limite estipulado para
aquisições de materiais, por meio de dispensa de licitação, previsto na legislação que regula a
realização de licitações e contratos na administração pública; e
3. não for controlado;
b) nomeação de comissão de exame e averiguação do material (CEAM), quando ocorrer com o
material qualquer uma das condições abaixo:
1. não tiver atingido o tempo mínimo de duração;
2. for de valor líquido contábil superior ao previsto no item “2.” da alínea “a” do inciso I do caput
deste artigo; ou
3. for controlado;
c) abertura de sindicância, sempre que houver indício de imperícia, imprudência ou negligência;
d) abertura de termo circunstanciado administrativo, em substituição à sindicância, desde que
reunidos os seguintes requisitos:
1. prejuízo de baixo custo;
2. responsável pelo dano previamente identificado;
3. ausência de indícios de conduta dolosa ou de má-fé, ainda que de forma subjetiva; e
4. inexistência de ato normativo específico que determine a instauração obrigatória de sindicância;
e) instauração de Inquérito Policial Militar (IPM), sempre que houver indício de crime;
II - nos casos de perda ou extravio:
a) descarga, quando se tratar de material que preencha, simultaneamente, as três condições referidas
nos itens da alínea “a” do inciso I do caput deste artigo e tenha sido indicado, em documento
circunstanciado, o responsável pelo ressarcimento do prejuízo ou a existência de causa que
justifique sua imputação à União; e
b) abertura de sindicância, quando não estiver caracterizada a responsabilidade pelo ressarcimento
do prejuízo;
III - nos casos de furto, roubo, peculato, apropriação indébita ou demais delitos contra o
patrimônio, será instaurado IPM. (grifo nosso)
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material ............... 3/12)

§ Io Nos casos de material excedente ou obsoleto, poderá ser realizada a descarga, para fins de
alienação, após autorização ou determinação do escalão superior.
§ 2o Os bens móveis inservíveis, os ociosos e os recuperáveis poderão ser reaproveitados, mediante
transferência interna ou externa.
§ 3o No despacho do OD que determinar a descarga constará o destino da matéria prima, quando for
0 caso, e a imputação do prejuízo a terceiros ou à União.
Art. 80. A descarga de bens fornecidos pelos OP será registrada no SIAFI e no sistema corporativo
de controle patrimonial em uso no Comando do Exército, de acordo com a legislação específica.
Parágrafo único. Quando a descarga resultar de termo circunstanciado administrativo, sindicância
ou inquérito, cópias autenticadas das folhas do boletim interno onde conste a solução do processo
serão remetidas aos órgãos competentes.
Art. 81. A CEAM terá composição e prazos conforme o previsto nos art. 58 e 140 deste
Regulamento.
§ 10 Quanto ao exame, a CEAM verificará o estado do material e, principalmente, se ele é suscetível
ou não de reparação, recuperação ou transformação.
§ 2o Quanto à averiguação, a CEAM verificará:
1 - a causa do dano ou inutilização, a fim de imputar o prejuízo aos detentores, aos usuários, ou à
União, conforme o caso; e
II - se houve ou não motivo de força maior de que trata o art. 135 deste Regulamento.
§ 3o O termo de exame e averiguação de material (TEAM) será enviado para a seção de
conformidade dos registros de gestão e órgãos competentes, de acordo com o previsto em legislação
específica.
§ 4o Se o material tiver sido adquirido pela própria OM, o TEAM será lavrado em uma só via,
destinada à seção de conformidade dos registros de gestão, salvo se tratar de bens controlados,
caso em que será aplicado o disposto no § 3o deste artigo, (grifo nosso)
Art. 82. Na publicação de descarga de material em boletim administrativo da OM constará,
conforme o caso:
I - o número e a data do documento de solicitação da descarga pelo detentor direto;
II - o número e a data do TEAM;
III - a quantidade, a especificação e o valor do material a descarregar;
IV - a decisão do termo circunstanciado administrativo, a solução da sindicância ou do inquérito;
V - o destino da matéria-prima;
VI - a imputação do prejuízo; e
VII - a data da inclusão do material em carga.
Art. 83. Os materiais serão examinados nos lugares em que estiverem depositados, e os que,
porventura, estiverem danificados serão acompanhados, tanto quanto possível, de suas partes
componentes.
§ Io Os materiais serão descarregados se forem considerados em mau estado e não se prestarem a
reparos ou transformação, ressalvado o disposto no § 2o do art. 76 deste Regulamento.
§ 2o Os materiais que forem considerados em mau estado, porém suscetíveis de conserto ou
transformação, continuarão em carga, com as observações pertinentes.
§ 3o Os materiais que tiverem sido transformados em objetos de aplicação diversa à original serão
descarregados com a antiga nomenclatura e incluídos em carga com a nova designação.
§ 4o As transformações em bens oriundos dos OP somente serão realizadas com prévia autorização
do respectivo órgão gestor responsável.
Art. 84. Os materiais oriundos dos OP:
I - julgados em mau estado, com declaração de serem suscetíveis de reparo ou transformação, serão
tratados de acordo com a legislação específica; e
II - descarregados na forma deste Regulamento, serão substituídos, mediante pedido eventual da
OM ao OP.
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material ............... 4/12)

