Docsity Manobradores de Maquinas em Obra

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Manobradores de Maquinas

em Obra
Segurança do Trabalho
Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA)
283 pag.

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Manobradores de Máquinas

21-08-19 Carlos Pires 1

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Manobradores de
Máquinas
• DURAÇÃO
– 16 Horas

• DESTINATÁRIOS
– Profissionais cujo exercício de funções dependa da
utilização de equipamentos de trabalho ou venha a
depender.
– Outros indivíduos, de ambos os sexos, que tenham
interesse nesta área de formação.

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Manobradores de
Máquinas
• OBJETIVO GERAL

– Dotar os formandos de conhecimentos específicos


para a utilização adequada de equipamentos de
trabalho, nomeadamente no que respeita à
manobra de máquinas em obra.

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Manobradores de
Máquinas
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS
– Como objetivos específicos, pretende-se que no final da ação de
formação os formandos sejam capazes de:
• Reconhecer e aplicar os princípios básicos de higiene e segurança no
trabalho aplicadas à manobra de máquinas em obra;
• Conhecer as situações anormais previsíveis e gerir as principais causas
de sinistralidade na área em questão;
• Conhecer as condições de utilização dos equipamentos e aplicar
procedimentos de segurança na atividade de manobra de máquinas
em obra.

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Manobradores de
Máquinas
• ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
– Sensibilização em HST no local de trabalho
– Principais causas de sinistralidade (Situações anormais
previsiveis)
– Consciência de segurança
– Custos dos acidentes
– Consequências dos acidentes para o próprio e para terceiros
– Doenças profissionais

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Manobradores de
Máquinas
• Procedimentos de segurança (condições de utilização dos equipamentos)
em:
– Estaleiros
– Retroescavadora
– Cilindro
– Máquina perfuradora
– Empilhadores
– Pá-carregadora
– Pá-giratória
– Pontes Rolantes
– Multi–carregadora telescópia
– Plataformas Elevatórias
– Grua Móvel
– Grua Torre
– Motoserras

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Fundamentos Gerais de
Segurança no Trabalho

• Apenas no século XX, para além das questões de produtividade, as


condições de trabalho foram levadas em conta.
• Só década de 50 foram feitas as primeiras tentativas de integração
dos trabalhadores em actividades devidamente adequadas às suas
capacidades.
• Esta evolução traduziu-se numa mudança de mentalidade dos
estados, empresas e trabalhadores.

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Fundamentos Gerais de
Segurança no Trabalho

• Atualmente, existe legislação que permite uma proteção eficaz de quem integra
atividades industriais.

• Esta deve ser sempre entendida como um benefício para as empresas e para os
trabalhadores.

• A Higiene e Segurança no trabalho estão intimamente relacionadas no objetivo de


melhorar e garantir boas condições de trabalho nas empresas.

21-08-19 Carlos Pires 8

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Fundamentos Gerais de
Segurança no Trabalho

• Afinal o que é um Trabalhador saudável?

• Segundo a O.M.S. (Organização Mundial de


Saúde) quando se verifica “um estado de bem-
estar físico, psíquico e social e não somente a
ausência de doença e enfermidade”.
21-08-19 Carlos Pires 9

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Fundamentos Gerais de
Segurança no Trabalho

• O que é a Segurança no Trabalho?

• E higiene no trabalho?

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Fundamentos Gerais de
Segurança no Trabalho
• Ambas têm um âmbito definido.
• A Higiene do Trabalho propõe-se combater, de um ponto de vista não médico, as
doenças profissionais, visando eliminar ou reduzir as condições inseguras de
trabalho.
• A Segurança no trabalho, propõe-se combater os acidentes de trabalho de uma
forma preventiva.
• Desta forma, ambas são fundamentais para qualquer programa de prevenção de
riscos profissionais contribuindo para o aumento da competitividade e diminuição
da sinistralidade das empresas.

21-08-19 Carlos Pires 11

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Fundamentos Gerais de
Segurança no Trabalho

• De facto, as condições de trabalho e a produtividade estão ligadas.


• Os custos relacionados com a assistência médica e indemnizações,
a perda de horas de trabalho, as interrupções da produção e os
danos materiais, a diminuição do rendimento e consequentes
atrasos na execução do trabalho, levam a que as empresas dêem
mais importância às condições de trabalho dos seus trabalhadores.

21-08-19 Carlos Pires 12

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Acidente do trabalho
• O que é um acidente?

• Se procurarmos num dicionário poderemos


encontrar “Acontecimento imprevisto ,
casual , que resulta em ferimento , dano ,
estrago , prejuízo , avaria , ruína , etc...”

21-08-19 Carlos Pires 13

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Acidente do trabalho
• Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de
factores, entre os quais se destacam as falhas humanas e falhas
materiais.

• Vale a pena lembrar que os acidentes não escolhem hora nem lugar
• Podem acontecer em casa, no ambiente de trabalho e nas inúmeras
locomoções que fazemos de um lado para o outro, para cumprir
nossas obrigações diárias.

21-08-19 Carlos Pires 14

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Acidente do trabalho
• Quando é que um acidente não é um acidente ?
• Quando se trata de um “quase acidente”

– Exemplo:
– Um trabalhador passava entre uma parede e o camião. Neste
momento, o motorista do camião, sem avisar, accionou o camião em
marcha-atrás para se aproximar mais do muro. O trabalhador deu um
grito assustado e conseguiu pular para o lado em segurança; por
pouco não foi esmagado contra o muro.
– Não houve contanto, mas o trabalhador ficou assustado e nervoso
com a experiência.

21-08-19 Carlos Pires 15

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Acidente do trabalho

• Este não é um caso de acidente com o trabalhador.


• O trabalhador não foi contactado, não foi fisicamente
molestado e do susto só lhe ficou a lembrança.

• Também não se trata de um acidente com


equipamento, pois nada aconteceu com o camião.
• Não houve falha de equipamento e o motorista nem se
deu conta do ocorrido.
• Estamos perante um QUASE ACIDENTE

21-08-19 Carlos Pires 16

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Acidente do trabalho
• Quanto aos acidentes do trabalho

– O que se pode dizer é que grande parte deles


ocorre porque os trabalhadores se encontram mal
preparados para enfrentar certos riscos.

21-08-19 Carlos Pires 17

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Acidente do trabalho
• O que diz a lei ?

– Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício


do trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte, a perda ou redução da capacidade
para o trabalho, permanente ou temporária...”

21-08-19 Carlos Pires 18

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Acidente do trabalho
• Lesão corporal
– É qualquer dano produzido no corpo humano, seja
ele leve, como, por exemplo, um corte no dedo,
ou grave, como a perda de um membro

– Perturbação funcional
• É o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou
sentido. Por exemplo, a perda da visão, provocada por
uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação
funcional..
21-08-19 Carlos Pires 19

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Acidente do trabalho
• Doença profissional também é acidente do
trabalho?

– Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas


na sequência do exercício do trabalho em si.

– Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das


condições especiais em que o trabalho é realizado.
Ambas são consideradas como acidentes do trabalho,
quando delas decorrer a incapacidade para o trabalho.

21-08-19 Carlos Pires 20

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Acidente do trabalho
• Exemplo:
– Um funcionário pode apanhar uma gripe, por
contagio com colegas de trabalho . Essa doença,
embora possa ter sido adquirida no ambiente de
trabalho, não é considerada doença profissional
nem do trabalho, porque não é ocasionada pelos
meios de produção.

– Contudo , se o trabalhador contrair uma doença


ou lesão por contaminação acidental, no exercício
de sua actividade, temos aí um caso equiparado a
um acidente de trabalho.
21-08-19 Carlos Pires 21

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Acidente do trabalho
• Exemplo:

– Se operador de um banho de decapagem se queima


com ácido ao encher a tina do banho ácido isso é um
acidente do trabalho.

– Se um trabalhador perder a audição por ficar longo


tempo sem protecção auditiva adequada, submetido
ao excesso de ruído, gerado pelo trabalho executado
junto a uma grande prensa, isso caracteriza
igualmente uma doença de trabalho.
21-08-19 Carlos Pires 22

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Acidente do trabalho
• Um acidente de trabalho pode levar o trabalhador a ausentar-se da empresa
apenas por algumas horas, o que é chamado de acidente sem afastamento.

• Exemplo:
– É o que ocorre, por exemplo, quando o acidente resulta num pequeno corte no dedo, e
o trabalhador retorna ao trabalho em seguida

• Um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar suas actividades


por dias seguidos, ou meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador
acidentado não retornar ao trabalho imediatamente ou até no dia seguinte,
temos o chamado acidente com afastamento

21-08-19 Carlos Pires 23

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• Tipos de Incapacidade:

» Incapacidade temporária
» Incapacidade parcial e permanente
» Incapacidade total e permanente

21-08-19 Carlos Pires 24

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EXERCÍCIO
• Um trabalhador desvia sua atenção do trabalho por fracção de segundo,
ocasionando um acidente sério. Além do próprio trabalhador são atingidos mais
dois colegas que trabalham ao seu lado.
• O trabalhador tem de ser removido urgentemente para o hospital e os dois outros
trabalhadores envolvidos são atendidos no ambulatório da empresa.
• Um equipamento de fundamental importância é paralisado em consequência do
dano em algumas peças da máquina. O equipamento parado é uma guilhotina que
corta a matéria-prima para vários sectores de produção.
• Analise a situação anterior e liste as consequências directas e indirectas que
consegue prever , em resultado deste acidente .

21-08-19 Carlos Pires 25

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Acidente do trabalhoS
• Acidentes devido a CONDIÇÕES PERIGOSAS;

– Máquinas e ferramentas
– Condições de organização (Lay-Out mal feito),
armazenamento
– Perigoso, falta de Equipamento de Protecção
Individual - E.P.I.)
– Condições de ambiente físico, (iluminação, calor,
frio, poeiras, ruído)

21-08-19 Carlos Pires 26

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Acidente do trabalho
• Acidentes devido a ACÇÕES PERIGOSAS;

– Falta de cumprimento de ordens (não usar E.P.I.)

– Ligado à natureza do trabalho (erros na


armazenagem)

– Nos métodos de trabalho (trabalhar a ritmo


anormal, manobrar empilhadores à “Fangio”,
distracções, brincadeiras)
21-08-19 Carlos Pires 27

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Acidente do trabalho

• Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as
condições de trabalho e a produtividade se encontram ligadas.

• Numa primeira fase, houve a percepção da incidência económica dos


acidentes de trabalho onde só eram considerados inicialmente os custos
directos (assistência médica e indemnizações) e só mais tarde se
consideraram as doenças profissionais.

21-08-19 Carlos Pires 28

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Acidente do trabalho
• Na actividade corrente de uma empresa , compreendeu-se que os
custos indirectos dos acidentes de trabalho são bem mais
importantes que os custos directos , através de factores de perda
como os seguintes :
• perda de horas de trabalho pela vítima
• perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis
• perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas do inquéritos
• interrupções da produção,
• danos materiais,
• atraso na execução do trabalho,
• custos inerentes às peritagens e acções legais eventuais,
• diminuição do rendimento durante a substituição
• a retoma de trabalho pela vítima

21-08-19 Carlos Pires 29

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AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE E
QUALIDADE
• Estas perdas podem ser muito elevadas , podendo mesmo representar
quatro vezes os custos directos do acidente de trabalho.
• A diminuição de produtividade e o aumento do número de peças
defeituosas e dos desperdícios de material podem ser imputáveis:
– À fadiga provocada por horários de trabalho excessivos

– Más condições de trabalho,

corpo humano, apesar da sua imensa capacidade de adaptação tem um


rendimento muito maior quando o trabalho decorre em condições óptimas.

21-08-19 Carlos Pires 30

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AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE E
QUALIDADE
• Desta forma pode-se afirmar que na maior parte
dos casos a Produtividade é afectada ,pela
conjugação de dois aspectos importantes :

– Um meio ambiente de trabalho que exponha os


trabalhadores a riscos profissionais graves (causa
directa de acidentes de trabalho e de doenças
profissionais)
21-08-19 Carlos Pires 31

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AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE E
QUALIDADE

• A insatisfação dos trabalhadores face a condições de


trabalho que não estejam em harmonia com as suas
características físicas e psicológicas

21-08-19 Carlos Pires 32

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AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE
E QUALIDADE

• Fica assim explicado que as condições de trabalho e as


regras de segurança e Higiene correspondentes ,
constituem um factor da maior importância para a
melhoria de desempenho das Empresas , através do
aumento da sua produtividade obtida em condições de
menor absentismo e sinistralidade
21-08-19 Carlos Pires 33

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AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE E
QUALIDADE

• Por parte dos trabalhadores de uma Empresa , o


Emprego não deve representar somente o trabalho
que se realiza num dado local para auferir um
ordenado, mas também uma oportunidade para a sua
valorização pessoal e profissional , para o que
contribuem em muito as boas condições do seu posto
de trabalho .
21-08-19 Carlos Pires 34

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SEGURANÇA DO POSTO DE TRABALHO
• SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

– A Prevenção é certamente o melhor processo de reduzir ou eliminar


as possibilidades de ocorrerem problemas de segurança com o
Trabalhador .

