Exemplo Ebook - Diagramação
Exemplo Ebook - Diagramação
Exemplo Ebook - Diagramação
Conselho Editorial
Adilson Tadeu Basquerote Silva – Universidade Federal de Santa Catarina
Alessandra Dale Giacomin Terra – Universidade Federal Fluminense
Andréa Cristina Marques de Araújo – Universidade Fernando Pessoa
Andrelize Schabo Ferreira de Assis – Universidade Federal de Rondônia
Bianca Gabriely Ferreira Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Cristiana Barcelos da Silva – Universidade do Estado de Minas Gerais
Cristiane Elisa Ribas Batista – Universidade Federal de Santa Catarina
Daniel Ordane da Costa Vale – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Danyelle Andrade Mota – Universidade Tiradentes
Dayanne Tomaz Casimiro da Silva - Universidade Federal de Pernambuco
Deivid Alex dos Santos - Universidade Estadual de Londrina
Diogo Luiz Lima Augusto – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Edilene Dias Santos - Universidade Federal de Campina Grande
Edwaldo Costa – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Elis Regina Barbosa Angelo – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Érica de Melo Azevedo - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de
Janeiro
Ernane Rosa Martins - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás
Ezequiel Martins Ferreira – Universidade Federal de Goiás
Fábio Pereira Cerdera – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Francisco Oricelio da Silva Brindeiro – Universidade Estadual do Ceará
Glaucio Martins da Silva Bandeira – Universidade Federal Fluminense
Helio Fernando Lobo Nogueira da Gama - Universidade Estadual De Santa Cruz
Inaldo Kley do Nascimento Moraes – Universidade CEUMA
Jaisa Klauss - Instituto de Ensino Superior e Formação Avançada de Vitória
Jesus Rodrigues Lemos - Universidade Federal do Delta do Parnaíba
João Paulo Hergesel - Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Jose Henrique de Lacerda Furtado – Instituto Federal do Rio de Janeiro
Jordany Gomes da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Jucilene Oliveira de Sousa – Universidade Estadual de Campinas
Luana Lima Guimarães – Universidade Federal do Ceará
Luma Mirely de Souza Brandão – Universidade Tiradentes
Marcos Pereira dos Santos - Faculdade Eugênio Gomes
Mateus Dias Antunes – Universidade de São Paulo
Milson dos Santos Barbosa – Universidade Tiradentes
Naiola Paiva de Miranda - Universidade Federal do Ceará
Rafael Leal da Silva – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Rita Rodrigues de Souza - Universidade Estadual Paulista
Rodrigo Lema Del Rio Martins - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Willian Douglas Guilherme - Universidade Federal do Tocantins
Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-5364-107-5
DOI 10.47402/ed.ep.b20221844075
1. Metodologia científica. 2. Direito. 3. Prática de ensino. I.Araújo,
Andréa Cristina Marques de, 1973-. II. Encarnação, Bruna Santana
da, 1999-. III. Lopes, João Renan Santanna, 2003-. IV. Barata, Maria
Eduarda Milhomem, 2003-. V. Passarinho, Sarah Lopes, 1988-.
VI.Matos, Vinícius Ricardo Pereira de, 1998-
CDD 340
Editora e-Publicar
Rio de Janeiro, Brasil
[email protected]
www.editorapublicar.com.br
Apresentação
Esta obra é composta por 32 resumos, 28 resenhas e 3 artigos, que englobam os trabalhos
realizados pelos alunos do Curso de Bacharelado em Direito, do Centro Universitário do Estado
do Pará (CESUPA), turmas DI1TA, DI1NA e DI2Na (tarde e noite), matriculados no 1º
semestre de 2022, produzidos como avaliação na disciplina Metodologia Científica.
Para tornar a atividade avaliativa mais interessante, tendo como foco a metodologia
ativa baseada em projetos e para que os alunos tivessem a experiência completa na pesquisa
científica, com a prática de submissão e publicação de suas pesquisas, os trabalhos exigidos
como avaliação do 1º bimestre foram então organizados no presente livro, trazendo a vivência
relacionada em publicações científicas.
Esperamos que este livro tenha despertado nos alunos envolvidos o interesse na
pesquisa e publicação científica, colaborando para fortalecer o ensino superior e o
desenvolvimento da sociedade.
Organizadora
RESUMO
Para introduzir falar de conhecimento científico é necessário diferenciar dos demais tipos de
conhecimentos. A diversidade de consciência como popular, filosófico, religioso (teológico) e
científico, dificulta a vascularização do assunto abordado, por conta de seus relativismos serem
facilmente usados de forma equivocada, fazendo com que as seguintes formas de ciências sejam
elas factuais ou formais de diversos subtemas, abordando como exemplo a física e a lógica
matemática, tendo assim a complexidade e de seus diferentes fenômenos O objetivo do texto
é diversificar os tópicos dos conhecimentos dentre eles os teológicos , sociais , filosóficos e
científicos mostrando as barreiras de diversificação de cada assunto, demonstrando as
ramificações necessárias para criar-se o conhecimento e rotular na determinada área de
pensamento proposto , proporcionando objetivo e uma função .Com tal necessidade em estudar
o mundo , o homem criou as ciências e com elas seus principais tópicos determinando cada
assunto acarretando mais ramos para estudar os acontecimentos , determinando-os factuais e
formais .O capítulo discorre sobre a relação entre a Ciência e seu tipo de conhecimento
(científico) e como esse se relaciona com outras fontes de conhecimento. Pode-se perceber
quatro formas de pensamento presente na sociedade, dados os tipos (de pensamento) e suas
características, como diferem-se entre si; as suas finalidades; e suas respectivas abrangências
intelectuais na sociedade, são notórios os seguintes conhecimentos: Filosófico, que baseia-se
em experiências, portanto não pode ser refutado por experimentação, usado por quem busca
uma tese unifique o universo; Popular, valorativo, busca tão somente compreender os
acontecimentos cotidianos, e ainda influenciados por observações dotadas de emoções, com
isso dificulta-se a transmissão desse conhecimento; teológico, também valorativo, baseia-se
puramente na fé e revelações sobrenaturais, sendo então indiscutível, e ainda sistemático, pois
explica o começo e o fim do mundo; e enfim o Científico, é factual, pois examina os fatos
manifestados na realidade e a partir da experimentação de hipóteses, são formuladas teoria
sobre uma Grandes variedades de fatos/ocorrências. De modo que, por este procedimento, é
expandido o entendimento sobre o indivíduo na sociedade e os seus vários meios de raciocínio
consequentemente, de ação.Em suma, conclui-se que o conhecimento científico se diferencia
de outras vertentes do conhecimento, como o filosófico, teológico e do senso comum, em
função das especificidade de abordagens sob diferentes contextos, tendo em vista, que no
conhecimento científico, as teorias são baseadas em evidências e comprovações concretas,
enquanto que nas outras áreas do conhecimento, são apenas teóricas, religiosas e empíricas e
até mesmo subjetivas. Contudo, e com todas as perceptíveis distinções entre si, não
necessariamente precisam estar postos em posições diferenciadas, considerando que muitas
crenças populares podem ser comprovadas cientificamente e também, servir de estímulo para a
RESUMO
1
Graduando em Direito pelo Centro Universitário do Pará (Cesupa). Turma DI1NA.
RESUMO
2
Graduando em Direito – DI1NA.
RESUMO
A obra de Lakatos e de Marconi fala sobre o conhecimento científico e busca diferenciá-lo dos
outros tipos de conhecimentos e assim passou a sua visão sobre o que diferencia o conhecimento
científico dos demais. O objetivo de Lakatos e de Marconi foi analisar o conhecimento
científico e diferenciá-lo de outros tipos de conhecimentos. A forma que os autores utilizaram
para compor o texto foi o uso de diversos tipos de metáforas para deixar o texto bem dinâmico
e de fácil entendimento, além de usar alguns exemplos do dia-dia. As autoras deram o seu ponto
de vista sobre os conhecimentos apresentados e explicaram todos os passos e conceitos bem
detalhadamente sobre conhecimento científico, conceito de ciência, etc. Vários meios foram
usados para explicar o ponto do autor e sempre tentando deixar bem detalhado toda a ideia e
opinião que a autora tem sobre o assunto e sempre exaltando a importância da ciência e
diferenciando o conhecimento científico que lida com diversas situações reais, ou seja, fatos e
assim diferenciando de diversos outros tipos de conhecimentos como por exemplo, o
conhecimento filosófico que lida com hipóteses.
3
Graduando-se em Direito.
RESUMO
A obra Fundamentos da Metodologia Científica, por meio da análise dos tipos de conhecimento,
busca evidenciar as características do conhecimento científico, o qual busca à coerência
(racionalidade) quanto a adaptação aos acontecimentos ao invés de permitir especulações sem
controle (objetividade), demonstrando o caráter racional e objetivo da ciência, que possui
forma, modo, método e instrumentos específicos, fatores que permitem a diferenciação dos
tipos de conhecimento. Nesse sentido, é necessário compreender os diferentes tipos de
conhecimento que permitem ao indivíduo a compreensão da realidade em que está inserido,
existem dessa forma quatro tipos de conhecimento, cada um com suas particularidades e
metodologias. O conhecimento popular, o qual é valorativo, pois se baseia em uma apuração
operada com base em estados de ânimo e emoções, reflexivo, uma vez que estando
familiarizado com o estado do objeto não possui a capacidade de produzir uma concepção
global, assimétrico, visto que não fundamenta a sua organização em uma ordenação das ideias,
mas na peculiar experiência do próprio do sujeito cognoscente, verificável, pois está restrita ao
espaço da vida diária, e pode ser percebido no cotidiano, falível e inexato, dado que se conforma
com o aspecto do objeto. Logo, não permite a construção de pressupostos sobre eventos
ocorridos além das compreensões objetivas. Ademais, há o conhecimento filosófico, o qual é
alicerçado na experiência, consequentemente, está forma de saber surge da experiência e não
da experimentação, tornado o conhecimento não verificável, racional, em razão de ser
fundamentado em um agrupamento de conjecturas logicamente relacionadas, sistemático, já
que busca uma exibição adequada da realidade analisada, infalível e exato, pois busca uma
realidade capaz de englobar as demais. Assim, é caracterizado pelo empenho da razão pura para
indagar sobre os problemas humanos e a capacidade de diferenciar o certo do errado, recorrendo
às luzes da razão humana. Há também, o conhecimento religioso baseado em dogmas as quais
possuem preceitos sagrados, tornando-se dessa maneira valorativo, inspiracional, infalível,
sistemático, tornando suas conclusões indiscutíveis e exatas. Por fim, há o conhecimento
científico, o qual embasa-se nas provas dos fatos examinados e experimentalmente
monitorados, esse conhecimento é real, pois trabalha acontecimentos e fatos, compondo um
saber contingente, visto que seus pressuposto ou hipóteses possuem sua autenticidade ou
inautenticidade obtida por meio da experiência e não somente da razão, é sistemático, já que se
trata de um conhecimento organizado logicamente, constituindo um ordenamento de ideias, é
verificável, uma vez que enunciados que não podem ser provados deixam de pertencer ao
âmbito da ciência, é falível, já que não pode ser definido como absoluto, e por isso, é
aproximadamente exato: novas alegações e a criação de técnicas podem reestruturar o agregado
de teorias existentes. Concluindo, a ciência, oriunda do conhecimento científico, é uma
organização de conhecimentos, logicamente relacionados sobre a ocorrência de certos
fenômenos que pretendem-se estudar, passíveis de serem sujeitos à análise.
RESUMO
5
Graduado em Ensino Médio. Graduando em Direito.
RESUMO
6
Graduação em Direito. Turma DI1NA.
RESUMO
7
Aluno do curso de Direito, turma DI1NA.
8
Aluno do curso de Direito, turma DI1NA.
RESUMO
RESUMO
10
Graduanda em Direito pelo Centro Universitário do Pará (CESUPA).
RESUMO
11
Graduando em Direito pelo Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA). Turma DI1NA.
RESUMO
12
Arthur Vinicius Leão Silva, aluno de bacharelado em direito, DI2NA.
RESUMO
As autoras iniciam o terceiro capítulo do livro diferenciando a ciência das outras metodologias,
ilustrando um cenário histórico dentro da evolução das técnicas agrícolas de produção, fazendo
uma comparação entre os métodos científicos utilizados para ampliar a produção de alimentos
e o conhecimento popular como agente limitador da evolução científica racional. Enquanto o
bom senso, ou seja, o conhecimento vulgar, é considerado um conhecimento comum, corrente,
espontâneo, e antropocêntrico, em contrapartida, o conhecimento científico é baseado na
formulação de hipóteses sobre a existência de objetos e fenômenos que podem ser provados e
contestados teoricamente. O conhecimento popular é considerado valorativo, pois se baseia em
um estado de ânimo e emoções, assistemático, pois não desenvolve uma sistemática, e dificulta
a verificação do conhecimento. As autoras trazem ainda a explanação sobre o conhecimento
filosófico e religioso e as semelhanças que podem ser encontradas entre estes conhecimentos e
o conhecimento popular. Tais formas de conhecimento são de difícil refutação, pois estão no
campo da ideia. No campo filosófico é difícil chegar a uma confirmação definida, sendo este
fortemente reflexivo e usa da razão pura para questionar os problemas humanos. O
conhecimento religioso usa da teologia para fazer sua reflexão e sistemática, e por outro lado a
fim de refutar tais ideias a ciência busca, em suas pesquisas, fatos concretos para a fim de refutar
tais ideias. O conhecimento científico tem características factuais, verificáveis, contestáveis
(falível), verificável, e sempre se aproxima do exato. Colocando a ciência em outro patamar
em relação aos conhecimentos citados anteriormente, sendo ela uma sistematização de
conhecimento, que podem até ser iniciada como conhecimento popular, porém é necessário
haver um conjunto de proposições relacionadas.
13
Graduado em Relações Internacionais, Rollins College, Estados Unidos. Graduando em Direito, Centro
Universitário do Pará, Brasil - Turma: DI2NA.
RESUMO
Acerca dos mais variados tipos de conhecimento, principalmente no que diz respeito ao
conhecimento científico é buscado demonstrar suas diferenças e correlações com os demais
ramos do conhecer. No que tange o conhecimento popular, este se distingue do conhecimento
científico ou pela sua forma de observação, modo, método ou ainda pelos instrumentos, pois
enquanto o científico se importa com o porquê ou como as coisas acontecem o senso comum
caracteriza-se por ser: superficial, sensitivo, assistemático, acrítico e subjetivo, transmitido de
geração para geração pela educação informal, baseado em imitação e experiência pessoal,
claramente vinculado à percepção e à ação. Não obstante, essa diferença em relação ao método
não se limita apenas ao popular, mas também aos outros conhecimentos (filosófico e religioso).
Ademais, as características principais desses outros ramos são; (Conhecimento Popular)
Valorativo, estando fundamentado em ânimos/emoções; Reflexivo, Verificável, com base nos
experimentos cotidianos, sendo tal verificação limitada; Assistemático, dispondo de
organização particular baseada nas próprias escolhas e Falível/Inexato; não permitindo a
formulação de hipóteses acerca da existência de fenômenos além das percepções objetivas, isto
é, limitado às experiências auditivas e a relatos transmitidos. (Conhecimento filosófico)
valorativo, pois parte de hipóteses, e estas não poderão ser submetidas à observação; Racional,
consistindo em enunciados organizados de forma lógica; Não verificável, já que tais hipóteses
filosóficas não dispõe de refutação; Sistemático, visando uma organização sistêmica e coerente
da realidade estudada; Exato e infalível, já que o conhecimento filosófico é caracterizado pelo
esforço da razão para questionar os problemas humanos discernindo entre o certo eo errado.
(Conhecimento Religioso) Valorativo, visto que, suas doutrinas têm apoio no sagrado;
Inspiracional, tendo em vista suas revelações sobrenaturais; Não Verificável, pois é preciso uma
atitude de fé diante do conhecimento revelado; Sistemático, por sua organização acerca da
origem e criação do mundo, finalidade, destino e etc; Infalível e Exato, pois de acordo com o
supracitado tais proposições partem de uma revelação sobrenatural impassível de erros.
