Curso Operacao de Filtro Copersucar
Curso Operacao de Filtro Copersucar
Curso Operacao de Filtro Copersucar
ÍNDICE
1 Introdução
4 Referências Bibliográficas
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OPERAÇÃO DE FILTROS
1 Introdução
Até a pouco tempo nas Usinas Brasileiras a preocupação com o setor de filtração era
mais voltada com a polarização e umidade da torta. Hoje com a maior atenção à
qualidade do açúcar o item retenção (eficiência de remoção de sólidos insolúveis)
passa a ser observado com muito mais critério.
Os filtros a vácuo, de tambor rotativo são universalmente usados nas usinas de açúcar
de cana para filtrar o lodo do decantador e recuperar a sacarose contida neste. A
filtração a vácuo é realizada criando-se uma pressão negativa abaixo do meio filtrante,
e lavando-se a torta com jatos finos de água. O filtrado resultante contém o açúcar,
que será recuperado.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
O filtro consiste de um tambor suspenso em seu próprio eixo dentro de um tanque que
contém o lodo a ser processado. O tambor se divide em diversas seções longitudinais,
sendo cada seção coberta com uma tela fina e tendo um sistema de tubos que liga a
seção com a extremidade do filtro. Uma válvula é instalada de tal maneira que
controla o vácuo aplicado a cada seção longitudinal.
A tela filtrante é formada por chapas normalmente em aço inox com 0,3 a 0,5mm de
espessura, com perfuração de 0,35 e 0,5mm (mais encontradas), nas quais são
individualmente colocadas as grades de drenagem e fixadas nas barras por cordões
de algodão, neoprene ou chumbo.
Cada câmara possui diversas tomadas que são soldadas no corpo do tambor que por
sua vez são ligadas a coletores. Estes coletores (conjunto de tubulações) tem nas
suas extremidades fixadas aos mulhões, os quais tem suas faces em contato com as
válvulas de sucção ou cabeçotes de vácuo.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
À medida que o tambor gira, a seção que estava submersa no tanque emerge e a
válvula do cabeçote do filtro faz aumentar o vácuo. Quando aumenta o vácuo na
seção (18 a 20"Hg) começa o ciclo de lavagem. Pulveriza-se água sobre a torta
aderente ao tambor e essa água, passando pelo poros da mesma, arrasta o açúcar
que estava no lodo.
O ciclo de lavagem contínua até que a seção tenha atingido o ponto superior do
tambor. Daí até a linha central horizontal do lado da descarga, o vácuo continua para
secar a torta. Quando o segmento passa na linha central horizontal do tambor, o
vácuo é quebrado, ou seja, a válvula abre para a atmosfera, permitindo que o ar
externo penetre na câmara.
À medida que o tambor continua a girar, um raspador com ponta de borracha, remove
a torta aderente às telas. Assim, durante cada rotação do tambor, os processo
sucessivos de pega, filtragem, lavagem, secagem e descarga de sólidos estão
ocorrendo, simultaneamente. Detalhes do ciclo poderão ser observados nas Figuras 1
e 2.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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Dimensões Superfície Filtrante (m ) Capacidade (TCH)
7’ x 14’ 28,6 47 a 57
7’ x 16’ 32,7 55 a 65
8’ x 16’ 37,4 62 a 75
10’ x 20’ 58,4 97 a 117
13’ x 26’ 98,6 164 a 197
13’ x 28’ 106,2 177 a 212
13’ x 32’ 121,4 202 a 243
14’ x 40’ 163,4 272 a 327
2
A área de filtração requerida é da ordem de 0,6m /TC, para se obter uma pol da torta
de 1%, sob condições favoráveis. O dimensionamento correto depende das condições
particulares existentes em cada Usina.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Durante o período de baixo vácuo obtém-se um caldo turvo e com o alto vácuo
obtém-se o caldo claro. Se o baixo vácuo não for suficiente a camada da torta não
será formada ou será muito fina afetando a operação do filtro. No caso de
problemas com o alto vácuo, a lavagem e secagem da torta não será completa,
produzindo pol e umidade elevadas.
