Monografia (Capitulo 1 e 2)
Monografia (Capitulo 1 e 2)
Monografia (Capitulo 1 e 2)
Extensão de Maxixe
2022
INTRODUÇÃO
Nas sociedades actuais, aprender a ler e escrever é um objectivo que se espera que todas as
crianças atinjam com a sua entrada para a escolaridade pois trata-se de uma aprendizagem
principal. Verifica-se, no entanto, que para um grande número de alunos esta tarefa
representa um percurso com inúmeras dificuldades, havendo mesmo alunos que não
conseguem compreender a natureza da tarefa e corresponder às exigências que a escola faz
em termos de aprendizagem. Nesta vertente, este trabalho procura compreender de forma
minuciosa os factores Que Concorrem Para o Baixo Aproveitamento Pedagógico na
Leitura e Escrita nas Escolas do Ensino Básico: Caso do IIº Ciclo da Escola Primária do
1o e 2o Graus de Navela.
Problematização:
A aprendizagem da leitura é um dos maiores desafios que as crianças têm que enfrentar nas
fases iniciais da sua escolarização. Enfrentar e vencer esse desafio num mundo dominado
pela informação escrita é o primeiro grande passo na vida das crianças que frequentam
hoje a escola, mas que no amanhã se tornarão cidadãos autónomos na procura e percepção
de informação de que necessitam nos mais diversos contextos (Fernandes, 2016).
Hipóteses da pesquisa:
H1: A sala de aulas com muitos alunos, a metodologia de ensino usada pelos professores,
a falta de políticas públicas que promovam a formação continuada de professores
contribuem para o baixo aproveitamento pedagógico na leitura e escrita dos alunos do IIº
Ciclo da Escola Primária do 1o e 2o Graus de Navela.
H3: A falta de livro escolar aliada a fraca produção do material didáctico pelos
professores, contribuem para o baixo aproveitamento pedagógico na leitura e escrita dos
alunos do IIº Ciclo da Escola Primária do 1o e 2o Graus de Navela.
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
1.3. Justificativa
O referido tema despertou uma forte motivação e interesse ao perceber o quão frustrante é
lidar com um aluno que nem sequer sabe ler e muito menos escrever. Portanto, é
imprescindível aprofundar esse tema para comprovar, de facto, quais os maiores obstáculos
que influenciam baixo aproveitamento da Leitura e escrita dos alunos do ensino básico.
O tema é de grande relevância social, tendo em conta a situação real que se vive na escola
Primária do 1o e 2o Graus de Navela, é concernente não só para aluno, mas como também
para os pais e encarregados de educação e a sociedade em geral. Importa ainda referir que
este tema é de extrema importância na medida em que dá a conhecer a sociedade os vários
factores que condicionam para o baixo aproveitamento pedagógico na leitura e escrita dos
alunos.
É de suma relevância profissional, na medida em que procurar identificar as possíveis
causas desta problemática constada, e também apresenta um teor muito importante no que
tange ao processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
No que tange a actualidade, é actual, uma vez que a qualidade do ensino em Moçambique é
questionada. Principalmente no que tange ao ensino da leitura e escrita dos alunos do
ensino primário e constitui preocupação de todos pesquisadores encontrarem formas de
melhorar a qualidade de ensino no País.
.
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Deste modo, para o desenvolvimento desta pesquisa, baseamos nas obras literárias que
versam sobre as causas do baixo aproveitamento Pedagógico, dificuldades de
aprendizagem na leitura e escrita e factores que contribuem para o baixo aproveitamento
pedagógico.
Segundo Jesus e Silva (2012) o baixo aproveitamento escolar surge como fracasso na
Escola condicionado pela impossibilidade de aferir a real capacidade da criança,
desconhecimentos dos processos naturais que levam a adquirir o conhecimento; e na
incapacidade de estabelecer uma ligação entre o conhecimento pratico do qual a criança já
dispõe e os conhecimentos formalizados do currículo escolar (p.4).
Monjane (2015) define baixo aproveitamento pedagógico como a não obtenção ou não
realização de objectivos predeterminados pela organização escolar, mau resultado em
relação aos objectivos, a falta de êxito na aprendizagem, ausência de eficácia na
interiorização, apreensão e assimilação dos conhecimentos (p. 10).