(Conhecimento Científico) real (factual), lidando com as ocorrências ou fatos, isto é, toda
maneira de existência que de alguma forma é manifesta; Contingente, já que suas proposições
ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade confirmadas por meio da experiência e não apenas
da razão; Falível, por tal conhecimento não ser definitivo; Sistemático, porque é um saber
ordenado logicamente, que evidenciam um sistema de idéias (teoria) e não apenas
conhecimentos dispersos e desconexos; verificável, pois tais teorias necessitam de
experimentos que comprovem sua veracidade; Aproximadamente Exato, pois novas teorias
podem reformular os resultados anteriormente alcançados buscando maior comprometimento
com a exatidão. Por conseguinte, tal conhecimento científico fundamenta-se na ciência e esta
por sua vez objetiva distinguir a característica comum às leis gerais que regem determinados
eventos, tendo por funcionalidade aperfeiçoar seu crescente acervo de conhecimentos
subdividindo-se em Material estudando, analisando, interpretando ou verificando de modo
geral, e formal, focando em diversas ciências que possuem o mesmo objeto material. Sendo
14
Discente do curso de Direito do CESUPA, turma DI2NA.
RESUMO
15
Graduando em Direito do CESUPA, turma DI2NA - Centro Universitário do Estado do Pará.
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo sintetizar o capítulo 3 da obra de Lakatos e Marconi
acima referenciada. Neste fragmento da obra, as autoras buscam diferenciar, principalmente, o
conhecimento popular, ou vulgar, do conhecimento científico. Embora possa parecer que
ambos conhecimentos sejam totalmente distintos, as autoras destacam a correlação existente
entres eles, que pode ser tanto a veracidade dos fatos, quanto o objeto material estudado; a
diferença real entre o vulgar e o científico é o método pelo qual obtém-se o conhecimento, tendo
em vista que, enquanto este se baseia mais na lógica e na obtenção sistematizada de saberes
quanto a um objeto de estudo, aquele existe somente com base no conhecimento adquirido por
meio de observação superficial, ou de um processo empírico ou, então, transmitido de geração
para geração. Ambos visam à racionalidade e à objetividade, no entanto o senso comum,
diferente da ciência, não consegue aprofundar-se nos dois, porque estes estão vinculados não a
um estudo aprofundado, sistematizado e baseado na lógica, mas sim à percepção e à ação do
indivíduo. Conclui-se, com isso, que o conhecimento vulgar é superficial, sensitivo (em
referência às vivências), subjetivo (cada indivíduo organiza o conhecimento de um jeito),
assistemático (não há padronização nem em como se obtém o conhecimento, nem em como
organizá-lo) e acrítico (o conhecimento verdadeiro, ou não, nem sempre é manifestado de forma
crítica.). Não obstante, são discutidos, também, no capítulo, o conhecimento filosófico,
religioso e científico. O conhecimento filosófico é valorativo, não é submetido a observações,
é, assim, não verificável, é racional, sistemático, infalível e exato. O conhecimento religioso
(teológico), é valorativo, inspiracional, tem caráter infalível, exato, tem, não obstante, caráter
sistemático e não-verificável. Já o conhecimento científico, finalmente, é real (factual), ou seja,
lida com ocorrências ou fatos, é contingente, é sistemático, possui verificabilidade e tem caráter
falível, ou seja, não é definitivo, imutável; por fim, o conhecimento científico é
aproximadamente exato. Ademais, o livro cita Trujillo Ferrari e define Ciência como uma
sistematização racional de conhecimentos adquiridos e também como a união de proposições
correlacionadas de maneira lógica. Segundo Lakatos e Marconi, Ciência é aquilo que possui
objetivo e finalidade, Função e, também, Objeto (subdividido em material e em formal). As
Ciências materiais são divididas em naturais (Física, Química, Biologia) ou sociais
(Antropologia, Direito, Economia etc), enquanto as Ciências formais são a Lógica e a
Matemática. Diante do exposto, entende-se que Lakatos e Marconi conseguem oferecer uma
distinção entre conhecimento vulgar e científico, mostrar e explicar quatro tipos de
conhecimento e, finalmente, definir o que é Ciência e dissertar sobre suas subdivisões.
16
Discente do curso de Direito no Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA).
RESUMO
A Obra literária, Metodologia Científica em seu terceiro capítulo busca elucidar do que se trata
o conhecimento científico e distingui-lo de outros tipos de conhecimento, trazendo como
exemplo em sua introdução, as práticas adotadas na agricultura durante séculos passados para
diferenciar o conhecimento vulgar e científico, enquanto um fundamenta-se em tradições, outro
é repassado por meio da racionalidade, isto é, através de métodos científicos. O artigo procura
enfatizar que a distinção entre o conhecimento popular e científico se dá pela forma ou método
aplicado para atingir tal finalidade. Também afirma que a ciência nem sempre será o meio
utilizado para se atingir uma verdade e a forma como observamos as coisas é fator que
distinguirá o conhecimento científico e o popular. O conhecimento popular pode conformar-se
com aparências, se referir a vivências, ser organizada pelo próprio indivíduo seja por
experiência própria ou por ter presenciado alguém, não procura organizar as ideias e tampouco
se apresentar de maneira crítica. Também podemos aplicar a mesma forma de diferenciação
entre o conhecimento filosófico e teológico. A sensitividade do conhecimento popular o torna
valorativo, isto é, o faz ser regido por nossas emoções e consequentemente as transferem para
o objeto a ser conhecido. A reflexividade resume-se com a proximidade que se tem do objeto,
mas não por uma formulação universal. A organização dos experimentos não implica dizer que
as ideias estarão sistematizadas. Sua verificabilidade se dá por conta do reflexo de tudo aquilo
que ocorre no dia a dia. Sua infalibilidade e exatidão não irá nos permitir afirmar a existência
de fenômenos além da objetividade deles. O artigo também evidencia o conhecimento filosófico
a partir de uma perspectiva valorativa, ou seja, as experiências são elementos cruciais para que
se possam revestir as hipóteses da filosofia, diferindo-se do conhecimento científico que é
construído a partir de uma realidade, sendo a experiência um método incompleto para se
alcançar um resultado satisfatório. Considerando-se a diversidade que a ciência fornece, para o
homem é possível analisar cada uma das correntes norteadoras do conhecimento e trazer
efetivas respostas aos questionamentos/indagações realizados por parte da sociedade, os vários
ramos do conhecimento elucidados, ainda que seja necessário recorrer àquilo que faz parte do
senso considerado comum, as formas de conhecimento serem diferentes não necessariamente
significa afirmar que um está acima do outro.
17
Graduando em Direito do Cesupa, turma D12NA - Centro Universitário do Estado do Pará.
18
Graduando em Direito do Cesupa, turma D12NA - Centro Universitário do Estado do Pará.
RESUMO
19
Graduanda em Direito do CESUPA.
20
Graduanda em Direito do CESUPA.
RESUMO
21
Graduanda de Direito pelo Centro Universitário do Pará (CESUPA) DI2NA.
RESUMO
O deferido trabalho diz respeito à uma síntese do capítulo 3 da obra referida acima, a qual
aborda o conhecimento científico e sua diferenciação quanto a outros tipos de conhecimentos.
Inicialmente, o texto diferencia o conhecimento em dois tipos: o “popular” ou “senso comum”,
sendo aquele transmitido por meio do empirismo, e o científico, que é obtido de modo racional
e conduzido através da lógica. Diferenciam-se pelo método e os instrumentos do “conhecer”.
Todavia, os autores não desmerecem o conhecimento popular, afirmam que a ciência não é o
único caminho de acesso ao conhecimento e a verdade. Ademais, somos apresentados aos
quatro tipos de conhecimento, sendo o primeiro deles o popular, o qual se caracteriza por ser
valorativo por excelência (pois baseia-se em emoções); reflexivo (mas estando limitado pela
familiaridade do objeto); verificável (sendo limitado ao âmbito da vida cotidiana) e falível e
inexato (não permite a formulação de hipóteses além das percepções objetivas). Posteriormente,
temos o conhecimento filosófico, sendo tido como valorativo e por este motivo não é
verificável, além de racional; sistemático; infalível e exato, é caracterizado pelo esforço da
razão pura para questionar os problemas humanos e discernir entre o certo e o errado. Em
seguida, o conhecimento religioso ou teológico, que é valorativo; inspiracional; sistemático;
não verificável; infalível e exato, apoia-se em doutrinas que contém proposições sagradas. Por
último temos o conhecimento científico, sendo real (pois lida com fatos); contingente (hipóteses
conhecidas através da experiência); sistemático (ordenado logicamente); verificável; falível
(por não ser definido) e por este motivo é aproximadamente exato. Nesse sentido, estas formas
de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa, pois a ciência é um complexo de
conhecimentos que estão conectados, tendo relação com as mais diversas áreas do saber.
22
Graduando em Direito do CESUPA, turma DI2NA - Centro Universitário do Estado do Pará.
RESUMO
23
Graduando em Direito (D12NA).
24
Graduando em Direito (D12NA).
RESUMO
25
Graduando em Direito pelo Centro Universitário do Estado do Pará – CESUPA, turma DI2NA (2º período,
noturno).
RESUMO
26
Graduanda em Direito pelo Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), turma DI2NA.
RESUMO
27
Graduando em Direito; Graduando em Educação Física. Turma DI2NA.
RESUMO
28
Graduando em Direito do Cesupa, turma DI2NA-Centro universitário do Estado do Pará.
RESUMO
29
Universitária do curso de Direito em CESUPA (Centro Universitário do Estado do Pará).
30
Universitária do curso de Direito em CESUPA (Centro Universitário do Estado do Pará).
RESUMO
O mencionado capítulo tem como finalidade expor o conhecimento científico, por meio de uma
comparação com outros tipos de conhecimento para diferenciá-los e ter-se um melhor
entendimento do assunto. Nesse contexto, sabe-se que desde a antiguidade, até os nossos dias,
sempre houve a necessidade da utilização de providências para o melhor desenvolvimento do
cotidiano dos seres humanos, sendo necessário o raciocínio para criação de técnicas
contributivas e verdades lógicas podendo utilizar a ciência para tal atos. Em relação a tal
raciocínio científico, pode ser melhor entendê-lo quando comparado a outro tipo. Em uma
primeira análise, têm-se o conhecimento vulgar, obtido de modo empírico, baseado na imitação
e experiência pessoal transmitido por meio da educação informal. Em segunda análise, em
contraposição, há o conhecimento científico repassado por intermédio de treinamento
apropriado obtido de modo racional conduzido por meio de procedimentos científicos. Embora
pareçam muito distintos, tem como similaridade o objeto ou fenômeno estudado e ambos
almejam ser racionais e objetivos, isso se retirarmos o saber mítico do senso comum, sendo
diferenciado pelo modo ou o método e os instrumentos do processo de conhecimento. Portanto,
conclui-se que o conhecimento científico foi o precursor da evolução da sociedade até a
atualidade e é imprescindível para que haja futuras metamorfoses de melhoramento na
contemporaneidade.
31
Aluna do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário Estado do Pará - CESUPA. Turma: DI1TA.
32
Aluna do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA. Turma:
DI1TA.
33
Aluna do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA. Turma:
DI1TA.
34
Aluno do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA. Turma:
DI1TA.
35
Aluna do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA. Turma:
DI1TA.
RESUMO
A presença do conhecimento se torna, cada vez mais, utilizado na medida em que os anos
passam e a sociedade se modifica. É nesse contexto que a pesquisa a seguir se insere, uma vez
que é possível visualizar as diferentes formas e métodos em que os conhecimentos se
apresentam na sociedade atualmente. Além disso, foi explanado os diferentes tipos de
conhecimento, bem como a explicação de cada um deles e em como eles se inserem nos dias
atuais. Ademais, é importante salientar que a metodologia utilizada foi baseada em uma
bibliografia especializada no assunto. Por fim, a respeito do entendimento individual dos
conhecimentos, percebe-se uma singularidade entre eles, visto que, sua fórmula de aplicação é
particular e complexa, porém extremamente utilizada e difundida ao redor do mundo e das
gerações. O presente trabalho, com base no livro “Fundamentos da metodologia científica”,
visa compreender acerca do capítulo 3, onde trata a respeito do conhecimento científico e de
outros tipos de conhecimento. O capítulo 3 se inicia falando sobre a existência de pequenos
conhecimentos, visto que foi mostrado no livro o conhecimento de um camponês e a forma de
como o é transmitido de geração em geração para seus filhos. Além disso, o livro ressalta a
existência de dois conhecimentos, sendo eles o popular e o científico, e que se diferem uns dos
outros por seus métodos, formas e instrumentos. O conhecimento popular, diferente do
científico, não utiliza nenhum instrumento, visto que ele é adquirido através das vivências, dos
diálogos e das ideias criativas, ou seja, é algo adquirido espontaneamente, sem necessariamente
ter sido estudado. Por outro lado, o conhecimento científico lida com teorias pertencentes no
âmbito da ciência, buscando o seu constante avanço, reformulando ideias existentes. Com isto,
a outros conhecimentos existentes, no caso são, o religioso e o filosófico. O filosófico consiste
em hipótese que não há existência de observação, com base nisto, ele é racional e exato, pois
busca abranger a realidade trazendo soluções infalíveis. Já o religioso trata do conhecimento
com base em doutrinas sagradas que foram reveladas através do mito que, por sua vez, é
inspirado em obras do divino, sendo sistemático para o mundo todo. Portanto, com base na
leitura e no que foi explanado, nota-se a existência de diversos exemplos de conhecimentos,
como as diferentes perspectivas do mundo, fazendo referência ao Conhecimento Filosófico;
além de ideias a serem criadas e exploradas, suscitando no Conhecimento Científico; bem como
sistemas que são pregados com doutrinas acerca da criação do universo, referenciando no
Conhecimento Religioso; e, por fim, nas vivências e experiências ao longo de toda a vida,
originando no Conhecimento Popular.
36
Graduando. Direito. DI1TA.
RESUMO
37
Graduado em Ciências Econômicas; graduando em Direito.
RESUMO
38
Acadêmica do curso de graduação em Direito do CESUPA.
39
Acadêmica do curso de graduação em Direito do CESUPA.
40
Acadêmica do curso de graduação em Direito do CESUPA.
41
Acadêmica do curso de graduação em Direito do CESUPA.
RESUMO
O capítulo 3, para ser contextualizado, inicialmente fala sobre os diferentes conhecimentos que
existem e a importância da diferenciação entre eles, destacando as inúmeras mudanças que
foram feitas ao decorrer dos anos em relação a agricultura e seus aprendizados para que fossem
cada vez melhores na produção e execução. Com isso, foi notório a percepção de tipos de
conhecimento, destacando: o popular, filosófico e religioso, e porque podem ser considerados
conhecimento científico, que está muito atrelado ao um contexto metodológico. Cada um desses
objetos de estudo possuem uma finalidade, a popular encontra uma forma de observação
diferenciada, que consegue ser interpretada de modo científico ou de forma comum, há uma
caracterização superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático e acrítico, sendo fortemente
sentimentalista, acreditando apenas em visões objetivas; o conhecimento filosófico está
relacionado a teses em que não há nenhuma confirmação porque são baseadas em experiências,
suas características estão relacionadas a racionalidade, sistematização, valorativa, não
verificação e infalível, esforçada da razão pura entre questões humanas; e por último, o
conhecimento religioso há uma doutrinação sagrada, não sendo verificadas mas também não
são consideradas falsidades, porque já houveram divindades sendo descobertas, suas
características mais perceptíveis são: infalível e indiscutível, valorativa, sistemático e não
verificadas . Como uma forma de unir todos esses conhecimentos, o saber científico é tratado
como realista, porque argumenta com fatos tudo que já foi manifestado de alguma forma, tendo
uma comprovação real; a palavra metodologia surge nesse contexto para que haja uma
explicação sobre todos esses saberes científicos, que tem a capacidade de se adaptar a todas as
áreas de conhecimento. Paralelo a isso, há também o surgimento da ciência, que foi considerada
uma unção de todos esses saberes em um só ramo, possuindo uma finalidade, função e um
objeto de estudo que pode ser classificado em material ou formal.
42
Bacharela em Direito na Universidade CESUPA.