– A prevenção consiste na adopção de um conjunto de medidas de


protecção, na previsão de que a segurança física do operador possa
ser colocada em risco durante a realização do seu trabalho

21-08-19 Carlos Pires 35

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Riscos Profissionais

• Os riscos profissionais são os que decorrem das condições


precárias inerentes ao ambiente ou ao próprio processo
operacional das diversas actividades profissionais.
• São, portanto, as condições ambientais de insegurança do
trabalho, capazes de afectar a saúde, a segurança e o bem-
estar do trabalhador.

21-08-19 Carlos Pires 36

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

• Riscos Materiais
• Riscos de Operação
• Riscos Ambientais
• Riscos Ergonómicos
• Riscos Organizativos
• Riscos Humanos

21-08-19 Carlos Pires 37

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

RISCOS MATERIAIS

Estão associados à concepção e construção das


instalações e à implantação, protecção e conservação
de equipamentos, máquinas e ferramentas.

21-08-19 Carlos Pires 38

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

RISCOS DE OPERAÇÃO

Riscos inerentes à utilização de máquinas e ferramentas,


à manipulação de substâncias perigosas, à
movimentação de cargas (manual e mecanicamente), à
utilização de energia (electricidade, calor, ar
comprimido, radiações, etc) e ainda situações que
possam conduzir a quedas, tropeções, embates ou
choques e esmagamentos.

21-08-19 Carlos Pires 39

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

RISCOS AMBIENTAIS
•Físicos
•Químicos
•Biológicos
Os riscos ambientais resultam da existência, no
ambiente, de agentes agressivos de origem física,
química e biológica

21-08-19 Carlos Pires 40

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

RISCOS AMBIENTAIS
AGENTES FÍSICOS

• Iluminação
• Ruído
• Vibrações
• Ambiente Térmico
• Radiações

21-08-19 Carlos Pires 41

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

RISCOS AMBIENTAIS
AGENTES QUÍMICOS

• Gases
• Vapores
• Poeiras
• Fumos
• Fibras
• Aerossóis
• Neblinas

21-08-19 Carlos Pires 42

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

RISCOS AMBIENTAIS

AGENTES BIOLÓGICOS

• Vírus
• Bactérias
• Fungos

21-08-19 Carlos Pires 43

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

RISCOS ERGONÓMICOS

São riscos associados à inadaptação do posto e


do ambiente de trabalho ao homem.

21-08-19 Carlos Pires 44

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

RISCOS ORGANIZATIVOS

São resultantes das relações humanas na empresa ou


organização, dos métodos de trabalho estabelecidos,
da informação prestada e da atitude face aos riscos,
etc.

21-08-19 Carlos Pires 45

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

RISCOS HUMANOS

•Estado de saúde
•Aptidão ao posto de trabalho
•Formação Profissional
•Idade
•Experiência
•Motivação
•Comportamento

21-08-19 Carlos Pires 46

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TIPOS DE RISCO PROFISSIONAL

Riscos de Operação AT
Riscos Ambientais DP

Nota: AT = Acidente de Trabalho


DP = Doença Profissional

21-08-19 Carlos Pires 47

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Áreas de Trabalho
• O conceito Segurança está muito relacionado
com Prevenção.
• A evolução da Segurança, antigamente feita a
partir dos acidentes ocorridos, progrediu no
sentido prevencionista, isto é, antes de o
acidente ocorrer.
• É neste sentido que actualmente se caminha.
21-08-19 Carlos Pires 48

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Áreas de Trabalho
• No domínio da ergonomia são tratadas as áreas de trabalho em todos os níveis:
– homem, máquina e ambiente de trabalho.

• No âmbito da segurança, as áreas de trabalho são tratadas de uma maneira


diversa.
• O posto de trabalho é constituído por:
– Pessoas
– Equipamentos

– Materiais

– Ambiente

21-08-19 Carlos Pires 49

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Estaleiro
• Entende-se por estaleiro os locais de trabalho
onde se desempenham tarefas de construção de
edifício ou outras tarefas como escavação,
terraplenagem, demolição e semelhantes.
• São ainda considerados estaleiros, todos os locais
onde, durante uma obra, se desenvolvem
atividades de apoio aos trabalhos referidos atrás.

21-08-19 Carlos Pires 50

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Estaleiro
• Elementos Constituintes do Estaleiro
• – Um Estaleiro é, sempre que possível e necessário, constituído por quatro partes
distintas:
• O Estaleiro Social, que inclui os Dormitórios, o Refeitório e os Balneários;
• O Estaleiro Administrativo, englobando os espaços destinados à Direcção de Obra,
Fiscalização, Coordenação de Segurança, Encarregado e Administrativos;
• O Estaleiro de Apoio à Produção, constituído pelos Parques de Materiais e
Equipamentos, Estaleiro de Ferro e de Cofragens, Ferramentaria e,
eventualmente, Carpintaria e Serralharia;
• O Estaleiro Produtivo, constituído, basicamente, pelas Frentes de Obra.

21-08-19 Carlos Pires 51

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Segurança no Trabalho em
Estaleiros
• As atividades de construção civil em estaleiros
envolvem vários riscos, podendo resultar em acidentes
quando não são tomadas as medidas de segurança
necessárias.
• As quedas em alturas, os esmagamentos e os
soterramentos são os principais acidentes no trabalho.
No entanto, a aplicação de medidas preventivas pode
garantir a segurança de todos nos estaleiros.
21-08-19 Carlos Pires 52

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Segurança no Trabalho em
Estaleiros
• Implantar as medidas de segurança é uma
obrigação de todos, não só das entidades
empregadoras ou dos trabalhadores.
• Nesse sentido, a lei portuguesa é clara quando
define as responsabilidades e direitos dos
intervenientes nos estaleiros.
21-08-19 Carlos Pires 53

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Obrigação dos
Empregadores
• A entidade empregadora tem de criar condições para
que os trabalhadores possam desempenhar as suas
funções em segurança.
• Além de ser responsável pela criação de um plano de
segurança e saúde no trabalho, as entidades
empregadores têm ainda de fornecer os equipamentos
de protecção individual, conhecidos como EPI.

21-08-19 Carlos Pires 54

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Obrigações dos
empregadores - estaleiro
• Dentro do plano de segurança e saúde no trabalho, as
entidades empregadoras têm de definir medidas de
evacuação, de combate a incêndios e de primeiros
socorros.
• É também responsabilidade das entidades patronais
suportar integralmente os custos das despesas com a
segurança e a saúde dos trabalhadores.

21-08-19 Carlos Pires 55

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Obrigações dos
empregadores - estaleiro
• Para garantir a segurança dos trabalhadores, devem ser tidos em
conta alguns princípios de segurança como:
– Identificação dos riscos nas atividades desempenhadas e nos
equipamentos, substâncias e produtos utilizados;
– Combate aos riscos na origem, para eliminar ou reduzir a exposição a
estes e aumentar os níveis de proteção;
– Elaboração e divulgação de instruções compreensíveis e adequadas à
actividade desenvolvida pelo trabalhador.

21-08-19 Carlos Pires 56

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Obrigações dos empregadores
- estaleiro
• Nos estaleiros, as obrigações dos empregadores são mais
específicas e passam por alguns pontos que visam garantir a
segurança de quem trabalha, tais como:
– Manter os trabalhadores informados sobre o plano de segurança e
saúde e fazer cumprir as suas especificações;
– Garantir que o estaleiro está em boa ordem e em estado de
salubridade;
– Certificar-se que estão garantidas as condições de segurança no
acesso, na deslocação e na circulação em todos os postos de trabalho;

21-08-19 Carlos Pires 57

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Obrigações dos empregadores
- estaleiro
• Garantir que a movimentação dos materiais e a utilização dos
equipamentos de trabalho é realizada em segurança;
• Inspecionar regularmente e garantir a manutenção das instalações
e equipamentos antes da utilização destes;
• Definir as zonas de armazenagem de materiais, tendo especial
atenção aos materiais perigosos;
• Garantir as condições de segurança para armazenar, eliminar ou
reciclar resíduos e escombros.

21-08-19 Carlos Pires 58

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Obrigações dos empregadores

• Além destes cuidados, os executantes das


obras têm de garantir que a vida de todos os
que circulam nas proximidades do estaleiro
não é colocada em perigo pelos trabalhos
realizados no mesmo.

21-08-19 Carlos Pires 59

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Equipamentos de Proteção
Individual
• Uma vez garantidas as condições de segurança
coletivas, o empregador tem responsabilidades
ao nível da segurança individual.
• Este nível de segurança tem de ser visto como
um reforço da segurança coletiva e nunca como
uma alternativa a esta.

21-08-19 Carlos Pires 60

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Obrigações da entidade
patronal - estaleiro
• Neste sentido, fazem parte das obrigações da entidade
patronal:
– Fornecer os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
adequados e garantir o seu bom funcionamento.
– Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o
Equipamento de Proteção Individual os visam proteger.
– Garantir a formação sobre a utilização dos Equipamentos de
Proteção Individual.

21-08-19 Carlos Pires 61

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Obrigação dos Trabalhadores
- estaleiro
• A responsabilidade de garantir a segurança no trabalho
não é exclusiva dos patrões, sendo que se espera uma
postura pró-ativa dos trabalhadores no capítulo da
segurança individual e coletiva.
• Faz parte das obrigações dos trabalhadores assegurar
que todos os possíveis são feitos para que a sua
segurança e a dos que trabalham à sua volta não é
colocada em risco.
21-08-19 Carlos Pires 62

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Obrigação dos
Trabalhadores - estaleiro

• Além disso, é ainda esperado que os


trabalhadores se façam ouvir quando sentem
que nem todas as condições de segurança
estão garantidas.

21-08-19 Carlos Pires 63

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Obrigação dos Trabalhadores
- estaleiro
• No plano da segurança espera-se que os trabalhadores:
– Cumpram as regras de segurança determinadas pelo
empregador;
– Utilizem correctamente, e em segurança, as máquinas, os
aparelhos, os instrumentos, as substâncias perigosas e os
outros equipamentos e meios colocados à sua disposição;
– Cooperem ativamente para a melhoria do sistema de
segurança no trabalho;

21-08-19 Carlos Pires 64

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Obrigação dos Trabalhadores
- estaleiro
• Comuniquem aos superiores hierárquicos as avarias e deficiências
detectadas que se lhe afigurem suscetíveis de originarem perigos graves e
iminentes;
• Adoptem as medidas de segurança estabelecidas para situações de perigo
grave e iminente;
• Utilizem corretamente os Equipamentos de Proteção Individual de acordo
com as instruções fornecidas;
• Conservem e mantenham em bom estado o equipamento de proteção
individual distribuído.

21-08-19 Carlos Pires 65

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Estaleiro

• No capítulo da segurança, é expectável que os


trabalhadores sejam sempre garantes de
segurança, por isso, estes devem levar muito a
sério as medidas de protecção.

21-08-19 Carlos Pires 66

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Maquinas em Obra
• É do conhecimento geral que as principais
causas de morte dos trabalhadores na Obra
são:
– Os soterramentos provocados por abatimentos,
deslizamentos de terras, em consequência da falta
de sustentação, apoio ou escoramento e
entivação;
– Atropelamentos, colisões e esmagamentos por
máquinas, tráfego de viaturas, colisões, choques,
quedas de distintos níveis e electrocussões.

21-08-19 Carlos Pires 67

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Maquinas em Obra
• A Obra Civil caracteriza-se pela diversidade de
trabalhos e tarefas diferentes, utilização de
maquinaria pesada, interferências de tráfego
interno e externo e, sobretudo, pelos altos níveis
de subcontratação e incorporação de mão-de-
obra imigrante com escassa profissionalização e
desconhecimento da língua.
21-08-19 Carlos Pires 68

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Maquinas em Obra

21-08-19 Carlos Pires 69

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Maquinas em Obra
• Todos e qualquer um dos membros de uma Empresa
devem comunicar os riscos que observem no
desenvolvimento da sua actividade e, se for caso disso,
propor medidas de prevenção e protecção.
• A notificação pretende conhecer e actuar sobre os
riscos antes de eles se materializarem em acidentes e
outros danos para a saúde dos trabalhadores.
21-08-19 Carlos Pires 70

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Maquinas em Obra

21-08-19 Carlos Pires 71

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Riscos e medidas preventivas

21-08-19 Carlos Pires 72

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Riscos e medidas preventivas

21-08-19 Carlos Pires 73

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Riscos e medidas preventivas

21-08-19 Carlos Pires 74

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Riscos e medidas preventivas

21-08-19 Carlos Pires 75

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Riscos e medidas preventivas

21-08-19 Carlos Pires 76

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Retroescavadoras

21-08-19 Carlos Pires 77

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Retroescavadoras
• Descrição:

– São máquinas autopropulsoras sobre rodas ou de


rastos.
– Possuem um braço articulado que permite Grande
possibilidades de escavação,

21-08-19 Carlos Pires 78

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Retroescavadoras
• Riscos

– Atropelamento (por má visibilidade, velocidade inadequada...)

