Ginástica
Ginástica
Ginástica
Introdução
O presente trabalho visa apresentar toda a experiência adquirida durante o semestre passado na
cadeira de ginástica, mas antes que entremos no que nos interessa trouxe alguns pontos sobre a
ginástica como conceito e como didáctica. Segundo Nascente (1988), a Ginástica é “conjunto de
exercícios corporais com o objetivo de aprimorar ou corrigir as capacidades fǐsicas”. Já para Holanda
(1986), “arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo, e dar-lhe agilidade; o conjunto de'exercícios
corporais sistematizados para esse fim,realizados no solo ou com auxílio de aparelhos e aplicados com
objetivos educativos, competitivcs,artísticos, terapêuticos,etc.”.
A palavra ginástica diz-se vir do grego “Gymnastiké”, arte de fortificar o corpo e dar-lhe agilidade, ou
“Gimos”, que significa nu. Mas, já para o homem pré-histórico, a atividade fisica tinha um papel
importante para sua sobrevivência, expressa principalmente na necessidade vital de atacar e defender-
se. O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações
e fazia parte dos jogos, rituais e festividades.
2. Historial da ginástica
Na antiguidade, principalmente no oriente, a ginástica aparece nas varias formas, na Grécia na nasce a
idade da beleza humana, o qual pode ser observada nas obras de arte espalhadas pelos músculos em
todo o mundo, onde a prática de exercício fisico era altamente valorizada como educação corporal.
Em Roma o exercício fisico tinha objectivo principal a preparação militar e num segundo plano a pratica
de actividades desportivas com as corridas de carros.
Na idade media a ginástica foi a base da preparação militar dos soldados, que diante os séculos XI, XII e
XIII lutaram nas cruzadas pela igreja.
A ginástica data no início do seculo XIX, quando surgiram quatros (4) grandes escolas: escola inglesa,
escola alemã, escola sueca e escola francesa.
A introdução da ginástica massiva na década 70 nas cerimónias e abertura e encerramento dos jogos
escolares.
4. Rope Skipping
Rope Skipping traduzido salto à corda é uma atividade fisica que tem por base o aproveitamento
desportivo de um gesto ancestral: Saltar à Corda, utilizando uma diversidade de saltos, acrobacias e
manejos de corda bem como infinitas combinações de habilidades e possibilidade de sincronismo entre
os saltadores e a música.
4.1.Sistema V
O sistema V é um dos componentes do salto à corda que é composto por dez (10)elementos:
Oscilação lateral da corda: balançar a corda por 2 vezes em cada lado e saltar 2 vezes.
Elevação dos joelhos passagem pra frente da corda: saltar a corda, passar por frente elevar o joelho até
um angulo 90°.
alternação.
Antero e posterior: saltar a corda com as pernas fazer passos alternados frente e trás.
Elevação dos joelhos passagem pra trás da corda: saltar a corda, passar por frente elevar o joelho até
um angulo 90°.
O sistema V em feito ou praticado por 5, 4, e 3 elementos usando todo os passos ou saltos do rope
skipping.
Posição inicial: pés juntos, joelhos flectidos e unidos, tronco ligeiramente inclinado à frente, ventre
encolhido, queixo junto ao peito, braços estendidos e no prolongamento do tronco.
Execução técnica: através de um impulso das pernas e sem baixar os braços, apoia as mãos no solo à
largura dos ombros e com dedos orientados para a frente.
Os pés abandonam o solo após a uma ligeira impulsão ao mesmo tempo que se eleva a bacia. Assim que
as mãos tocam no solo, o atleta flecte os cotovelos sem os afastar, apoia a nuca no solo e através de
repulsão dos membros superiores “rola”, mantendo a cabeça em flexão e o corpo engrupado.
Pròjectar os ombros e os braços estendidos para a frente de forma a voltar à posição inicial. Erros a
evitar:
Extensão da nuca;
Afastar os cotovelos.
Execução técnica:
Boa flexão de tronco à frente para permitir a repulsão de membros superiores efectuada “por dentro”
dos membros inferiores afastados.
Erros a evitar:
Enrolamento deficiente;
Não fechar bem o tronco sobre os membros inferiores que dificulta a manutenção da velocidade
de execução e a aquisição da posição de pé;
Posição inicial: pés juntos, joelhos flectidos e unidos, tronco ligeiramente inclinado atrás, viradas para
cima e as costas das mãos apoiadas perto dos ombros.
se eleva a bacia. Assim que as mãos tocam no solo, o praticante flecte os cotovelos sem os a cabeça em
flexão e o corpo engrupado. Projectar os ombros e os braços estendidos para frente de forma a voltar à
posição inicial.