Segundo Freire (2006:25) os professores que usam métodos de ensino, recursos didácticos,
técnicas de comunicação inadequadas as características da turma ou de cada aluno podem
conduzir a uma deficiente relação pedagógica e influenciando negativamente os resultados.
Na mesma vertente, Monjane (2015) afirma que as causas do baixo aproveitamento estão
relacionadas ao aluno, ao funcionamento na Escola, ao currículo em vigor, programas e
métodos de ensino, à relação professor/aluno, á formação e capacitação do professor
(p.11).
Jesus e Silva (2012) acreditam que a causa do baixo aproveitamento pedagógico não é
única. E nem é só referente ao professor, nem aos métodos de ensino, nem escola e nem ao
sistema. Mas sim a própria organização escolar, e pode gerar o baixo aproveitamento na
medida em que o aluno encontra um ambiente bem diferente do que esperava (p.3).
Monjane (2015), refere ainda que, as causas do baixo aproveitamento pedagógico estão
relacionadas com as características individuais do aluno, como a fraca inteligência e
aptidão física, a fraca auto – estima, a preguiça, a desmotivação, a fraca assiduidade,
alimentação precária, a relação com colegas e professores. Para o mesmo autor, a escola é
responsável pelo baixo aproveitamento escolar na medida em que os programas e os
currículos são elaborados tendo em conta o aluno ideal esquecendo daqueles que provem
de famílias desfavorecidas.
Um dos factores que contribui para a baixa qualidade da educação é a limitada competência
de alguns professores, resultante da deficiente base de partida dos programas de formação e
formadores dos IFP, associada à insuficiente supervisão e apoio pedagógico, no exercício
das funções. Nas escolas onde os professores têm mais conhecimentos e são assíduos
regista-se, em regra, melhor aproveitamento. O rendimento escolar no EP é ainda
influenciado pelo facto de o EP estar a ser leccionado numa língua não familiar para a
maioria das crianças, particularmente, nas zonas rurais (MINED (2020), 67).
Para Lopes et all (2020:964) para avaliar o aproveitamento escolar deve – se o contexto
escolar e os actores socioecónomicos que influenciam tais resultados. Para o autor,” notas
e provas não fornecem informações suficientes para a avaliação desse fenómeno”.
Araújo e Filho (2017) citado por Sousa (2019:15) entendem que o baixo aproveitamento
pedagógico advém de:
Factores internos e externos, como drogas, tempo na escola, sucessivas reprovações, falta
de incentivo da família e na Escola, necessidade de trabalhar, excesso de conteúdo escolar,
alcoolismo, localização na Escola, vandalismo, falta de formação de valores e preparo para
o mundo do trabalho, podem ser considerados decisivos no momento de ficar ou sair na
Escola, engrossando a fila de desemprego.
Na mesma ideia, Freire (2006:23) destaca outros factores escolares como as habilitações e
a preparação do corpo docente, os conflitos institucionais, as relações professor –
professor, professor – aluno, pessoal auxiliar – aluno e professor – pessoal auxiliar,
existência e disponibilidade de equipamentos didáctico, estado de conservação das
instalações e mobiliário, recreio e sala de convívio.
Neste sentido, Sousa (2019) afirma, que a escola deve ser atractiva e dispor de condições
que respondam as necessidades dos alunos, como, uma biblioteca, espaço de prática
desportivo, um gabinete de apoio psicopedagógico e ainda promoção de convivência e
trocas sociais
Segundo Miguel, et all (2012:31) auto-eficácia escolar está relacionada com a temática de
baixo aproveitamento pedagógico. Eles afirmam que:
Freire (2006) destaca ainda os factores extra – escolares, e segundo ele, são: as
características sócio – económico e culturais da comunidade pedagógica, a origem
sociocultural do aluno e o modo como se processou a sua inculturação, a profissão e a
habilitação dos pais e o ambiente familiar, o tipo de habilitação e a distancia a escola.
