Este documento discute a festa da Divina Misericórdia e as visões do inferno de Santa Faustina Kowalska. Ele explica que Jesus pediu a Santa Faustina que pregasse sobre a Divina Misericórdia e revelou o inferno para mostrar que agora é o tempo da misericórdia antes que venha o tempo da justiça. O documento também descreve os sete tormentos do inferno de acordo com a visão de Santa Faustina.
Este documento discute a festa da Divina Misericórdia e as visões do inferno de Santa Faustina Kowalska. Ele explica que Jesus pediu a Santa Faustina que pregasse sobre a Divina Misericórdia e revelou o inferno para mostrar que agora é o tempo da misericórdia antes que venha o tempo da justiça. O documento também descreve os sete tormentos do inferno de acordo com a visão de Santa Faustina.
Este documento discute a festa da Divina Misericórdia e as visões do inferno de Santa Faustina Kowalska. Ele explica que Jesus pediu a Santa Faustina que pregasse sobre a Divina Misericórdia e revelou o inferno para mostrar que agora é o tempo da misericórdia antes que venha o tempo da justiça. O documento também descreve os sete tormentos do inferno de acordo com a visão de Santa Faustina.
Este documento discute a festa da Divina Misericórdia e as visões do inferno de Santa Faustina Kowalska. Ele explica que Jesus pediu a Santa Faustina que pregasse sobre a Divina Misericórdia e revelou o inferno para mostrar que agora é o tempo da misericórdia antes que venha o tempo da justiça. O documento também descreve os sete tormentos do inferno de acordo com a visão de Santa Faustina.
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DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA
Com grande alegria celebramos hoje a
memória de Santa Faustina Kowalska. É grande a devoção suscitada pelo nome desta santa, apóstola da Divina Misericórdia. Nosso Senhor quis que confiássemos na sua misericórdia e usou dessa humilde religiosa polonesa, que viveu no início do séc. XX, para que a Divina Misericórdia fosse conhecida nos quatro cantos da Terra. Quem diria, aliás, que ao pedido de Jesus a Santa Faustina para que se instituísse na Igreja universal uma festa da Divina Misericórdia seria atendido um dia por um papa, e um papa polonês como Santa Faustina, João Paulo II! Todos nós conhecemos os ensinamentos de Santa Faustina e o quanto Nosso Senhor insiste em que devemos confiar na Divina Misericórdia. Ele mesmo disse que nada o ofende e entristece mais do que ver as pessoas duvidarem da sua misericórdia e do seu amor. Para ter uma visão real desse grande atributo de Nosso Senhor, tal como foi pregado por Santa Faustina, vale a pena recordar um trecho do Diário em que se descreve o dia em que a santa teve uma visão do inferno. Estamos ao redor do dia 30 de outubro de 1936; Santa Faustina, na entrada n.º 741, descreve o inferno e as inúmeras pessoas ali condenadas. Alguém já deve estar pensando: “Mas, padre, ela não prega a Divina Misericórdia?” Sim. “Então por que falar do inferno?” Exatamente por isso: Faustina prega a Divina Misericórdia, e uma das misericórdias de Deus foi nos ter revelado que é agora, nesta vida, o tempo da misericórdia; depois, quando terminar a nossa peregrinação terrena, virá o tempo da justiça. Com efeito, não se pode entender a pregação de Santa Faustina, nem suas visões e o conteúdo do Diário, ou mesmo a devoção e a confiança na Divina Misericórdia, se não se entende que todo esse ensinamento se refere a esta vida. Jesus disse-lhe: “Faustina, eu terei a eternidade para fazer justiça; agora é o tempo da misericórdia ”. O que significa isso? Santa Faustina foi levada por um anjo até as profundezas do inferno, onde viu pessoas atormentadas de várias maneiras. Vejamos o que está no Diário. Escreve ela: “Percebi uma coisa: o maior número das almas que estão no inferno é justamente o daqueles que não acreditavam que o inferno existisse”. Nós cremos que existe o inferno e que ele é eterno; faz parte das misericórdias e bondades de Deus. Jesus, a Divina Misericórdia encarnada, pregou sobre ele, e Santa Faustina não seria apóstola legítima dessa devoção, se se calasse sobre o assunto. Ora, Jesus falou sobre o inferno exatamente porque quer exercer misericórdia, mas aqui nesta vida. Santa Faustina diz solenemente: “Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos do inferno para que possa falar às pessoas e testemunhar que o inferno existe”. E qual é a finalidade do testemunho? “Para que nenhuma alma se escuse, dizendo que não há inferno ou que ninguém esteve lá ou que não sabe como é”. Logo, não há mais quem possa dizer: “Ninguém esteve no inferno para saber sabe como é”. Não. Faustina lá esteve, viu como é e voltou para o contar. Como, afinal, é o inferno? Faustina lista sete tormentos. — 1) O primeiro e o pior deles é a privação de Deus, ou seja, as almas no inferno sofrem por terem perdido a Deus. — 2) O segundo é o remorso. Os réprobos remordem sem cessar a consciência por causa de seus pecados. Não se trata de arrependimento. (Um retrato vivo do que é o remorso, nós o vemos naquela cena da Paixão de Cristo em que Judas, depois de dar o beijo da traição, foge transtornado e, sem conseguir aceitar seu crime, começa a lacerar os lábios na pedra até os deixar em carne viva. Judas se arrependeu? Não. Mas teve remorsos, que o levaram não a pedir perdão e a propor-se nunca voltar a pecar, mas a detestar os efeitos de sua ação sem conseguir aceitar a própria culpa.) Ora, como no inferno não há espaço para o arrependimento, os condenados, conscientes de suas faltas, não podem senão remoê-las, como um cão que volta ao próprio vômito sem poder se limpar. 3) O terceiro tormento do inferno provém do conhecimento que têm os condenados da eternidade de suas penas. Quando se sofre algum mal na terra ou mesmo no purgatório, há pelo menos um consolo: saber que tal situação não é definitiva. No inferno não; o inferno e suas penas duram eternamente. 4) O quarto tormento é o fogo que atravessa a alma sem destruí-la nem se consumir. 5) O quinto é a vergonha de ter os próprios pecados descobertos e o horror de conhecer os dos outros condenados; de fato, embora no inferno não haja luz, todos ali se veem mutuamente e não podem esconder suas culpas: é um reino de trevas, mas que não sufoca a luz da consciência, a qual já não pode ocultar suas culpas nem a si, nem aos outros. 6) O sexto tormento é o infligido pelos demônios de que cada um se fez escravo ainda em vida, ao cair em tentação: Eles mesmos são escravos da corrupção, pois que se é escravo daquele por quem se foi vencido (2Pd 2,19). 7) O sétimo e último é o terrível desespero e ódio contra Deus, com maldições e blasfêmias. Quem está no inferno não quer se arrepender e odeia a Deus; no inferno não há amor. Os demônios não se amam nem amam os homens condenados; ali só há ódio, ódio mútuo e ódio a Deus. Eis a visão do inferno que teve Santa Faustina. É importante recordá-lo para nos darmos conta de que essa doutrina faz parte do nosso Catecismo, faz parte da nossa fé, e se Cristo veio do céu para nos revelar o inferno, é porque Deus é misericórdia e quer que nós nos arrependamos enquanto há tempo. Lembremos sempre a palavra de Jesus: “Faustina, eu terei a eternidade para fazer justiça; agora é o tempo da misericórdia”.