Erros a evitar:
Extensão da nuca;
Afastar os cotovelos.
Execução técnica:
Repulsão efectiva das mãos no solo de forma a passar a cabeça sem bater.
Erros a evitar:
Fraca impulsão.
5.4.Pino de braco
de trás, bracos estendidos, palmas das mãos voltados para o solo.Com o olhar dirigido para as mãos
coloca-as no solo longe e à frente do corpo,sem fechar o ângulo braço/tronco, colocadas à largura dos
ombros com os dedos bem afastados e voltados para fora.Hiper-máxima do corpo, tonicidade geral do
corpo com bacia em retroversão.
O avanço dos ombros um pouco à frente da vertical das mãos, sem flexão da cabeça;
A extensão completa e permanente dos membros superiores para atenuar a insuficiência dos músculos
extensores dos braços nos jovens.
Erros a evitar:
Flectir os cotovelos;
Pouca tonicidade;
Ajudas:
5.5.Espargata
Faça um avanço com uma mão de cada lado da sua perna frontal.
5.6.Pino de cabeça
Elevar as pernas, unidas e fletidas: o peso do corpo deve estar distribuído entre as mãos e a cabeça;
5.7.Roda juntas e estendidas e com a ponta dos pés na direção pra cima.
Execução técnica
5.8.Ponte
Componentes críticas:
Ajudas:
Mãos nos ombros do executante exercendo uma força para cima. O executante segura os tornozelos do
companheiro, para ajudar a extensão dos membros superiores e inferiores.
Mãos nos ombros e na cintura do executante, para ajudar a colocação dos membros superiores no solo
e a extensão dos membros superiores e inferiores.
6. Salto grupado
Execução técnica
No ponto mais alto do voo, grande flexão dos membros inferiores, levando os joelhos ao peito;
As mãos fazem um contacto ligeiro com os membros inferiores, logo abaixo dos joelhos;
Pés em extensão;
6.1.Salto pranchado
Corra entre 2 a 3 metros euse a força das pernas para impulsionar o corpo para cima.
6.2.Salto carpado
7. Ginástica aeróbica
A Ginástica aeróbica pode ter vários tipos como a step (passos), espetacular, (jump) saltos treinamento
dinâmico com movimentos rítmicos flanqueado com música motivadora. Os
ou equipes. E esses são baseados em vozes de comando como (direita volver, esquerda volver, meia
volta, volver etc) São eles as seguintes:
Conversões
Colunas
Fileiras
Xadrez
Formas
Quadrado
Triângulo
Círculo
9. Capacidades físicas
As capacidades físicas são qualidades próprias de cada indivíduo, correspondentes à parte fisica corporal
do movimento. Estas capacidades podem ser aprimoradas com atividades fisicas específicas e,
juntamente com as habilidades motoras, integram o desenvolvimento motor. Existem cinco tipos de
capacidades físicas:
É a capacidade física de produzir tensão muscular, podendo esta ser estática ou dinâmica. O teste de
força podee deve ser realizado, traçado a partir da musculatura que se deseja avaliar, buscando sua
força máxima. Com este teste, é possível traçar objetivos no treinamento para esta musculatura.
É a capacidade de amplitude das articulações. É importante frisar que todas as articulações têm um
limite de amplitude e que este limite deve ser respeitado sob pena de lesão.
É a capacidade de realizar mudanças rápidas de direções, com grande velocidade. Como exemplo,
podemos citar atletas de desportos coletivos como, futebol, basquetebol e handebol, nos quais são
necessárias mudanças constantes de direções em busca da bola.
determinada atividade com alta intensidade e em curto espaço de tempo, possuindo como ponto
comum a baixa utilização de oxigênio. Exemplo: Corridas curtas.
10.Conclusão
Com a conclusão do trabalho constatou- se que a ginástica é uma actividade integrada por um sistema
de exercícios fisicos, especialmente escolhidos, que requerem força, flexibilidade e agilidade. Podem
servir tanto para competições como para recreação. A ginástica é conhecida pela forma de aplicar os
conteúdos e utilização de seus meios de acordo com o objetivo que se deseja obter; por isso, ao referir-
se a ginástica, é necessário especificar qual variedade da mesma ocupa a atenção no sistema de cultura
física existente.
Todo movimento ginástico, assim como os movimentos característicos dos desportos, evoluíram dos
movimentos naturais do ser humano, ou habilidades específicas do ser humano que são aquelas que se
caracterizam por estar presentes em todos os seres humanos, independentes de seus lugar geográfico e
nível sócio-cultural e que servem de base para aquisição de habilidades culturalmente determinadas.
(GALLARDO, 1993).