– Deslizamento descontrolado da máquina (lamaçais, terrenos decompostos)

– Máquinas em movimento descontrolado (abandono da cabina sem desligar a

máquina)

– Reviramento (inclinação do terreno superior à recomendada para a

retroescavadora)

– Queda por vertentes (execução de trabalhos em zonas de declive acentuado ou

aproximação excessiva da bordadura de taludes)

– Colisão com outros veículos

21-08-19 Carlos Pires 79

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Retroescavadoras
– Contacto com cabos eléctricos aéreos ou enterrados

– Interferência com infra-estruturas urbanas (redes de água, saneamento,


gás ...)
– Incêndio
– Queimaduras (operações de manutenção)
– Queda de trabalhadores da máquina
– Golpes
– Projecção de objectos
– Ruído (inerente à máquina e/ou a outras a operar no mesmo local)
– Vibrações
– Problemas respiratórios devido a trabalhos em ambientes com muito pó.
– Riscos derivados de condições ambientais extremas

21-08-19 Carlos Pires 80

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Retroescavadoras
• Medidas preventivas
– Para subir ou descer da máquina utilizar os apoios especificamente
concebidos para esse fim
– Não permitir o acesso de pessoas não capacitadas ou autorizadas à máquina

– Não trabalhar com a máquina em situação de semi-avaria (interrupções


esporádicas no funcionamento)
– Para evitar lesões durante as operações de manutenção, deve-se apoiar a pá
no solo, parar o motor, accionar o travão de mão e bloquear a máquina. Após
este procedimento realizar a manutenção necessária

21-08-19 Carlos Pires 81

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Retroescavadoras

– Em caso de aquecimento do motor não deve retirar-


se a tampa do radiador para evitar queimaduras
– Evitar manipular o líquido anti-corrosão e, se
estritamente necessário, utilizar luvas e protecções
oculares
– Mudar o óleo do motor apenas quando este estiver
frio
– Os líquidos da bateria originam gases inflamáveis.
Evitar fumar em situações de manutenção

21-08-19 Carlos Pires 82

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Retroescavadoras

• No caso de ser necessário efectuar reparações


a nível do sistema eléctrico deve desligar-se o
• motor e retirar a chave da ignição
• Deve vigiar-se a pressão dos pneus e trabalhar
com o valor indicado pelo fabricante
• Antes de iniciar a tarefa o operador deve
certificar-se que os comandos da máquina
funcionam correctamente
21-08-19 Carlos Pires 83

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Retroescavadoras
• Cada operador deve ajustar o banco da máquina de
modo a alcançar facilmente os comandos, evitando
fadiga
• No caso de se tocar em cabos de alta tensão, não
saltar da Retroescavadora sem que o contacto tenha
sido interrompido e a máquina retirada do local de
contacto.
• Só depois se deve saltar, sem tocar simultaneamente
na máquina e no solo
• Delinear e sinalizar os caminhos de circulação interna
21-08-19 Carlos Pires 84

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Retroescavadoras
• Deve manter-se uma distância de segurança
equivalente ao alcance máximo do braço da
retroescavadora.
• Nesta área não devem circular pessoas ou outras
máquinas
• Promover a manutenção dos caminhos de circulação
interna para evitar irregularidades que possam afectar
a segurança da máquina e/ou do operador
• Não utilizar máquinas desprovidas de cabina de
protecção
21-08-19 Carlos Pires 85

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Retroescavadoras
• Inspeccionar periodicamente todos os locais de saída
de gases do motor para garantir que não há
acumulação de gases tóxicos na cabina

• Em caso de necessitarem transitar na via pública


devem cumprir sempre as disposições legais
• Os operadores não devem abandonar a máquina com o
motor em funcionamento ou com a pá sem estar
apoiada no solo
• As movimentações da pá devem realizar-se lentamente

21-08-19 Carlos Pires 86

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Retroescavadoras
• Não transportar trabalhadores na
retroescavadora
• Nunca utilizar a pá para elevar trabalhadores
• As máquinas devem possuir luzes e buzina
sinalizadoras de marcha a trás, espelhos
retrovisores e livro de manutenção
• Não se deve efectuar o transporte de cargas em
regime máximo (com a pá completamente cheia)
em dias com condições ambientais de vento forte

21-08-19 Carlos Pires 87

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Retroescavadoras
• Não realizar transportes excedendo o limite de
carga útil da máquina
• As alterações de posição da máquina devem ser
realizadas com o braço no sentido do movimento
• Não estacionar a máquina a uma distância
inferior a 3 m da bordadura de taludes, poços,
vertentes.

21-08-19 Carlos Pires 88

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Cilindro

• Máquina utilizada na compactação dos solos


dos pavimentos de estradas através de rolos.
21-08-19 Carlos Pires 89

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Cilindro
• Riscos
– Quedas de difrentes niveis
– Atropelamentos
– Inalação de poeiras
– Incêndios / Explosões
– Vibrações

21-08-19 Carlos Pires 90

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Cilindro
• Consequências:
– Ferimentos diversos;
– Esmagamentos;
– Problemas respiratórios;
– Eletrização / electrocução;
– Queimaduras;
– Hérnias;
– Lombalgias;
– Outras lesões na coluna vertebral.

21-08-19 Carlos Pires 91

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Cilindro
• Medidas de Prevenção:
– A máquina a utilizar deve possuir toda a documentação necessária, desde o Manual de
Instruções (em Português) até aos registos de manutenção/inspecção.
– Os condutores/manobradores devem ser habilitados por entidade idónea.

– Antes de iniciar o trabalho, deve verificar o correcto funcionamento de todos os órgãos


de segurança.
– Garantir a boa sinalização da zona envolvente dos trabalhos.

– Colocar todas as tampas e elementos de protecção antes de pôr em funcionamento o


equipamento.
– Conduzir o cilindro em marcha à frente e evitar deslocações laterais.

21-08-19 Carlos Pires 92

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Cilindro
• Medidas de Prevenção:

– Regar toda a zona de trabalho para prevenir a projecção de poeiras.

– Na cabine não deve existir nada que limite ao manobrador o livre acesso a todos os
comandos.
– O manobrador deve manter a cabine e os acessos limpos de lama, óleos, massa lubrificante
ou outros materiais que possam tornar o piso escorregadio.
– Subir/descer pelos acessos definidos e não saltar da máquina para o solo.

– Deve ser rigorosamente proibido efectuar reparações ou manutenções com o motor em


funcionamento.
– Não deve operar a máquina em situação de avaria ou semi-avaria. Quando a avaria é
detectada, o trabalho deverá ser imediatamente suspenso até que a máquina seja reparada.

21-08-19 Carlos Pires 93

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Cilindro
• Medidas de Prevenção:

– Usar de cinto de segurança enquanto permanecer no interior da cabine.

– Não abandonar o posto de condução sem que a máquina esteja devidamente parada.

– A máquina deve estar equipada com assento que não transmita as vibrações ao corpo
do manobrador.
– Manter qualquer tipo de chamas e faíscas longe da zona de reabastecimento.

– Abastecer o equipamento com o motor desligado.

– Colocar junto à máquina um extintor de pó químico, ABC, de 6 kg de capacidade.

21-08-19 Carlos Pires 94

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Cilindro
• EPI‘S
– Capacete de protecção;
– Luvas de couro ;
– Óculos ou viseira de protecção ;
– Máscara de protecção ;
– Fato de trabalho ;
– Botas de protecção para altas temperaturas.

21-08-19 Carlos Pires 95

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Cilindro

• Ver vídeo

21-08-19 Carlos Pires 96

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Máquina perfuradora

• Máquina industrial que executa furos,


apoiando os trabalhos de consolidação dos
solos.

21-08-19 Carlos Pires 97

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Máquina perfuradora
• Riscos
– Atropletamentos
– Colisão de Maquinas
– Capotamento de Maquinas
– Quedas ao mesmo nivel
– Queda de materias
– Projecção de Particulas
– Inalação de Poeiras
– ~Contactos electricos
– Incendio
– Ruidos e Vibrações
21-08-19 Carlos Pires 98

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Máquina perfuradora
• Consequências:
– Ferimentos diversos
– Cortes
– Fraturas
– Esmagamento
– Entalamento
– Perfurações
– Amputações

21-08-19 Carlos Pires 99

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Máquina perfuradora
• Consequências:
– Problemas respiratórios
– Electrização / electrocução
– Queimaduras
– Surdez
– Hérnias
– Lombalgias;
– Outras lesões na coluna vertebral.

21-08-19 Carlos Pires 100

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Máquina perfuradora
• Medidas de Prevenção:
– A máquina a utilizar deve possuir toda a documentação necessária, desde o Manual de
Instruções (em Português) até aos registos de manutenção/inspecção.
– Considerar para cada caso concreto a natureza das infra-estruturas existentes e a envolvente do
local, antes de começar a operar com este equipamento.
– Informar o manobrador sobre a existência de redes enterradas ou outros riscos ocultos, bem
como as medidas a tomar em caso de acidente.
– Não permitir a execução de trabalhos com este equipamento em terrenos pouco consistentes,
exceptuando-se os casos onde haja entivações, paredes ancoradas ou outros elementos
similares com resistência adequada para poder suportar os impulsos introduzidos no terreno.
– Instalar um dispositivo de captação de poeiras à boca do furo se a rocha a perfurar for
susceptível de produzir pneumoconioses, silicoses, etc..

21-08-19 Carlos Pires 101

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Máquina perfuradora
• Máquina perfuradora:
– Aprovisionar uma instalação de água que não
interrompa o fornecimento desta nas operações de
perfuração, se a captação de poeiras for efectuada
por via húmida.
– Não permitir que os trabalhadores envolvidos nas
operações deste equipamento utilizem vestuário
solto ou qualquer outro adereço que proporcione o
risco de ser apanhado pela rotação da vara.
– Utilizar ferramentas específicas na operação de
mudança de varas ou operações de manutenção.

21-08-19 Carlos Pires 102

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Máquina perfuradora
• Máquina perfuradora:

– Afixar na máquina avisos de risco em idioma que seja facilmente


perceptível pelo manobrador.
– Proceder a revisões periódicas (segundo o Manual de Instruções) ao
sistema hidráulico, bem como aos dentes da broca.
– Manter uma distância de segurança entre a broca de perfuração e o
manobrador/outros trabalhadores.
– Colocar junto à máquina um extintor de pó químico, ABC, de 6 kg de
capacidade.

21-08-19 Carlos Pires 103

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Máquina perfuradora
• EPI‘S
– Capacete de protecção (uso obrigatório);
– Luvas de protecção (uso obrigatório);
– Máscara de protecção (uso esporádico);
– Protectores auditivos (uso esporádico);
– Botas com palmilha e biqueira de aço (uso
obrigatório);
– Fato de trabalho ajustado sem pontas soltas (uso
obrigatório).
21-08-19 Carlos Pires 104

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Empilhadores

• Máquinas que se deslocam no solo, possuindo


tracção motorizada, e que são capazes de
levantar, baixar, transportar e empurrar cargas.
21-08-19 Carlos Pires 105

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Empilhadores
• Normalmente os empilhadores podem ser
eléctricos ou com motor de combustão
interna (a gás ou gasolina / diesel).
• Uma vez que os empilhadores são cada vez
mais utilizados em inúmeras tarefas, e em
vários sectores de actividade económica,
existem, por isso, diversos tipos que se
distinguem de várias formas.

21-08-19 Carlos Pires 106

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Empilhadores
• Elementos relativos à
segurança: – Placas indicadoras de:

• Identificação e dados do
– Sinalização luminosa rotativa de
fabricante;
presença;
• Diagrama de cargas;
– Sinalização luminosa de marcha
• Dados técnicos do
à ré;
equipamento;
– Cinto de segurança no assento; • Pressão hidráulica (no caso de
– Botão de paragem de equipamentos accionados

emergência; hidraulicamente);
• Pressão de ar dos pneus.
– Extintor.
• Freio de imobilização;

21-08-19 Carlos Pires 107

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Empilhadores
• Riscos
– Queda de objectos ou cargas;

– Queda do condutor;

– Queda, basculamento e tombo do empilhador;

– Colisões ou choques;

– Contactos com órgãos móveis do empilhador;

– Exposição ao ruído;

– Vibrações do empilhador;

– Incêndios e explosões;

– Poluição atmosférica dos ambientes de trabalho

21-08-19 Carlos Pires 108

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Empilhadores
• Medidas Preventivas
– Queda de objectos ou cargas
• Neste caso podemos considerar as seguintes
situações de risco:
– Queda de cargas em transporte;
– Queda de elementos de grande porte;
– Queda de elementos pequenos;
– Queda de objectos armazenados.