Parágrafo único. O pedido eventual a que se refere o inciso II do caput deste artigo não será emitido
para bens cujo fornecimento é automático, conforme legislação de cada órgão gestor responsável,
salvo nos casos excepcionais de substituição resultantes de necessidade imprevista.
Art. 85. O material de consumo será deduzido no sistema corporativo de controle patrimonial
utilizado no Comando do Exército, à medida que for distribuído, na forma do art. 72 deste
Regulamento.

Art. 53. Os seguintes suprimentos terão a distribuição e o desfazimento controlados pelo órgão
gestor responsável:
I - de alto custo;
II - altamente técnicos;
III - periculosos;
IV - escassos no mercado interno ou externo (material crítico); e
V - que exigirem medidas especiais para a obtenção, produção, industrialização e comercialização
(material estratégico).
§ Io A classificação de um bem como controlado poderá ser temporária, razão pela qual as relações
desses materiais deverão ser mantidas atualizadas.
§ 2o Para que uma OM possa adquirir material classificado como controlado, deverá solicitar
autorização ao respectivo órgão gestor responsável.
§ 3o Compete ao EME classificar os bens como controlados.

b. PORTARIA N° 232, DE 6 DE ABRIL DE 2010

Seção II
Da Descarga

Art. 6o Todo material considerado inservível, de acordo com o parágrafo único do art. 2o destas IG,
deverá ser descarregado pela UA interessada, na forma das instruções em vigor.
§ Io Se o processo de descarga depender de homologação, a UA o encaminhará à RM em cujo
território estiver sediada, propondo o destino a ser dado ao material no todo ou em seus
componentes.
§ 2oAo homologar a descarga solicitada, a diretoria ou RM responsável determinará o destino a ser
dado ao material descarregado, em face do contido no respectivo Termo de Exame e Averiguação de
Material (TEAM), ouvindo, quando necessário, o ODS ou a diretoria que tiver a gestão do material.
§ 3o Para fins de controle e de atualização dos Planos Setoriais, a RM enviará à diretoria interessada
uma relação do material cuja descarga tenha homologado, com a transcrição do despacho anexo.
§ 4o O destino a ser dado ao material considerado inservível, seja alienação ou outras formas de
desfazimento, atenderá ao prescrito no Decreto n° 99.658, de 30 de outubro de 1990, apenas de
forma subsidiária.

c. Portaria n° 183 - D Abst/COLOG/C Ex (NARABAST)

Descarga, Desrelacionamento e Alienação

Art. 63. Os procedimentos relativos à descarga, ao desrelacionamento, ao recolhimento e à