RESUMO
É inegável que com o passar dos anos, o ser humano foi capaz de abstrair informações e
desenvolveu sua capacidade de identificar, analisar, elaborar críticas e localizar as informações
consideradas importantes. Deste modo, cada um dos indivíduos buscou compreender o mundo
utilizando-se de suas capacidades, razão e, até mesmo, a experiência. Em função disso, com o
passar do tempo, ficou cada vez mais perceptível que, assim como a sociedade que o
desenvolveu, a maneira de compreender o mundo estava dividida. Fez-se necessário não apenas
reconhecer a existência de diversos conhecimentos, como também notar o fato de que eles são
fundamentais para a sociedade e para a ciência. Por isso, as autoras, no decorrer do capítulo,
buscam classificar e descrever os tipos de conhecimento, sem a necessidade de um sistema de
hierarquia, devido às particularidades de cada um. Com o objetivo de compreender e classificar
os tipos de conhecimento, foram utilizados não apenas fatos históricos, como a regressão ao
passado da humanidade para abordar a classificação de dois tipos de saberes, desde sua gênese,
denominados conhecimento científico e conhecimento popular. Em seguida, é argumentado
como ambos surgem de necessidades iguais, todavia possuem procedimentos que provêm
resultados diferentes. É certo que o saber popular trata-se de um conhecimento vulgar, o qual
surgiu a partir da experiência, como saberes cotidianos e valorativos classificados de forma
sistemática, enquanto o científico é um estudo, um aprendizado submetido a verificação,
utilizando-se de métodos e da razão. Ao longo deste capítulo, ambos os tipos de conhecimento
são aprofundados e conforme são aprofundados, surgem duas novas formas de conhecimento,
nomeados como filosófico e religioso. Isto é, o conhecimento filosófico é exato, racional e
dedutivo, em contrapartida o religioso é infalível, sistemático e inspiracional. Em suma, a
necessidade do homem de compreender e explicar o universo existente ao seu redor divergiu a
maneira de buscar este conhecimento. Ao mesmo tempo que o mundo se desenvolvia, tal
conhecimento desenvolveu-se, e por conta disso, necessitou de classificação e organização,
conforme suas particularidades.
43
Graduanda em Direito.
SÍNTESE DA OBRA
44
Bacharelanda em direito.
45
Bacharelando em direito.
46
Bacharelanda em direito.
47
Bacharelanda em direito.
No segundo capítulo, Sell comenta sobre Émile Durkheim, sociólogo francês, cujo o
pensamento é influenciado pela forma de explicar de que modo a sociedade funciona positivista,
além do Evolucionismo, para falar sobre a evolução da natureza, e do Conservadorismo, no que
tange a sua posição política. Durkheim, em sua análise epistemológica, é defensor da tese de
que a sociedade é o objeto de estudo da sociologia, sendo superior ao indivíduo, ou seja, a
explicação da vida social tem seu fundamento na sociedade, pois as estruturas sociais passam a
funcionar de forma independente aos indivíduos, condicionando as suas ações. Ademais, o
sociólogo defende a teoria da divisão social do trabalho, a qual afirma que sociedade passa por
um processo de diferenciação social, sendo os mecanismos que geram solidariedade
responsáveis por distinguir a sua evolução. Desse modo, a primeira fase é marcada por uma
solidariedade mecânica, marcada pela consciência coletiva e o predomínio do grupo sobre o
sujeito, possuindo um direito repressivo, evidenciando sempre o poder da punição para reprimir
revoltas ou desacatos a autoridade, a segunda fase é a solidariedade orgânica, originada no
processo da evolução, caracterizando-se pelo predomínio da divisão social do trabalho, criando
uma relação de dependência entre os indivíduos, onde cada um exerce funções específicas que
são vitais para o funcionamento da sociedade. Dessa forma, surge o método funcionalista, o
qual afirma que cada parte da sociedade cumpre uma função com o todo, logo, os fatos sociais
(parte) existem em função da sociedade (todo). Nessa perspectiva, para reforçar sua tese de que
a sociedade é o centro do estudo sociológico, Durkheim analisou o suicídio, ação anteriormente
considerada de total cunho individual, subdividindo-o em três tipos: egoísta, quando os
indivíduos não se sentem integrados a sociedade, não enxergando um propósito para a sua
existência; altruísta, praticado devido a um amor à pátria, podendo tirar sua vida em prol dela;
anômico, ocorre em períodos de crises sociais (desemprego, fome). Portanto, a causa do
suicídio sempre vai estar ligada a questões sociais. No que tange a assunto políticos, o sociólogo
No terceiro capítulo o autor comenta sobre Max Weber, sociólogo alemão. Crítico ao
positivismo, Weber afirma que as ciências sociais não podem se basear apenas nas
metodologias generalizantes que regem as ciências naturais. Nessa perspectiva, é necessário,
para o sociólogo, que haja a integração de dois métodos, individualizante e generalizante, nas
pesquisas sociais, sendo o primeiro responsável pela seleção de dados da realidade que irá ser
estudada, destacando a singularidade e os traços que definem seu objeto, e o segundo
indispensável para a objetividade da ciência, uma vez que estabelece uma relação entre os
fenômenos. Dessa forma, as "leis científicas" não são usadas para a criação de um sistema de
leis exatas, como ocorre nas ciências naturais, mas ajudam as ciências humanas a não se
tornarem puramente subjetivas. Ademais, diferindo-se ainda mais de Comte e Durkheim,
Weber defende que o ponto de partida para a explicação da realidade social reside no indivíduo.
Nesse sentido, tudo que existe na sociedade (instituições, grupos e comportamentos) é oriundo
da vontade dos homens, sendo, portanto, as ações sociais o objeto de estudo da sua teoria
sociológica. Desse modo, cabe à ciência social, com o intuito de compreender as ações sociais,
buscar a razão e a finalidade que os próprios indivíduos conferem as suas atividades. Nessa
ótica, Weber formulou uma teoria sobre os quatro tipos de ações sociais: referente a fins
(determinada pelos objetivos que o homem visa com essa ação, buscando os meios adequados
para obtê-los); referente a valores (determinada pelas crenças consciente nos valores,
independentemente dos resultados); ações afetivas (marcada especialmente pelo lado
emocional do homem); ações tradicionais (regida por um costume arraigado na sociedade).
Essas ações sociais devem ser legitimadas por uma ordem, seja através de convecção ou do
direito. Contudo, esses conceitos são "tipos ideais", ou seja, são uma construção teórica
elaborada, não achando-os de forma pura na realidade, mas conseguem, por meio de um recorte
da ação social, possibilitar uma análise mais objetiva da realidade, ajudando a compreendê-la,
já que é diversa e heterogênea. Ademais, quando o sentido da ação social é compartilhado por
vários agentes, obtêm-se a relação social, sendo essa legitimada por uma ordem legítima.
Crítico também sobre a modernidade, Max Weber alega que o processo de racionalização da
humanidade gera um desencantamento do mundo, além da perda de sentido e de liberdade. Com
base nessa linha de pensamento, o sociólogo analisa especialmente o racionalismo ocidental,
seguindo a lógica da ética protestante e o espírito do capitalismo, pela qual afirma que a ética
O quarto capítulo aborda o último dos pais da sociologia: Karl Marx. Influenciado pela
filosofia hegeliana, cria o materialismo dialético, utilizando-se do mesmo método de Hegel,
mas contrariando-o no conteúdo. Isso porque, para Marx, o trabalho e o pensamento seriam a
forma de superação do ser humano primitivo, representado pela matéria, fazendo esse processo
devido a cinco pressupostos listados por ele, formulando, assim, o materialismo dialético. A
partir dessa teoria, o trabalho ganhou força como principal agente transformador de relações e
revolucionou-se a forma de se pensar a interação homem e sociedade, dando um aspecto
simbiótico e permanente a ela. Além disso, Marx se utiliza do materialismo dialético como base
para a elaboração de outra tese: o materialismo histórico. Para isso, usa-se a ideia do trabalho
como figura central da transformação das relações sociais, sendo, portanto, responsável por
moldar a história e as sociedades. Dessa forma, para analisar as interações e características de
uma determinada comunidade, seria necessário olhar para a economia (infraestrutura) pois ela
Por fim, Sell faz uma breve retomada sobre os autores, com o fito de fixar suas ideias
gerais e demonstrar a importância dos clássicos para as ciências humanas.
O autor Lon Fuller, é reconhecido como um dos maiores teóricos do Direito norte-
americanos do século XX, nasceu no dia 15 de junho de 1902, em Hereford, Texas, EUA,
formado em direito e economia na universidade Stanford, Trabalhou em muitas universidades
até chegar a Faculdade de Direito de Harvard, onde foi participo do corpo docente entre os anos
de 1940 e 1972, Ele defende uma versão moderada de jusnaturalismo procedimental.
2 SÍNTESE DA OBRA
48
Aluna do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário Estado do Pará - CESUPA. Turma: DI1TA.
49
Aluna do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA. Turma:
DI1TA.
50
Aluna do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA. Turma:
DI1TA.
51
Aluno do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA. Turma:
DI1TA.
52
Aluna do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA. Turma:
DI1TA.
George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, foi escritor e jornalista inglês. Nascido
na Índia Britânica, em Motihari, em 25 de junho de 1903, era filho de funcionário público. Em
1911, mudou-se para Inglaterra e destacou-se em um internato por sua inteligência. O autor
começou sua carreira literária durante os anos de 1928 e 1929, período em que escreveu seus
primeiros rascunhos. Vítima de tuberculose, George faleceu em Londres, em janeiro de 1950,
aos 46 anos de idade.
53
Bacharelanda em Direito.
54
Bacharelanda em Direito.
Angie Thomas nasceu, cresceu e ainda vive em Jackson, Mississippi. Rapper durante a
adolescência, a autora é bacharel em escrita criativa pela Bellheaven University. Seus livros são
como uma forma de ativismo em prol da população negra e marginalizada nos Estados Unidos
e no mundo.
Publicado em 2017, O Ódio que Você Semeia, foi inspirado no movimento black lives
matter, cujo foi fundado em 2013, com o fito de denunciar a brutalidade policial e o racismo
sistemático que afeta esmagadoramente a comunidade negra. Com referências de um maluco
no pedaço, Harry Potter e letras do célebre Tupac Shakur, o livro enfatiza a injusta vivência do
povo preto na atual sociedade estruturalmente racista.
A protagonista vive em duas realidades distintas (durante o dia, estuda numa escola cara,
com colegas majoritariamente brancos e muito ricos - no fim da aula, volta para seu bairro,
periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia. Após presenciar
a morte de Khalil, um jovem negro, desarmado, por um policial branco, Starr, passa a perceber
o quanto é necessário falar e se revoltar contra as injustiças e opressões que a comunidade preta
sofre, haja vista, na maioria das vezes, em casos violência policial, o agente -normalmente
branco- sai impune.
A narrativa é dinâmica, acessível e de fácil compreensão, mas ainda assim é direta, firme
e empoderadora. Mesmo que você viva numa bolha social, e nunca tenha sequer imaginado que
a realidade de Starr é semelhante a de muitos afrodescendentes no mundo, o livro não deixa de
retratar um assunto revoltante e de insigne relevância na sociedade.
Primeiramente, ao iniciar o estudo crítico sobre a obra “Os clássicos da política", pode-
se dissertar sobre o autor do livro, Francisco Correia Weffort, nascido na cidade de Quatá (São
Paulo) no dia 17 de maio de 1937, foi professor e doutor em ciências políticas pela Universidade
de São Paulo. Além disso, o cientista ingressou na política como Ministro da Cultura em 1995,
durante o mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso onde foi premiado com diversas
condecorações, como a ordem ao mérito, sua formação acadêmica foi marcada principalmente
pela publicações de livros e artigos científicos sobre temas políticos e filosóficos. Ao publicar
o livro “Os clássicos da política", Francisco contou com a colaboração de diversos professores
da área de ciências políticas que influenciaram não somente sua forma de pensar, como também
sua forma de dissertar.
2 SÍNTESE DA OBRA
55
Graduanda do curso de Direito do CESUPA.
56
Graduanda do curso de Direito do CESUPA.
Por fim, "O Federalista": remédios republicanos para males republicanos, de Fernando
Papaterra Limongi, faz uma análise do federalismo moderno proposto por Madison, Jay e
Hamilton em seus ensaios para auxiliar na ratificação da Constituição por parte dos estados.
A obra Teoria da Argumentação Jurídica foi desenvolvida em 2016 pelos autores Fábio
Perin Shecaira, professor adjunto da Faculdade Nacional de Direito (UFRJ); professor dos
Programas de Pós-Graduação em Direito (PPGD-UFRJ) e Filosofia (PPGF-UFRJ); doutor em
Filosofia (McMaster University, Canadá); Pesquisador Visitante em Harvard (2011) e Noel
Struchiner, professor adjunto do Programa de Pós-Graduação em Direito da PUC-Rio;
pesquisador da FAPERJ (Jovem Cientista do nosso Estado) e do CNPq (Bolsista de
Produtividade em Pesquisa); Pesquisador visitante em Harvard (2004) e em Brown (2012).
2 SÍNTESE DA OBRA
PADRONIZAÇÃO DE ARGUMENTOS
57
Discente do Curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará – Cesupa.
58
Discente do Curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará – Cesupa.
59
Discente do Curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará – Cesupa.
60
Discente do Curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário do Estado do Pará – Cesupa.
Logo,
Ao padronizar um argumento, este passa a ser dividido em duas partes. A parte que
precede o “logo” é formada por frases denominadas premissas. Um argumento deve possuir no
mínimo, uma premissa. A frase que vem depois do “logo” é a conclusão. O “logo” é o termo
que marca a mudança entre as premissas e a conclusão (outros termos que poderiam cumprir a
mesma finalidade: “então”, “portanto”, “assim”, “dessa forma”).
ARGUMENTOS COMPLEXOS
“Há pelo menos duas razões para crer que estudar direito é uma boa ideia: o bacharel
em direito tem muitas oportunidades de emprego, e o bacharel em direito também goza de
prestígio social”. É um equívoco padronizar o argumento da seguinte maneira padronizar o
argumento da seguinte maneira;
Logo,
Logo,
Logo,
Por meio da análise é possível inferir que juntos os dois argumentos são possíveis inferir
que juntos ambos são capazes de salvaguardar melhor a conclusão, porém separados perdem
força. Logo, para defender melhor a conclusão de que estudar direito é uma boa ideia com
fundamento de que ambas as alegações (oportunidade de emprego e prestígio social) deve
utilizar ao invés de um argumento simples, um argumento complexo composto por dois
argumentos simples convergentes. Portanto uma padronização correta deve buscar uma maneira
de relacionar as premissas.
Logo,
Logo,
A*
A**
Logo, (provavelmente)
Logo,
Em situações jurídicas, silogismos desse tipo são construídos com a intenção de que a
veracidade da conclusão seja garantida pela veracidade das premissas. O silogismo B está
internamente justificado. Porém, nem todo silogismo possui uma justificação interna. Mesmo
que as premissas sejam verdadeiras, delas não segue uma conclusão. Por exemplo:
Logo,
Um argumento pode possuir premissas verdadeiras, por mais que apresente algum
problema lógico. Por outro lado, um argumento pode ser logicamente perfeito, ao mesmo tempo
em que possui premissas falsas.
O “silogismo jurídico” costuma ser formulado com pretensões dedutivas e, por isso, é
considerado internamente justificado se a veracidade da sua conclusão for fundamentada pela
veracidade de suas premissas.
Argumentos teóricos buscam construir conclusões teóricas, por isso, buscam conclusões
sobre como as coisas encontram-se, como apresentaram-se ou como serão. Exemplos:
Logo
Logo,
Logo,
Argumentos práticos, por outro lado, buscam determinar conclusões práticas sobre
como as coisas devem ser, deveriam ter sido ou deverão ser. Exemplos:
Logo,
Logo,
2. Vilma Guimarães Rosa, filha do poeta, não deveria ter tentado impedir a publicação
dabiografia do pai.
Logo,
D, E e F são argumentos práticos, pois chegam a conclusões sobre como as coisas devem ser
(presente, passado ou futuro).
No capítulo 3, a obra demonstra a forma com que as fontes do Direito são utilizadas
• Fontes formais;
• Fontes materiais;
• Fontes obrigatórias;
• Fontes opcionais;
• Acúmulo de fontes.
Analisando as fontes formais e materiais, o autor expõe que as dadas como materiais
são as que possuem influência ou ações que definem a forma que o Direito surge e se
desenvolve, como por exemplo a influência da mídia na sociedade. Observando a seguinte, é
dito que as fontes formais têm status mais oficial, pois são os documentos (como leis e
determinações legais) utilizadas pelos profissionais do Direito como artifício de decifração e
solução para os imbróglios jurídicos encontrados. É colocado na obra que são das fontes formais
do Direito retiradas as fundamentações para os silogismos jurídicos dos profissionais do Direito.
