Manutencao Celular

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Consertar vs.

Comprar um novo
Quando o assunto é consertar ou comprar um novo celular é necessário analisar muitos
quesitos. Primeiro você precisa saber qual o tipo de manutenção, e quanto ela custa. Depois
que uma média de preço já tiver sido estudada, você pode considerar realizar seu reparo em
casa mesmo. Os Guias Empório podem te ajudar já que são completamente gratuitos e
ensinam o passo a passo de diversas manutenções.

Outro ponto importante a ser analisado é o valor de um novo aparelho. Procure por modelos
que sejam superiores, ou ao menos equivalentes ao seu e veja se não valeria a pena gastar um
pouco mais para ter um aparelho completamente novo. Por último, pense bem sobre a
frequência com a qual seu celular precisa de manutenção. Depois de alguns anos de uso, é
normal que o aparelho comece a precisar de cada vez mais reparos, o que indica que talvez
seja hora de substituí-lo por um novo.

Como fazer a manutenção em casa

Se você optou por fazer sua manutenção em casa precisa saber que deverá tomar cuidados
extras. Primeiro, encontre o problema e tenha certeza sobre as peças que precisam ser
substituídas. Pra isso, vale muita pesquisa e até procurar fóruns na internet com pessoas que
passaram pelo mesmo problema.

Em seguida, certifique-se de ter uma boa peça para reposição, porque em alguns caso
substituir aquela quebrada por uma de má qualidade pode ser bem pior e causar mais
prejuízos. Por último, tenha em mente quais são os riscos da manutenção em casa, e quais
cuidados são imprescindíveis para que tudo ocorra bem e sem nenhum problema grave.

Riscos conserto em casa

Se você planeja fazer sua manutenção em casa, precisa saber que existem alguns riscos que
podem sim acontecer. Por exemplo, a bateria oferece perigos e chega a até mesmo explodir

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caso seja perfurada durante o reparo. Além disso, caso você não tenha certeza sobre qual tipo
de manutenção seu aparelho precisa, pode acabar causando ainda mais danos a ele.

É essencial, ainda, ter cuidado com os pequenos componentes assim que eles são retirados do
aparelho. Por seu tamanho, eles podem se perder facilmente e fazer com que todo o seu
trabalho vá por água abaixo. Vale saber que pequenos choques podem acabar acontecendo ao
longo da manutenção, eles têm uma intensidade baixa, porém são um risco a se considerar.
Mas fica tranquilo, é claro que a Empório também te ajuda nessa, e te ensina a se proteger de
todos esses perigos.

Cuidados em casa

Como sempre, a gente começa te lembrando que ao realizar uma manutenção em casa é
preciso ter um cuidado extra com a bateria. Lembre-se sempre de descarregá-la antes de
iniciar, e tenha muita cautela com as ferramentas utilizadas. Elas não devem ter pontas
afiadas, e precisam ser específicas para a manutenção de aparelhos. Só assim, você fica seguro
de que bateria não será perfurada e não causará acidentes no meio do conserto.

Outro ponto importante é a organização. Separe uma área específica para realizar o reparo, e
mantenha todas as peças separadas por tamanho e tipo. A gente indica que você tenha luvas
de látex para manejar os componentes. Elas normalmente são utilizadas por profissionais da
saúde, e evitam que a oleosidade das mãos danifique as peças.

Ter um negócio

Agora sim, se você não vê a hora de começar sua assistência técnica nós temos todas as dicas.
Pode parecer desafiador, mas a verdade é que o ramo da assistência de celulares cresce a cada
dia com o aumento das vendas de dispositivos. Com certeza ainda há espaço pra muita gente
no ramo, no entanto, é necessário que você se especialize e continue sempre praticando se
quiser se diferenciar da concorrência e ter sucesso.

Além disso, é claro que você vai precisar ao menos das ferramentas básicas no início. O nosso
conselho é que você se especialize em um tipo de manutenção e compre as ferramentas
necessárias para ele. Conforme você conseguir trazer de volta o lucro, você reinveste esse
dinheiro e assim por diante. Lembre-se que para qualquer tipo de negócio é preciso ter
planejamento e organização, dessa forma fica muito mais fácil atingir os objetivos desejados e
fazer sua assistência crescer.

Ferramentas necessárias
Como dissemos, pra começar um negócio atendendo bem os clientes você precisa de ao
menos algumas ferramentas. Nós preparamos uma lista completa com os materiais que serão
capazes de te ajudar em grande parte das manutenções, mas mesmo assim você pode
escolher parte deles pra começar.

Foque na segurança, tanto sua quanto dos aparelhos, e escolha ferramentas que, mesmo
sendo básicas, são confiáveis. Algumas vezes investir um pouco a mais no material evita
muitos prejuízos com os reparos ao longo do tempo. Fora isso, aprenda como usar

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corretamente cada ferramenta e, com o tempo, vá encontrando opções melhores e que
podem te ajudar a otimizar seu trabalho.

Especialização

Abrir uma assistência técnica sem ter ao menos uma formação básica na área pode ser uma
grande furada. Apesar de parecer que você está economizando o dinheiro que gastaria em um
curso ou materiais teóricos, você pode acabar tendo muitos prejuízos durante os reparos.

Um ponto importante é que uma vez que o cliente realize a manutenção com você e ela cause
problemas, dificilmente ele vai voltar depois esperando que você tenha melhorado. O ideal é
que você comece ao menos com um curso mais simples, e se especialize em somente uma
área. Conforme você tem lucro com aquele tipo de reparo, pode começar a estudar outros e
ampliar o seu negócio. Dessa forma, você garante que o seu cliente vai sair satisfeito, e que
você não terá nenhum prejuízo com o aparelho de terceiros.

Manutenção da bateria

A bateria é um dos componentes mais perigosos do celular, mas mesmo assim é possível
substituí-la em casa tomando alguns cuidados na hora de fazer isso. O primeiro ponto a se
observar é que ela pode explodir quando perfurada, então você precisa descarregá-la antes de
iniciar a manutenção, e ainda tomar cuidado com o tipo de ferramenta utilizado ao realizar o
reparo.

Outra questão importante são as peças de boa qualidade. Tenha certeza de que a nova bateria
tem garantia de funcionamento e é compatível com seu aparelho. Essa ação, além de evitar
que você tenha prejuízos pouco tempo depois de realizar a manutenção, ainda previne
acidentes graves com um componente que não funciona corretamente.

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Manutenção da tela
O tipo de manutenção mais comum nas telas os celulares é a substituição do próprio vidro que
fica mais suscetível à rachaduras e impactos. No entanto, antes de iniciar a troca é
interessante ter certeza de que somente a camada superior foi atingida. O que pode ocorrer,
por exemplo, é a danificação do touch ou até de componentes internos. Por isso, antes de
começar qualquer tipo de reparo veja se ainda consegue utilizar o aparelho normalmente e,
caso suspeite de algo mais grave, procure uma assistência técnica.

Agora sim, se você já tem certeza de que somente o vidro foi danificado pode começar a troca.
O ideal (como sempre ensinamos em nossas Guias) é que você posicione uma fita adesiva
sobre todo o vidro, pra que ele não se separe na hora de retirá-lo. Depois de ter certeza de que
essa fita já está segurando todo o vidro, posicione uma ventosa e puxe a tela aos poucos. O
restante da manutenção você pode conferir nos nossos Guias, mas com certeza ter uma fita
adesiva sempre à mão é um ponto importante.

Manutenção da carcaça

Se você planeja trocar a carcaça do seu aparelho, ou então algum componente externo, deve
saber que esse é um dos tipos de manutenção mais trabalhosos. Isso porque, provavelmente,
será necessário retirar todas as peças de “dentro” do dispositivo e depois reposicioná-las.
Dessa forma, nesse tópico é essencial ter um cuidado a mais com a organização das peças
conforme elas são retiradas.

Além disso, passe por cada etapa com calma e delicadeza. Como você precisará lidar com
grande parte dos conectores e cabos do celular é importante que você não os danifique
acidentalmente.

Manutenção de componentes internos

No caso dos componentes menores da parte de dentro do aparelho também é necessário


realizar o conserto com calma. Mais uma vez, os Guias Empório podem te ajudar já que
oferecem um tutorial com fotos e descrição de diversos tipos de manutenção. Siga sempre as
instruções, e não apresse nenhuma etapa. Se achar necessário, você pode filmar ou fotografar
o seu reparo enquanto o realiza, para que depois você saiba como fazer o inverso.

Mas atenção: caso o problema do seu aparelho seja na placa, o ideal é que você procure uma
assistência técnica. Normalmente esse tipo de reparo precisa de solda e outras ferramentas
mais específicas. Fazer algo assim sem o equipamento ou conhecimento necessário pode gerar
um prejuízo bem grande, e até acidentes graves.

Ferramentas necessárias para assistência de celulares

As ferramentas necessárias para começar no ramo da manutenção de celulares sempre geram


um pouco de dúvida. O que realmente é preciso para realizar os consertos, e o que pode ser
deixado para depois? Nós consultamos os nossos técnicos especializados, e reunimos aqui os
acessórios que são essenciais para os mais completos tipos de reparo. Com esse kit inicial,

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a Empório garante que você terá as ferramentas necessárias para sua assistência de celulares e
para realizar os consertos com eficiência e segurança. Confira:

Luvas ou manta anti-estática

Entre as opções de proteção contra a energia estática, as luvas e a manta são as melhores
opções. Você não precisa utilizar as duas, somente uma delas já ajuda a neutralizar a energia
elétrica que fica acumulada no nosso corpo, e pode acabar danificando componentes
metálicos da placa, principalmente.

Estação de ar quente

A estação de ar quente é utilizada para descolar peças profissionalmente. Para abrir um


aparelho, por exemplo, é necessário descolar a tela da carcaça, e somente com um desses
você garante que isso seja feito da maneira mais correta possível.

Além disso, a estação de ar quente ainda pode ser usada para soltar conectores e outros
acessórios que são fixados ao aparelho com cola ou solda.

Kit de Chaves de precisão

Um bom kit de chaves é também indispensável para a manutenção de celular. Além de ter
tipos variados, você precisa ter certeza de que elas são de boa qualidade e não vão te
abandonar nos momentos de maior precisão. Invista num kit de chaves completo e durável
para garantir uma boa assistência.