alienação deverão seguir os preceitos contidos no R-3 e em legislação específica de cada classe de
suprimento.
Art. 64. A homologação de descarga de todo material não controlado pela D Abst é feita pelo
Cmdo RM/Gpt Log, com exceção de uniformes, roupa de cama e banho que poderá ser
delegada aos Cmt/Ch/Dir de OM. (grifo nosso)
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material m2>
Art. 65. A autoridade que homologar a descarga determinará o destino do material, na forma das
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Instruções Gerais para a Gestão de Materiais Inservíveis do Comando do Exército (IG 10- 67).
Art. 66. O material de provimento armazenado nos OP, ressalvadas as peculiaridades de cada classe
de suprimento, só poderá ser descarregado ou desrelacionado pelos seguintes motivos:
I - distribuição às OM;
II - remanejamentos pela D Abst para outros OP;
III - perda ou extravio;
IV - furto ou roubo;
V - destruição de amostra nos exames de laboratório;
VI - inservibilidade ou obsolescência; e
VII - ações motivadas por sinistro.
Parágrafo único. Toda proposta de descarga e/ou desrelacionamento de material de provimento, em
razão dos incisos III, IV e VII do Art. 66, enviada à D Abst, deverá ser precedida de sindicância ou
IPM, onde fique apurada a razão determinante.
Art. 92. A relação do material controlado pela Diretoria será estabelecida por ato do Diretor de
Abastecimento, a qual será difundida, oportunamente, em documento específico, (grifo nosso).

d. Aditamento Ostensivo n° 04, de 12 MAR 21, ao Boletim Interno n° 10-2021 - Diretoria


de Abastecimento

b. Seção de Gestão Logística de Fardamento e Equipamento ÍCLII)

2.1 Cumprindo o que prescreve o Art 92 das Normas Administrativas Relativas aos Materiais de
Gestão da Diretoria de Abastecimento (NARABST), os materiais controlados pela Seção de Gestão
Logística Fardamento e Equipamentos (SGLFE) da Diretoria de Abastecimento são os abaixo
relacionados:

- Capacetes Balísticos;
- Colete Balísticos
- Empilhador ou Empilhadeira;
- Material aeroterrestre;
- Material para garantia da Lei e da ordem (GLO)
- Material de Defesa Química, Biológica e Nuclear

2.2 Dos Materiais acima citados, apenas as descargas dos CAPACETES BALÍSTICOS, COLETES
DE PROTEÇÃO BALÍSTICA E ESCUDOS BALÍSTICOS deverão ser homologadas pela D Abst,
ficando os demais a cargos do comando da Região Militar/Grupamento Logístico de
vinculação.

2.3 O Material Aeroterrestre, Material para Garantia da lei e da Ordem (GLO), exceto Escudo
Balístico, terão descarga homologada pelo Comando da Região Militar / Grupamento Logístico e
informada a D Abst, semestralmente, no prazo de a seguir:

- Io semestre: até 30 de junho; e


- 2o semestre: até 15 de dezembro.

5. ORIENTAÇÕES DO ESC LOG/la RM REFERENTE A DESCARGA DE MATERIAL

a. Classe II
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material 6/12)

1) As OM vinculadas à Ia RM não precisarão mais enviar os processos de homologação de


descarga e inclusão em carga de mobiliário de uso corrente (mesa, cadeira, poltrona, armário, etc),
eletrodoméstico (televisão, ar-condicionado, etc), materiais de rancho, livros, materiais de
musculação e etc, da classe II, desde que o material a ser descarregado preencha a condição prevista
no n° I, do § Io, do art 76 do RAE, ficando a homologação destes materiais a cargo da própria OM.
2) As OM vinculadas à Ia RM não precisarão mais enviar os processos de homologação de
desrelacionamento de fardamento, roupa de cama e banho, ficando a homologação destes materiais
a cargo da própria OM, conforme previsto no Art 64, da Portaria n° 183 - D Abst/COLOG/C Ex, de
11 Dez 20 (NARABAST) e orientações contidas nos DIEx abaixo:
a) DIEx n° 25125-SeçAbst/EscLog/Cmdo Ia RM - CIRCULAR, de 28 MAIO 21;
b) DIEx n° 26553-SeçAbst/EscLog/Cmdo Ia RM - CIRCULAR, de 07 JUN 21;
c) DIEx n° 26565-SeçAbst/EscLog/Cmdo Ia RM - CIRCULAR, de JUN 2021;
d) DIEx n° 34817-SeçAbst/EscLog/Cmdo Ia RM - CIRCULAR, 20 JUL 21;
e) DIEx N° 38708-SeçAbst/EscLog/Cmdo Ia RM, de 10 AGO 21;
f) DIEx N° 60776-SeçAbst/EscLog/Cmdo Ia RM, de 17 DEZ 21.