É exposto que algo pode ser ao mesmo tempo fonte material e formal, contando que
cumpra com os requisitos de cada um simultaneamente, sendo pontuado também que alguns
autores brasileiros só consideram fontes formais aquelas que estão colocadas e legitimadas na
própria legislação, não incluindo em suas teoriasou obras aquelas que não estejam propriamente
escritas no mais alto escalão das normas. Entretanto, abrindo a mente para além do que está
explícito na constituição e utilizando como critério as práticas de vários agentes do Direito, é
possível sim chegar a conclusões onde fontes formais não existentes nas leis oficiais se tornem
legitimadas e válidas, sendo necessário apenas se desprender um pouco dos liames da estrita
formalidade e especificidade do pensamento jurídico.
É expresso como exemplo de fonte obrigatória as leis, que não podem ser simplesmente
ignoradas. Por outro lado, as doutrinas por exemplo são tidas como opcionais por diversos
teóricos jurídicos. Tal distinção traz uma visão de que decisões judiciais baseadas em fontes
obrigatórias são mais sólidas e consolidadas, visto que são muito mais aceitas e tidas como
genuínas pela comunidade jurídica.
ACÚMULO DE FONTES
O autor expõe que argumentos que acumulam fontes precisam ser entendidos como
"complexos e divergentes", mostrando em seguida, aspirando exemplificar a colocação feita,
um esquema onde 3 fontes divergentes possuem uma conclusão em comum, e com isso elas se
acumulam e formam uma conclusão geral e em conjunto. É dado como um possível exemplo
para tais três fontes, aproximando do contexto jurídico brasileiro, a lei, a jurisprudência e a
doutrina.
Existem diferentes métodos que podem ser utilizados na interpretação das fontes do
direito. Os variados métodos de interpretação podem ser tipificados como mais ou menos
institucionais.
O QUE É INTERPRETAÇÃO
O estudo dos métodos de interpretação está dividido em duas grandes classes, entre as
quais há uma considerável diferença de grau.
Uma placa que proíbe a entrada de pessoas que não são funcionárias em um prédio
público é um exemplo de placa textualista pois considera proibida a entrada de qualquer pessoa
que não se encaixe no sentidoliteral da palavra funcionário.
Por fim, há também o método sistemático, usado para fazer referência ao a um conjunto
grande e diverso de estratégias argumentativas. Por exemplo, um decreto municipal que proíbe
estacionar veículos em espaços praças públicas. Caso um indivíduo tenha dúvidas quanto a
aplicabilidade da palavra “veículo” a bicicletas, um intérprete recorre a outros dispositivos
dentro do mesmo decreto. O intérprete pode encontrar um dispositivo que efetivamente
esclareça o sentido da palavra “veículos”, indicando por exemplo que se trata apenas de um
veículo motorizado (o que deixaria de fora a bicicleta). Na ausência de um mecanismo
esclarecedor, o intérprete poderia recorrer a jurisprudência, nesse caso, uma forma como os
outros juízes tem entendido a palavra “veículo” em casos anteriores. O intérprete, pode ainda
valer-se dos materiais que os juristas têm escrito a respeito da situação. Todos esses
procedimentos descrevem o emprego do “método sistemático”.
Em caso de divergência, parece existir uma convenção tácita entre muitos juízes
contemporâneos conferindo prioridade relativa aos métodos mais institucionais, com destaque
para o método gramatical ou textual.
INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
Segundo diz o artigo 4° da lei de introdução às normas, se houver alguma lei lacunosa
ou omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com os recursos das fontes do direito – princípios,
analogias, costumes...
A palavra “lacuna” pode ser usada, nesse caso em específico, no seu sentido avaliativo.
Se levarmos em consideração que o cenário/ambiente em que aquele fato aconteceu, podemos
encontrar lacunas na lei, ainda que ela seja claramente expressa quanto à sua objetividade.
No presente capítulo, o autor expressa a ideia de “lacuna” e “omissão” como algo neutro.
Nesse caso,surge uma lacuna na lei assim que ela não consegue regular claramente algum caso
específico. Tal falta de clareza pode decorrer da vagueza, da ambiguidade ou de algum feito de
um fenômeno linguístico.
ANALOGIAS
Na visão jurídica, a analogia não se refere a uma metáfora ou a algum tipo de figura de
linguagem, mas sim de um argumento que pode ser representado possuindo a seguinte estrutura
abstrata:
Esquema de analogia
Logo,
Dessa forma, pode-se destacar que a primeira premissa constata o fato de tal situação
jurídica seja julgada/regulada de determinada maneira, seja ela pela lei, jurisprudências ou
qualquer outra fonte do direito dotada de autoridade jurídica vigente. O autor desta obra, neste
capítulo, confia que não haverá controvérsia sobre isso, uma vez que o objetivo do argumento
seria mostrar que a maneira consensual de regular a situação original deve ser estendida a uma
nova situação.
Dessa maneira, a analogia como fonte do direito é frequentemente usada para fins de
interpretação e designação da lei, evitando que as lacunas existentes na legislação brasileira
sejam usadas como argumentações não fundamentadas.
JURISPRUDÊNCIA
Tal pretexto afirma que qualquer decisão jurídica e vinculativa, respeitando os casos
similares, sendo aplicado tanto verticalmente quanto horizontalmente. Como o sistema
brasileiro utiliza do civil law, o tópico demonstra a dificuldade do entendimento dos estudantes
brasileiros sobre o stare decisis, pois necessita de interpretações para determinados casos e
decisões tomadas por juristas não são outorgadas em normas positivas, mas são geridas por leis,
por conta que uma decisão judicial não pode afetar as demais sem uma análise mais complexa
e detalhada. A forma para uma decisão ser levada em conta e quando tal ação pode serinferida
como ratio decidendi, que é a forma da razão para tomar uma decisão judicial, e essa decisões
são tomadas de forma enfática e clara, justamente para não haver tomadas de decisões
equivocadas.
Outrossim , o texto apontas as controvérsias da utilização do ratio , que se dar por conta
da forma errônea de apresentar e explicar o uso do ratio para o tribunal de júri o transformando
em uma opinião comum, desvinculando-se do seu papel de precedente, mas ainda é levado em
conta mediantes as provas do caso abordado usufruindo da plausividade do silogismo jurídico,
e para exemplificar o silogismo é utilizado o caso de Riggs vs Palmer, o qual também apresenta
o silogismo utilizado na defesa de Riggs ,o procedimento comum afirma que o ratio corresponde
a norma e sua adesão ao silogismo incompleto a justificação , sendo que mais de uma norma
supre essa função. Para casos como Riggs vs Palmer, o procedimento comum recomenda o uso
do ratio com a norma mais estreita, o texto apresenta quatro ratios possíveis de usos para esse
caso, e justificao quarto como o melhor e mais estreito para rebater o silogismo jurídico utilizado
para a tomada de decisão no caso. O tribunal necessita deixar claro a norma do ratio utilizada,
COSTUMES
DOUTRINA
• Quando a lei peca em ser totalmente nítida, juízes tendem a aplicar outros artifícios, como
costumes, doutrina etc. (Tais recursos sendo dessemelhantes quando às suas
constitucionalidades.
Sendo F um conjunto de fatos e H a hipótese que melhor explica, ou até a única hipótese
existente queexplica F. Logo, H é, provavelmente, a verdadeira. Ademais, é importante saber
Além de explicar o esquema IME, o capítulo também exemplifica e conclui que este
mecanismo é frequentemente usado no dia a dia, inclusive na vida cotidiana, pelo qual é possível
concluir algo sem ao menos ter alguma prova concreta, mas apenas pela probabilidade de que
aquela hipótese seja verdadeiramente correta e se aplique em tal situação.
Utilizando autores responsáveis por aprimorar o IME como Giovanni Tuzet o texto
apresenta de forma direta a utilidade de tal estudo para tornar mais objetiva a descoberta e a
justificação de novos objetos de estudos para que sejam usados nas argumentações jurídicas e
defendidas publicamente por conta de suas ideias sem muitos detalhes, mas sim embasados no
campo do direito.
No estudo das ciências cognitivas, as ações são divididas em dois sistemas, no primeiro,
as tomadas de decisões são automáticas, rápidas, de maneira não intencional, porém no
segundo, já é mais lendo, intencional, buscando de forma correta seu embasamento perante o
material jurídico. Mesmo que o sistema dois preencha os erros do sistema um, para Jonathan
Haidt, psicólogo moral, depois de diversos experimentos observou a sobreposição do sistema
um ao sistema dois, caracterizando uma correlação de soberania de um sistema ao outro. Para
tal teste usou uma história ilustrativa de Julie e Mark e, posteriormente, fez diversas perguntas
até chegar aos dados que aprofundou sua hipótese dos sistemas.
Com esse teste o autor aprimora três lições, a primeira foi que nesses casos as pessoas
buscam uma resposta imediata, quem muitas vezes vem do instinto, para assim depois justificá-
Essa pesquisa de Haidt tinha como finalidade os dilemas morais, porém o texto afirma
que na maior parte dos casos os julgadores, por não estarem envolvidos no caso, buscam o
material jurídico para se embasar na tomada de decisões. O livro apresenta diversos casos em
que é necessário o envolvimento sentimental da parte do julgador citando a fala do ministro do
STF, Luiz Fux, que afirma a valorização da tomada de decisões - levando em consideração a
parcialidade - mas, sobretudo, sem invalidar as provas relevantes ao caso, e vai além, dizendo
que os sentimentos são a base da justiça. Indicando confiança na tomada de decisões, porém a
necessidade de cautela para não usufruir do sistema um como atalhos e vieses exacerbados para
tomada de decisões. o texto apresenta o conceito de atalho, retirado de diversos textos
especializados utilizando a definição de heurística os mecanismos utilizados pelo sistema,
sendo mais preciso o atalho e o meio utilizada para o alcance de uma resposta mais rápida de
forma inconsciente ao invés de usar os atributos-alvos alcançados de maneiras mais minuciosas,
facilitando a argumentação e a tomada de decisão.
Para a busca de veracidade, usufruíram de pesquisas feitas com juízes como objetos de
estudo, proporcionando três exemplos mencionados no texto, pesquisados por psicólogos e
cientistas cognitivos, que é o efeito ancoragem - consiste na busca por dados que comparados
com os dados já existentes podem ser comparados, utilizando essas pesquisas anteriores como
âncoras e usarem de parâmetros. O segundo tipo de atalho é chamado de efeito da atração física,
afirma que ao ver uma pessoa bonita, que segue os padrões de beleza da sociedade, nos indaga
a assumir que ela seja boa. O terceiro exemplo é chamado de status quo, apresenta que quando
o julgador está com esgotamento mental ou físico opta pelo material já apresentado, obtendo
assim sua justificativa.
1. SOBRE O AUTOR
Uma vez em contato com as classes sociais mais desfavorecidas, o ainda então Eric
Blair retorna para a Inglaterra para o convívio das classes menos favorecidas financeiramente
e é nesse período que nasce um dos maiores cronistas britânicos do século XX, George Orwell.
Pseudônimo que ganhou fama mundial e confrontou os sistemas totalitários nas sociedades
modernas.
Autor de grandes livros, vale ressaltar, 1984, A Revolução dos Bichos, e Na Pior em
Londres e Paris.
2 SÍNTESE DA OBRA
O livro se inicia com a descrição da fazenda do Sr. Jones, e a forma opressora como o
velho senhor, apegado ao álcool, tratava os animais que lá viviam. O mais inteligente dos
animais que lá viviam era o porco Major que dá início ao que mais tarde será conhecido como
revolução dos bichos.
A proporção que o tempo vai passando o plano vai se consolidando e o sonho de uma
vida justa e igualitária vai se consolidando no imaginário de cada animal. Até que conseguem
expulsar o Sr. Jones da fazenda e estabelecer uma governança animalesca.
61
Graduado em Relações Internacionais, Rollins College, Estados Unidos; Graduando em Direito, Centro
Universitário do Pará, Brasil - Turma: DI2NA.
Diante das sociedades estabelecidas nos últimos séculos vemos que durante a história
mundial ditadores surgiram com discursos de libertadores, assim como foi com os porcos que
eram considerados animais cultos e inteligentes. O autor faz um paralelo brilhante entre a
fazenda dos bichos e a realidade do povo faminto diante da luxúria das altas classes sociais.
Para mim o mais incrível é como um livro de 1945 ainda é tão atual, e como as pessoas
buscam heróis, porém não enxergam que podem estar diante de ditadores modernos.
A crítica social à exploração do trabalho do homem para que meia dúzia de pessoas
possam viver vidas de privilégios é colocada pelo cronista de forma suave e certeira, retratado
no momento em que os porcos se mudam para a casa do Sr.jones e começam a andar em duas
patas.
O perigo de nos tornarmos aquilo que mais odiamos está diante de cada ser humano,
assim como esteve diante do porco Napoleão, que usou de seu conhecimento para escravizar
com mentiras e manipulação os animais da fazenda.
2 SÍNTESE DA OBRA
O livro, que conta com o total de 158 páginas, dispõe de 5 capítulos e um epílogo, (a
respeito da utilização de células-tronco). Na primeira parte Sandel, discorre sobre o
melhoramento genético e a ética por trás do tema, apresentando diversos casos e situações
hipotéticas que visam indagar o leitor e suscitar questões como: o que é inquietante no fato
de encomendar crianças com determinados traços específicos? ou ainda, se por meio dos
avanços tecnológicos a biotecnologia eliminasse a chamada loteria genética, tal precisão
eliminaria também as implicações morais existentes? outrossim, o capítulo aborda a
clonagem humana e a revolução genômica com suas novidades: aprimoramento muscular
ultracapacidade de memorização e outros que antes eram vistos como possibilidades para a cura
62
Discente do CESUPA, curso de Direito da turma DI2NA.
63
Discente do CESUPA, curso de Direito da turma DI2NA.
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Discente do CESUPA, curso de Direito da turma DI2NA.
Para mais, levantando teses acerca da escolha dos pais, no capítulo 3 o enfoque será
principalmente na intenção que conduz os progenitores a uma alteração genética, pois ver os
filhos como objetos projetados, frutos de suas vontades não seria semelhante a escolha de
amigos ou parceiros, isto é, fundamentado nas qualidades julgadas atrativas? Michael trata
também da situação em que os ascendentes desejam melhorar os descendentes visando poupar
esforços ajudando na conquista do sucesso e questionando então qual seria a diferença entre
oferecer tal auxílio por meio da educação ou fornecê-la por meio do melhoramento. E se, por
um lado, a educação é um recurso aceito e por muitos até incentivado, por que pela modificação
genética tal atitude seria reprovada?
Concluindo então a obra, Michael Sandel reserva o último capítulo para esclarecer parte
de suas opiniões, a exemplo da vida como uma dádiva, um dom inalienável e as objeções que
gradativamente foram incorporadas nos capítulos anteriores, trazendo à tona argumentos
pessoais voltados à discussão da ética na genética humana e a maneira como a mesma afeta
nossa forma de pensar e agir. Como nossas escolhas podem atingir as próximas gerações;
3 CONSIDERAÇÕES
A obra Contra a perfeição, em termos gerais é uma leitura recomendada, tendo em vista
a responsabilidade com a qual o autor discorreu sobre os mais diversos dilemas subsequentes
ou contrastantes acerca das descobertas genéticas e tratando-se da modificação de genomas.
Ressaltando porém o caráter introdutório da obra, isto é, que a mesma lança bases e incita de
maneira restrita, isso também levando em consideração o limitado número de páginas, o que
todavia, não significa uma obra simplória visto que, dentro das delimitações do próprio Sandel
,o mesmo, de maneira admirável consegue enlear os temas abordados de tal modo que a leitura
é capaz de transitar dentro do âmbito acadêmico, bem como fora dele. Salientando ainda que
os dados apresentados por Sandel são inteiramente comprovados atribuindo então ao livro
seriedade e credibilidade, por fim é válido também citar a abertura que se tem para o
aprofundamento e acréscimo das questões introduzidas neste livro em outras obras, ou seja, o
livro apesar de recomendado não é a obra mais indicada para tratar do assunto em sua totalidade
até mesmo porque este não se propõe a isso, mas de forma suficiente cumpre com a maioria das
expectativas e exigências que se propõem.
Autor de obras aclamadas como "O lobo da estepe", "Sidarta" e outras, Hermann Hesse
nasceu na Alemanha, na cidade de Calw, no dia 2 de julho de 1877. Começou sua carreira como
livreiro, o que lhe deu a oportunidade de publicar sua primeira poesia. Em 1946, Hesse foi
aclamado com o Prêmio Nobel de Literatura. Veio a falecer em 1962, pouco após completar 85
anos.