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Multímetro Digital

Com o multímetro é possível identificar possíveis curtos na placa, e medir a tensão e voltagem
da bateria. Ele serve como um bom equipamento para diagnóstico do problema do aparelho, e
a partir disso você pode planejar qual a melhor solução de reparo.

Pinças

Um dos materiais mais importantes para qualquer tipo de manutenção, as pinças garantem
mais precisão durante o conserto. Seja para retirar ou reposicionar componentes, elas servem
também para evitar a oleosidade das mãos tocando constantemente o aparelho.

Álcool isopropílico

O álcool isopropílico é utilizado para higienizar e retirar excesso de cola, além de outros
resíduos que podem estar no celular. Durante a manutenção é imprescindível ter um desses
para garantir que o aparelho esteja bem limpo, e sem sujeiras quando você terminar.

Cuba (ou banheira) ultrassônica

A cuba ultrassônica é um equipamento utilizado para retirar as impurezas e resíduos que


acabam entrando embaixo da placa. Para ser utilizada, ela precisa do álcool isopropílico, e em
apenas alguns minutos o aparelho sai de lá com uma limpeza que somente a cuba pode
proporcionar.

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Cola b7000

A cola b7000 é utilizada para colar pequenos componentes, peças maiores e até a carcaça do
celular. O seu uso nos dispositivos faz com que ele fique protegido contra a entrada de poeira
e outros elementos. Por isso, garanta um pequeno estoque dela sempre à mão.

Separadora de touch e telas frontais

A separadora de touch cria um vácuo assim que a tela é posicionada sobre ela, e isso facilita
muito a separação do display do restante do aparelho. O mesmo pode ser feito com a estação
de ar, mas a separadora agiliza o trabalho e garante mais segurança já que oferece a
quantidade de calor ideal para a separação.

Prendedores de pressão para colagem de tela OU elástico

Neste caso, temos duas opções porque ambas funcionam para o mesmo propósito. Ao colar
uma tela com a cola b7000 já citada por aqui, é necessário que ela seja fixada também por um
objeto que faça pressão até que a cola seque.

Para isso, você pode utilizar um prendedor de pressão, sempre com muito cuidado para evitar
que a tela seja danificada novamente. Mas além dele, os elásticos comuns também servem
muito bem para garantir que a tela não se mova. Esses são aqueles elásticos simples,
normalmente usados para dinheiro. No entanto, na manutenção eles podem prender os

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displays no local sem maiores problemas, e ainda são uma opção muito mais prática e
acessível.

Fonte de bancada (5 amperes)

A Fonte de bancada, além de medir a voltagem da bateria, também dá o famoso “choque” nas
cargas fazendo com que elas funcionem novamente. Ela é bem útil para diagnosticar o
problema do aparelho que muitas vezes está relacionado à voltagem.

Estação de solda regulável

Quem começa no ramo de conserto de celulares sabe que a solda é um ponto essencial para
um bom reparo. É por isso que uma estação de solda é muito eficaz e necessária se você
planeja ter seu próprio negócio. Ao contrário do ferro de solda comum, a estação regulável
esquenta mais rápido, é mais durável e ainda tem a temperatura ajustável, o que pode facilitar
muito o trabalho.

Estanho 0.5mm

O Estanho é utilizado principalmente para solda nos aparelhos. Ele precisa ter uma espessura
bem pequena para não danificar nenhum componente do dispositivo.

Pasta de solda

A pasta de solda prepara a placa para receber a solda. Além disso, ela garante uma segurança
maior no momento de fazer o reparo, além de centralizar o trabalho somente no componente
que você deseja consertar.

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Quais são os defeitos mais comuns em celulares?

Problemas na tela

Como mencionado anteriormente, o touchscreen é fonte de problemas em muitos aparelhos.


Há casos em que o toque não funciona, além de telas quebradas ou trincadas — algo que
praticamente todo mundo já presenciou.

Quando o vidro quebra, é preciso trocar a tela. Nesses casos, o conserto não sai por menos de
R$ 250 e pode passar de R$ 700. O valor depende exclusivamente do modelo do aparelho.

Celular que não liga

Esse defeito é desesperador: o usuário tenta ligar o aparelho e nada acontece! Por incrível que
pareça, esse tipo de problema é bastante comum. Mas o que fazer nessas horas?

Uma das possíveis explicações é o superaquecimento. Ele pode ser causado pelo excesso de
uso, pelo calor do ambiente ou até mesmo por não deixar espaço para o aparelho “respirar” —
como, por exemplo, ao enrolá-lo em um cobertor.

Portanto, se o celular estiver quente, deixe ele esfriar naturalmente. Caso isso não resolva,
será preciso levá-lo a uma assistência técnica para investigar o que aconteceu.

Bateria ruim

Com o passar do tempo, a bateria pode apresentar problemas como baixa duração, inchaço ou
perda da capacidade de carga. A solução mais garantida nesses casos é bastante óbvia: trocar
a bateria. O custo, mais uma vez, varia de acordo com o modelo.

Como medida temporária para baterias com baixa duração, o usuário pode reduzir o brilho da
tela, desligar o Wi-Fi quando não estiver usando e evitar deixar aplicativos abertos em segundo
plano.

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Aparelho que não carrega
Talvez você esteja pensando: “Mas o tópico anterior já não falou sobre bateria que não
carrega?”. No entanto, há casos em que o problema está na conexão do próprio aparelho.

Nessas situações, é preciso trocar o conector — aquela peça onde você encaixa o cabo
do carregador. Em geral, esse tipo de conserto sai por menos de R$ 100.

O que é sistema de ordem de serviço

A ordem de serviço como conhecemos é aquela preenchida em planilhas do Excel ou


pranchetas levadas durante as visitas ao seu cliente. Elas podem até funcionar, mas a
quantidade de papel gerado e a dificuldade de arquivar e digitalizar os papéis se torna um
empecilho para ter um histórico ou analisar dados.

Pensando em otimizar o uso das ordens de serviços é que surgiu a OS 2.0, também conhecida
como ordem de serviço online.

Além da digitalização da ordem de serviço, essa nova versão, criada em sistemas e programas,
representa uma verdadeira transformação de processos. Não é simplesmente passar uma
ordem de serviço do papel para o computador e sim toda mudança que ela proporciona na
captação e geração de dados, planejamento e controle da operação.

A começar pelo preenchimento, que é feito de forma digital, através do software e aplicativo,
muito mais rápido e eficaz. O responsável então pode enviar a ordem de serviço
automaticamente para outras áreas, sem a necessidade de repassar informações para o
computador.

O sistema de ordem de serviço vem com funcionalidades que enriquecem o documento,


proporcionando mais confiabilidade à execução do serviço. Você pode inserir imagens e, caso
esteja preenchendo via aplicativo, pode tirar fotos dos ativos ou do serviço através do
smartphone, detalhando as informações visualmente.

Outro ponto que vale destacar é a dinâmica que o sistema oferece: ao invés de
preenchimentos longos, pode-se utilizar vários formatos de perguntas, como check list,
conformidade e não conformidade, campo de observações, entre outros. Neste sentido, a
ordem de serviço digital assegura que todas as informações essenciais estarão no documento,
minimizando erros e esquecimentos.

Agora imagine a quantidade de papel gerado em preenchimentos manuais: como isso é


arquivado em sua empresa? E como é feita a consulta?

Com um software, o armazenamento dos arquivos é feito na nuvem, facilitando a consulta por
terceiros. Esse registro é importante não somente para consulta, mas também para
levantamento de dados, quantidade de ordens de serviço realizadas, clientes que requerem
mais serviços. Alguns softwares, como o Produtivo, oferecem indicadores e dados sobre os

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serviços realizados, dando um norte para a gestão que sabe quando precisa aumentar o time,
quais os clientes mais delicados, entre outros pontos.

Quais as vantagens de um sistema de ordem de serviço?


O sistema de ordem de serviço pode ser usado para a comprovação de um trabalho,
organização interna e também controle financeiro.

Veja abaixo algumas vantagens, especialmente dos sistemas voltados para serviços de
instalação, manutenção, inspeção e auditorias:

Economia de tempo

Além da economia de papel, os sistemas de ordem de serviço contribuem para a economia de


tempo. O preenchimento é mais rápido e a emissão da ordem de serviço é automática, sem o
trabalho de repassar informações para Word ou Excel. Ao evitar o retrabalho e minimizar
erros, a empresa ganha em agilidade, pois a equipe pode atender mais demandas sem
necessidade de aumentar o quadro de funcionários.

Padronização e confiabilidade

Enquanto no papel e no Excel, o gestor depende que seu time preencha manualmente, os
recursos do sistema de ordem de serviço padronizam perguntas e formatos dos documentos,
reduzindo a possibilidade de alguma informação ficar de fora.

Personalização

No Produtivo, ao finalizar o preenchimento pelo aplicativo, a ordem de serviço é gerada


automaticamente com o logo e cores da sua empresa. Você também pode personalizar as
questões do formulário que são preenchidas.

Modelos de ordem de serviço prontos ou personalizados

O software e aplicativo do Produtivo, por exemplo, possui um modelo pronto de ordem de


serviço com funcionalidades que tornam o preenchimento mais rápido, como fotos, cálculo
automático de serviços e peças, entre outros. Confira uma ordem de serviço preenchida no
sistema Produtivo.

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Emissão de ordem de serviço de qualquer lugar
Outra vantagem do sistema de ordem de serviço é que a OS pode ser gerada a qualquer
momento com apenas 1 clique, mesmo se não estiver conectado à internet.

Compatível com qualquer dispositivo móvel

As ordens de serviço digitais podem ser geradas em computadores, tablets ou smartphones


compatíveis com as versões recentes do software e com acesso à internet.

Integrações

Um bom sistema de ordem de serviço permite integrações que tornem a experiência mais
completa. O software do Produtivo pode ser integrado com sistemas de BI, ERP ou CRM.

Histórico fácil e seguro

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Como mencionamos anteriormente, todos os documentos são arquivados digitalmente – no
papel, há risco de rasuras no papel, desgaste etc. O registro é importante para comprovação
dos serviços e, sem isso, a empresa pode ter problemas com os clientes.

Cadastro de ativos e clientes

O software também permite o cadastro dos clientes, equipamentos, maquinários e


instalações, facilitando a consulta pela equipe.

