Etica Social 333
Etica Social 333
Etica Social 333
Tema:
Estudante:
Tolentino Benjamim Tomane Gabriel – 708211818
Docente:
Luísa Santos
Turma: K
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacion
Discussão 0.5
ais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
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Índice
CAPÍTULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................. 5
1.Introdução ............................................................................................................................ 5
1.1.Objectivos ............................................................................................................................. 5
1.1.3.Metodologias ................................................................................................................. 5
5. Conclusão.......................................................................................................................... 14
1.1.Objectivos
1.1.2.Objectivo Geral
Analisar o vínculo da liberdade com a verdade e a lei natural;
1.1.3.Objectivos Específicos
Definir a liberdade;
Interpretar os princípios de determinismo da liberdade;
Descrever os tipos de liberdade.
1.1.3.Metodologias
Este trabalho é meramente bibliográfico onde trouxemos várias teorias de vários autores que
falam sobre o tema: O vínculo da liberdade com a verdade e a lei natural. Para tal, foram
utilizados como fontes para realização desta pesquisa livros, revistas e artigos académicos que
abordam a temática pesquisada. E a partir da qual foi feita uma revisão da temática em
questão, usando recursos de abordagem qualitativa no tratamento do conteúdo pesquisado,
com o objectivo de analisar o vínculo da liberdade com a verdade e a lei natural. No dizer de
Gil (1991), a pesquisa bibliográfica é um trabalho de natureza exploratória, que propicia bases
teóricas ao pesquisador para auxiliar no exercício reflexivo e crítico sobre o tema em estudo.
Em primeiro momento é bastante útil para aguçar a curiosidade do pesquisador e despertar
inquietações sobre o tema a ser estudado.
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
O conceito da liberdade
2. Liberdade
De acordo com Norberto Bobbio (1997), afirma na sua análise, que a liberdade é o valor
supremo do indivíduo em face do todo, a liberdade indica um estado, uma qualidade da
pessoa humana (p.16).
Para Chauí (1995), na sua visão afirma que a liberdade é concebida com o poder pleno e
incondicionado da vontade para determinar a si mesma ou para ser autodeterminada e é o
princípio que o homem possui para optar entre múltiplas possibilidades (p.30).
Segundo Santo Agostinho (1984), a liberdade é um ato livre da vontade inclinada pela razão.
Este ato de aceitar ou não é um ato de liberdade. A liberdade é concebida como ausência de
constrangimentos externos ou internos, como capacidade da vontade de agir livremente
(p.77).
Portanto, de acordo com as ideias dos autores acima citado, em um sentido ético a liberdade,
trata-se do direito de escolha pelo indivíduo de seu modo de agir, independentemente de
qualquer determinação externa. "A liberdade consiste unicamente em que, ao afirmar ou
negar, realizar ou enviar o que o entendimento nos prescreve, agimos de modo a sentir que,
em nenhum momento, qualquer força exterior nos constrange.
A liberdade é o direito de fazer tudo aquilo que as leis permitem. Neste sentido as leis não
limitam a liberdade, mas a asseguram a cada cidadão. Este é o princípio do constitucionalismo
moderno e do Estado de direito. A divisão tríplice do poder é condição essencial da liberdade,
“para que não se possa abusar do poder, é preciso que, por meio da disposição das coisas, o
poder detenha o poder.
Ser livre é ser autónomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. A
liberdade é a condição ontológica do ser humano.
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2.1.TIPOS DE LIBERDADE
2.1.1. Liberdade Interna
O primeiro e mais básico tipo de liberdade são corporificados pelo sujeito na cadeia. Ele tem
toda a sua liberdade interna, mas não há liberdade. Todos os seres humanos normais nascem e
permanecem livres no sentido mais importante de que estão para sempre e em todos os
momentos conscientes, escolhendo livremente o que serem, e toda vida é uma delicada
tapeçaria de milhões de escolhas pessoais, para o bem ou para o mal. Não podemos escapar
desse tipo de liberdade, mesmo se tentarmos, pois se tentarmos deveremos então escolher
livremente entre os meios de fuga, e assim por diante. Desta perspectiva, estamos condenados
a sermos livres, pois mesmo a escolha de não escolher é uma escolha.
Autoliberdade
A maior parte da liberdade de que o mundo fala, pelo menos como nas grandes religiões e
movimentos filosóficos, tem a ver com a liberdade de nós mesmos, no sentido de aprender a
escapar do perigo sempre presente de escravidão de nossas próprias paixões e ignorância.
