Edicao 1237
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Prefeitura Municipal • Rua 9 de Julho, 690 • Centro • CEP 18300-900 • Tel.: (15) 3543-9915
ABERTURA/LICITAÇÃO
Considerando que o art. 7o, § 1o, “c”, da Resolução n. 231/2022 do Conanda dispõe que ao
CMDCA cabe definir as condutas permitidas e vedadas aos candidatos a membros do Conselho
Tutelar;
Considerando, ainda, que o art. 11, § 7o, incisos III e IX, da Resolução n. 231/2022 do Conanda
aponta ser atribuição da Comissão Especial do processo de escolha, criada por Resolução do
CMDCA, analisar e decidir, em primeira instância administrativa, os pedidos de impugnação,
denúncias e outros incidentes ocorridos durante a campanha e no dia da votação, bem como
resolver os casos omissos, RESOLVE:
Art. 1o A campanha dos candidatos a membros do Conselho Tutelar é permitida somente após
a publicação da lista final dos candidatos habilitados no Processo de Escolha e será encerrada
à meia-noite da véspera do dia da votação.
Art. 4o Qualquer cidadão ou candidato poderá representar à Comissão Especial contra aquele
que infringir as normas estabelecidas no edital, na Resolução n. 231/2022 do Conanda ou na Lei
Municipal n. 5.246 de 10 de abril de 2023, instruindo a representação com provas ou indícios de
provas da infração.
§1º Cabe à Comissão Especial registrar e fornecer protocolo ao representante, para
acompanhamento do procedimento instaurado ou fornecer qualquer outro meio de protocolo.
§2º Serão admitidas denúncias anônimas, desde que acompanhada de elementos mínimos de
prova e dados para contato do denunciante.
§3º Caso o denunciante assim solicite, a Comissão Especial pode decretar, havendo
fundamentos legítimos, o sigilo de seu nome, facultando acesso apenas ao Ministério Público e
à autoridade judiciária, caso solicitado.
§4º As denúncias poderão ser encaminhadas pessoalmente à Comissão Especial, que as
receberá nos dias úteis na Rua 24 de fevereiro, nº 579 - Centro, Capão Bonito-SP, no horário de
08h00 às 17h00.
Ano XIII • Edição 1237 • Capão Bonito, 23 de agosto de 2023 IMPRENSA OFICIAL | 7
§5º Caso qualquer membro do CMDCA tome conhecimento da prática de conduta vedada, por
qualquer meio, deverá imediatamente comunicar o fato e as provas a que teve acesso à
Comissão Especial, para instauração, de ofício, do respectivo procedimento administrativo.
§ 6º O Ministério Público será cientificado da instauração de todo e qualquer procedimento
instaurado pela Comissão Especial.
Art. 6o A Comissão Especial poderá, no prazo de 2 (dois) dias do término do prazo da defesa:
I – arquivar o procedimento administrativo, se entender não configurada a infração ou não houver
provas suficientes da autoria, notificando-se o representado e o representante, se for o caso;
II – determinar a produção de provas em reunião designada no máximo em 2 (dois) dias contados
do decurso do prazo previsto no caput (art. 11, § 3o, inc. I, da Resolução n. 231/2022 do
Conanda).
§ 1o No caso do inc. II, o representante e o representado serão intimados a, querendo,
comparecerem à reunião designada e efetuarem perguntas para as testemunhas ouvidas;
§ 2o Eventual ausência do representante ou do representado não impede a realização da reunião
a que se refere o inc. II, desde que tenham sido ambos notificados para o ato.
§ 3º As partes poderão ser representadas, durante todas as etapas do procedimento, por
advogado, desde que junte procuração nos autos, porém a ausência de defesa técnica não
acarretará nenhum tipo de nulidade.
Art. 7o Finalizada a reunião designada para a produção das provas indicadas pelas partes, a
Comissão Especial decidirá, fundamentadamente, em até 2 (dois) dias, notificando-se, em igual
prazo, o representado e, se for o caso, o representante, que terão também o mesmo prazo para
interpor recurso, sem efeito suspensivo, à Plenária do Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente (art. 11, § 5o, da Resolução n. 231/2022 do Conanda).
§ 1o A Plenária do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente decidirá em 2
(dois) dias do término do prazo da interposição do recurso, reunindo-se, se preciso for,
extraordinariamente (art. 11, § 5o, da Resolução n. 231/2022 do Conanda);
§ 2o No julgamento do recurso não será admitida reabertura da instrução, porém será facultada
a sustentação oral aos envolvidos de até 10 (dez) minutos por parte, sendo dispensável a
intimação destas para o julgamento.
Art. 8o Os nomes dos candidatos cassados deverão permanecer nas cédulas ou inseminados
nas urnas eletrônicas.
Parágrafo único. Os votos atribuídos ao candidato cassado serão considerados nulos.
Art. 9o O representante do Ministério Público, tal como determina o art. 11, § 7o, da Resolução
n. 231/2022 do Conanda, deverá ser cientificado de todas as reuniões da Comissão Especial e
do CMDCA, com antecedência mínima de 72(setenta e duas), bem como de todas as decisões
destes órgãos, no prazo de 2 (dois) dias de sua prolação.
