Qual o Papel Da Contabilidade Aplicada Ao Setor Publico Na Transparência Do Setor Publico

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1- Qual o papel da contabilidade Aplicada ao setor publico na transparncia do setor publico?

O papel da contabilidade aplicada ao setor pblico o instrumentalizador do controle social, permitindo que este exera seu papel de fiscalizador da administrao publica. Portando a funo social da contabilidade aplicada ao setor publico deve refletir, sistematicamente , o ciclo da administrao pblica para evidenciar informaes necessrias tomada de decises, prestao de contas e a instrumentalizao do controle social. 2- Os bens pblicos podem ser classificados segundo critrios contbeis e critrios jurdicos. Quais as principais caractersticas dos bens pblicos sob o aspecto jurdico? Art. 98. So pblicos os bens do domnio nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico interno; todos os outros so particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. Art. 99. So bens pblicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praas; II - os de uso especial, tais como edifcios ou terrenos destinados a servio ou estabelecimento da administrao federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Pargrafo nico. No dispondo a lei em contrrio, consideram-se dominicais os bens pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico a que se tenha dado estrutura de direito privado. Art. 100. Os bens pblicos de uso comum do povo e os de uso especial so inalienveis, enquanto conservarem a sua qualificao, na forma que a lei determinar. Art. 101. Os bens pblicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigncias da lei. Art. 102. Os bens pblicos no esto sujeitos a usucapio. Art. 103. O uso comum dos bens pblicos pode ser gratuito ou retribudo, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administrao pertencerem. 3- Disserte sobre os objetivos e o campo de aplicao da contabilidade aplicada ao setor publico. Campo de Aplicao: espao de atuao do Profissional de Contabilidade que demanda estudo, interpretao, identificao, mensurao, avaliao, registro, controle e evidenciao de fenmenos contbeis, decorrentes de variaes patrimoniais em: (a) entidades do setor pblico; e (b) ou de entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos pblicos, na execuo de suas atividades, no tocante aos aspectos contbeis da prestao de contas. Entidade do Setor Pblico: rgos, fundos e pessoas jurdicas de direito pblico ou que, possuindo personalidade jurdica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos pblicos, na execuo de suas atividades. Equiparam-

se, para efeito contbil, as pessoas fsicas que recebam subveno, benefcio, ou incentivo, fiscal ou creditcio, de rgo pblico. Instrumentalizao do Controle Social: compromisso fundado na tica profissional, que pressupe o exerccio cotidiano de fornecer informaes que sejam compreensveis e teis aos cidados no desempenho de sua soberana atividade de controle do uso de recursos e patrimnio pblico pelos agentes pblicos. Normas e Tcnicas Prprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico: o conjunto das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico, seus conceitos e procedimentos de avaliao e mensurao, registro e divulgao de demonstraes contbeis, aplicao de tcnicas que decorrem da evoluo cientfica da Contabilidade, bem como quaisquer procedimentos tcnicos de controle contbil e prestao de contas previstos, que propiciem o controle social, alm da observncia das normas aplicveis. Patrimnio Pblico: o conjunto de direitos e bens, tangveis ou intangveis, onerados ou no, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor pblico, que seja portador ou represente um fluxo de benefcios, presente ou futuro, inerente prestao de servios pblicos ou explorao econmica por entidades do setor pblico e suas obrigaes. Projetos e aes de fins ideais: todos os esforos para movimentar e gerir recursos e patrimnio destinados a resolver problemas ou criar condies de promoo social. Recurso Pblico: o fluxo de ingressos financeiros, oriundo ou gerido por entidades do setor pblico. Setor Pblico: Espao social de atuao de todas as entidades do setor pblico. CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO 3. Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico o ramo da cincia contbil que aplica, no processo gerador de informaes, os Princpios Fundamentais de Contabilidade e as normas contbeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor pblico. 4. O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico fornecer aos usurios informaes sobre os resultados alcanados e os aspectos de natureza oramentria, econmica, financeira e fsica do patrimnio da entidade do setor pblico e suas mutaes, em apoio ao processo de tomada de deciso; a adequada prestao de contas; e o necessrio suporte para a instrumentalizao do controle social. 5. O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico o patrimnio pblico. 6. A funo social da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administrao pblica para evidenciar informaes necessrias tomada de decises, prestao de contas e instrumentalizao do controle social.