Como funciona o sistema de OS?

O sistema de ordem de serviço cumpre um papel além da requisição de um atendimento, ele é


um relatório e comprovação do serviço, pois contém várias funcionalidades:

Checklists de conformidades e não-conformidades

Fotos comprovando as questões, com marcação de localização, data e hora;

Data automática de início e fim de um trabalho;

Precisão de GPS para comprovar de fato o local em que o serviço foi executado;

Assinatura digital e vários outros.

E como começar a utilizar um sistema de ordem de serviço?

Crie a ordem de serviço

Com o sistema de ordem de serviço existem modelos prontos que você só vai precisar adequar
questões de acordo com o objetivo da atividade e do cliente. O preenchimento pode ser
realizado pelo computador, no painel web, ou pelo aplicativo no celular com recursos como:

Preenchimento por voz;

Inclusão de imagens da galeria do smartphone ou fotografar na hora;

Localização automática;

Data e hora do início e finalização da atividade;

Campo para assinatura digital.

E muitos outros recursos.

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Uma grande vantagem da OS do Produtivo é que o técnico não precisa preencher campos de
informações dos clientes e da empresa toda vez. A OS já vem com cabeçalhos preenchidos
automaticamente.

Insira detalhes importante


O sistema de OS permite que o preenchimento seja mais completo, sem deixar nenhum
detalhe importante de fora. Quais os objetivos da ordem de serviço, qual o problema que
precisa ser resolvido, que tipo de serviço é necessário, identificação do local, ativo e do cliente
e assinatura do técnico responsável.

Envie a ordem de serviço

Após a finalização do preenchimento, um relatório é gerado e enviado automaticamente para


o gestor e para o cliente por Email ou whats.

Outras funcionalidades:

Cadastro de clientes, locais e equipamentos: clientes e ativos também possuem QR Code, no


qual o técnico em campo pode escanear para iniciar a inspeção ou manutenção de um
equipamento.

Relatórios com cálculo automático do serviço: ao elencar, no preenchimento, quais serviços


precisam ser executados, o valor total é calculado automaticamente, na hora.

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Portal para abertura de chamados: ao cadastrar os clientes, cada um possui uma URL para
abertura de chamados, que cai direto no software ou no aplicativo do técnico.

Pesquisas de Satisfação integradas com a execução do serviço: o gestor pode automatizar o


envio de pesquisa de satisfação logo após a finalização de um atendimento. A pesquisa é em
uma tela personalizada.

Gestão das atividades da equipe: o gestor tem maior controle sobre o número de
atendimentos realizados pelos técnicos, sabendo em tempo real a agenda de cada um.

Planejamento automático de serviços: em serviços recorrentes, o gestor não precisa abrir as


tarefas manualmente nos dias do serviço, mas sim, criar um planejamento automático,
definindo as datas, cliente e serviço. O software vai notificar os técnicos e abrir a atividade
automaticamente.

Quando devo usar um sistema de ordem de serviço mais completo?

Abaixo citamos duas demandas diferentes e qual tipo de sistema de ordem de serviço para
cada uma delas.

Em quais casos utilizar a ordem de serviço online como o Produtivo?

Serviços voltados ao B2B, isto é: empresas, comércios, indústrias e órgãos públicos;

Serviços que envolvam equipamentos de alto valor, como geradores, máquinas agrícolas,
placas solares, veículos pesados e outros;

Serviços que, caso não sejam executados na periodicidade correta ou dentro dos protocolos,
podem causar danos financeiros ou colocar a saúde das pessoas em risco. Alguns exemplos
são: manutenções prediais, conservação de barragens, serviços em estações de tratamento de
água, manutenções em parques eólicos e torres de telecomunicação;

Serviços que garantem a segurança dos trabalhadores, da população ou do meio ambiente:


inspeção e auditorias de segurança do trabalho, perícias, gestão ambiental, inspeção alimentar
e outros;

Serviços em que tenham riscos físicos e biológicos para os trabalhadores, como trabalhos à
altura em que existem vários protocolos a serem seguidos e comprovados;

Para todos os serviços em que há uma necessidade de controle e comprovação do trabalho.


Mais importante que saber o que está sendo realizado, você precisa controlar como está
sendo realizado.

Nesse caso, o relatório de ordem de serviço serve como uma vitrine para sua empresa, da
qualidade do seu trabalho, e também como uma segurança para você e seu cliente. Também é
o formato mais adequado para você que deseja fazer uma gestão estratégica dos seus
serviços, pois é um formato que vai lhe fornece dados, como:

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Tempo de atendimento;

Indicadores de qualidade de manutenções, inspeções e auditorias;

Dados sobre a saúde dos equipamentos e máquinas;

Datas de próximos serviços e lacuna de novas oportunidades.

Como saber o IMEI do celular?

Saber o IMEI do celular Android ou iPhone (iOS) permite que você tenha o código único que
identifica o seu aparelho – e cada smartphone fabricado. Por meio deste número, o usuário
pode verificar se o telefone está em situação regular – ou seja, se é certificado pela Anatel ou
órgão equivalente no exterior.

A informação é importante para quem está em dúvida quanto à legalidade do dispositivo, já


que a agência decidiu bloquear os celulares piratas em todo o país. Nas linhas a seguir, saiba
como fazer o procedimento de como consultar o IMEI do Android, iPhone (iOS) e outras
marcas de smartphones, como Samsung, Motorola e Xiaomi.

👉 Como saber se o IMEI de um celular está bloqueado

1. O que é IMEI e para que serve?

O IMEI é um número único atribuído a cada dispositivo móvel, como celulares e tablets, e é
composto por 15 ou 16 dígitos. Ele serve como uma espécie de "RG" do dispositivo, permitindo
que seja identificado de forma única em qualquer lugar do mundo.

Isso é muito importante para diversas funções, como para bloquear o aparelho em caso de
perda ou roubo, para ajudar na identificação de dispositivos falsificados ou roubados, para

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realizar manutenções em garantia ou reparos e também para habilitar o celular em uma rede
móvel.

Além disso, o IMEI pode ser usado para verificar a autenticidade do celular ou tablet, bem
como para checar informações como o modelo, fabricante e país de origem do aparelho. Ou
seja, o número é uma informação muito importante para os usuários e para as operadoras de
telefonia móvel, ajudando a garantir a segurança e a funcionalidade dos dispositivos móveis.

2. Como saber o IMEI do celular pelo código universal?

O primeiro passo de como saber o IMEI do celular é checar o código identificador do aparelho.
A forma mais simples para descobri-lo é pelo discador nativo. Basta acessar o teclado usado
para fazer chamadas e digitar *#06#. Imediatamente o número será exibido na tela.

Passo 1. Abra o discador de seu telefone;

Passo 2. Digite o seguinte código no teclado: *#06#;

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Passo 3. Depois que você digitar o código, o número do IMEI será apresentado
automaticamente na tela.

3. Como ver IMEI pela caixa ou pela bateria do celular?

Outra possibilidade é verificar a embalagem do produto. As caixas dos celulares costumam


trazer a informação numa etiqueta. A nota fiscal também pode conter o IMEI. Telefones mais
antigos e com bateria removível contam ainda com o código impresso na parte interna,
próximo à entrada do chip. Veja o passo a passo a seguir.

Passo 1. Desligue o celular e remova a bateria;

Passo 2. Normalmente, o número fica impresso em um adesivo, como mostrado na imagem


abaixo;

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4. Como verificar o IMEI no Android?

Passo 1. Vá até as configurações do sistema e acesse a opção “Sobre o telefone”;

Passo 2. Depois disso, clique na opção "Status" e desça a tela até chegar em IMEI.

Caso o seu dispositivo não esteja por perto, seja por ter sido roubado, perdido ou qualquer
outro motivo, há também uma forma de achar o código remotamente. Pelo computador ou
outro smartphone, acesse o serviço “Encontre meu dispositivo” (google.com/android/find).

Será preciso fazer login com a conta Google. Depois disso, será exibida uma página com
diversos recursos úteis para proteger e localizar os dispositivos. Para visualizar o IMEI, clique
no ícone de informação ao lado do nome do celular.

5. Como consultar o IMEI no iPhone?

Passo 1. Para consultar o IMEI pelo iPhone, os donos de celulares Apple devem ir às
configurações do telefone. Abra os “Ajustes” do iOS e acesse “Geral” → “Sobre”;

Passo 2. Nesta página, várias informações sobre o celular estarão disponíveis, entre elas o
IMEI.

Outra opção é olhar no próprio corpo do iPhone. Alguns modelos trazem o código na bandeja
do SIM Card, enquanto outros têm o IMEI gravado na traseira.

Por outro lado, se o celular não estiver com você, o jeito é acessar o central de controle do
Apple ID (https://appleid.apple.com/sign-in) pelo navegador de outro dispositivo. Inicie uma
sessão e role a página até encontrar o item “Dispositivos”. Selecione o iPhone desejado para
consultar o IMEI.

6. Como saber IMEI de celulares Motorola?

Passo 1. Digite o código #*menu-> (jogo da velha, asterisco, menu e seta para direita);

Passo 2. Em aparelhos com cartão SIM, siga até ID IMEI/SIM e pressione Enter. Os primeiros 14
números do IMEI serão exibidos na tela; o décimo quinto é sempre zero.

Códigos no telefones Motorola para descobrir IMEI — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

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Além disso, há outras formas de consultar o IMEI do seu celular Motorola. Siga as instruções
abaixo:

Abra o aplicativo "Telefone" no seu celular Motorola;

Digite o código "*#06#" no teclado numérico;

O IMEI do seu celular Motorola será exibido na tela.

Alternativamente, você também pode verificar o IMEI do seu celular Motorola nas
configurações do sistema. Para fazer isso:

Abra o Menu e clique em "Configurações" no seu celular Motorola;

Toque em "Status do Telefone";

Toque em "Outras Informações ";

Busque ESN até encontrar o número do IMEI do seu celular Motorola.

7. Como ver IMEI de celulares Samsung?

Para consultar o IMEI do seu celular Samsung, siga os seguintes passos:

Abra o aplicativo "Telefone" no seu celular Samsung;

Digite o código "*#06#" no teclado numérico;

O IMEI do seu celular Samsung será exibido na tela.