3) Documentação necessária para realização dos processos de descarga Classe II

a) Descarga de material controlado


É obrigatório no processo de descarga de material controlado pela D Abst (capacete
balístico, colete balístico e escudo balístico):
(1) TEAM devidamente assinado com o despacho do Cmt/Ch/Dir quanto ao destino do
material;
(2) Parecer técnico devidamente assinado;
(3) Cópia do boletim administrativo da OM; e
(4) Dados do material: data de inclusão, NEE, especificações técnicas, quantidade,
número de série do material/aparelho, número de patrimônio etc.
Atenção:
- evitar colocar número de proposta / colocar sempre o NEE do material.
- Além do TEAM, enviar pelo menos 2 (duas) fotos do material a ser descarregado.

b) Descarga de material não controlado


É obrigatório no processo de descarga de material não controlado:
(1) TEAM devidamente assinado com o despacho do Cmt/Ch/Dir quanto ao destino do
material;
(2) Cópia do boletim administrativo da OM;
(3) Dados do material: data de inclusão, NEE, especificações técnicas, quantidade.
Atenção:
- evitar colocar número de proposta / colocar sempre o NEE do material.
- Além do TEAM, enviar pelo menos 2 (duas) fotos do material a ser descarregado.

c) Observações importantes
(1) Todo Diex deverá ser separado por classes e tipo, não enviar no mesmo TEAM
fardamento com material de emprego militar.
(2) no item despacho da assinatura do comandante no TEAM deve ser proposto pelo
comando o destino do material a ser descarregado (ex: se o material vai ser recolhido ao OP, se o
material descarregado vai ser destruído na própria OM, se o material descarregado vai ser
reaproveitado como meio de instrução etc).
(3) Observar o Art 6a da portaria n° 232 de 06 abril de 2010 da D Mat (IG 10-67).
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material ............... 7/12)

d) Exemplo de despacho de TEAM que precisa de homologação (material de


intendência)

DESPACHO:

1. Seja o material recolhido ao Almoxarifado desta OM, aguardando homologação de


descarga por parte da Ia Região Militar (SE FOR MATERIAL NÃO CONTROLADO)
ou a D Abst (SE FOR MATERIAL CONTROLADO).

2. Após a homologação seja eliminado da carga o material constante da letra a, do item 3,


do presente termo, de acordo com o Inciso I, do §1° e §2°, ambos do Art. 76, do RAE
(EB 10-R001.003), imputando-se o prejuízo a União;

3. Cumpra-se o prescrito no §3° do Art. 81 do RAE (EB 10-R001.003);

4. Seja o material descarregado e proponho o destino (ex: para recolhimento, destruição ou


reaproveitamento de peças), de acordo com o § Io e 2o, do Art. 6o, da Port. 232, de 06 ABR
10, do Comandante do Exército (IG 10-67);

5. Seja imputado o prejuízo a União, de acordo com o §3°, do Art. 79, do RAE (EB 10-
R001.003). (se for o caso)

6. Publique-se este despacho, juntamente com o presente termo.

Rio de Janeiro, _ _ de________________de 20____ .

-T en Cel
Ordenador de Despesas ou Cmt de OM da

e) Exemplos de materiais de intendência conforme processo de descarga


(1) Materiais de intendência (CL II) não controlados que devem ser descarregados
na própria OM: mesas, cadeiras, ar-condicionado, fardamento em geral, poltrona, televisão,
eletrodomésticos, material de rancho, livros, materiais de musculação, etc.
(2) Materiais de intendência (CL II) não controlados que devem ter sua descarga
homologadas pela Região Militar: colchão, armário de alojamento, cinto de campanha, cobertura
camuflada para capacete, coldre, colete tático, colete de munição, estojo para cantil e caneco, estojo
para carregador de fuzil, estojo para carregador de pistola, marmita, suspensório individual,
travesseiro, armário de aço, barraca de campanha, cama beliche, etc.
(3) Materiais de intendência (CL II) que são controlados e homologados a descarga
pela D Abst: Capacete balístico, colete balístico e escudo balístico.

b. Classe V (A)
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material 8/12)

1) Em relação aos materiais controlados (Anexo X) da NARA e permanentes não controlados,


as OM deverão remeter toda a documentação para o Escalão Logístico da Ia RM, conforme previsto
no Art 188 da NARA, a fim de seguir a tramitação do Art 194, também da NARA.

