Aula1-Faeterj-Fund Redes Comp
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1. Definições
2. Breve Histórico
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coaxial, conexões RS-232, conexões via portas LPTI. Uma característica
dessas primeiras redes era a baixa velocidade, protocolos especiais foram
desenvolvidos para esses fins, destacando-se o SNA (Systems Network
Architecture) da IBM, este protocolo era especializado em interligar terminais
remotos aos mainframes através de conexões dedicadas, surgia o conceito de
áreas geograficamente distribuídas, ou WAN (Wide Area Network).
Em meados da década de 1960, a ideia de sistemas de computadores
centralizados foi mudando gradativamente para dar passo ao conceito de
computadores em rede. O fator custo foi uma das principais causas da
migração dos sistemas computadores de grande porte para as redes de
computadores, pois, a relação preço/desempenho dos pequenos computadores
mostrava-se muito melhor.
As primeiras redes locais de computadores (LAN’s) foram criadas no final de
1970 e eram usadas para criar links de alta velocidade entre grandes
computadores centrais em um determinado local. De muitos sistemas
competidores criados nessa época a Ethernet e ARCNET eram os mais
populares.
Com a evolução das redes, os conceitos de LAN e WAN também evoluíram e
as definições mais aceitas para esses termos são:
• Rede Local (LAN – Local Area Network): são redes privadas contidas
em um prédio ou em um campus universitário com alguns quilômetros
de extensão. A tecnologia de transmissão quase sempre consiste em
um cabo (par metálico, coaxial ou fibra óptica), ao quais todas as
máquinas estão conectadas e apresentam uma velocidade que pode
variar de 10 Mbps a 10.000 Mbps, tendo um baixo retardo e baixo erro
de transmissão; por exemplo, Ethernet;
• Rede Metropolitana (MAN – Metropolitan Area Network): uma versão
ampliada da LAN, podendo atingir muitas dezenas e poucas centenas
de quilômetros com uma velocidade de até centenas de Mbps (FDDI,
DQDB, ATM). Apresenta como elemento principal os backbones das
operadoras para o tráfego Triple Play (voz, imagem e dados), cujas
distâncias entram em conformidade com a definição das MAN;
• Redes de Longo Alcance (WAN – Wide Area Network): não
apresentam limites de distância, podendo abranger uma ampla área
geográfica (país ou continente). Apresentam baixa taxa de erros e são
normalmente de propriedade pública ou de operadoras de
telecomunicações.
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Figura 1 - Exemplo de PAN
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Figura 3 - Modelo de rede Cliente-Servidor
3. Topologias de Rede
3.1. Barramento
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Figura 4 - Topologia em Barramento
3.1.2. Vulnerabilidade
3.2. Anel
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Figura 5 - Topologia em Anel
3.2.2. Vulnerabilidade
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3.3. Estrela
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3.3.1. Vantagens
3.3.2. Desvantagens
3.4. Híbrida
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Figura 7 - Topologia Híbrida
Na topologia em malha existe uma ligação física direta entre cada um dos nós,
isto é, todos comunicam com todos (Figura 8). A vantagem desta rede é a
tolerância a falhas, pelo menos no que diz respeito ao cabeamento, já que em
relação aos computadores depende mais deles do que da rede.
As redes wireless são usadas tanto em redes empresariais como nas redes
domésticas e ligações à Internet. O exemplo mais simples de uma rede sem
fios é a rede Ad Hoc. Este tipo de rede é estabelecido quando dois ou mais
dispositivos com emissores e receptores wireless estão ao alcance um do
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outro. Os dispositivos enviam sinais de um para o outro e ambos reconhecem a
existência de outro dispositivo com o qual pode comunicar.
Este tipo de rede é muito utilizado nas comunicações entre portáteis ou PDA’s
e permitem a transferência de dados entre dispositivos com bastante facilidade
(Figura 9).
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Figura 10 - Topologia Backbone
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Figura 11 - Topologia em Árvore
4. Arquitetura de Rede
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• Endereçamento: Como endereçar corretamente uma máquina de
destino ou diversas máquinas de destino?
