A Florestação e A Desertificação - Cópia
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A Florestação e A Desertificação - Cópia
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO
CABASSANGO / CABINDA
TEMA
A DESFLORESTAÇÃO E A DESERTIFICAÇÃO
Integrantes do 4º Grupo:
Turma: B9
Classe: 11ª
Período: Vespertino
I
A DESFLORESTAÇÃO E A DESERTIFICAÇÃO
1.1 – A Desflorestação
1.1.1 - Floresta
Uma das definições aceites é a floresta como um ecossistema complexo em que as espécies
predominantes são as árvores, no entanto, nele habitam muitos outros seres vivos que são de
grande importância, não só ao ecossistema, mas também ao ser humano. Prova disso são, por
exemplo, os diversos medicamentos obtidos pelos indígenas, a partir de espécies vegetais que se
podem encontrar na floresta Amazónica.
Existem diversas causas que levam ao abate excessivo de árvores. Estas podem estar
relacionadas com o comportamento humano ou serem simples consequências dos ciclos de vida
da natureza. Entre as diversas causas é possível destacar:
Necessidade do espaço para uso agrícola (parte da floresta Amazónica foi abatida para
que os terrenos fosses usados para agricultura, tendo sido posteriormente abandonados)
Necessidade do espaço para uso pastorício (a criação de gado exige uma vasta área sem
árvores para que os animais possam pastar)
Necessidade da matéria-prima (o pinhal de Leiria foi plantado devido ao abate excessivo
de árvores para a construção das naus usadas nos descobrimentos)
Necessidade da matéria-prima fornecida pelas árvores nas mais diversas indústrias, como
na construção ou na indústria do papel
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Necessidade de maior área para construção (com o desenvolvimento das cidades foi
necessário que ocorresse um aumento na sua área o que levou à destruição de muitas
florestas de forma a expandir a área de implantação das cidades)
Construção de infra-estruturas como estradas e barragens
Destruição da floresta para a plantação de árvores de produção (um exemplo é a
plantações de eucalipto com vista à produção de papel)
Introdução de espécies exóticas
Ocorrências de incêndios sejam eles acidentais, naturais ou propositados;
Contaminação por bactérias e/ou vírus (árvores contaminadas podem contaminar outras
antes de morrerem);
Alterações climáticas;
Tempestades, tornados, sismos e maremotos;
Poluição atmosférica que dá origem às chuvas ácida (chuvas acidas que por um lado
contaminam os solos e por outro lado devido à sua composição destroem também as
plantas e as árvores);
Poluição hídrica.
Muitas outras causas podem ser indicadas para as desflorestações que ocorrem por todo o
mundo.
Perda de habitat para muitos seres vivos que dependem das florestas (diminuição
da biodiversidade, incluindo espécies que ainda não são conhecidas pelo homem)
Fragmentação do habitat (contribui posteriormente para o isolamento e a diminuição
da biodiversidade)
Perdas de meios de reciclagem do ar, uma vez que as árvores são responsáveis por
transformar o dióxido de carbono em oxigénio, além de filtrarem outros gases
Destruição da camada do ozono
Aumento do aquecimento global
Diminuição das reservas de carbono que são feitas pelas árvores e outras plantas
Aumento da erosão e da desertificação
Alteração da humidade presente no ar
Alteração nos ciclos biogeoquímicos
Alteração da dinâmica dos ecossistemas
A protecção das florestas é de fato de grande importância para o ambiente. Recorrer a acções
como a reciclagem, a reutilização e a reflorestação entre muitas outras, pode contribuir para um
ambiente muito mais saudável. No entanto estas acções têm que ser feitas de forma bem
organizada e planeada pois de contrário podem ser prejudiciais.
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1.2 - A Desertificação
1.2.1 - Semiárido
Desde então os cientistas vêm acompanhando esse fenómeno nas áreas onde ocorre o clima
semiárido em todo o mundo, principalmente naquelas que apresentam secas periódicas, pois
essas áreas se tornam susceptíveis ao processo de desertificação pelas próprias características
físicas dos seus solos, que são rasos, ácidos ou salgados, com pouca vegetação.
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controverso, pois muitos cientistas acreditam que a desertificação acaba por interferir nas
mudanças climáticas, como o regime de chuvas.
Actualmente vários países apresentam sinais de desertificação em seus territórios como o EUA,
o sul do continente africano, Austrália e Brasil.
CONCLUSÃO
Concluímos que as medidas aplicadas para a diminuição da destruição e do abate das florestas
são, por exemplo, evitar o uso de monoculturas, promover a limpeza das florestas, promover
campanhas de sensibilização e informação do público em geral e promover práticas mais
sustentáveis a nível da agricultura e da pecuária assim como a nível das acções praticadas no dia-
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a-dia, tal como ressaltamos também que o processo de desertificação pode ser controlado,
evitado, e até mesmo revertido, desde que haja o envolvimento dos governos, oferecendo auxílio
técnico para o manejo dessas áreas e incentivando a preservação ambiental, de maneira que não
ocorra uma sobrecarga de problemas nas áreas de risco. Nos locais onde o processo de
desertificação já se instalou são necessários investimentos para sua contenção.