M O T IV O PA R A D O C U M E N T O S A D M IN IS T R A T IV O S
DESCARG A PT TEAM IT S IN D IC Â N C IA IPM O T rn f O R clh
In serv ib ilid a d e X X X (1) X (1) X (1)
P erda ou extravio X X
F u rto ou roubo X
T ra n sferên cia s X X X
R eco lh im en to para X X X (1) X
m a n u ten çã o
R eco lh im en to para X X X(l) X
d estin a çã o fin al

2) No que concerne aos materiais de consumo não controlados, o processo de descarga deve
ser publicado em Boletim Administrativo da OM. Não necessita de homologação pela Ia RM ou D
Mat.

c. Classe VI

Toda a tramitação dos processos de descarga para fins de homologação e desfazimento do


material de engenharia a partir do corrente ano, serão executados impreterivelmente pelo Sistema de
Gestão de Material de Engenharia (SGM Cl VI). O Responsável na área de responsabilidade da Ia
RM é o 5o Gpt E.

d. Classe VII

1) Em 2019, foi publicado as Normas Administrativas Relativas ao Material de Comunicações


e Guerra Eletrônica (NARMComGE), que substitui as Normas Administrativas Relativas ao
Material de Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática do Exército
Brasileiro (NARMCEI), de 2002.
2) A responsabilidade pelo controle do Material de Tecnologia da Informação tem sido
gradativamente passada para o Centro Integrado de Telemática do Exército (CITEx). Não há norma
específica para esse material, sendo válido a utilização da NARMComGE. Dessa forma, conforme o
Anexo A dessa norma, o Material de Telemática Operacional (notebook robustecido, MEM, etc) são
controlados pelo CComGEx. O material de informática que não é MEM (material administrativo -
Desktops, Notebook comuns, impressoras, Estabilizadores, etc) é considerado de controle mitigado,
sendo cada OM detentora do material responsável pelo controle.
3) Elá 03 (três) tipos de descarga de materiais Cl VII:
a) Material Controlado pelo CComGEx
(1) A OM deve consultar o Anexo A das NARMComGE (Ia edição - 2019) para
identificar a classificação dos materiais como obsoletos, controle mitigado ou controlado pelo
CComGEX. Caso o material não esteja listado nas normas mencionadas, deve realizar consulta ao
site do CCOMGEX a fim de verificar se existe alguma norma técnica sobre o material e, persistindo
a dúvida sobre esta classificação, encaminhar para a Ia RM.
(2) Para confecção de TEAM dos MEM classe VII controlados pelo CCOMGEX, há
necessidade de que seja solicitada orientação específica, com nomenclatura, modelo, número de
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material ...............9/12)

série e fabricante do material, haja vista a existência de material em garantia ou em regime de


aditivo contratual. Em linhas gerais, a avaliação precisa só será possível nas OM logísticas.
(3) Toda a documentação para descarga deverá ser enviada a Ia RM (cópia do TEAM,
PT ou IT, Sindicância ou IPM) conforme Art 79 a 88 da NARMComGE.

b) Materiais com controle mitigado


(1) A OM realiza a descarga de material, seguindo o que prescreve o Art 81 da
NARMComGE. Não é necessário a Homologação pela Ia RM ou CcomGEx.
(2) A OM deverá apenas informar a Ia RM acerca da descarga do material, para fins de
controle de mobilização, quando for o caso.
(3) Segundo a NARMComGE, o material de informática não MEM (material utilizado
para fins administrativos) é material de controle mitigado.
(4) Deverá ser observado o que prescreve o Art 79 do RAE.

c) Materiais obsoletos
(1) A OM realiza a descarga de material, seguindo o que prescreve o Art 81 da
NARMComGE. Não é necessário a Homologação pela Ia RM ou CComGEx.
(2) A OM deverá apenas informar a Ia RM acerca da descarga do material, para fins de
controle de mobilização, quando for o caso.
(3) Processo de descarga simplificado, sem necessidade de nomeação de comissão,
TEAM, IT ou PT.

d) Exemplos de materiais de Classe VII conforme o processo de descarga


(1) Materiais de Classe VII controlado pelo CcomGEx: Eqp Rádios recém-
adquiridos; Material de Telemática Operacional (Notebook robustecido), etc (verificar Parte I do
Anexo A, da NARMComGE).
(2) Materiais de Classe VII com controle mitigado: Material de Informática (Não
MEM - Impressora, desktops, notebooks, estabilizadores); Eqp Rádios classificados como controle
mitigado pelo CcomGEx; (verificar Parte I do Anexo A da NARMComGE).
(3) Materiais de Classe VII obsoleto: Conjunto Rádio EB11-ERC 107 (verificar Parte
II do Anexo A da NARMComGE).