2 SÍNTESE DA OBRA
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Discente do curso de Direito no Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA).
Já no capítulo terceiro, Sinclair conclui que seu retorno ao mundo iluminado não era o
suficiente para si, pois estava tendo sonhos, desejos e aspirações que partiam do mundo
sombrio. Em coincidência com esse conflito interno, há uma reaproximação entre Demian e
Sinclair. Na introdução deste capítulo, Sinclair relata perceber que as principais motivações de
mudança, os principais impulsos para evoluir, partiam do mundo sombrio. Há também uma
discussão sobre como é necessário que um desejo, uma vontade, seja realmente intrínseca ao
indivíduo para que se torne realidade.
No sexto capítulo, ao perceber quão antiquado era Pistorius, Sinclair afasta-se de seu
guia, reconhecendo que ele o auxiliou a evoluir além de si. Abraxas novamente é citado, sendo
uma figura a qual julga não sonhos e pensamentos, independentemente de sua origem, mas sim
No sétimo capítulo, Sinclair reencontra-se com Demian e conhece a mãe deste, EVa,
com a qual já havia sonhado. Sinclair apaixona-se por Eva, embora também a veja como uma
figura maternal. É a primeira vez que Sinclair se sente em pura harmonia com a luz e a sombra
de seu ser. Convivendo com Demian, Eva e diversos outros que carregam a marca de Caim, ou
seja, são distintos do resto da sociedade, Sinclair se sente como no fim de uma jornada. É dito
que para esse grupo, a humanidade ainda não foi atingida, é na verdade um ideal, algo o qual
não tem imagem ou valores definidos. Demian declara que algo terrível irá ocorrer e que irá
renovar o mundo.
A obra é indubitavelmente digna do prêmio Nobel de literatura com o qual foi agraciada,
haja vista que Hermann Hesse conseguiu representar em sua obra o processo quase universal
de amadurecimento do indivíduo e da evolução de sua visão do mundo.
Embora possa parecer enigmático que o nome do livro não seja o do protagonista, tal
fato é totalmente compreensível quando se considera o desenvolvimento da obra, pois Sinclair
mesmo admite a influência que Demian exerce em sua vida, estando fisicamente presente ou
não. É ele tão protagonista quanto Sinclair.
Hesse, por meio de sua escrita cativante e, até mesmo, poética, consegue desenvolver
uma obra capaz de encapsular o processo confuso, turbulento e caótico que é a transição da
infância à adolescência e da adolescência à vida adulta; Sinclair comete erros e deixa-se levar
para extremos para conseguir encontrar-se e entender-se, sendo isso experiência quase universal
da maioria dos humanos. Não só isso, como o livro celebra a independência individual, havendo
certo encorajamento para que o indivíduo não se deixe prender a noções ou sonhos alheios, na
Dessarte, "Demian" pode até não ser considerada a magnum opus de Hermann Hesse,
mas é certamente uma das obras mais complexas quanto à juventude, sendo sua leitura uma
experiência certamente envolvente e enriquecedora.
Síntese Da Obra:
No capítulo 3, “um século de história do mercado acionário: o nível dos preços das ações
no início de 1972” o autor, cita que a carteira de ações ordinárias do investidor representará um
pequeno corte transversal naquela instituição conhecida como mercado acionário. O investidor,
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Graduando Em Direito pelo CESUPA.
No capítulo 10, Benjamin, trata sobre o investidor e seus assessores, a importância entre
você ser um grande investidor e ter um bom assessor para te ajudar. No capítulo 11, Graham,
trás uma análise de valores mobiliários para o investidor leigo, investidor “leigo” é aquele que
não tem conhecimento, graham, se preocupa em trazer uma análise completa para que as
pessoas possam entender.
No capítulo 12, Benjamin, demonstra suas considerações sobre os lucros por ação,
começando pelo “jogo dos números” onde Graham, fica surpreso com a capacidade das
companhias e de seus contadores para flexibilizar os limites da “probidade”. No capítulo 13,
Benjamin apresenta uma comparação entre quatro companhias listadas na bolsa. No capítulo
14, Graham demonstra a escolha de ações para um investidor defensivo. Diferentemente do
capítulo 15, onde Graham demonstra a escolha de ações pára um investidor empreendedor.
Considero esse livro como o melhor livro de investimentos que eu já li, além de tal livro
ser reconhecido por muitas pessoas conhecidas como Warren Buffet e Armínio Fraga Neto, ele
é na minha opinião o que a de mais completo no mundo dos investimentos, ele acaba por
transparecer todas as dificuldades que você vai percorrer até chegar no seu sucesso com
verdades e ensinamentos que toda pessoa que já investiu ou que tem vontade de entrar no mundo
dos investimentos deve saber, o autor apresenta todos
Os ensinamentos que obteve ao longo de sua carreira nesse mundo tão vasto e expõem
tudo aquilo que aprendeu durante tantos anos.
Fernando Morais, jornalista desde 1961, trabalhou nas redações do Jornal da Tarde,
Veja, Folha de São Paulo e TV Cultura. Um resumo de suas obras tange variados temas que
vão de Geopolítica, biografias, jornalismo literário a ditadura, como exemplo a sua “Magnum
Opus” “A Ilha”, que se tornou uma das obras mais importantes de sua carreira, e
renomado enxerto jornalístico sobre o tema, que o autor fará uma análise sobre a ilha de cuba,
utilizando-se de sua experiência jornalística, para contar o que vivenciou, e que será de suma
importância para a formulação de seu pensamento político, bem aliado com movimentos sociais
de esquerda, presente em todas as suas outras obras posteriores. Outro enxerto literário que
mostrará as principais características de seu pensamento, “Olga” no estilo jornalismo literário,
contará a história de uma militante exilada na ditadura, com bastante enfoque sobre a situação
política da época.
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Graduando em Direito do Cesupa, turma D12NA - Centro Universitário do Estado do Pará.
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Graduando em Direito do Cesupa, turma D12NA - Centro Universitário do Estado do Pará.
Diante dos notórios impactos socioeconômicos e ambientais da obra, que ainda hoje está
inacabada, o governo federal continua veiculando em meios de comunicação a conclusão de
trechos desde que as obras iniciaram. Atualmente, as populações locais que trabalham no campo
ainda procuram reivindicar seus espaços entre grandes latifundiários e garimpeiros habitantes
da região que é palco de diversos conflitos agrários.
2 SÍNTESE DA OBRA
De início, no capítulo o autor explana a origem do nome direito e o sentido da frase que
a onde há sociedade a direito no qual relaciona direito como obrigação, direito reais, direito e
sucessão, dimensão ética entre outros elementos que consiste o direito civil e como estudar o
direito civil e como uma sistema privado.
Diante do exposto, a partir da cláusula VIII até a XV vem tecendo os bens jurídicos,
portanto, demanda um concluinte de origem histórica até os dias atuais os termos e deveres do
estado com os indivíduos e os indivíduos com estado.
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Graduação de Direito pelo Centro Universitário do Pará (CESUPA) DI2NA.
4 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABREU FILHO, José . O negócio jurídico e sua teoria geral (de acordo com o novo Código
Civil). 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
AGUIAR JÚNIOR, Ruy Rosado. Prefácio. In: TEIXEIRA DE FREITAS, Augusto. Teixeira
de Freitas, Consolidação das leis civis, v. 1. Brasília: Senado Federal, 2003.
2 SÍNTESE DA OBRA
O texto se inicia fazendo menção aos personagens, uma breve descrição sobre eles, suas
famílias e os respectivos contextos que vivenciam. Um fato interessante é que Alex, o filho da
presidente, se descobre bissexual ao longo da história, enquanto o príncipe Henry, se assume
homossexual. Desde que essa temática LGBT+ começa a se desenvolver mais profundamente,
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Graduando em Direito pelo Centro Universitário do Estado do Pará – CESUPA, turma DI2NA (2º período,
noturno).
O plano não apenas funcionou, como aproximou os dois, ao ponto de, a princípio, eles
serem reconhecidos internacionalmente na mídia como melhores amigos, filhos das mais
famosas famílias do mundo e os rapazes mais cobiçados também. Ao desenvolver dessa
aproximação, a constatação de Alex acerca da sua sexualidade e o caminho que as relações
entre os personagens tomam, eles se apaixonam profundamente e tem a oportunidade de
conhecer um ao outro de maneira mais íntima, conhecendo suas essências, gostos e informações
que não são divulgadas ou não verdadeiramente reveladas a qualquer um.
Nesse contexto, por meses eles mantém esse romance as escondidas, as vezes em um
continente, as vezes em outro, se vendo pessoalmente de meses em meses, seguindo com as
possibilidades que tinham, mas sempre e cada vez mais constantemente, mantendo contato via
e-mail ou ligação, contando com a segurança dos circuitos de informação das instituições das
quais fazem parte.
Nos meses que antecedem as eleições presidenciais nos Estados Unidos, tanto o partido
da mãe de Alex, quanto o casal e os circuitos de informações e segurança nacionais são vitimas
Por fim, resumidamente, juntos eles enfrentam os entraves impostos pela sociedade e
seus ciclos sociais, inclusive famílias e aprendem a lidar com as adversidades que surgiram a
partir disso, lutando para garantir o seu espaço, respeito e, enfim, executarem seus projetos de
vida. Eles terminam juntos, tendo apoio familiar e de uma grande massa popular mundial,
sobretudo das comunidades das quais eles fazem parte, se tornando importantes personalidades
na representatividade LGBT+, tanto na ficção, quanto para aqueles que leem o livro e se
identificam.
Diante do exposto, no que se refere ao livro Vermelho, Branco e Sangue Azul, é possível
observar fatos que versam muito fielmente às situações enfrentadas pelas pessoas, sobretudo
relacionado à comunidade LGBT+, fora da ficção, o que causa muita reflexão e, para alguns,
um sentimento de identificação.
O mais importante de tudo isso, na minha opinião, é ler o livro e poder identificar de
forma autentica a realidade vivida por muitos casais que passam por essa situação, fato que
versa muito com as ciências sociais, com o Direito, psicologia, e diversas outras áreas do
conhecimento, fomentando uma reflexão acerca do preconceito, da homofobia e muitas outras
questões que precisam ser explanadas, conhecidas e repensadas pela sociedade.
Sua obra prima começa logo em seu primeiro capítulo, apresentando Winston,
personagem principal da trama, vivendo como refrém da grande máquina que é o poder do
Estado em 1984, controlando a sociedade e o ditando o modo de vida. No decorrer da história
vê-se I protagonista cada vez mais inconformado com essa atmosfera de coletividade falsa que
o governo vigora e decide nos sequentes capítulos 5,6 e 7, Winston transgride as regras
ditatoriais impostas e por baixo dos olhos do Big Brother e da Polícia do Pensamento começa
uma busca por um ideário de independência e individualidade long. Porém o livro choca os
leitores com um final perturbador, sem otimismo e nenhuma mensagem final de esperança o
desfecho de Winston é chocante e aquele que buscava individualidade acaba por fim se
tornando a peça mais dedicada do sistema.
Em primeira análise o livro pode vir a causa um espanto para quem não é familiarizado
com a escrita, uma vez que mesmo sendo um livro de ficção a escrita do autor e sua linearidade
transformam a história em uma espécie de experimento como se o leitor estivesse analisando
um animal em um laboratório, é antes de tudo, dura e difícil de manter a atenção.
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Graduanda em Direito pelo Centro Universitário do Pará (Cesupa).
Logo, o livro é uma ótima experiência para quem tem em mente os já citados
acontecimentos e para quem gosta de visualizações da realidade diferentes das feitas pela mídia,
um livro com uma temática ainda muito recente e recomendado a todos que estão dispostos a
uma visão crítica do mundo contemporâneo.
RESENHA CRÍTICA
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Graduanda em Direito pelo Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), turma DI2NA.
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Um Master of Arts (MA) é uma pós-graduação que normalmente inclui algum estudo das humanidades e
geralmente é concedido após um a dois anos de curso.
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Consiste no título de bacharel em Direito, o LLB já foi quase universalmente o primeiro diploma de direito
profissional nos Estados Unidos.
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Importante citar que essa era uma relação recíproca, Hand expunha diversas vezes que Dworkin havia sido seu
melhor estagiário e, inclusive, escreveu uma carta recomendado-o para a suprema corte.
Em sua obra (objeto de análise dessa resenha), o autor é inicialmente claro e direto, na
introdução do livro, quanto ao seu principal objetivo: criar uma teoria liberal do direito, pautada
não somente em uma visão descritiva acerca dele, aduzindo que os direitos individuais são
trunfos políticos que os indivíduos em sociedade detêm. Assim, o literato visa analisar,
descrever e prescrever o direito, evidenciando sua relação necessária com a moral, a existência
de direitos subjetivos que antecedem o direito positivado (princípios) e afirma que uma teoria
jurídica não deve tratar os dilemas morais como mera técnica jurídica. Para isso, no capítulo do
livro intitulado como Teoria do Direito, ele discorre sobre os defeitos do positivismo jurídico,
com enfoque no positivismo hartiano, alegando que existem certos problemas técnicos que não
encontram resolução ampla e clara na técnica jurídica costumeira e nem embasamento geral
quanto a forma de proceder frente a isso, urgindo a necessidade de enfrentar tais perplexidades
conceituais por meio do que seriam os princípios e a significação de sua aplicabilidade, uma
vez que, tais controvérsias resultariam em tal discussão, como um ciclo vicioso. Dessa forma,
ele apresenta as perspectivas de Hart frente a conceitos jurídicos como o de infração, e afirma
que tal visão dogmática é insuficiente, criticando a chamada teoria do direito analítica que é
desvinculada da teoria do direito ética, argumentando que diversas vezes os juristas acabam
aplicando métodos doutrinários convencionais sem entender plenamente a sua acepção, ou seja,
eles entendem que é moralmente errado punir alguém por alguma infração que não cometeu,
no entanto, não é essa concepção em si definitiva para o caso concreto, e sim o que estiver
disposto na dogmática jurídica, abrindo pressuposto para que um indivíduo seja punido
injustamente, por isso, o autor defende que deve haver uma análise moral do conceito de
infração. Dessa forma, ele analisa que as tradições clássicas de teorias do direito ignoraram a
preexistência de princípios morais, dando enfoque tão somente em discussões
esquematicamente formais, o que impossibilita uma visão completa do direito como ele é e
como deve ser.
Assim ele segue desenvolvendo sua ideia dos direitos, passando pela diferenciação entre
argumentos de princípio (direitos individuais) e argumento de política (coletivo; utilitarista),
criticando o originalismo judicial em sentido estrito (pois afirma que a sociedade está em
constante evolução), reafirmando a importância da liberdade de expressão em uma sociedade
democrática, expondo a linha tênue de suas limitações através da teoria do dano (deve ser
exterior; visível e a terceiros) e, por fim, desenvolvendo em maior grau a ideia de liberalismo
igualitário, sobre o que o autor alega ser o capitalismo (mercado) o meio pelo qual as liberdades,
os direitos e as garantias individuais serão melhor vivenciadas e, como forma de atenuar as
desigualdades, propõe o uso de políticas públicas, que funcionariam como uma métrica social
promovendo a igualdade, a exemplo do sistema de cotas, o qual ele não enxerga como
compensação histórica e sim, como justiça redistributiva, possibilitando a ocupação de espaços
de poder pela diversidade que compõe a sociedade e, consequentemente, influenciando
diretamente na sua autoestima (uma ideia, de certa forma, de representatividade).
Obviamente, entendo que o contexto do autor é outro, e que sua teoria foi voltada para
os Estados Unidos objetivando a respectiva sociedade liberal imperante em seu território,
porém, insisto em minhas ideias e acredito que elas refletem de igual maneira no referido país
e, tendo em vista que o arcabouço teórico abrangeu além da América do Norte, de forma a ser
pensada nos moldes brasileiros, onde temos discordâncias ainda mais gritantes, tais afirmativas
tornam-se mais ferrenhas. Além do mais, o conceito de liberdade de expressão e a teoria do
dano de Dworkin acabam por ter parâmetros que não alcançam a realidade dos fatos, visto que,
um discurso de ódio, por vezes, fere sem precisar agredir e deixam marcas imperecíveis.
