DONS

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Dons e Ministérios

AULA 01 – O que são os Dons?


O QUE É UM DOM ESPIRITUAL?
No original grego, a palavra Dom é “Charisma”, que significa presente, manifestações
do Espírito, que nos são oferecidos mediante a graça divina por parte de Deus como
sendo o doador dos Dons. De acordo com o pastor Russel N.Champlim em sua
enciclopédia. “Charisma indica os dons do Espírito, as suas graças, gratuitamente
conferidas para a obra do ministério. Além disso, enfoca também o dom da graça, que
nos traz a salvação’’. Empreender uma busca sincera para ser cheio do Espírito Santo e
receber os dons do alto é uma atitude correta; o apóstolo Paulo nos orienta desta
forma:” Enchei-vos do Espírito “(Ef 5.18)”.
A Igreja,corpo de Cristo
No primeiro capítulo de Efésios lemos que Deus estabeleceu Cristo acima de
todos os principados e potestades, colocando todas as coisas debaixo dos seus pés,
conferindo-lhe a posição de “cabeça sobre todas as coisas”, em relação à Igreja (Ef 1:21-
23),que é o corpo de Cristo.
Os Dons têm que ser descobertos e desenvolvidos
Uma das fraquezas da Igreja de Cristo é não reconhecer, desenvolver e usar os dons que
Deus deu às pessoas nos bancos.

I CO 12:1:- Não sejais Ignorantes...

A Importância do fruto do Espírito, como plataforma para a manifestação dos dons


espirituais: Um dos mais importantes pontos doutrinário da obra de Deus é o fruto do
Espírito, que são os atributos da pessoa de Cristo em nossas vidas.

O Fruto do Espírito - Reflete a Minha atitude para com Deus


OS Dons espirituais – Refletem a Atitude de Deus para comigo

PROPÓSITO DOS DONS: - Conceder capacidades espirituais a fim de edificar a


Igreja, por meio da instrumentação dos crentes e para ganhar novos convertidos
- Glorificar o Pai- I Pe 4:11
- Edificar a Igreja – Ef 4:11-12

I CO 12:5 Um dom não é dom, enquanto a Igreja não for edificada

1. A Igreja e o local de edificação e crescimento espiritual do crente (Ef 4:12;


14-15)

2 – A Igreja é o lugar onde cada crente, como sacerdote de Deus tem a sua função
como acontece no corpo humano (I PE 2:9; AP 1:6; I Co 12:12-27)

3 – Os Dons são oferecidos a Igreja

I CO 12:7 – O MAU USO DOS DONS ESPIRITUAIS

- Os Dons não devem governar a Igreja


- Falsas profecias (Existe a Profecia e a poça fria)
- Valorizar mais os dons, do que a palavra
- Teologia do super crente ou super espiritual (Super ego)

QUATRO COISAS QUE OS DONS NÃO SÃO:


1o.) Os dons espirituais não são talentos naturais.
Todo ser humano, em virtude de haver sido criado à imagem de Deus, possui certos
talentos naturais. Talentos são características que dão a cada ser humano uma
personalidade sem igual. Os dons espirituais não devem ser considerados como
talentos naturais consagrados a Deus. Pode haver uma certa ligação discernível entre
as duas coisas,pois, em alguns casos (não em todos, é claro) Deus toma um talento
natural em um incrédulo, e transforma isso em um dom espiritual, quando tal pessoa
passa a fazer parte do Corpo de Cristo.
2o.) Não confunda os dons espirituais com o fruto do Espírito.
O fruto do Espírito, em seus vários aspectos, é descrito em Gálatas 5:22 e 23: amor,
alegria, paz, longanimidade, bondade, benignidade, fé, mansidão e domínio próprio.
Este fruto é a conseqüência normal e esperada do crescimento, da maturidade, da
semelhança com Cristo e da plenitude do Espírito Santo na vida de todos os crentes. Os
dons espirituais sem o fruto do Espírito são como um pneu de automóvel sem ar.
3o.) Não confunda os dons espirituais com os papéis dos crentes.
Quando examinamos a lista dos dons espirituais torna-se patente que muitos deles
descrevem atividades que são esperadas de cada crente. Talvez o mais óbvio de todos os
dons espirituais seja também um dever do crente – a Fé. Por igual modo, alguns têm o
dom do ministério ou do serviço, mas todos os crentes devem servir uns aos outros (Gl
5:13).
4o.) Não confunda os dons espirituais com dons simulados.
Leia Mt 24:24 e observe o alerta que Jesus nos faz. Jesus também falou sobre aqueles
que profetizariam e expeliriam demônios em Seu nome, mas que na realidade seriam
praticantes de iniqüidades (Mt 7:22 e 23). No Egito, quando da ação de Moisés em prol
da libertação do povo israelita, os mágicos de Faraó puderam imitar um bom número
das obras prodigiosas que Deus realizou por intermédio de Moisés (confira em Ex 7 e
8).

QUANDO SOMOS ADORADORES, NÃO NOS TORNAMOS


RELIGIOSOS(SUPER EGO), MAS DESENVOLVEMOS NOSSOS DONS,
VISANDO A GLORIFICAÇÃO DE DEUS E A EDIFICAÇÃO DO PRÓXIMO-
12:11

I CO 12:12 - ALCANCE DOS DONS ESPIRITUAIS


- Cada crente salvo tem pelo menos um dom ( I Pe 4:10)
- Cada crente deve ser fiel no uso do mesmo
- Nenhum crente possui todos os dons

A COMPARAÇÃO DESAGRADA A DEUS ELE NOS FEZ DIFERENTES UNS


DOS OUTROS: Se somos infelizes com o dom que recebemos do alto (Tg
1:16),estamos desagradando a Deus,porque ele nos deu tal dom,pois ele confia em nós.

NÃO EXISTEM APENAS, 3 OU 9 DONS, EXISTEM DIVERSOS E TODOS


SÃO NECESSÁRIOS!

Na Bíblia, existem muitos dons, neste estudo listei um total de 26 dons


divididos em três classes: Os dons do Pai (Rm 12.6-8), os dons do Filho (Ef 4:11), os
dons do Espírito (I Co 12:8-10) e outros dons que são encontrados na palavra. A
verdadeira espiritualidade se manifesta através da piedade e da disciplina que são
marcas de uma vida que produz o fruto do espírito que se manifesta no amor.
Divisão dos Dons Bíblicos

-Dons do Espírito Santo (I Co 12.8-11)


Palavra da sabedoria
Palavra do conhecimento
Dom da fé
Dons de curar
Sinais e maravilhas
Profecia
Discernimento de espíritos
Variedade de línguas
Interpretação de línguas

Dons do pai ou de serviço vocacional ( Rm 12.6-8)


Profecia (Mensageiro)
Ministério
Ensino
Exortação -
Repartir
Presidir
Compaixão-

Dons ministeriais ou concedidos por Jesus (Ef 4:11)


Apóstolos
Profetas
Evangelistas
Pastores
Mestres

Outros dons Bíblicos


Intercessão
Celibato
Música
Ajuda (Socorros)
Hospitalidade
Dons e Chamado
Muitos cristãos ficam angustiados porque não sabem para que Deus os chamou, e há
outros que chegam a pensar que Deus tem prazer especial em nos chamar para realizar
tarefas que não combinam com os nossos dons. Deus não chama ninguém para
realizar uma tarefa para a qual ele não o capacitou. Por outro lado, se você descobrir
quais são os seus dons estará muito próximo de saber também para que atividade Deus
o chamou.
Que combinação de dons você tem?
Ninguém tem o direito de se vangloriar dos seus dons, pois cada pessoa no Corpo
depende também dos dons dos outros (Rm 12:3, I Co 12:21-23). Cada cristão tem uma
combinação diferente de dons.

COMO DESCOBRIR OS SEUS DONS OU O SEU DOM ESPIRITUAL?


Todo crente salvo possui dons espirituais, como também toda igreja local.
Muitos desses talentos, porém continuam enterrados, como aquele talento não usado
do capítulo 25 de Mateus; mas estes dons podem ser desenterrados e usados para a
glória de Deus, visando ao desenvolvimento da igreja local.
Condições prévias fundamentais para a descoberta dos dons:
1. O primeiro passo é ser realmente convertido

2. O Segundo passo é orar no sentido de conhecer a vontade de Deus.

3. O Terceiro passo é ter uma vida de intimidade com Deus mediante o fruto do
Espírito.

4. O Quarto passo é procurar ter um conhecimento amplo tanto sobre Dons como de
Teologia Sistemática.

5: O Quinto passo é esperar confirmação por parte do Corpo de Cristo.

6. O Sexto passo é ter prazer. No exercício do dom, existe prazer!


AULA 002 – OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

Os dons do Espírito Santo

DONS DE PODER

As operações sobrenaturais de Deus, através dos Dons de poder, são sinais e


maravilhas realizados pelo Senhor com propósitos específicos, sendo que quando existe
uma manifestação espiritual, ela deve ter um objetivo proveitoso para a comunidade de
fé. Fazem parte deste grupo os dons de curar, operação de sinais e maravilhas e o dom
da fé. No período apostólico, os dons de poder serviam para a defesa de um apostolado.