Art. 10 Para que o teor desta Resolução seja de conhecimento de todos os munícipes e
candidatos, ela deverá ter ampla publicidade, sendo publicada no Diário Oficial do Município, no
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sítio eletrônico e nas redes sociais da administração municipal, bem como noticiada em rádios,
jornais e outros meios de divulgação.
Parágrafo único. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente dará ampla
divulgação dos locais onde poderão ser encaminhadas denúncias de violação das regras de
campanha.
Art. 11 A Comissão Especial fará reunião com todos os candidatos habilitados em 2 (dois)
momentos do Processo de Escolha dos Membros do Conselho Tutelar:
a) tão logo seja publicada a relação final dos(as) candidatos(as) considerados(as) habilitados(as)
b) na semana anterior ao dia da votação, com foco nas vedações específicas da votação,
organização do pleito e participação de fiscais dos candidatos.
§ 1º Em cada uma das solenidades será registrada ata da reunião, com a lista de presença dos
candidatos e dos membros da Comissão Especial
§ 2º Eventual ausência não isenta o candidato do cumprimento das regras do processo de
escolha.
Art. 12. Os procedimentos administrativos de que tratam essa resolução poderão ser instaurados
após a data da eleição, inclusive para apuração de condutas vedadas praticadas na data da
votação e deverão ser concluídos antes da posse dos membros do Conselho Tutelar eleitos pela
comunidade.
Parágrafo único. Aplicam-se, no que couber, as disposições desta resolução às eventuais
irregularidades relativas à organização e condução do pleito em geral, cabendo à Comissão
Especial processar e julgar as representações, com direito de recurso à Plenária do CMDCA.
Da Campanha Eleitoral
Art. 13. Aplicam-se, no que couber, as regras relativas à campanha eleitoral previstas na Lei
Federal nº 9.504/1997 e alterações posteriores, observadas ainda as seguintes vedações, que
poderão ser consideradas aptas para gerar inidoneidade moral do candidato:
I – Abuso do poder econômico na propaganda feita por veículos de comunicação social, com
previsão legal no art. 14, § 9o, da Constituição Federal;
na Lei Complementar Federal nº 64/1990 (Lei de Inelegibilidade); e art. 237 do
Código Eleitoral, ou as que as sucederem;
II – Doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer
natureza, inclusive brindes de pequeno valor;
III – propaganda por meio de anúncios luminosos, faixas, cartazes ou inscrições em qualquer
local público;
IV – a participação de candidatos, nos 3 (três) meses que precedem o pleito, de inaugurações
de obras públicas;
V – Abuso do poder político-partidário assim entendido como a utilização da estrutura e
financiamento das candidaturas pelos partidos políticos no processo
de escolha;
VI – Abuso do poder religioso, assim entendido como o financiamento das candidaturas pelas
entidades religiosas no processo de escolha e veiculação de
propaganda em templos de qualquer religião, nos termos da Lei Federal nº 9.504/1997 e
alterações posteriores;
VII – Favorecimento de candidatos por qualquer autoridade pública ou a utilização, em benefício
daqueles, de espaços, equipamentos e serviços da Administração Pública;
VIII – confecção e/ou distribuição de camisetas e nenhum outro tipo de divulgação em vestuário;
IX – propaganda que implique grave perturbação à ordem, aliciamento de eleitores por meios
insidiosos e propaganda enganosa:
a) considera-se grave perturbação à ordem propaganda que fira as posturas municipais, que
perturbe o sossego público ou que prejudique a higiene e a estética urbana;
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Art. 14. A violação das regras de campanha também sujeita os candidatos responsáveis ou
beneficiados à cassação de seu registro de candidatura ou
diploma.
§ 1º A inobservância do disposto no art. 23 sujeita os responsáveis pelos veículos de divulgação
e os candidatos beneficiados à multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil
reais) ou equivalente ao da divulgação da propaganda paga, se este for maior, sem prejuízo da
cassação do registro da candidatura e outras sanções cabíveis, inclusive criminais.
§ 2º Compete à Comissão Especial do processo de escolha processar e decidir sobre as
denúncias referentes à propaganda eleitoral e demais irregularidades, podendo, inclusive,
determinar a retirada ou a suspensão da propaganda, o recolhimento do material e a cassação
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Art. 15. A propaganda eleitoral poderá ser feita com santinhos constando apenas número, nome
e foto do candidato e por meio de curriculum vitae, admitindo-se ainda a realização de debates
e entrevistas, nos termos da regulamentação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente.
§ 1º A veiculação de propaganda eleitoral pelos candidatos somente é permitida após a
publicação, pelo Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente, da relação oficial
dos candidatos considerados habilitados.
§ 2º É admissível a criação, pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente,
de página própria na rede mundial de computadores, para divulgação do processo de escolha e
apresentação dos candidatos a membro do Conselho Tutelar, desde que assegurada igualdade
de espaço para todos.