21-08-19 Carlos Pires 109

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Empilhadores
• Para evitar a queda das cargas em transporte
deve-se organizar e empilhar devidamente os
materiais, de modo a que estes fiquem bem
solidários, seja numa plataforma, ou numa
palete.
• Os materiais a transportar devem estar bem
distribuídos pela totalidade da superfície de
apoio (plataforma ou palete), de modo a que
o seu peso possa ficar centrado.

21-08-19 Carlos Pires 110

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Empilhadores
• Deve ser evitado o transporte de cargas
descentradas e além dos limites dimensionais do
empilhador.
• Deve evitar-se, também, o encaixe e o choque
contra obstáculos no decurso do trajecto de
transporte.
• Deve, ainda, fazer-se o possível para se ter uma
boa visibilidade e iluminação ao longo do trajecto
de transporte e nunca se deve abusar da
velocidade, nem de manobras excessivas
21-08-19 Carlos Pires 111

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Empilhadores
• Tendo em vista a protecção contra a eventual
queda de objectos de grande porte provenientes
da carga a movimentar ou dos próprios sistemas
de armazenagem, torna-se necessário que o
empilhador esteja equipado com um pórtico de
protecção do posto de condução contra quedas
de objectos e que resguarde o condutor, bem
como com uma placa apoia cargas situada no
porta garfos, que evite a queda das cargas
transportadas sobre o condutor.

21-08-19 Carlos Pires 112

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Empilhadores
• Para evitar a queda de materiais pequenos,
em transporte, recomendase a utilização de
contentores bem adaptados a esses materiais,
evitando o seu transbordo.
• Em casos extremos, o pórtico de segurança
deve ter, na parte superior, uma placa de
protecção ou uma rede de orifícios pequenos,
para protecção do condutor.

21-08-19 Carlos Pires 113

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Empilhadores
• Queda do condutor
– A queda do condutor pode dar-se nas situações de
marcha do empilhador e nas situações de carga e
descarga.
– O condutor nunca deve inclinar-se para o exterior,
nem mesmo nas situações de fraca visibilidade,
pois pode perder o equilíbrio e cair.

21-08-19 Carlos Pires 114

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Empilhadores
• O cinto de segurança, se o equipamento
estiver apetrechado com este órgão de
segurança (prescrito no ponto 3 do anexo I da
Directiva Comunitária 98/37/CE), deve ser
sempre utilizado pelo condutor.
• O piso da cabina de condução deve ser
revestido com material anti-derrapante.

21-08-19 Carlos Pires 115

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Empilhadores
• Colisões ou choques
– Normalmente, as colisões ou choques verificam-se
entre os empilhadores e as estruturas fixas dos locais,
em situações de manobra ou de circulação, bem como
contra obstáculos no piso ou contra outros veículos.
– Além disso, não pode deixar de referir-se que, nestes
riscos, encontram-se, também, os choques contra
pessoas em circulação nos mesmos locais por onde
circulam estes equipamentos e, também, os
atropelamentos.

21-08-19 Carlos Pires 116

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Empilhadores
• É importante conduzir com prudência, com atenção e com
o empilhador na máxima visibilidade, mesmo carregado.
• Se a carga impossibilitar a visibilidade para a frente, o
condutor deve conduzir o empilhador em marcha à ré e a
uma velocidade lenta.
• Nos locais onde se faz a circulação dos equipamentos deve
ser mantida uma boa iluminação, evitando, no entanto, os
encandeamentos e os contrastes exagerados.
• Os circuitos de circulação dos empilhadores devem estar,
sempre que possível, isentos de obstáculos.
• Todos os obstáculos fixos que constituam riscos devem ser
sinalizados.

21-08-19 Carlos Pires 117

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Empilhadores
• Exposição ao ruído
– O risco de exposição a níveis de ruído elevados vai
depender, acima de tudo, do nível de pressão
sonora do equipamento e do tempo de exposição
a que o manobrador está sujeito.
– No entanto, não podem ser esquecidas as
consequências que este equipamento pode trazer
para todos os trabalhadores que se encontrem
nas imediações dos seus circuitos de circulação.

21-08-19 Carlos Pires 118

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Empilhadores
• Vibrações do empilhador
– Para este risco, normal nas situações em que o
condutor está várias horas por dia em contacto
com o equipamento, será necessário adoptar-se
algumas medidas preventivas no sentido de evitar
a ocorrência de problemas futuros do foro
músculo-esquelético e outras doenças
profissionais.

21-08-19 Carlos Pires 119

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Empilhadores
• Incêndios e explosões
– O risco de incêndio ou de explosão pode ter
origem na máquina ou em condições externas à
máquina.
– De um modo geral, todos os empilhadores, quer
sejam eléctricos, quer sejam de combustão
interna, deverão estar equipados com um
extintor.

21-08-19 Carlos Pires 120

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Empilhadores
• Poluição atmosférica dos ambientes de
trabalho
– Quando em ambientes fechados se utilizam
empilhadores equipados com motores de
combustão interna, deverá recorrer-se à
ventilação natural, forçada, ou, até, à purificação
do ar, de modo a manter a concentração de gases
e fumos dentro dos níveis máximos que são
permitidos.

21-08-19 Carlos Pires 121

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Empilhadores
• Normas de segurança para a condução de
empilhadores
– A segurança é um dos factores mais importantes
quando se opera diariamente com empilhadores.
– Este equipamento é, hoje em dia, largamente
utilizado em quase todos os sectores de
actividade económica e é, também, responsável
pela maioria dos acidentes de trabalho originados
na movimentação mecânica de cargas.

21-08-19 Carlos Pires 122

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Empilhadores
• Inspecção antes do uso do empilhador
– O estado operacional de funcionamento do
empilhador deve ser comprovado pelo condutor do
empilhador, antes de o colocar em funcionamento, no
início do dia de trabalho e/ou entre turnos de
trabalho.
– Uma inspecção antes do uso pode identificar os riscos
potenciais a que estará sujeito o condutor do
empilhador, bem como as demais pessoas expostas e
evitar, desta forma, os acidentes originados pelo mau
funcionamento do equipamento.

21-08-19 Carlos Pires 123

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Empilhadores
• De um modo geral, devem ser realizadas as
seguintes tarefas durante essa inspecção:
– Inspeccionar o mastro e verificar se não existem
danos visíveis que afectem o normal funcionamento
deste elemento;
– Verificar se existe uma boa lubrificação das partes
móveis do mastro e do porta garfos, bem como das
correntes de elevação;
– Colocar os garfos num espaçamento igual e
devidamente apoiados e trancados no porta garfos;

21-08-19 Carlos Pires 124

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Empilhadores
• No caso do equipamento utilizar sistemas
hidráulicos, verificar o nível do fluído hidráulico e
inspeccionar, com cuidado, todos os tubos e
conexões, no sentido de detectar qualquer fuga
que se lhe afigure grave.
• Verificar se não existem torções ou
esmagamentos visíveis dos tubos ou partes
dobradas dos mesmos, bem como se a cobertura
exterior apresenta sinais de desgaste ou cortes, e
a malha de reforço à vista;

21-08-19 Carlos Pires 125

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Empilhadores
• Verificar se os cilindros de elevação ou inclinação
possuem algum dano ou fuga de óleo. Verificar,
também, o estado de operacionalidade e de
conservação dos suportes dos cilindros,
verificando se estes se encontram seguros;
• Verificar se os pneus maciços estão
excessivamente gastos, partidos, com fendas ou
com falhas.
• No caso de pneus com ar, verificar se as pressões
estão correctas e se não existe um desgaste
excessivo do piso do pneu;

21-08-19 Carlos Pires 126

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Empilhadores
• No caso de um empilhador eléctrico, verificar se não
existe derramamento de ácido das baterias e se os
bornes de ligações se encontram bem apertados.
Verificar, também, se os isolamentos se encontram em
bom estado;
• No caso de um empilhador a gás, inspeccionar com
cuidado as mangueiras de alimentação do gás, as
válvulas e as ligações, de modo a detectar a existência
de fugas.
• Verificar, também, se todas as válvulas, mangueiras,
ligações e bocais se encontram firmes e se não vazam.

21-08-19 Carlos Pires 127

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Empilhadores
• Regras básicas para o manuseamento e
movimentação de cargas
– O manuseamento e a movimentação de cargas com o
empilhador deve obedecer a algumas regras, muito
simples, que devem ser escrupulosamente seguidas
pelos condutores dos empilhadores, em qualquer
situação.
– Vamos ver, de seguida, a sequência de movimentos a
cumprir, para se proceder às correctas operações de
carga e descarga com o empilhador.

21-08-19 Carlos Pires 128

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Empilhadores

21-08-19 Carlos Pires 129

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Empilhadores
• Transporte e elevação de pessoas
– Não devem ser transportadas outras pessoas no
empilhador, já que não existem lugares seguros para
o transporte de outras pessoas neste equipamento,
para além do posto de condução do condutor;
– Não usar o empilhador para elevar pessoas nos garfos
ou noutras plataformas.
– Sempre que for necessário elevar pessoas com o
empilhador, devem ser usadas plataformas especiais
de elevação, devidamente certificadas para o efeito.

21-08-19 Carlos Pires 130

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Pá Carregadora

– Máquina constituída por tractor e munida de uma pá


para empurrar materiais e caregar na movimentação
de terras.

21-08-19 Carlos Pires 131

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Pá Carregadora
• Riscos
– Colisões e atropelamentos;
– Deslizamentos;
– Capotamentos;
– Quedas;
– Incêndios;
– Ruído e vibrações;
– Inalação de poeiras.

21-08-19 Carlos Pires 132

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Pá Carregadora
• Consequências
– Cortes;
– Pancadas;
– Queimaduras
– Choque eléctrico;
– Surdez.

21-08-19 Carlos Pires 133

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Pá Carregadora
• Medidas de Prevenção
• Somente pessoal que seja devidamente habilitado
deverá operar com este tipo de equipamento.
• Verificar se o equipamento está dotado dos seguintes
requisitos técnicos:
– Cabina equipada contra riscos associados a queda de
objectos (FOPS) e contra o capotamento (ROPS);
– Cabina insonorizada e protegida contra o pó;
– Banco munido de um sistema amortecedor de vibrações e
com assento ergonómico que seja regulável em altura e
profundidade;

21-08-19 Carlos Pires 134

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Pá Carregadora
• Extintor de pó químico seco tipo ABC com 6 kg de
capacidade;
• Caixa de primeiros socorros.
• Antes de iniciar o trabalho, verificar o correcto
funcionamento dos travões, do sistema
hidráulico, dos faróis, do aviso sonoro de marcha-
atrás e do rotativo amarelo.
• Usar os estribos/alças quando subir ou descer
para evitar quedas.
• Não subir a máquinas pelas jantes, correntes e
guarda-lamas, a fim de evitar quedas.
21-08-19 Carlos Pires 135

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Pá Carregadora
• Evitar saltar directamente para o chão se não
houver perigo iminente para si.
• Não permitir o acesso de pessoas não
autorizadas .
• Controlar o funcionamento dos comandos em
marcha muito lenta.

21-08-19 Carlos Pires 136

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Pá Carregadora
• Efectuar as operações de manutenção do
seguinte modo:
– Apoiar a lâmina no solo;
– Parar o motor;
– Accionar o travão de mão;
– Bloquear a máquina.

21-08-19 Carlos Pires 137

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Pá Carregadora
• Não permitir que se guarde combustível, desperdícios
ou trapos embebidos em óleos ou gorduras.
• Efectuar revisões periódicas a todos os pontos de
escape do motor, a fim de evitar que os gases
penetrem na cabina.
• Interditar que os operadores abandonem o
equipamento com o motor em funcionamento e sem
que a pá carregadora esteja devidamente apoiada no
solo.
• Proibir o acesso à cabina de comando de pessoas que
usem roupa larga, pulseiras, relógios, anéis, etc..

21-08-19 Carlos Pires 138

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Pá Carregadora

• VER VÍDEO

21-08-19 Carlos Pires 139

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Giratória

• Máquina essencialmente de escavação, dotada de uma


pá montada num braço articulado que se movimenta
sobre lagartas ou pneus.
• Os equipamentos dotados de pneus estão equipadas
com dispositivos hidráulicos para estabilizar a máquina
durante a operação.
21-08-19 Carlos Pires 140

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21-08-19 Carlos Pires 141

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• A máquina a utilizar deve possuir toda a documentação necessária, desde
o Manual de Instruções (em Português) até aos registos de
manutenção/inspecção.
• Os condutores/manobradores devem ser habilitados por entidade idónea.
• Antes de iniciar os trabalhos de escavação, o manobrador deve avaliar as
condicionantes do terreno quanto à sua resistência e infra-estruturas
existentes, tanto aéreas como enterradas, e guardar as distâncias de
segurança em relação aos possíveis condicionalismos existentes.

