Patologia - Aula 1 e 2 - Patologia, Durabilidade, VU e Desempenho
Patologia - Aula 1 e 2 - Patologia, Durabilidade, VU e Desempenho
Patologia - Aula 1 e 2 - Patologia, Durabilidade, VU e Desempenho
1
04/03/2020
PATHOS + LOGOS
PATOLOGIA
Medicina Engenharia
Parte da medicina que Parte da engenharia que
estuda as doenças, suas estuda os sintomas, o
origens e naturezas mecanismo, as causas e
as origens das deficiências
das construções
TERAPIA
Medicina Engenharia
Parte da medicina que Parte da engenharia que
se ocupa da cura e trata das correção dos
tratamento das doenças problemas patológicos
apresentados pelas
construções
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• Especificar materiais
• Técnicas de construção
• Como analisar uma construção com danos, estabelecendo procedimentos
para correção
ENFERMIDADE
SINTOMATOLOGIA • Fissuras
(MANIF. • Corrosão
PATOLÓGICA) • Desagregação
• Localização do problema
DIAGNÓSTICO • Sintoma e mecanismo
• Agente causador
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OBJETIVOS
Intervenções Inadequadas
Falta de conhecimento técnico do
Podem ser a funcionamento de estruturas e
gota de água mecanismos de degradação!!!!!!
que derruba
uma estrutura
em condições
de risco
Capão da Canoa
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Concepção
Demolição Projeto
Uso/
Execução
Manutenção
Inspeção x Manutenção
Avaliação de Estruturas
Técnicas de Inspeção
Concepção Diagnóstico Tomada de decisão
Projeto
(...)
Terapia Prognóstico
Riscos
Desempenho
Opções de
Custos Intervenção
Priorização atividades
Decisão
Planejamento e programação
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Meio
Uso Ambiente
Material
Natural
Perda de Envelhecimento
Desempenho
ao Longo do
Tempo
Acelerado
Patologia das Construções
Mecanismo de
Degradação Não MANIFESTAÇÕES
Considerado em PATOLÓGICAS
Projeto
11
Avaliação de
ESTRUTURA
Estruturas
EXISTENTE
Acabadas Manifestações
Patológicas
IDENTIFICAR O
MECANISMO DE
DEGRADAÇÃO
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Mecanismo/Fenômen
Nº Sintoma Causa Origem
o
→ Fissuras do concreto
→ Carbonatação do → Projeto/Execução
concreto
Corrosão de → Reação expansiva do
1
armaduras ferro com O2 e H2O
→ Projeto/Materiais/Execução
→ Agentes agressivos →
Projeto/Materiais/Execução/Uso
→ Sobrecargas
→ → Flechas excessivas
2 Deformação excessiva Projeto/Materiais/Execução/Uso devidas à deformação
lenta
→ Peso próprio → Projeto/Materiais/Execução
→ Reação ácali-agregado
→ Materiais
→ Álcalis do cimento → Reações químicas de
Descamação, esfoliação, → Projeto/Materiais
→ Agregado reativo expansão
3 desagregação e →
→ Agentes agressivos → Movimentação
expansão Projeto/Materiais/Execução/Uso
→ Fogo, altas temperaturas térmica, reações químicas
→ Projeto/Uso
expansivas
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→ Sobrecarga
→ Ação de momento fletor
Fissuras ativas na vertical → Variação de temperatura → Projeto/Materiais/
→ Dilatação térmica
→ Variação de U.R. Execução/Uso
4 → Projeto/Materiais/
Execução → Retração e expansão do
Fissuras ativas inclinadas → Sobrecarga concreto
→ Cisalhamento ou torção
Fissuras passivas na
→ Momento fletor excessivo
vertical
e temporário
→ Sobrecarga → Uso → Esforços de cisalhamento
Fissuras passivas
ou torção temporários
5 inclinadas
Fissuras passivas
→ Retração por secagem
superficiais → Uso → Execução
superficial
→ Altura de lançamento
Ninhos, segregação e → Separação física dos
6 → Excesso de armadura → Materiais/Execução
execução constituintes do concreto
→ Falta de adensamento
→ Colônias de micro-
7 Manchas → Fungos e bactérias → Projeto/Uso
organismos
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Sintomas
Corrosão de
Deformação
Desagregaçã
Mecanismo/
Esfoliação
armadura
excessiva
Ninhos e
Manchas
Fissura
Nº Origem Causa
Fenômeno
o
Colônia de micro-
Bactérias, fungos, X X
organismos
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Sintomas
Ninhos e Manchas
Desagregação
Corrosão de
Deformação
Mecanismo/
Esfoliação
armadura
excessiva
Nº Origem Causa
Fissura
Fenômeno
Lançamento
Separação dos constituintes X X
inadequado
Adensamento
Separação dos constituintes X X
insuficiente
4 Execução
Cura insatisfatória Dessecação superficial X X X
→ Correspondência entre origem, causa, mecanismo e sinto patológico das estruturas de concreto
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EXECUÇÃO
- Ninhos
- Alinhamento CQ
- Fissuras
- etc
USO
- Ninhos
- Alinhamento
- Fissuras
- etc
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Materiais 25%
Materiais 11%
ROMÊNIA
Concepção 11%
Concepção 8% ALEMANHA Uso 11%
Projeto 37%
Uso 11%
Projeto 37%
PORTUGAL Execução 19%
Materiais 22%
Execução 30% PROJETO: 37 a 47%
Materiais 14% CONCEPÇÃO: 1 a 11%
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30
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84 % até os 5 anos
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Incêndios
Terremotos
Tufões / tornados NATURAL
Enchentes
CESP / São Chuvas com granizo
Paulo
1987
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MATERIAIS
• Baixa qualidade;
• Sem especificações;
Erros na fase • Sem controle de qualidade.