Por fim, no geral, a obra é, sem dúvidas, crucial para quem deseja iniciar os estudos na
área de filosofia e teoria do direito, ressaltando que muito da teoria de Ronald será aperfeiçoado
em outros escritos posteriores, deve-se iniciar as aprendizagens visando obter uma perspectiva
além das clássicas já propostas, que insistem em separar o direito da moral para fins técnicos,
pois incita reflexões sobre temas como interpretação jurídica, fazendo-nos questionar o que há
além da dogmática jurídica, apresentando-nos aos princípios preexistentes e suas
aplicabilidades, tirando-nos uma espécie de venda dos olhos.
JUNG, Luã Nogueira. Levando Dworkin a sério: uma revisão (crítica) da teoria do direito de
Ronald Dworkin. Orientador: Fabio de Castro. 2014. 32 f. TCC (Graduação)- Ciências jurídicas
e sociais da faculdade de Direito, Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, 2014. Disponível em: https://www.pucrs.br/direito/wp-
content/uploads/sites/11/2018/09/lua_jung.pdf. Acesso em: 26 mar. 2022.
HARVARD. Havard law school library, [s.d]. Página inicial. Disponível em:
https://asklib.law.harvard.edu/faq/115308. Acesso em: 26 marc. 2022.
No livro, Claus Roxin cita suas teses principais e introdutórias do Direito Penal,
seguindo como dogmática para o estudo prático. No capítulo 1 da obra, o autor cita, na seção1,
os fundamentos penais, caracterizados como Não há pena sem lei e Não há delito sem lei,
com o objetivo básico de explicar a importância da norma constitucional existir antes mesmo
da ação, para que assim o ato infracional possa ser considerado como crime e possa ser punível
com as medidas cabíveis de cada lugar onde está sendo aplicada.
Claus Roxin, em sua obra Derecho Penal, Parte General, Tomo I, Fundamentos. La
Estructura de La Teoria Del Delito, cita diversos princípios como o da legalidade,
anterioridade da lei penal, irretroatividade da lei penal, taxatividade, humanidade,
responsabilidade pessoal, individualização da pena, intervenção mínima, subsidiariedade,
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Graduando em Direito (Turma DI2NA).
Carl Sagan (1934-1996 ) nasceu em Nova York no dia 9 de novembro, foi professor de
astronomia e ciências espaciais na Universidade Cornell. Autor de dezenas de estudos da área,
foi agraciado com várias medalhas e prêmios por suas contribuições ao desenvolvimento e a
divulgação da ciência. Um fato relevante na sua vida foi que desde a deca de 50, Carl foi
consultor da NASA, orientando sobre projetos de viagens para lua. Carl tinha um pensamento
focado na Ciência, voltado quase exclusivamente para o cosmos, onde obteve grandes
descobertas e contribuições no estudo de vida nos planetas.
2. SÍNTESE DA OBRA
Primeiramente, a obra foi em sua origem uma série de TV elaborada pelo próprio Carl
Sagan, onde ele apresentava o programa juntamente com a sua esposa Ann Druyan. No livro o
autor busca trazer no começo de sua obra alguns aspectos introdutórios para seu estudo, no qual
tenta mostrar seus estudos sobre 14 bilhões de anos de evolução cósmica, explorando tópicos
como a origem da vida, o cérebro humano, hieróglifos egípcios, missões espaciais, a morte do
sol, a evolução das galáxias e as forças e indivíduos que ajudaram a moldar a ciência moderna.
Concomitante a isso o livro traz como abordagem um cunho não tanto técnico pois ele
tenta fazer com que jovens que tem interesse nesse universo cósmico possa usa-lo como porta
de entrada para esse mundo de incertezas e razoes descomunais (como o próprio autor cita no
capitulo 3)
Como efeito conclusivo o livro em seu ultimo capitulo, responde uma pergunta muito
intrigante, “Quem fala em nome da Terra?” tal questionamento é respondido de uma forma que
só o Carl conseguiria, fazendo uma abordagem sobre tudo que outrora havia falado e deixando
o leitor com ‘um gosto de querer descobrir mais’
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Graduando em Direito pelo Centro Universitário do Estado do Pará; Graduando em Educação Física.
O que faz a obra ser tão especial esta ligado ao fato de que todos aqueles que buscam
saber o seu lugar no espaço conseguem encontrar um esclarecimento nessa obra, fazendo que
ao mesmo tempo que tenha um caráter acadêmico ao validar suas teses com comprovações
cientificas e demonstrações feitas por experiencias realizadas por ele em sua carreira, também
e um grande livro para pessoas que apenas tem ‘cede’ por esse tipo de experiencia literária.
Esse livro e um daqueles que deveria ser lido por todos, já que infelizmente nos vivemos
um grande analfabetismo cientifico que assola a sociedade, pois ainda há pessoas que negam
provas obvias como a evolução dos seres e ate mesmo se questionando se a terra é ‘esférica’.
Carl traz um esclarecimento para tudo isso, já que em seu livro ele conta a história da ciência e
como a evolução do pensamento humano vem mudando de acordo com o passar dos anos,
relatando grandes descobertas e experiencias que guiaram a ciência para a forma de como a
conhecemos hoje em dia.
Além de tudo Carl mostra como e fascinante o nosso sistema solar e mostra relatos de
em pesquisa no qual mostram a possibilidade de vida em Marte e Vênus, dados importantes
para essa tese foram trazidos pelas sondas por ele em conjunto com a NASA enviaram para
esses lugares, e ainda acredita em um futuro promissor para a ciência, onde ele espera que logo
possamos efetivamente fazer esse contato com essa civilização ainda desconhecida. Pena que
infelizmente estamos longe desse ato e até então não sabemos quando isso ira acontecer, mas
como Carl, a esperança é a última das forças, o que nos resta é esperar pelos próximos capítulos
da história da nossa tão pequena e frágil humanidade.
RESENHA CRÍTICA
George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, foi um escritor e jornalista inglês,
nascido em 1903 na Índia Britânica. Trabalhou para a Polícia Imperial na Birmânia e lutou na
guerra Civil Espanhola. Foi considerado um dos maiores cronistas ingleses do século XX, mas
também com grande importância literária para a cultura popular e política contemporânea.
Embora adepto do socialismo utópico idealizado por Karl Marx, as obras de Orwell são
marcadas por análises críticas relativas às injustiças sociais, à manipulação política das massas,
desvirtuadas pelo totalitarismo implantando por Josef Stalin na antiga União Soviética,
notadamente no livro, a Revolução dos bichos, primeiro grande sucesso do autor, escrito em
1945 – em plena segunda guerra mundial.
Eles enxergam o Sr. Jones como uma pessoa muito rigorosa; um homem que maltrata
os animais, quer pelo trabalho excessivo, quer pela pouca alimentação.
O Major Porco, o ideólogo dentre os bichos, diante daquela vida oprimida, passa a
transmitir aos outros animais os mais relevantes princípios de uma revolução, na qual o Sr.
Jones não faria mais parte do comando da granja, que passaria a ser liderada pelos animais, em
torno da concepção do Animalismo.
Poucos dias depois dos primeiros ensinamentos, o Major Porco, já em idade avançada,
falece. Em seu lugar, assume o comando da revolução, os jovens porcos, Bola de Neve e
Napoleão. Com a piora da situação alimentar negligenciada pelo Sr. Jones, o ideal da revolta
Os animais possuíam pouquíssima instrução que, apesar do esforço dos porcos dotados
de mais inteligência, tentam passar aos outros conhecimentos de leitura, porém a ignorância
principalmente dos patos, ovelhas e galinhas não permitia que esses lessem sequer a letra A do
alfabeto.
Neste contexto, houve a tentativa frustrada, através dos novos líderes, de ensinar os sete
mandamentos da revolução por eles protagonizada aos animais da granja, cujos lemas eram:
qualquer coisa que anda sobre duas pernas é inimiga; qualquer coisa que ande sobre quatro
patas, ou tenha asas, é amigo; nenhum animal usará roupas; nenhum animal dormirá em cama;
nenhum animal beberá álcool; nenhum animal matará outro animal e todos os animas são iguais.
Diante da total incapacidade da grande maioria dos bichos em aprender a ler, os porcos
procuraram simplificar aqueles mandamentos, transformando-os em apenas uma única frase:
quatro pernas bom, duas pernas mau.
Foi então que as primeiras dissensões passaram a ocorrer, quando Sr. Jones tentou
retomar a granja. Bola de Neve que era tido pelos outros animais como aquele que procurava
trabalhar arduamente sempre pelo bem-estar de todos, enfrenta os humanos com muita
coragem, tornando-se uma espécie de herói em virtude da expulsão do antigo proprietário da
granja.
Sucede que Napoleão havia arquitetado um plano para assumir a liderança da Granja do
Solar e se livrar do seu antigo companheiro, Bola de Neve. Este último era favorável à
construção de um moinho de vento para geração de energia para a fazenda, enquanto Napoleão
se mostrava contrário.
Os porcos então alteram os antigos mandamentos que passam a serem transmitidos aos
O que antes era terminantemente proibido, como negociar com os seres humanos
exploradores, passa a acontecer sob a liderança de Napoleão e os porcos, os quais acusam Bola
de Neve de ter criado essa falácia a fim de prejudicar a todos na granja.
Tanto tempo já havia se passado, após a expulsão do Sr. Jones, que os animais já nem
mais lembravam da bradada igualdade, idealizada originalmente pelo Major Porco, mormente
em decorrência dos discursos altamente persuasivos do porco Garganta.
Agora, os porcos passam a andar em duas pernas, tal como os homens. Instalam-se
definitivamente na antiga casa do seu antigo morador, ostentando uma vida luxuosa, regada de
bebidas alcoólicas e jogos de cartas com os Srs. Frederick e Pilkington, agricultores vizinhos à
granja, todos celebrando os ótimos negócios por eles realizados e o progresso econômico
estritamente daquela nova casta abastada formada pelos porcos.
Enquanto isso, os demais animais da Granja do Solar – àquela altura os que ainda não
haviam desaparecido - assistem passivamente aquela obscura situação, onde não mais
conseguiam distinguir quem eram os homens e quem eram os porcos.
As ovelhas, apesar de sua pouca instrução e até mesmo da sua peculiar estupidez,
passam a recitar um novo lema: quatro pernas bom, duas pernas melhor, o que resume de forma
simples, mas precisa, a realidade que se deturpou ao longo do tempo, de uma nova sociedade
composta por animais, dantes idealizada e construída com base em uma revolução, baseada nos
princípios ideológicos difundidos pelo Major Porco.
A Revolução dos bichos é uma obra prima, escrita em forma de fábula por George
Orwell em 1945, marcada por uma simplicidade única e de um brilhantismo e criatividade
excepcionais, ao retratar algumas peculiaridades humanas do cotidiano de uma sociedade,
encarnadas por animais em uma pequena fazenda, tais como: totalitarismo, disputa pelo poder,
manipulação política das massas, desconstrução de reputações, conflitos sociais e de classes.
Por ser defensor dos ensinamentos pregados por Karl Marx, de um tipo de socialismo
imaginário, que supostamente subsistiria de forma democrática e igualitária, o autor, ao
contrário, antevê de uma maneira até profética, com décadas de antecedência, o colapso e a
falência de um sistema político-econômico, especialmente pelo fato do livro ter sido escrito em
um período em que a União Soviética, sob a liderança de Stalin, tornava-se uma figura política
influente, como uma das duas superpotências, em contraposição à democracia capitalista norte-
americana, países estes que assumiram o protagonismo ideológico, econômico e bélico
mundialmente, ao final da segunda guerra mundial.
2 SÍNTESE DA OBRA
O empreendedor é alguém que por meio de uma ação organizada coloca produtos
inovadores no mercado, visa o lucro, a nova forma de negócio e o autointeresse. Na obra da
autora isso se destaca de forma clara e positiva, uma vez que os investimentos - ainda que uma
pequena parcela populacional se faça presente na área - continua em crescimento no Brasil.
Diante desse cenário, o livro em questão ressalta a necessidade do direito em meio a sociedade
empresarial, não somente por questões jurídicas, mas também morais, visto que essa influência
se dá de forma direta considerando o papel do mercado na sociedade. Portanto, sociedades que
adquirem o modelo das startups tendem a se basear em uma forte proteção de ambos indivíduos
envolvidos.
Apresentação do autor
Franz Kafka,1883, República Tcheca, foi um dos escritores mais importantes do século
XX. Formado em Direito pela Universidade de Praga, criou várias obras que dão ênfase à
mentalidade humana e como isso afeta o indivíduo. Apenas algumas obras de Kafka foram
publicadas durante sua vida: as coleções de contos Considerações e Um Médico Rural, e contos
em revistas literárias. Os trabalhos inacabados de Kafka, como os romances o Processo e o
Castelo, foram publicados postumamente pelo seu amigo Max Brod que ignorou o desejo de
Kafka de ter seus manuscritos destruídos.
Resenha Crítica
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Aluno do curso de Direito do Cesupa.
79
Aluna do curso de Direito do Cesupa.
Kafka, com essa obra, mostra o valor que os indivíduos possuem no mundo. No livro, é
dito que Gregor virou um inseto, mas esse não é o principal motivo para a reprovação familiar
e social dele. Depois do acontecimento, ele virou um inválido, alguém que não podia mais
prover para a família e para a sociedade, tornando-se um problema, um lixo para ser jogado
fora. Gregor, com o pensamento tão conectado com essa sociedade, não se importa consigo,
não consegue pensar em como resolver seus problemas e como tratá-los para o seu bem, ele
pensa apenas em como manter-se, como irá trabalhar, como será útil para sua família, que era
sustentada por ele, e como conseguirá, mesmo com todas as adversidades, vencer. Mas o
problema tornou-se inerente a ele, e a sociedade, olhando apenas para a utilidade e como os
indivíduos podem produzir e consumir, não estava disposta a ajudá-lo. Kafka mata o seu
personagem no fim pois ele não era mais necessário, ele havia se tornado um ninguém, a morte
era a melhor e única opção para ele na sociedade em que vivia.
O livro é curto de fácil e rápida leitura. Mas nem por isso deixa de ser algo complexo e
estonteante. A percepção psicológica que o autor demonstra em Gregor Samsa, ao discorrer
sobre o fato de que virou um inseto e suas implicações na sua vida e na de seus familiares, é
espetacular e uma aula de psicologia. Além disso, o fim, com a morte e do protagonista, é muito
bom e digno de reflexões.
CREDENCIAIS DO AUTOR
SÍNTESE DA OBRA
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Graduanda em Direito pela Centro Universitário do Estado do Pará.
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Graduanda em Direito pela Centro Universitário do Estado do Pará.
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Graduanda em Direito pela Centro Universitário do Estado do Pará.
O livro é uma análise crítica de numerosas peças shakespearianas, vinte e seis no total,
apresentando uma relação direta entre elas e aspectos jurídicos pontuados pelo autor. Ele
direciona essa obra, principalmente, aos estudantes de direito, alegando ser uma forma de incitá
los o interesse e o prazer de “explorar o maior dramaturgo de todos os tempos”. Em primeira
análise, somos apresentados a Shakespeare, um homem que nunca frequentou qualquer
universidade, filho de pais analfabetos, que apesar disso, criou cerca de 1.800neologismos, os
quais possuem inúmeras interpretações feitas desde meros apreciadores, até filósofos
renomados como Nietzsche. Instigante, não? Por isso há muitas teorias que propõemque o tão
famoso escritor poderia ser apenas um pseudônimo de um aristocrata, que teve acesso a esse
intelecto todo, porém, nada se faz comprovar. Logo chega-se ao início da apresentação das
obras. No título de cada capítulo, que corresponde às peças analisadas, José incorpora uma lição
provinda do que será abordado na leitura desse, como em “Júlio César: a Retórica”, pois a obra
retrata a maneira decisiva em que o bom dialeto se comporta na posiçãode poder, trazendo um
conflito entre os protagonistas Marco Antônio e Brutus, em uma situação que será promulgado
um novo rei para a cidade, após a morte do representante; os diálogos mostram a natureza
volúvel da vontade popular, praticamente um títere nas mãos de sábios oradores, por isso, a
“retórica” do título vem à tona. Nesse sentido, o professor comenta os excertos, pois os capítulos
são construídos intercalando versos de Shakespeare às explanações, permitindo o leitor a ter
contato direto com as obras. São inseridas explicações do que estava acontecendo no período
histórico de cada conto, facilitando a compreensão dos valores legais presentes neles (como o
porquê de uma lei ser considerada justa na época). Além disso, são citados vários artigos da
Constituição ao longo do livro, vinculando-os também, aos contos. Um exemplo disso é
claramente identificado no capítulo “Ricardo III: a Moral”, no qual o rei oferece seu reino por
um cavalo enquanto se encontra em estado de perigo, no entanto, o autor adiciona que é
garantido no Art.156 do Código Civil, a anulação de proposições extremamente onerosas
quando o remetente está premido da necessidade de salvar-se. Dessa maneira, é transmitido
tanto o conhecimento provindo das obras do dramaturgo, quanto o das leis constitucionais,
importantes a toda a população. O que me chamou muita atenção no volume, foi a conexão que
o autor gerou de acontecimentos tão antigos – Shakespeare nasceu há quase 500 anos – à
atualidade, demonstrando a forma temporal que o direito assume, na qual situações
consideradas “normais” narradas em períodos passados são colocadas em contraposto a leis
contemporâneas que as consideram injustas, prevenindo assim, o acontecimento delas. Isso é
Primariamente, é mister pontuar que Ost em sua obra Contar a Lei, trabalha com a ideia
da Teoria do Direito contado, isto é, a compatibilidade entre as leis, normas e a Literatura, que
apesar de diferentes, visto que a literatura trabalha com infinitos tipos de diferentes
pensamentos com a criação de personagens imaginários e idealizados, enquanto o Direito
trabalha com códigos, e como a realidade realmente funciona tendo como principal elemento,
o indivíduo, podem se conectar, sendo apresentado no prólogo de seu livro.