1)-DONS DE CURAR:Os Dons de curar é a capacidade especial concedida a


alguns membros do corpo de Cristo para que estes sejam usados em diversas facetas da
cura divina, o que engloba diferentes tipos de enfermidades; podendo ser definidos
como a atuação sobrenatural de Deus sobre o corpo humano, dissolvendo suas
enfermidades e tirando assim suas dores para curá-lo.
Analisando historicamente o contexto de cura divina à luz da Bíblia, pode-se
claramente observar que houve três grandes períodos de efusão de milagres:

1 – Durante o ministério de Moisés, especificamente no êxodo no Egito;


2 - Nos ministérios de Elias e Eliseu;
3 - No ministério de Jesus e dos apóstolos.
Fora destes três períodos, não encontramos na Bíblia efusão de milagres, mas a
manifestação dos dons de curar. Contudo, estes períodos de cura tiveram os seus
objetivos delineados de forma coerente, tendo um claro objetivo de atestar a presença de
Deus entre o povo.
- No Velho Testamento, claramente, podemos observar que a cura divina manifestava-
se nas promessas (Dt 7:15),

-De Jesus, encontramos relatadas precisamente 35 curas, sendo que algumas delas
encontram-se registradas nas seguintes passagens: (Mt 8.2-4, 14-17, 5-13, 9.1-8,20-
22,27-31,20: 29-34).

-Encontramos facetas deste precioso dom na missão dos doze discípulos (Lc 9:1); dos
Setenta (Lc 10:9), na Grande Comissão (Mc 16:15, 16) e no período da igreja
apostólica onde as curas acompanhavam a pregação do evangelho, como no caso da
cura do coxo (At 3:18) e de Enéias (AT 9:33, 34).
Entretanto, a Bíblia desafia a todos os cristãos a orarem pelos enfermos: (Mc
16.18). No texto está implícito que quem cura, somos nós em nome de Jesus; no
entanto, nos últimos anos com esta febre de angelolatria tem surgido um fenômeno de
anjos curandeiros; o que fere regras da hermenêutica, pois o deixa implícito que quem
efetua a cura pelo nome de Jesus são os cristãos. Como função universal, cada crente
pode orar pela cura de outro, mas não existe uma garantia de que vai ocorrer a cura
divina.

AREAS DE ATUAÇÃO
Grupo de oração
Visita aos hospitais e aos enfermos
Oração nos cultos
Grupo de Intercessão
Culto de Oração

2)-OPERAÇÃO DE MARAVILHAS

No original grego este dom é definido como “Dynameis” que significa poderes, estando
sempre associado com coisas que causam espanto e admiração. Conhecido também
como operação de milagres o dom de sinais e maravilhas é a capacidade sobrenatural
que o Espírito Santo concede a alguns membros do corpo de Cristo para realizarem
coisas que saem do curso natural dos acontecimentos. O Verbo grego para “milagre”
no evangelho de João é o valor do sinal para encorajar as pessoas a crer e continuar
crendo.

Este dom é amplamente observado na Bíblia.

-No Antigo Testamento encontramos facetas deste dom nos ministérios de Moisés (Ex
14.21-31), Elias quando este lutou sozinho contra os profetas de Baal e do poste ídolo
(I Rs 18.21-40) e Eliseu ao separar as águas do Jordão (II Rs 2:14).

-Já no contexto neo-testamentário encontramos facetas deste dom quando Pedro andou
sobre as águas (Mt 14:28-31); no relato dos setenta quando regressaram de sua missão
(Lc 10.17-20); Na ressurreição de mortos como nos casos do filho da viúva de Naim (Lc
7.11-17), a filha de Jairo (Mt 9:18, 19,24), e no caso de Lázaro (Jô 11.43-44); Nos casos
de Paulo em Troade (At 20.9-12) e na defesa de seu ministério em Éfeso: E Deus pelas
mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários” (At 19.11); perante o sinédrio: (II Co
12.12).
De acordo com o teólogo Russel Normam Champlim em sua enciclopédia. “No período
apostólico a manifestação deste dom poderia incluir a expulsão de espíritos malignos, e
as curas: “Estes sinais eram claramente observados no ministério dos evangelistas no
período da Igreja primitiva, estes sinais ocorriam constantemente naquele tempo, pois
serviam de corroboração para o ministério do evangelista e do Apóstolo.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Batalha Espiritual
Circulo de Oração
Ministério de Oração
Dom de Evangelista e Apóstolo
Missão Transcultural

3)- DOM DA FÉ

A palavra fé etimologicamente falando significa confiança; já no original hebraico é


“pistis” que significa persuasão firme, convicção fundamentada no ouvir (Rm 10.17).
Este vocábulo é encontrado 244 vezes nas páginas do Novo Testamento. Basicamente,
existem cinco tipos de fé, a saber:
Fé Natural,Fé Salvadora,Fé como fruto do Espírito Santo,Fé como Fundamento e Fé
Extraordinária: Esta é a fé como Dom e é dada a alguns membros do corpo de Cristo,
podendo ser a capacidade de acreditar em Deus de modo sobrenatural ou vivendo pela
fé (Hb 11.1). Enquanto alguns membros do reino contam apenas com a fé salvadora,
além da fé natural, já o dom da fé habilita o cristão a aceitar como realidade as
promessas feitas por Deus e assim agir com plena certeza de que Deus vai cumprir a
sua palavra. Conquanto que mesmo diante das adversidades o portador deste dom não
obstante busca sempre vislumbrar o possível, mesmo diante de situações humanamente
impossíveis, pois conta com uma convicção plena de que o poder de Deus irá se
manifestar quando for invocado o nome do Senhor através de sinais e maravilhas que
alteram as leis naturais, gerando assim uma confiança inabalável em Deus.
-Este dom, que é dado do alto capacita o cristão a passar por situações difíceis, e ver
Deus em todas as situações, sempre tendo uma fé inabalável diante das situações
adversas, possibilitando também a crença da operação de milagres, sinais, maravilhas e
curas. “E a oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o levantará; e se houver cometido
pecados; ser-lhe-ão perdoados.” (Tg 5.15).
- Opera junto aos dons da fé e de cura para trazer autoridade sobre o pecado,Satanás,as
doenças e as forças amarradas. O célebre George Muller, de Bristol, na Inglaterra, há
mais de cem anos atrás, percebeu com clareza a vontade de Deus quanto a orfanatos e
não se deixou abater por múltiplos obstáculos, incluindo a quantia de cinco milhões de
dólares que precisou levantar. Todo este dinheiro foi recolhido durante o seu período de
vida (ele também foi citado quando estudamos o dom da pobreza voluntária!). Muller
adotou como norma nunca fazer pedidos diretos por dinheiro, mas seu ministério
tornou-se bem conhecido e os fundos foram suficientes. Ele foi um homem de
intercessão.
A pessoa com o dom da fé, e que ocupe uma posição de liderança na Igreja local
poderá discernir, com um grande grau de confiança, onde Deus quer que a Igreja esteja
dentro de cinco ou dez anos. Será capaz de estabelecer alvos. Poderá estabelecer uma
atitude de crescimento.

AREAS DE ATUAÇÃO

Evangelismo e visita a presídios


Trabalho com enfermos e visita a hospitais
Liderança e Depto de Planejamento
Círculo de Oração
Missão transcultural
OS DONS DE REVELAÇÃO

Estes dons revelam a sabedoria de Deus de maneira sobrenatural, sendo de suma


importância para quem tem um cargo de administração eclesiástica dentro do corpo de
Cristo. Este grupo é composto pelo Dom da palavra do conhecimento, dom da palavra,
da sabedoria e discernimento de espíritos. Os dons de revelação trabalham com a
questão de uma inspiração divina de Deus para o homem que é inspirado por uma
mensagem oculta que desconhece, transmitida pelo Espírito Santo à mente humana.

4)- PALAVRA DO CONHECIMENTO: No original grego significa Logos (palavra)


e Gnosis (Conhecimento). O Estudo deste dom é muito amplo, tendo duas linhas de
pensamentos que são aceitas por boa parte dos teólogos mais ortodoxos ao texto
original. Primeiramente, este dom tem sido definido como sendo a inspiração
sobrenatural de algum fato que existe na mente de Deus, mas que o Homem, devido às
suas naturais limitações, não pode conhecer. Este dom também é encarado por um
grande número de teólogos como uma habilidade dada por Deus para quem possui uma
perspicácia maior para a pesquisa e para o conhecimento.

-Deste dom no Antigo Testamento temos relatos no ministério do profeta Samuel (I Sm


9.15-20); no ministério de Eliseu (II Rs 5.20-27) entre outros.

-No contexto Neo-testamentário, este dom é observado no ministério de Pedro: (At


5.3,4). No ministério do apóstolo Paulo (At 27.23-25), e principalmente no ministério
de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo (Jo 4.16-18, 29,30). Este dom pode manifestar-
se através de um sonho, de uma visão, ou principalmente de uma iluminação divina,
onde fatos que estão ocultos nos são transmitidos pelo Espírito Santo.