de construção EXECUÇÃO
• Mão de obra de baixa qualidade;
• Técnicas construtivas inadequadas;
• Sem fiscalização.
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atender às normas de
desempenho, código
PLANEJAMENTO de obras e
CONTROLE DA CONSTRUÇÃO
regulamentos
atender às normas e
PROJETO documentos prescritos
CONTROLE
DE
QUALIDADE produzir e receber
MATERIAIS o especificado
fazer cumprir o
EXECUÇÃO projeto
assegurar a adequada
USO
utilização do produto
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Pós-Obra
CQ/Empresa
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Lei de SITTER
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Intervenções Inadequadas
Podem ser a Falta de conhecimento técnico do
gota de água funcionamento de estruturas e
que derruba
mecanismos de degradação!!!!!!
uma estrutura
em condições
de risco
Capão da Canoa
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42
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Aço
Por funcionalidade
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Campos de estudo
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Sustentabilidade
Valor Econômico
Satisfação do Usuário
Etc...
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Durabilidade....
Vida Útil....
Manutenção....
Conservação
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O que é durar...
MANTER AS PROPRIEDADES NO TEMPO
Depende do
Ambiente!!!!
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Problema
Durabilidade é
relativa....
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Definição Conceitual
Dicionário Aurélio:
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Definições Bibliografia
Neville (1975):
capacidade de resistir às condições para as
quais foi projetado, sem deterioração, por
muitos anos
Calleja (1986):
conceito amplo e complexo, que necessita ser
bem definido com relação ao contexto.
Capacidade de um material de manter o seu
bom comportamento e desempenho em
condições de segurança, sob as condições
previstas de serviço, durante o tempo previsto
de duração
Flauzino (1988):
Capacidade de manter as propriedades ao
longo do tempo, sob condições normais de uso
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Definições Bibliografia
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Definição CEB/FIB
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Proposição
Durabilidade
Uso
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Durabilidade x Ambiente
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Fim da Durabilidade??
Corrosão
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Incertezas...
E se satisfaço parcialmente?
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04/03/2020
O que é durabilidade?
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Durabilidade
Uso
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Conclusões: Durabilidade
- Conceito qualitativo
- Depende de condições específicas
- Só tem sentido de forma comparativa
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Questões
Em parte...
OBSOLESCÊNCIA
66
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04/03/2020
John (1987):
nenhum material é intrinsecamente durável, a
agressividade do ambiente e esforços atuantes é
que vai determinar a taxa de deterioração e,
conseqüentemente, a vida útil do material;
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Vida Útil
Cerca
UTILIDADE
Poste de Concreto FUNÇÃO
SERVICEABILITY
Viga
Regime
de
Uso
Condição Limite:
Ruptura
Estética
Lascamento
Perigo aos usuários
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Ambientalmente correto
Socialmente responsavel
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Vida Útil
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Vida Útil
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74
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04/03/2020
Projetos Especiais
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UTILIZAÇÃO
Durabilidade
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04/03/2020
Base Conceitual
Edificação
SISTEMAS VIDA ÚTIL
Ponte
Condições de
USO/FUNÇÃO
Utilização
Pavimento Pilares
Juntas
Condições de
Aço Exposição
Concreto Armado DURABILIDADE
Concreto
Não é propriedade!!
MATERIAIS
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Resumindo..
