Humanização Da Saúde E Promoção Do Lúdico: Uma Proposta de Brinquedoteca Hospitalar
Humanização Da Saúde E Promoção Do Lúdico: Uma Proposta de Brinquedoteca Hospitalar
Humanização Da Saúde E Promoção Do Lúdico: Uma Proposta de Brinquedoteca Hospitalar
RESUMO
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Aluna do 5º período de Pedagogia pela FAE Centro Universitário (Curitiba). Bolsista do Programa de
Apoio à Iniciação Científica - PAIC 2018/2019. E-mail: [email protected]
2
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora da FAE Centro
Universitário. E-mail: [email protected]/[email protected]
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A maioria dos hospitais não foi planejada para dispor de um espaço destinado
às crianças. A maior preocupação sempre foi com a saúde e tratamento convencional.
Ou seja, nem todos os hospitais estão preparados para implantar uma brinquedoteca,
pois isso requer um espaço para que possa ser destinado para esse fim. No entanto, o
processo requer tempo para que seja encontrado um local adequado, ou até mesmo o
remanejamento de algumas salas, além de subsídios teóricos que contribuam de forma
a demonstrar a importância da brinquedoteca no contexto hospitalar.
Esse espaço possibilita, portanto, que haja interações entre as crianças, com os
familiares, com a equipe médica e atendentes. E, permite que a criança tenha momentos
de lazer para com isso recuperar a autoestima, alegria e ter perspectivas positivas para
o futuro, contribuindo de forma direta no tratamento (PAULA, 2008).
Segundo PE1, o objetivo desse espaço no CHR é de que a brinquedoteca é um
ambiente hospitalar específico para os pacientes pertencentes à Educação Básica, e
deve funcionar com qualidade e um direcionamento mais adequado.
No Brasil, a Resolução n. 41, de 13 de outubro de 1995, do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e dos Adolescentes, que zela pelos direitos da criança e do adolescente
Estrutura física e de
Estrutura de recursos humanos Estrutura de recursos materiais
infraestrutura
- brinquedos
- 1 sala - pendrive
- 1 computador - jogos
-1 impressora - quebra-cabeça
-1 linha telefônica - 1 brinquedista - livros de literatura infantil e
-1 armário - 1 atendentes infanto-juvenil
-1 mesa - 1 pedagogo (para orientar - filmes
- 8 cadeiras e ajudar na elaboração das - fantasias
- 1 tapete de borracha atividades planejadas) -lápis de cor
- 1 DVD -1 responsável pela limpeza do - canetas
- 1 televisão espaço e materiais - papel
- 1 notebook ou tablet - giz de cera
para ser levado ao leito, - massinha
quando necessário. (a quantidade depende do
número de atendimentos)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BRINQUEDOTECAS (ABBRI). Histórico. São Paulo, 2017. Disponível em:
<http://www.brinquedoteca.org.br/historico>. Acesso em: 08 dez. 2018.
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Martins Fontes, 1995.
BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e dos Adolescentes. Resoluções, junho de 1993
a setembro de 2004. Brasília, DF: Secretária Especial dos Direitos Humanos, 2004.
BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e
dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 jul. 1990.
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de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de
internação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 mar. 2005. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11104.htm>. Acesso em:
10 out. 2018.
CUNHA, N. Nossa história. Disponível em: <http://www.indianopolis.com.br/sobre-o-instituto-
indianopolis/nossa-historia>. Acesso em: 12 nov. 2018.
CUNHA, N. H. S. A brinquedoteca brasileira. In: SANTOS, M. P. dos. Brinquedoteca: o lúdico em
diferentes contextos. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
______. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 4. ed. São Paulo: Aquariana, 2010.
______.; VIEGAS, D. Brinquedoteca hospitalar. São Paulo: Guia de Orientação, 2003.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
LUCIETTO, G. C. et al. Brinquedoteca como ferramenta auxiliar no cuidado hospitalar: percepção
de profissionais de enfermagem. Saúde e Desenvolvimento, v. 12, n. 10, n. 10, p. 88-103, 2018.
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PAULA, E. M. A. T. de. Educação popular em uma brinquedoteca hospitalar: humanizando relações
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em: 12 jan. 2009.
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