-Conquanto que quando o dom da palavra do conhecimento é exercido, logo também


deve ser exercido o dom da palavra, da sabedoria também, pois quando alguém recebe
uma mensagem da parte do Senhor, deve saber a hora certa de entregar a mesma, para
que com isto, não venha a envergonhar ninguém.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Seminários
Grupos de estudo
Orientação espiritual
5)-PALAVRA DA SABEDORIA

O Dom da Palavra da sabedoria é dado por Deus a alguns membros do corpo


de Cristo, para que estes venham sempre a agir com orientação divina em
todas as áreas de sua vida. Quando usado corretamente este dom ajuda o
portador a crescer espiritualmente mediante escolhas que levam a maturidade
cristã. A Palavra da Sabedoria pode ser dividida de duas formas.
Primeiramente, é a sabedoria implantada por Deus (Tg 3.13-18) na vida de
uma pessoa, para que esta possa aplicar de forma correta todo o seu
conhecimento espiritual adquirido ao longo de sua caminhada cristã. Como
função universal e na falta de sabedoria somos exortados por Deus para pedi-
la (Tg 1.5). Nos domínios do ministério cristão, este dom pode se aplicar tanto
ao ensino da doutrina, quanto à solução de problemas em geral.Com isto
quem conta com este dom ao proferir uma palestra ou uma ministração,
explana com grande sabedoria o que enche de brilho a palavra proferida.

- No Antigo Testamento, temos o exemplo de Salomão, já no NT,Um grande exemplo


de personagem Bíblico usado com grande sabedoria foi o do apóstolo Paulo. Graças ao
seu grande conhecimento, ele foi inspirado pelo Espírito Santo a ditar 12 epistolas e
escrever uma (Filemom) de punho próprio.
Conquanto que sob o ponto de vista prático, o dom da palavra da sabedoria é a
capacidade dada por Deus para que quando algum irmão tiver a mente iluminada pelo
Espírito Santo, através da palavra do conhecimento, use a sabedoria para que assim
possa discernir a hora apropriada para servir com este dom espiritual e também regular
os demais dons.

ÁREAS DE ATUAÇÃO
Seminários
Aconselhamento pastoral
Ministério de visitação
Trabalho com jovens
6-)DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS

No grego, a palavra discernimento significa “Diakrinos” (I Co 14:29); sendo


este dom outorgado para alguns membros do corpo de Cristo a fim de que estes saibam
discernir as verdadeiras intenções das pessoas, distinguindo assim, as operações do
Espírito Santo (Gr: Energemata), das operações do espírito do erro e do espírito
humano (I Tm 4.1 e I Jo 4.1); a expressão inteira, no grego, apresenta-se no plural;
indicando assim, uma pluralidade de facetas da manifestação deste dom.
Como função universal, todo o cristão deve saber discernir o certo do errado, mas como
dom, este faz parte da provisão divina para proteger cristãos de qualquer tipo de
engano, manifestando-se em alguns cristãos, a nível teológico, através do
discernimento bíblico mediante a palavra e em outros pode manifestar-se de uma forma
sobrenatural.

-O portador deste dom tem condições de julgar corretamente as profecias, distinguindo


se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (I Co 14.29)

-Na palavra, podemos observar algumas facetas deste dom latente no ministério de
alguns personagens bíblicos tanto de uma forma teológica como sobrenatural. Ao
desembarcar na Ilha de Chipre com Barnabé, o apóstolo Paulo ensinava nesta igreja aos
sábados na sinagoga e encontrou dificuldades na evangelização desta localidade, pois
Elimas, mágico e feiticeiro, enganava os habitantes da ilha de Chipre, com falsos
prodígios (At 13:6). Como proclamava a verdade nesta localidade, o apóstolo passou a
contar com o apoio do proconsul daquela localidade, Sérgio Paulo (At 13:7-b).
Conquanto que Elimas sentiu-se ameaçado, pois Sérgio Paulo estava ouvindo a
verdade e assim tentava afastá-lo com os seus falsos ensinos da doutrina ensinada pelo
apóstolo Paulo: “Mas, resistia-lhes Elimas, o encantador, procurando apartar da fé o
pro cônsul” (At 13:8).

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Liderança ministerial
Conselho de Igreja
Trabalho com marginalizados
Trabalhos sociais
Trabalhos evangelísticos
Durante o exercício dos dons espirituais
Durante de qualquer exposição da palavra de Deus.

DONS DE ILUMINAÇÃO

Este é terceiro e último grupo da lista de dons do Espírito Santo.


Diferentemente dos outros dois grupos, estes estão mais ligados com a igreja, sendo
mais utilizados pelos membros do que pelo ministério. Faz parte deste grupo, o Dom de
variedade de línguas; o dom de interpretação de línguas e o dom de profecia.
O portador destes dons é iluminado pelo Espírito Santo momentaneamente para
transmitir alguma mensagem divina.

7)- DOM DE VARIEDADE DE LINGUAS

O Dom de variedade de línguas é a expressão sobrenatural concedida pelo


Espírito Santo em língua ou idioma não conhecido pelo portador do dom; no original
grego, o dom de variedade de línguas significa “glossolalia” e pode se manifestar na
vida do cristão de duas maneiras.
1 – Línguas Congregacionais “Se alguém fala língua, faça-se isso, pois dois ou três, e
por sua vez e haja intérprete” (I Co 14:27) 2 – Línguas devocionais: “Mas, se não
houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo e com Deus (I Co
14:28). Um bom exemplo é a oração em línguas. Este dom possibilita a expressão por
meios sobrenaturais, de línguas tanto estrangeiras como espirituais, sendo dado
somente a alguns membros do corpo de Cristo e não a todos, como bem ensinou o
apóstolo Paulo:” falam todos diversas línguas?”(I Co 12.28). Sobre o estudo de línguas
e glossolalia, devemos nos reportar primeiramente ao dia de Pentecostes onde houve a
primeira evidência deste dom que fora manifestado pela evidência de línguas
estrangeiras, pois estavam todos reunidos no cenáculo de Jerusalém (At 2:1); há dez
dias em oração (At 1:14), houve o derramamento do Espírito Santo, na hora terceira,
ou seja, às nove horas da manhã e assim manifestou-se entre eles línguas de dezessete
países; os que estavam reunidos em Jerusalém para a festa de Pentecostes, ouviam estes
falar as maravilhas do céu em sua própria língua. Alguns defendem que também houve
manifestação de línguas estranhas neste dia. Na verdade, é mais aceito nos círculos
teológicos a manifestação de línguas estranhas na casa de Cornélio (At 10:44-48) e em
Éfeso (At 19:1-6), pois nestes textos realmente fica implícito este tipo de língua.
Analisando minuciosamente à luz de I Coríntios 14, o dom de línguas é derramado
segundo o beneplácito da vontade de Deus (I Co 14.1, 12.31), tendo como principal
finalidade a glorificação de Deus (I Co 14.5) e edificação própria (I Co 12.4-A),
diferentemente do dom de profecia que edifica a Igreja (I Co 12.4-B). Este dom deve ser
exercido quando estamos realmente sentindo um gozo na alma, o que é gerado pelo
Espírito Santo, brotando naturalmente, sendo faladas num diálogo com Deus com
vista à edificação pessoal.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Cultos de Oração
Reunião de Intercessão
Cultos de Adoração
Momento devocional

8)-INTERPRETAÇÃO DE LINGUAS

O Dom de interpretação de Línguas é concedido a alguns membros do corpo


de Cristo, visando à compreensão de uma mensagem transmitida em línguas estranhas
ou em outro idioma, para que haja a edificação da igreja. A palavra traduzida por
“interpretação” não quer dizer literalmente tradução e com isto podemos asseverar que
o dom de interpretação não traduz palavra, por palavra, mas sim os propósitos de
Deus.
- No Antigo Testamento, o dom de interpretação atuava junto com os sonhos; já no
Novo Testamento, este dom aparece seis vezes juntamente com o dom de variedade de
línguas (I Co 12-14).

- De acordo com o ensino bíblico, deve haver a manifestação deste dom quando uma
pessoa fala a Deus (At2. 11) ou quando uma mensagem profética está sendo
comunicada em forma de mistérios espirituais (I Co 14.6;13-26). Segundo o apóstolo
Paulo quem fala em línguas deve orar para que as possa interpretar: “Pelo que, o que
fala em língua estranha, ore para que a possa interpretar” (I Co 14.13); sendo o dom de
interpretação de línguas um dos mais importantes ensinos doutrinários transmitidos
pelo apóstolo Paulo.
Numa reunião, se alguém falar alto em línguas, faça-se isso por dois ou, quando muito,
três, por sua vez, e haja intérprete. No máximo dois ou três devem se dirigir para a
igreja falando alto em línguas, mas se não houver interpretação, o crente deve ficar
calado ou falando consigo mesmo e com Deus com tom de voz baixo (I Co 14.27,28).
Áreas de atuação deste dom

Cultos de Oração
Vigílias
Como interpretação ao dom de línguas o que se constitui em profecia
Cultos gerais

9)-DOM DE PROFECIA

O Dom de profecia é a capacidade que Deus dá a alguns membros do corpo


de Cristo para transmitirem diretamente pelo Espírito Santo uma mensagem de Deus.
A palavra hebraica para designar “profeta” é nabi, que é derivada da raiz verbal naba
que significa anunciador, declarador e por extensão aquele que anuncia as mensagens
de Deus.
Esta iluminação é gerada subitamente pelo Espírito Santo na mente
ocorrendo à profecia quando esta iluminação é relatada com palavras humanas do
próprio profeta. O Dom de profecia não tem autoridade divina para servir de doutrina
para a vida de ninguém, nem pode ser considerada revelação, pois as duas únicas
revelações existentes são a Bíblia que é a espada do Espírito e a natureza, como ato
criado, pois o Senhor se revela através de sua criação. Todavia este dom deve ser
encarado como uma iluminação momentânea da parte do Espírito Santo para
transmitir mensagens ocultas diretamente da parte de Deus, com o intuito de edificar
os membros do corpo.

