Rafael Dos Santos
Rafael Dos Santos
Rafael Dos Santos
BANCA EXAMINADORA
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Edson Cichella, Prof. Esp., Orientador
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Luiz Henrique Tibúrcio Daufembach, Prof. Esp., Examinador
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Clayton Schueroff, Prof. Esp., Examinador
Dedico este trabalho aos meus pais,
Enivar e Lucia, a meu irmão, André, e minha avó, Edília,
pelo incentivo, apoio, carinho e, sobretudo
por serem os pilares da minha educação.
AH – Análise Horizontal
AV – Análise Vertical
BP – Balanço Patrimonial
BSC – Balanced Scorecard
DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa
DMPL – Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
DVA – Demonstração do Valor Adicionado
EBITDA – Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization (Lucro
antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização)
NCG – Necessidade de Capital de Giro
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
1.1Tema e Problema ................................................................................................. 11
1.2 Objetivos da Pesquisa ......................................................................................... 12
1.3 Justificativa .......................................................................................................... 13
1.4 Metodologia ......................................................................................................... 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 15
2.1 A Ciência Contábil ............................................................................................... 15
2.1.1 Ciência Contábil como a Ciência da Informação .............................................. 16
2.1.2 Ciência Contábil como ferramenta de Gestão .................................................. 17
2.2 Controladoria ....................................................................................................... 17
2.2.1 Objetivos da Controladoria ............................................................................... 19
2.2.2 O Processo de Gestão ..................................................................................... 20
2.2.2.1 Planejamento................................................................................................. 21
2.2.2.2 Execução....................................................................................................... 22
2.2.2.3 Controle ......................................................................................................... 24
2.2.3 Controladoria Aliada a Gestão ......................................................................... 25
2.2.4 Controller .......................................................................................................... 25
2.2.4.1 O Papel do Controller .................................................................................... 27
2.2.5 Hierarquia da Controladoria ............................................................................. 28
2.2.6 Estrutura da Controladoria ............................................................................... 29
2.3 Controladoria Estratégica .................................................................................... 32
2.3.1 Planejamento Estratégico................................................................................. 34
2.3.1.1 Fases do Planejamento Estratégico .............................................................. 36
2.3.1.1.1 Missão e Visão ........................................................................................... 38
2.3.1.1.2 Análise Ambiental ....................................................................................... 38
2.3.1.1.3 Diretrizes e Objetivos Estratégicos ............................................................. 41
2.3.2 Sistema Orçamentário ...................................................................................... 42
2.3.2.1 Tipos de Orçamento ...................................................................................... 44
2.3.2.1.1 Orçamento de Vendas................................................................................ 45
2.3.2.1.2 Orçamento de Produção ............................................................................ 45
2.3.2.1.3 Orçamento de Mão-de-Obra....................................................................... 46
2.3.2.1.4 Orçamento de Despesas Administrativas................................................... 46
2.3.2.1.5 Orçamento de Caixa................................................................................... 47
2.3.2.1.6 Orçamento de Investimentos ...................................................................... 47
2.3.2.2 Fases de Elaboração do Orçamento ............................................................. 47
2.3.3 Vantagens Competitivas................................................................................... 49
2.3.4 O Papel do Controller Estratégico .................................................................... 50
2.3.5 Balanced Scorecard ......................................................................................... 51
2.4 Informações Gerenciais Estratégicas .................................................................. 54
2.4.1 Qualidade e Relevância das Informações ........................................................ 55
2.4.2 Modelagem das Informações Gerenciais ......................................................... 56
2.4.2.1 Balanço Patrimonial....................................................................................... 58
2.4.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício .................................................... 59
2.4.2.3 Demonstração dos Fluxos de Caixa .............................................................. 60
2.4.2.4 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido .................................... 62
2.4.2.5 Demonstração do Valor Adicionado .............................................................. 62
2.4.2.6 Ebitda ............................................................................................................ 63
2.4.2.7 Relatório da Administração ........................................................................... 65
3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ................................................................ 66
3.1 Caracterização da Amostra ................................................................................. 66
3.2 Análise dos Dados Coletados ............................................................................. 67
4. ESTUDO DE CASO .............................................................................................. 76
4.1 Caracterização da Empresa ................................................................................ 76
4.1.2 Proposta de Modelagem das Informações Gerenciais ..................................... 78
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 117
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 118
APÊNDICES............................................................................................................ 121
11
1 INTRODUÇÃO
1.1Tema e Problema
1.3 Justificativa
1.4 Metodologia
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.2 Controladoria
2.2.2.1 Planejamento
Figura 1: Planejamento
Fonte: Catelli (2001, p.168)
2.2.2.2 Execução
Figura 2: Execução
Fonte: Catelli (2001, p.169)
24
2.2.2.3 Controle
Figura 3: Controle
Fonte: Catelli (2001, p.170)
25
2.2.4 Controller
ele quem apura e apresenta as informações que serão os suportes balizadores das
decisões tomadas.
