Relatorio 2 de Estagio 3 - 2º - 2022
Relatorio 2 de Estagio 3 - 2º - 2022
Relatorio 2 de Estagio 3 - 2º - 2022
1
OBSERVAÇÕES FEITAS A PARTIR DAS MINI-CLASSES
A aluna Mariana apresentou sua aula sobre contribuição de jogos que envolvem
matemática para o aprendizado da Educação Infantil. Deu sugestões de jogos e mostrou
materiais confeccionados, artesanalmente com sucata, para serem utilizados nesses
jogos. Foi uma contribuição bastante interessante.
2
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ACIOLLI
CURSO: Normal - 3ª SÉRIE - TURMA 3003 - ANO: 2014
DISCIPLINA: Práticas Pedagógicas e Iniciação à Pesquisa (PPIP)
PROFESSORA ESTAGIÁRIA: Rosane Maria Giarolle
DEFINIÇÃO DO TEMA: Escolhi este conteúdo, a pedido da professora da turma, por ser
um assunto que ela gostaria de rever, enfatizando alguns pontos onde percebe grande
dificuldade por partes dos alunos.
OBJETIVOS:
Compreender a necessidade de planejar, como, porquê e para quê.
Identificar os diversos tipos de planejamento e suas aplicações.
Reconhecer as etapas constitutivas de um trabalho de pesquisa: o projeto, a coleta
e a análise dos dados, o relato escrito e a divulgação dos resultados.
Elaborar um projeto de pesquisa coletivamente, a partir de um tema sugerido,
utilizando suas etapas constitutivas.
Reconhecer o projeto como um processo de permanente discussão e avaliação.
Analisar as formas de avaliação e de autoavaliação.
RECURSOS DIDÁTICOS: Data Show, Notebook, Quadro Branco, Caneta, Papel Ofício e
Livros de Histórias Infantis que façam alusão à diferença de raça (cor) como: “Menina
Bonita do Laço de Fita”, “Meninos de todas as cores”, “Bruna e a Galinha D’Angola”,
“Contos Africanos para Crianças Brasileiras”, “Uma Amizade Colorida”, “Betina”, “A Cor da
3
Ternura”, “O Menino Marrom”. (Todos previamente selecionados na sala de leitura da
escola).
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1° Momento: Leitura compartilhada feita pelas alunas sobre o texto “Planejamento Escolar”
com conversa direcionada sobre a importância do ato de planejar. O que é planejar? Para
que serve o planejamento? Por que é necessário planejar? Como? Para quem? A
professora vai fazendo observações à medida que o texto é lido, ou dúvidas vão surgindo,
lançando perguntas e anotando as respostas no quadro branco.
2° Momento: Apresentação de slides sobre a construção de um projeto e suas etapas, com
exposição sobre os tópicos e seus significados.
3° Momento: Em grupo, os alunas montarão um projeto de leitura para o 2° ano do EF,
sobre miscigenação das raças, tendo como recursos, livros de histórias infantis sobre o
tema.
4° Momento: De volta à formação inicial (semicírculo), os grupos apresentam seus projetos
e é feita a avaliação e a autoavaliação de cada trabalho.
REFERÊNCIAS:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2° grau.
Série formação do professor).
4
Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Educação - CURRÍCULO
MÍNIMO 2013 - CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES -
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E INICIAÇÃO À PESQUISA
CONCLUSÃO
5
segmento diferente da realidade do cotidiano do meu trabalho, trazendo diferentes
significados para minha formação profissional. A escola é um espaço de grandes
oportunidades para todos, onde podemos vivenciar várias experiências significativas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2° grau.
Série formação do professor).
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo, Editora Edições
Loyola. 1985.
CUNHA, Maria Isabel: O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo, Papirus,
1989.
CUNHA, Marcus Vinícius da. John Dewey: Uma Filosofia para Educadores em Sala de
Aula. Ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1998.
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/14-perguntas-respostas-
projetos-didaticos-626646.shtml?page=
6
ANEXO I
(Texto lido em sala de aula)
PLANEJAMENTO ESCOLAR
7
Deve haver coerência entre os objetivos gerais, objetivos específicos, os
conteúdos, métodos e avaliação. Coerência é relação que deve existir entre as idéias e a
prática.
O plano deve ter flexibilidade no decorrer do ano letivo, o professor está sempre
organizando e reorganizando o seu trabalho. Como já dissemos o plano é um guia e não
uma decisão inflexível.
Segundo Vasconcellos (2000):
Planejar é antecipar mentalmente uma ação ou um
conjunto de ações a serem realizadas e agir de acordo
com o previsto. Planejar não é, pois, apenas algo que se
faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo
que se pensa. O planejamento enquanto construção-
transformação de representações é uma mediação teórica
metodológica para ação, que em função de tal mediação
passa a ser consciente e intencional. Tem por finalidade
procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar,
e para isto é necessário estabelecer as condições objetivas
e subjetivas prevendo o desenvolvimento da ação no
tempo.
Existem pelo menos três níveis de planos: o plano da escola, o plano de ensino, o
plano de aula.
8
consolidação (fixação, exercícios, recapitulação, sistematização); aplicação, avaliação.
Isso significa que devemos planejar não uma aula, mas um conjunto de aulas.
Na preparação de aulas, o professor deve reler os objetivos gerais da matéria e
a seqüência de conteúdos do plano de ensino. Não pode esquecer que cada tópico novo é
uma continuidade do anterior; é necessário assim, considerar o nível de preparação inicial
dos alunos para a matéria nova.