2.2. Participação dos Pais e Encarregados de Educação na Vida Escolar dos Alunos
Os pais são responsáveis pela aprendizagem da criança considerando que estes são os
primeiros educadores dos seus filhos. Martinho (2007) afirma que “ quase todos os estudos
concluem que uma boa relação entre a escola e os pais é uma variável de peso no
aproveitamento escolar”.
Como afirmam Miguel, et all (2012) que as relações interpessoais e a integração social
desempenham um papel fundamental no rendimento escolar.
Jesus e Silva (2012) acreditam que pais que acompanham a lição de casa, não faltam às
reuniões, cooperativos e atentos no desempenho escolar dos filhos na medida certa. As
escolas que contam com a parceria dos pais, onde há troca de informações com os
professores os alunos aprendem melhor.
Maior parte dos problemas relacionados ao baixo aproveitamento estão ligados à falta de
motivação, ao facto de as famílias terem baixo rendimento ou dificuldades económicas,
mau relacionamento com a escola ou inadaptação ao nível escolar, arrastando consigo uma
série de comportamentos antissociais (p.19).
Para Jesus e Silva (2012) é indispensável que a família estabeleça uma relação harmoniosa
com a instituição escolar, pois só assim pode se enriquecer e facilitar o aproveitamento
pedagógico.
A classe social e a escolaridade dos pais influenciam as escolhas escolares dos filhos. O
contexto social vivido pelo individuo será a sua base forte para a tomada das decisões ao
longo de sua vida, como afirma Sousa (2019) na citação abaixo:
Muito frequentes também são os casos de crianças que seguem a mesma profissão que os
pais, sendo arrastados pela forma como são guiados e educados desde tenra idade e aquilo
que são as suas formações de normas e valores morais. Porquanto, o facto de os filhos,
normalmente, seguirem o que lhes é incutido pelos pais, muitas vezes torna-se numa
decisão que não é tomada pelo próprio e que pode causar frustrações futuras, no caso de
não satisfazer as necessidades próprias deles (p.18).
Para Martinho (2007:93) o envolvimento dos pais na educação na educação escolar traz,
inegavelmente, benefícios bem diversificados, com repercussão nos alunos, nos próprios
pais, na escola e na sociedade democrática.
Nesse sentido, a escola deve utilizar todas as oportunidades de contacto com os pais de
modo a passar informações relevantes sobre seus objectivos, recursos, problemas, assim
como o desenvolvimento escolar dos alunos. Portanto, os autores supracitados evidenciam
o facto de que existe uma relação entre as habilitações literárias dos pais, a profissão dos
mesmos e o baixo aproveitamento.
Na óptica de Jesus e Silva (2012) para que o professor possa desempenhar adequadamente
o seu papel não pode ser acomodado, ou seja, alguém que já se considere ter chegado ao
máximo em sua sabedoria. Pelo contrário, ele deve perceber que há sempre algo a mais a
fazer e muito o que aprender.
É importante que os professores no desempenho das suas funções assumam uma postura de
liderança, uma vez que a mesma propicia uma maior visão, ajudando as pessoas a
caminharem rumo a ela. Frente á problemática do baixo aproveitamento Pedagógico, o
professor deve utilizar – se de todos os meios que dispões para entender as situações que
provocam esses resultados e agir em acções eficazes de prevenção a fim de combater o
insucesso escolar (Idem, 2012 p. 21).
Para Sousa (2019) “ a escola deve entender e aceitar a linguagem da família, e no momento
em que a família e a escola puderem se perceber e se aceitar, provavelmente, o
relacionamento entre elas será bem – sucedido” (p. 18)
Freire (2006) considere que uma das principais tarefas do professor é procurar aperceber –
se das características individuais e peculiares de cada aluno e respeitá – las, de forma a
conduzir as actividades educativas em prol de uma aprendizagem efectiva
O mesmo autor defende que “os professores devem discutir com os colegas de outras
disciplinas passíveis de intervir buscando sempre soluções alternativas”.