Essa relação é visível em todos os capítulos do livro, começando pelo primeiro, ao citar
a fuga dos hebreus do Egito segundo a Bíblia, Ost especifica a existência de uma lei maior,
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Graduando do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa).
No segundo e terceiro capítulo, o autor utiliza de dois livros da Grécia Antiga para sua
pesquisa começando respectivamente pela citação do início dos julgamentos e decisões
judiciais ao falar sobre a Oréstia, entrelaçando com o começo da invenção da Justiça, tendo em
foco específico o início do abandono da Lei do Talião, que trabalha com as ideias de vingança
fornecida pelo Estado enquanto no terceiro capítulo de seu livro, quando ao analisar Antígona
de Sófocles, Ost aponta a semelhança entre o enredo do livro e a ideia de desobediência civil,
criada por Henry David Thoreau visto que Antígona, ao desobedecer as ordens do rei Creonte
de forma pacífica ao sepultar o seu irmão, apresenta a mesma ideia do filósofo americano que
a desenvolveu no século XIX.
Em seu terceiro capítulo, o jurista aproveita de duas histórias com diversas versões
diferentes, sendo elas a de Robinson Crusoé e como a propriedade privada funciona e deve ser
protegida, analisando seu comportamento isolado na ilha com o intuito de proteger o que é dele
e a história do doutor Fausto, que fez um pacto com o diabo, sendo o conteúdo do contrato
variado entre suas diversas versões, mas com algo claro em mente, sobre como um contrato
funciona, além das diversas formas de encontrar brechas e ilegalmente quebrá-los.
No seu último capítulo, Ost destina uma extrema importância ao escritor Franz Kafka,
ao comparar seus diversos escritos como: Na Colônia Penal, O Processo, a Metamorfose e
Cartas ao Pai. Dessa forma, comparando sua trágica vida a forma que ele escreve, sendo de uma
profundidade histórica constante, como, por exemplo, durante o seu livro “O Processo” quando
ele se aproveita dos artifícios históricos processuais da idade média, aplicando-o a sua época,
visto que o protagonista K é processado sem saber o motivo, fazendo com que até o fim do livre
ele indague e pesquise a respeito, não achando a resposta.
François Ost demonstra sua genialidade ao ser pioneiro da teoria do Direito contado,
visto que misturar a história do Direito e sobre como ele funciona usando do contexto histórico
dos livros foi algo nunca antes de fato disseminado com tamanhos detalhes, analisando
juridicamente cada livro apresentado e se aproveitando das ideias de filósofos anteriores a ele,
tratando a lei como um palimpsesto, sendo improvável a existência de leis sem antes existir
normas anteriores, sendo imprescindível o elemento histórico para justificar essas regras
prévias.
Sun Tzu viveu entre os anos 544 e 496 a.C. na China, foi um importante general e
estrategista militar. Supõe-se que Sun Tzu era natal de Ch'i, com a formação acadêmica de
filósofo chinês. Por volta dos 21 anos Sun Tzu migrou para Wu por motivos profissionais, Sun
Tzu foi selecionado para ser general e estrategista, tendo uma carreira militar de sucesso, a sua
obra mais famosa foi A Arte da Guerra, reunindo um conjunto de estratégias e conselhos
bélicos, que podem ser adotados em diversas situações do dia a dia.
2 SÍNTESE DA OBRA
Do quarto ao sexto capítulo, ressalta que um bom comandante somente avança terrenos,
se o que já foi conquistado, estará em segurança, este fator é uma das formas para não criar
oportunidades ao inimigo. Destaca-se a força normal e extraordinária, a força necessária é
mínima, mas os resultados são imensos, a fraqueza é um grande conceito a ser descrito, sendo
possível apresentar uma fraqueza fingida para enganar o adversário.
No sétimo capítulo, Sun Tzu cita manobras, sendo importante para iludir o inimigo.
Chegando perto do fim, no oitavo capítulo, o autor comenta nove variáveis em frente a uma
organização de tropas, destacando-se quatro vantagens: estrada; luta; local e terreno. No nono
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Graduando em Direito. Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA).
Do capítulo 10 ao 13, o autor indica diferentes tipos de terrenos, situações que as tropas
em guerra podem enfrentar, uso do ataque de fogo para tirar proveito do inimigo, e por fim,
Sun Tzu faz questão de mencionar no foco de obter espiões como fonte de informação sobre o
inimigo descrito, sendo um fator crucial para estratégia, no qual o autor prioriza ao longo do
livro.
De forma geral, o enredo aplicado no livro torna sua leitura interessante, prendendo a
atenção do leitor, apresentando diversos aspectos no conflito direto, tais como, motivação,
agilidade, união, estratégia e criatividade, que mesmo sendo de um filósofo, que viveu há
muitos anos, pode proporcionar reflexões para o mundo contemporâneo, principalmente onde
houver competição.
A divisão nos 13 capítulos, seguindo uma linha de atuação, torna o livro um guia para
quem esteja interessado em conhecer os principais elementos, e como podem ser usados, para
alcançar vitória em um cenário repleto de concorrência, que pode ir além de uma situação de
guerra. Dando destaque para o conhecimento do oponente, forças e fraquezas, estratégias
ofensivas, comando e responsabilidade.
Conhecer e seguir esses conceitos foi tão importante, para a época em que o livro foi
escrito, para alcançar vitórias gloriosas, como também podem servir de base para uma atuação
com êxito, em um cenário repleto de incertezas e desafios, similar ao enfrentado atualmente
pela sociedade, o que constitui uma verdadeira batalha. Por fim, é importante mencionar que
no a própria guerra é descrita como um mal necessário, porém, devendo evitada em qualquer
situação.
Diante disso, continuou escrevendo durante sua estadia em Nova Iorque, quando
apresentou seu manuscrito de um romance sobre o racismo no sul dos Estados Unidos, a editora
americana J.B. Lippincott & Co. Harper solicitou que fosse refeito. Harper trabalhou mais dois
anos em sua escrita e finalmente em 1960 com 34 anos a obra “O Sol é Para Todos” foi lançada
e logo se tornou um sucesso, muitos dos personagens do livro foram inspirados em pessoas de
sua família e suas vivências durante a vida, portanto, possui traços autobiográficos. O livro
tornou se um grande clássico americano, ganhou adaptação para o cinema com três Oscar no
currículo e garantiu o Pulitzer de literatura no ano seguinte. O título “O Sol é Para Todos” é a
versão em português, o título original “To kill a mockinbird”, foi traduzido para mais de 40
idiomas sendo um livro muito lido até hoje.
2. SÍNTESE DA OBRA
O livro tem como tema central racismo e injustiça social. Nesse contexto, a história é
passada na década 1930 no Sul dos Estados Unidos sobre um advogado que defende um homem
negro acusado de estuprar uma mulher branca. É dividido em 3 partes, sendo que a primeira
parte ambienta o leitor com a cidade chamada Maycomb, personagens e estrutura social do
local que é dividido entre as tradicionais famílias brancas de classe média e alta e de outro lado
os negros que diferentemente dos brancos possuem menos condições sociais, vida humilde e
realizavam trabalhos braçais. O detalhamento se dá também na vida dos moradores como o
vizinho misterioso Boo e a casa dos Radley que raramente são vistos e fazem com que as
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Mayara Souza do Amaral. Acadêmica de Direito no Centro Universitário do Pará (CESUPA).
A segunda parte retrata após diversas tentativas dos pequenos indivíduos estabeleceram
contato com Boo, eles encontram outros assuntos os quais focar. Depois disso, entra um dos
aspectos mais importantes do livro dado que começa a história de Tom Robinson, homem
negro acusado de estuprar uma mulher branca que pertence a uma família que vive em
condições de vida precária. Atticus torna-se advogado de defesa de Tom o que não obteve uma
boa repercussão entre os moradores da cidade, a partir desse ponto a narradora dessa obra
começa a perceber com clareza as diferenças sociais uma vez que sua família inteira é criticada
e alvo de comentários maliciosos por seu pai estar defendendo um homem negro. Após isso, o
julgamento é feito e apesar de ficar claro a inocência do sujeito, ele ainda é condenado.
Em sua terceira e última parte, a obra retorna com um personagem muito mencionado
no início, Boo que depois do julgamento de Tom, salva os filhos de Atticus, uma vez que Mr.
Ewell tenta se vingar matando as crianças do advogado por defender um homem negro acusado
de estupro, Boo acaba matando Mr. Ewell enquanto salva a prole de Atticus. O encerramento
do livro acontece com uma conversa entre Boo e Atticus.
Após uma breve síntese da obra, percebe-se o quanto a trama de Lee gira em torno de
três pontos: desigualdade, racismo e injustiça. Ao começar com a visão das crianças ao decorrer
da obra, os jovens mostram ter opinião própria, leem jornal com seu pai Atticus e debatem
sobre as questões da cidade o que dá a sensação contrária do que se esperava da autora, dado
que ao pegar o livro para ler pode imaginar-se que por ser uma criança narrando a obra perde
profundidade, mas creio que a visão de alguém tão nova, tão confusa, porém ao mesmo tempo
tão imersa com os acontecimentos do mundo dos adultos traz mais singularidade ao livro. Tais
aspectos levam a talvez a parte a mais crucial da obra que é o julgamento de Tom.
Após isso, o advogado visita seu cliente na prisão e falando para ele que irá levar o caso
para o Tribunal Superior e pedir por liberdade ou um novo júri, contudo não havia como se
garantir nada, o acusado desiludido e desacreditado desiste, tenta fugir da cadeia e é morto a
tiros pelos guardas da penitenciária.
Como final do livro, Mr. Ewell -pai da vítima de estupro- tenta se vingar de Atticus ao
tentar matar os filhos do personagem, Boo chega e ao salvar as crianças acaba matando Mr.
Ewell. O objeto tem como encerramento uma conversa entre Boo e Atticus que ele explica para
sua filha por que Arthur (Boo) não seria condenado por assassinato, porque seria como matar
um rouxinol fazendo clara referência ao título do livro original “To kill a mockinbird”. Nesse
contexto, um rouxinol representa inocência e ao matar um rouxinol seria como matar a
inocência por si própria, muito se discute sobre a atitude de Atticus nessa parte, se traz discussão
acredito que a autora cumpriu seu ponto em escrevê-la, obras foram feitas para serem
interpretadas.
Nesse cenário, não há final feliz, Harper Lee tão pouco promete ao público um, a
escritora mostra infelizmente a realidade de uma história em que a inocência não possui valor
quando não é ao menos considerada.
Joaquim Simões
Laila Beatriz Lima
Lucas Sampaio
Sua finalidade com a escrita da obra está ligada a resgatar historicamente a vida da
Família Real, tentando contar da forma mais realista possível; e tem uma vontade de trazer essa
história de forma leve e didática, tornando-a mais acessível, por muitos se interessarem, mas
não possuírem o ânimo de pesquisar a bibliografia dos anos de 1808-1821. A sua versão infantil
tem ilustrações sobre vestimentas, lugares e pessoas, para que o leitor se sinta cada vez mais
naquela época, como uma forma de transportador para lá.
2- SÍNTESE DA OBRA
O livro é de âmbito histórico, relatando e detalhando a história de D. João VI, que sofria
ameaças de invasões vindas de Napoleão Bonaparte, que por não ter cumprido o Bloqueio
Continental com a Inglaterra, resolve se isolar em sua colônia mais bem sucedida da época, o
Brasil, se tornando o lugar em que toda a família portuguesa foge, fazendo o novo lugar do
governo português, e Laurentino dá ênfase que nunca tinha ocorrido, até o momento, na
história; tanto o fato de ser para uma colônia quanto a fuga. Napoleão Bonaparte, que em 1807,
era a pessoa com o poder absoluto da Europa, manda os seus exércitos acabarem com os reinos
vizinhos, tendo uma onda de sorte com todas as vitórias, a única conquista que ainda não
conseguira fazer até o momento é da Inglaterra. Tendo em vista isso, Napoleão resolve decretar
o bloqueio continental, que fecharia os portos dos Estados europeus aos produtos britânicos e,
Ou seja, o atual rei de Portugal, D. João VI, tinha duas opções a escolher: ceder às
pressões de Napoleão e aderir ao bloqueio continental ou aceitar a oferta dos ingleses e
embarcar juntamente com sua corte para o Brasil. Caso ele resolvesse concordar com a proposta
de Napoleão, os ingleses bombardeariam e sequestrariam a frota portuguesa e pegariam todas
as suas frotas marinhas. Por ter sido uma viagem feita às pressas, mesmo com a vontade de vir
ao Brasil há muito tempo, sofreram com muitos desastres naturais que dificultaram bastante a
viagem, nessa mesma viagem eles combinaram um local, ilha de Cabo Verde, que era onde os
navios poderiam atracar e serem reparados caso houvesse qualquer problema; após a solução
do problema, deveriam continuar a viagem que tinha rumo ao Rio de Janeiro.
Com essa chegada, a primeira decisão tomada pela Família Real Portuguesa foi a
abertura dos Portos às “nações amigas”, com destaque a Inglaterra, para que conseguissem fazer
trocas econômicas, já que era um lugar totalmente novo e, consequentemente, desconhecido;
houve a criação da Universidade de Medicina, apresentação de algumas técnicas agrícolas e a
criação de um laboratório; estabeleceram também algumas das instituições no país, tais como:
Gazeta no Rio de Janeiro, Supremo Conselho Militar e Justiça, Intendência Geral de Polícia
da Corte, Conselho de Fazendo e Corpo da Guarda Real, Biblioteca e Museu Nacional, e por
fim, o Jardim Botânico.
O capítulo 3, que considero um dos mais expositivos e realistas, fala sobre a vida de D.
João VI, explicando o porquê seu apelido de porco, conhecido por ser medroso, religioso e
indeciso, sempre havendo ridicularização dele, por sua forma de se vestir e falar, que era muito
diferente dos outros portugueses; e graças a ele, temos um território enorme e com muitas
riquezas relacionada a fauna e flora. Ele e sua esposa, Carlota Joaquina, sempre estiveram em
um pé de guerra, viviam se separando, mas não o divórcio em si, porque ele a religião estava
em primeiro lugar. Extremamente chamado de tonto por todas as decisões que tomou no Brasil,
mas ele conseguiu se livrar de Napoleão, que sempre foi conhecido por sua inteligência e
estratégias, então acho que deveriam mudar essa visão de D. João VI, porque a verdade é que
ele não era um bom líder, mas sempre soube o que era melhor para conseguir se beneficiar,
conseguindo separar seu cargo com a sua vida pessoal.
O livro é bem explicativo e cativante, típico de história que deixa o leitor concentrado e
com vontade de ler até o fim, mesmo já sabendo o final, gosta do fato de ser tão explicado e
detalhado. Ao lermos a obra, possuímos muito conhecimento e prazer sobre toda essa sua
história; aborda vários aspectos importantes para os estudantes e apreciadores dessa vertente
histórica, com essa leitura também percebemos que o Brasil continua estagnado em diversos
aspectos, como as questões raciais, saúde e educação. Fala sobre a importância de explanar
também o desamparo que os escravos sofreram após a abolição, vários não tinham lares e
alimentos, resultando em muitas mortes. Seu grande desafio é despertar o interesse do leitor, o
que ele consegue com a sua linguagem fácil e a forma que ele faz termos interesse em nossa
própria história, mesmo que já saibamos. Fala bastante sobre a vida de D. João VI e seu
relacionamento com sua esposa, que não gostava dela e seu casamento com ela foi piorando
cada vez mais com o passar dos anos, já que se casaram por interesses, para juntar Portugal e
Espanha e se tornarem uma potência forte da época, o que não aconteceu.
