Impactos Ambientais Trabalho 2
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2. Metodologia ........................................................................................................................ 3
5. Conclusão .......................................................................................................................... 10
1. Introdução
2. Metodologia
A metodologia usada para a realização do presente trabalho foi a da consulta
bibliográfica, que consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que falam
acerca do tema acima citado e também em consultas na internet
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A terminologia “turismo” surgiu no século XIX, mas certas formas de turismo existem
desde as mais antigas civilizações. Nessa época o turismo era caracterizado como residencial,
pois as pessoas ficavam um período do ano numa segunda residência, por questões de clima,
saúde ou descanso das actividades desenvolvidas durante o ano.
O turismo é a actividade do sector terciário que mais cresce no mundo. Os esforços no sentido
de desenvolver o turismo têm surtido o resultado esperado.
Segundo a OMT, turismo é um “conjunto de actividades que as pessoas realizam
durante suas viagens e estadias em lugares distintos de seu entorno habitual, por um período
de tempo consecutivo inferior a um ano, com fins de lazer, negócios ou por outros motivos
não relacionados ao exercício de alguma actividade remunerada no local visitado” (OMT,
2011).
3.1.Turismo Sustentável
A OMT (Organização Mundial do Turismo, 2011), define o turismo sustentável como
ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como ética e
socialmente equitativo para locais e comunidades, exigindo integração com o ambiente
natural, cultural e humano, o que representa a inclusão das comunidades locais e do meio
ambiente como protagonistas nas políticas públicas voltadas ao sector.
Nas regiões litorâneas, onde é considerável a concentração turística nas temporadas de
veraneio, é de fundamental importância realizar avaliações dos impactos ambientais,
buscando-se identificar impactos positivos e, principalmente negativos que o turismo pode
provocar. Mediante essa realidade, coloca-se:
As localidades turísticas têm dificuldades em solucionar os problemas de saneamento
básico, pois a demanda sobre estes serviços é multiplicada, às vezes, por cem, em épocas de
temporada e fins-de-semana prolongados. Nesses períodos, os efluentes domésticos chegam a
atingir níveis muito superiores à capacidade de saturação: os despejos de fossas e esgotos
acabam contaminando as praias, comprometendo a balneabilidade de suas águas. É também
difícil organizar a colecta de lixo, e muitas vezes é impossível estabelecer um local apropriado
para o seu despejo que, ou fica disperso por várias áreas sem um tratamento adequado, ou a
municipalidade deve negociar a sua deposição em algum município vizinho. São todas as
soluções de curto prazo que prejudicam o potencial futuro para o desenvolvimento turístico.
(Mendonça, 2001).
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Os impactos que ocorrem no meio ambiente podem ser classificados como positivos e
negativos.
Podemos considerar que os impactos, sejam eles positivos ou negativos, decorrentes
do turismo na natureza e do ecoturismo podem ser classificados como económicos,
socioculturais e ambientais.
4.2.Impacto Económico do Turismo
Segundo Lage e Milone, (2001), os impactos económicos são relativamente mais
fáceis de medir do que os naturais e os socioculturais, isso porque esses últimos possuem
certos componentes intangíveis e sua avaliação é altamente subjectiva.
Esse tipo de impacto, em geral, é tido como predominantemente (mas não exclusivamente)
positivo, na medida em que a actividade turística, como um todo, busca obter lucros,
independentemente da satisfação do turista.
4.2.1. Principais impactos económicos positivos
Geração de empregos; diversificação da economia; desenvolvimento regional; ganhos
em moeda estrangeira; aumento da renda tributária e melhoria da infra-estrutura logística para
o desenvolvimento das actividades.
Um bom exemplo de impacto económico positivo provocado pelo (eco) turismo pode
ser visto em Bonito (MS), onde observa-se que, com o aumento dos turistas à região,
aumentou também o número de guias de turismo credenciados. Os guias cumprem uma
importante função, pois são responsáveis por prestar informações sobre as características dos
atractivos naturais e o histórico da região. São também responsáveis por estimular atitudes
conservacionistas entre os turistas, bem como cuidar da segurança dos grupos, além de
actuarem como fiscais, denunciando danos ao meio ambiente (Lage & Milone, 2001).
Idem Por este motivo, Bonito criou a obrigatoriedade (Lei nº. 8.623/ 93) de se ter guias
credenciados (a profissão de guia turístico é regulamentada pelo Decreto nº. 946/93), gerando,
na região, uma associação de guias de turismo. A arrecadação dos guias provém de 16% da
venda de ingressos para o Balneário Municipal, e é calculada entre 14 a 20% do valor dos
vouchers. Uma parte dessa arrecadação está financiando cursos de capacitação e formação
profissional de guias, além de monitores, para as modalidades de turismo de aventura.
Os impactos económicos advêm, especialmente, do fato de turistas serem
consumidores temporários no local visitado. Entre os principais efeitos positivos estão:
ganhos de divisas e créditos na balança de pagamentos; facturamento das empresas; taxas e
impostos para os governos; emprego e renda, e o efeito multiplicador económico. Estes
impactos, recorrentes na literatura, promovem o desenvolvimento regional, sobretudo, a partir
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5. Conclusão
6. Referencia Bibliográfica
1. Andrade, J. V. de. (2001). Gestão em lazer e turismo. Belo Horizonte: Autêntica.
2. BarbierI, José Carlos. (2004). Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e
instrumentos. São Paulo: Saraiva.
3. Cruz, R. de C. A. da. (2003). Introdução à geografi a do turismo. 2. ed. São Paulo:
Roca.
4. Lage, B.H.G.; Milone, P.C. (2001). Economia do Turismo. São Paulo: Atlas.
5. Leiper, N. (1995). Environmental impacts and ecosystems for tourism. In: Touris
Management.
6. Liu, Zhenhua. (2003). Sustainable Tourism Development: a critique. Journal of
Sustainable Tourism. Disponível em:
<http://www.multilingualmatters.net/jost/011/0459/jost0110459.pdf>. Acesso em: 11
de Novembro 2022.
7. Mendonça, R. (2001). Turismo ou meio ambiente: uma falsa oposição? In: LEMOS,
A. I. G. (org.). Turismo: impactos sócio-ambientais. 3. ed. São Paulo: Hucitec.
8. OMT. Organizacao Mundial de Turismo. (2011). Guia de desenvolvimento do turismo
sustentável. Porto Alegre: Bookman.
9. Ruschmann, D. (2000). Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio
ambiente.São Paulo: Papirus.
10. Sharpley, R. (2000). Tourism and Sustainable Development: exploring the theoretical
divide. Journal of Sustainable Tourism. Disponível em:
<http://www.multilingualmatters. net/jost/008/jost0080001.htm>. Acesso em: 11 de
Novembro 2022.