Nas extremidades do filtro existem dois vacuômetros: uma para baixo vácuo e outro
para alto vácuo. Os vacuômetros devem estar calibrados para que os níveis de
vácuo sejam verificados corretamente.
A Figura 4 mostra a drenagem do caldo filtrado num filtro com 2 cabeçotes com
tomadas dianteiras de caldo.
A Figura 5 mostra um tipo de filtro com tomadas dianteiras e traseiras num único
coletor.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Estes tanques são dimensionados de forma a obter uma boa separação caldo
filtrado do ar + vapor.
• Separador de arraste
• Condensador barométrico
Uma bomba de vácuo de anel líquido operando com água a 30ºC pode manipular
ar até 36ºC sem que sua eficiência seja afetada.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
• Bombas de vácuo
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Figura 3 - Vista em Corte do Tambor com Tubulação Interna de Vácuo e 2 Válvulas de Sucção
(Cabeçotes)
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Figura 4 - Tubulação de Vácuo em Linha com Tomadas Dianteiras e Um Coletor por Câmara
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
2.4 Bagacilho
• Qualidade requerida
O bagacilho é utilizado como meio filtrante para o lodo nos filtros rotativos.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
• Quantidade requerida
− Tipo de colheita;
− Lavagem da cana;
− Condições climáticas (chuvas);
− Se a Usina possui peneiras e/ou hidrociclones no tratamento do caldo misto;
− Tipo de tratamento químico do caldo.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
− A relação de fibra no lodo em relação aos sólidos não fibra deve ser (5):
Fibra
--------------------- = 0,35 a 0,45
Sólidos não fibra
A Figura 9 mostra uma idéia da influência da relação fibra na retenção dos filtros
em Usinas Cooperadas.
− Transporte de bagacilho
O transporte de bagacilho via lodo (Figura 10) tem a vantagem do baixo consumo
de potência. A caixa de lodo é instalada sob a esteira e a captação é feita
diretamente utilizando normalmente uma rosca sem fim para controlar a
alimentação de bagacilho na caixa.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Este sistema, ainda pouco empregado, não possui as desvantagens dos dois
sistemas anteriores, porém, possui um investimento inicial um pouco mais
elevado. Nesta instalação o bagaço é alimentado na válvula rotativa diretamente
na tubulação de recalque através de uma simples abertura sem necessidade de
ejetor. O maior cuidado deve ser a vedação da válvula pois a tubulação está
com pressão positiva normalmente na faixa de 300 a 400mm H2O.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
A torta no filtro rotativo a vácuo é lavada com água para deslocar o açúcar contido
nela. Os resultados operacionais do filtro estão diretamente relacionados com a
eficácia com que a água de lavagem desloca o açúcar. A lavagem depende da
aplicação uniforme de uma quantidade suficiente de água sobre a superfície exposta
da torta, para mantê-la molhada.
A lavagem pode ser feita por pulverização ou por gotejamento. A quantidade de água
adicionada deve ser suficiente para manter a superfície da torta com leve excesso de
água. Água correndo sobre a superfície destrói a torta, abrindo sulcos na camada de
torta.
Para uma boa lavagem no filtro, é essencial que a água utilizada seja limpa e quente,
a uma pressão constante. Os condensados de aquecedores, vácuos e evaporação
são boas fontes de água quente. A temperatura da água deve ser superior a 80 oC.
Ela deve passar por um filtro (tela com abertura de 100mesh) para remover matéria
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estranha, que entupiria os bicos. A pressão da água deve ser superior a 1kgf/cm .
Pressão variável da água faz variar a qualidade da pulverização e a quantidade de
água dos bicos aspersores.