CAMPO DE APLICAO

7. O campo de aplicao da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico abrange todas as entidades do setor pblico. 8. As entidades abrangidas pelo campo de aplicao devem observar as normas e as tcnicas prprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, considerando-se o seguinte escopo: (a) integralmente, as entidades governamentais, os servios sociais e os conselhos profissionais; (b) parcialmente, as demais entidades do setor pblico, para garantir procedimentos suficientes de prestao de contas e instrumentalizao do controle social. UNIDADE CONTBIL 9. A soma, agregao ou diviso de patrimnio de uma ou mais entidades do setor pblico resultar em novas unidades contbeis. Esse procedimento ser utilizado nos seguintes casos: (a) registro dos atos e dos fatos que envolvem o patrimnio pblico ou suas parcelas, em atendimento necessidade de controle e prestao de contas, de evidenciao e instrumentalizao do controle social; (b) unificao de parcelas do patrimnio pblico vinculadas a unidades contbeis descentralizadas, para fins de controle e evidenciao dos seus resultados; (c) consolidao de entidades do setor pblico para fins de atendimento de exigncias legais ou necessidades gerenciais. 10. Unidade Contbil classificada em: (a) Originria - representa o patrimnio das entidades do setor pblico na condio de pessoas jurdicas; (b) Descentralizada - representa parcela do patrimnio de Unidade Contbil Originria; (c) Unificada - representa a soma ou a agregao do patrimnio de duas ou mais Unidades Contbeis Descentralizadas; (d) Consolidada - representa a soma ou a agregao do patrimnio de duas ou mais Unidades Contbeis Originrias.

4- Somente a publicao dos relatrios pelas entidades publicas basta para termos a transparncia, ou necessrio um conhecimento bsico para aqueles que pretendem fiscalizar os atos da administrao publica? No basta somente a publicao de relatrios por parte do poder publico cumprindo as exigncias da lei. necessrio que todo cidado tenha condies de realizar a

leitura e interpretao das publicaes, exercendo sua cidadania atravs da fiscalizao dos atos do administrador. 5- Qual a importncia da participao popular e os mecanismos que garantem essa participao no processo de elaborao do PPA, LDO e LOA? A participao popular tem grande importncia no processo de planejamento na administrao pblica, tendo em vista que os oramentos (PPA, LDO e LOA) devem conter aes que levem melhoria das condies de vida da populao. Por esse motivo, participar nas decises de onde devero ser gastos os recursos, como estes recursos sero gastos e quanto de recursos sero gastos papel da administrao pblica , que deve ter a participao da populao. Essa participao dever ocorrer atravs das audincias pblicas, que esto previstas na Responsabilidade Fiscal. 6- O oramento pblico, desde o seu nascimento at a sua entrada em vigncia, execuo e controle, passa pelo chamado ciclo oramentrio. Comente acerca de cada das fases do ciclo oramentrio no brasil. o perodo compreendido entre o inicio da elaborao da proposta oramentria e o seu encerramento. Ciclo oramentrio = exerccio financeiro? No. So totalmente distintos, pois o ciclo oramentrio comea ate quatro anos antes com a promulgao do PPA. Ciclo financeiro inicia em 01 de janeiro e se estende ate 31 de dezembro, conforme Art. 34 da lei 4.320/64. Elaborao Nessa fase, so realizados estudos preliminares em que so estabelecidas as metas e as prioridades, a definio de obras, de programas e de estimativa de receitas, incluindo-se ainda nesta fase, as discusses com a populao (oramento participativo). Os Poderes Legislativo e Judicirio, o Ministrio Pblico e O tribunal de Contas, elaboram suas propostas parciais em relao s suas despesas, as quais devero ser encaminhadas ao Poder Executivo, a quem compete constitucionalmente o envio da proposta consolidada ao Poder Legislativo. Apreciao e votao Compete ao Poder Legislativo a apreciao e votao do projeto de lei, podendo emend-las, segundo certos critrios e, em situaes extremas, rejeit-las. No entanto, mesmo depois de votado o oramento e j se tendo iniciada a execuo, o processo legislativo poder ser desencadeado em virtude de projeto de lei destinado a solicitar abertura de crditos adicionais Execuo Encerrado o processo legislativo com a publicao da lei oramentria, o Poder Executivo ter at 30 dias para estabelecer atravs de DECRETO, a programao financeira e o cronograma de execuo mensal de desembolso. Nessa fase so efetivadas a arrecadao da receita pblica e o processamento da despesa pblica. Controle Nesta fase, depois de executada a despesa, compete aos rgos de controle, especialmente queles incumbidos de controle externo (Poder Legislativo e Tribunal de Contas) apreciar e julgar se a aplicao dos recursos pblicos se deu nos termos previstos na lei oramentria e nas demais espcies normativas que vinculam a gesto dos recursos pblicos. O controle poder ser realizado concomitantemente execuo oramentria. Realizada a despesa, os rgos de controle podero a qualquer tempo realizar inspees e auditorias, sem prejuzo de apreciao final das contas.