-No contexto neotestamentario, o dom de profecia é paradoxalmente diferente do oficio


ministerial de profeta veterotestamentario, pois na antiga aliança o profeta anunciava
com inspiração divina sendo a boca do Senhor; os reis se orientavam pelos conselhos
dos profetas sendo estes considerados a voz de Deus, como Samuel, que fora confirmado
como profeta do Senhor: (I Sm 3.20- ARA). Estes falavam com inspiração divina,
escrevendo as palavras da Bíblia.

-Paradoxalmente, no Novo Testamento, não encontramos a famosa expressão assim diz


o Senhor, pois no contexto neotestamentário os responsáveis pela inspiração divina
para a formação da Bíblia não são os profetas, mas os apóstolos, como Paulo, que como
apóstolo dos gentios, escreveu 13 epístolas, ditando 12 e escrevendo Filemom de punho
próprio. Assim, o fundamento da Igreja esta sobre os apóstolos (Novo Testamento) e os
profetas (Velho Testamento) (Ef 2.20).
Conquanto que o dom de profecia é muito importante e sua pratica deve ser aceita nos
cultos, pois o apóstolo Paulo nos ensina que numa reunião deve haver profecias (I Co
14.26), devendo dois ou três profetas falar e os outros julgarem as mensagens ( I Co
14:29), pois a igreja é soberana.
Na igreja primitiva, pode-se observar a manifestação deste dom no concílio de
Jerusalém (At 15:32), entre os discípulos de João em Efeso (At 19:6). Nas filhas de
Felipe, o evangelista: “Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam” ( At 21:9).
Como também na profecia dos discípulos de Paulo (At 21: 7) e na profecia do profeta
Agabo, que profetizou que ao chegar a Jerusalém, o apóstolo Paulo iria correr perigo de
vida (At 21:10,11 e 12).

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Cultos regulares das igrejas


Pregações
Reuniões de oração
Vigílias
Nos lares

AULA 003 - OS DONS MINISTERIAIS (Ef 4:11)

Representantes de Deus no Antigo Testamento como Abraão, Moisés, os profetas, os


sacerdotes e os reis foram seus ministros. Seus assistentes diretos, como no caso de
Josué, que servia a Moisés, eram subministros. O aspecto do culto veterotestamentario
desenvolveu-se na elaborada instituição do Tabernaculo e do templo, cujas principais
figuras eram o sumo sacerdote e os sacerdotes, assessorados pelos levitas e outros.
No contexto neotestamentario, encontramos os dons ministeriais, vindos
diretamente do Senhor. “Na epístola de Paulo aos Efésios está escrito: E deu dons aos
homens”. Estes dons tratam-se dos ministeriais conhecidos como dons de Jesus, porque
está escrito: “Ele mesmo deu uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e
mestres, visando ao aperfeiçoamento da obra” (Ef 4.11,12)
Todos estes dons são necessários na Igreja, conquanto que o Apóstolo é um mensageiro
enviado pelo Senhor para abrir igrejas, trabalhos, pastorear sobre pastores, já o profeta
é usado pelo Senhor com uma mensagem de reavivamento, visando com isto à
exortação, à edificação e à consolação da Igreja. Já o evangelista é o arauto do Senhor,
aquele que por meio da mensagem kerigmatica (Boas Novas), irá ganhar almas para o
Senhor. Por outro lado, o pastor irá pastorear essas almas ganhas pelo evangelista,
procurando assim como um verdadeiro líder, conduzir as almas para o céu. E por fim, o
mestre, que diante de Deus, é o responsável pelo ensino bíblico de forma sistemática na
Igreja. São os mestres que dão o equilíbrio Bíblico-teológico à comunidade de fé.

10)-APÓSTOLOS

Nos moldes bíblicos, o apóstolo é um enviado; um mensageiro


com um recado direto do Senhor (Mc 6, 7,13,30). Os primeiros apóstolos foram
escolhidos pelo próprio Senhor Jesus: (Mc 3.13,14). Estes foram escolhidos para que
pudessem propagar o evangelho (Mt 10:1-8; Mc 3:13-19). Como pré-requisito para se
tornar um apóstolo, o mesmo devia ter sido discipulado por Jesus e assim seguir sob o
seu poder divino para continuar o trabalho apostólico e tornar conhecido o evangelho
de Deus pregado por Cristo. Matias substitui Judas, pois era um discípulo de Cristo
(At 1: 15-26 ) e Paulo foi aceito como apóstolo, pois foi chamado pelo Próprio Senhor
Jesus numa conversão dramática durante o seu percurso no caminho de Damasco, onde
Saulo o perseguidor tornou-se Paulo o maior apóstolo da história da Igreja ( At. 9:3-5).

Os apóstolos São chamados os fundamentos da igreja: (Ef 2:20) e foram os


receptores originais da revelação distintiva (Ef 3.5), com a incumbência de estabelecer o
fundamento da doutrina no estabelecimento do trabalho ( At 21.14, I Co 3.10). Devido
a sua natureza e caráter sem par, esse oficio apostólico não pode ser transferido.
Portanto a noção de sucessão apostólica é um dogma humano, e não uma doutrina do
N.T. Entretanto, em sentido secundário, ainda há apóstolos, homens de elevada
autoridade conferida por Deus, os quais têm exercido serviços especiais de grande
importância na Igreja. Baseado nesta premissa, o Dom ministerial de Apóstolo também
pode ser considerado uma capacidade especial concedida por Deus a alguns membros
que os capacita com uma visão que vise à expansão da obra de Deus; passando a
desbravar novos campos, abrindo novas frentes de trabalho, fundando novas Igrejas.
Além dos doze apóstolos, as páginas do Novo Testamento contam também com outros
homens que foram enviados com a nobre missão de abrir novas frentes missionárias,
que com a unção apostólica fizeram a diferença, como Paulo o apóstolo dos gentios (Rm
11.13). Por intermédio do seu apostolado o cristianismo deixou de ser uma mera seita
judaica para se transformar numa religião que alcançou muitas nações cumprindo
assim o Ide de forma primordial. O ministério apostólico em grande parte consistia-se
na abertura de trabalhos missionários, ensinamento e preparação de líder para cuidar
da nova igreja estabelecida.

Mesmo com a morte do ultimo apóstolo, tem se detectado ao longo da história


homens com este ofício como Martinho Lutero, o grande reformador da Igreja, João
Calvino, John Knox, o patriarca do presbiterianismo, Daniel Berg e Gunnar Vungrem
fundadores das Assembléias de Deus no Brasil e Billy Graham considerado por muitos
o apóstolo do Século XX. Urge que venhamos a pedir que o Senhor da seara mande
apóstolos (I Co12.28 , Ef 4.11), para que com a chama deste dom, muitas frentes de
trabalho sejam abertas e muitos discípulos sejam treinados a fim de se tornarem líderes
da igreja do amanhã.

AREAS DE ATUAÇÃO

Fundação de Igrejas
Missão Transcultural
Projeto de abertura de novos campos de trabalho
Seminários para a liderança

11)-PROFETAS

A palavra hebraica para designar “profeta” é nabi, que é derivada da raiz


verbal naba, que significa anunciador, declarador e por extensão aquele que anuncia as
mensagens de Deus. No contexto do AT, o profeta era aquele que falava das coisas de
Deus através dos seus oráculos divinos, transmitindo uma mensagem que não poderia
conter erros, sendo que o próprio Espírito de Deus se apoderava do profeta
temporariamente, por concessão divina (Nm 11.29, Nm 27.18, Jz 3.10, I Sm 11.6, I Sm
16.13, II Cro 24.20, Ne 9.20, Ez 11.5, Ez 36.27). Com isto, quem realizava a missão de
profetizar ou realizar qualquer tarefa neste período era o próprio Espírito que sempre
usava a frase “ Assim diz o Senhor ‘’(ou seja, revelações). Todavia profeta no Antigo
Testamento era ofício e Ministério, tendo total responsabilidade por suas palavras, ao
cabo de que se algumas predições não se cumprissem, este era considerado falso profeta
e condenado à morte: (Dt 18.18-20). Nos dias hodiernos, não existem mais profetas, e
sim, pessoas com o dom esporádico de profecia e outros com o dom ministerial. O que
também difere e muito na aplicação final destes dons no contexto do Novo Testamento
onde o dom de profecia é dado por Deus de uma forma esporádica, mas que não tem
autoridade divina para servir como regra de fé. Já o Dom ministerial de Profeta (Ef
4.11) difere do Dom de profecia, pois o dom ministerial é dado apenas aos ministros, já
o dom de profecia é oferecido aos membros da Igreja. Ministerialmente, o obreiro
portador deste dom é um proclamador de verdades inspiradas, sua mensagem pode
servir como inspiração de doutrinas (Ef 4.11-12), ou ainda exortação, consolação e
edificação (I Co 14.3-4). No Novo Testamento o primeiro profeta foi João Batista (Mt
3:1, 2). A mensagem do profeta visa primeiramente ao arrependimento, por isto todo o
profeta exerce o dom de exortação como Barnabé, chamado filho da exortação (At 4.36).
Todos os que anunciam a palavra são profetas( Mc 16.15, Mt 28.19-20), ocupando
um lugar de destaque como contribuintes para o aperfeiçoamento da obra ( Ef 4.11-12),
na consolidação de algumas Igrejas: (Ef 3.3-5) e no fundamento da Igreja.
As mensagens ministradas pelo profeta transmitem a mensagem de Deus à igreja, cuja
principal motivação esta voltada para a vida espiritual e à pureza da igreja com o
objetivo trazer aos homens a revelação eterna das sagradas escrituras (Ef 1.17). Os
obreiros, que são portadores deste dom, desenvolvem o seu ministério numa área mais
voltada para o despertamento espiritual: “Vinde, e tornemos para o Senhor”(Os 6.1-
A). “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6:3). Suas mensagens
são verdadeiras alertas contra o pecado visando sempre à exortação, à edificação e à
consolação tantos dos membros como da liderança.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Pregação da palavra de Deus


