Deliminar Uma Unidade de Leitura
Deliminar Uma Unidade de Leitura
Deliminar Uma Unidade de Leitura
Definicao da leitura
Teixeira entende a leitura como “prática de dar significado ao mundo que nos cerca”
(idem, p.32). E as principais pistas para este acto são:
Uma boa leitura deve activar na mente as seguintes funções: apreensão, entendimento,
aplicação, análise, síntese, julgamento e criatividade
Imagine-se, caro estudante, enquanto leitor: você precisa absorver uma mensagem, na
verdade um pensamento construído dentro de uma realidade cultural, tendo em conta
com interferências da sua própria realidade e cultura.
De acordo Santos (2001, p. 26), a análise “se prende ao fim ou objectivo a que se
destina o estudo; desenvolve-se pela explicação, descrição, avaliação”.
A primeira questão é – de que o texto fala? Esta vai nos revelar o tema ou assunto da
unidade. Para Severino (2007) nem sempre o título dá uma ideia do tema.
A quarta questão, segundo Severino (2007) é – como o autor demonstra a sua tese, qual
é a sua agumentação ou o seu raciocínio? A resposta leva-nos ao raciocínio, a
argumentação, ao “conjunto de ideias e proposições logicamente encadeados, mediante
as quais o autor demonstra sua posição ou tese” (p.58). É a partir disso que podemos
penetrar no pensamento do autor, na sua mensagem.
Quando numa leitura, essas questões são respondidas pelo leitor é possível apreender o
essencial do texto. É importante frisar que a análise temática alimenta o resumo e as
sínteses de textos, muito requeridos nos estudos universitários, tanto para trabalhos
escritos como para a apresentação de seminários.
a) Análise Interpretativa – pode ser bem feita apenas depois de uma consistente e
bem feita análise temática. Interpretar é “tomar uma posição própria a respeito
das ideias enunciadas, é superar a estrita mensagem do texto, é ler nas
entrelinhas, é forçar o autor a um diálogo, é explorar toda a fecundidade das
ideias expostas” (SEVERINO: 2007:59).
Tomar uma posição crítica diante de um texto exige uma grande maturidade intelectual
e é amadurecida ao longo da formação universitária.
Além destes três tipos de análise Severino (apud LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 28)
apresenta a problematização e a síntese pessoal:
Pode-se considerar que a leitura analítica no campo universitário tem com objectivos
favorecer a compreensão do significado do texto, treinar para a compreensão e
interpretação crítica dos textos; auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico e;
fornecer instrumentos para o trabalho intelectual, académico.
Procedimentos da leitura
Para se obter uma leitura proveitosa e compreender o que foi lido devem ser seguidos os
passos abaixo:
I. Quando o texto for seleccionado, faz-se sua leitura completa, para ter uma visão
geral do todo. Em seguida deve-se reler o texto e assinalar palavras ou
expressões desconhecidas, que devem ser consultadas em dicionário.
II. Esclarecidas as dúvidas, fazer uma nova leitura, para compreensão do todo.
III. Tornar a ler, procurando a idéia central, que pode estar implícita ou explicita no
texto.
Chegado ao final de mais uma temporada cientifica do presente trabalho, que tivemos
um a que aparenta não ter interesse, pois o julgamento da leitura, interpretação e analise
textual, muitos julgam não fazer sentido ter que falar disto, enquanto é de extrema
importância, pois Não basta ser alfabetizado para realmente saber ler. Há leitores que
deixam os olhos passarem pelas palavras, enquanto sua mente voa por esferas distantes.
Esses lêem apenas com os olhos. Só percebem que não leram quando chegam ao fim de
uma página, um capítulo ou um livro. Então devem recomeçar tudo de novo porque de
fato não aprenderam a ler. É preciso ler, mas, também é preciso saber ler. Não adianta
orgulhar-se que leu um livro rapidamente em algumas dezenas de minutos, se ao
terminar a leitura é incapaz de dizer sobre o que acabou de ler (GALLIANO, 1986, p.
70).
É neste sentido que Para que a leitura seja proveitosa e eficaz deve-se estar atento ao
que está sendo lido, evitando desconcentração e distracção. O leitor deve sentir-se
atraído pela leitura e desenvolver uma velocidade adequada na leitura, não devendo ler
vagarosamente, para não esquecer o que foi lido no final do parágrafo, ou muito veloz
propiciando a incompreensão do que foi lido.
O estudante universitário é pertinente que tenha habilidades de fazer uma análise e interpretação
textual depois de uma leitura de um texto.
Referências bibliográficas