7- Como avaliar se os governantes esto cumprindo com o que foi estabelecido no PPA, LDO e LOA? Atravs da analise e comparao do que foi planejado, conforme consta no PPA, na LDO, e na LOA e o que foi efetivamente executado quando da entrada em vigncia do oramento pblico. 8- Por que a receita e a despesa sob o enfoque oramentrio so de vital importncia no atendimento das demandas da populao? Pelo simples fato que no oramento que temos a expresso das necessidades da populao, sendo que um oramento bem elaborado, bem dimensionado, atacar as mazelas da sociedade, melhorando. 9- Comente os tipos de empenhos? Empenho o primeiro estgio efetivo da despesa e pode ser conceituado como o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigao de pagamento, pendente ou no, de implemento de condio (Lei n4320/64, artigo 58). Conforme a interpretao do professor Haroldo Costa, se analisar o dispositivo acima considerando estritamente o significado do termo obrigao de pagamento, teremos que considerar que o simples ato do empenho no cria de fato uma obrigao de pagamento, mas sim um compromisso condicionado ao cumprimento da parte que cabe ao fornecedor. 1. Empenho ordinrio para acudir despesa com montante previamente conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma s vez; 2. Empenho global para atender s despesas com montante previamente conhecido como aluguis, salrios, etc. 3. Empenho por estimativa para acolher despesas com valor no identificvel previamente e, geralmente, de base peridica no homognea como as despesas com energia eltrica, dirias, telefone etc. 10- Disserte sobre as fases da receita e da despesa oramentria publica. Fases da Receita Pblica As fases da receita pblica so: previso, lanamento, arrecadao e recolhimento. A previso, de acordo com o art. 51, da Lei no 4.320/64, corresponde a uma estimativa do valor que se espera arrecadar em determinado exerccio financeiro, sendo um ato administrativo executado durante a elaborao do oramento. O lanamento, de acordo com o art. 53, da Lei no 4.320/64, corresponde a um procedimento administrativo onde se verifica a procedncia do crdito fiscal, quem e quando se deve pagar e inscreve o dbito do contribuinte. Pode ser, de acordo com o Cdigo Tributrio Nacional, lanamento direto ou de ofcio (feito pela prprio autoridade administrativa, unilateralmente), lanamento por declarao ou misto (realizado pela autoridade administrativa com a participao do contribuinte) ou lanamento por homologao ou autolanamento (realizado pelo prprio contribuinte para posterior homologao da autoridade administrativa).

A arrecadao, conforme definido no art. 56, da Lei no 4320/64, corresponde ao recolhimento pelo contribuinte ao agente arrecadador (normalmente, uma instituio financeira oficial) do valor do seu dbito. Finalmente, o recolhimento corresponde ao repasse do valor arrecadado pelo agente arrecadador para o caixa nico do tesouro pblico (no caso da Unio seria o caixa nico do Tesouro Nacional). 5.1 - Etapas da Despesa Para melhor compreenso do processo oramentrio, pode-se dividir a despesa oramentria em trs etapas: a) Planejamento e Contratao: fixao da despesa oramentria, a descentralizao/ movimentao de crditos, a programao oramentria e financeira, o processo de licitao e a formalizao do contrato. Fixao da despesa: A fixao da despesa oramentria insere-se no processo de planejamento e compreende a adoo de medidas em direo a uma situao idealizada tendo em vista os recursos disponveis e observando as diretrizes e prioridades traadas pelo governo, Descentralizaes de crditos oramentrios: As descentralizaes de crditos oramentrios ocorrem quando for efetuada movimentao de parte do oramento, mantidas as classificaes institucional, funcional, programtica e econmica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa oramentria. Programao oramentria e financeira: A programao oramentria e financeira consiste na compatibilizao do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa fixada s novas projees de resultados e da arrecadao. Processo de licitao: Processo de licitao compreende um conjunto de procedimentos administrativos que objetivam adquirir materiais, contratar obras e servios, alienar ou ceder bens a terceiros, bem como fazer concesses de servios pblicos com as melhores condies para o Estado, observando os princpios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e de outros que lhe so correlatos. Formalizao do contrato: Formalizao de contrato representa um acordo de vontades, firmado livremente entre as partes, que cria obrigaes e direitos recprocos. regido por suas clusulas e pelos preceitos de direito pblico. b)Execuo: Os estgios da despesa oramentria pblica so: empenho, liquidao e pagamento. c) Controle e avaliao: Esta fase compreende a fiscalizao realizada pelos rgos de controle e pela sociedade.

11- Comente a respeito das modalidades de licitao. Concorrncia - a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto.