§ 3º O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente deverá, durante o período
eleitoral, organizar sessão, aberta a toda a comunidade e amplamente divulgada, para a
apresentação de todos os candidatos a membros
do Conselho Tutelar.
§ 4º Os candidatos poderão promover as suas candidaturas por meio de divulgação na internet
desde que não causem dano ou perturbem a ordem pública ou particular.
§ 5º A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes
formas:
I - Em página eletrônica do candidato ou em perfil em rede social, com endereço eletrônico
comunicado à Comissão Especial e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço
de internet estabelecido no País;
II - Por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato,
vedada realização de disparo em massa;
III - por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e
aplicações de internet assemelhadas, cujo conteúdo seja gerado ou editado por
candidatos ou qualquer pessoa natural, desde que não utilize sítios comerciais e/ou contrate
impulsionamento de conteúdo.
Art. 16. Serão permitidas campanhas através de lives e/ou vídeos gravados, desde que obedeça
aos seguintes critérios:
I – A transmissão ou mídia gravada deverá ser individual, não permitindo a participação de
terceiros.
II – Não deverá utilizar de setores públicos ou que contenha qualquer tipo de vínculo com
departamentos públicos.
III – Deverá ser realizada em ambiente pessoal do candidato.
IV – Deverá ser transmitida única e exclusivamente no perfil pessoal do candidato, não sendo
permitido o compartilhamento da live ou mídia gravada em páginas e/ou grupos ou perfis
pessoais de terceiros, sejam públicos ou privados.
V – É permitido ao eleitor, desde que não sendo uma autoridade pública ou política, o
compartilhamento de transmissões e/ou mídias gravadas em perfis pessoais próprios.
VI – Não é permitida transmissões e/ou mídia gravada consideradas danosas a imagens de
terceiros ou a órgãos, entidades, empresas e quaisquer outros.
VII – Não será permitida transmissões e/ou mídia gravada que perturbe a ordem pública ou
privada.
VIII – Não será permitida transmissões e/ou mídias gravadas que fira qualquer outro artigo desta
resolução.
Ano XIII • Edição 1237 • Capão Bonito, 23 de agosto de 2023 IMPRENSA OFICIAL | 11
Aos 17 (dezessete) dias do mês de agosto de 2023, a Prefeitura Municipal de Capão Bonito,
através da Divisão de Fiscalização, através dos membros que abaixo subscrevem, na qualidade de
fiscais devidamente habilitados, vem autuar, de acordo com o artigo 408, II, da Lei Complementar n.
200/17, a parte acima qualificada, em virtude de não ter apresentado, no prazo legal, Projeto
Técnico devidamente aprovado pelo Departamento de Engenharia da Municipalidade, salientando
que a referida parte fora notificada anteriormente através da Notificação n. 295/2022.
Frente ao exposto, fica a parte acima qualificada autuada a recolher junto à Tesouraria
Municipal a importância de 40 UFESP’s ou R$ 1370,40 (um mil trezentos e setenta reais e quarenta
centavos), a título de 2.ª multa, dentro de 30 (trinta) dias diretos, contados a partir do recebimento
desta, pelo motivo acima exposto.
Observamos que este recolhimento não o (a) desobriga das providências de regularização,
tendo prazo novamente de 24 (vinte e quatro) horas para apresentar o Projeto Técnico.
No caso do não recolhimento, este valor será lançado em Dívida Ativa da Municipalidade,
com os efeitos legais futuros.
O (a) Senhor (a) tem o prazo de 30 (trinta) dias diretos para impetrar recurso administrativo
com justificativas convincentes e amparadas em Lei junto à Administração Municipal, mediante
requerimento protocolado, o qual deverá ser deferido ou não após análise jurídica no que concerne
Capão Bonito, 17 de agosto de 2023.
Danilo Pereira dos Santos João Luiz Ferraz Monticeli Everaldo C. Oliveira Gabriel W. O. R. da Silva José Amarildo Ferreira
Dir. de Div. de Fiscalização Div. de Fiscalização Div. de Fiscalização Div. de Fiscalização Div. de Fiscalização
Mat. 3641 Mat. 108 Mat. 6899 Mat. 6802 Mat. 3653
Nome:_____________________________________________________________________________________
RG:_____________________________CPF:____________________________Tel.:_______________________
Câmara Municipal de Capão Bonito - Avenida Capitão Calixto, 131 – Caixa Postal 141 – CAPÃO BONITO/SP
18304-046
Fone/Fax: (15) 3543-8190 – e-mail: [email protected] – www.camaracb.sp.gov.br
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DIVISÃO DE PESSOAL
CL N O M E S R.G. ASSINATURA
2 RAQUEL LEAL 416994362
DIVISÃO DE PESSOAL
CL N O M E S R.G. ASSINATURA
32 CARLA FONSECA ARRUDA 46166289-9
DIVISÃO DE PESSOAL
CL N O M E S R.G. ASSINATURA
1 JAQUELINE APARECIDA DE ALMEIDA FERREIRA 592662445
ATENÇÃO ELEITORES:
ESTE ANO VOCÊ PODERÁ VOTAR
EM APENAS UM CANDIDATO.
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