ECA Sistemas Mecânicos Refrigeração
ECA Sistemas Mecânicos Refrigeração
ECA Sistemas Mecânicos Refrigeração
CAMPUS BELÉM
Abril
2022
Marcos de Jesus Gonçalves Ribeiro
Marcos Vinicius Castro Cunha
Relatório
Abril
2022
Conteúdo
1 Introdução 1
2 Desenvolvimento 2
2.1 Diagrama de Mollier para caso ideal . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2 Diagrama de Mollier para caso real . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
4 Conclusão 7
Bibliografia 10
1 Introdução
1
2 Desenvolvimento
2
2.1 Diagrama de Mollier para caso ideal
Para o funcionamento do sistema de refrigeração é necessário que o fluido
refrigerante esteja em estados físicos específicos durante o processo. No diagrama
é traçada uma curva em forma de sino que pode ser dividida em duas partes. À
esquerda do ponto crítico ela pode ser chamada de "linha de líquido saturado", já à
direita do ponto, ela pode ser chamada de "linha de vapor saturado".
Em toda a região à esquerda da curva o fluido está em estado líquido sub-
resfriado. Na região à direita da curva, o fluido está em estado de vapor-superaquecido.
Dentro do gráfico, entre as linhas de liquido saturado e de vapor saturado, o fluido
apresenta o estado de vapor úmido, contendo tanto vapor quando líquido.
Para traçar o diagrama de Mollier, é necessário identificar quatro pontos impor-
tantes e liga-los de maneira a descrever os processos.
Do ponto 1 ao 2 o fluido refrigerante entra no compressor à pressão de vapor
e com título igual a 1, e é comprimido até atingir pressão de condensação (PC ).
Saindo do compressor, o fluido está superaquecido, com temperatura T2 maior que
a temperatura de compressão TC .
O processo de 2 a 3 é de rejeição de calor, do fluido para o meio de resfriamento
com pressão constante, e ocorre dentro do condensador. O fluido frigorífico é
resfriado de T2 até temperatura T3 , que é igual a temperatura de condensação TC .
De 3 a 4 há uma expansão irreversível isentálpica, saindo da pressão de con-
densação PC com líquido saturado até a pressão de vaporização P0 . Este processor,
por ser irreversível, apresenta entropia de saída do dispositivo (s4 ) maior que a
entropia de entrada (s3 ).
Por fim, do ponto 4 ao 1 o vapor úmido se transforma em vapor saturado seco
através de um processo de transferência de calor à pressão e temperatura constantes
(P0 e T0 ). O calor transferido ao fluido no evaporador não modifica a temperatura
do refrigerante, apenas altera sua qualidade (título).
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do compressor e um sobreaquecimento na sucção do mesmo. Outra diferença
muito importante é que o processo do compressor (do ponto 1 ao 2) não é de fato
isentrópico, e sim politrópico.
εcarnot = 8, 90
4
165
εcarnot =
36
εcarnot = 4, 58
q2 = 408 − 243
q2 = 165 kJ/kg
Wciclo = 32 kJ/kg
ϕ = 4, 58
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Tabela 1: Condições de funcionamento
Nº Tempo t1 t3 t4 t6 PV PC
[min] [ºC] [K] [ºC] [K] [ºC] [K] [ºC] [K] [bar] [bar]
1 15 60 333 30 303 10 283 10 283 3 9
Nº Tempo h3 h4 h1 h2
[min] [kj/kg] [kj/kg] [kj/kg] [kj/kg]
1 15 243 243 408 444
6
4 Conclusão
Figura 3: COP
7
Figura 4: COP
q2 = h1 − h4
q2 = 408 − 237
q2 = 171kj/kg
Calculando o COP:
q2
εreal =
Wciclo
(171)
εreal = (36)
εreal = 4, 75
ϕ = 53, 37%
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Assim, comparando com o resultado anterior de 50,89%, comprovamos que o
aumento do subresfriamento melhora a eficiência da máquina refrigerante. Porém,
como a eficiência da máquina continua baixa, existem os outros métodos podem
ser identificados na tabela abaixo:
Superaquecimento Subresfriamento
Ação após análise
Aumenta Diminui Aumenta Diminui
ABRIR X X
FECHAR X X
Válvula de Expansão
ADICIONAR fluido X X
RETIRAR fluido X X
AUMENTAR X X
DIMINUIR X X
Orifícios
ADICIONAR fluido X X
RETIRAR fluido X X
AUMENTAR X X
DIMINUIR X X
Tubo Capilar
ADICIONAR fluido X X
RETIRAR fluido X X
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Bibliografia
DA SILVA, Marcelino Nascimento. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS DE REFRI-
GERAÇÃO INDUSTRIAL E COMERCIAL. ELETROBRÁS/PROCEL, Rio de Janeiro, RJ. Dis-
ponível em: <https://wiki.sj.ifsc.edu.br/images/9/92/0_Eficiencia_energetica_sistemas_de_refrige
ra%C3%A7%C3%A3o.pdf>; Acesso em: 04 de abr. de 2022.
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