Mensagens de despertamento espiritual
Mensagens de Exortação, consolação e edificação.
Cultos de Oração e pregação da palavra

12)-EVANGELISTAS

O Dom ministerial do evangelista centraliza-se no imperioso mandato de nosso


Senhor para que a palavra seja pregada a todos: “Portanto, ide, ensinai todas as nações,
batizando-as em nome do pai, e do filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar
todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.19,20). E disse-lhe: Ide por todo o mundo,
pregai o evangelho a toda à criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem
não crer, será condenado ”(Mc 16.15,16). A mensagem do evangelho tem sido
manifestada através dos séculos, mediante a proclamação pública aos descrentes
(Kerigma) e do ensino de caráter ético aos novos convertidos (didaqué). A pregação do
evangelho proclamada por um evangelista, geralmente é confirmada através de sinais,
maravilhas e principalmente salvação de almas, que é o principal objetivo deste tipo de
exposição bíblica. Para que haja salvação de almas, a mensagem da pregação deve
acima de tudo ser bíblica e não uma exposição sem nexo, que valoriza apenas os berros,
mas sim, deve tratar de um assunto bíblico correlacionado com a salvação de almas.
Profética, pois deve destacar a importância do cumprimento das profecias bíblicas
relacionadas à pessoa de Cristo e acima de tudo evangélica, pois deve sempre conter em
seu bojo a mensagem do evangelho de Cristo, que é a proclamação da salvação, porque
não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de
todo aquele que crê primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16). A palavra nos
apresenta diversos evangelistas na igreja primitiva usados de formas extraordinárias,
especialmente talentosas, dotadas do dom da fé, da exortação e de outros dons
apropriados para este ofício ministerial tão sublime e eficaz para o desenvolvimento da
obra de Deus na terra. Filipe foi claramente o retrato deste ministério, pregando o
evangelho de Cristo em aproximadamente onze cidades, durante duas viagens (At
8.4,5, 35). Curas, libertação, sinais, maravilhas e, principalmente, salvação de almas
acompanhavam a sua pregação, como na cidade de Samaria. Então, vê-se a importância
do ministério de evangelista, sendo que a principal atribuição deste dom é trazer o
descrente à experiência da salvação, sendo essencial para o desenvolvimento da obra.
Todavia a Igreja que não apoiar este ministério certamente cessara de ganhar almas e
perdera em muito a sua força motivacional. Como igreja do Senhor, devemos nos
preocupar com a situação das almas. Ao longo dos séculos, Deus tem levantado muitos
evangelistas como John Wesley que afirmou o Mundo é a minha paróquia, George
Whiltfild, Charles Spurgeon, Billy Graham e outros que desempenharam de uma forma
singular este ministério, que é de suma importância para o desenvolvimento da obra de
Deus na terra.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Evangelismo pessoal
Campanhas de Evangelização
Cruzadas Evangelísticas
Pregação do evangelho
Seminários sobre evangelismo
13)-PASTORES

Os pastores são aqueles que foram comissionados por Deus


para dirigir a igreja e cuidar de suas necessidades espirituais.
No Novo Testamento, estes eram chamados presbíteros (At 20.17),
bispos ou supervisores (I Tm 3:1; Tt 1:7). Como faz parte de um ministério divino, o
pastor deve buscar em Deus aprovação em toda a sua maneira de pensar e agir (II Tm
2.15); devendo também cumprir alguns pré-requisitos, pois o episcopado é considerado
uma excelente obra (I Tm 3.1). No grego, a palavra episcopado significa “episkopos”, o
que designa uma supervisão pastoral local. Ancião ou presbítero na igreja apostólica
referia-se ao mesmo cargo (Tt 1.5-9).O candidato ao pastorado deve ter uma vida
aprovada por Deus, para que possa apresentar os requisitos necessários para aqueles
que tencionam ser ministros do Senhor (I Tm 3.1-7). Contudo, quem possui este
chamado ministerial tem o dever de apresentar os seguintes requisitos. Qualificações
Morais: Ser irrepreensível(Is 8.20), refletindo assim o fruto do espírito que se constitui
em expressões do caráter de Cristo em nossas vidas (Gl 5.22). Qualificações Mentais:
Com o fruto do espírito, automaticamente, passa este a ter a mente de Cristo, sendo
assim uma pessoa que renova a sua mente diariamente com as coisas do céu (Os 6.1),
devendo ser apto para ensinar a palavra com toda a dedicação (Rm 12.7)Qualificações
Pessoais: Devendo este ser hospitaleiro, e experimentado, gostando de visitar todo o
rebanho; os membros de todas as classes sociais, pois desta maneira o pastor estará
praticando a verdadeira religião que se consiste na visita aos órfãos, às viúvas e aos
necessitados (Tg 1.27).Biblicamente, o pastor é aquele que da a vida pelas ovelhas, a
exemplo do Senhor Jesus, que nos ensina que o verdadeiro pastor deve procurar
proteger os seus membros contra os ataques do mal, exercendo sua liderança com
humildade, pelo serviço, sendo um líder-servo, pois o filho do homem não veio para ser
servido, mas para servir. O vocábulo “pastor” foi tomado por empréstimo das
atividades pastoris, particularmente da criação de ovelhas. De modo algum essa
ocupação é tão bem entendida hoje como se dava na Palestina no início do
Cristianismo. O pastor de um grupo de crentes é a pessoa, abaixo de Jesus (que é o
Pastor Supremo), que trabalha no ensino, na alimentação das almas, na cura das
feridas de alma, no desenvolvimento do senso de unidade, no auxílio para que as
pessoas descubram seus dons.
ÁREAS DE ATUAÇÃO

Administração eclesiástica
Supervisão pastoral- Liderança de departamentos
Edificação da Igreja através do ensino
doutrinário bíblico-teológico
Exortação da Igreja através da sã doutrina
Aconselhamento pastoral
Clínica pastoral

14)-MESTRES

O Dom ministerial de mestre é uma capacitação especial que Deus concede a


alguns membros do corpo de Cristo, para que possam interpretar a Bíblia, dotados de
um dom extraordinário para ministrar, escrever e explicar textos de difícil
compreensão, ocupando lugar específico no Novo Testamento. O mestre é um
despenseiro dos mistérios de Deus: “(I Co 4.1); cabendo ao mestre a responsabilidade
da transmissão do ensino da palavra, que deve ser explanada de forma didática e
metódica (Ef 4.12,13-A). Este foi um dos métodos de preleção usado por Jesus: “E,
abrindo a boca, os ensinava, dizendo:” (Mt 5:2).
O Mestre valoriza as regras de interpretação e prima pela exegese, do contexto
do texto empregado, ministrando sempre textualmente a prédica, apelando mais para
as faculdades mentais e para a razão, do que para as emoções, enquanto que o
evangelista visa à salvação de almas, o mestre visa à edificação dos santos. No Antigo
testamento, primeiramente, o ensino era ministrado pelos anciões (Nm 22.29),
posteriormente, pelos levitas e depois pelos escribas (Ed 7.10). Após o retorno do exílio
babilônico de setenta anos, o povo judeu havia se esquecido do ensino da lei do Senhor,
diante desta situação Esdras o escriba leu a lei perante o povo, desde a alva (cinco da
manhã) até aproximadamente o meio dia e um grupo de escribas, juntamente
traduziam o ensino, para que o povo que falava aramaico pudesse entender . Esta é
considerada a primeira escola bíblica, sendo que foi a primeira vez que houve
interpretação de passagens bíblicas, havendo com isto o exercício tanto da
hermenêutica como da exegese. O verdadeiro ensino bíblico produz arrependimento e
confrontação o que gerou um grande avivamento espiritual entre o povo de Israel.
Podemos tomar como exemplo de mestres Esdras o escriba (Ed 7:10); Apolo,
que era poderoso em palavras ( At 18.24-28 ), o apóstolo Paulo, que ministrava sempre
doutrinando as Igrejas e Jesus o nosso maior exemplo sendo chamado de 50 vezes de
mestre nos evangelhos ( Jo 3.1), seu ensino era ministrado através de parábolas e por
meio de pregações no templo.
Deve o mestre não apenas ser um professor, mas um facilitador, sendo o
responsável de encaminhar o povo para uma espiritualidade mais autêntica e piedosa.
Além de suas atividades no contexto do templo, deve o mestre também ser um
conhecedor profundo de técnicas de estudo, para que com isto possa fazer um exame
interpretativo das línguas originais, análise de manuscritos antigos, interpretação de
textos, usando as regras da exegese, e com isto permita que a Bíblia por si só se
interprete.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Seminários Teológicos
Grupos de crescimento
Escola Bíblica Dominical
Discipulado
Pregação expositiva
Aconselhamento
Palestras

AULA 004 - OS DONS DE SERVIÇO


- Rm 12:6-8

Os dons de serviço são vocações dadas a alguns membros do corpo de Cristo para que
possam ser usadas a serviço do ministério cristão. Estes dons só podem ser executados
de uma forma eficaz se o portador deste tiver disciplina em suas atitudes; pois a
disciplina é à base da espiritualidade.