21-08-19 Carlos Pires 142

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Giratória - Medidas de
Prevenção

• Sinalizar e balizar as linhas eléctricas aéreas.


• Antes de iniciar o trabalho, deve verificar o correcto
funcionamento de todos os órgãos de segurança do
equipamento, nomeadamente, travões, sistema hidráulico,
faróis, aviso sonoro de marcha-atrás e rotativo amarelo.
• Se a máquina for utilizada em trabalhos nocturnos, deve
estar equipada com faróis.

21-08-19 Carlos Pires 143

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• Na cabine não deve existir nada que limite ao manobrador o livre acesso a
todos os comandos.
• O manobrador deve manter a cabine e os acessos limpos de lama, óleos,
massa lubrificante ou outros materiais que possam tornar o piso
escorregadio.
• Subir/descer pelos acessos definidos e não saltar da máquina para o solo.
• Deve ser proibida a manobra da máquina com janelas ou portas abertas.

21-08-19 Carlos Pires 144

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• A máquina deve, obrigatoriamente, dispor de sistema de protecção
em caso de capotamento (ROPS) e de queda de objectos (FOPS). A
cabina deve proteger do pó e do ruído excessivos.
• Deve ser rigorosamente proibido efectuar reparações ou
manutenções com o motor em funcionamento.
• Não deve operar a máquina em situação de avaria ou semi-avaria.
Quando a avaria é detectada, o trabalho deverá ser imediatamente
suspenso até que a máquina seja reparada.

21-08-19 Carlos Pires 145

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• Nas operações de manutenção ou reparação que impliquem a
substituição de óleos, devem colocarse bacias de retenção para os
mesmos de modo a serem recolhidos e enviados para tratamento.
• Usar cinto de segurança enquanto permanecer no interior da cabine.
• Não abandonar o posto de condução sem que a máquina esteja
devidamente parada.
• A máquina deve estar equipada com assento que não transmita as
vibrações ao corpo do manobrador.

21-08-19 Carlos Pires 146

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• Manter qualquer tipo de chamas e faíscas longe da
zona de reabastecimento.
• Abastecer o equipamento com o motor desligado.
• O manobrador deve garantir a não aproximação de
pessoas ao raio de acção da máquina, utilizando a
buzina como sinal de alerta, especialmente antes de
iniciar a manobra de marcha-atrás.

21-08-19 Carlos Pires 147

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• Guardar uma distância de segurança igual à distância
máxima do braço da escavadora, à volta da máquina.
• A circulação da máquina deve ser efectuada com
prudência, sem exceder a velocidade máxima permitida
no estaleiro (<20 km/h) e com a cabina virada no
sentido do deslocamento.
• Não içar/transportar pessoas no balde/pá.
21-08-19 Carlos Pires 148

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• Respeitar a sinalização e os caminhos de circulação do estaleiro.
• Nos trabalhos em vias públicas, a máquina deve ser equipada com
sinalização auxiliar (rotativo amarelo e triângulo afixado na
traseira).
• Não utilizar o telemóvel enquanto opera com o equipamento.
• Deve abrandar consideravelmente a marcha em zonas de má
visibilidade (esquinas de edifícios, ou entradas, etc.).

21-08-19 Carlos Pires 149

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• Solicitar auxílio de um sinaleiro em locais com pouca visibilidade ou
à entrada para a via pública.
• Manter os acessos isentos de óleo, massas lubrificantes, lamas ou
outros materiais que possam tornar o piso escorregadio.
• Nas manobras de escavação, o manobrador deve posicionar
correctamente a máquina.
• Não realizar manobras de movimentação de terras sem ter
accionado previamente os apoios hidráulicos de imobilização.

21-08-19 Carlos Pires 150

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• Manobrar a máquina, quando em declives, com os
elementos mecânicos de força e sobrecarga na direcção
da parte mais alta.
• Os deslocamentos junto de valas ou taludes devem ser
efectuados a uma distância mínima de 2 m do bordo.
• O material removido deve ser depositado a mais de 1, 00
m do bordo do talude.

21-08-19 Carlos Pires 151

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• O manobrador deve respeitar e fazer respeitar a carga
máxima dos camiões de transporte de terras, recusando-se
a sobrecarregá-los.
• Deve ser rigorosamente proibido trabalhar em taludes com
inclinação superior a 50 %.
• Nunca deve manobrar de costas para os taludes.
• Em operações de demolição, não deve derrubar elementos
cuja altura seja superior ao braço da máquina.

21-08-19 Carlos Pires 152

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• Deve ser rigorosamente proibido o transporte de pessoal
no balde ou em qualquer outro local fora da cabina.
• Deve ser rigorosamente proibido a elevação de pessoal no
balde de escavação.
• Os trapos e desperdícios sujos de óleo e materiais
combustíveis não devem ser guardados na cabina. Deve ser
colocado, no interior da mesma, um extintor de Pó
Químico, ABC, de 6 kg.

21-08-19 Carlos Pires 153

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Giratória - Medidas de
Prevenção
• Os caminhos internos da obra devem ser conservados
transitáveis, a fim de evitar balanços excessivos.
• Em tempo seco, a área de trabalhos deve ser regada
regularmente a fim de controlar a quantidade de pó no
ar para prevenir a intoxicação e a deficiente
visibilidade para a circulação e manobra de veículos e
máquinas.

21-08-19 Carlos Pires 154

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Giratória – EPI´S
• Capacete de protecção (uso esporádico);
• Luvas de protecção (uso esporádico);
• Óculos ou viseira de protecção (uso esporádico);
• Protectores auditivos (uso esporádico);
• Máscara de protecção (uso esporádico);
• Botas com palmilha e biqueira de aço (uso obrigatório).

21-08-19 Carlos Pires 155

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Pontes Rolantes

• É usada quando é necessário mover objetos


grandes e pesados de um sítio para outro

21-08-19 Carlos Pires 156

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Pontes Rolantes - Medidas
de Prevenção
• Operar uma ponte rolante não é uma brincadeira de
crianças.
• Essas pontes são máquinas robustas capazes de mover
pesos enormes e objetos grandes de um sítio para outro.
• Mesmo um segundo sem atenção ou descuidos pode levar
a acidentes graves se o operador não souber as opções de
segurança adequadas para a ponte rolante.

21-08-19 Carlos Pires 157

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Pontes Rolantes - Medidas
de Prevenção
• Antes de começar a usar a ponte rolante, leia
o manual com atenção pois cada ponte tem as
suas dadas especificações. Mesmo assim,
existem certos procedimentos aplicáveis
durante o uso de qualquer ponte rolante.

21-08-19 Carlos Pires 158

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Pontes Rolantes - Medidas
de Prevenção
• Utilize equipamento de proteção individual
enquanto opera ou trabalha perto de pontes
rolantes.
• Antes de movimentar a carga, certifique-se
sempre de que tem uma linha de visão clara em
redor e levante a carga alto o suficiente para
clarear qualquer obstrução em baixo.

21-08-19 Carlos Pires 159

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Pontes Rolantes - Medidas
de Prevenção

• Avise os colegas com antecedência para que


possam esvaziar a área por cima da qual a
carga vai ser movida e nunca deixar que
ninguém acompanhe a carga ou o gancho.

21-08-19 Carlos Pires 160

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Pontes Rolantes - Medidas
de Prevenção
• Movimente a carga o mais suavemente possível
sem movimentos súbitos em qualquer direção.
• Para erguer a carga vertical gentilmente,
posicione o gancho por cima da carga antes de a
erguer e desça-a diretamente por baixo do
gancho.

21-08-19 Carlos Pires 161

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Pontes Rolantes - Medidas de
Prevenção
• Mantenha sempre dois conjuntos de cordas no
gancho para assegurar um movimento suave.
• Responda aos sinais vindos apenas do pessoal
que opera o elevador exceto em sinais de
travagem de emergência; os quais podem vir de
qualquer direção.

21-08-19 Carlos Pires 162

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Pontes Rolantes - Medidas de
Prevenção
• Nunca exceda a capacidade de levantamento
de carga da ponte rolante. Teste sempre o
equilíbrio ao erguer a carga alguns
centímetros acima do chão, levantando-o
mais acima.

21-08-19 Carlos Pires 163

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Pontes Rolantes -
Manutenção
• Manutenção é uma área vital em que a
maioria de nós se pode tornar complacente.
Este pode ser um erro fatal que pode custar-
lhe caro em termos de tempo, dinheiro e
saúde.
• Inspeções cuidadosas são necessárias de cada
vez que pensa em utilizar a ponte rolante.

21-08-19 Carlos Pires 164

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Pontes Rolantes -
Manutenção
• Inicie a ponte e verifique quaisquer sons
anormais ou movimentos do guincho, ponte
ou carrinho.
• Certifique-se de que o guincho se mexe
suavemente em todas as direções com
consistência com os botões de controlo.
• Além disso, use sempre roupa de proteção
padrão enquanto inspeciona a ponte.

21-08-19 Carlos Pires 165

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Plataformas elevatórias

21-08-19 Carlos Pires 166

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Plataformas elevatórias

• A plataforma elevatória consiste num


equipamento constituído por plataforma de
trabalho assente numa estrutura elevatória
geometricamente deformável.

21-08-19 Carlos Pires 167

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Plataformas elevatórias
• A plataforma elevatória permite:
– Aceder e efectuar tarefas em pontos elevados em boas condições de
segurança e comodidade;
– Possibilitar a um ou mais trabalhadores actuar na proximidade da
frente de trabalho, conferindo ao seu posto de trabalho estabilidade e
resistência adequadas aos métodos e a técnicas de trabalho a
implementar;
– Variar a sua altura, oferecendo ao trabalhador a possibilidade de
actuar com as ferramentas e materiais em níveis diferentes.

21-08-19 Carlos Pires 168

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Plataformas elevatórias

• O habitáculo, ou seja o local onde se irão instalaras pessoas que devem ser
elevadas, descidas ou deslocadas, graças ao seu movimento, deverá apresentar
os seguintes componentes:

1. Comandos de controlo

2. Corrimão ou guarda-corpos;

3. Barra intermédia;

4. Rodapé ou guarda-cabeças.

21-08-19 Carlos Pires 169

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Plataformas elevatórias

• Como em regra este equipamento é feito para


comportar somente duas pessoas em
simultâneo, as dimensões mais comuns são
100 × 80 cm ou 100 × 100 cm.

21-08-19 Carlos Pires 170

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Plataformas elevatórias

• Por sua vez, o habitáculo do equipamento


deverá reunir os seguintes requisitos técnicos:
– Ser executado com materiais suficientemente
rígidos e com resistência adequada;
– Ter um piso anti-derrapante;

21-08-19 Carlos Pires 171

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Plataformas elevatórias
• O habitáculo deve ter incorporado comandos autónomos, com as seguintes
características:
– Manípulos localizados e desenhados de forma que não possam ser accionados
inadvertidamente;
– Manípulos que só pressionados continuamente efectuem os movimentos
pretendidos;
– Dispositivo de emergência para permitir não só a paragem do movimento, como o
baixar a plataforma;
– Dispositivo de encravamento com prioridade de paragem relativamente a
qualquer outro órgão, para travar qualquer movimento da viatura que ultrapasse
o limite pré-definido de velocidade máxima de segurança, ou seja 2,5 km/h.

21-08-19 Carlos Pires 172

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Plataformas elevatórias
• Possuir um dispositivo próprio que impeça a queda das
ferramentas para o seu piso;
• Ser dotado de um rodapé sólido com 15 cm de altura, de
uma barra intermédia e um guarda-corpos igualmente
consistente colocado a 0,45 m e 0,90 m do respectivo piso;
• Ter um peso (plataforma de trabalho + pessoas +
ferramentas + materiais) que não ultrapasse metade da
carga máxima de elevação;

21-08-19 Carlos Pires 173

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Riscos
• Queda de diferentes níveis, causada por desequilíbrio das
pessoas ao adoptarem posturas corporais incorrectas;
• Queda de materiais e ferramentas;
• Queda ou viragem da própria plataforma de trabalho;
• Colisão da plataforma de trabalho ou da própria viatura
com barreiras arquitectónicas tais como tectos ou paredes
na zona onde se desenrolam os trabalhos;

21-08-19 Carlos Pires 174

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Riscos
• Colapso do conjunto plataforma – viatura motivado por
deficiência na base de apoio do equipamento ou por
existência de superfícies inclinadas, solo com pouca
consistência, etc.;
• Atropelamento por movimentação da viatura;
• Contacto ou proximidade de fontes térmicas e/ou
instalações eléctricas com condutores nus ou peças em
tensão;

21-08-19 Carlos Pires 175

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Riscos

• Contacto com produtos químicos existentes


ou utilizados nas diversas tarefas;
• Manobra intempestiva do equipamento quer
por falta de inspecção/manutenção, quer por
má condição física, psíquica ou deficiente
qualificação do manobrador.