Como consultar IMEI de celulares Samsung — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Outra possibilidade é verificar o IMEI do seu celular Samsung nas configurações do sistema.
Para fazer isso:

Abra o aplicativo "Configurações" no seu celular Samsung;

Toque em "Sobre o telefone";

Toque em "Status";

Role para baixo até encontrar o número do IMEI do seu celular Samsung.

Lembre-se de que o IMEI é um número único atribuído a cada dispositivo móvel e pode ser
usado para bloquear ou rastrear o seu celular em caso de perda ou roubo. Portanto, é
importante que você saiba onde encontrar o número do IMEI do seu celular Samsung.

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8. Como verificar IMEI de celulares Xiaomi?

Para consultar o IMEI do seu celular Xiaomi, siga o tutorial abaixo:

Abra o aplicativo "Telefone" no seu celular Xiaomi;

Digite o código "*#06#" no teclado numérico;

O IMEI do seu celular Xiaomi será exibido na tela.

Como consultar o IMEI em um celular Xiaomi — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Você também pode verificar o IMEI do seu celular Xiaomi nas configurações do sistema. Para
fazer isso, confira o passo a passo a seguir:

Abra "Configurações" no seu celular Xiaomi;

Role para baixo e toque em "Sobre o telefone";

Toque em "Status";

Role para baixo até encontrar o número do IMEI do seu celular Xiaomi.

9. Como consultar status do IMEI do celular?

Agora que você já tem seu IMEI em mãos, é hora de fazer a consulta para saber a situação
dele. Acesse o site (https://consultaaparelhoimpedido.com.br/public-web/welcome) e clique
em “Consultar IMEI”, no canto inferior direito da página. Digite os 14 primeiros dígitos do IMEI
que você quer verificar, entre com a captcha e clique em “Consultar”. Veja o tutorial completo
de como saber se o IMEI de um celular está bloqueado.

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Acesse o site e clique sobre o botão indicado — Foto: Reprodução/Helito Bijora

Como consultar pelo Celular Legal?

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra quais são os celulares legais para o
uso. Para fazer a consulta, basta ir à página Celular Legal da instituição. Ao acessar a página
Celular Legal, entre em Verificar Situação. No link (https://www.gov.br/anatel/pt-
br/assuntos/celular-legal/consulte-sua-situacao), clique em "Consulte aqui a situação do seu
aparelho celular". Agora, você deve digitar o número do aparelho. O resultado sai de maneira
instantânea.

Como limpar um Ferro de Soldar

Cuidados básicos, como a limpeza, aumentam a durabilidade das suas ferramentas. Veja como
é simples limpar um Ferro de Soldar:

23
Limpeza e estanhagem da ponta

Segure o ferro pelo cabo e à medida que ele for esquentando, derreta a solda na ponta para
que ela fique brilhante e da cor do estanho.

Quando a ponta já estiver quente, você vai perceber um acúmulo de crosta de sujeira. Para
limpá-la, basta usar uma esponja de aço ou uma esponja vegetal úmida, daquelas que vem no
suporte do ferro.

Atenção! Nunca se deve lixar ou limar a ponta do ferro de soldar.

Sempre mantenha o seu ferro de solda limpo

Um ferro de solda sujo pode causar perda na condução do calor, e distribuição inconsistente
na ponta, comprometendo a precisão. Com a temperatura abaixo da ideal, o trabalho fica
comprometido. A primeira coisa a se fazer é passar um pano grosso ou uma esponja
umedecida (alguns ferros de solda já vêm com uma esponja para limpeza) em água destilada
na ponta do ferro de solda. É preciso esfregar até eliminar toda a sujeira, e não esquecendo de
manter o ferro de solda quente durante o processo.

Não use lixa ou abrasivos para fazer a limpeza! Você acaba estragando a superfície e pode
deformar a ponteira.

Não molhe demais a esponja!

Durante o uso, a ponta do ferro chega a temperaturas bastante altas! Colocá-lo em uma
esponja encharcada fará com que a temperatura caia muito rapidamente. O choque térmico
sozinho já reduz a vida útil do equipamento. Para piorar, a ponta fria demora para aquecer
adequadamente de novo e compromete a execução do seu trabalho.

Não se esqueça de colocar estanho na ponta do ferro após limpá-lo.

O estanho na ponta dissipa o calor, evitando que este mesmo calor se concentre na ponta e a
danifique. Isto ocorre uma vez que a ponta só aguenta altas temperaturas quando é possível
dissipar o calor que está nela. Em outras palavras, quando há carga térmica. Quando
soldamos, esta carga térmica é composta tanto pelo estanho colocado na ponta, quanto o
componente a ser soldado.

Só tome o cuidado de colocar o estanho apenas na ponta. Nunca coloque em outras partes do
ferro, por isso, evite de limpá-lo deitado. Além disso, a limpeza deve ser rápida.

Invista numa estação de solda

Se você está usando bastante o seu ferro, considere um upgrade! A estação de solda possui
uma ponta aterrada que protege componentes sensíveis, além de um potenciômetro e um
sensor de temperatura. Com a estação, você pode escolher a temperatura de solda entre
150°C e 450°C. O preço é bem mais alto, é verdade, mas a durabilidade é muito maior se
comparada com ferros de solda comuns.

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Aumente a vida útil do seu equipamento!
Limpar com a esponja umedecida após soldar, e sempre manter a ponta estanhada são formas
simples de aumentar a durabilidade do ferro de solda. Lembre-se: a temperatura elevada da
ponta e o contato com o oxigênio do ar aceleram muito o processo de oxidação, que é o maior
responsável por estragar o ferro. Remover a sujeira e colocar a camada de estanho ajudam
distribuindo o calor e ainda isolando a ponta do contato desnecessário com o ar.
Com simples cuidados rotineiros, podemos aumentar muito a vida útil do ferro de solda. O
ideal é sempre realizar uma manutenção adequada, respeitando estas dicas que deixamos
para você.

O Termistor

O termistor, nome derivado do termo resistor termicamente sensível, é um sensor muito


preciso e econômico para medição de temperatura. Estes sensores são, normalmente, usados
em uma faixa de -55 a +200 °C, mas há termistores que podem ter a faixa de medição de cerca
de 0,01 kelvin a 2000 kelvins (-273,14 ° C a 1726,85 ° C).

História

O primeiro termistor NTC foi descoberto em 1833 por Michael Faraday (1791-1867), que
relatou o comportamento semicondutor do sulfeto de prata. Faraday notou que a resistência
do sulfeto de prata diminuiu drasticamente com o aumento da temperatura (Esta foi também
a primeira observação documentada de um material semicondutor). Como os primeiros
termistores eram de difícil produção e as aplicações para a tecnologia eram limitadas, a
produção comercial de termistores não começou até a década de 1930 quando um termistor
comercialmente viável foi inventado por Samuel Ruben (1900-1988).

Termistor NTC (coeficiente de temperatura negativa)

Neste, a resistência do sensor diminui conforme sua temperatura aumenta. Muitos destes
termistores NTC são feitos de um disco prensado, haste, placa, cordão ou chip fundido de
material semicondutor, como óxidos metálicos sintetizados. Eles funcionam porque o aumento
da temperatura de um semicondutor aumenta o número de portadores de carga ativos.
Quanto mais portadores de carga estiverem disponíveis, mais corrente um material pode
conduzir.

Aplicações do termistor NTC

Como termômetro para medições de baixa temperatura, da ordem de 10 Kelvin;

Como um dispositivo limitador de corrente em circuitos de alimentação. O termistor apresenta


uma resistência maior inicialmente, o que impede que grandes correntes fluam ao ligar.
Depois, aquecem e apresentam uma resistência muito menor, o que permite maior fluxo de
corrente durante a operação normal. Esses termistores são, geralmente, muito maiores do que
os termistores do tipo de medição e são projetados propositadamente para esta aplicação;

25
Como sensores em aplicações automotivas para monitorar temperaturas de fluidos como o
líquido de arrefecimento do motor, ar da cabine, ar externo ou temperatura do óleo do motor
e alimentar as leituras relativas a unidades de controle como a ECU e ao painel;

Para monitorar a temperatura de uma incubadora;

Usados em termostatos digitais modernos e para monitorar a temperatura das baterias


durante o carregamento;

Usados nas extremidades quentes das impressoras 3D (eles monitoram o calor produzido e
permitem que o circuito de controle da impressora mantenha uma temperatura constante
para derreter o filamento plástico);

Na indústria de manipulação e processamento de alimentos (Manter a temperatura correta é


fundamental para prevenir doenças transmitidas por alimentos);

Em toda a indústria de eletrodomésticos para medição de temperatura. Torradeiras,


cafeteiras, geladeiras, freezers, secadores de cabelo etc. Todos contam com termistores para o
controle adequado da temperatura.

Termistor PTC (coeficiente de temperatura positivo)

Neste, a resistência aumenta conforme a temperatura aumenta. A maioria dos termistores PTC
são feitos de cerâmica policristalina dopada (contendo titanato de bário e outros compostos),
que tem a propriedade de aumentar sua resistência repentinamente a uma determinada
temperatura crítica. O titanato de bário é ferroelétrico e sua constante dielétrica varia com a
temperatura. Por sua vez, este tipo de termistor é sub-dividido em duas categorias: Silistores e
Termistor PTC tipo chaveamento.

Silistores

Utilizam o silício como material semicondutor. Ao contrário dos termistores PTC cerâmicos, os
silistores têm uma característica de resistência-temperatura quase linear. Os termistores PTC
de silício têm um desvio muito menor do que um termistor NTC.

Termistor PTC tipo chaveamento

O termistor PTC do tipo chaveado possui uma curva resistência-temperatura altamente não
linear. Quando o termistor PTC tipo chaveamento é aquecido, a resistência começa a diminuir
inicialmente, até que uma determinada temperatura crítica seja atingida. À medida que a
temperatura é aumentada acima desse valor crítico, a resistência aumenta drasticamente.