e. Classe VIII (Saúde)

1) Descarga de material controlado:


E obrigatório no processo de descarga de material controlado pela D Sau:
a) TEAM devidamente assinado com o despacho do Cmt/Ch/Dir quanto ao destino do
material;
b) Parecer técnico devidamente assinado;
c) Cópia do boletim administrativo da OM; e
d) Dados do material: data de inclusão, NEE, especificações técnicas, quantidade o número
de série e número de patrimônio.
Atenção:
- evitar colocar número de proposta / colocar sempre o NEE do material.
- Além do TEAM, enviar pelo menos 2 (duas) fotos do material a ser descarregado.

2) Descarga de material não controlado:


É obrigatório no processo de descarga de material não controlado:
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material 10/ 12)

a) TEAM devidamente assinado com o despacho do Cmt/Ch/Dir quanto ao destino do


material;
b) Cópia do boletim administrativo da OM; e
c) Dados do material: data de inclusão, NEE, especificações técnicas, quantidade.
d) Foto do material a ser descarregado
Atenção:
- aparelho de raio x, tomógrafo, aparelho de ressonância tem que conter também o número
de série, número de patrimônio e NEE (determinação da D Sau).

3) Observações importantes:
a) Todo Diex deverá ser separado por classes.
b) O Diex contendo material controlado deverá ser separado do material não controlado;
c) no item despacho da assinatura do comandante no TEAM deve ser proposto pelo
comando o destino do material a ser descarregado (ex: se o material vai ser recolhido para o BCMS,
se o material descarregado vai ser destruído na própria OM, se o material descarregado terá suas
peças reaproveitadas).
d) Deve-se atentar para a nomenclatura correta do material, NEE, Qtd e data de inclusão em
carga do material a ser descarregado;
e) Observar o Art 6a da portaria nr 232 de 06 abril de 2010 da D Mat (IG10-67).
f) Acompanhar as homologações das inclusões e descargas de material, por intermédio dos
aditamentos aos boletins regionais e boletins da D Sau nos seguintes endereços:
intranet.lnn.eb.mil.br/novaintra/index.php velo site da dsau: intranet.dsau.eb.mil.br
(observação: clicar em aditamentos: material de saúde)

4) Exemplo de despacho de TEAM que precisa de homologação:

DESPACHO:

1. Seja o material recolhido ao Almoxarifado desta OM aguardando homologação de


descarga por parte da Ia Região Militar (SE FOR MATERIAL NÃO CONTROLADO)
ou a D Sau (SE FOR MATERIAL CONTROLADO),
2. Após a homologação seja eliminado da carga o material constante da letra a, do item 3,
do presente termo, de acordo com o Inciso I, do §1° e §2°, ambos do Art. 76, do RAE
(EB 10-R001.003), imputando-se o prejuízo a União;
3. Cumpra-se o prescrito no §3° do Art. 81 do RAE (EB 10-R001.003);
4. Seja o material descarregado e proponho o destino (ex: para recolhimento, destruição ou
reaproveitamento de peças), de acordo com o § Io e 2o, do Art. 6o, da Port. 232, de 6 ABR
10, do Comandante do Exército (IG 10-67);
5. Seja imputado o prejuízo a União, de acordo com o §3°, do Art. 79, do RAE (EB 10-
R001.003). (se for o caso)
6. Publique-se este despacho, juntamente com o presente termo.

Rio de Janeiro,___d e ________________ de 20____ .