21-08-19 Carlos Pires 176

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Regras de Segurança

• Efectuar a sua movimentação somente por


pessoas com formação adequada;
• Respeitar a velocidade do vento;

21-08-19 Carlos Pires 177

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Regras de Segurança
• Ter em linha de conta o estipulado no Manual de
Instruções, com especial realce para:
– O número máximo de trabalhadores e o peso do material a
elevar;
– A altura máxima da elevação;
– O nivelamento da base de apoio ou a existência de eventuais
obstáculos;
– A ventilação dos locais onde vai ser instalado o equipamento.

21-08-19 Carlos Pires 178

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Regras de Segurança

• Conservar, na proximidade de linhas


eléctricas, uma distância mínima de 3 m para
tensões menores a 57 Kvolts, aumentando-o
em 2 cm por cada 1000 volts;

21-08-19 Carlos Pires 179

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Regras de Segurança
• Proibir o acesso às plataformas aos menores de
18 anos ou àqueles que desconheçam as
instruções relativas à sua utilização em
segurança;
• Proceder diariamente, no final dos trabalhos, a
verificações dos diferentes elementos do
aparelho elevatório.

21-08-19 Carlos Pires 180

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Regras de Segurança
• Atender às envolventes da obra e a necessidade de se efectuar:
– O pré-nivelamento do terreno;
– O reforço das vias de circulação;
– A colocação de calços para suportar os esforços causados pelos
estabilizadores de veículos;
– A montagem de barreiras para impedir o acesso à zona de evolução
do equipamento;
– A colocação de coberturas, barras anti-colisão e limitadores de curso
nas proximidades de obstáculos fixos;

21-08-19 Carlos Pires 181

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Regras de Segurança
• Inspeccionar previamente o funcionamento do
sistema de sinalização (buzina ou sistema luminoso);
• Considerar o afastamento entre o veículo e o local
de trabalho;
• Assegurar, em trabalhos nocturnos, a presença de
iluminação adequada no percurso da plataforma,

21-08-19 Carlos Pires 182

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Regras de Segurança
• Dispor, quando o trabalho se realizar em zonas de grande
poluição sonora, de um sistema expedito de comunicação e
sinalização, proporcionado através de rádio sem fios que
estabeleça o diálogo entre o trabalhador colocado na
plataforma e o condutor da viatura;
• Fixar o veículo por intermédio de estabilizadores;
• Não autorizar a permanência de trabalhadores na
plataforma, se o veículo mudar de local.

21-08-19 Carlos Pires 183

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Grua Móvel

• Aparelho elevatório montado no chassis de


um veículo que se movimenta sobre rodas ou
lagartas que transporta e eleva cargas.
21-08-19 Carlos Pires 184

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Grua Móvel

21-08-19 Carlos Pires 185

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• A máquina a utilizar deve possuir toda a documentação necessária, desde
o Manual de Instruções (em Português) até aos registos de
manutenção/inspecção.
• Os condutores/manobradores devem ser habilitados por entidades
tecnicamente idóneas.
• Quando não é possível utilizar escadas, deverá utiliza-se cinto de
segurança apetrechado com dispositivo pára-quedas.
• Nos trabalhos realizados na lança e contra-lança deverá utilizar-se cinto
de segurança.

21-08-19 Carlos Pires 186

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• A corda salva-vidas deve deslizar sobre um cabo de aço
colocado em todo o comprimento do braço.
• Os trabalhos de reparação, conservação ou manutenção
devem ser efectuados quando os sistemas de
movimentação e de elevação estiverem completamente
parados.
• As polias, tambores ou engrenagens devem possuir
resguardos fixos.
21-08-19 Carlos Pires 187

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• A roupa de trabalho deve ser adequado, ajustada ao
corpo, com mangas e punhos fechados e, de
preferência, com poucos bolsos,
• O equipamento não deve ser sujeito a movimentos
bruscos de arranque ou paragem nos movimentos de
translação e rotação das cargas suspensas.
• Todas as gruas devem ter em local visível o diagrama
de cargas.
21-08-19 Carlos Pires 188

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• Ao longo do comprimento da lança, devem ser colocados painéis
visíveis do solo com indicação da carga máxima admissível em cada
troço de lança.
• É obrigatório este equipamento estar provido de sistema de
segurança/bloqueio à rotação e/ou translação e elevação em caso
de excesso de carga;
• Devem ser mantidas as distâncias de segurança entre os extremos
do braço e os obstáculos periféricos ao raio de acção de movimento
da torre.

21-08-19 Carlos Pires 189

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• Não sendo possível manter as distâncias de segurança, os
movimentos de rotação devem ser limitados apenas a
determinado curso, por intermédio de «fins de curso».
• Quando várias gruas trabalham em simultâneo e os raios
de acção de movimentação se intersectem, deve ser feita
uma planificação das áreas em que cada equipamento
pode intervir.

21-08-19 Carlos Pires 190

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• Estes equipamentos devem ser manobrados por trabalhadores
qualificados, os quais deverão ter presente as regras seguintes:
– Nunca movimentar a carga sobre o pessoal;

– Na falta de visibilidade para a carga, o gruísta deve ser auxiliado por um chefe
de manobra;
– Não se deve elevar uma carga superior à prevista no diagrama de cargas;

– Não levantar a carga mal estivada ou com lingada deficiente;

– Não tentar levantar com a grua objectos presos ao solo;

– Não elevar cargas obliquamente.

21-08-19 Carlos Pires 191

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• Para evitar o risco de ruptura do cabo de elevação da carga, deve
ter-se em atenção que:
– O cabo deve ter um comprimento suficiente;
– O sistema de elevação deve possuir limitadores de carga;
– O cabo deve ter limitador do fim de curso de elevação;
– Deve evitar-se o embate do cabo de elevação com outros obstáculos,
sobretudo quando está em tracção;
– Os cabos que apresentam deformações ou estrangulamentos devem
ser substituídos;

21-08-19 Carlos Pires 192

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• É expressamente proibida a movimentação de taipais
de cofragem e feixes de varões de aço com um só
ponto de suspensão;
• Os cabos de sustentação de cargas que apresentem 10
% de fios partidos devem ser substituídos de imediato;
• Deve-se prever um programa de conservação e de
manutenção periódica do cabo.

21-08-19 Carlos Pires 193

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• Para trabalhos na proximidade de linhas eléctricas, estas deverão estar
fora de serviço com todos os condutores em curto-circuito e ligados à
terra, cumprindo-se as regras seguintes:
• Observar as distâncias de segurança em relação a linhas eléctricas
impostas pela Entidade Gestora da Rede Eléctrica, ou seja:
– Se a Tensão for U ≤60 Kvolts, então a DISTÂNCIA DE SEGURANÇA será de 3 m;

– Se a Tensão for U >60 Kvolts, então a DISTÂNCIA DE SEGURANÇA será de 5 m;

– Se a Tensão for U ≥220 Kvolts, então a DISTÂNCIA DE SEGURANÇA será de 6


m.

21-08-19 Carlos Pires 194

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• Retirar a linha ou convertê-la em linha subterrânea;

• Isolar os condutores, no caso de linhas de baixa tensão;

• Instalar dispositivos de segurança limitadores de movimento dos


equipamentos;
• Instalar protecções envolvendo a linha;

• Realizar previamente um projecto de segurança;

• Implementar sinalização e balizamento;

• Informar e formar os trabalhadores.

21-08-19 Carlos Pires 195

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Grua Móvel - Normas de
Segurança
• São dirigidas especialmente ao Gruísta e ao
Responsável na manutenção das Condições de
Segurança do equipamento.
• Devem ser considerados recomendações nas diversas
etapas do trabalho:
– Antes de iniciar o trabalho com a grua;
– Durante o trabalho com a grua;
– No final do trabalho com a grua.

21-08-19 Carlos Pires 196

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• Antes de iniciar o trabalho com a grua:
– Verificar se todos os movimentos se efectuam em
perfeitas condições;
– Verificar o bom funcionamento dos dispositivos
de segurança;
– Colocar os comandos em posição neutra.

21-08-19 Carlos Pires 197

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção
• Durante o trabalho com a grua:
– Não devem ser utilizadas as inversões de marcha para a
travagem de qualquer manobra;
– Nunca abandonar o posto de comando da grua;
– O manuseamento dos comandos deve ser efectuado de modo a
que todos os movimentos da grua parem sem oscilações
bruscas;
– Não elevar uma carga superior à prevista no diagrama de
cargas.

21-08-19 Carlos Pires 198

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Grua Móvel - Medidas de
Prevenção

• No final do trabalho com a grua:


– Não deixar as cargas suspensas no gancho;

– Recolher o braço da grua.

21-08-19 Carlos Pires 199

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Grua Móvel – EPI´S
• Capacete de protecção (uso obrigatório);
• Botas com palmilha e biqueira de aço (uso obrigatório);
• Sistema de segurança anti-queda composto por arnês
corporal completo com cinta lombar, mosquetão
automático, corda com regulador de extensão e
regulador de sistema de travamento (uso em trabalhos
de reparação).

21-08-19 Carlos Pires 200

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Grua de Torre

21-08-19 Carlos Pires 201

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Grua de Torre

• DEFINIÇÃO:
– Equipamento par a elevação de cargas, por meio de um
gancho suspenso por um cabo, e seu transpor te, num raio
de vários metros a todos os níveis em todas as direcções.
• C ONSTITUIÇÃO:
– Torre metálica
– Lança horizontal
– Motores - Elevação, Rotação, Distribuição, Translação

21-08-19 Carlos Pires 202

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• A grua-torre é constituída, essencialmente, pelos
seguintes elementos:
– Torre metálica (ou mastro) vertical;
– Braço horizontal giratório, composto por lança e contra-
lança;
– Contrapeso, colocado no extremo da contra-lança;
– Torreta;
– Lastro;
– Motores de orientação, elevação e translacção da carga;
– Motores de translacção da grua (quando aplicável);
– Carro de translacção;
– Cabina de comando (quando aplicável).

21-08-19 Carlos Pires 203

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21-08-19 Carlos Pires 204

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Grua de Torre

21-08-19 Carlos Pires 205

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Grua de Torre - Riscos
• Queda de pessoas em altura em trabalhos executados na lança e
contra-lança;
• Queda de pessoas dos passadiços e plataformas de serviço;

• Desequilíbrio ou colapso do equipamento devido a deficiente


estabilização;
• Desequilíbrio ou colapso do equipamento devido a carga excessiva;

• Desequilíbrio ou colapso do equipamento devido a embate com


obstáculos ou outras gruas.

21-08-19 Carlos Pires 206

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Grua de Torre - Riscos
• Desequilíbrio ou colapso do equipamento devido a utilização inadequada.
• Desequilíbrio ou colapso do equipamento devido à velocidade do vento.
• Desequilíbrio ou colapso do equipamento devido a deficiente lastro da base ou do
contrapeso.
• Queda da carga devido à ruptura do cabo, deficiente lingada ou manipulação
incorrecta.
• Contacto eléctrico indirecto devido a defeitos de isolamento.
• Contacto eléctrico directo devido ao contacto da estrutura da grua com linhas
eléctricas aéreas.
• Incêndio.

21-08-19 Carlos Pires 207

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Riscos
• Desequilíbrio ou queda devido a deficiente
estabilização do equipamento
• Desequilíbrio ou queda devida a carga excessiva
• Desequilíbrio ou queda devido a embate com
obstáculos ou com outras gruas
• Desequilíbrio ou queda devido a utilização inadequada

21-08-19 Carlos Pires 208

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Riscos – Montagem/Desmontagem
• Queda de pessoas em altura durante a deslocação e
trabalhos na torre
• Queda de pessoas em altura durante a deslocação e
trabalhos pela lança e contra-lança
• Queda de pessoas dos passadiços e plataformas de serviço
• Esmagamento ou arrastamento provocado pelas polias,
tambores ou engrenagens dos sistemas de movimentação e
de elevação

21-08-19 Carlos Pires 209

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Grua de Torre –
Consequências
• Ferimentos
• Cortes
• Entalamentos
• Esmagamentos
• Electrização / electrocução
• Queimaduras

21-08-19 Carlos Pires 210

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• As máquinas a utilizar devem possuir toda a documentação
necessária, desde o Manual de Instruções (em Português)
até aos registos de manutenção/inspecção.
• Os condutores/manobradores devem ser habilitados por
entidade tecnicamente idónea.
• As torres devem possuir escada fixa vertical em toda a sua
altura com aros de segurança (guarda corpos) e degraus
com piso anti-derrapante.