• Bicos aspersores
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Quando o filtro de água não recebe a devida atenção, os bicos podem entupir,
alterando o formato dos jato de água ou permitindo o gotejamento. Neste caso a
lavagem da torta será prejudicada e poderá ser deslocada da tela. Para que a
lavagem e recuperação do açúcar sejam eficiente todos os bicos aspersores devem
funcionar corretamente. Os bicos podem ser limpos com jatos de ar.
• Canaletas e gotejamento
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OPERAÇÃO DE FILTROS
• Correção do pH
O lodo deverá estar floculado para que no momento da filtração o caldo liberado do
lodo esteja mais limpo e as partículas em suspensão retidas nos flocos formados.
Para que isto ocorra é fundamental a correção de pH do lodo com leite de cal a
valores na faixa de 8,0 a 8,5.
• Adição de polímero
• Diluição do lodo
Tem sido prática comum em algumas usinas a diluição do lodo, com o objetivo de
melhorar as características de filtrabilidade do mesmo.
Foi observado que a diluição do lodo a nível de 2 a 3oBrix inferior ao Brix do caldo
clarificado foi suficiente para melhorar a floculação e consequentemente a filtração.
Esta é apenas uma constatação prática para alguns casos e não deverá ser tomada
como regra geral.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Estudiosos no assunto como Lionnet (2) cita que para uma boa condição de
filtrabilidade o lodo não deve ter mais que 4% (em peso) de sólidos não fibra e esta é
a razão de necessidade de diluição eventual do lodo citado. Evidentemente a
quantidade de fibra necessária deve ser paralelamente observada como já foi citado
no item 2.4.
A água utilizada deve ser água condensada com temperatura superior a 80ºC.
• Temperatura do lodo
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OPERAÇÃO DE FILTROS
− Maior arraste das ceras e gomas que se solubilizam no caldo, impedindo que o
filtro fique "encerado".
Caso seja necessário o aquecimento, o mesmo deverá ser por serpentina e nunca
por contato direto para evitar a quebra dos flocos.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Figura 12 - Circuito de Lodo - Transporte de Bagacilho Via Lodo com Controle Automático
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OPERAÇÃO DE FILTROS
A Figura 13 mostra outro tipo de instalação comumente encontrado nas usinas onde o
bagacilho é misturado numa rosca misturadora situada e um piso levemente superior ao
piso dos filtros e daí, por gravidade o lodo misturado e o bagacilho é alimentado nos
diversos filtros. A vantagem desta instalação é a perfeita mistura quando comparado com
os tanques de mistura convencionais.
O melhor esquema de distribuição de lodo deve ser analisado caso a caso em função
das características de cada instalação.
• Isolamento térmico do tanque para garantir uma temperatura do lodo não inferior
a 80ºC.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Algumas vezes, mesmo quando instaladas corretamente, as telas ficam obstruídas pelas
seguintes razões:
O entupimento pode ser observado ao notarmos áreas do filtro não cobertas por torta ou
áreas cobertas com uma camada muito fina com grande quantidade de cera. No caso de
ceras, estas podem ser removidas raspando-se a tela com uma espátula de madeira ou
borracha, tomando-se cuidado para não danificar as telas.
A limpeza também pode ser feita fazendo-se funcionar o filtro vazio e aplicando-se água
quente sob pressão com uma mangueira. Ar comprimido também pode facilitar o
trabalho.
Portanto, nos casos em que áreas do filtro não são cobertas com torta, as razões podem
ser:
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OPERAÇÃO DE FILTROS
• Vácuo aplicado
• Espessura de camada
Ideal: 7 a 10mm
• Bagacilho adicionado
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OPERAÇÃO DE FILTROS
• pH do lodo
• Adição de polímero
• Água de lavagem
• Rotação do filtro
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
• Falta de bagacilho.
• Má qualidade do bagacilho.
• Mistura inadequada do bagacilho com o lodo.
• Excesso de água de lavagem.
• Rotação excessiva (pequena espessura de camada filtrante).
• Vácuo aplicado: vácuo elevado na pega (formação da torta) causa baixa retenção.
• Má floculação.
