Função Real de Variável Real Função Função Reais Real
Função Real de Variável Real Função Função Reais Real
Função Real de Variável Real Função Função Reais Real
O seu gráfico é simétrico em relação ao eixo das ordenadas. Por outro lado, a função é
uma função ímpar, pois
–
Dizemos que uma função é uma função periódica de período se para
todo o .
O gráfico de uma função periódica de período repete-se de em unidades do eixo das
abcissas, associado aos objetos da função.
Exemplo: A função é periódica de período , pois para qualquer ,
–
1.3 – Alguns exemplos de funções
O seu gráfico é uma reta paralela ao eixo das abcissas e que contém o ponto (0, ).
Função afim ( )
O seu gráfico é uma reta que interseta o eixo das ordenadas (eixo ) no ponto e
tem declive .
Função quadrática ( )
O seu gráfico é uma parábola de eixo vertical e concavidade voltada para cima se ,
ou concavidade voltada para baixo se ; a parábola interseta o eixo das abcissas nos
zeros da função.
1.3.2 – Funções Racionais
Dizemos que uma função real de variável real é racional se pode ser escrita na forma
onde e são polinómios em . O domínio de uma função racional com esta forma
é o conjunto de todos os números reais, excepto aqueles para os quais se tem .
Exemplo: .
O seu domínio é .
Uma representação do seu gráfico é
Exemplo: , com .
O seu domínio é . Seguem-se representações dos seu gráficos:
1.3.3 – Função Exponencial e Logarítmica
Seja $latex a\in{\mathbb R}^+\setminus\{1\}. Chamamos função exponencial de base à
função real de variável real
Exemplo: Representações dos gráficos de algumas funções exponenciais com base maior que 1:
1. Exemplo: .
2. Exemplo: .
3. Exemplo: .
4. Exemplo: .
5. Exemplo: .
6. Exemplo: .
7. Exemplo: .
8. Exemplo: .
–
Como qualquer função exponencial de base é injetiva, admite função
inversa. Seja , chamamos função logarítmica de base à função real de
variável real
.
1.
2.
5. e
1.3.4 – Funções Trigonométricas e Trigonométricas Inversas
Seno e arco seno
Consideremos a função seno dada por , . O seu domínio é e tem
contradomínio . Trata-se de uma função ímpar, já que .
Uma representação do seu gráfico é
A função seno
função essa que a cada faz corresponder o arco cujo seno é , tem por domínio e
Altera o valor de t e observa a construção de uma representação gráfica da função arco seno.
Note-se que a escolha do intervalo é uma mera convenção e não resulta de qualquer
cálculo.
O motivo para isto é que nem tudo o que queremos realizar, ocorre no meio
físico e quase sempre é necessário introduzir um modelo que procura algo
que está fora das coisas comuns e esta procura ocorre com os limites nos
estudos de sequências, séries, cálculos de raízes de funções, ...
Por exemplo, obter uma raiz de uma função polinomial de grau maior do que
4 somente é possível através de métodos numéricos que utilizam fortemente
as idéias de limites e continuidade. Na verdade, este cálculo depende do
Teorema do Valor Intermediário (apresentado no final) que é uma
consequência do estudo de continuidade de funções.
x²-1
f(x) =
x-1
f(x) = x + 1
Limx f(x) = 2
1
Este resultado pode ser visto através da análise gráfica de f, cujo esboço
vemos na figura abaixo:
Seja f uma função real definida sobre o intervalo (a,b) exceto talvez no ponto
x=c que pertence a intervalo (a,b), Le e Ld números reais. Diz-se que:
Limx f(x) = Ld
c+
2. O limite lateral à esquerda de f no ponto c é igual a Le, se os
valores da função se aproximam de Le, quando x se aproxima de c
por valores (à esquerda de c) menores que c. Em símbolos:
Limx f(x) = Le
c_
Limx c f(x) = L
|f(x)-L|< e
O próximo resultado afirma que uma função não pode se aproximar de dois
limites diferentes ao mesmo tempo e ele é denominado o teorema da
unicidade, porque garante que se o limite de uma função existe, então ele
deverá ser único.
sempre que 0<|x-a|<d'. Como também temos por hipótese que existe d">0 tal
que
|A-B| < e
Limites Infinitos
Limx 0 1/x²=+
Por causa desta notação costuma-se dizer que algumas funções têm limites
infinitos e por causa deste limite, dizemos também que o gráfico desta função
tem uma assíntota vertical, que é uma reta cuja equação é dada por x=0,
neste caso.
limx f(x)=+
a
se, para todo número real L>0,existir um d>0 tal que se 0<|x-a|<d, então
f(x) > L
De modo similar, g(x)=-1/x² apresenta um gráfico com todos os valores da
imagem no intervalo (- ,0).
O comportamento de g próximo de x=0 é similar ao de f(x)=1/x², porém os
valores são negativos. Neste caso, dizemos que não existe limite no ponto
x=0, no entanto representamos tal resultado por:
Limx 0 -1/x²=-
limx f(x) = +
a
limx f(x)=-
a
Limites no Infinito
Analisaremos o comportamento de h(x)=1/x, quando x cresce arbitrariamente
(x ) ou quando x decresce arbitrariamente (x - ).
Comportamento de h para x pequenos
x -1 -10 -100 -1000 -10000 -100000
h(x) -1 -0,1 -0,01 -0,001 -0,0001 -0,00001
Limx + h(x) = 0
Limx - h(x) = 0
Ao construir o gráfico de h, observamos que existe uma reta (assíntota)
horizontal que é a reta y=0, que nunca toca a função mas se aproxima dela
em + e em - .
ou
i. Lim f(x) = 0
ii. Lim f(x)>0 e n é um número natural
iii. Lim f(x)<0 e n é um número natural ímpar
então
Observações sobre as propriedades:
Lim f(x)·g(x) = 0
então:
Lim g(x) = L
cos(x) < sen(x)/x < 1
então, quando x 0:
Um Limite Fundamental
Limx sen(x)/x = 1
0
A derivada da função f(x)=sen(x) no ponto x=a, pode ser obtida pelo limite
f'(a)=Limx a (sen(x)-sen(a))/(x-a)
mas
sen(x)-sen(a) = 2 sen[(x-a)/2].cos[(x+a)/2]
então
f'(a)=Lim 2 sen[(x-a)/2].cos[(x+a)/2]/(x-a)
f'(a)=Lim cos[(x+a)/2].sen[(x-a)/2]./[(x-a)/2]
f'(a)=cos(a)
De um modo geral, a derivada da função seno é a função cosseno e
escrevemos:
sen'(x) = cos(x)