O professor terá de se apresentar frente aos seus alunos com “optimismo pedagógico” e deverá
empenhar-se em estimular lhes confiança nas suas próprias possibilidades, será necessário
estar atento às dificuldades de cada criança, detectando-as logo no inicio do ano adoptando
estratégias simples que levem os alunos a ultrapassarem as suas dificuldades ganhando
confiança em si próprios (Cortesão cit, por Freire, 2006).
Os professores estão condicionados a preparem suas aulas para os alunos bons, que
compreendem os conteúdos, apresentam os trabalhos e tarefas em dia, tiram notas boas,
estão bem classificados nas escalas de proficiência, enquanto os alunos tido como fracos
sofrem a evasão, a repetência, a discriminação ou até mesmo com a promoção automática
(Freire, 2006, p.26).
Portanto, as visões de Simango (2012), Costa e Silva (2013), Rodrigues (2017), Canuto
(2016), Silva (2014) e Fernandes (2016) nos permitirão perceber de um modo geral as
dificuldades na escrita e leitura dos alunos do ensino básico.
Simango (2012) defende que a leitura constitui uma prática cultural que resulta de
apropriação da respectiva cultura (p.5). A leitura é uma prática socialmente construída, que
envolve o reconhecimento de signos gráficos impressos ou escritos adoptado por
determinado grupo social que servem de estímulo para os significados construídos no meio
social e pela experiência passada pelo leitor, ou pelo mesmo grupo.
Nesta ordem, Canuto (2014) afirma que, aprender a ler consiste em aprender a descodificar
palavras, consiste em aprender a reconhecer palavras, consiste também em obter
significados, ou seja, trazer sentido para o texto com o fim de alcançar dele significado
(p.6).
Segundo Rodrigues (2017) leitura é uma actividade que requer inferência, uma actividade
perceptiva e não uma recepção de informação. Portanto, no processo de aprendizagem da
leitura importa fazer a referência á compreensão enquanto elemento fundamental da
leitura, pois para completar a leitura é preciso compreender o que se lê. Para os alunos
conseguirem ser bons leitores e escritores, deve haver uma instrução adequada combinada
entre leitura e escrita e não desvalorizar alguma ou substituir uma pela outra (p.6).
Simango (2012) defende que a escrita é uma representação do pensamento e da palavra por
meio de sinais convencionais, ou um conjunto de caracteres adoptados por um sistema de
representação por meio de sinais assumidos e partilhados por determinada colectividade
naquilo que se escreve. A aprendizagem da leitura e da escrita é uma actividade
construtivista, onde os próprios alunos têm de realizar e que o professor se ocupa em
proporcionar e motivar aos alunos a oportunidades e incentivos para a construir. (p.5).
Rodrigues (2012) e Canuto (2014) afirmam que saber ler é também saber compreender,
julgar, apreciar e criar. E defendem que saber ler é a base de todas as actividades que se
realizam na escola.
A leitura é muito importante, pois engloba quatro aspectos importantes, são eles: sociais,
culturais, informativos e a ocupação do tempo livre. Os aspectos sociais são as actividades
simples do dia-a-dia, como ler a bula do remédio, ler uma carta, compreender os próprios
documentos e etc. Já os aspectos culturais são as aprendizagens obtidas na escola através da
literatura, da ciência e etc. A leitura também serve para o conhecimento da economia, da
política, ou seja, serve para deixar o indivíduo actualizado das informações mundiais (Canuto,
2014 p.6).
De acordo com Rebelo (1993) cit. Rodrigues (2017) a aprendizagem da escrita e da leitura
tem um processo inverso, ou seja, enquanto a leitura é um processo de descodificação onde a
resposta resulta da interacção do leitor com as formas gráficas, a escrita consiste em codificar a
linguagem através de sinais gráficos. Porém, estudos demonstram que é possível saber ler sem
saber escrever e vice – versa pelo que as duas actividades podem não ser iguais.
Na mesma perspectiva, Canuto (2014) afirma que a leitura é essencial para o sujeito que
quer viver bem informado, para quem quer obter mais conhecimentos, pois a leitura é um
facilitador determinante no que diz respeito a aquisição de outras aprendizagens, não
querendo com essa afirmação emparedar o indivíduo em sua vida útil e promissora.