15)- DOM DE PROFECIA (Mensageiro da palavra)

Como serviço cristão, a profecia consiste-se na transmissão da palavra,


com coragem e comprometimento com os valores cristãos e éticos, tendo a
capacidade de receber a vida com entendimento profético ininterrupto,
independente do dom público. Não deve ser confundido com o dom de
profecia que é dado a igreja, e nem com o dom ministerial de profeta que é
dado ao ministério (Ef 4:11). O profeta é um servo de Deus que exerce o seu
serviço cristão através de uma mensagem especial que visa exortar, consolar e
edificar a Igreja (I Co 14.3). Anunciando sempre a palavra de Deus que não
obstante é a espada do Espírito (Ef 6.17), a verdadeira profecia( II Tm 3.16),
que educa o povo na justiça do Senhor: “Para que o homem de Deus seja
perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.17). A Bíblia
conta com vários exemplos de profetas, homens e mulheres que inflamados
pela chama do Espírito, pregam contra o pecado, visando sempre à
restauração dos fundamentos da fé: ”De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir
pela palavra de Deus”(Rm 10:17) “Porque todo o que é nascido de Deus vence
o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I Jô 5.4-5). Como
os profetas Veterotestamentários: Isaias, Jeremias e Oséias que pregavam
contra o pecado.No contexto neotestamentário observamos em João Batista um
autêntico profeta, um baluarte da pregação, a voz que clamava no deserto: “E,
naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia” (Mt 3.1),
um enviado de Deus: “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era
João” ( Jo 1.6), uma voz que clamava contra o pecado: “E dizendo: Arrependei-
vos, porque é chegado o reino dos céus.” (Mt 3.2).

Ações diaconais: Não devemos perder nenhuma oportunidade de testemunhar as


maravilhas que o Senhor tem feito em nossas vidas, profetizando a palavra onde
estivermos.

AREAS DE ATUAÇÃO

Pregação da palavra de Deus


Cultos Regulares da Igreja
Cultos de Oração

16)- DOM DE MINISTÉRIO (Serviço)

É a capacitação dada pelo Senhor para alguém servir à Igreja com qualquer tipo de
serviço, podendo ser executado por qualquer membro.Correlacionado com este dom
encontramos no Novo Testamento as palavras ministrar, servir e ajudar. “Se é
ministério, seja em ministrar” (Rm 12:7).Nas páginas do Novo Testamento podemos
encontrar o dom de ministério sempre junto a alguma forma de ministração física,
como no serviço efetuado por Marta que queria muito servir a Jesus: “Marta agitava-se
de um lado para outro, ocupada em muitos serviços” (Lc 10.40). Paradoxalmente
pouco valor se da aos irmãos que trabalham no setor de limpeza, secretária e portaria,
mas na verdade estes contam com este precioso dom advindo da parte de Deus.
Este tipo de serviço pode ser executado de uma forma física ou de uma forma espiritual,
sendo sempre executado segundo a proporção da fé, pela graça espiritual que nos é
concedida. “Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada (Rm 12.6) “
Podemos tomar por base a instituição dos sete diáconos (At 6.1-3), que foram separados
para atenderem as viúvas dos gregos. “No original grego a palavra diácono significa
‘‘servo” sendo aquele que esta incumbido do serviço no Templo.
Ações diaconais : Os portadores deste dom podem prestar assistência prática tanto aos
líderes como aos membros, pois contam com este precioso dom advindo da parte de
Deus.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Ministério de Diaconia
Serviços gerais e portaria
Atendimento aos órfãos, viúvas e necessitados.
Serviço cristão de um modo geral

17)- DOM DE ENSINO

Trata-se da capacidade sobrenatural dada pelo Senhor para ensinar as verdades da


Palavra de Deus, independente do serviço do mestre. É aquela especial iluminação do
Espírito Santo que habilita a explicar as coisas difíceis, tornando estas verdades
acessíveis a todos. De acordo com o teólogo Russel N. Champlim, no original grego
encontra-se assim descrito o referido versículo “... o que ensina, esmere-se no fazê-lo...”
(Rm 12.7).
No Antigo Testamento a função de ensinar era primeiramente concedida aos anciões
que ha cada sete anos liam a palavra diante de todo o povo (Nm 22.29, Pv 13.14);
posteriormente os levitas foram incumbidos do ensino, sendo substituídos pelos
escribas, onde podemos tomar como exemplo Esdras o qual no retorno do exílio leu a lei
diante do povo, desde a alva, aproximadamente cinco da manhã até o meio dia. Sendo
que o povo através deste ensino chegou ao arrependimento e avivamento (Nee 8:1-
18). Já no período do Novo Testamento o ensino era ministrado nas sinagogas pelos
rabinos e pelos mestres. Nosso Senhor Jesus foi chamado cinqüenta vezes de rabi
(mestre). Nem todos que ensinam na Igreja receberam o dom de mestre, mas o dom de
serviço de ensino (Rm 12.7), que esta à disposição de alguns mem O dom de ensino
manifesta-se com muitas variedades. Algumas pessoas recebem o dom de ensino que
lhes permite comunicar-se melhor com as crianças. Há pessoas que receberam o dom do
ensino e o utilizam no discipulado, como foi o caso de Paulo e Timóteo e de Áquila e
Priscila com Apolo (ver Atos 18:26).
Este dom, usualmente, é um dom que envolve tempo integral. Ao inverso de
outros dons que usualmente só são utilizados ocasionalmente, como o de libertação ou o
de discernimento de espíritos, uma vez descoberto e estando em operação, o ensino
geralmente envolve um uso regular e constante, em que muito tempo é dedicado ao
estudo e à preparação.Os mestres que receberam o dom de ensino também se mostram
pacientes com seus alunos. Eles criam uma atmosfera, em classe, onde os estudantes
sentem-se livres para levantar indagações de qualquer tipo.Este dom é diferente do dom
ministerial de mestre (Ef 4:11).
* Ações diaconais: Este dom é exercido por professores de Escola Dominical, de
Teologia, Discipuladores, Palestrantes, seminaristas e obreiros. Como ação diaconal
podemos refletir que os que ensinam devem procurar servir com o seu dom à
comunidade no qual estão inseridos. Como reflexão gostaria de registrar o pensamento
de John Milton Gregory: “A verdadeira função do professor é criar condições para que
o aluno aprenda sozinho. Ensinar de fato não é passar conhecimento, mas estimular o
aluno a buscá-lo. Poderíamos até dizer que ensina melhor quem menos ensina”.

AREAS DE ATUAÇÃO

Classes Infantis
Classes de Escola Bíblica Dominical e de Discipulado
Ministração de cursos para formação de professores de EBD
Ministração de Estudos Bíblicos
Palestras e cursos
18)- DOM DE EXORTAÇÃO

A palavra exortação no grego “paraklesis” significa chamada, ordem, consolo ou


exortação. Na Bíblia, exortação pode ser entendido como uma ordem ou como um dom
espiritual. É também uma forma convincente de pregação ou ensino que visa o coração
do homem, a fim de que este ensino alcance a consciência e vontade dos fiéis,
estimulando-os a fé. Este ensino visa o conforto e a instrução eclesiástica dos que
ouvem esta mensagem. (I Co 14.3; Hb 10.24-25). “Pelo que exortai-vos uns aos
outros e edificai vos uns aos outros, como também o fazeis.” (I Ts 5:11). O que, por
conseguinte visa o conforto e a instrução de quem esta sendo aconselhado. Pois
diferentemente do que muitos pensam, aconselhar não é apenas orientar, mas também
consolar, visando o conforto e o equilíbrio emocional o que certamente garantira êxito
no aconselhamento, gerando assim amadurecimento e conseqüente crescimento
espiritual de quem foi aconselhado.
Aquele que é usado por Deus com este dom deve ser uma pessoa equilibrada e sensível
para ouvir os problemas de outras pessoas.