• Escalabilidade: Como elaborar um projeto de rede que atenda ao
crescimento da demanda dos usuários?
• Alocação de Recursos: como um transmissor rápido envia informações
para um receptor lento? Há uma necessidade de controle de fluxo?
• Congestionamento: A rede pode ficar sobrecarregada quando muitos
computadores querem transmitir simultaneamente. Se a rede não suprir
tal demanda, como resolver?
• Qualidade de Serviço: Como manter a qualidade do serviço de
aplicações que são importantes para a organização?
• Confidencialidade: Como manter a confidencialidade na comunicação
entre hosts da mesma organização?
5. Sinal e Informação
5.1. Sinal
A palavra sinal tem vários sentidos. Falamos de sinal de trânsito, sinal religioso,
sinal gestual, etc. No caso de telecomunicações, um sinal é uma onda que se
propaga através de algum meio físico, seja ele o ar, um par de fios telefônicos,
um cabo de fibra óptica etc. A intensidade de um feixe de luz, a cor de um feixe
luminoso, a frequência de um som, o volume de um som etc., são sinais.
Podemos dizer que sinais são grandezas que variam ao logo do tempo.
Portanto, o sinal pode ser visto como uma função do tempo, que a cada
instante apresenta um valor de grandeza.
O sinal se baseia na variação de propriedades físicas tais como níveis de
voltagem e valores de corrente. Essas variações de propriedades físicas
podem matematicamente ser representadas como uma função do tempo.
5.2. Informação
Quando alguém quer pedir paz, tem essa ideia ou informação na cabeça, mas
pode materializá-la através de um sinal: a bandeira branca. Algo semelhante
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acontece com o sinal de uma transmissão telefônica, por exemplo: um conjunto
de ondas vai transmitir uma informação, um conjunto de dados criados,
manipulados e processados.
Até o século XIX a comunicação era realizada por voz, escrita, sinais visuais,
etc. O telégrafo e o telefone aumentaram sensivelmente o alcance e a
velocidade das comunicações convertendo as informações em sinais elétricos
para transmissão. Os sinais podem ser vistos como uma forma de onda
(representação da amplitude do sinal em relação ao tempo) e são classificados
em digitais e analógicos. O processamento dos sinais do primeiro tipo é mais
fácil do que os sinais do segundo tipo. Assim sendo, existe uma tendência em
transformar os sinais do tipo analógicos em digitais. Isso é possível através da
técnica chamada de digitalização.
Esclarecemos que isso não quer dizer que os sinais analógicos estejam com os
seus dias contados, pois ressaltamos que o sinal é digitalizado na origem, com
objetivo de processamento e muitas vezes quando o mesmo é entregue no
destino, o sinal é novamente transformado em analógico. Como exemplo,
podemos citar o ser humano, cujo sentido da audição é analógico, não fazendo
o menor sentido para nós, ouvirmos um som digital.
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Figura 13 - Sinal Digital
COMUNICAÇÃO
A B
Figura 14 - Comunicação SIMPLEX
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COMUNICAÇÃO
OU
A COMUNICAÇÃO B
COMUNICAÇÃO
A COMUNICAÇÃO B
0
C C
O O
1
N N
E E
C 0 C
T T
O 0 O
R R
1
A 0
B
Figura 17 - Transmissão PARALELA
C C
O O
11010010
N N
E E
C C
T T
O O
R R
A B
Figura 18 - Transmissão Serial
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Figura 19 - Ponto a Ponto
Figura 20 – Multiponto
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Figura 21 - Transmissão Assíncrona
Paridade PAR o bit de paridade deve ser tal que a quantidade de bits 1’s, da
mensagem (dados do usuário + paridade), seja uma quantidade par.
Paridade ÍMPAR o bit de paridade deve ser tal que a quantidade de bits 1’s,
da mensagem (dados do usuário + paridade), seja uma quantidade ímpar.
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Figura 22 – Overhead
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Figura 23 - Transmissão Síncrona
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