Aplicações do termistor PTC

Como dispositivos limitadores de corrente para proteção de circuitos, como substitutos de


fusíveis. A corrente através do dispositivo causa uma pequena quantidade de aquecimento
resistivo. Se a corrente for grande o suficiente para gerar mais calor do que o dispositivo pode
perder para o ambiente, o dispositivo aquece, fazendo com que sua resistência aumente. Isso
cria um efeito de auto reforço que impulsiona a resistência para cima, limitando a corrente;

26
Como aquecedor na indústria automotiva para fornecer calor adicional dentro da cabine com
motor diesel ou para aquecer diesel em condições climáticas frias antes da injeção do motor;

Em osciladores controlados por tensão de sintetizador (instrumento musical eletrônico) com


compensação de temperatura;

Em circuitos de proteção de baterias de lítio;

Em enrolamentos de muitos motores elétricos e transformadores de potência do tipo seco


(quando usados em conjunto com um relé de monitoramento, eles fornecem proteção contra
superaquecimento para evitar danos ao isolamento);

Em osciladores de cristal para compensação de temperatura, controle de temperatura de


equipamentos médicos e automação industrial.

Definição de capacitor

Capacitor é um dispositivo capaz de acumular cargas elétricas quando uma diferença de potencial é
estabelecida entre seus terminais. A capacitância dos capacitores, por sua vez, é a medida de quanta
carga o dispositivo é capaz de acumular para uma determinada diferença de potencial.

Os capacitores, geralmente, são produzidos de forma simples, formados por duas placas condutoras
paralelas, chamadas de armaduras, que podem ou não ser preenchidas com um meio altamente
dielétrico (isolante).

Para que servem os capacitores?


Os capacitores podem ser usados para outros fins além da sua função principal, que é armazenar
cargas elétricas. Esses dispositivos podem ser usados em circuitos alimentados por correntes
elétricas alternadas, quando se deseja a formação de uma corrente elétrica contínua, como nos
casos de eletrodomésticos, como geladeiras, liquidificadores, máquinas de lavar etc.

Uma corrente elétrica, no entanto, não fluirá pelo circuito enquanto os capacitores não se
encontrarem completamente carregados. Isso pode reduzir o desgaste produzido pelas grandes
variações de corrente elétrica geradas quando um dispositivo eletrônico é ligado ou desligado.

Por sua grande facilidade em armazenar cargas elétricas, os capacitores também podem ser
utilizados para suprir a demanda de altas correntes elétricas requisitadas por algum circuito de alta
potência, como os grandes aparelhos de som utilizados em shows.

Fórmula da Capacitância

Capacitância é uma grandeza física relacionada à quantidade de cargas elétricas que um capacitor é
capaz de armazenar para uma dada diferença de potencial. Quanto maior for sua capacitância,
maior será a quantidade de cargas armazenada pelo capacitor para uma mesma tensão elétrica.

Podemos calcular a capacitância pela razão entre a quantidade de cargas armazenadas e a tensão
elétrica:

Legenda:

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C – capacitância (F – farad)

Q – carga elétrica armazenada (C- coulomb)

U – tensão elétrica ou diferença de potencial (V – volts)

A unidade de capacitância no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o farad (F), unidade que
equivale a coulomb por volt (C/V).

A capacitância também é afetada por fatores geométricos dos capacitores: a distância (d) entre as
placas da armadura dos capacitores e a sua área (A) influenciam a quantidade máxima de cargas
que podem ser acumuladas por eles. Outro fator que pode afetar a capacitância é a permissividade
dielétrica (ε) do meio inserido entre as placas de um capacitor: quanto maior for a permissividade
dielétrica do meio, maior será a quantidade máxima de cargas armazenadas em um capacitor.

Dessa forma, a capacitância de um capacitor de placas paralelas pode ser calculada por meio da
seguinte relação:

Legenda:

C – capacitância (F)

ε – permissividade elétrica do meio (F/m)

A – área das placas do capacitor (m²)

d – distância entre as placas do capacitor (m)

Fórmula da energia armazenada em capacitores

Podemos calcular a quantidade de energia potencial elétrica armazenada entre as armaduras de um


capacitor usando a seguinte equação:

Legenda:

EPOT – energia potencial elétrica (J – joules)

Q – carga elétrica (C – coulombs)

U – Tensão elétrica (ou diferença de potencial) (V – volts)

Por meio da equação acima e da fórmula de capacitância, podemos ainda deduzir uma segunda
equação, dada por:

Legenda:

EPOT – energia potencial elétrica (J)

C – capacitância (F)

U – Tensão elétrica ou diferença de potencial (V)

28
Os diodos Zener são diferentes dos diodos comuns em termos de características. Os diodos
comuns têm condutividade unidirecional. Se estiver quebrado de forma reversa, não será
reversível e ficará permanentemente danificado. O diodo Zener aproveita suas características
de degradação reversa. Quando é quebrado reversamente, a resistência reversa do diodo
Zener diminui para um valor muito pequeno. Nesta região de baixa resistência, a corrente
aumenta enquanto a tensão diminui. mantenha constante.

Não há diferença na aparência entre os dois, principalmente na etiqueta


do modelo.
O diodo Zener é um tipo de diodo que funciona na zona de ruptura reversa e tem um efeito de
tensão estável. A medição da polaridade e do desempenho é semelhante à dos diodos
comuns. A diferença é: quando o bloco Rxlk do multímetro é usado para medir o diodo, a
resistência reversa medida é muito grande. Neste momento, mude o multímetro para a
engrenagem Rx10k, se o ponteiro do multímetro desviar para a direita por um grande ângulo,
ou seja, o valor da resistência reversa é muito reduzido, então o diodo é um diodo Zener; se a
resistência reversa estiver basicamente inalterada, significa que o diodo é um diodo comum
em vez do diodo Zener.

O princípio de medição do diodo Zener é: a tensão da bateria interna do bloco Rxlk do


multímetro é relativamente pequena, e o diodo comum e o diodo Zener geralmente não são
quebrados, então a resistência reversa medida é muito grande. Quando o multímetro é
trocado para a engrenagem Rx10k, a tensão da bateria no multímetro torna-se muito grande,
fazendo com que o diodo Zener apareça uma ruptura reversa, então sua resistência reversa cai
muito, porque a voltagem de ruptura reversa do diodo comum é maior do que o Diodo Zener
Portanto, o diodo comum não se quebra e sua resistência reversa ainda é muito grande.

Como distinguir diodos Zener de diodos comuns

O formato dos diodos Zener comumente usados é basicamente semelhante ao dos diodos
retificadores de baixa potência comuns. Quando a marca do modelo na casca é clara, ela pode
ser identificada de acordo com o modelo. Quando a marca do modelo cair, você pode usar um
multímetro para bloquear os diodos reguladores de tensão com precisão dos diodos
retificadores comuns.

29
O método específico é: primeiro avalie os eletrodos positivo e negativo do tubo em teste. Em
seguida, defina o multímetro para o bloco Rx10k, conecte o fio de teste preto ao pólo negativo
do tubo em teste e conecte o fio de teste vermelho ao pólo positivo do tubo testado. Se o
valor da resistência reversa medido neste momento for muito menor do que o valor da
resistência reversa medido com o bloco Rx1k, isso significa que o tubo em teste é um diodo
Zener; pelo contrário, se o valor medido da resistência reversa ainda for grande, significa que a
válvula é um diodo retificador ou um diodo de detecção. O princípio desse método de
discriminação é que a tensão da bateria usada dentro do bloco Rx1k do multímetro é de 1,5 V
e geralmente não reverterá a quebra do tubo em teste, portanto, o valor da resistência reversa
medida é relativamente grande.

Ao medir com a engrenagem Rx10k, a tensão da bateria interna do multímetro está


geralmente acima de 9V. Quando o tubo em teste é um diodo Zener e o valor de regulação da
tensão é inferior ao valor da tensão da bateria, haverá uma ruptura reversa, tornando o valor
de resistência medido bastante reduzido. Mas se o tubo em teste for um retificador geral ou
diodo detector, não importa se o bloco Rx1k for usado para medição ou se o bloco Rx10k for
usado para medição, a resistência resultante não será muito diferente. Observe que quando o
valor da tensão do diodo Zener testado é maior que o valor da tensão do bloco Rx10k do
multímetro, é impossível fazer a distinção com este método.

O que são resistores?


Os resistores estão entre os dispositivos mais simples e mais comuns entre os circuitos
eletrônicos. Eles são produzidos em larga escala,
com diferentes materiais e resistências elétricas, para os mais variados fins.

Varistores apresentam resistência elétrica variável de acordo com a temperatura.

Há, entre os resistores, aqueles que apresentam resistência elétrica variável, entre esses
resistores, o mais simples é o varistor, que consiste em um longo resistor de resistência
variável, já que essa grandeza diminui de acordo com o aumento de temperatura.

30
Veja mais: Cinco coisas que você provavelmente não sabia sobre a eletricidade

Tipos de resistores

Existem resistores cuja resistência elétrica varia com a temperatura (termorresistores), alguns
deles apresentam quedas de resistência enquanto outros tornam-se mais resistivos. Além
desses, há também os resistores que variam de resistência elétrica quando iluminados, que
são chamados de fotorresistores, bastante usados em sensores de luminosidade.

Mesmo havendo tantos resistores diferentes, os resistores de maior interesse para a Física do
ensino médio – o foco deste texto – são aqueles que apresentam resistência fixa, conhecidos
como resistores ôhmicos.

Código de cores dos resistores


A resistência dos resistores e o grau de pureza deles são designados por uma sequência de
cores que fica impressa em volta dos resistores, conhecida como código de cores, confira a
seguir:

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K – 10³

M – 106

No código de cores, as duas primeiras faixas indicam os primeiros dígitos do valor da


resistência, a terceira faixa indica o múltiplo (1, 10, 1000) e a última faixa indica a tolerância,
ou o máximo desvio do valor da resistência ideal.

Leia também: Qual o gasto anual de energia de um smartphone?

Resistores ôhmicos

Como dito anteriormente, os resistores ôhmicos são aqueles cuja resistência não depende
da tensão elétrica aplicada sobre eles, isso equivale dizer que esse tipo de resistor obedece à
condição estabelecida pela Primeira Lei de Ohm:

Nos resistores ôhmicos, a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica é


constante e é equivalente à resistência elétrica.

A imagem a seguir apresenta a fórmula que é usada para traduzir matematicamente a Primeira
Lei de Ohm, confira:

R – resistência elétrica (Ω)

U – diferença de potencial elétrico (V)

i – corrente elétrica (A)

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Os resistores ôhmicos apresentam uma
larga faixa de resistência aproximadamente constante em relação potencial elétrico que é
aplicado entre seus terminais, como podemos observar no gráfico a seguir:

A inclinação constante da curva mostra o intervalo em que a resistência é ôhmica.