21-08-19 Carlos Pires 211

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• Os aros devem ser colocados nas escadas com
mais de 5 m, a partir da altura de 2,5 m.
• Quando não é possível utilizar escadas, deverá
utiliza-se cinto de segurança apetrechado com
dispositivo pára-quedas.
• Nos trabalhos realizados na lança e contra-lança
deverá utilizar-se cinto de segurança.
21-08-19 Carlos Pires 212

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• A corda salva-vidas deve deslizar sobre um cabo de aço
colocado em todo o comprimento do braço.
• Os passadiços e plataformas de serviço devem ter piso
antiderrapante e possuir corrimão de protecção e rodapés.
• Os trabalhos de reparação, conservação ou manutenção
devem ser efectuados quando os sistemas de
movimentação e de elevação estiverem completamente
parados.
21-08-19 Carlos Pires 213

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• As polias, tambores ou engrenagens devem
possuir resguardos fixos.
• A roupa de trabalho deve ser adequado, ajustado
ao corpo, com mangas e punhos fechados, e, de
preferência, com poucos bolsos.
• A grua deve estar bem nivelada na base.
21-08-19 Carlos Pires 214

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• A grua não deve ser sujeita a movimentos bruscos de
arranque ou paragem nos movimentos de translação e
rotação das cargas suspensas.
• Todas as gruas devem ter, em local visível, o diagrama de
carga.
• Ao longo do comprimento da lança devem ser colocados
painéis visíveis do solo com indicação da carga máxima
admissível em cada troço de lança.
21-08-19 Carlos Pires 215

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• O equipamento deve estar provido de sistema de segurança/bloqueio à
rotação e/ou translação e elevação em caso de excesso de carga.
• Devem ser mantidas as distâncias de segurança entre os extremos do
braço e os obstáculos periféricos ao raio de acção de movimento da torre.
• Não sendo possível manter essa distância, os movimentos de rotação
devem ser limitados apenas a determinado curso, por intermédio de «fins
de curso».

21-08-19 Carlos Pires 216

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção

• Quando várias gruas trabalham em


simultâneo e os raios de acção de
movimentação se intersectem, deve ser feita
uma planificação das áreas em que cada um
pode intervir.

21-08-19 Carlos Pires 217

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• As gruas devem ser manobradas por trabalhadores qualificados que terão
presentes os princípios seguintes:
– Nunca movimentar a carga sobre o pessoal;

– Na falta de visibilidade adequada para a carga, o gruista deve ser auxiliado por
um chefe de manobra;
– Não deve elevar uma carga superior à prevista no diagrama de cargas;

– Não deve levantar carga que se apresente mal estivada ou lingada;

– Não deve tentar levantar com a grua objectos presos ao solo;

– Não elevar cargas obliquamente.

21-08-19 Carlos Pires 218

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• Não utilizar a grua quando a velocidade do vento seja igual ou
superior a 60 km/h ou atingir o limite fixado pelo fabricante.
• Nestas situações, deve fixar-se a grua aos carris e colocar-se a lança
a favor dos ventos dominantes em rotação livre.
• Seguir todas as instruções do fabricante relativamente ao peso do
lastro e à sua repartição.
• Os lastros devem ser simetricamente repartidos pelos dois lados do
eixo da grua e perfeitamente marcados com a indicação do peso.

21-08-19 Carlos Pires 219

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• Para evitar o risco de ruptura do cabo de
elevação da carga, deve ter-se em atenção que:
– O cabo deve ter um comprimento suficiente;
– O sistema de elevação deve possuir limitadores de
carga;
– O cabo deve ter limitador do fim de curso de
elevação;
– Deve evitar-se o embate do cabo de elevação com
outros obstáculos, sobretudo quando está em
tracção;
21-08-19 Carlos Pires 220

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• Os cabos que apresentem deformações ou estrangulamentos devem ser
substituídos;
• Deve ser expressamente proibida a movimentação de taipais de cofragem
e de molhes de varões de aço com um só ponto de suspensão;
• Os cabos de sustentação de cargas que apresentem 10 % de fios partidos
devem ser substituídos de imediato;
• Deve ser previsto um programa de conservação e de manutenção
periódica do cabo.

21-08-19 Carlos Pires 221

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção

• Deve existir uma boa ligação à terra nunca


superior a 80 ohm, associada a dispositivos de
protecção diferenciais com sensibilidade
mínima de 300 mA.

21-08-19 Carlos Pires 222

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• Para trabalhos na proximidade de linhas eléctricas, estas deverão estar
fora de serviço com todos os condutores em curto-circuito e ligados à
terra, e observarem-se as regras seguintes:
• Cumprir rigorosamente as distâncias de segurança em relação a linhas
eléctricas impostas pela Entidade Gestora da Rede Eléctrica, ou seja:
– Se a Tensão for U ≤60 Kvolts, então a DISTÂNCIA DE SEGURANÇA será de 3 m;

– Se a Tensão for U >60 Kvolts, então a DISTÂNCIA DE SEGURANÇA será de 5 m;

– Se a Tensão for U ≥220 Kvolts, então a DISTÂNCIA DE SEGURANÇA será de 6


m.

21-08-19 Carlos Pires 223

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Gruas de Torre - Medidas de
Prevenção
• Retirar a linha ou convertê-la em linha subterrânea;

• Isolar os condutores, no caso de linhas de baixa tensão;

• Instalar dispositivos de segurança limitadores de movimento dos


equipamentos;
• Instalar protecções envolvendo a linha;

• Realizar previamente um projecto de segurança;

• Implementar sinalização e balizamento;

• Informar e formar os trabalhadores.

21-08-19 Carlos Pires 224

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Grua de Torre - Normas de
segurança
• As normas de segurança são dirigidas especialmente ao
Gruísta e ao Responsável na manutenção das condições de
segurança do equipamento;
• Devem ser equacionadas as recomendações necessárias
em cada fase:
– Antes de iniciar o trabalho com a grua;
– Durante o trabalho com a grua;
– No final do trabalho com a grua.

21-08-19 Carlos Pires 225

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Grua de Torre - Normas de
segurança
• Antes de iniciar o trabalho com a grua:
– Verificar se todos os movimentos se efectuam em
perfeitas condições;
– Verificar o bom funcionamento dos dispositivos
de segurança;
– Colocar os comandos em posição neutra.

21-08-19 Carlos Pires 226

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Grua de Torre - Normas de
segurança
• Durante o trabalho com a grua:
– Não devem ser utilizadas as inversões de marcha para a
travagem de qualquer manobra;
– Nunca abandonar o posto de comando da grua;
– O manuseamento dos comandos deve ser efectuado de modo a
que todos os movimentos da grua parem sem oscilações
bruscas;
– Não elevar uma carga superior à carga admissível para o ponto
da lança considerado.

21-08-19 Carlos Pires 227

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Grua de Torre - Normas de
segurança
• No final do trabalho com a grua:
– Subir o gancho até ao fim do curso e deslocar o carro de
translação para junto da torre;
– Não deixar as cargas suspensas no gancho;
– Colocar o braço da grua em «cata-vento», isto é, a favor do
vento dominante e destravado;
– Fixar a grua nos carris através de garras;
– Cortar a corrente eléctrica no interruptor geral do quadro
principal da grua.

21-08-19 Carlos Pires 228

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Grua de Torre - Dispositivos
de Segurança
• Dispositivo de fim de curso, superior e inferior do movimento de elevação;
• Dispositivo de fim de curso, de translação do conjunto sobre carris;
• Batentes de fim da via a colocar nos carris;
• Limitador de carga máxima;
• Escada com aros guarda-corpos;
• Plataformas e passadiços com corrimão de protecção e rodapés;
• Cabo de segurança colocado ao longo do braço na parte superior da estrutura;
• Cabo de segurança colocado ao longo da torre.

21-08-19 Carlos Pires 229

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Normas de segurança
• As normas de segurança relativas à movimentação de cargas com a
grua-torre, são especialmente dirigidas ao manobrador do
equipamento ou gruísta.
• Este trabalhador tem uma grande responsabilidade na manutenção
das condições de segurança deste equipamento, devendo, por isso,
receber formação adequada.
• De um modo geral, devem ser considerados as seguintes
recomendações

21-08-19 Carlos Pires 230

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Normas de segurança
• Antes de iniciar o trabalho com a grua
– Verificar se todos os movimentos se efectuam em
perfeitas condições;
– Verificar o bom funcionamento dos dispositivos
de segurança;
– Colocar os comandos em posição neutra.

21-08-19 Carlos Pires 231

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Normas de segurança

• Durante o trabalho com a grua:


– Não devem ser utilizadas as inversões de marcha
para a travagem de qualquer manobra;
– Evitar deixar cair o gancho no solo, de modo a que
o cabo de elevação esteja sempre tensionado;
– Nunca deixar o posto de comando da grua;

21-08-19 Carlos Pires 232

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Normas de segurança
• O manuseamento dos comandos deve ser realizado tendo
em conta os efeitos de inércia, de modo a que todos os
movimentos da grua parem sem oscilações bruscas;
• Se, durante a elevação de uma carga, ocorrer uma
perturbação na manobra da grua, deverá parar,
imediatamente, este movimento;
• Quando estiver a operar com a grua, deve vigiar sempre a
carga;
21-08-19 Carlos Pires 233

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Normas de segurança
• Nunca deverá passar com a carga sobre o pessoal;
• Quando não tiver visibilidade para a carga, deve ser auxiliado por
um chefe de manobra;
• Não elevar uma carga superior à carga admissível suportada pela
grua, nesse ponto da lança;
• Não levantar uma carga que se apresente mal estivada ou lingada;
• Não tentar arrancar, com a grua, objectos presos ao solo;
• Não elevar cargas, obliquamente.

21-08-19 Carlos Pires 234

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Normas de segurança
• No final do trabalho com a grua:
– Subir o gancho até ao fim de curso e deslocar o carro de translacção para
junto da torre;
– Não deixar cargas suspensas no gancho;
– Colocar o braço da grua em «cata-vento», ou seja, a favor do vento
dominante, com o freio do movimento de rotação do braço desencravado;
– Fixar a grua aos carris através das garras;
– Cortar a corrente eléctrica, no interruptor geral do quadro principal da grua.

21-08-19 Carlos Pires 235

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Dispositivos de segurança
• As gruas-torre devem possuir dispositivos de segurança que
assegurem um funcionamento eficaz e sem riscos nas
operações de movimentação e elevação de cargas. Os
principais dispositivos de segurança de que uma grua deve
dispor são os seguintes:
– Dispositivo de fim de curso, superior e inferior, do mecanismo
de elevação;
– Dispositivo de fim de curso do carro de translacção;

21-08-19 Carlos Pires 236

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Dispositivos de segurança
• Dispositivo de fim de curso de translacção do conjunto,
sobre carris;
• Batentes de fim de via, a colocar nos carris;
• Limitador de binário;
• Limitador de carga máxima;
• Escadas com aros guarda-corpos;
• Plataformas e passadiços com corrimão de protecção e
rodapés;
• Cabo de segurança colocado ao longo do braço, na
parte superior da sua estrutura;
• Cabo de segurança colocado ao longo da torre.

21-08-19 Carlos Pires 237

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Grua de Torre – EPI´S
• Capacete de protecção (uso obrigatório);
• Botas com palmilha e biqueira de aço (uso obrigatório);
• Sistema de segurança anti-queda composto por arnês
corporal completo com cinta lombar, mosquetão
automático, corda com regulador de extensão e
regulador de sistema de travamento (uso em trabalhos
de reparação).

21-08-19 Carlos Pires 238

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Motosserra

• Equipamento usado nos trabalhos de


desmatação e que se destina ao abate, corte e
traçagem de árvores.

21-08-19 Carlos Pires 239

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Motosserra

21-08-19 Carlos Pires 240

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Motosserra - Medidas de
Prevenção
• O equipamento a utilizar deve possuir toda a
documentação necessária, desde o Manual de
Instruções (em Português) até aos registos de
manutenção/inspecção.
• Proteger o equipamento contra a exposição ao
sol e à chuva.

21-08-19 Carlos Pires 241

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Motosserra - Medidas de
Prevenção
• Segure firmemente a motosserra

• Sempre que possível durante as operações com motosserras, esteja

acompanhado de outro operador

• Corte a madeira sempre que possível de cima para baixo

• Procure sempre uma posição firme e segura durante o trabalho

• Em situações que necessite operar a motosserra acima da cintura,

redobre a atenção e os cuidados e trabalho com a motosserra em baixa

rotação, segurando-a firmemente

21-08-19 Carlos Pires 242

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• Segure a motosserra firmemente com as duas
mãos
• Não trabalhe com o corpo muito inclinado
• Tome cuidado especial, quando a lamina tiver
que ser colocada num corte já iniciado
• Nunca utilize a ponta para cortar
• Trabalhe somente com a corrente afiada e
tensionada
21-08-19 Carlos Pires 243

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Proibições
• Realizar abastecimentos com a motosserra a
trabalhar
• Realizar reparos mecanicos sem desligar a
motosserra
• Testar e regular a corrente com a motosserra
a trabalhar
• Operar a motosserra só com uma mão
• Operar a motosserra sem utilizar EPI´s
especificos
21-08-19 Carlos Pires 244

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• Nunca transporte a motosserra com o motor
em funcionamento
• Transporte a motossera segurando-a pelo
cabo. O silenciador quente deve ficar do lado
oposto ao corpo e com o sabre a indicar para
trás
• Mantenha os punhos limpos e secos,
principalmente sem oleo
• Proibido transportar a motossera ao ombro
21-08-19 Carlos Pires 245

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Processo de arranque

21-08-19 Carlos Pires 246

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21-08-19 Carlos Pires 247

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21-08-19 Carlos Pires 248

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Motosserra – EPI´S
• Capacete de protecção (uso obrigatório);
• Luvas de protecção (uso obrigatório);
• Óculos ou viseira de protecção (uso obrigatório);
• Protectores auditivos (uso obrigatório);
• Máscara de protecção (uso esporádico);
• Botas com palmilha e biqueira de aço (uso obrigatório).