• Porosidade da torta
− Quantidade/qualidade do bagacilho;
− pH do lodo;
− Adiç ao de po lim ero; floculação
− Concentraçao do lodo.
• Espessura da camada
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OPERAÇÃO DE FILTROS
− Rotação do filtro.
Composição (%)
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OPERAÇÃO DE FILTROS
• Composição da torta:
15,47
Sólidos não fibra: -------- x 3.536 = 547,1kg/h
100
1,65
Sólidos solúveis: ------- x 3.536 = 58,3kg/h
100
9,46
Fibra : ------ x 3.536 = 334,5kg/h
100
73,42
Água : -------- x 3.536 = 2.596,1kg/h
100
Total : = 3.536,0kg/h
Supondo-se, com pequena margem de erro, a fibra que entra no lodo é igual a fibra
que sai na torta e sabendo-se o percentual de fibra nas duas correntes, temos:
334,5
= ----------- = 18.898,3kg/h
1,77/100
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OPERAÇÃO DE FILTROS
4,43
Sólidos não fibra: ------- x 18.890,3 = 837,2kg/h
100
9,08
Sólidos solúveis: ------ x 18.898,3 = 1.715,1kg/h
100
1,77
Fibra : -------- x 18.898,3 = 334,5kg/h
100
84,72
Água : -------- x 18.898,3 = 16.011,5kg/h
100
Total : = 18.898,3kg/h
• Lodo primário
Partindo-se que a quantidade de Sólidos não fibra no lodo primário é igual ao Sólidos
não fibra do lodo de alimentação temos:
4,43
- Peso de lodo primário = 18.898,3 x ------ = 17.369,2kg/h
4,82
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OPERAÇÃO DE FILTROS
4,82
Sólidos não fibra : -------- x 17.369,2 = 837,2kg/h
100
9,83
Sólidos solúveis : ------- x 17.369,2 = 1.707,4kg/h
100
0,59
Fibra : ------ x 17.369,2 = 102,4kg/h
100
84,76
Água : ------- x 17.369,2 = 14.722,1kg/h
100
Total : = 17.369,2kg/h
45
OPERAÇÃO DE FILTROS
232kg/h
---------- = 2kg/TC, o que representa 4kg/TC base 50% umidade
115
• Caldo filtrado
Sólidos não fibra no caldo filtrado = Sólidos não fibra no lodo de alimentação - Sólidos
não fibra na torta = 837,2 - 547,1 = 290,1kg/h
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OPERAÇÃO DE FILTROS
− Sólidos solúveis:
47
OPERAÇÃO DE FILTROS
5.663
--------- x 100 = 160%
3.536
Flash Mv, Hv
Caldo Balão
caldo
C1, q1, t1
C2, q2, t2
Sendo t1 = 81oC
t2 = 66,5oC
B. massa : C1 = F + C2 (1)
B. energia: C1 x q1 = MV x HV + C2 x q2 (2)
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OPERAÇÃO DE FILTROS
de 1 e 2 temos:
C1 (q1 - q2)
MV = ------------------ (Equação A)
HV - q2
Onde:
Água fria
(M1, T1)
Ar + vapor
(Mv, Hv)
Água quente
(M2, T2)
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OPERAÇÃO DE FILTROS
Balanço de massa:
MV + M1 = M2
Balanço de energia
MV HV + M1 x T1 = M2 x T2
MV x (HV - T2)
M1 = --------------------- (Equação B)
T2 - T 1
Dados:
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OPERAÇÃO DE FILTROS
A prensa desaguadora continua tipo Belt Press (Figura 15) vem surgindo como um
equipamento alternativo interessante para processamento do lodo dos decantadores.
Apesar de ser utilizada com o mesmo objetivo do filtro rotativo a vácuo, a prensa
desaguadora Belt Press possui o princípio de funcionamento totalmente diferente.