Existem outros fatores responsáveis por afetar a medida da resistência elétrica dos resistores,
entre eles, destacam-se o comprimento, a área transversal e a resistividade do material. Essas
características dos resistores são relacionadas por meio da Segunda Lei de Ohm:

R – resistência (Ω)

ρ – resistividade (Ω.m)

L – comprimento (m)

A – área transversal (m²)

Associação de resistores

Existem diferentes maneiras de conectar os resistores de um circuito de modo a se obter


diferentes resistências elétricas. As configurações mais comuns são as associações em série e
em paralelo. Quando há resistores ligados em série e em paralelo no mesmo ramo (fio) de um
circuito, chamamos a conexão de associação mista.

Associação em série
Na associação em série, os resistores são ligados sequencialmente, por isso a corrente
elétrica a atravessá-los é igual. Nesse tipo de associação, a resistência equivalente da
associação é igual à soma das resistências individuais.

33
Leia também: Dielétricos - para que servem, exemplos e aplicações

Associação em paralelo

Na associação em paralelo, os resistores são ligados gerando a divisão da corrente elétrica ao


passar por eles. Nesse tipo de ligação, a resistência equivalente da associação será sempre
menor que a menor das resistências individuais, além disso, tal resistência pode ser calculada
por meio da fórmula a seguir:

Para o caso em que há somente dois resistores conectados em paralelo, é possível calcular a
resistência equivalente por meio de um cálculo mais simples, conhecido como produto pela
soma, confira:

O que é a placa de celular

Antes de falarmos sobre os principais defeitos da placa de celular, é preciso entender o que é
esse componente. Ela pode ser classificada como uma estrutura indispensável para seu
smartphone, já que é nela em que outras peças fundamentais são fixadas.

Contudo, a placa não é apenas um uma carcaça, ela é, de fato, um componente de alto valor
agregado, sem a qual o seu celular não pode funcionar.

É ela, por exemplo, que garante o fluxo de dados do smartphone através de comandos pela
tela ou botões.

Com isso, uma simples interferência pode ocasionar alguns problemas.

Defeitos mais comuns na placa de celular

Isto é, justamente por possuir outros componentes fixados nela, além de uma certa
fragilidade, a placa pode estar relacionada com problemas comuns.

Sendo assim, além de todos os cuidados com seu smartphone, é preciso saber quais os
principais problemas da placa de celular.

Celular não liga

Um dos principais defeitos relacionados com a placa é o smartphone apresentar problemas


para funcionar.

Esse, aliás, é um dos principais sinais de que a placa está com defeito, e geralmente é
ocasionado por alta umidade, oxidação ou mesmo falha na solda fria.

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Com isso, é comum que uma simples solda nova possa resolver. Mas o ideal é levar a um
profissional qualificado para avaliar o problema.

Celular descarregando rápido


Outro defeito bem comum na placa do celular é algum componente estar em curto, no qual
faz com que a bateria descarregue mais rápido que o comum ou a própria bateria não estar
mais segurando bem a carga.

Em geral, é possível que a bateria, o circuito de carregamento estejam com defeito ou até
mesmo o conector.

Touchscreen não funciona

Apesar de muitos não saberem, o touchscreen também está conectado a placa do celular. E
quanto ele deixa de funcionar normalmente, é possível que o problema seja nesse
componente.

Outras possibilidades é que o problema esteja na própria tela, no cabo flat ou no conector.

Além disso, outro problema relacionado a placa do celular é a falha dos botões quando
pressionados. Em geral esse defeito indica que os circuitos do smartphone não estão
funcionando corretamente.

Tela inicial travada

Quando o smartphone liga, mas fica travado na tela inicial, é bem provável que o defeito seja
na placa. Isso porque é nela que outros componentes estão fixados.

Com isso, defeitos em chips de memoria RAM e outros controladores de periféricos fazem com
que esse problema aconteça.

Outros problema recorrente na placa e como resolver

Além dos defeitos que citamos acima, existem algumas outras falhas que podem se apresentar
quando a placa do celular não está funcionando corretamente.

São eles:

Cartão SIM não reconhecido;

Bateria que não carrega

Falta de sinal;

LED acesso, sem que a tela funcione;

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Smartphone desliga ou reinicia sozinho.

O que é álcool isopropílico?

O álcool isopropílico ou como é bastante conhecido pelo público, isopropanol é um álcool que
possui uma cadeia de apenas 3 carbonos, onde a hidroxila presente se liga ao carbono
secundário.

O teor de água neste álcool é inferior a 1%. Isso ocorre porque sua cadeia mais longa lhe
confere menos afinidade com a água, facilitando sua separação da água. Isso a torna muito útil
para limpar eletrônicos, remover óleo e não afetar seu funcionamento.

Como muitos especialistas em informática apontaram, visualmente indistinguível da maioria


dos álcoois de cadeia relativamente curta, é um líquido incolor com odor característico de
álcool e é altamente inflamável. As precauções de manuseio e armazenamento são as mesmas
do etanol e do metanol.

É um solvente ótimo para compostos orgânicos, incluindo organoclorados. Devido a esta


propriedade, é amplamente utilizado nas indústrias de tintas, vernizes e removedores.

Sua produção é realizada com uma mistura de água e propileno. Essa hidratação pode ser
indireta, através do uso de ácido sulfúrico, ou direta.

Já a hidratação direta deste composto é feita utilizando propeno puro. Em ambas as formas, é
necessário fazer a destilação, de modo a separar o isopropanol formado da água.

Uma das principais características desse tipo de álcool, diferentemente do que acontece com o
metanol e o etanol, é justamente o fato de ser possível de retirar sem a necessidade de uma
solução aquosa, por uma técnica conhecida como salting out.

Tendo em vista possuir uma cadeia carbônica um pouco maior que os demais, podemos dizer
que ele tem mais afinidade com os compostos polares.

Para que serve o álcool isopropílico?


Tendo em vista que essa substância possui uma alta pureza, ela é bastante utilizada
principalmente na indústria de eletrônicos, de modo a realizar a limpeza dos circuitos e das
placas.

Vista o baixo teor de água que possui, o composto evapora com facilidade, o que pode evitar
causar curto-circuito nas instalações dos componentes eletrônicos.

No entanto, cabe destacar que a limpeza dos circuitos e das placas não é a única aplicação que
o isopropanol possui.

Isso porque é possível utilizar este material na hora de fazer a limpeza das chapas acrílicas,
telas de celulares, vidros e demais superfícies onde serão aplicados algum tipo de adesivo.

Já se for o caso de remover o adesivo, saiba que você também pode contar com a ajuda desse
material.

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Qual a diferença do álcool isopropílico para o álcool etílico?

Uma das principais diferenças entre estes álcoois está justamente em sua composição. Como
já foi dito anteriormente, o álcool isopropílico possui menos de 1% de água em sua
composição, assim como uma cadeia com 3 carbonos, onde a hidroxila se liga ao segundo
deles.

Sendo assim, esse tipo de álcool evapora muito mais rápido do que o álcool etílico, o que faz
ser uma opção ideal para a limpeza de qualquer tipo de componente eletrônico. Quanto a sua
estrutura e características, podemos dizer que existem poucas diferenças entre os dois.

Qual o perigo do álcool isopropílico?

Assim como a maioria dos álcoois, o álcool isopropílico é extremamente inflamável. Sendo
assim, é necessário ter bastante cuidado ao realizar o seu manuseio, tendo em vista que
poderá se queimar e ter sérios problemas de pele caso você não se proteja da forma correta.

Para isso, já falamos um pouco sobre as recomendações de manuseio dessa substância, quais
sejam: utilização de máscara, luvas e outros componentes equipamentos individuais de
proteção que possam ajudar, a conter a sua atividade e evitar que o corpo sofra com as
queimaduras provenientes da substância.

Como utilizar o álcool isopropílico?


Ao longo do presente texto, já trouxemos algumas informações acerca do uso deste tipo de
álcool.

Como já foi dito, tendo em vista se tratar de uma substância que evapora com mais facilidade
do que os demais, é uma excelente escolha para fazer a higienização de qualquer tipo de
componente eletrônico, pois ele não irá causar nenhum tipo de prejuízo às estruturas desses
componentes.

Sendo assim, você pode limpar óleo, circuitos e placas, assim como fazer a limpeza de chapas
acrílicas, telas de celulares, vidros e outras superfícies.

Podemos dizer que existem diversas aplicações do álcool isopropílico, principalmente se você
trabalha com a manutenção de celulares ou adesivos das demais superfícies.

Quanto tempo leva para o álcool isopropílico evaporar?

Essa substância evapora de forma instantânea após ser aplicada em uma determinada
superfície.

É justamente por isso que os especialistas recomendam a utilização deste álcool para fazer a
limpeza de componentes eletrônicos

O que fazer se o celular caiu na água?

Desligue o aparelho

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A água e a umidade causam danos, como corrosão, à placa-mãe do smartphone. Desligar o
aparelho evita danos maiores, como um curto-circuito que pode gerar “perda

Remova o cartão SIM e bateria (se possível)

Depois de desligar o aparelho, remova o cartão SIM, microSD (se houver) e bateria (se seu
smartphone permite retirá-la).

Seque o excesso de água

Use papel toalha, toalha seca ou pano. De preferência use tecidos os que não soltem fiapos.
Seque também a umidade na tela. Com iPhones e outro celulares que não têm bateria
removível, dê leve tapas no dispositivo com as entradas de conectores apontadas para baixo.

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Use cotonete para secar as aberturas
A Samsung recomenda usar cotonetes com cuidado nas entradas do dispositivo. Já a Apple
desincentiva a usar cotonete para secar essas áreas no iPhone.

Seque a parte interna com um ventilador

Para secar a parte interna do seu celular que não abre na tampa traseira, posicione-o na frente
de um ventilador e em um lugar arejado. Nunca deixe o smartphone secando embaixo do sol.
Você pode colocá-lo em ambiente externo com sombra na frente de um ventilador.

Não há um tempo certo de quanto tempo demora para o aparelho ficar seco. Fatores como a
própria umidade do ar e temperatura ambiente influenciam nesse tempo. A Apple diz que
você deve tentar religar seu celular 5 horas depois do processo de secagem.

