Texto de Apoio Sobre Regras Internacionais de Nomenclatura Zoológica
Texto de Apoio Sobre Regras Internacionais de Nomenclatura Zoológica
Texto de Apoio Sobre Regras Internacionais de Nomenclatura Zoológica
Introdução..............................................................................................................................4
Conclusão...............................................................................................................................8
Introdução
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia do trabalho
Dois Gêneros diferentes não podem ter o mesmo nome. Esta norma é estendida aos táxons
superiores, isto é, táxons das categorias de Família, Ordem etc. Da mesma forma duas
espécies do mesmo gênero também não podem ter o mesmo nome. No entanto, como os
nomes das espécies são binomiais, espécies pertencentes a Gêneros diferentes podem ter o
mesmo nome específico, pois não será uma homonímia.
Como exemplo, podemos citar: Aspidosiphon brasiliensis (uma espécie de verme marinho do
Filo Sipuncula), Megacephala brasiliensis e Hoplopyga brasiliensis (duas espécies de insetos
coleópteros).
Segundo Martins (1983) esta lei assevera que “dentre todos os nomes propostos para um
mesmo táxon” (denominados sinônimos) “o mais antigo é que tem validade” (sinônimo
Sênior). Os demais nomes são considerados sinônimos juniores e não serão nomes válidos.
Assim, se uma espécie for descrita, em dois momentos diferentes, com nomes diferentes o
nome que terá validade será o mais antigo.
O princípio da prioridade estabelece que o primeiro nome validamente publicado para uma
espécie é o nome prioritário. Ou seja, o primeiro nome a ser introduzido de acordo com as
regras é o nome oficial.
Exemplo: A espécie Homo sapiens foi descrita por Carl Linnaeus e é o nome prioritário para
os seres humanos.
1.5. Unicidade
Cada nome científico deve ser único, não podendo haver dois nomes diferentes para a mesma
espécie.
Exemplo: O nome científico dos cães domésticos é Canis lupus familiaris, diferenciando-os
dos lobos e outros membros do gênero Canis.
1.6. Binomial
O nome científico de um animal consiste em dois nomes, o gênero (com inicial maiúscula) e
o epíteto específico (escrito em minúsculas).
Exemplo: O leão é conhecido como Panthera leo, onde Panthera é o gênero e leo é o epíteto
específico.
Para que um nome seja válido, deve ser publicado em uma obra científica acessível publicada
de acordo com as regras do ICZN.
Exemplo: A publicação do nome Araneus diadematus por Carl Clerck em 1757 foi o nome
válidamente publicado para a aranha-jardineira.
Quando uma espécie é transferida de um gênero para outro, é necessário seguir as regras de
sucessão taxonômica para manter a continuidade da nomenclatura.
Exemplo: A espécie Equus caballus, conhecida como cavalo, foi transferida para o gênero
Equus a partir do gênero original Equus ferus.
Essas são apenas algumas das regras mais reconhecidas e importantes da Nomenclatura
Zoológica, que ajudam a garantir uma base sólida para a classificação e nomeação adequada
dos animais.
Conclusão