O professor consciencioso deverá fazer uma avaliação da própria aula. Sabemos
que o êxito dos alunos não depende unicamente do professor e do seu método de
trabalho, pois a situação docente envolve muitos fatores de natureza social, psicológica, o
clima geral da dinâmica da escola etc. Entretanto, o trabalho docente tem um peso
significativo ao proporcionar condições efetivas para o êxito escolar dos alunos. Ao fazer a
avaliação das aulas, convém ainda levantar questões como estas: Os objetivos e
conteúdos foram adequados à turma? O tempo de duração da aula foi adequado? Os
métodos e técnicas de ensino foram variados e oportunos em suscitar a atividade mental e
prática dos alunos? Foram feitas verificações de aprendizagem no decorrer das aulas
(informais e formais)? O relacionamento professor-aluno foi satisfatório? Houve uma
organização segura das atividades, de modo ter garantido um clima de trabalho favorável?
Os alunos realmente consolidaram a aprendizagem da matéria, num grau suficiente para
introduzir matéria nova? Foram propiciadas tarefas de estudo ativo e independente dos
alunos?
REFERÊNCIAS:
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo, Editora Edições
Loyola. 1985.
CUNHA, Maria Isabel: O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo, Papirus,
1989.
9
ANEXO II
(Síntese da apresentação de slides)
1° Passo: Tema
Escolha do tema que será o fio condutor do projeto: folclore, ecologia, trabalho, higiene
pessoal, algum tema transversal, algum fato da atualidade, alguma personalidade etc.
O tema é escolhido pelo professor, tendo em vista os objetivos didáticos e os conteúdos a
serem trabalhados. Isso não impede que os alunos tenham participação ativa, pois
precisam estar interessados em desenvolver o projeto proposto e devem colaborar no
planejamento e decisões subseqüentes.
Delimitação do tema: a fim de que a realização do tema se torne possível, deve-se
selecionar apenas um aspecto a ser abordado. Em cada nível de escolaridade essa
escolha adota características diferentes.
Problema: o problema sempre vem em forma de questionamento. Surge de uma
insatisfação, de uma curiosidade. O professor e/ou os alunos devem perguntar-se sobre a
necessidade, relevância, interesse ou oportunidade de trabalhar um ou outro determinado
tema.
Momento em que o professor, aproveitando-se de uma dúvida, desejo, problema ou
curiosidade dos alunos, introduz as ideia do projeto, salientando a importância do trabalho
coletivo. Momento em que motiva os alunos, desafiando-os a buscarem soluções para os
problemas emergentes, concretos e significativos, sejam eles resultantes de velhas ou de
novas questões.
Hipóteses: é preciso estabelecer uma série de hipóteses em termos do que se quer saber.
São as perguntas que devem ser respondidas.
10
É essencial que o professor conheça a fundo as necessidades de aprendizagem de seus
alunos para chegar a uma definição de porque trabalhar este ou aquele tema. Essa etapa
refere-se às razões que justificam o objetivo e o próprio conteúdo que estará sendo
trabalhado. Refere-se aos antecedentes, causas e importância da situação que motivou o
projeto. É conveniente levantar os benefícios e vantagens que derivam da proposta, bem
como suas desvantagens e limitações.
2° Passo: Disciplinas
As áreas do conhecimento são inúmeras e, por isso, devem ser claramente definidas para
facilitar a pesquisa bibliográfica, fichamentos, arquivos etc. A definição das matérias e
conteúdo que estarão envolvidos no projeto, que pode ser ou não interdisciplinar.
4° Passo: Cronograma
Construir um cronograma detalhando como desenvolver o trabalho em sala e definindo as
datas de: leitura do livro paradidático, trabalho de campo, pesquisas, provas ou outros
métodos de avaliação.
É conveniente que o professor elabore um cronograma com objetivos parciais a serem
atingidos e que conduzam ao objetivo final.
5° Passo: Justificativa
É preciso a clareza da viabilidade da realização do projeto que se propõe desenvolver. Os
argumentos devem ser convincentes e claros.
11
8° Passo: Atividades Propostas/Desenvolvimento
Todo projeto é dividido em etapas. Pensar no encadeamento das etapas é fundamental.
Partindo de situações concretas e contextualizadas que interessem aos alunos, há que se
discutir e planejar as estratégias, bem como distribuir tarefas e responsabilidades. Esta é a
etapa da formação dos grupos, realização dos trabalhos de campo, reuniões e discussão
do formato das apresentações.
O momento em que realmente se aprende por meio do levantamento de dúvidas, (Etapa
da Problematização) da busca e seleção das informações, (Etapa da Pesquisa) do fazer,
do convívio e das trocas, das negociações e tomadas de decisão.
É fundamental que o professor compartilhe com as crianças, de uma aprendizagem com
sentido. Os alunos devem ter a oportunidade de imaginar uma ação, traçar um plano para
concretizá-la em um certo período de tempo e desenvolver o planejado, controlando as
variáveis do processo até o alcance da meta.
É importante que haja um registro do projeto, quer por meio de fotos, filmagens ou
registros escritos.
12° Passo: Referências Bibliográficas Para ter credibilidade, uma pesquisa deve
fundamentar-se em teorias reconhecidas. Portanto, para que o aluno possa atingir seus
objetivos, é preciso conhecer a literatura, ler o que foi publicado anteriormente, para apoiar
12
seu trabalho em base sólida de conhecimentos e práticas reconhecidas, sem esquecer de
citá-las.
***
OBSERVAÇÃO: Essas dicas são só uma sugestão para auxiliar aos estudantes a terem
um ponto de partida. Certamente é preciso elaborar melhor para que se adeque aos seus
objetivos específicos.
REFERÊNCIAS:
CUNHA, Marcus Vinícius da. John Dewey: Uma Filosofia para Educadores em Sala de
Aula. Ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1998.
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/14-perguntas-respostas-
projetos-didaticos-626646.shtml?page=
13
14