O documento descreve as principais características e aplicações de usinas hidrelétricas. Usinas hidrelétricas geram energia elétrica a partir da força da água em movimento em rios, embora possam causar alguns impactos ambientais. A energia gerada é transmitida por linhas de transmissão de alta tensão até subestações de distribuição para consumidores.
O documento descreve as principais características e aplicações de usinas hidrelétricas. Usinas hidrelétricas geram energia elétrica a partir da força da água em movimento em rios, embora possam causar alguns impactos ambientais. A energia gerada é transmitida por linhas de transmissão de alta tensão até subestações de distribuição para consumidores.
O documento descreve as principais características e aplicações de usinas hidrelétricas. Usinas hidrelétricas geram energia elétrica a partir da força da água em movimento em rios, embora possam causar alguns impactos ambientais. A energia gerada é transmitida por linhas de transmissão de alta tensão até subestações de distribuição para consumidores.
O documento descreve as principais características e aplicações de usinas hidrelétricas. Usinas hidrelétricas geram energia elétrica a partir da força da água em movimento em rios, embora possam causar alguns impactos ambientais. A energia gerada é transmitida por linhas de transmissão de alta tensão até subestações de distribuição para consumidores.
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APLICAÇÕES
Uma usina hidrelétrica ou central hidroeléctrica é um complexo arquitetônico,
um conjunto de obras e de equipamentos, que tem por finalidade produzir energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio, Hidrelétricas antigamente chamavam se Deposito elétrico.
As centrais hidrelétricas geram, como todo empreendimento energético, alguns
tipos de impactos ambientais como o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos rios, em algumas vezes pode mudar o curso do rio represado, podendo, ou não, prejudicar a fauna e a flora da região. Todavia, é ainda um tipo de energia mais barata do que outras como a energia nuclear e menos agressiva ambientalmente do que a do petróleo ou a do carvão, por exemplo. A viabilidade técnica de cada caso deve ser analisada individualmente por especialistas em engenharia ambiental e especialista em engenharia hidráulica, que geralmente para seus estudos e projetos utilizam modelos matemáticos, modelos físicos e modelos geográficos.
O cálculo da potência instalada de uma usina é efetuado através de estudos de
energéticos que são realizados por engenheiros mecânicos, eletricistas e civis. Para o funcionamento de uma hidrelétrica, cria-se uma barragem num rio,na finalidade de represar uma grande quantidade de água, que é desvia para tubos de grande diâmetro, chamadas tubos de carga, através dos quais desce até chegar às turbinas, cujas paletas ela irá movimentar. As turbinas em geral são montadas no mesmo eixo do dínamo, de forma que o movimento provocado pela energia mecânica de água no rotor da turbina resultará em eletricidade no gerador. A água depois volta ao rio, através dos canais de descarga.
A energia elétrica transmitida para uma ou mais linhas de transmissão que é
interligada à rede de distribuição. Uma vez produzida, a eletricidade tem que ser distribuída aos consumidores, a muitos quilômetros de distância. É conduzida através de cabos, em linhas de transmissão. Nessa rede estão ligadas as cargas (pontos de consumo de energia) e os geradores (pontos de produção de energia). No condutor, que é um cabo nu, suspenso de grandes estruturas metálicas, parte da energia se perde, transformando-se em calor. Assim utilizam-se elevados valores de tensão, chegando até 500 000 volts. Os alternadores das usinas, contudo, por limitações de tamanho, em geral, produzem cerca de 10 000 volts. Faz-se necessário, portanto, elevar a tensão, o que se consegue por meio de transformadores estáticos. Ao aproximar-se dos locais de consumo, a tensão é novamente rebaixada, ainda através de transformadores.
Uma central hidrelétrica é uma instalação ligada à rede de transporte que injeta uma porção da energia solicitada pelas cargas.
A Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Rio Tocantins), por exemplo, constitui-se de
uma das maiores obras da engenharia mundial e é a maior usina 100% brasileira em potência instalada com seus 8.000 MW, já que a Usina de Itaipu é binacional. As usinas hidrelétricas produzem um total de 930 mil megawatts, energia equivalente a cerca de 5 bilhões de barris de petróleo.
No Brasil operam cerca de 160 usinas hidrelétricas, que produzem um total
de 74.438.695 kW (maio/2007). Um dos destaques é a Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, maior produtora de energia no mundo, e um empreendimento binacional - desenvolvido pelo Brasil e pelo Paraguai no rio Paraná. A potência da usina chega a 13.300 Mw (megawatts), com 19 unidades geradoras de 700 Mw. Conforme dados da Itaipu Binacional, a usina atingiu em 2006 a segunda maior produção de energia de sua história, cerca de 92.689.936 MWh.
Como já mencionado, o Sistema Elétrico Nacional é fortemente dependente de
energia hidráulica, e os melhores potenciais hidrelétricos do país não estão localizados próximos dos grandes centros consumidores. Outros fatores importantes são a grande extensão territorial e as variações climáticas e hidrológicas do país, o que tende a gerar excedentes de produção hidrelétrica em determinadas regiões e períodos do ano. Dessa forma, a transmissão de grandes quantidades de energia elétrica e a interligação do sistema são fundamentais para o suprimento de eletricidade no país.
O sistema nacional de transmissão de energia elétrica tem por finalidade a
distribuição espacial da energia gerada, conectando as usinas geradoras às subestações de distribuição. Visando à otimização temporal e econômica da geração, isto é, a alocação eficiente e racional da energia gerada, o Sistema Elétrico Nacional opera de forma interligada. Assim, o déficit na geração de energia de uma região pode ser compensado pelo excesso de capacidade de geração em outra(s).
Tradicionalmente, o sistema de transmissão é dividido em redes de
transmissão e subtransmissão, em razão do nível de desagregação do mercado consumidor. A rede primária é responsável pela transmissão de grandes "blocos" de energia, visando ao suprimento de grandes centros consumidores e à alimentação de eventuais consumidores de grande porte. A rede secundária – subtransmissão – é basicamente uma extensão da transmissão, objetivando o atendimento de pequenas cidades e consumidores industriais de grande porte. A subtransmissão faz a realocação dos grandes blocos de energia, recebidos de subestações de transmissão, entre as subestações de distribuição [Eletrobrás, 2000 b].
No entanto, a distinção entre as referidas redes é dificultada pelas
características do sistema, que apresenta vários níveis de tensão e está sempre em evolução. A rede de transmissão é caracterizada pelas linhas de tensão igual ou superior a 230 kV, e a de subtransmissão, por linhas de tensão entre 69 kV, e 138 kV. Essa classificação não é rígida, de forma que há linhas de transmissão de 138 kV, buscando dar continuidade de fluxo, no caso de contingências em linhas de tensão superior paralelas a elas [Eletrobrás, 2000 b].