Metodologia - Árvore de Decisão CELI (Revisado)
Metodologia - Árvore de Decisão CELI (Revisado)
Metodologia - Árvore de Decisão CELI (Revisado)
DECISÕES
Profas. Janinne Barcelos; Suely Gomes; Ronaldo Barros
Gomes
PONTO DE PARTIDA1
Para muitos alunos, a tomada de decisão sobre o objeto de estudo pode ser o processo
mais angustiante para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Nem sempre é
fácil escolher o tema, o orientador, a metodologia (e tudo o que a pesquisa envolve)
por dois motivos:
Não existe decisão perfeita! Pois não podemos analisar todas as alternativas e
todas as consequências;
Ao optar por uma alternativa, temos de renunciar às outras, e isso gera sempre
um sentimento de perda, mesmo quando a decisão é eficaz.
A presente apostila tem o objetivo de auxiliá-lo nesse momento tão peculiar que,
quase sempre, gera ansiedade . É hora de pensar em seu Trabalho de conclusão de
Curso!
Agora, precisamos elaborar um conjunto de passos que permita chegar à resposta que
procuramos (hipóteses) e que indique confiabilidade na resposta obtida, Para isso,
vamos fazer alguns exercícios de tomadas de decisão.
1 3a. Edição (revisada e ampliada) da apostila: Metodologia: tomada de decisões. A apostila foi
elaborada para as disciplinas Metodologia da Pesquisa, ministradas para alunos da graduação
em Biblioteconomia e para alunos da especialização em Letramento Informacional: a educação
para informação – turma 2017.
EXERCÍCIO I: FORMULE AS HIPÓTESES
DE SUA PESQUISA
Hipóteses são suposições elaboradas como respostas plausíveis e provisórias para sua
questão problema. As hipóteses são provisórias porque poderão ser confirmadas,
modificadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa. Um mesmo problema
pode ter muitas hipóteses, que são soluções possíveis para a sua resolução.
A(s) hipótese(s) irá(ão) orientar o planejamento dos procedimentos metodológicos
necessários à execução da sua pesquisa. A hipótese é sempre uma afirmação, uma
resposta possível ao problema proposto (SILVA; MENEZES, 2005, on-line).
A hipótese deve ser: uma afirmação provisória (portanto, pode ser rejeitada) ; simples;
sujeita à negação.
Afirmação: uma hipótese não é uma pergunta, uma hipótese é uma afirmação
sobre algo.
falseada ou negada. Caso isso não ocorra, não se pode considerar a resposta
tentativa à questão problema como hipótese. A hipótese pode ser negada:
empiricamente (fundamentada em fenômenos observados e medidos) ou
teoricamente (pautada em documentação, interpretação de dados ou
desenvolvimento de métodos)
Segundo LAKATOS e MARCONI (1991), uma boa hipótese deve apresentar:
apoio teórico: devem ser baseadas em teoria para ter maior probabilidade de
expostas;
plausibilidade e clareza: devem propor algo admissível e que o enunciado
possibilite o seu entendimento.
HIPÓTESES NA PRÁTICA
Exemplo 1:
Questão: como se dá a construção de conhecimento na relação universidade-
empresas participantes do programa de incubação social da UFG ?
Hipótese:
Exemplo 2:
Questão: Os modelos de negócios sócia são geradores de inovação
socioambiental?
Hipóteses:
Exemplo 3:
Questão: Quais os discursos de saberes acerca da sexualidade presentes em
um sítio direcionado para as mulheres idosas ?
Hipótese:
Os discursos presentes em sítios da internet pautam-se na manutenção dos
”velhos costumes‟, no conservadorismo e no moralismo para a negação e
reclusão da manifestação da sexualidade da mulher idosa.
Sua vez!
Elabore sua Hipótese
Dúvidas???
Veja o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=WLuj5hWTQxs
Fale com o professor!
EXERCÍCO II: REVISE OS OBJETIVOS DA
PESQUISA
Sua vez!
Elabore seus objetivos: geral e específicos
EXERCÍCIO III: JUSTIFIQUE SUA PESQUISA
O texto apresentado nesse tópico foi publicado por Isabella Moretti: Justificativa TCC:
veja como montar a sua e exemplos prontos, em 31 de março de 2017 e está disponível
em https://viacarreira.com/justificativa-tcc-192359/.
Você não sabe como escrever a justificativa TCC? Então veio ao lugar certo. Confira
algumas dicas para elaborar esse componente do trabalho de final de curso e veja
exemplos prontos para se inspirar.
A justificativa é, sem dúvidas, um componente essencial para a pesquisa científica. Ela
costuma ser tão importante quanto o tema, o problema, as hipóteses e o objetivo.
Apresente uma realidade ruim para que a banca possa compreender melhor a
necessidade de transformação proposta pelo estudo.
3 – Não enrole!
Objetividade e clareza são pontos fundamentais de uma boa justificativa. Foque nos
motivos que tornam o tema da pesquisa relevante e não fique enrolando na hora de
escrever o texto.