Com esse livro percebemos que as aulas de história nunca foram totalmente fiéis ao que
realmente aconteceu, aprendemos de forma muito superficial. Linguagem fácil e transmitida
com eficácia, de forma que percebamos o quão aprendemos de uma forma que é diferente do
que realmente é, não tendo a problematização toda que víamos, nos fazendo apenas entender
todas as fases. Trouxeram tudo que havia e era normal em Portugal, desde seus costumes
alimentícios à sua forma de falar e pensar, nos fazendo questionar o que seria o Brasil hoje se
D. João VI não houvesse escolhido a nossa colônia para se mudar com os seus parentes.
2 SÍNTESE DA OBRA
Desse modo, Mick vai atrás de um investigador que se chama Frank, a fim de buscar
provas que provem a culpa de Louis no caso anterior, mas eis que seu investigador é morto com
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Estudante de direito.
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Estudante de direito.
Nesse entrave, a situação de Mick começa a ficar complicada quando a polícia encontra
mais evidências na morte de Frank, e o advogado resolve apelar para uma amiga que tem
contatos e consegue informações que precisa para incriminar Louis da morte da primeira
prostituta.O julgamento continua e a prostituta violentada que gerou a acusação é chamada para
depor mas sua versão é desqualificada já que sabia das posses de Louis estando interessada
nisso financeiramente.
Mick consegue livrar Louis, ao desqualificar o depoente, já que descobriu que ele
mentiu no tribunal num caso de delação também.
Com essa derrapada, Ted é obrigado a desistir do caso e Louis acaba livre. Mas ao sair
da sala do julgamento, é preso novamente sob os olhos de sua mãe e advogado da empresa, pelo
crime de homicídio da primeira prostituta, dadas as evidências entregues por Mick
secretamente.
Revoltada, a mãe de Louis cai até a casa de Mick e tenta matá-lo, revelando que foi ela
que assassinou Franck, confirmando assim a história de Val (John Leguizamo) – um agente que
monitora os presos e suas tornozeleiras – de que Louis não matou o investigador. No embate,
Mik é atingido no braço mas consegue disparar contra Mary, que cai.
Ao sair do hospital, agora redimido mediante seus colegas, depois da prisão de Luís e
soltura de Jesus, Mick continua seu trabalho ao lado de Earl (Laurence Mason) – seu chofer
particular – e sendo abordado pela gangue de motoqueiros, a quem deve um favor por terem
espancado Louis, volta aos casos de origem duvidosa
A trama relata a realidade de muitos profissionais de área jurídica que usam as suas
habilidades para se beneficiar de alguma forma desonesta e imoral, esse entrave se aplica
perfeitamente no filme quando aborda não só a questão de confiabilidade de advogado e
paciente( não lembro o nome dos termos para advogado e a pessoa que vai atrás do advogado),
mas também a desonestidade do Louis ao pedir para um advogado para tentar ganhar o caso a
qualquer custo .A realidade desse filme se assemelha a muitas pessoas que preferem escolher o
caminho errado, do que arcar com as consequências de enfrentar a sociedade e suas normas.
1 HOWARD ZEHR.
Howard Zehr, também conhecido como ‘‘o pai da justiça restaurativa’’, nasceu no dia
2 de julho de 1944, nos Estados Unidos, o autor é um dos pioneiros da justiça restaurativa, além
de atuar em prol da sua implantação em busca por respeito e dignidade para todos. Professor e
escritor, Howard Zehr é também consultor, conferencista e multiplicador internacional,
atendendo a profissionais de direito e instituições no mundo todo.
2 SÍNTESE DA OBRA.
Em primeira análise, a obra se trata de apenas mais um livro, uma série de palavras
agrupadas em 1990 que foram traduzidas do inglês para o português, tal qual o pensamento
encontrado dentro da obra. Entretanto, ao longo da leitura, assumimos uma nova maneira de
analisar a justiça e, gradativamente, compreendemos do que a justiça restaurativa se trata.
Durante parte da obra, observamos um caso como quaisquer outros que residem em
nosso sistema penal, um roubo com mão armada que acabou com uma vítima ferida. Em
seguida, uma verdadeira troca de olhares ocorre nos capítulos seguintes, e a confusão está no
momento em que ficamos entre o olhar da vítima e o do seu agressor, porque neste momento
nos perguntamos ‘‘quem é o verdadeiro culpado?’’.
Mais comumente, a sociedade observa aqueles que ficam contra a lei com revolta e,
seguindo esse mesmo raciocínio, eles esquecem da vítima, porque ao invés de pensar nas
necessidades às quais ambos possuíam previamente, assim como as necessidades criadas pelo
ato danoso, ou seja, tudo aquilo que os trouxe até o momento do crime, desde o momento em
que o infrator rompe com as obrigações as quais estão interligadas ao modelo de sociedade
vivido pelo mesmo, sem contar nas obrigações existentes e a própria moral adotada pelo
indivíduo.
Vivemos em uma sociedade que trata a prisão como sendo a solução e a retirada de sua
liberdade como o que aqueles que cometem crimes merecem. Nesse viés, são lançados apenas
castigos e duras punições para que eles aprendam o que devem fazer. Entretanto, após sua saída,
muitos são marginalizados e nunca conseguem se adaptar à realidade fora da sela.
Por isso, a justiça restaurativa é nada mais e nada menos do que uma nova forma de ver
a justiça, uma sugestão aos pressupostos de um crime, onde focamos nossas lentes na reparação
e cura das lacunas da sociedade antes e depois de cada crime, interessados na cerne da
problemática e assim criamos novos caminhos a serem seguidos na busca por soluções e
resolução de problemáticas da justiça.
O conceito de justiça restaurativa apresentado pelo autor demonstra uma nova maneira
de compreender a justiça, afastando-se do foco em apenas punições e linhas de raciocínio que
tratam as leis como mais um pedaço de papel.
Outras exemplos de obras que Chbosky participou são Extraordinário (2017), A Bela e
a Fera (2017) e Querido Evan Hansen (2021).
2. SÍNTESE DA OBRA
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Universitária do Curso de Direito em CESUPA (Centro Universitário do Estado do Pará).
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Universitária do curso de Direito em CESUPA (Centro Universitário do Estado do Pará).
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Universitário do curso de Direito em CESUPA (Centro Universitário do Estado do Pará).
RESUMO
A arrecadação tributária é base essencial para composição do orçamento público e através deste
garantir políticas públicas. A Constituição Federal atribui aos Entes federativos a capacidade
de tributar, e de como tributar. Os detalhes, na maioria dos casos, são legislados por Lei
Complementar, que explicam algo à constituição. Dentre os impostos de competência
municipal temos o Imposto Sobre Serviços que, encontra na territorialidade fator essencial para
arredar ou não sobre a prestação do serviço. O presente artigo apresenta uma solução já
existente, mas não aplicada, para mitigar a perda de receita de muitos minicipios que não estão
próximos ou em grandes centros empresariais.
INTRODUÇÃO
Sob o ponto de vista da isonomia, os dois municípios têm direito à arrecadação pois não
se constituiria o fato gerador daquela prestação de serviços sem o patrocínio de sujeitos
Dito isso, ICMS do estado de origem =R$ 100,00 X 7% = R$ 7,00. ICMS do estado de
destino = R$ 100,00 X 17% = R$ 17,00. Difal = R$ 17,00 – R$ 7,00 = R$ 10,00. Portanto, o
valor de R$ 7,00 é recolhido ao estado de São Paulo e R$ 10,00 recolhido ao estado do Pará,
pelo vendedor.
CONCLUSÕES
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei Complementar nº116, de 31 de julho de 2003. Dispõe sobre o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá
outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2003]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp116.htm. Acesso em: 30 de abr. 2022.
PAULSEN, Leandro; MELO, José Eduardo Soares de. Impostos federais, estaduais e
municipais. 11.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 17.ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2020.
RESUMO
ABSTRACT
At first, the donation of organ organ and tissues post death and a debate of consent of the family
and the individual leave explicit for their consent or not to be a donor with his brain death and
to the very relevance of this discussion to a extent of leaving the autonomy of the individual in
matters of decision without internal interventions that may change his decision , the importance
of family ties comes into force, making it clear that not only religious precepts or state of
conservation of the body for burial and morality and the relevance of saving other individuals,
the articles represented therein, ratify that ultimately were expressed in will and the consent of
the family.
1 INTRODUÇÃO
91
Graduanda em Direito pelo Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA) turma DI2NA.
2 DESENVOLVIMENTO
Inicialmente vale ressaltar que no Brasil que a norma constitucional brasileira adota a
doação de órgão consentida que seria a doação de tecidos autorizada pela família do falecido
no momento da constatação da morte encefálica se o indivíduo não tiver expressado oralmente
para a família e em testamento e dever da família a decisão em consentir ou não, está expresso
Lei nº 10.211.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo os objetivos desse debate foi finalizado com em suma importância do debate
bioético com o desenvolvimento autônomo do indivíduo e determinado em deixar
expressamente em vida sua vontade de ser doador ou não. Em síntese, vale ressaltar que as
característica que dá preservação da integridade aqui debatida aqui reverbera a doação de órgão
post mortem na erradicação da doação presumida em 2001 em a doação consentida trazendo
mais entraves na doação no brasil a família em seu profundo luto pela perda qual é a medida de
intervenção dos médicos em pedirem a doação já que a morte encefálica no qual todos os outros
órgão estão funcionando só e a morte presumida do encéfalo.
REVISTA VEJA SAÚDE. Decreto de Temer muda regras de doação de órgãos. Veja. 19
de outubro de 2021. Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/decreto-de-temer-muda-
regras-e-dificulta-doacao-de-orgaos/. Acesso em 24 abril de 2022
SARMENTO, Daniel. Dignidade da pessoa humana. Belo horizonte, v. 140, n. 141 p . Fórum,
2016.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Inicialmente, é importante expor que ao falar-se de feminismo e luta das mulheres, deve-
se compreender primeiramente o sexismo, visto que este, por ser uma forma de discriminação
e objetificação de corpos baseados em pressupostos de gênero, constitui um dos maiores
objetivos comuns entre as correntes feministas: a sua abolição. O fato de ele existir em nossa
sociedade, reforça a dicotomia clássica de dominador e dominado, ao passo que enxerga as
mulheres como inferiores aos homens (nos mais diversos aspectos) baseado tão somente em
seu gênero, o qual lhe foi socialmente imposto. Assim, é de extrema relevância os debates e
compreensões acerca de tal tema para que se possa compreender efetivamente todo o histórico
de opressão feminina e o quanto seus impactos repercutem em todas as esferas de suas vidas.
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Graduanda em Direito no Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Turma DI2NA.
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Graduanda em Direito no Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Turma DI2NA.
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Graduanda em Direito no Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Turma DI2NA.
2 DESENVOLVIMENTO
Tendo em vista o cenário histórico que por séculos subjugou mulheres e deliberou para
elas a função de exercer seu papel social como dona do lar, mãe ou objeto sexual para seus
maridos, abrindo mão de suas vontades e liberdades individuais, observa-se o quanto a mulher
sempre foi considerada como uma mercadoria e o quanto a subordinação lhe foi imputada.
Nesse viés, tem-se então uma mulher como enfeite moral, um mero objeto do lar e do marido,
considerada frágil e inferior, sem aspirações individuais ou vontade própria. Parafraseando
Dworkin (1991, p.116): "O objeto tem que ser aquilo que deve ser, seu comportamento deve
ser apropriado à sua função"
Destarte, com o advento da tomada de consciência das mulheres como um coletivo, uma
classe própria, as primeiras feministas começaram a reivindicar seus direitos e o movimento
tornou-se global, transcendendo os limites de aspirações individuais e alcançando um viés de
coletividade, emancipação conjunta. O movimento é composto de diversificações, portanto,
possui diversas vertentes, que atendem as demandas específicas de determinado grupo de
mulheres, no entanto, o que majoritariamente vê-se em comum apesar das diferenças, é que a
Nessa perspectiva, mulheres do século XXI conquistaram, em regra, coisas que outrora
eram inimagináveis, como o direito ao voto e, consequentemente, a cidadania, bem como o
direito a educação e o controle de suas finanças, porém, ainda estão longe de alcançar a
liberdade plena, isto é, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional, uma vez que, com o
avanço da sociedade e da luta, novas demandas surgem (como a desigualdade salarial), de
acordo com o contexto histórico e social em que estiverem inseridas. Porém, embora certos
avanços tenham sido alcançados devido ao ativismo feminino, não se pode falar de liberdade
real e, sim, de uma liberdade aparente, uma vez que muitas mulheres continuam relegadas de
direitos básicos e informação, esta que é uma arma poderosíssima quanto a opressão e que, no
entanto, é empunhada por poucas.
Isto é, espaços importantíssimos para ascensão social estão sendo conquistados por
mulheres, porém a estrutura patriarcal e sexista ainda reverbera nos campos da vida social e
profissional de mulheres, de forma que ainda se faz necessário tais inferências e exigências
coletivas, para que haja uma mudança em âmbito estrutural, o que, de acordo com Hooks (2021)
não será conquistado com meras reformas e, sim, com mudanças radicais e efetivas na
sociedade. O fato é que a existência e perpetuação do sexismo afeta diretamente a vida social e
econômica da mulher, já que ele usurpa direitos como a igualdade salarial e direitos
reprodutivos.
Ademais, é muito importante a participação dos homens nessa mudança estrutural, uma
vez que a socialização masculina os torna como aliados do patriarcado e seus instrumentos de
opressão histórica, cabendo a eles a reflexão e inferências do seu lugar na luta e as influências
do próprio patriarcalismo em suas vidas.
Por fim, por muito acreditou-se que o trabalho seria o primeiro passo para a libertação
feminina, dado que uma mulher economicamente autossuficiente não estaria vulnerável a
desenvolver dependência econômica. Entretanto, mulheres latinas, pobres e negras que fugiam
da esfera europeia e americana branca burguesa, já trabalhavam e clamavam por dignidade em
seus empregos, por um salário justo e digno. Ainda hoje, tais questões continuam a ser
suscitadas, já que tal problemática não foi superada, apesar de algumas mulheres individuais
conseguirem sua ascensão profissional (e, ainda assim, ganharem menos que um homem
exercendo a mesma função). Tal questão muitas vezes, nega as mulheres o seu direito de saída
e as torna dependentes de seus opressores, fazendo-se necessário uma justiça distributiva para
mulheres, assunto este que tem sido estudado e debatido.
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2020.
HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 15ª. Ed. Rio de
Janeiro: Rosa dos Tempos, 2021.
Advogada, Bacharel em Direito pelo Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA, Pós-
Graduanda em Direito Tributário e Aduaneiro (PUC-MG) e membro do Grupo de Pesquisa
Inovações no Processo Civil (CNPQ), na Linha: Efetividade da Execução pela Universidade
Federal do Pará - UFPA; do Núcleo de Estudos Avançados em Direito Financeiro e Tributário
da LAJUPA (NEADFT); da Comissão de Jovens Advogados; e da Comissão do Contencioso
Administrativo e Judicial Tributário e Combate ao Abuso do Contribuinte - OAB/PA. Ademais,
possuo experiência profissional nos ramos do Direito Tributário, Processual Civil e Público,
através do assessoramento jurídico de empresas, confeccionando relatórios e atuando tanto de
forma preventiva quanto contenciosa. Além disso, sou Conciliadora e Mediadora certificada
pelo Tribunal do Consumidor (TDC), bem como, possuo experiência prática no assessoramento
jurídico condominial, buscando a satisfação de dívidas tanto judiciais, quanto extrajudiciais.
Durante a graduação, fui coordenadora e membro do Projeto de Extensão "Ilhas Legais" do
Núcleo de Inovação e Empreendedorismo Junior - NIEJ, prestando assessoramento jurídico
gratuito as comunidades quilombolas (2017 - 2018) com vistas ao requerimento de benefícios
previdenciários, regularização da comunidade, dentre outros.
Maria Eduarda Milhomem Barata