O Willian Toshio, gerente de produto da Positivo Tecnologia, sugere que você só religue após
12 horas. “Desligue-o imediatamente e evite ligá-lo por um período entre 12 horas e 24 horas.
A atitude visa prevenir um possível curto-circuito nos componentes internos”, diz Toshio.

Se água do mar ou outros líquidos entraram no seu aparelho, a recomendação da Samsung é


mergulhar o aparelho em água limpa por um a três minutos, enxaguando na sequência e
secando como indicado no passo anterior. Água salgada e outros líquidos, como refrigerante,
contém impurezas que podem acelerar a corrosão da placa-mãe.

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A Apple, OnePlus, Motorola e Xiaomi não têm uma indicação sobre como lidar com água do
mar e outros líquidos no iPhone. Todavia, independente da fabricante, é recomendado que
você leve o seu aparelho para uma assistência. Se o seu celular possui resistência IP68, você
pode ficar mais tranquilo, já que esta é a maior certificação encontrada nos aparelhos — mas
lembre que ela desgasta com o tempo.

Use um kit de recuperação de eletrônicos

Existem kits de recuperação de eletrônicos vendidos em e-commerces e lojas especializadas


que podem ser usados para secar o smartphone. Esse kit possui uma embalagem especial para
acondicionar o aparelho com um agente de secagem.

Claro, se o seu celular já caiu na água, não adiantará esperar a compra do produto. Você tem
que seguir os passos indicados anteriormente. Mas se você é precavido ou quer evitar futuros
problemas, vale comprar o kit para essas e outras emergências.

O que não fazer

Não use secador de cabelo, aspirador de pó e nem deixe o celular no sol para remover a água.
No caso de secador e do sol, o aquecimento excessivo prejudica a bateria e acelera a oxidação
de componentes. Já o aspirador de pó, devido a sua potência, pode estragar botões.

Colocar o celular no arroz funciona?

Não. O arroz cru ajuda a remover a umidade nas partes externas do smartphone, mas a água
nos componentes internos continuará lá.

Além disso, quanto mais tempo você deixa o seu celular dentro do pote de arroz, maior as
chances da poeira dos grãos entrar no dispositivo — aí surge o problema de impurezas sólidas,

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que é mais grave. A Xiaomi divulgou um vídeo testando a teoria e reafirmando que há
métodos melhores para secar um celular molhado.

Deixar o aparelho secando ao ar livre é a melhor opção caso você não consiga usar o método
descrito no início. Em seguida vem gel de sílica, areia de gato e farinha de aveia — mas este
retoma o problema de poeira. Assim como o arroz, os produtos listados anteriormente agem
para extrair a umidade.

Touchscreen, som, Wi-Fi e outras partes não funcionam

Entre os problemas decorrentes de deixar o celular cair na água estão: mal funcionamento do
display, com a tela não ligando, touch falhando, problemas com a função vibrar e com Wi-Fi.

Se o seu celular começar a apresentar algum problema, é provável que a água causou dano ao
dispositivo. Você precisa levar o seu celular para a assistência técnica rapidamente. O
profissional realizará um procedimento, geralmente um banho químico, para remover e
diminuir a corrosão da água, assim como excesso de umidade nas partes internas.

O que fazer se o celular caiu na água e não quer carregar?

Realize a secagem do seu smartphone e aguarde 5 horas após o fim do processo para tentar
carregá-lo. Se mesmo após a secagem ele continua com esse problema, leve o celular na
assistência.

Como Trocar Conector de Carga de Celular

1- Remova Todos os Periféricos

Sem dúvida nenhuma o primeiro passo para aprender a como trocar conector de carga é
remover todos os periféricos da placa.

Se você está começando agora no conserto de celular é normal que você fique confuso com
todos esses nomes esquisitos.

Mas calma os periféricos nesse caso são todas as peças que você consegue remover da placa
como por exemplo câmeras, alto falantes, flex de ligações entre outros.

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Então preste bem atenção em todos os periféricos da placa e remova cada um deles mantendo
organizado para recolocar depois do reparo.

2- Isole a Placa

Um dos principais erros de quem está começando agora é não saber como isolar a placa na
hora de fazer a troca do conector de carga.

Eu sei que falando assim pode não parecer importante mas quando o assunto é saber como
trocar conector de carga estamos falando de temperaturas a cima de 300 graus.

E a essas temperaturas todos os componentes da placa entram no estado de fusão e ficam


praticamente soltos e se não estiverem isolados e protegidos podem acabar soltando da placa.

Sem contar o fato de que para trocar o conector de carga é necessário usar insumos como
pasta de solda que normalmente fica no seu estado líquido e pode entrar no microfone e
acabar queimando.

Para que você tenha um norte a seguir eu vou dizer agora os pontos críticos da placa.

Esses pontos devem ser previamente isolados antes de qualquer reparo usando temperatura.

Pontos Críticos da Placa

Calma, eu sei que disse que são pontos críticos mas não leve a tão sério.

O que quero dizer com pontos críticos é que são componentes que danificam com extrema
facilidade.

E você provavelmente não vai querer danificar um componente durante um reparo.

1- Microfone

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O primeiro componente crítico que temos na hora da troca do conector de carga é o
microfone.

Isso por que como podemos notar na imagem a cima o microfone costuma ter um buraco.

Esse buraco é a entrada de áudio do microfone e é é estremamente delicado.

Por isso caso seja aplicada uma alta temperatura no microfone ou caia algum líquido nesse
buraco ele pode queimar.

2- Peças de Plástico

Eu não poderia falar sobre pontos críticos na hora de aprender como trocar conector de carga
e deixar as peças de plástico de lado.

Como disse antes no momento que estamos trocando o conector de carga aplicamos uma
temperatura superior a 300 graus na placa.

Essa temperatura irá derreter uma peça de plástico em questão de segundos.

Por isso é extremamente importante que para fazer qualquer reparo antes você isole também
as peças de plástico da placa.

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Lembrando que as principais são:

Conectores de Carga

Conector de Display

Sensores

Leitores de Chip e Cartão de memória

Motores de Vibração

E dito isso agora você já sabe como isolar a placa e evitar esses pequenos grandes problemas.

3- Adicione Pasta de Solda e Solda Nova

Se você está querendo saber como trocar conector de carga de celular provavelmente já
conhece as ferramentas para trabalhar com soldas em placas.

Porém caso você ainda não conheça eu tenho um vídeo no canal falando passo a passo quais
são e caso queira assistir é só clicar aqui.

Sendo assim dentre as ferramentas para trabalhar com soldas em placas estão a pasta de solda
e o estanho.

Então para conseguir trocar o conector de carga você irá precisar adicionar pasta de solda no
conector e logo em seguida solda nova.

A solda nova serve para misturar com a solda velha e fazer com que ela entre mais rápido no
estado de fusão sendo assim o conector sai mais fácil.

4- Aqueça o Conector e Faça a Remoção

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Agora você já está em praticamente 50% do processo de como trocar conector de carga
concluído, o próximo passo é aquecer a placa e remover o conector de carga.

Lembrando que na teoria isso pode parecer muito fácil mas é exatamente aqui que pelo
menos 80% dos iniciantes falham e não conseguem entender o motivo.

Porém é mais simples do que parece e muitas vezes essa dificuldade é apenas falta de prática,
paciência ou até mesmo falta de atenção.

Por isso agora eu irei te ajudar a ter sucesso com alguns passos fáceis.

1- Regule a Temperatura

Regular a temperatura do seu soprador é um ponto extremamente importante para que você
tenha sucesso e consiga de fato trocar o conector de carga.

O recomendado para trocar um conector de carga é a temperatura em 390 graus e a saída de


ar entre 7 e 8.

Eu sei que talvez tenha ficado um pouco confuso por isso eu gravei um vídeo ensinando passo
a passo como regular a estação de retrabalho do jeito certo e para assistir é só clicar aqui.

2- Controle a Distância da Placa

É sempre importante lembrar que estamos trabalhando com temperaturas extremamente


altas por isso a distância em que o seu soprador está da placa é importante para uma troca
bem sucedida ou não.

Eu já tive alguns alunos que me disseram que não sabiam como trocar conector de carga e na
verdade o único erro estava na distância entre o soprador e a placa.

Parece complicado mas é bem simples, resumindo funciona assim:

Se o soprador ficar muito longe da placa o calor não irá chegar e não será suficiente para
remover o conector de carga.

Porém se o soprador ficar muito próximo você pode acabar carbonizando ou queimando a
placa em um nível que gere algum defeito.

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Por isso o recomendado é manter o soprador a um dedo de distância da placa,
aproximadamente 3cm de distância.

3- Faça movimentos Circulares em Cima do Conector.

Bom, agora já passamos por todos os passos iniciais e chegou a hora de passarmos para parte
mais prática que é remover o conector da placa.

E para isso você irá focar o seu soprador de ar no conector de carga e o tempo todo você irá
fazer movimentos circulares com o calor concentrado no conector.

Lembre-se de não deixar a mão parada, o tempo todo seu soprador deve estar em movimento.

Mantendo essa sequência entre 40 segundos e 1 minuto e 20 segundos o conector irá soltar da
placa e você conseguira remover.

5- Prepare o Local

Agora que você já removeu o conector de carga o próximo passo será preparar a placa para
receber o novo conector de carga.

Para isso você irá usar álcool isopropílico e um cotonete ou pincel.

Adicione álcool no pincel ou cotonete e use para fazer a limpeza do local removendo pasta de
solda, oxidação, poeira ou qualquer outro tipo de sujeira que possa atrapalhar na aplicação do
conector.

Lembrando-se de sempre tomar muito cuidado para que o álcool não entre no buraco do
microfone, caso contrário além da troca do conector você também pode precisar fazer a troca
do microfone e não é isso que queremos.

Após terminar de fazer a limpeza você deve adicionar pasta de solda nos pontos de solda do
conetor na placa.

6- Preparar o Conector Novo

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Agora já podemos dizer que você praticamente já sabe como trocar conector de carga visto
que acabamos de chegar na fase final do reparo.

Agora você irá precisar estanha conector de carga para que ele faça contato com a placa e não
tenha falhas ou quedas de carga.

Pra isso você deve usar o ferro de solda com um pouco de estanho para estanhar as trilhas na
parte de trás do conector como na foto a cima.