*Ações diaconais: Dentro da diaconia este dom manifesta-se através do


aconselhamento, para que possam conduzir outros cristãos a ter uma fé mais profunda
em Cristo.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Exposição da palavra de Deus


Exercício da Profecia Bíblica
Palestras
Reuniões de reavivamento
Aconselhamento

19)-DOM DE OFERTAR

O Dom de ofertar é dado a alguns membros do corpo de Cristo para que estes
sejam dotados de uma graça especial para contribuir com apoio emocional, físico e
financeiro ajudando a sustentar a causa do evangelho contribuindo com missionários,
pessoas com poucos recursos e ministérios com menos recursos financeiros.
No sentido universal todos os cristãos devem contribuir como nos ensina o apóstolo
Paulo escrevendo a igreja de Corinto: “Cada um contribua segundo propôs no coração”
(II Co 9.7). Quando a contribuição é exercida de coração passamos a exercer um ato de
generosidade, efetuando assim a lei do amor e da reciprocidade. R. G. LeTorneau, um
grande industrial texano, era possuidor do dom da contribuição. A pergunta-chave foi
descrita em sua autobiografia. Ali, ele disse: “A pergunta não é tanto quanto do meu
dinheiro eu dôo a Deus, mas antes, quanto do dinheiro de Deus eu retenho”. Ele
respondeu a essa pergunta, dedicando noventa por cento dos bens de sua companhia à
sua fundação evangélica; e então, ele e sua esposa doaram noventa por cento das
rendas que tinham ganho de sua parte nos negócios que dirigiam. Mas nunca faltou
coisa alguma a ele e à sua esposa.
Esse dom espiritual também é conferido a pessoas que ganham pouco. O apóstolo
Paulo mencionou os crentes da Macedônia, os quais doaram com base em sua pobreza
(II Co 8:1 e 2). O comentário de Jesus sobre as moedinhas da viúva, que, assim,
contribuiu mais do que fizeram certos homens ricos (Mc 12:41-44) é um passo bem
conhecido.

*Ações diaconais: O portador deste dom é alguém dotado de um grande amor pelo
próximo, pois busca repartir o que recebeu, não com ostentação, mas com liberalidade o
que traduz a idéia de generosidade, nunca esperando receber nada em troca, num
sentido mais amplo referem-se aqueles que dispõem de recursos e auxiliam membros e
ministérios com ajuda financeira, emocional e físico a fim de suprir a carência destes

ÁREAS DE ATUAÇÃO

- Igreja Local
- Trabalhos Sociais
- Sustento de Missionários
- Sustento da obra.

20)-DOM DE PRESIDIR

O Dom de presidir é dado a alguns membros da igreja, relacionando-se com


qualquer coisa que envolva uma decisão de supervisão de departamentos e funções
específicas dentro de uma administração eclesiástica visando o desenvolvimento da
obra de Cristo. Geralmente este dom relaciona-se com a liderança de pequenos grupos.
Vendo que Moisés estava sobrecarregado por causa do crescimento do povo, seu sogro
Jetro o aconselhou a constituir líderes de grupos de dez, de cem e de mil, deixando os
casos mais graves para ele e Arão resolverem (Ex 18:12-27). Segundo o apóstolo Pedro
também deve um líder administrar um grupo a partir das seguintes diretrizes: “Nem
como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do
rebanho” (I Pe 5.3).
Contudo como líderes devemos procurar seguir o modelo de administração ensinado
por Cristo.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Departamento Eclesiástico
Trabalho com liderança
Liderança de pequenos ministérios ou grupos
Auxilio a Obra

21)- DOM DE MISERICÓRDIA E COMPAIXÃO

O Dom de misericórdia pode ser definido como uma compaixão inibidora ou uma obra
feita com consciência e prazer ao invés de ser algo apenas diário, mecânico e por
obrigação. Podendo também ser definido como a expressão da benignidade da bondade e
da compaixão pelo próximo.
Nosso Senhor Jesus foi o maior exemplo de misericórdia nos deixando claros exemplos
ao ensinar as bem aventuranças no Sermão da Montanha onde destacou o exercício da
misericórdia (Mt 5.7).
Com este ensino sazonal nosso Senhor nos demonstra que para recebermos o
perdão e a misericórdia divina, devemos viver em paz com todos: “Segui a paz com
todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14)”. Não porque
queremos, mas porque é mandamento do Senhor (I Jo 4.7,8, 20 e 21. ) Como um dom
este é observado na vida daqueles cristãos que foram chamados para serviços especiais
dentro da área da consolação cristã como o trabalho com centros de recuperação,
orfanatos, creches, hospitais e associações beneficentes, procurando sempre oferecer
uma saída para os problemas dos pobres e excluídos socialmente. Este dom pode ser
visto de uma forma singular na vida do casal Nils e Mary Taranger missionários
suecos que fundaram na cidade de Porto Alegre o Lar Esperança que é considerado um
dos melhores centros beneficentes sociais da capital gaúcha
O autor lembra com satisfação do trabalho que seus pais: Orlando e Ângela Martins
realizaram juntamente com seus irmãos Leandro e Vitória no departamento social da
Igreja Batista Ebenézer em Florianópolis. Todos os domingos à tarde eram realizados
um culto especial com pessoas de diversos morros da capital e após a reunião era
servido um café reforçado; já nos cultos regulares da igreja eram feito levantamentos de
produtos, roupas e mantimentos para serem distribuídos entre a população mais
carente da igreja.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Trabalhos comunitários
Trabalhos sociais
Trabalhos evangelisticos
Trabalhos de Libertação e recuperação de vidas

AULA 005 - OUTROS TIPOS DE DONS E MINISTÉRIOS

Folhando as páginas da Bíblica podemos encontra diversidade de ministérios (I


Co 12.5), que no original grego significa diaconai. Esses ofícios são realizados por
pessoas que se preocupam em servir na obra, sem escolher o tipo de trabalho,
desenvolvendo um ministério segundo um dom de Deus (Rm 12:6), concedido visando
assim à expansão da obra. Nas páginas da Bíblia, observa-se o ministério de músicos
como Davi (I Cr 26.1-6), porteiros (I Cr 26.1-12), Discipuladores (Mt 28:19-20),
Intercessores, visitadores, conciliadores, diáconos, ajudantes e outros. Conquanto que
todos têm uma função, como cooperadores que auxiliam no crescimento da obra de
Deus na terra.
Conquanto que na palavra de Deus pode ser encontrada diversas formas de
dons e talentos que são concedidos mediante a graça de Deus.

22)-DOM DO CELIBATO ( I Co 7.7).

Este dom é concedido a alguns membros do corpo de Cristo, através de uma


concessão divina e não por mandamento: “Digo, porém, isso como que por permissão e
não por mandamento” ( I Co 7.6). Podendo este período ser breve ou por toda uma
vida. Segundo alguns teólogos o apóstolo Paulo fora casado anteriormente, sendo
membro do sinedrio o senado judaico antes de se converter ao evangelho (At 9:6);
provavelmente por isso fora deixado por sua esposa. Assim o celibato seria então uma
opção, para que este servisse melhor ao Senhor: “Quero que todos os homens sejam tais
como eu” ( I Co 7.7). Sendo isto possível graças ao dom divino: “Cada um tem de Deus
o seu próprio dom” ( I Co 7.7-b). Neste contexto, Paulo provavelmente se refere ao
casamento, pois afirma: “De um modo; outro; de outro”. Tratando assim tanto do
celibato como do casamento, pois ambos são dons divinos.
Além disso, o próprio Senhor Jesus recomendou esse estado para aqueles que
quisessem intensamente adquirir o caminho espiritual: “Há outros que a si mesmo se
fizeram eunucos, por causa do reino dos céus” (Mt 19.12-b). Afirmando desta forma
que havia aqueles que se tornariam eunucos, por causa do amor ao reino de Deus, e
com isto buscam uma entrega total a obra de Deus. Sobre este dom o apóstolo Paulo foi
enfático “E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado
em também eu vivo. Caso, porém, não se dominem que se casem; porque é melhor casar
do que viver abrasado” (I Co 7.8-9). Exemplo de irmão com o dom do celibato, o teólogo
inglês John Stott, é considerado em nossos dias como o maior escritor evangélico da
atualidade. Enquanto muitos cristãos dedicam para os seus maravilhosos estudos que
são ministrados na catedral de All Soul em Londres. Além de escritor, também exerce a
função de deão da família real inglesa, sendo considerado por Billy Graham como o
maior expositor vivo das verdades bíblicas. Este dom permite uma atenção total ao
trabalho do Senhor, pois livra o indivíduo de obrigações boa parte do seu tempo ao seu
cônjuge, John Stott gasta horas e horas produzindo material e preocupações da vida
familiar.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Ministério cristão
Igrejas e lares.

23)-DOM DA INTERCESSÃO

A intercessão como dom é uma capacidade especial concedida pelo Senhor a


alguns membros do corpo de Cristo, que os capacita a orar regularmente por extensos
períodos de tempos determinados. Orar é um dos mais importantes mandamentos
bíblicos: “Orai sem cessar” (I Ts 5.17), sendo como função universal de todo o cristão
viver uma vida de intensa oração (At 1.14, 6.4). Realmente, a oração é um
mandamento do Senhor, mas entendo que existe uma graça, ou ja, uma benevolência
divina que beneficia alguns cristãos com um poder especial nesta área. Estas sentem
um imenso prazer muitas horas orando, intercedendo como um intercessor por várias
pessoas e departamentos. Para compreendemos este dom, urge entender a oração como
doutrina, que não obstante serve de benção para quem pratica a intercessão.