De acordo com Oliveira, Perez Junior e Silva (2002, p. 19), “[...] o título de
controller pode ser aplicado a diversos cargos nas áreas administrativas, contábeis e
financeiras, com níveis de responsabilidade e remuneração que dependem do setor
e do porte das organizações”
Entretanto, Figueiredo e Caggiano (1997) vão além afirmando que o
controller é o responsável pela contabilidade, o profissional que supervisiona e
mantém os arquivos financeiros formais da empresa. Contudo, suas funções não se
restringem apenas às contábeis, pois o que mais se espera é que ele amplie sua
área de atuação, a fim de extrair da contabilidade ferramentas com aplicabilidades
gerenciais
Porém, não se pode esquecer, que devido às ágeis e profundas
mudanças que vem ocorrendo nas técnicas gerenciais, administrativas e nos
processos produtivos, as exigências para o cargo de Controller, tornam-se cada vez
mais desafiadoras e complexas. Uma vez que atualmente não há mais espaço para
o profissional do passado, satisfeito apenas por cumprir com suas rotinas.
(OLIVEIRA, PEREZ JUNIOR e SILVA, 2002).
Para apresentar algumas qualidades que deve possuir o Controller, traz-
se a citação de Heckert e Wilson (1963 apud FIGUEIREDO E CAGGIANO 1997, p.
29), onde definem alguns princípios que devem orientar a atividade do controller:
“iniciativa, visão econômica, comunicação racional, síntese, visão voltada para o
futuro, oportunidade, persistência, cooperação, imparcialidade, persuasão,
consciência de suas próprias limitações”
Quanto ao perfil pessoal do profissional da Controladoria, Machado et al
(2010) define que precisam possuir alguns pré-requisitos. Quais sejam: bom
raciocínio lógico, pró-atividade, organização com seus afazeres e relatórios,
capacidade de fácil aceitação de mudanças que venham a ocorrer, e, principalmente
possuir caráter e idoneidade ímpares. Estes dois últimos são fundamentalmente
importantes para o sucesso de quaisquer que sejam os trabalhos.
Constata-se, então, que este profissional deve estar em constante ligação
com o mundo das novidades, deve passar por reciclagens periódicas, sempre
buscando agregar conhecimento e inovação às suas atividades.
27
Presidente
Controladoria
Administrativo/ de de de
Francia (1991, apud Padoveze 2007), confirma esta ideia afirmando que a
controladoria é um órgão de apoio que está inserido na alta administração da
empresa, sendo que ao controller cabe a responsabilidade por todo o
processamento da informação contábil da instituição.
Entretanto, Santos (2006, p. 55), lembra ainda que “em muitas entidades,
o controller está subordinado ao diretor administrativo/financeiro. Esse
posicionamento dependerá da estrutura de comando da entidade”.
Deste modo, entende-se que a Controladoria, dentro da hierarquia da
empresa, deverá ser subordinada ao gestor que esteja ativamente respondendo pela
administração da mesma.
CONTROLADORIA
Sistema de Informação
Gerencial
Escrituração Planejamento e
Controle
Planejamento Estratégico
Planejamento Tático
‘
Planejamento Operacional
empresas. Com estas é possível identificar quais são os pontos fortes e fracos da
organização, além de quais oportunidades e ameaças o mercados consumidor e
concorrente oferecem para esta instituição.