- Ten Cel
Ordenador de Despesas ou Cmt de OM da
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material 11/12)

6) Exemplos de materiais de saúde conforme processo de descarga


a) Materiais de uso médico e odontológico de pequeno porte ou com valores de R$ 0,01
que devem ser descarregados na própria OM: Pinças de todos os tipos, tesouras de todos os
tipos, cabo de bisturis, fórceps, bandejas, espelho clínico, cubas, moldeiras, escavadores
odontológicos, estufas odontológicas, esterilizadores, caixas metálicas de sutura, brocas, caixa
metálica para instrumental, oxímetros, aparelho de pressão, otoscópios, oftalmoscópios,
laringoscópio, estetoscópios, lâmpada de uso em fisioterapia, talas ortopédicas, termômetros
simples de temperatura, coletes de postura, bengalas, muletas, cadeira de rodas, prancha rígida,
ambus, colar cervical, lupas, caixa de primeiro socorros e etc.
b) Materiais médicos e odontológicos não controlados que devem ter sua descarga
homologada pela Região Militar: Cadeiras odontológicas, refletor de luz odontológicos,
autoclaves, compressor odontológico, mesa de equipo odontológico, desfíbriladores,
eletrocardiógrafos, carrinho de emergência, maca hospitalar, balanças antopométricas, cama
hospitalar, mesa clínica, carinho para curativo, aparelho de ECG, aparelho de Ecocardiograma,
material de saúde de campanha (ex: padiola de campanha, estojos de primeiros socorros de
campanha, conjunto de combate ao choque, dispensário de campanha) etc.
c) Materiais médicos e odontológicos que são controlados e homologados a descarga
pela Diretoria de Saúde (Relação retirada do Aditamento Especial da D Sau Nr 002 de 14
OUT 20): Acelerador Linear (Radioterapia), Aparelho de Raios X (convencional ou digital),
Aparelho de Raios X odontológico (convencional ou digital ou panorâmico), Aparelho de
Cineangiocoronariografia (Hemodinâmica), Arco Cirúrgico, Densitômetro Ósseo, Gama Câmara
(Medicina Nuclear), Mamógrafo (Convencional ou Digital), Ressonância Magnética e Tomógrafo
(sem e com PET-CT).

f. Classe IX

1) Descarga de Vtr Adm com mais de 15 anos e Vtr Op (não blindada) com mais de 25
anos:
a) Processo de descarga simplificado (PT e TEAM não precisam de orçamentos).
b) A OM deverá enviar cópia à Ia RM do PT, do TEAM, das publicações do TEAM no
Boletim Administrativo da OM e do CRLV (Somente Vtr Adm). A própria Ia RM homologa a
descarga, e emite as guias de Recolhimento para a OM Alienadora de Vtr.

2) Descarga de Vtr Adm com menos de 15 anos e Vtr Op (não blindada) com menos de
25 anos:
a) Processo de descarga completo (PT e TEAM com 3 orçamentos).
b) A OM deverá enviar cópia à Ia RM do PT, do TEAM, dos 3 orçamentos, das publicações
do TEAM no Boletim Administrativo, do CRLV (Somente Vtr Adm) e cópia da Sindicância ou IPM
que comprova as causas de acidente ou do desgaste prematuro da Vtr e seus responsáveis
(Conforme - Portaria n° 1.324, de 4 de outubro de 2017 e Portaria no 039, de 28 de janeiro de
2010). A Ia RM analisará o processo e encaminhará à D Mat para homologação da descarga desse
material.

3) Descarga de Ferramental e módulo de abastecimento de combustível:


a) Conjunto de Ferramental previsto em QDM (Portaria N° 007-EME, de 16 de fevereiro de
2016 - Família 55) e módulo de abastecimento de combustível (Família 56) - Enviar o PT, o
TEAM e a publicação do mesmo no Boletim Administrativo da OM para a Ia RM, a fim de ser
encaminhado à D Mat.
b) Ferramental não previsto em QDM e equipamento administrativo de abastecimento de
combustível.
(Orientações do Esc Log/la RM sobre Descarga de Material 12/12)

- A própria OM realiza a descarga do material sem necessidade de homologação,


c) Lista de materiais controlados Cl IX - Ferramental e módulos de abastecimento de
combustível - Separata ao Boletim de Acesso Restrito n° 2, de 29 FEV 16.

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Os pedidos de homologação de descarga que não seguirem os procedimentos previstos nestas
orientações, serão devolvidos a Organização Militar de origem para fins de correção.
b. Para esclarecimentos adicionais ou casos omissos, os questionamentos podem ser buscado
juntos ao Esc Log/ l aRM, por intermédio do telefone (21) 2519-5462.

MARCO A ’ER DE PAULA - Cel


CHEFE D OGÍSTICO - Ia RM

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