Os principais objetivos da oração são:

1- pedir perdão pelas faltas cometidas


2- agradacendo-lhe pelos favores imerecidos através da graça
3- Buscar proteção e comunhão com ele.

A intercessão é um genuíno exercício da alma, ficamos totalmente envoltos


sobre o poder de Deus. Isso nos torna mais sensíveis à vontade dele e às necessidades
alheias, tornando-nos assim mais piedosos, ou seja, voltados para a piedade.
Diminuindo nosso desejo por coisas meramente físicas. A oração sem segundas
intenções leva-nos a uma relação íntima com Deus (Tg 4.8), conquanto que a oração
deve ser um meio de comunhão entre Deus e os homens. Certos crentes têm a
capacidade de orar por extensos períodos de tempo, recebendo respostas freqüentes e
específicas para as suas orações, em um grau muito maior do que aquilo que se espera
do crente comum. Esse é o dom da intercessão. Quanto tempo por dia, uma pessoa
com o dom de intercessão gasta em oração? Talvez oito horas, talvez somente quatro,
responde Peter Wagner. Ele conta de uma senhora, Bernice Watne, de Iowa, que
depende de uma cadeira de rodas, mas que há anos descobriu o seu dom de intercessão.
Passar muito tempo em oração, regularmente, está acima da possibilidade da maioria
dos crentes que não possuem esse dom. Mas para aqueles que receberam esse dom,
passar tantas horas em oração é a coisa mais agradável que há. Na oração há um
grande poder tendente ao crescimento da igreja.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Grupos de oração
Auxilio nos Cultos de oração
Batalha espiritual
Correntes de oração
Grupos de vigílias de oração
Grupo de Intercessão
24)-DOM DA MÚSICA

O Dom da música é a capacidade especial concedida por Deus a alguns


membros do corpo de Cristo, capacitando-os a usar a sua voz para a glória de Deus:
“Louvai ao Senhor, porque é bom cantar louvores ao nosso Deus; isto é agradável;
decoroso é o Senhor” (Sl 147.1). Nos dias atuais, este é um dos temas mais discutidos
da fé cristã, pois para compreendermos a verdadeira importância deste serviço, devemos
sempre nos reportar ao estudo da música na Bíblia observando que já nos primórdios
da humanidade o homem cantava (Gn 4.21).
Ao ser iniciada, a música passou a ser considerada uma das mais importantes
formas de adoração ao Senhor como no caso de Miriã irmã de Moisés que diante do
milagre da abertura do Mar Vermelho louvou ao Senhor, sendo acompanhada de
tamborins ( Ex 15.20). Em suas vestes o sacerdote deve ter sinos (Ex 28.34-35),
Jericó caiu ao som de trombetas (Js 6.4-20); em toda a Bíblia a trombeta é associada ao
alerta. Saul experimentou o efeito aliviador da musica que era entoada por Davi
quando este se encontrava com problemas espirituais (I Sm 16.14-b). A oração dos reis
era acompanhada por música (I Rs 1.3). Com a importância da música dentro do
contexto judaico, o rei Davi instituiu a função dos cantores no tabernáculo, separando
para este sacro ministério os filhos de Asafe, e de Herma, e com alaúdes e com saltérios
(I Cr 25.1-5). Todos estes estavam ao lado de seu pai para o canto na casa do Senhor,
com saltérios, alaúdes e harpas para o ministério na casa do Senhor, e ao lado do rei,
Asafe e Hemã, em um número de 288 músicos ministros que foram divididos em 24
grupos (I Cr 25.9-31) Davi cantou para expressar a sua alegria e gozo pela recuperação
da arca que estava com os filisteus: “E todo o Israel fez subir a arca do concerto do
Senhor a cidade de Davi, Mical, filha de Saul, olhou de uma janela e, vendo Davi
dançar e tocar, o desprezou no seu coração” (I Cr 15.28).
Ao inaugurar o templo, Salomão instituiu os levitas, como os responsáveis pela
parte de louvor dentro do templo.
Atualmente, o líder ou ministro de louvor deve ser um profundo conhecedor de
Teologia musical, com um bom testemunho para que possa oferecer um louvor que se
transforme numa verdadeira adoração.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Cultos da Igreja
Apresentações especiais
Serviço de Louvor
Ministério de músico
Recitais

25)-DOM DA AJUDA (Socorro) - I Co 12.28

O Dom da ajuda ou de socorro é a capacidade que Deus dá a certos membros do


corpo de Cristo para que possam colocar as suas habilidades a serviço de outros
cristãos, em especial, a líderes ou pessoas que exerçam muitas atividades, necessitando
de alguém que os auxiliem.
Este dom pode ser observado nos ajudantes de Moisés: “E tu, dentre todo o
povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreça a
avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de
cinqüenta e maiorais de dez; para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que
todo negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; assim, a ti
mesmo te aliviaras da carga, e eles a levarão contigo” (Ex 18.21,22). Também em
Marta e Maria (Lc 10.31,42), e na pessoa que carregou a maca para o paralítico ir até
Jesus (Mc 2.1-12). A Bíblia não relata o seu nome, mas observamos que com o ato de
carregar a maca com o paralítico ele exerceu piedosamente o dom de ajuda,
confirmando assim a tradição judaica que posteriormente foi confirmado por Paulo
quando escreveu exortando os anciões em Éfeso: “É melhor dar do que receber “(At
20.35)”“. A caridade em forma de esmola ou em forma de atos sociais era uma tradição
judaica, sendo que foi transferida por herança para o cristianismo onde Deus capacitou
alguns homens na Igreja primitiva para aliviarem os lideres nas suas tarefas
principais, como no caso de Áquila e Priscila este jovem casal que trabalhavam com
fabricação de tendas e assim ajudaram o apóstolo Paulo que passou a cooperar com eles
neste oficio (At 18.1-4).
Este dom não poder ser confundido com o dom do serviço que beneficia
Os membros com o dom de ajuda geralmente exercem estas funções quando trabalham
na Igreja como porteiro, secretário ou telefonista. Podemos identificar na área da
literatura alguns escritores que por falta de tempo, contam com um escritor fantasma,
ou seja, aquele que escreve mais que não aparece como no caso do famoso pastor norte
americano John Winber, seus livros na verdade eram escritos por seu assistente Kevim
Springer que compilava para Winber todo o seu material de pregação e transformava
em livro.
De acordo com pesquisas do Instituto alemão para o desenvolvimento natural
da Igreja, 13 % dos cristãos contam com o dom de ajuda. Com a velocidade da
informação é de suma importância que pessoas com este dom colaborem na igreja, pois
assim passarão a colaborar cada vez mais com o ministério o que irá culminar em
bênçãos para o reino de Deus.

ÁREAS DE ATUAÇÃO
Secretaria
Tesouraria
Portaria
Assessoria

26) HOSPITALIDADE

A hospitalidade, da qual nos fala I Pedro 4:9, pode ser definida mais
literalmente, por “amor aos estrangeiros”, e algumas pessoas, sem dúvida, têm uma
capacidade especial de fazer isso, com vistas à glória de Deus e o desenvolvimento da
igreja. O dom da hospitalidade é aquela capacidade especial que Deus que Deus dá a
um certo número de membros do Corpo de Cristo para proverem abrigo e uma calorosa
recepção para aqueles que estão necessitados de alimento e abrigo.
Os que recebem esse dom não somente têm essa capacidade, mas também amam agir
desse modo e se sentem mais felizes com hóspedes em casa do que quando estão sem
eles. Essa é uma capacidade sobrenatural, dada a somente alguns poucos crentes.
O crescimento da Igreja durante o império romano, nos dias do NT, dependia muito da
hospitalidade. Imperavam condições de viagem muito diferentes das de hoje. A
hospitalidade é, também, muito útil no crescimento das igrejas de hoje, quando o
esforço evangelístico gira em torno de estudos bíblicos em reuniões nos lares.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Liderar retiros
Receber as pessoas nos cultos
Dar abrigo aos desabrigados
Trabalho com marginalizados
Hospedar pessoas
Dons e Ministérios (Teologia Prática)

Artigos para leitura

https://artigos.gospelprime.com.br/a-importancia-dos-dons-espirituais/

https://artigos.gospelprime.com.br/compreendendo-o-dom-de-profecia-a-luz-da-biblia/

https://artigos.gospelprime.com.br/a-contemporaneidade-do-dom-de-linguas/

https://www.ultimato.com.br/revista/artigos/262/pentecostal-nao-esoterico

http://profpaulomazarem.blogspot.com/2014/05/pentecostalismo-e-protestantismo-no.html

Sugestões de Leitura

- Um presente de Deus para você


Autor: Orlando Martins
Editora: Candeia

- Cessaram os dons espirituais: quatro pontos de vista


Autor: Wayne Gruden (Org.)
Editora: Vida

- Fundamentos da Teologia Pentecostal


Autor: Willian Menzies
Editora: Vida

- O Teste dos dons


Autor: Cristian Schawarz
Editora: Esperança

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