DURABILIDADE MATERIAL
(x MEIO AMBIENTE)
SISTEMA
(um ou mais materiais)
VIDA ÚTIL x USO
x Função
x DESEMPENHO
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As intervenções servem
para elevar o patamar de
desempenho, mesmo
considerando as quedas
residuais, retardando a sua
chegada ao patamar
mínimo exigido.
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Intervenções Inadequadas
Não vale esconder o
problema!!!
ISSO NÃO É
MANUTENÇÃO!!!!!!
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40
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Fadiga
Degradação
das Juntas
Tempo
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Degradação
das Juntas
Fadiga
Tempo
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04/03/2020
Durabilida Durabilidade
de Tinta Concreto /
Aço
83
NBR 6118
7.7 Medidas especiais
Em condições de exposição adversas devem ser tomadas medidas especiais de
proteção e conservação do tipo: aplicação de revestimentos hidrofugantes e
pinturas impermeabilizantes sobre as superfícies do concreto, revestimentos de
argamassas, de cerâmicas ou outros sobre a superfície do concreto, galvanização
da armadura, proteção catódica da armadura e outros.
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42
04/03/2020
JUDICIALIZAÇÃO
NBR 6118 (2003) – Aumento do cobrimento
Classe de agressividade
ambiental
I II III IV
Cobrimento nominal (mm)
Laje 20 25 35 45
Viga/
25 30 40 50
Pilar
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DEMANDA URGEN TE de
Métodos de Ensaios Normalizados para
Qualificação/Certificação/
Controle do Desempenho
Dos materiais de Construção quanto à durabilidade
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43
04/03/2020
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88
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04/03/2020
E o desempenho???
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Limite Mínimo
de Desempenho
Falha
Tempo
Vida Útil
Controlar o processo de perda de desempenho e prevenir falhas
durante um tempo que justifique os recursos investidos
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45
04/03/2020
Mudança Paradigmática
3a. Revolução
da Qualidade
na Construção
BIM
AUDITORIA
Civil
DE PROJETO
(Foco: Qualidade
Normas de
do Produto)
INSPEÇÃO
e
REFORMA
DESEMPENHO
AVANÇOS EM
PESQUISAS
1ª - ISO 9000
SOBRE
MATERIAIS E
2ª - PSQ
TECNICAS DE
MANUTENÇÃO
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Mudança de Paradigma
A REVOLUÇÃO
DO Cadeia Produtiva
DESEMPENHO (fabricantes de
materiais, arquitetos,
2013 projetistas, construtores,
consultores, peritos,
usuários, etc)
Entrada em Vigor da
Norma de Desempenho
NBR 15.575/13
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46
04/03/2020
MAIO 2010
MARÇO 2013 JUNHO 2013
ABR 2013
FEV2014
ABRIL 2013
MAIO 2013
JUNHO 2013
93
Desempenho
ABNT NBR
EVOLUÇÃO 15575/2013
ABNT NBR
15575/2008
Cultura do Desempenho
SINAT /
2007
Cartilhas
Desempenho/2000
Primeiras Publicações no
Brasil/ 1970
Experiências
internacionais
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04/03/2020
PARTE 6 PARTE 2
Sistemas Sistemas
hidrossanitários estruturais
PARTE 5
PARTE 3
Sistemas de
Sistemas de piso
cobertura
PARTE 4
Sistemas de
vedação vertical
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96
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04/03/2020
Desempenho
Carga
manutenção
QUERO QUE ME DÊ
SEGURANÇA
RESISTIR
QUERO QUE Pressão solo
PERMANEÇA EM (hidrostática)
CONDIÇÕES DE USO Umidade
DURANTE A MINHA
VIDA
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Revisão de conceitos
1. Desempenho estrutural
2. Segurança contra incêndio
3. Segurança no uso e operação
4. Estanqueidade
5. Desempenho térmico
6. Desempenho acústico
Fadiga
7. Desempenho lumínico
8. Saúde, higiene e qualidade do
Desplacamento / Isolamento
ar
9. Funcionalidade e acessibilidade
Transmissão de Ruído
10. Conforto tátil
11. Durabilidade
Conforto
12. Manutenabilidade
13. Adequação ambiental
Lajes Planas de Grandes Vão
Esbeltas / Vibração
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04/03/2020
Norma de Desempenho
Segurança Estrutural
Normas Específicas Detalhadas
Segurança contra Incêndio
Conforto Termo-Acústico Procedimentos usados para
avaliação de sistemas
Estanqueidade
construtivos
... Processo de “Consensuação”
Durabilidade e
Corpo Normativo Incipiente
Manutenibilidade ou Inexistente
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100
50
04/03/2020
ABORDAGEM DE NORMA
101
102
51
04/03/2020
103
104
52
04/03/2020
105
106
53
04/03/2020
107
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