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
• Preparo do lodo
Para garantir uma perfeita floculação é adicionado leite de cal até pH 8,0 - 8,5 e 8 a
12ppm de polímero. A quantidade de polímero pode variar em função das
características do lodo e do próprio polímero. Foi constatado que polímero de elevado
grau de hidrólise melhora as características de filtrabilidade do lodo (maior drenagem).
Da mesma forma do preparo do lodo para filtros rotativos, a diluição do lodo a níveis já
discutidos é recomendada.
Em seguida o lodo recebe água de lavagem e caminha sobre uma tela filtrante
apoiada em rodetes revestidos de borracha. Esta zona é chamada de "zona de
alimentação e drenagem por gravidade", sendo na realidade dividida em duas partes.
Na primeira o caldo é drenado numa área sem lavagem. Na segunda parte existe a
lavagem a água condensada que é feita através de um sistema misto composto por
calhas e bicos aspersores. A temperatura da água deve ser superior a 80ºC.
O comprimento total desta zona é de 5,5m. Para auxiliar a drenagem do caldo existem
instaladas uma série de lâminas defletoras intercaladas entre as calhas e os bicos de
lavagem.
• Zona de compressão
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OPERAÇÃO DE FILTROS
A tensão nas telas faz com que o lodo entre as mesmas seja comprimido, conforme
passa ao redor dos roletes. Existem 7 rolos, dos quais os 2 primeiros possuem
perfurações para passagem de caldo filtrado por ambas as telas e nos demais (roletes
revestidos c/borracha) a drenagem se faz pela tela superior.
• Lavagem da tela
Estes caldos podem ou não ser separados em virtude da diferente qualidade entre
eles. O caldo filtrado da região de drenagem por gravidade é de melhor qualidade
comparado com o caldo da zona de compressão.
• Sistema de acionamento
A prensa é acionada por meio de uma unidade hidráulica e motor hidráulico permitindo
variação da velocidade das telas. A velocidade é variável entre 2 e 12,0m/min.
• Telas filtrantes
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OPERAÇÃO DE FILTROS
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OPERAÇÃO DE FILTROS
• Capacidade
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OPERAÇÃO DE FILTROS
1,0 2.200
1,5 3.600
2,2 5.500
2,6 6.600
• Observações:
− Nos resultados da prensa desaguadora Belt Press quando nos referimos "sem
bagacilho" significa que nestes testes não houve a adição de bagacilho no lodo.
Não foi possível comparar estes resultados com os filtros rotativos (sem bagacilho)
pois os mesmos não operam nesta condição.
− Quando não adicionado o bagacilho a prensa desaguadora Belt Press houve uma
redução na retenção em 13%, mas mesmo assim ficou superior à retenção dos
filtros rotativos analisados.
4 Referências Bibliográficas
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OPERAÇÃO DE FILTROS
(2) LIONNET, G. R. E., 1984 - Mud coudittioning for good filter operation. Proc.
South African Sugar Tech. Assoc., 39 - 41.
(3) BENNETT, T. T., Control of filter cane losses, 1982 - Hawai Sugar Technologists
Annual Conference, 41.
(4) Apostila sobre filtros rotativos à vácuo - Mausa S.A. - Equipamentos Industriais,
1983.
(6) HALE, D. J., O. L. Crees, WHAYMAN E. and WILLERSDORF, A. L., 1986, Aspects
of rotary vaccum filter design and operation - Proc. of Australian Society of
Sugar Cane Technologists, 201 - 208.
(8) PIZAIA, W.; LANA, P.L.; COELHO, G.F. E OLIVEIRA, D.T. (1993) - Avaliação da
Prensa Desaguadora tipo Belt Press - Usina Diamante - Centro de Tecnologia
Copersucar - Piracicaba, SP.
(9) PIZAIA, W.; LANA, P.L. E OLIVEIRA, D.T. (1994) - Avaliação Comparativa entre
Filtro Rotativo à Vácuo e Prensa Desaguadora (Belt Filter Press) - Centro de
Tecnologia Copersucar - Piracicaba, SP.
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