Para os antigos, a autoliberdade tinha a ver com a prática do autocontrole, da restrição e do
equilíbrio para alcançar a admirada relação senhor-escravo da alma sobre o corpo que eles
tinham certeza de que é essencial para a boa vida.
Liberdade Externa
Refere-se às liberdades normais e comuns esperadas na vida quotidiana, na maioria dos
países, ao longo da história. Às vezes é descrito como liberdade, porque implica imunidade de
interferência indevida pela autoridade, especialmente pelo governo. E é também às vezes
chamado de “liberdade negativa”, que significa liberdade para fazer qualquer coisa não
proibida pelas leis (em contraste com um sistema totalitário que diz que você só pode fazer o
que é permitido pelas leis).
Liberdade política
As liberdades políticas mais comuns são o direito de falar livremente, de se associar com
pessoas de sua escolha, de possuir propriedade, de cultuar, de sair e reingressar em seu país
para ser julgado por um júri de seus pares, para votar nas eleições (se você vive em uma
democracia) e assim por diante. Quando esses direitos existem, podemos dizer que temos
liberdade para fazer essas coisas (embora, para falar com sinceridade, só tenhamos liberdade
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para fazê-las se forem permitidas). Eles compreendem os direitos comuns associados a uma
sociedade livre (que pode ou não ser democrática).
Liberdade colectiva
Muitos comentaristas sobre liberdade consideram que a liberdade externa e a liberdade
política são apenas conceitos formais que nada significam para os pobres e desfavorecidos.
Na verdade, elas geralmente chegam a uma receita de sociedade liberal caótica, um pesadelo
incivil de vontades conflituantes e cidadãos desunidos correndo em busca de dinheiro para ver
quem consegue morrer com mais brinquedos. O que é realmente necessário, eles argumentam,
é uma “maior liberdade” baseada em uma vontade colectiva para alcançar o bem comum.
Liberdade Espiritual
Em sua forma mais pura, esse tipo de liberdade vem de uma completa identificação com Deus
(ou a vontade de Deus, ou toda criação, por exemplo) para chegar a uma condição da alma
que transcende a confusão e a desarmonia do eu e do mundo material. Existem muitos tipos
aqui, mas ao extremo alguns perseguidores desse tipo de liberdade espiritual tomam uma
entre duas rotas opostas.
A liberdade humana é escolha. Ser livre quer dizer escolher. A escolha manifesta que
realidade humana se constitui como um projecto no mundo. Para a realidade humana, ser
reduz-se a fazer e, uma vez que ela é acção, sua determinação à acção é ela mesma acção, o
mundo revela-se segundo o fim escolhido e o dado não pode explicar a intenção.
Considera-se que a liberdade é a acção em conformidade com a lei e moral que nos
outorgamos a nós mesmos. A liberdade implica assim na responsabilidade do indivíduo por
seus próprios actos. Sem dúvida há no conceito de liberdade o envolvimento com a
consciência, poder, dever e identidade do ser humano (Kant, p.1999).
Neste contexto. A liberdade é conceito que nos remete irremediavelmente a consciência, por
isto mesmo o homem é o homo sapiens sapiens (o ser que sabe que sabe, literalmente).
Somente o processo integrado e contínuo de conscientização torna possível o relacionamento
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com o mundo e consigo mesmo e faz do homem um ser dinâmico, e, mais um ser que é o todo
e a parte simultaneamente.
Os princípios desta ética podem ser evidenciados através de suas obras que apresentam a
liberdade como fundamento. Quais são os pressupostos e as ideias basilares do projecto ético
sartreano? Sartre entende a ética como um projecto de razão prático-histórica, que conserva o
seu carácter de projecto, inclusive quando se procura fundar, reflexivamente, a consistência
racional de sua opção de vida, porque a reflexão ética fundante deverá dar conta sempre da
dialéctica entre liberdade e situação no plano existencial de sujeitos contingentes.
A responsabilidade da escolha e o compromisso ético estão interligados. A escolha já é uma
acção.
Nós somos a nossa liberdade. O sujeito já é a sua escolha. Existe uma profunda ligação entre
o processo existencial e a condição moral do homem, uma vez que este processo existencial é
definido pelas escolhas através de valores que o homem inventa e de fins, que também
inventa e persegue. Assim, vai-se constituindo o processo ético-existencial de constituição da
subjectividade através da sucessão de acções num processo contínuo no qual o sujeito vai-se
fazendo ao exercitar a sua liberdade. Toda acção implica invenção de valores e de fins.