Tomada de preo - a modalidade de licitao entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao. Convite - a modalidade de licitao entre os interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 03 (trs) pela Unidade Administrativa, a qual afixar em local apropriado e publicar aviso de convite no DOE, em forma de extrato[1] e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestar seu interesse com antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da apresentao das propostas. Concurso - a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes do edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias. 3.5 Leilo - a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveis para a Administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienao de bens imveis prevista no art. 19 da Lei 8666/93, a quem oferecer o melhor lance, igual ou superior ao valor da avaliao. Prego - a modalidade de licitao para aquisio de bens e servios comuns em que a disputa pelo fornecimento se faz em sesso pblica, por meio de propostas e lances, para classificao e habilitao do licitante com a proposta de menor preo. [1] Instruo normativa interadministrativa n 01 de 14/12/2001 12- Comente a respeito da finalidade de cada um dos subsistemas de contas utilizados na Contabilidade Aplicada ao setor publico. O sistema contbil est estruturado nos seguintes subsistemas de informaes: (a) Oramentrio registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e execuo oramentria; (b) Financeiro registra, processa e evidencia os fatos relacionados aos ingressos e aos desembolsos financeiros, bem como as disponibilidades no incio e final do perodo; (Excluda pela Resoluo CFC n. 1.268/09) (c) Patrimonial registra, processa e evidencia os fatos financeiros e no financeiros relacionados com as variaes qualitativas e quantitativas do patrimnio pblico; (Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.268/09) (d) Custos registra, processa e evidencia os custos dos bens e servios, produzidos e ofertados sociedade pela entidade pblica; (e) Compensao registra, processa e evidencia os atos de gesto cujos efeitos possam produzir modificaes no patrimnio da entidade do setor pblico, bem como aqueles com funes especficas de controle.

13- Explique qual a diferena entre variaes patrimoniais aumentativas e variaes patrimoniais diminutivas, citando qual a finalidade da apurao destes itens. As variaes patrimoniais diminutivas so representadas por todos os fatos contbeis diminutivos , isto , toda transao que tem como resultado uma diminuio da situao liquida da entidade, como pessoal e encargos, pagamentos de tributos, depreciao, amortizao e exausto. J as variaes patrimoniais

aumentativas compreendem todos os fatos contbeis aumentativos , isto , toda transao que tem como resultado um aumento da situao lquida da entidade, como, por exemplo, receitas tributarias e de contribuies, transferncias recebidas e valorizao com ganho de ativos. Da diferena entre estas variaes temos o resultado do exerccio. 14- Por que importante na administrao pblica elaborar balanos claros, colocando estes disposio da populao? importante a divulgao de balanos de forma clara, colocando-a disposio de todos aqueles que necessitam da informao, tendo em vista que o objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico fornecer aos usurios informaes sobre os resultados alcanados e os aspectos de natureza oramentria, econmica, financeira e fsica do patrimnio da entidade do setor publico e suas mutaes , em apoio ao processo de tomada de deciso ; adequada prestao de contas; e o necessrio suporte para a instrumentalizao do controle social. Alm disso, no podemos deixar de lado a funo social da Contabilidade Aplicada ao Setor Publico , que deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administrao publica para evidenciar informaes necessrias tomada de decises, a prestao de contas e instrumentalizao do controle social. 15- Reflita a respeito da divulgao de notas explicativas, por que importante para o entendimento das demonstraes contbeis? A divulgao das notas explicativas de vital importncia para o melhor entendimento das demonstraes contbeis, tendo em vista que estas tm o objetivo de fornecer informaes complementares e relevantes a todos os interessados, no tm uma formatao padro, devendo ser elaboradas de acordo com as necessidades de esclarecimentos adicionais de cada entidade, podendo conter informaes como, por exemplo , as mudanas de critrios de avaliao de estoques, os critrios utilizados na elaborao das demonstraes , os fatos relevantes que afetam os resultados da entidade, a aplicao de normas contbeis, as estimativas realizadas e as provises, aes indenizatrias, estgios onde se encontram essas aes. 16- O que a avaliao da demonstrao do fluxo de caixa nos permite aferir? A avaliao do fluxo de caixa permite aferir de onde a entidade obteve o maior gerador do fluxo de caixa , isto , se foi das operaes, dos financiamentos ou dos investimentos, bem como quais os impactos que os mesmos podero produzir nos fluxos futuros. 17- Qual a importncia de se manter equilbrio entre as receitas e as despesas na administrao publica? A importncia de se manter o equilbrio entre as receitas e as despesas publicas passa pelo bom planejamento, atravs da elaborao do PPA, LDO e LOA deforma adequada, atendendo s necessidades da populao. Tambm tem como item principal a execuo do oramento de forma equilibrada, gastando somente aquilo que se arrecada. Alem disso , gastar somente o que se arrecada imperativo para o equilbrio das contas publicas, porem o gasto tem que ser realizado de forma responsvel, atravs do atendimento ao principio de eficincia, eficcia e economicidade.

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