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alma Garrido Pimenta 2002 by Selma : ie as Gragas Camargos Anastasion sso ‘TORA — Perdizes Paulo - SP corT! Rua Bartira, 317 5009-000 — Sai Tel.: (1 i 3864-0111 Fax: (ua) 3864-4290 conter@cortezeditora,com-Dt www.cortezeditora.com.Dr Diregéo (os vata Cone Editor Amin Piedade ___— Preparagéo Alexandre Soares Santana Revisio J. Alves Edigéo de Arte Mauricio Rindeika Seolin Papéis da capa Atelier Luiz. Fernando Machado Dados Internacionais de Catalogacao na Publicagao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pimenta, Selma Garrido Docéncia no ensino superior / Selma Garrido Pimenta, Léa das Gragas Camargos Anastasiou, — 2. ed. — Sao Paulo: Cortez, 2005. — (Colegio Docéncia em Formagio) ISBN 85-249.0857-2 : Ensino superior 2. Professores universitérios — Formagdio profis- ‘onal I. Anastasiou, Léa das Gragas ‘Camargos. II. Titulo. 02-2088, eae: CDD-378 eee ane Indices para Catalogo sistematico: nsino superior : Educacs ior: Educagio. 37g 3 ep Sloe Se 1. Docéncia no et 2. Ensino superi mpresso no Brasil— outubro de 2005 ~~ educacao, identidade e profissao docente — eas ‘A educagdo é uma unanimidade na sociedade contemporanea. Nos momentos que antecedem as eleigdes para governantes, nos debates e nas propostas dos candidatos de todos os partidos, a * educagéio aparece como prioridade. Também na imprensa e na midia em geral, os mais diferentes sujeitos sociais se manifestam em sua defesa. Os pais de qualquer segmento social almejam fazer seus filhos estudar e se esforgam para isso. A socie- dade do néo-emprego impée aos trabalhadores a exi- géncia de requalificagao, e, ent4o, os cursos de forma- cio continuada ganham relevo. Essa aspiragao gene- talizada por educagdo revela que, historicamente, ela tem sido encarada como um bem de consumo, um meio para a sobrevivéncia financeira e social — para conseguir emprego —, mas também para 0 desenvol- Vimento humano, uma vez que somente na sociedade ‘umana existe um processo intencional para tornar Pee Os animais humanos. Todos valorizam a edu- e cs a sé os politicos. A sociedade em geral con- re eee como necessaria ¢ importante. 50, dei ferentes representagdes ou fungées da edu- iment ae modo ou de outro, expressam o reconhe- Men, que ela é condigao coadjuvante e funda- "himente maior igualdade social, para o desen- ‘0 econdmico, cientifico, humano, cultural, qi cecnogco. E é exstamente © teonheg, politico poder relativo, mas sem diivida, rea} 4 meno desse poder la TT perceber a dfera educagio ae pcos e programas de ACEO que ef, gas entre 05 dis a educagio como possbilidade qc vamente tacit naiorigualdade social e aque desenvolvimen’ “orizam na ret6rica, Especialmeny, les que apenas ore programas dos Politicos eleitgs em se tratando dos progr: idee de Seas tos, so se traduzem em politicas de educagio ef rea ae rl tie ae ser ilustrado com a falta de sustentago da esco. Peidade piblica de qualidade para todos. Na génese dos paises desenvolvidos € na construgéo da demo. cracia contemporanea estd a educagio publica, gr: tuita e de qualidade como um de seus pilares. Por isso sua valorizagao ret6rica tem se traduzido em politicas de ampliagdo do sistema particular de ensino e de su tentagio de um sistema publico que atende apenas burocraticamente os anseios populares por educagi sem que se instaurem as bases de sustentacao de uma educacdo de qualidade — situago que envolve os profissionais da érea, entre eles os professore: nesse campo ambfguo das palavras ¢ dos conceit: usados por atores diferentes para finalidades, as vezes opostas, que podemos compreender os problemas relacionados a profissio docente. Examinar as questdes que envolvem a profissio dos professores exige que se faga breve reflex’o sobre ° significado da educacao na sociedade contemporanet e sobre as demandas que se lhe vinculam e se reflete™ na atividade docente. Por outro lado, é preciso in tigar algumas caracteristicas e modos de ser da pro! sio docente, examinando os contextos nos qv®! emergiram, as necessidades a que vieram responder ¢ os desafios que se the apre sentam, identidade dos professores, —” “"*do explicitar Da educacao e seus desafiog ‘A educagdo € um processo de ‘umanos se insiram na sociedade hy. i ans ids eo fe humana, historica- ente construfda e em construgao, ia 1 €m decorténci ; apre- centa imensos problemas de desigualdade soci nee nomica e cultural. De valores. De finalidadss 9 oo, fa da educagio € inserir as criangas ¢ os jovens taney noavango civilizat6rio, para que dele usuftuam, come naproblematica do mundo de hoje, porintermécie reflexio, do conhecimento, da anélise, da compreen. sio, da contextualizacao, do desenvolvimento de habili. dades e de atitudes. Portanto, sua tarefa é garantir que se apropriem do instrumental cientifico, técnico, tec- nol6gico, de pensamento, politico, social e econdmi- co, de desenvolvimento cultural, para que sejam capa- 2es de pensar e gestar solugSes. Apropriar-se dessa riqueza da civilizagao e dos problemas que essa mes- na civilizagao produziu. E nessa contradi¢ao que se serem as demandas por educagio, fendmeno e prd- tica complexos, porque historicamente situados. Dela se solicita que forme seres humanos capazes de criat e ret Fsposts aos desafios que diferentes contex- es oe € sociais produzem. A educacio, enquan- eels retrata e reproduz a sociedade; mas tam-. 2m Projeta a sociedade que se quer. Por isso vincula- Profundamente ao proceso civilizatério e humano. o1 a €. is Sociedad é | eaem avangos civilizatérios e eee S le humanizaca, Dogmacad ¢ 6 processo pelo qual se possibilta que os sen Caucatop a OS seres | _ rs 98 is e & Vai ais se coneretizas defin rai Cons. [Nas formas pelas quer. Por isso, 08 mod, nda a scedade Io aoe e suas finalidagy ica, tem 0 desafio de respon ‘o lhe apresenta, das que 0 eno ie is seriam esses desafios je? : Quais sei podemos identifica tré: * gran i" sintesey é es a spntemporaneos: a) sociedade a informags 3s rp conheciment0j B) sociedad da ex

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