21-08-19 Carlos Pires 249

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
• MOTOGADANHEIRA Máquina automotriz de
um só eixo, comandada por meio de um
guiador.
• Concebidas para terrenos acidentados, com
declives até 60% a 80%. Pode puxar e acionar
diversos equipamentos (fresas, charruas,
semeadores, sachadores, pulverizadores,
gadanheira, arrancadores de batatas, reboques
simples)
21-08-19 Carlos Pires 250

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
• MOTOENXADA
– Máquina com motor de propulsão, com fresas no
lugar de rodas, que se destina a trabalhos
agrícolas ligeiros, podendo ser conduzido por um
condutor a pé ou em semirreboque atrelado ao
próprio veículo.

21-08-19 Carlos Pires 251

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
• Medidas de Prevenção
– A utilização incorreta destes equipamentos pode
resultar em acidentes graves ou fatais
– Antes de colocar o implemento em
funcionamento, leia cuidadosamente as
instruções contidas no manual de instrução;
– Certifique-se que a pessoa responsável pela
operação está instruída quanto ao manejo correto
e seguro do implemento;

21-08-19 Carlos Pires 252

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
– Utilizar todos os equipamentos conforme
instruções do fabricante;
– Verificar se os dispositivos de segurança colocados
sobre as peças móveis do equipamento não foram
retiradas e estão no seu devido lugar;
– Inspecionar o equipamento antes de cada
utlização, segundo os critérios mencionados no
manual de instuções;

21-08-19 Carlos Pires 253

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
– Respeitar as regras de segurança constantes no manual de
instruções e a sinalização de segurança do próprio
equipamento;
– Bebidas alcoólicas ou alguns medicamentos podem
provocar a perda de reflexos e alterar as condições físicas
do operador. Por isso, nunca opere o equipamento sob o
uso dessas substâncias;
– Não efetuar qualquer operação/tarefa se as condições
atmosféricas limitarem a visibilidade ou se tornar perigoso
o trabalho a realizar;

21-08-19 Carlos Pires 254

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
– Mantenha-se sempre longe dos elementos ativos
da máquina, os mesmos são afiados e podem
provocar acidentes;
– Quando fizer qualquer serviço de montagem ou
desmontagem dos elementos ativos da máquina,
usar luvas;
– Ao ligar ou desligar as mangueiras hidráulicas,
aliviar a pressão do circuito;

21-08-19 Carlos Pires 255

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES

• Verificar periodicamente o estado de


conservação das mangueiras. Se há indícios de
vazamento de óleo substituí-las
imediatamente, porque o óleo trabalha sob
alta pressão e pode provocar graves
ferimentos;

21-08-19 Carlos Pires 256

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
– Ao colocar a máquina em funcionamento, esteja
devidamente sentado no assento do operador e
ciente do conhecimento completo do manejo
correto e seguro tanto da máquina;
– Não faça regulagens com a máquina em
funcionamento;
– Ao trabalhar em terrenos inclinados, proceda com
cuidado procurando sempre manter a
estabilidade necessária.

21-08-19 Carlos Pires 257

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
– Em caso de começo de desequilíbrio reduza a
aceleração, vire as rodas para o lado da declividade
do terreno;
– Verifique as condições de todos os pinos e
parafusos antes de iniciar o uso da máquina;
– A cada 8 horas de trabalho, reaperte os parafusos e
porcas;
– A velocidade de deslocamento deve ser
cuidadosamente controlada conforme as condições
do terreno;
21-08-19 Carlos Pires 258

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES

• Faça uma limpeza geral, lavando a máquina


por completo.
• Não utilize detergentes químicos para lavar o
equipamento, isto poderá danificar a pintura
do mesmo;

21-08-19 Carlos Pires 259

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
– Depois, verifique se a tinta não se desgastou, se isso
aconteceu, dê uma demão geral em todos esses
pontos;
– Lubrifique totalmente o equipamento e verifique as
partes móveis se apresentam desgastes ou folgas, faça
o ajuste necessário ou a reposição das peças, deixando
o equipamento pronto para o próximo trabalho;
– Após todos os cuidados de manutenção, armazene a
alfaia em local seguro e apropriado, devidamente
apoiado;

21-08-19 Carlos Pires 260

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
– Os trabalhos de manutenção e de reparação
devem ser realizados por pessoa competente e
qualificada;
– Quando das deslocações, respeitar a máxima
largura de transporte, velocidade máxima,
sinalização e iluminação;
– Ao trabalhar com motoenxada e motogadanheira
manter uma distância considerável entre os
órgãos ativos e os pés;

21-08-19 Carlos Pires 261

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
– A motoenxada e motogadanheira devem possuir
dispositivo que impeçam o arranque sem que o
operador esteja na posição normal de trabalho
(avanço da máquina), bem como dispositivo de
paragem rápida de funcionamento do motor
(corte de alimentação do combustível);

21-08-19 Carlos Pires 262

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES
• Na motoenxada e motogadanheira, o
dispositivo de arranque, quando manual, deve
estar protegido de modo a não permitir o
contacto com o corpo ou vestuário do
operador; nunca enrolar em volta da mão;
• Não se deve introduzir as mãos nas tremonhas
(distribuidores centrífugos) dos pulverizadores
com a máquina em funcionamento;

21-08-19 Carlos Pires 263

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES

• O tubo de escape do motor da ceifeira-


debulhadora deve estar munido, na sua
extremidade, de dispositivo que evite a
libertação de resíduos incandescentes; não
deve estar próximo de material combustível;
localização orientada;

21-08-19 Carlos Pires 264

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ALFAIAS AGRÍCOLAS
AUTOMOTIZES

• Proceder a manutenções da ceifeira-


debulhadora antes, durante e depois da
campanha, assim como as diárias (correntes,
correias, alcatruzes, sem-fim, nível de óleo,
bateria, líquido do sistema de refrigeração,
filtro de ar);

21-08-19 Carlos Pires 265

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MÁQUINAS FLORESTAIS
• ROÇADORA
– É um equipamento para aparar e cortar grama,
mato e vegetação rasteira.
– Movidas a gasolina, as roçadoras são equipamentos
que são fixados no próprio operador, que o opera
na região frontal do corpo. Com um pequeno
motor em uma das pontas de um cabo, a roçadora
deve estar sempre bem fixa aos ombros de quem a
estiver a utilizar, para que a tarefa não exija muita
força.
21-08-19 Carlos Pires 266

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ROÇADORA
• Riscos
– Corte; • Surdez; • Projeção de partículas;
– Vibrações; • Queimaduras; • Intoxicação; •
Incêndio ou explosão.

21-08-19 Carlos Pires 267

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ROÇADORA
• Medidas de Prevenção
– Ler toda a documentação que acompanha a máquina e
seguir as instruções do manual de utilização;
– Ter em atenção as indicações do manual de segurança;
– A roçadora deve ser usada apenas por trabalhadores
capacitados que tenham tido formação adequada ao seu
manuseamento;
– Não deixe que crianças e adultos não habilitados operem
com a roçadora;

21-08-19 Carlos Pires 268

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ROÇADORA
• Antes de começar qualquer trabalho com o
equipamento, certifique-se de que o mesmo
está corretamente posicionado numa área
livre com terreno plano e sem obstáculos
• A máquina deve estar em posição horizontal
de moda a que a ferramenta de corte não
atinja o chão ou qualquer outro objeto

21-08-19 Carlos Pires 269

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ROÇADORA
• Assegure-se de que todos os parafusos e porcas
estão seguramente apertados, que os dispositivos de
corte tenham sido corretamente montados
• Verifique ainda o filtro de ar, se a lâmina está em
condições de operar, se a proteção da lâmina está
devidamente colocada, se há vazamento de
combustível
• Verifique igualmente se todos os dispositivos de
funcionamento estão operacionais;

21-08-19 Carlos Pires 270

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ROÇADORA
– Ao iniciar o trabalho verifique se pessoas, animais
se encontram a um raio de, pelo menos, 7 metros
da área de trabalho;
– Não operar a roçadora sob o efeito de álcool,
drogas ou medicamentos que possam causar
sonolência;
– A roçadora deve ser operada durante o dia e em
condições de plena visibilidade;

21-08-19 Carlos Pires 271

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ROÇADORA

• Assegure-se de que as ferramentas de corte


estejam sempre em perfeitas condições.
• Nunca utilize ferramentas de corte que
apresentem sinais de desgaste ou
deterioração;

21-08-19 Carlos Pires 272

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ROÇADORA
– Nunca ligue ou use a roçadora em áreas fechadas
devido à emissão de gases tóxicos;
– Manuseie o combustível e o óleo em locais
arejados e longe de qualquer fonte de calor,
faíscas e chamas. Durante o abastecimento
mantenha sempre o motor desligado. É proibido
fumar durante esta operação;
– Verifique sempre as condições dos dispositivos de
segurança e proteção.

21-08-19 Carlos Pires 273

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ROÇADORA

– Toda a manutenção, reparação e troca de


componentes devem ser feitos com o
equipamento desligado e com todos os
dispositivos de corte parados;
– Faça intervalos com alguma regularidade para
minimizar os efeitos das vibrações sobre o
organismo;

21-08-19 Carlos Pires 274

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ROÇADORA
– Utilize a cinta de segurança. Antes de qualquer
tipo de utilização deve-se ajustar a cinta de
segurança de acordo com o balanceamento da
máquina da seguinte forma:
• 1º Passe a cinta de proteção pelo ombro esquerdo e
enganche a máquina na cinta;
• 2º Ajuste a posição de fixação no tubo da máquina de
modo a que as partes traseira e dianteira tenham uma
boa distribuição de peso para a posição correta de
trabalho.

21-08-19 Carlos Pires 275

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ROÇADORA
• EPI’s
– Colete refletor; • Botas com palmilha e biqueira
de aço; • Capacete; • Óculos de proteção;
– Protetores auriculares; • Luvas; • Cinta de
segurança.

21-08-19 Carlos Pires 276

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RACHADOR DE LENHA

• O rachador de lenha é uma máquina robusta


para rachar lenha em segurança.
• O rachador de lenha pode ser horizontal ou
vertical, a gasolina ou a energia elétrica.
• Existem igualmente rachadores de lenha
concebidos para serem acoplados ao trator.

21-08-19 Carlos Pires 277

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RACHADOR DE LENHA
• Riscos
– Entalamento; • Esmagamento; • Eletrocussão; •
Explosão; • Queimaduras; • Projeção de
partículas; • Escuriações; • Cortes; • Inalação de
gases tóxicos; • Lesões musculo-esqueléticas.

21-08-19 Carlos Pires 278

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RACHADOR DE LENHA
• Medidas de Prevenção
– Compreenda como funciona o rachador antes de
o usar. Leia com atenção o manual de utilização,
que deverá estar em português, para se
familarizar com o equipamento;
– Não use o rachador sob a influência de álcool ou
qualquer tipo de drogas, bem como
medicamentos que provoquem sonolência;

21-08-19 Carlos Pires 279

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RACHADOR DE LENHA
• Evite condições de trabalho extremas, de
preferência coloque a máquina em cima de
uma bancada estável a 65 cm do solo;
• Não use o rachador á chuva;
• Não use o rachador em locais fechados ou
com fraca ventilação, se o mesmo funcionar
com motor de combustão.

21-08-19 Carlos Pires 280

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RACHADOR DE LENHA
• Vista-se apropriadamente, não use roupas
largas ou soltas que possam ficar presas na
máquina
• Use luvas ao manusear a madeira;
• Proteja a face e os olhos com viseiras ou
óculos;
• Use apenas extensões elétricas em bom
estado.

21-08-19 Carlos Pires 281

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RACHADOR DE LENHA

• Evite choques elétricos, ligue a máquina


apenas a instalações elétricas certificadas.
• Não use a máquina perto de crianças, animais
ou pessoas alheias ao serviço;

21-08-19 Carlos Pires 282

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FIM
Obrigado pela atenção
Carlos Pires
21-08-19 Carlos Pires 283

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