5 – Retome os objetivos
Tema: Cristiano Amorim 3.0: Planejamento para reposicionar o jornalista nas mídias
Justificativa: Traçar o perfil do público-alvo, criar uma identidade na internet e
identificar as melhores mídias digitais são elementos essenciais para fazer uma
comunicação mais eficaz, ou seja, capaz de dialogar diretamente com as pessoas que
seguem o Cristiano Amorim. O jornalista busca notoriedade nas redes sociais digitais e
espera construir uma imagem atrelada às notícias regionais.
Caso não faça esse planejamento, Cristiano será mais um jornalista arriscando várias
ações na internet, sem qualquer tipo de critério. Também corre o risco de não
acompanhar as transformações propostas pelas mídias digitais.
Sua Vez!
Elabore sua justificativa
Dúvidas?
Veja os vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=X8QhSudymHA
https://www.youtube.com/watch?v=7AQn2A5-eY0
Não esqueça de falar com o professor!
EXERCÍCIO IV:
CONHEÇA AS POSSIBILIDADES
METODOLÓGICAS
Para fazer uma boa escolha, primeiro é preciso conhecer bem as suas opções. Não se
trata de uma tarefa mecânica. A escolha do método exige reflexão, coerência teórica e
comprometimento com determinada lógica na condução da pesquisa. Portanto, leia
atentamente as descrições de cada etapa a seguir e sinalize aquelas que mais
correspondem às pretensões da sua pesquisa:
Ao apontar a base lógica que vai seguir na investigação, você está indicando a corrente
filosófica e “as regras de explicação dos fatos e da validade de suas generalizações” que
orientam o seu trabalho de pesquisa (GIL, 2008, p.9) Os métodos nessa categoria são:
dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico. Cada um oferece
uma lógica diferenciada para explicar a produção do conhecimento da realidade e fazer
suas generalizações.
Conhecimento existente
Problema ou lacuna no conhecimento: fatos; descoberta do problema; formulação
do problema.
modelo teórico
suposições plausíveis; hipóteses principais (centrais) e auxiliares (decorrentes).
Cotejamento ou avaliação
resultados com as previsões com base no modelo teórico.
Correção
do modelo
Saiba Mais!
Videos
Método indutivo: https://www.youtube.com/watch?v=05WinKM39HY
Método dedutivo: https://www.youtube.com/watch?v=qe-BOeVLgHQ
Método Hipotético-dedutivo: https://www.youtube.com/watch?v=kTVfkxsMklw
Método fenomelógico: https://www.youtube.com/watch?v=ppNszDTNJ1M
Método dialético: https://www.youtube.com/watch?v=wujWCTwU7Mc
( ) Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em
números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de
recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-
padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).
( ) Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito,
isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que
não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de
métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de
dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a
analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais
de abordagem.
c) entrevista não estruturada – ideal para história oral. O/a pesquisador/a não
tem perguntas pré-estabelecidas e conduz a entrevista, de acordo o objetivo da
pesquisa, conforme o clima da entrevista e a disposição da pessoa entrevistada.
Esses instrumentos são os mais comuns, mas há outros instrumentos derivados desse
como o Grupo focal, que é uma forma de observação em que um grupo é selecionado
para dar sua opinião/percepção sobre determinado tema. Em caso de pesquisa
documental, os documentos são a fonte para a coleta de dados.
Esclareça também como os instrumentos serão aplicados (período para coleta, se será
disponibilizado online via, por exemplo, google, etc)
Defina o universo ou população do seu estudo - que pode ser: professores e alunos
de uma determinada escola; conjunto de empresas participantes do programa de
incubação da Universidade Federal de Goias; conjunto de anúncios sobre emprego
publicados no jornal o Popular no período de Janeiro a Dezembro de 2016; idosos da
cidade de Goiânia que tem perfil no facebook; vestibulandos do curso de
biblioteconomia; jovens da periferia da grande Goiânia; eleitores brasileiros. Qual a sua
população?
c)orientar quanto a coleta de dados: que dados deverão ser levantados (o que fazer, o
que perguntar que rumo tomar);
b) defina as fontes que você irá pesquisar (fontes primárias, secundárias e terciárias)
d) Faça sempre o fichamento das obras lidas. Essa prática facilitará a redação do seu
projeto e tcc
https://www.youtube.com/watch?v=t-3ouNQgdvI
https://www.youtube.com/watch?v=9KoFDhNHoos
Hora de pensar no tempo que você tem para desenvolver sua pesquisa. Vamos
construir o cronograma.
No cronograma você especifica as ações/etapas envolvidas na pesquisa e define
quanto tempo se tem para conduzir e finalizar cada uma delas. É importante que se
estabeleça prazos factíveis e que, quando da execução, se tente observá-los.
Use planilha própria para estabelecer seus prazos, observando as seguintes datas:
SOBREVIVEMOS!
REFERÊNCIAS:
Gil, Antonio Carlos Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. - São Paulo : Atlas,
2008.
MORETTI, Isabella. Justificativa TCC: veja como montar a sua e exemplos prontos.
Disponível em https://viacarreira.com/justificativa-tcc-192359/. Acessado em 15 de
setembro de 2017.