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A ideia de liberdade propõe que as acções são livres desde que não se sobreponham ou
restrinjam a liberdade alheia e o bem comum. Por sua vez, a libertinagem está
relacionada muitas vezes a um comportamento sexual lascivo, ao egoísmo e a acção
em interesse próprio sem respeito ao próximo.
Liberdade é um conceito amplo que pode estar relacionado a diversas possibilidades de acção:
Liberdade de expressão;
Liberdade de ir e vir;
Liberdade de crença;
Liberdades civis.
2.1.1. Libertinagem
O termo também é derivado da palavra latina libertas, mas acompanhado do sufixo -agem,
que transmite a ideia de acção.
Libertinagem é uma palavra pejorativa, relacionada à devassidão, a uma liberdade sem
moderação e sem compromisso com o próximo.
Assim, libertinagem seria a acção exageradamente livre, sem comprometimento sem
limitações. Muitas vezes, o termo é utilizado para definir um comportamento sexual sem regra
e definido pelo prazer sem restrições. Libertinagem significa que tudo é válido sem considerar
a consequência dos actos.
Em contra partida, a libertinagem “é fruto de um uso errado da liberdade, porque demonstra
irresponsabilidade, que pode prejudicar não só a própria pessoa, mas outras pessoas também.”
Aqui não existe respeito ao próximo ou qualquer relevância aos preceitos e limites.
A libertinagem parte do princípio de que “eu faço o que eu quero; ninguém pode me
impedir; ninguém tem nada com isso.” Em muitos casos a libertinagem é traduzida
como a ausência de regras. Quem age desta maneira, não tem empatia pelo próximo e
só pensa em si próprio. Um libertino é egocêntrico, desobediente, rebelde e está
escravizado por seus pensamentos e desejos
O Poder aceite socialmente passa a ser uma forma de poder nas mãos de quem o
detém, Poder este, que pode ser exercido da forma genuína ou da forma abusiva,
dependendo do caso.
Quando se procede de forma abusiva, este exercício pode ter sido concebido de forma
errónea. A liberdade excessiva sobre os indivíduos fracos passa a ser denominada por abuso
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de poder e é caracterizado como actos éticos (Mau), ou valor ético negativo perante a
sociedade. Algumas formas de abuso de poder:
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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E SUGESTÕES
5. Conclusão
Concluímos que o direito natural é o oposto da lei natural. Ainda que ambos possam vir a
possuir a mesma finalidade, os meios de realização da mesma serão muito diferentes, pois
aquele é liberdade e esta é obrigação. No estado de natureza, no qual não há justiça ou
injustiça, ele é um direito a tudo, a todas as coisas, incluso aos corpos dos outros. Desse
modo, a melhor interpretação para o conceito de direito natural em Hobbes é aquela segundo
a qual ele é uma liberdade totalmente deflacionada de normatividade, sem vínculos com
determinações substantivas, como aquela da autoconservação. Nesse sentido, a possível
vinculação que o direito natural pode ter com a liberdade de se autoconservar só pode ser de
género e espécie.
Não podemos nos esquecer, no entanto, conforme já foi visto, que ao dizer que a filosofia
política de Locke respeita o direito natural à liberdade de consciência, não estamos dizendo
que o filósofo seja a favor de que os indivíduos possuam o direito de agir sem respeito às leis
e ao governo da sociedade em que vivem.
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6. Referência bibliográfica
Bornheim. (1991). Estatuto Constitucional da Actividade de Televisão. 5ª Editor Coimbra
Coimbra
Chauí. (1995). Ética como fundamento, Ética contemporânea. São Leopoldo, Nova Harmonia
Ferreira. (2010). Direitos da Personalidade. 3ª. Ed. Atlas São Paulo
Freud. (1992). Liberdade de Expressão e Honra das figuras públicas. Coimbra: Coimbra
Editora,
Hobbes. (2010). Fundamentação da metafísica dos costumes, 8ªed. Martin Claret, São Paulo
Kant, Immanuel. (1999). Liberdade de pensamento e direito à vida provada, 4ª ed. Editora,
revista dos Tribunais, São Paulo
Luck, J. (1999). As restrições aos Direitos Fundamentais. 5ªed. Coimbra Editora, Coimbra
Marcuse. (2000). Programa de Responsabilidade Civil, 9ª. Ed. Altas, São Paulo
Santo Agostinho. (1984). Introdução a ética filosofia, Porto Editora, Lisboa
Sartre. (2002). Direito à liberdade: regra da maioria e liberdade individual. Curitiba
Norberto Bobbio (1997). Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade. 7ª Ed.
Nova Cultural, São Paulo
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