Abaixo, conceituar-se-á os objetivos de elaboração e fases que devem ser
observadas para a correta preparação de um Planejamento Estratégico.
a) Baixo Custo
b) Diferenciação
Segundo Oliveira, Perez Junior e Silva (2002, p. 154), ainda “de acordo
com os criadores, o BSC é uma ferramenta estratégica imprescindível para que
empresas de qualquer setor orientem seus desempenhos presentes e futuros, sendo
capazes de canalizar as energias, habilidades e conhecimentos [...]”.
O BSC, conforme demonstrado na figura 9 é elaborado sobre
basicamente quatro pontos de vista, quais sejam: Pessoas, Perspectiva Financeira,
Processos Internos e Aprendizagem e crescimento. A ilustração abaixo apresenta
com maior clareza essa distribuição.
Pessoas
(Clientes)
Aprendizagem
e crescimento
a) Método Direto
Conforme define Silva (2001), o Demonstrativo dos Fluxos de Caixa
elaborado pelo Método Direto permite com facilidade, a visualização de quanto à
organização recebeu de clientes, pagou de despesas de para fornecedores.
Completando esta ideia, traz-se a citação de Iudicibus, Martins e Gelbcke
(2007), onde asseguram que a DFC elaborado sob o método direto especifica as
entradas e saídas de dinheiro dos elementos fundamentais da atividade, como os
recebimentos das vendas de produtos e serviços e os pagamentos realizados aos
fornecedores e empregados. Desde modo, o resultado final destas operações
demonstra o somatório líquido de caixa provido ou consumido nas operações
durante o período definido.
Assim sendo, percebe-se que esta metodologia de elaboração apresenta,
de forma simples, toda a movimentação (recebimentos e pagamentos) dos recursos
financeiros da empresa.
b) Método Indireto
Segundo Silva (2001), o Método Indireto também leva ao Demonstrativo
dos Fluxos de Caixa líquido do período, ou variação das disponibilidades. Esta
metodologia de elaboração da DFC, parte do lucro líquido e faz uma série de ajustes
para chegar ao fluxo de caixa operacional líquido.
Iudicibus, Martins e Gelbcke (2007), afirmam que o Método Indireto faz
uma conexão entre o lucro líquido demonstrado no DRE e o valor do caixa gerado
pelas atividades operacionais da empresa, sendo que a utilidade fundamental desse
método é apontar as origens e aplicações de caixa geradas das alterações nas
contas relacionadas com o ciclo operacional da empresa.
62
2.4.2.6 Ebitda
4. ESTUDO DE CASO
SUMÁRIO DO RELATÓRIO
2. Balanço Patrimonial............................................................................................... 82
4 EBITDA Consolidado.............................................................................................. 89
1. Relatório da Administração
Ao
Conselho de Administração
Cooperativa Agropecuária de Jacinto Machado
A ADMINISTRAÇÃO
82
2. Balanço Patrimonial
83
3 DRE Consolidado
84
4 EBITDA Consolidado
90
10.1 Comparativo de Margens versus Participação sobre Faturamento Supermercado Jacinto Machado
108
109
10.2 Comparativo de Margens versus Participação sobre Faturamento Supermercado Praia Grande
110
111
10.3 Comparativo de Margens versus Participação sobre Faturamento Supermercado Santa Rosa do Sul
112
113
11 Gráficos de Desempenho
114
115
116
117
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
IUDÍCIBUS, Sérgio de; et al. Contabilidade Introdutória. 9 Ed. São Paulo: Atlas,
1998. 293 p.
MULER, Elza Terezinha Cordeiro; BEUREN, Ilse Maria. Estrutura Formal e Práticas
da Controladoria em Empresas Familiares Brasileiras. Revista Gestão e
Regionalidade, São Paulo, v.26, n. 76, p. 105-120 jan./abr. 2010.
OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos
Alberto dos Santos. Controladoria estratégica. São Paulo: Atlas, 2002. 216 p.
<http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/atos/exiato.asp?File=/deli/deli029.htm>
Acessado em 24/10/2010, às 16:50hs.
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APÊNDICES
122
Questionário