Lembrando que para que a solda pegue com mais facilidade é recomendado usar pasta para
soldar e é importante que você preste bem atenção na diferença.

No início para remover o conector eu falei que você iria precisar usa pasta de sola, agora estou
dizendo que você irá precisar usar pasta para soldar.

Sim, isso mesmo, nesse caso são pastas diferentes.

Após ter deixado as trilhas do conector completamente cobertas de estanho ficando com uma
coloração prateada chegou a hora de darmos o último passo.

7- Aplicar o Conector

Chegou finalmente a hora de aplicar o conector na placa e essa é a fase final de como trocar
conector de carga, mas nem de longe quer dizer que seja amais fácil.

Por isso para conseguir finalizar o reparo você deve posicionar o conector de carga no local
lembrando de centralizar com os buracos da placa.

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Ah… É claro nesse momento os pads (buracos) da placa não estarão abertos, mas você deve
mesmo assim posicionar o conector.

Após isso você irá usar o seu soprador novamente em 390 graus e saída de ar entre 7 e 8, e
como antes você irá fazer o mesmo movimento que fez para retirar o conector da placa.

O objetivo desse aquecimento é fazer com que a solda da placa entre no estado de fusão e
usando uma pinça você irá encaixar o conector nos pads (buracos) que seguram o conector de
carga.

Depois que você terminar de encaixar o conector deve segurar ele no local fazendo uma leve
pressão até que a solda esfrie completamente (Em torno de 5 segundos).

Pronto, você acabou de aprender passo a passo como trocar conector de carga de celular do
jeito certo sem danificar a placa ou causar algum defeito em qualquer componente ou
periférico.

Dicas Finais de Como Trocar Conector de Carga


Eu sei que se você chegou até aqui é por que ou está tentando aprender como trocar conector
de carga de celular ou já tentou e não teve sucesso.

Por isso eu preciso te dar algumas dicas e alertas para que você não desista e consiga ter
sucesso.

A primeira delas é que aprender como trocar conector de carga não é tão fácil quando parece.

Por isso é normal que na sua primeira, segunda e talvez até mesmo terceira tentativa não dê
tão certo quanto o planejado.

Nesse caso a minha recomendação é que você não desista e continue analisando para saber
onde está errando.

E após isso você deve repetir o processo corrigindo as falhas.

Lembrando que a parte mais difícil normalmente é conseguir soltar o conector.

Por isso você deve ter muita atenção nessa parte.

Lembre-se a sequência não muda:

Pasta de Solda

Solda Nova

Aquecer em 390 Graus e Saída de Ar Entre 7 e 8

Como usar a fonte de bancada corretamente

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Para usar a fonte de bancada corretamente, o primeiro passo é escolher que tipo de cabo e
ponta de prova se utilizar, dependendo do circuito a ser analisado.

A maioria das fontes são acompanhadas de um par de cabos com ponta banana no lado da
fonte e jacaré na extremidade a ser fixada.

A ponta de prova é fornecida o par, normalmente preta (polo negativo) e vermelha (polo
positivo)

Em algumas aplicações para manutenção de celulares, por exemplo, são necessárias pontas
específicas encontradas facilmente no mercado.

Segundo passo é regular a tensão que o circuito precisa e em alguns casos, (tudo dependerá
do trabalho a ser executado) o usuário poderá deixar a corrente no máximo e quando ligado
no circuito a própria fonte de bancada indicará o consumo em amperes (A), ou então algumas
possuem o recurso de programá-la para limitar em corrente onde ela desarmará quando
chegar naquele determinado valor.

Principais Aplicações para Utilizar a Fonte de Bancada

- Fonte de Bancada Ferramenta Para Análise de Defeito

Excelente ferramenta para análise de defeito, como exemplificamos no tópico acima para
avaliação de placas de celulares, placas de computadores, circuitos eletrônicos dos mais
variados possíveis, etc.

- Como carregar baterias com Fonte de Bancada

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Uma das facilidades que permitem as fontes de bancada é a carga de baterias. Para efetuar a
carga de uma bateria, por exemplo, de 1,2V, 1100mAh.

Primeiro é necessário fazer alguns cálculos para se efetuar a carga de uma maneiro correta. A
carga em tensão deverá ser o valor nominal + 50%, ou seja, nesse exemplo seria 1,2+0,6= 1,8V.
A corrente deverá ser 10% da corrente nominal, ou seja, 110mA.

Então, programar sua fonte de bancada em tensão de 1,8V e em corrente constante de


110mA, observem que se a bateria é de 1100 mAh, demorará 10 horas para efetuar a carga
por completo sem danificar a bateria.

OBS: não é recomendado alimentar muito mais que 10% da corrente nominal para não
danificar a bateria.

Caso queira carregar duas baterias simultaneamente, basta coloca-las em série e fazer os
cálculos da mesma maneira, ou seja: 1,2 + 1,2 = 2,4V | 2,4 + 50% = 3,6V

Corrente nominal será: 1100mA x 2 = 2200mA | 10% de 2200= 220mA

Esse procedimento poderá ser adotado para outras de baterias RECARREGÁVEIS de outras
capacidades.

Blindagem, como remover e pra que serve

Como divulgar sua assistência

Hoje em dia, qualquer aparelho, seja um modelo mais avançado ou um mais barato,
inevitavelmente vai apresentar algum defeito. Isso pode acontecer por uma negligência
do processo de fabricação do produto ou um mau uso do consumidor. Ou seja, há grande
oportunidade para quem empreende no ramo de conserto. Mas, sempre paira o desafio:
como atrair clientes para a assistência técnica?

Isso porque, com a popularização dos aparelhos, cresceu também a quantidade de


empresas que oferecem assistência. Saber se diferenciar delas e turbinar a divulgação
estão entre as ações que você deve tomar para conquistar mais clientes.

1. Conheça seu público-alvo

O primeiro passo para saber como atrair clientes para a assistência técnica pode parecer
um pouco óbvio, mas muita gente erra. Alguns comerciantes acreditam que nem todo
mundo que precisa de uma assistência técnica é cliente, e, por isso, não investem em um
conhecimento mais aprofundado sobre o público.

Quem acredita nisso acaba não tendo uma comunicação direcionada, não entende co mo
pode atender melhor o consumidor e aumentar a clientela. E você não quer isso, certo?
Para ter uma estratégia de prospecção de clientes, é essencial conhecer os gostos e
necessidades do consumidor.

Por exemplo: procure entender quais são seus hábitos, o que buscam e onde estão se
informando. Esses passos ajudam a você melhorar o atendimento, variar o leque de

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serviços oferecidos e ter uma comunicação mais direcionada, combatendo a
concorrência.

2. Venda produtos e acessórios

Oferecer apenas os serviços de assistência técnica é uma estratégia para quem está
começando nesse negócio. Depois que o empreendimento começa a alavancar, é preciso
vender um produto ou serviço adicional ao cliente. Isto é, além de oferecer um excelente
serviço de assistência técnica, já pensou em oferecer produtos e acessórios diversos?

Certamente, se um cliente buscar a sua loja de assistência técnica e encontrar algum


produto que o satisfaz, a compra estará garantida e o lucro da loja aumentará.

3. Ofereça variedade nos valores dos serviços

Geralmente, as assistências técnicas não praticam uma tabela fixa de preço de serviços. O
orçamento é feito a partir de uma mistura de achismo e aparência da condição financeira
do cliente. Não pode ser assim. O cliente não se sente seguro quando esse tipo de
avaliação acontece e logo vai procurar por outra loja.

O melhor caminho é manter uma tabela de preços que o cliente tenha acesso e oferecer
uma variedade nos valores dos serviços. Mas é preciso ter cuidado para não jogar valores
aleatórios, muito baixos ou muito altos. Para saber do valor ideal, basta dar uma
pesquisada rápida entre a concorrência e calcular uma média de preços.

Os preços mais altos preferencialmente precisam ser justificados. A questão da qualidade


do serviço pode ser um ótimo argumento, nesse caso. O importante é ser transparente
com o cliente para que ele não sinta estar sendo passado para trás.

4. Decore o espaço

A decoração também é outro fator para saber como atrair clientes para a assistência
técnica. Afinal, uma loja com cores chamativas e mobiliário adequado consegue sinalizar
que ali é um ambiente propício para se fechar um bom negócio.

Nesse sentido, aposte em uma decoração que remeta à tecnologia e em cores que deem a
sensação de espaço amplo e iluminado. Não permita que a ambientação crie pontos
cegos na loja, principalmente em partes que estarão localizadas, como prateleiras ou
balcões. É importante também que a decoração faça seus clientes se sentirem em um
espaço aconchegante e acolhedor.

5. Invista em qualificações

Uma assistência técnica que não apresenta alta qualificação em seus serviços está com os
dias contados. Isso porque os clientes vão ficar insatisfeitos e logo vão procurar outro
lugar para serem atendidos. Além disso, os aparelhos se renovam a cada ano, fazendo
com que os componentes eletrônicos fiquem cada vez mais avançados. Por isso, é
importante investir em capacitação e curso de manutenção.

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Além do mais, é preciso dinamizar os serviços. Não se pode apenas focar em reparo de
defeitos comuns em celulares. É interessante oferecer serviços que envolvam reparação
de placa e equipamentos eletrônicos — até porque, geralmente, costuma ser mais
lucrativo. Mas, para isso, requer mão de obra especializada. Então, investir em
qualificação da sua equipe aumenta as chances de atrair mais clientes.

6. Faça divulgação

Provavelmente, você já ouviu dizer que quem não é visto não é lembrado. Essa ideia tem
ampla aplicação quando se depara com um mercado concorrido que é o de assistência
técnica. Para se destacar nesse cenário, é importante fazer uma divulgação que fará toda
a diferença.

Nesse sentido, as redes sociais são um meio bastante barato e efetivo para atrair clientes,
pois ajudam a construir uma presença online. Dentre as mídias, você pode optar pelo
Facebook, por exemplo.

Nessa plataforma, é recomendável postar conteúdo relevante para seu público. É preciso
que haja sentido e relevância nas publicações para que os consumidores curtam,
compartilhem e interajam com a sua página virtual. Também é preciso investir e m
anúncios pagos, pois eles ajudam a aumentar a visibilidade das ofertas e contam com
comandos que facilitam a compra no site da loja.

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