Para Silva (2014) a leitura é um processo de interacção entre o leitor e texto. O leitor
estabelece um diálogo com o autor, compreendendo seus pensamentos, descobrindo seus
propósitos, procurando fazer perguntas e tratando de achar as respostas. O acto de ler
consiste no processamento da informação de um texto escrito com a finalidade de
interpretá – lo.
Segundo Fernandes (2016) a leitura e a escrita são usos secundários da língua, pois a
aprendizagem da leitura está dependente do conhecimento da língua já adquirido, e para o
reconhecimento e decifração da palavra escrita, quanto mais amplo for o conhecimento
lexical da criança mais fácil será a aprendizagem da decifração (p.6).
De acordo Rodrigues (2017) para aprender a ler e a escrever são necessários diversos
desenvolvimentos prévios considerados pré-requisitos tais como a motricidade: gatinhar,
sentar, andar e direccionar a comida para mastigar; a integração sensório motor como a
definição da lateralidade, habilidades perceptivo motor, desenvolvimento da linguagem e
as competências sociais.
As dificuldades da leitura e da escrita, são associadas á incompatibilidade da realidade
sociocultural dos alunos, pais e encarregados de educação em relação aos conteúdos do
novo currículo do ensino primário. Afirmam que as dificuldades de leitura e escrita são
associadas em parte pela falta de professores formados especificamente nas metodologias
de leitura e escrita (Simango, 2012, p.17).
Segundo Costa e Silva (2013) as dificuldades com a leitura e a escrita são observadas nos
alunos principalmente nos anos inicias. Trata se de um problema comum no pais, pois há
um número considerável de crianças que não conseguem aprender ler e escrever.
Simango (2012) sustenta que para o aluno poder aprender e estar activamente envolvido no
processo de Ensino e aprendizagem, o professor deve usar uma variedade de metodologias
participativas, de modo a estimular os alunos na sua tarefa de construção do conhecimento
e no desenvolvimento das suas habilidades da leitura e da escrita (p.19).
O professor quando estiver a escrever no quadro em frente das crianças, está a ensinar-lhes
muitas coisas relativamente a escrita, nomeadamente: que o código oral tem uma certa
representação da escrita; que as palavras se alinham no espaço pela ordem que as dizemos;
que tudo o que se diz se pode escrever; que se escreve da esquerda para a direita; que as letras
se desenham de acordo com algumas letras (p.20).
CAPÍTULO II: METODOLOGIA DA PESQUISA
Segundo Gil (2002), nesta fase o pesquisador descreve detalhadamente os procedimentos a
serem seguidos na realização da pesquisa (p.162). Nesta vertente, este capítulo destina se á
apresentação dos aspectos metodológicos componentes deste estudo, que compreende o
tipo de pesquisa, método de abordagem, método de procedimentos, técnicas de pesquisa,
delimitação do universo e tipo de amostragem.
2.1.Tipo de Pesquisa
Quanto aos procedimentos, a pesquisa pode ser experimental, levamento, estudo de caso,
pesquisa bibliográfica, pesquisa – acção. Segundo YIN (2001) apud Prodanov e Freitas
(2013:6) a pesquisa de campo é utilizada com o objectivo de conseguir informações e
conhecimentos acerca de um problema para o qual procuramos uma resposta, ou de uma
hipótese que queiramos comprovar, ou ainda, descobrir novos fenómenos ou as relações
entre eles. Neste sentido, esta pesquisa é do tipo Pesquisa de campo na medida em que o
autor, numa primeira fase fez uma pesquisa bibliográfica de modo a se familiarizar com
problema.
Como método de abordagem para pesquisa escolhemos o método indutivo, pois partiremos
de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral. Segundo Prodanov e Freitas
(2013:28) o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é
muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam.
2.2.Técnicas de Pesquisa
Número de alunos
Classes Faixa etária dos alunos
H M Total
4ᵃ 13 22 35 9 a 11
5ᵃ 10 20 30 10 a 16
6ᵃ 12 16 28 11 a 15
Segundo Gil (2008, p.90) amostra é um subconjunto de indivíduos da população alvo, com
a mesma característica, para que o resultado possa ser generalizado.