Lutas Brasileiras
Lutas Brasileiras
Lutas Brasileiras
Criadores:
Hélio Gracie
Carlos Gracie
Mitsuyo Maeda
Luiz França
Oswaldo Fadda
É uma arte marcial de luta agarrada, onde o obje vo é imobilizar o oponente no chão por meio
de uma "finalização", colocando o oponente em uma torção de um membro do corpo (como
por exemplo uma chave de braço ou chave de perna) ou estrangulamento (como o mata-leão
ou triângulo), forçando o oponente a desis r. O Jiu-Jitsu brasileiro tem um apreço em focar na
luta de solo onde a luta em pé tem papel secundário, ao contrário de outras marciais de luta
agarrada.
No século XIX, mestres de artes marciais japonesas migraram do Japão para outros
continentes, vivendo do ensino dessas artes e de lutas que realizavam.
Mitsuyo Maeda, conhecido como "Conde Koma", foi um grande praticante de Judô,
sendo estudante de Jigoro Kano, o fundador do Judô. Em 1904, junto com outros
estudantes do Judô, Maeda saiu em uma viagem pelo mundo para disseminar o Judô,
passando pelos Estados Unidos até chegar ao chegou ao Brasil em 1915; uma excursão
de lutadores nipônicos aportou em Manaus para dar início à missão liderada por Maeda,
de disseminar o judô no Brasil; um dos japoneses, Sanshiro "Barriga Preta" Satake,
ficou-se em Manaus e abriu a primeira academia de Judo do Brasil que foi no Atlético
Rio Negro Clube, Maeda foi para Belém do Pará, onde fixou residência. Um ano
depois, conheceu Gastão Gracie. Gastão era pai de oito filhos, sendo cinco homens,
tornou-se entusiasta do Judô e levou seu filho Carlos Gracie para aprender a luta
japonesa.
Maeda ensinou um grupo que incluía Luiz França, futuro professor do mestre Oswaldo
Fadda. Ambos deram início a outro ramo do Jiu-Jitsu no Brasil.[11]
Pequeno e frágil por natureza, Carlos encontrou no judô (na época, ainda conhecido
como "Kano jiu-jitsu") o meio de realização pessoal que lhe faltava.
O criador do es lo foi, em princípio, Carlos Gracie, que adaptou o Judô com especial apreço à
luta de solo, haja vista que seu porte sico punha-lhe em severa desvantagem contra
adversários de maior porte. Par ndo do princípio de que numa luta de solo, quando projeções
ou mesmo chutes e socos não são eficientes, mas alavancas, sim, o porte sico dos
contendores torna-se de menor importância. Nessa situação, aquele que ver mais técnica
possuirá consequentemente a vantagem.
Adotam-se as seguintes divisões de faixas no jiu-jitsu desportivo brasileiro para seus
praticantes, conforme suas experiências e habilidades: e cada associação, federação ou
demais tem seu edital Particular, sancionado por uma Lei Federal nº 9 615 de 24 de
março de 1998, mais conhecida como Lei Pelé.
Os critérios de graus na faixa preta variam de acordo com suas respectivas ligas,
associações, federações e Confederações por Edital desde a Lei de 1998: