Aula 03 - Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

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MATEMÁTICA

E RACIOCÍNIO
LÓGICO
Raciocínio Lógico e Matemático -
Parte III

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO
Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Sumário
Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III................................................................................. 3
Questões de Concurso.................................................................................................................... 4
Gabarito.......................................................................................................................................... 212

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO
Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO - PARTE III


Neste módulo, serão apresentados métodos para resolução de questões de concursos
públicos relacionados a problemas envolvendo:

MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO: 1 Princípios de contagem. 2 Razões e proporções. 3 Regras


de três simples. 4 Porcentagens. 5 Equações de 1º e de 2º graus. 6 Sequências numéricas. 7 Pro-
gressões aritméticas e geométricas. 8 Funções e gráficos. 9 Estruturas lógicas. 10 Lógica de ar-
gumentação. 10.1 Analogias, inferências, deduções e conclusões. 11 Lógica sentencial (ou propo-
sicional). 11.1 Proposições simples e compostas. 11.2 Tabelas-verdade. 11.3 Equivalências. 11.4
Leis de De Morgan. 11.5 Diagramas lógicos. 12 Lógica de primeira ordem. 13 Princípios de con-
tagem e probabilidade. 14 Operações com conjuntos. 15 Raciocínio logico envolvendo problemas
aritméticos, geométricos e matriciais.

Neste módulo, vamos desenvolver, gradualmente, o raciocínio lógico-matemático criativo,


promovendo maior independência na busca de soluções de problemas, aprendendo a inter-
pretar tais questões por meio da prática e aplicação de métodos que facilitarão a conclusão
das questões.

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) Considerando esse
argumento, julgue o item seguinte.
No argumento seguinte, as proposições P1, P2, P3 e P4 são as premissas, e C é a conclusão.
• P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servi-
dores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”.
• P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”.
• P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado,
então os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.
• P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, en-
tão os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
• C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos
que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse
setor padecem.”.
Considerando esse argumento, julgue o item seguinte.
A proposição P1^P2 é equivalente à proposição “Se há carência de recursos tecnológicos no
setor Alfa, então o trabalho dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar preju-
dicado e os beneficiários dos serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos”.

Nesta questão, trabalhamos a ideia de equivalência. Observe que P1 e P2 repetem a mesma


proposição:
“Há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa”, desta forma, vamos chamá-la de A.
“Os servidores públicos que atuam nesse setor podem ficar prejudicados”, vamos cha-
má-la de B.
“Os beneficiários dos serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos”, vamos
chamá-la de C.
Então, podemos representar as sentenças P1 e P2 da seguinte forma:

A questão infere que a conjunção das proposições: é equivalente a


. Agora, aplicaremos teoria de conjuntos, uma vez que, se formos construir tabe-
las-verdade, teremos uma tabela com 8 linhas e várias colunas.
Por teoria de conjuntos, temos que:
A condicional: →, significa está contido: ⊂

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A conjunção: ^, significa ∩
A disjunção: v, significa ∪.

002. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) No argumento se-


guinte, as proposições P1, P2, P3 e P4 são as premissas, e C é a conclusão.
• P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servi-
dores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”.
• P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”.
• P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado,
então os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.
• P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, en-
tão os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
• C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos
que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse
setor padecem.”.

Considerando esse argumento, julgue o item seguinte.


A proposição P3 é equivalente à proposição “Se os servidores públicos que atuam nesse se-
tor não padecem, então o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa não fica
prejudicado”.

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Nesta questão, é trabalhado a ideia de equivalência da condicional. Observe que podemos re-
presentar P3 como: , onde “O trabalho dos servidores públicos que atuam no setor
Alfa fica prejudicado”, e ”Os servidores públicos que atuam nesse setor padecem”.
Uma das equivalências da condicional é a contrapositiva onde: . Ou
seja, nega a duas proposições e inverte.
Logo teremos: Se os servidores públicos que atuam nesse setor NÃO padecem, então, o tra-
balho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa NÃO fica prejudicado.

003. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) No argumento se-


guinte, as proposições P1, P2, P3 e P4 são as premissas, e C é a conclusão.
• P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servi-
dores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”.
• P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”.
• P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado,
então os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.
• P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, en-
tão os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
• C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos
que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse
setor padecem.”.
Considerando esse argumento, julgue o item seguinte.
Se a proposição P4 for verdadeira, então a proposição “Os beneficiários dos serviços presta-
dos pelo setor Alfa são mal atendidos.”. Será, necessariamente, verdadeira.

.
Nesta questão, temos outra condicional, e na tabela verdade de uma condicional a única for-
ma para se obter FALSO é se tivermos  .
Então, os casos para que possamos ter verdade, segundo a tabela verdade seria:

Com isso, podemos notar que proposição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo se-
tor Alfa são mal atendidos” pode assumir a valoração de FALSO também, desde que a pro-
posição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos” seja
FALSO também.

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004. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) No argumento se-


guinte, as proposições P1, P2, P3 e P4 são as premissas, e C é a conclusão.
• P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servi-
dores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”.
• P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”.
• P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado,
então os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.
• P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, en-
tão os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
• C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos
que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse
setor padecem.”.
Considerando esse argumento, julgue o item seguinte.
O argumento em questão é válido.

Para resolver essa questão, vamos utilizar o método da conclusão falsa, que consiste em va-
lorar a conclusão como FALSO e verificar se as premissas serão verdadeiras ou falsas.
Para ficar mais fácil o entendimento, vamos utilizar a estruturação com os conectivos lógicos.
Vamos chamar de:
P: Há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa.
Q: O trabalho dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.
R: Os beneficiários dos serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.
S: Os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.
T: Os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.
Organizado as informações, vamos representar as sentenças:
P1:
P2:
P3:
P4:
C:
Então, considerando a conclusão C como falso teremos:
=F
Temos então uma condicional, e para se ter FALSO em uma condicional, a primeira parte da
sentença será verdadeira, pois .
Logo, .
Com isso, podemos ver que em P1: , então, para garantir que a condicional
seja verdadeira, a segunda parte da sentença também deverá ser verdade, então, Q = V.

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O mesmo ocorre em P2, P3 e P4. Observe:


Em P2:
Em P3: .
Em P4= .
Ou seja, o argumento é valido. Porém, a banca considerou como inválido, o que nos leva a crer
que a banca tenha adotado essa posição pela possível diferença de interpretação nas expres-
sões “pode ficar prejudicado” e “fica prejudicado”.

005. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) No argumento se-


guinte, as proposições P1, P2, P3 e P4 são as premissas, e C é a conclusão.
I – P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servi-
dores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”.
II – P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”.
III – P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado,
então os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.
IV – P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, en-
tão os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
V – C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos
que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse
setor padecem.”.

Considerando esse argumento, julgue o item seguinte.


Se a proposição “O trabalho dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar preju-
dicado.”. For falsa e a proposição “Há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa.”. For
verdadeira, então a proposição P1 será falsa.

A proposição P1 tem o formato de uma condicional. Para se obter falso em uma condicional
basta que tenhamos o formato .
Desta forma, “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa (V), então o trabalho dos
servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado (F).”.
Logo, o item está correto.

006. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA FAZEN-


DA ESTADUAL/2020) No argumento seguinte, as proposições P1, P2, P3 e P4 são as premis-
sas, e C é a conclusão.

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• P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servi-
dores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”.
• P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”.
• P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado,
então os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.
• P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, en-
tão os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
• C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos
que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse
setor padecem.”.
Considerando esse argumento, julgue o item seguinte.
Se a proposição P4 for verdadeira, então a proposição “Os beneficiários dos serviços presta-
dos pelo setor Alfa são mal atendidos.”. Será, necessariamente, verdadeira.

A proposição P4 tem o formato de uma condicional. Para se obter verdade em uma condicio-
nal basta que tenhamos o formato .
Sendo assim, “os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos”
pode assumir tanto o valor lógico Falso, como valor lógico Verdadeiro.
Logo, não deverá ser necessariamente verdadeira.

007. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR FISCAL/2020) Considerando a proposição P: “Se o servidor


gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.
A proposição “O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente não fica satisfeito” é uma
maneira correta de negar a proposição P.

A proposição P tem o formato de uma condicional do tipo , e a negação de uma con-


dicional é dada por .
Logo, a negação correta seria: “O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica
satisfeito”.

008. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR FISCAL/2020) Considerando a proposição P: “Se o servidor


gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.
P é uma proposição composta formada por duas proposições simples, de modo que sua ta-
bela-verdade possui 2 linhas.

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P é uma proposição composta, formada por uma condicional .


Como temos duas proposições, a tabela verdade será formada por linhas.

009. (CESPE/TJ-PR/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2019) Considere as seguintes sentenças.


I – A ouvidoria da justiça recebe críticas e reclamações relacionadas ao Poder Judiciário
do estado.
II – Nenhuma mulher exerceu a presidência do Brasil até o ano 2018.
III – Onde serão alocados os candidatos aprovados no concurso para técnico judiciário do
TJ/PR?

Assinale a opção correta.


a) Apenas a sentença I é proposição.
b) Apenas a sentença III é proposição.
c) Apenas as sentenças I e II são proposições.
d) Apenas as sentenças II e III são proposições.
e) Todas as sentenças são proposições.

.
Nesta questão, é possível verificar que os itens I e II podem ser valorados, ou seja, podem re-
ceber o valor lógico de verdadeiro ou falso, o que os tornam proposições.
Sobre o item III sabemos que frases interrogativas, imperativas, exclamativas, sentenças
abertas, sem verbos e paradoxos não são proposições.

010. (CESPE/CGE-CE/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO/2019) Argumento CB1A5-II


No argumento seguinte, as proposições P1, P2 e P3 são as premissas, e C é a conclusão.
• P1: Se os recursos foram aplicados em finalidade diversa da prevista ou se a obra foi
superfaturada, então a prestação de contas da prefeitura não foi aprovada.
• P2: Se a prestação de contas da prefeitura não foi aprovada, então a prefeitura ficou impe-
dida de celebrar novos convênios ou a prefeitura devolveu o dinheiro ao governo estadual.
• P3: A obra não foi superfaturada, e a prefeitura não devolveu o dinheiro ao governo
estadual.
• C: A prefeitura ficou impedida de celebrar novos convênios.
As proposições P1, P2, P3 e C, que integram o argumento CB1A5-II, são compostas por di-
versas proposições simples, e o argumento CB1A5-II pode ser escrito, na forma simbólica,
como P1∧P2∧P3→C. Dessa forma, na tabela-verdade do argumento CB1A5-II, a quantidade

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mínima de linhas que precisam ser preenchidas para se determinar a validade ou invalidade
do argumento é igual a
a) 4.
b) 8.
c) 16.
d) 32.
e) 64.

Observe que a questão quer saber a quantidade mínima de linhas que precisam ser preenchi-
das para se determinar a validade ou invalidade do argumento.
A preposição dada foi: P1∧P2∧P3→C.
Ao olhar as premissas dadas, é possível verificar que existem 5 proposições, e para encontrar
a quantidade de linhas da tabela verdade, usamos a potenciação na base 2:
Para que o argumento seja válido, as premissas deverão ser verdadeiras e a conclusão tam-
bém. Desta forma, como são 32 linhas deverá ser falso em metade delas, isto é, em 16 linhas.
Logo, 16 linhas seriam necessárias para invalidar o argumento.

011. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) Acerca da ló-


gica sentencial, julgue o item que segue.
Se uma proposição na estrutura condicional — isto é, na forma P→Q, em que P e Q são propo-
sições simples — for falsa, então o precedente será, necessariamente, falso.

Em uma condicional para ser falsa, devemos ter uma estrutura A


questão usa a palavra “precedente” que é o mesmo que antecedente. Ora, o antecedente
como dito, deverá ser necessariamente VERDADEIRO.

012. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) Considere as


seguintes proposições.
• P1: Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo interferir na sua
gestão, então o governo dará sinalização indesejada para o mercado.
• P2: Se o governo der sinalização indesejada para o mercado, a popularidade do governo
cairá.
• Q1: Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo não interferir na
sua gestão, o governo será visto como fraco.
• Q2: Se o governo for visto como fraco, a popularidade do governo cairá

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• Tendo como referência essas proposições, julgue o item seguinte, a respeito da lógica
de argumentação.
A tabela-verdade da proposição P1ʌ P2ʌ Q1ʌ Q2 tem mais de 30 linhas.

Para indicar a quantidade de linhas da tabela verdade, basta resolver: 2n, onde n é a quantida-
de de proposições simples.
Então, podemos organizar as proposições, para a contagem da seguinte forma:
P: a empresa privada causa prejuízos à sociedade
Q: o governo interfere na gestão
R: o governo dá sinalização indesejada para o mercado
S: a popularidade do governo cai.
T: o governo será visto como fraco.
Como são 5 proposições simples, temos , o que torna o item certo.

013. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) Acerca da ló-


gica sentencial, julgue o item que segue.
Se as proposições “A afirmação foi feita pelo político.” e “A população acredita na afirmação
feita pelo político.” Forem falsas, então a proposição “Se a afirmação foi feita pelo político, a
população não acredita na afirmação feita pelo político.” Também será falsa.

Nessa questão, é trabalhado a ideia de falsidade em uma condicional. Para se obter falso em
uma condicional é necessária uma estrutura do tipo .
Ao afirmar que as proposições dadas são falsas, significa dizer que as suas negações serão
verdadeiras. Logo teremos:
“Se a afirmação foi feita pelo político (F), a população não acredita na afirmação feita pelo
político (V).”
Então, a sentença terá o formato de , o que em uma condicional tem o
valor atribuído de VERDADEIRO.
Logo, o item está errado ao afirmar que a sentença seria falsa.

014. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) Acerca da ló-


gica sentencial, julgue o item que segue.
A lógica bivalente não obedece ao princípio da não contradição, segundo o qual uma propo-
sição não assume simultaneamente valores lógicos distintos.

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Na bivalência, a proposição pode assumir dois valores: V ou F, por isso, o termo “bi”. Um dos
princípios da lógica bivalência é exatamente a não contradição. Ou seja, a proposição não
assume simultaneamente valores lógicos distintos.

015. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) Acerca da ló-


gica sentencial, julgue o item que segue.
Se P, Q, R e S forem proposições simples, então a tabela-verdade da proposição PʌQ→ RVS
terá menos de 20 linhas.

Para indicar a quantidade de linhas da tabela verdade, basta resolver: 2n, onde n é a quantida-
de de proposições simples.
Como temos 4 proposições, a quantidade de linhas será . Como , o item
está certo.

016. (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2019) Em determinada ci-


dade, foram fiscalizadas 20 empresas, classificadas quanto ao porte e quanto ao setor de
atividade econômica em que atuam. Quanto ao porte, cada empresa recebe uma única clas-
sificação: microempresa (ME), pequena (P), média (M) ou grande (G). Quanto ao setor, cada
empresa também recebe uma única classificação: 1, 2, 3, 4 ou 5. Não há empresa que receba,
simultaneamente, a mesma classificação de porte e de setor que outra empresa já recebe.
Para a realização dessa fiscalização, tais empresas foram distribuídas igualmente e designa-
das a quatro auditores fiscais, Aldo, Bruno, Carlos e Dário. Cada empresa foi fiscalizada por
apenas um desses auditores. Após a conclusão do trabalho, os auditores fizeram as seguin-
tes afirmações:
I – Aldo: “Fiscalizei cinco empresas de porte médio”.
II – Bruno: “Fiscalizei quatro empresas de um mesmo setor”.
III – Carlos: “Fiscalizei cinco empresas cujo porte recebe uma classificação que começa
com a letra M”.
IV – Dário: “Fiscalizei três empresas de um setor e duas empresas de outro setor”.

Considerando que, nessa situação hipotética, somente uma das afirmações feitas pelos audi-
tores seja falsa, assinale a opção que apresenta o maior número de empresas de porte G que
podem ser fiscalizadas por um mesmo auditor.
a) 1
b) 2
c) 3
d)4

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e) 5

Para entender melhor a questão, é preciso saber que existem 20 possibilidades diferentes.
Vamos montar uma tabela para melhor visualização:

1 2 3 4 5

ME

Aldo afirma que fiscalizou 5 empresas de porte médio, ou seja, ele fiscalizou: .
Bruno afirma que fiscalizou 4 empresas do mesmo setor, ou seja, ele deveria fiscalizar uma
empresa ME, uma empresa P, uma empresa M e uma empresa G. Porém, todas as empresas
M já foram fiscalizadas por Aldo, o que significa que ou Bruno ou Aldo está mentindo.
Como Carlos afirmou que “Fiscalizei cinco empresas cujo porte recebe uma classificação que
começa com a letra M” é necessário que pelo menos uma empresa M seja fiscalizada por
Carlos, o que mostra que é Aldo o mentiroso.
Se Dario afirmou que “Fiscalizei três empresas de um setor e duas empresas de outro setor”.
Podem ser empresas por P e M.
Como Bruno diz a verdade, e fiscalizou 4 empresas do mesmo setor, o maior número de em-
presas de porte G que podem ser fiscalizadas por um mesmo auditor é igual a 4.

017. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) Acerca da ló-


gica sentencial, julgue o item que se segue.
Se P, Q, R e S forem proposições simples, então as proposições P∨R→Q∧S e (∼Q)∨(∼S)→(∼P)∧(∼R)
serão equivalentes

Essa questão trabalha com a equivalência da condicional, a contrapositiva, onde nega as


duas proposições e inverte: 
Então, deve-se negar P∨R e negar também Q∧S.
A negação de uma disjunção é dada por uma conjunção: P∨R é . E a negação de
conjunção é dada por uma disjunção: Q∧S será .
Logo, P∨R→Q∧S será equivalente a , o que torna o item correto.

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018. (CESPE/TJ-PR/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2019) Assinale a opção que apresenta a proposi-


ção lógica que é equivalente à seguinte proposição:
“Se Carlos foi aprovado no concurso do TJ/PR, então Carlos possui o ensino médio completo.”
a) “Carlos não foi aprovado no concurso do TJ/PR ou Carlos possui o ensino médio completo.”
b) “Se Carlos não foi aprovado no concurso do TJ/PR, então Carlos não possui o ensino médio
completo.”
c) “Carlos possuir o ensino médio completo é condição suficiente para que ele seja aprovado
no concurso do TJ/PR.”
d) “Carlos ser aprovado no concurso do TJ/PR é condição necessária para que ele tenha o
ensino médio completo.”
e) “Carlos possui o ensino médio completo e não foi aprovado no concurso do TJ/PR.”

Nesta questão, é preciso saber sobre as propriedades e equivalências de uma condicional


Primeiramente, precisamos saber que ao estudar estruturas lógicas, precisamos saber o que
é uma condição necessária e o que é uma condição suficiente.
Em uma proposição condicional, o antecedente sempre será condição suficiente para o conse-
quente e, por final, o consequente sempre será uma condição necessária para o antecedente.
Logo, Carlos ser aprovado no concurso do TJ/PR é uma condição suficiente para Carlos pos-
suir o ensino médio completo. E Carlos possuir o ensino médio completo é uma condição
necessária para ser aprovado no concurso do TJ/PR.
Como não há nenhuma alternativa, vamos pensar na equivalência.
Em uma proposição condicional temos duas formas de equivalências. A primeira é conheci-
da por contra positiva, que é nada mais do que negar as duas proposições e trocar de lugar
antecedente e consequente.
A segunda equivalência é conhecida como a Lei de Morgan, que consiste em negar o ante-
cedente e trocar o conectivo para uma disjunção. Nessa equivalência, o consequente não
será alterado.
Dada a sentença: “Se Carlos foi aprovado no concurso do TJ/PR, então, Carlos possui o ensi-
no médio completo.”
Podemos ver que a sua contrapositiva será: “Se Carlos NÃO possui o ensino médio completo,
então, Carlos NÃO foi aprovado no concurso do TJ/PR, então.”
A equivalência pela Lei de Morgan será: “Carlos NÃO foi aprovado no concurso do TJ/PR, OU
Carlos possui o ensino médio completo.”
Como a disjunção é comutativo, temos como resposta a letra a.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

019. (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2019) Texto 1A10-I


No exercício de suas atribuições profissionais, auditores fiscais sempre fazem afirmações
verdadeiras, ao passo que sonegadores sempre fazem proposições falsas.
Durante uma audiência para tratar da autuação da empresa X, um auditor fiscal fez as seguin-
tes afirmações sobre essa empresa:
• A1: “Se identifiquei erro ou inconsistência na declaração de imposto da empresa X, eu
a notifiquei”.
• A2: “Se o erro não foi sanado, eu a autuei”.
• A3: “Se a empresa não recorreu da autuação, eu a multei”.
Nessa situação hipotética, à luz da premissa estabelecida no texto 1A10-I, assinale a opção
que apresenta uma proposição necessariamente verdadeira.
a) “A empresa X errou em sua declaração de imposto”.
b) “A empresa X apresentou inconsistência em sua declaração de imposto”.
c) “A empresa X foi notificada, autuada e multada”.
d) “A empresa X não sanou o erro identificado e foi autuada”.
e) “A empresa X recorreu da autuação ou foi multada”.

Essa é uma questão de implicação lógica. A questão afirmou que auditores fiscais sempre
fazem afirmações verdadeiras, logo A1, A2 e A3 são verdades.
Como todas as afirmações são verdadeiras, basta encontrar uma alternativa que seja equi-
valente a alguma das afirmações. Utilizamos então a Lei de Morgan, que consiste em negar
o antecedente e trocar o conectivo para uma disjunção. Nessa equivalência, o consequente
não será alterado.
“Se a empresa não recorreu da autuação, eu a multei” é equivalente a “A empresa recorreu da
autuação OU eu a multei”.
Com isso, temos como resposta a letra “e” que diz “A empresa X recorreu da autuação ou
foi multada”.

020. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA – CALC./2019) Con-


sidere as seguintes proposições.
• P1: Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo interferir na sua
gestão, então o governo dará sinalização indesejada para o mercado.
• P2: Se o governo der sinalização indesejada para o mercado, a popularidade do governo
cairá.
• Q1: Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo não interferir na
sua gestão, o governo será visto como fraco.
• Q2: Se o governo for visto como fraco, a popularidade do governo cairá.

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• Tendo como referência essas proposições, julgue o item seguinte, a respeito da lógica
de argumentação.
O argumento em que as proposições Q1 e Q2 são as premissas e a conclusão é a proposição
“Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo não interferir na sua ges-
tão, a popularidade do governo cairá.” É um argumento válido.

Para que o argumento seja válido, as premissas deverão ser verdadeiras, assim como a con-
clusão também.
As premissas Q1 e Q2 possuem a proposição “o governo será visto como fraco” em comum,
com isso, podemos utilizar a regra do corte, onde sobrará:
Q1: Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo não interferir na sua
gestão, o governo será visto como fraco.
Q2: Se o governo for visto como fraco, a popularidade do governo cairá.
Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo não interferir na sua ges-
tão, então, a popularidade do governo cairá.
A sentença encontrada é justamente a conclusão fornecida, o que torna o argumento válido.

021. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA – CALC./2019) Con-


sidere as seguintes proposições.
• P1: Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo interferir na sua
gestão, então o governo dará sinalização indesejada para o mercado.
• P2: Se o governo der sinalização indesejada para o mercado, a popularidade do governo
cairá.
• Q1: Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo não interferir na
sua gestão, o governo será visto como fraco.
• Q2: Se o governo for visto como fraco, a popularidade do governo cairá.
Tendo como referência essas proposições, julgue o item seguinte, a respeito da lógica de ar-
gumentação.
O argumento em que as proposições P1, P2, Q1 e Q2 são as premissas e a conclusão é a pro-
posição “A popularidade do governo cairá.” é um argumento válido.

Para resolver essa questão, podemos utilizar o método da conclusão falsa. Nesse método,
dizemos que a conclusão é falsa e verificamos se os argumentos são válidos ou inválidos. Se
todas as premissas forem verdadeiras e a conclusão falsa, o argumento será invalido, porém,
se alguma premissa for falsa o argumento será válido.

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Desta forma, consideramos “A popularidade do governo cairá” como falso, e ao analisarmos


Q2 verificamos que por ser uma condicional com o consequente falso, o seu antecedente de-
verá ser falso também, para que a premissa se torne verdade. Logo, “governo for visto como
fraco” é falso também:
Q2: Se o governo for visto como fraco (F), a popularidade do governo cairá (F).
A mesma análise é realizada em P2:
P2: Se o governo der sinalização indesejada para o mercado (F), a popularidade do governo
cairá (F).
Observe que Q1 e P1 possuem o mesmo antecedente, que deverá ser falso para que a premis-
sa seja verdadeira. Sendo assim, não temos nenhuma contradição, o que leva a concluir que
o argumento é inválido, pois a conclusão é falsa e as premissas são verdadeiras.

022. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) Uma unidade da PRF interceptou,


durante vários meses, lotes de mercadorias vendidas por uma empresa com a emissão de
notas fiscais falsas. A sequência dos números das notas fiscais apreendidas, ordenados pela
data de interceptação, é a seguinte: 25, 75, 50, 150, 100, 300, 200, 600, 400, 1.200, 800, ....
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando que a
sequência dos números das notas fiscais apreendidas segue o padrão apresentado.
A partir do padrão da sequência, infere-se que o 12º termo é o número 1.600.

Essa questão trabalha com a ideia de sequencias lógicas. Nesta sequência, é possível encon-
trar o termo utilizando a seguinte fórmula:

Onde:

,
Assim, para encontrar p 12º termo teremos:

Logo, o 12º termo será 2400, o que torna o item incorreto.

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023. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) Uma unidade da PRF interceptou,


durante vários meses, lotes de mercadorias vendidas por uma empresa com a emissão de
notas fiscais falsas. A sequência dos números das notas fiscais apreendidas, ordenados pela
data de interceptação, é a seguinte: 25, 75, 50, 150, 100, 300, 200, 600, 400, 1.200, 800, ....
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando que a
sequência dos números das notas fiscais apreendidas segue o padrão apresentado
Se for o n-ésimo termo da sequência, em que n=1,2,3,..., então, para n≥3,
tem-se que

Essa questão trabalha com a ideia de sequencias lógicas. Como vimos na questão anterior,
para encontrar qualquer termo basta utilizar a fórmula
Observe que a fórmula funcionará somente parara valores de Com isso, o item
está correto.

024. (IDECAN/IF-RR/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2020) De acordo com a sequência alfa-


numérica a seguir, assinale a alternativa que representa corretamente o termo da posição 129.

B R A S I L 2 0 1 9 B R A S I L 2 0 1 9 B R A S I L 2 0 1 9 B R A S I L 2 0 1 9...

a) é um número par
b) é uma vogal
c) é uma consoante
d) é o número zero
e) é um número ímpar

Observe que a sequência formada repete sempre “BRASIL2019” que é formado por 10 algaris-
mos. Logo, se multiplicarmos por 13 vezes essa sequência, teríamos 130 algarismos. Então,
se retirarmos um algarismo teríamos BRASIL201, ou seja, o algarismo de posição 129 é o
número 1. Portanto, é um número ímpar.

025. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) As figuras seguintes ilustram a


vista frontal e a vista da esquerda de um sólido que foi formado empilhando-se cubos de
mesmo tamanho.

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A partir das figuras precedentes, julgue o item a seguir, com relação à possibilidade de a figura
representar uma vista superior do referido sólido.

Para resolver essa questão, tem que saber analisar desenhos em 3D. Como são cubos, obser-
ve que na vista frontal os três cubos da base podem estar em profundidades diferentes. Como
o desenho sugere, existe sim a possibilidade de dois cubos a frente e um ao centro.
Na vista da esquerda também pode ocorrer a ideia de profundidade, porém, a imagem acima
está em desacordo com a imagem frontal, pois o segundo cubo que está no centro do lado
esquerdo da figura existe, e a na imagem sugerida, este cubo está em falta. Logo, a imagem
não é uma possibilidade de representação da figura.

026. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) As figuras seguintes ilustram a


vista frontal e a vista da esquerda de um sólido que foi formado empilhando-se cubos de
mesmo tamanho.

A partir das figuras precedentes, julgue o item a seguir, com relação à possibilidade de a figura
representar uma vista superior do referido sólido.

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Para resolver essa questão, tem que saber analisar desenhos em 3D. Como são cubos, obser-
ve que na vista frontal os três cubos da base podem estar em profundidades diferentes. Como
o desenho sugere, na visão frontal existe a possibilidade de três filas, sendo um cubo atrás
dois cubos ao centro e um cubo a frente.
Na vista da esquerda também pode ocorrer a ideia de profundidade, onde é possível que exis-
ta três cubos empilhados no ponto mais alto do desenho. Logo a imagem é uma possibilidade
de representação da figura.

027. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) As figuras seguintes ilustram a


vista frontal e a vista da esquerda de um sólido que foi formado empilhando-se cubos de
mesmo tamanho.

A partir das figuras precedentes, julgue o item a seguir, com relação à possibilidade de a figura
representar uma vista superior do referido sólido.

Para resolver essa questão, é necessário utilizar a ideia de desenhos em 3D. Como são cubos,
observe que na vista frontal os três cubos da base podem estar em profundidades diferentes.
Como o desenho sugere, na visão frontal existe a possibilidade de um desenho no forma-
to de um “L”

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Na vista da esquerda, também pode ocorrer a ideia de profundidade, onde é possível que exis-
ta três cubos empilhados no ponto mais alto do desenho e dois cubos na segunda linha. Logo,
a imagem é uma possibilidade de representação da figura.

028. (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2019) João pretende


completar as casas de um tabuleiro 3×3, utilizando as letras A, B ou C. Cada casa é formada
por um quadrado, conforme apresentado na figura a seguir.

Para completar o tabuleiro, preenchendo cada casa com apenas uma dessas letras, de modo
que casas com lados adjacentes não sejam preenchidas com a mesma letra, João deverá
escrever na casa destacada na figura
a) somente a letra A.
b) somente a letra B.
c) somente a letra C.
d) somente a letra B ou a letra C.
e) qualquer uma das letras A, B ou C.

Para resolver esta questão, é preciso saber que lado adjacente significa um ao lado do outro.
Assim, são as possibilidades de preenchimento:

A B A

C A B

A B C
OU

A B C

C A B

B C A
OU

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A B A

C A C

A C B
Com isso, já podemos ver que qualquer uma das letras poderá substituir o espaço destacado.

029. (CESPE/TJ-PR/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2019) O protocolo de determinado tribunal asso-


cia, a cada dia, a ordem de chegada dos processos aos termos de uma progressão aritmética
de razão 2: a cada dia, o primeiro processo que chega recebe o número 3, o segundo, o nú-
mero 5, e assim sucessivamente. Se, em determinado dia, o último processo que chegou ao
protocolo recebeu o número 69, então, nesse dia, foram protocolados
a) 23 processos.
b) 33 processos.
c) 34 processos.
d) 66 processos.
e) 67 processos.

Uma das principais sequências numéricas que acontecem em provas de concursos públicos
é a progressão aritmética, logo, é importante saber as suas relações: termo geral da PA e
Soma dos termos de uma PA.
O termo geral da PA é dado por:

Onde:
a1 é o primeiro termo, an o enésimo termo, r é a razão da PA, e n é o índice do termo que
procuramos.
No caso em questão, considera-se a1 =3 e tem-se que r = 2
Sabe-se que, o an = 69 desta forma queremos encontrar o valor de n.

Então, neste dia, foram protocolados 34 processos.


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030. (CESPE/TJ-PA/AUXILIAR JUDICIÁRIO - PROGRAMADOR DE COMPUTADOR/2020) Em


um sistema de acesso a uma rede de computadores, os usuários devem cadastrar uma senha
de 6 dígitos, que deve ser formada da seguinte maneira:
• os 2 primeiros dígitos devem ser letras minúsculas distintas, escolhidas entre as 26
letras do alfabeto;
• os demais 4 dígitos da senha devem ser números inteiros entre 0 e 9, admitindo-se
repetição.
Nessa situação, a quantidade de senhas diferentes que podem ser formadas é igual a
a) 3.674.
b) 5.690.
c) 1.965.600.
d) 3.276.000.
e) 6.500.000.

É importante ressaltar que muitas questões de análise combinatória se tornam mais prática e
rápida quando aplicamos os Princípios de Contagem, isto é, Princípio Aditivo (ou) e Princípio
Multiplicativo (e).
Observe que os primeiros dois dígitos devem ser distintos, logo, para o primeiro digito, tere-
mos a possibilidade de 26 letras do alfabeto, já para o segundo, como não pode haver repeti-
ções, teremos apenas 25 letras disponíveis:

Os demais 4 dígitos da senha devem ser números inteiros entre 0 e 9, admitindo-se repetição,
ou seja, temos 10 números possíveis a cada dígito.
= 6.500.000
Pelas condições dadas, existem 6.500.000 senhas diferentes possíveis.

031. (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2019) Os funcionários de


uma repartição foram distribuídos em sete grupos de trabalhos, de modo que cada funcioná-
rio participa de exatamente dois grupos, e cada dois grupos têm exatamente um funcioná-
rio em comum.
Nessa situação, o número de funcionários da repartição é igual a
a) 7.
b) 14.
c) 21.
d) 28.
e) 35.

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Nessa questão, temos uma combinação, pois trata de formação de grupos, em que a ordem
dos elementos não altera a natureza.
Desta forma, utilizaremos a fórmula:

Onde:
Então, teremos uma combinação de 7 tomados dois a dois:

Ou seja, o número de funcionários da repartição é igual a 21.

032. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) No item a se-


guir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a res-
peito de máximos e mínimos de funções, da regra de trapézio para cálculo aproximado de
integrais e de análise combinatória.
Entre os 12 processos administrativos de determinado setor público, 5 se referem a adicional
de periculosidade. Para agilidade na discussão e no julgamento, esses 12 processos serão
agrupados em pares. Nesse caso, a quantidade de pares de processos distintos que podem
ser formados de modo que pelo menos um dos processos se refira a adicional de periculosi-
dade é igual a 35.

Nessa questão, temos uma combinação, pois trata de formação de pares, em que a ordem
dos elementos não altera a natureza.
Primeiramente, vamos calcular quantos pares seriam possíveis de se realizar sem qualquer
restrição: então, vamos calcular a combinação dos 12 processos em pares.
Desta forma, utilizaremos a fórmula:

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Onde:
Substituindo na fórmula, teremos:

Agora, vamos retirar todos os pares em que não há nenhum com periculosidade, ou seja,
processos.

Então, para encontrar a quantidade de pares de processos distintos que podem ser formados
de modo que pelo menos um dos processos se refira a adicional de periculosidade será igual
a diferença entre a quantidade total de pares a serem formados e a quantidade de processos
em que não há nenhum com periculosidade:
pares.
Como 45 é diferente de 35, o item está errado.

033. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) A União tem,


hoje, 138 estatais sob sua gestão, entre elas o Banco do Brasil S.A., a PETROBRAS e a CAI-
XA. Dessas 138, somente três devem permanecer sob a gestão da União; as demais serão
privatizadas.
Considerando essa afirmação, julgue o item.

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Se todas as estatais tiverem a chance de ficar sob a gestão da União, então a quantidade
de maneiras distintas de escolher as três empresas que não serão privatizadas será inferior
a 230.000.

Nessa questão, temos também uma combinação, pois a ordem dos elementos não altera a
natureza. Desta forma, utilizaremos a fórmula:

Onde:
Substituindo teremos:

Como , o item está errado.

034. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR DE CONTROLE/2019) Em determinado órgão, sete servido-


res foram designados para implantar novo programa de atendimento ao público. Um desses
servidores será o coordenador do programa, outro será o subcoordenador, e os demais serão
agentes operacionais.
Nessa situação, a quantidade de maneiras distintas de distribuir esses sete servidores nes-
sas funções é igual a
a) 21.
b) 42.
c) 256.
d) 862.
e) 5.040.

Nessa questão, temos um arranjo simples, pois a ordem dos elementos altera a natureza,
visto que são dois tipos de cargos distintos, um de coordenador e outro de subcoordenador.

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Porém, ao escolher os agentes operacionais, a ordem não será relevante, então, usaremos
uma combinação.
Primeiramente, vamos calcular a quantidades de maneiras diferentes que podemos escolher
um coordenador e um subcoordenador:
Desta forma, utilizaremos a fórmula:

Onde:

Coordenador:

maneiras de se escolher um coordenador


Agora, para calcular a quantidade de maneiras de se ter um subcoordenador, retiramos a pes-
soa que ocupou o cargo de coordenador, restando assim apenas 6 pessoas possíveis para
assumir este cargo.

Subcoordenador:

Maneiras de se escolher um subcoordenador


As demais vagas serão agentes, onde a ordem não é relevante pois não altera a natureza.

Usaremos a fórmula:

Agentes:

Maneiras de se escolher 5 agentes com as cinco pessoas restantes.


Agora, basta multiplicar os eventos:

Maneiras.

035. (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2019) Texto 1A10-I


No exercício de suas atribuições profissionais, auditores fiscais sempre fazem afirmações
verdadeiras, ao passo que sonegadores sempre fazem proposições falsas.
Saulo, sonegador de impostos, fez a seguinte afirmação durante uma audiência para tratar de
sua eventual autuação: “como sou um pequeno comerciante, se vendo mais a cada mês, pago
meus impostos em dia”.
Nessa situação hipotética, considerando as afirmações estabelecidas no texto 1A10-I, assi-
nale a opção que apresenta uma afirmação verdadeira.

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a) “Saulo não é um pequeno comerciante”.


b) “Saulo vende mais a cada mês”.
c) “Saulo não vende mais a cada mês”.
d) “Saulo paga seus impostos em dia”.
e) “Se Saulo vende mais em um mês, paga seus impostos em dia”.

É importante observar que o texto afirma que os auditores sempre fazem afirmações verda-
deiras, ao passo que sonegadores sempre fazem afirmações falsas. Dessa forma, podemos
concluir que a frase feita por Saulo é falsa, uma vez que ele é sonegador.
Nas questões de lógica de primeira ordem, é de suma importância sabermos transcrever da
linguagem natural (português) para a linguagem da lógica formal. Sendo assim, vamos sim-
bolizar a afirmação de Saulo: “como sou um pequeno comerciante, se vendo mais a cada mês,
pago meus impostos em dia”.
Temos uma proposição condicional:
“Se sou um pequeno comerciante e se vendo mais a cada mês, então pago meus impos-
tos em dia”
Simbolizando:
PC = pequeno comerciante
VM = vendo mais a cada mês
PI = pago meus impostos em dia
(PC ˄ VM) → (PI) = F (falsa).
Aplicando a tabela-verdade da condicional, temos que o antecedente é verdadeiro e o conse-
quente é falso, isso em uma proposição condicional para que seja falsa.

Dessa forma, podemos concluir que Saulo:


PC = pequeno comerciante (V)
VM = vendo mais a cada mês (V)
PI = pago meus impostos em dia (F)

036. (IF-MS/IF-MS/PEDAGOGO/2019) Sejam dadas as proposições simples abaixo:


A: Campo Grande é a capital de Mato Grosso do Sul.
B: Jair Bolsonaro foi eleito Presidente do Brasil nas eleições de 2018.

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Considerando os valores lógicos de A e B, pode-se afirmar que:


a) a condicional A →B é verdadeira.
b) a bicondicional A ↔ B é falsa.
c) a conjunção (e) entre ambas é falsa.
d) a disjunção (ou) entre ambas é falsa.
e) a disjunção exclusiva (ou...ou) é verdadeira.

Valorando as proposições A e B:
A: Campo Grande é a capital de Mato Grosso do Sul = Verdadeiro
B: Jair Bolsonaro foi eleito Presidente do Brasil nas eleições de 2018 = verdadeiro
Aplicando os valores e as tabelas-verdade, teremos:
a) Certa. A condicional A →B é verdadeiro. V → V = V (CERTO)
b) Errada. A bicondicional A ↔ B é falsa. V↔V = V (ERRADO)
c) Errada. a conjunção (e) entre ambas é falsa. V ^V = V (ERRADO)
d) Errada. a disjunção (ou) entre ambas é falsa. V ˅ V =V (ERRADO)
e) Errada. a disjunção exclusiva (ou...ou) é verdadeira. V ˅ V = F (ERRADO)

037. (CESPE/SEFAZ-RS/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL/2018) Considere que


as seguintes proposições sejam verdadeiras.
• “Se José pagou o IPVA ou o IPTU, então ele comprou o apartamento e vendeu a casa”.
• “José não comprou o apartamento”.
Nessa situação, é correto inferir que
a) “José pagou somente um dos dois impostos, mas não é possível determinar qual deles”.
b) “José pagou os dois impostos, mas ele não vendeu a casa”.
c) “José não pagou o IPVA, mas pagou o IPTU”.
d) “José não pagou o IPTU, mas pagou o IPVA”.
e) “José não pagou o IPVA nem o IPTU”.

Representando as proposições simples:


IPVA: José pagou IPVA
IPTU: José pagou IPTU
CA: José comprou apartamento
VC: José comprou a casa
Simbolizando as proposições (premissas) de acordo com a linguagem da lógica formal e par-
tindo de que todas são verdadeiras, temos:

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Partindo da Premissa 2 como verdadeira, podemos inferir que:


José não pagou IPVA, José não pagou IPTU, José não comprou apartamento e não podemos
valorar quanto a José vende a casa(?).

038. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018). Considere as afirmações:


Se Ana é costureira, então Bruno não é pedreiro.
Se Bruno não é pedreiro, então César é servente.
Se César é servente, então Débora não é faxineira.
Se Débora não é faxineira, então Eliana é cozinheira.
Se Eliana é cozinheira, então Francisco não é mecânico.
Francisco é mecânico.
A partir dessas afirmações, é correto concluir que
a) Eliana é cozinheira.
b) Bruno não é pedreiro.
c) Débora não é faxineira.
d) César não é servente.
e) Ana é costureira

Simbolizando as proposições (premissas) de acordo com a linguagem da lógica formal e par-


tindo de que todas são verdadeiras, temos:
P1: Ana é costureira (F) → Bruno não é pedreiro. (F) = V
P2: Bruno não é pedreiro (F)→ César é servente. (F) = V
P3: César é servente (F)→ Débora não é faxineira. (F) = V
P4: Débora não é faxineira (F)→ Eliana é cozinheira. (F) = V
P5: Eliana é cozinheira (F)→ Francisco não é mecânico. (F) = V
P6: Francisco é mecânico. = V
Aplicando os axiomas segundo as tabelas-verdade, temos que César ser servente é falso, isto
é, ele não é servente.
É importante ressaltar que temos uma proposição simples (P6), logo, iremos começar por ela.
As demais proposições serão valoradas a partir de P6 e de acordo com os conectivos lógicos
em cada uma das premissas.

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039. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Considere falsa a afirmação “Cristiano


é policial militar e Ana é policial civil” e verdadeira a afirmação “se Cristiano é policial militar,
então Ana é policial civil”.
Nessas condições, é necessariamente
a) falsidade que Ana é policial civil.
b) verdade que Cristiano e Ana são policiais civis.
c) verdade que Ana é policial civil.
d) falsidade que Cristiano é policial militar.
e) verdade que Cristiano é policial militar.

Temos uma questão de aplicação de tabela-verdade. Vamos simbolizar cada uma das propo-
sições (afirmações) com seus respectivos conectivos lógicos e valoração já determina pelo
comando da questão, vejamos:
P1: CPM ^ APC = F
P2: CPM → APC = V
Para as proposições acima, temos duas possibilidades de valorações conforme os conectivos.
1ª possibilidade:
P1: CPM(F) ^ APC(V) = F
P2: CPM(F) → APC(V) = V
2ª possibilidade:
P1: CPM(F) ^ APC(F) = F
P2: CPM(F) → APC(F) = V
Para as duas possibilidades, temos que será sempre falso que Cristiano é policial militar.

040. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Se o depoente A compareceu ao plan-


tão, então o boletim de ocorrência do depoente A foi lavrado. Se o depoente B compareceu ao
plantão, então o boletim de ocorrência do depoente B foi lavrado. Sabendo-se que o boletim
de ocorrência do depoente A não foi lavrado ou o boletim de ocorrência do depoente B não foi
lavrado, então conclui-se, corretamente, que
a) o depoente A não compareceu ao plantão e o depoente B também não compareceu.
b) o depoente B não compareceu ao plantão.
c) o depoente A não compareceu ao plantão ou o depoente B não compareceu ao plantão.
d) o depoente A não compareceu ao plantão.
e) se o depoente A não compareceu ao plantão, então o depoente B também não compareceu.

Dilema destrutivo é uma regra de inferência válida da lógica proposicional. É a inferência que
diz: se P implica Q e R implica S, e Q ou S é falsa, então P ou R deve ser falsa. Em suma, se
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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

duas condicionais são verdade, e pelo menos um de seus consequentes for falso, então, um
dos antecedentes tem que ser falso. Dilema destrutivo é a versão disjuntiva de modus tollens.
Representando as proposições, teremos:
P1: ACP → BAL
P2: BCP → BBL
P3: ~BAL v ~BBL
Temos nessa questão um dos tipos de argumentos (dilema destrutivo), comum nas provas
da VUNESP.
Aplicando o dilema destrutivo:
Conclusão: ~ ACP v ~BCP

041. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) De um argumento válido, sabe-se que


suas premissas são:
I – Se a investigação é feita adequadamente e as provas são consistentes, então é certo
que o réu será condenado.
II – O réu não foi condenado.

Dessa forma, uma conclusão para esse argumento está contida na alternativa:
a) A investigação não foi feita adequadamente e as provas não foram consistentes.
b) A investigação foi feita adequadamente ou as provas foram consistentes.
c) A investigação não foi feita adequadamente, mas as provas foram consistentes.
d) A investigação não foi feita adequadamente ou as provas não foram consistentes.
e) A investigação foi feita adequadamente, mas as provas não foram consistentes.

Validade de um Argumento
Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão é uma consequ-
ência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente uma con-
clusão verdadeira.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas e
a conclusão.

p1(V)^ p2(V) ^ p3(V) ^ p4(V) ^ p5(V)... pn(V)  C(V)

Percebemos que existe um conectivo de conjunção que opera as premissas. Logo, para que a
conclusão seja verdadeira, torna-se necessário as premissas serem verdadeiras, até mesmo

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porque se uma das premissas for falsa tornará a conclusão falsa. Logo, temos que a verdade
das premissas garante a verdade da conclusão o argumento.
Simbolizando as premissas do argumento, teremos:
P1: (IFA ^ PC) (F) → RC (F) = V
P2: ~RC =V
A conclusão do argumento tem que ser consequência das premissas apresentadas, logo, a
alternativa que será verdadeira em decorrência da verdade das premissas será:
Conclusão: (~IFA v ~PC) = V

042. (VUNESP/PC/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/2018) Considere verdadeiras as três


afirmações seguintes:
• Ou Marta não é enfermeira, ou Clarice não é médica.
• Se Douglas não é professor, então Clarice é médica.
• Paulo é diretor ou Douglas não é professor.
Sabendo que Marta é enfermeira, a afirmação que possui um valor lógico verdadeiro é
a) se Clarice não é médica, então Marta não é enfermeira.
b) se Marta é enfermeira, então Douglas não é professor.
c) Paulo é diretor e Douglas não é professor.
d) Clarice é médica ou Paulo não é diretor
e) se Clarice é médica, então Douglas não é professor.

Temos uma questão de inferência lógica, em que iremos simbolizar as premissas e consi-
derar que a proposição “Marta é enfermeira” é verdadeira, conforme indicado pelo comando
da questão.
Vejamos:
P1: ~ME (F) V ~CM (V) = (V)
P2: ~DP (F) CM (F) = (V)
P3: PD (V) V ~DP (F) = (V)
P4: ME = (V)
Agora, iremos valorar as proposições em cada uma das opções para encontra aquela que é
verdadeira.
Se Clarice não é médica (V), então Marta não é enfermeira (F). = F
Se Marta é enfermeira (V), então Douglas não é professor (F). =F
Paulo é diretor (V) e Douglas não é professor (F). = F
Clarice é médica (F) ou Paulo não é diretor (F) = F
Se Clarice é médica (F), então Douglas não é professor (F) = V

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043. (VUNESP/PC/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/2018) Considere as afirmações e o res-


pectivo valor lógico de cada uma.
I – Se Antônio canta bem, então Bruna não é atriz. VERDADEIRA
II – Carlos é dançarino ou Bruna não é atriz. FALSA
III – Daniela organiza tudo ou Antônio canta bem. VERDADEIRA
IV – Se Fernando não trouxe o almoço, então Daniela não organiza tudo. VERDADEIRA

A partir dessas afirmações, é correto concluir que


a) Fernando trouxe o almoço ou Antônio canta bem.
b) Carlos é dançarino e Fernando trouxe o almoço.
c) Carlos não é dançarino e Daniela não organiza tudo.
d) Ou Daniela organiza tudo ou Bruna é atriz.
e) Bruna não é atriz e Fernando não trouxe o almoço.

Nessa questão, temos uma inferência lógica, em que iremos as simbolizar as proposições e
em seguida aplicar as tabelas-verdade conforme as valorações dadas no comando:
P1: ACB (F) → ~BA (F) = V
P2: CD (F) ˅ ~BA (F) = F
P3: DOT (V) v ACB (F) = V
P4: ~FA (F) → ~DOT (F) = V
Para resolução, é importante iniciar pela segunda proposição, pois no conectivo “ou” para ser
falso, só se ambas as proposições forem falsas.
Analisando as alternativas segundo os operadores lógicos, temos:
a) Certa. Fernando trouxe o almoço (V) ou Antônio canta bem (F). = V
b) Errada. Carlos é dançarino (F) e Fernando trouxe o almoço (V). = F
c) Errada. Carlos não é dançarino (V) e Daniela não organiza tudo (F). = F
d) Errada. Ou Daniela organiza tudo (V) ou Bruna é atriz (V). = F
e) Errada. Bruna não é atriz (F) e Fernando não trouxe o almoço (F). = F

044. (CESPE/PC-MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) A proposição: A qualidade da educa-


ção dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui.
A quantidade de linhas da tabela-verdade correspondente à proposição é igual a
a) 32.
b) 2.
c) 4.
d) 8.
e) 16.

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Na lógica bivalente, segundo os Princípios Fundamentais da Lógica Proposicional, temos que


uma proposição será verdadeira ou Falsa, não admitindo um terceiro valor. O número de valo-
rações possíveis para uma proposição, sendo ele simples ou composta será dada por:
N. de linhas = 2n, em que o “n” representa o número de proposições simples.
A proposição: “A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da so-
ciedade” é formada por 02 pensamentos, isto é, por duas proposições simples.
2 proposições, n. de linhas será calculado por: 2 (n. de proposições) = 22 = 4.
A quantidade de linhas da tabela-verdade correspondente à proposição é igual a 4.

045. (CESPE/EBERSH/NÍVEL SUPERIOR/2018) Uma pesquisa revelou características da po-


pulação de uma pequena comunidade composta apenas por casais e seus filhos. Todos os
casais dessa comunidade são elementos do conjunto A U B U C, em que
A = {casais com pelo menos um filho com mais de 20 anos de idade};
B = {casais com pelo menos um filho com menos de 10 anos de idade};
C = {casais com pelo menos 4 filhos}.
Considerando que n (P) indique a quantidade de elementos de um conjunto P, suponha que n
(A) = 18; n(B) = 20; n(C) = 25; n(A∩B) = 13; n(A∩C) = 11; n(B∩C) = 12 e n(A∩B∩C) = 8.
O diagrama a seguir mostra essas quantidades de elementos.

Com base nas informações e no diagrama precedentes, julgue o item a seguir.


Pelo menos 30 casais dessa comunidade têm 2 ou mais filhos.

No conjunto C, temos 25 casais que tem pelo menos 4 filhos, logo têm 2 ou mais. Na exclusi-
vidade da interseção do A e B temos 5 casais que tem filhos com mais de 20 anos e menos de
10 anos, ou seja, pelo menos 02 filhos. Total de casais igual a 30.

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046. (CESPE/EBERSH/NÍVEL SUPERIOR/2018) Uma pesquisa revelou características da po-


pulação de uma pequena comunidade composta apenas por casais e seus filhos. Todos os
casais dessa comunidade são elementos do conjunto A U B U C, em que
A = {casais com pelo menos um filho com mais de 20 anos de idade};
B = {casais com pelo menos um filho com menos de 10 anos de idade};
C = {casais com pelo menos 4 filhos}.
Considerando que n (P) indique a quantidade de elementos de um conjunto P, suponha que n
(A) = 18; n(B) = 20; n(C) = 25; n(A∩B) = 13; n(A∩C) = 11; n(B∩C) = 12 e n(A∩B∩C) = 8.
O diagrama a seguir mostra essas quantidades de elementos.

Com base nas informações e no diagrama precedentes, julgue o item a seguir.


Se um casal dessa comunidade for escolhido ao acaso, então a probabilidade de ele ter me-
nos de 4 filhos será superior a 0,3.

Uma questão de probabilidade, porém, é necessário conhecimento de Teoria de Conjuntos,


logo, é interessante comentá-la.
Dessa forma, o item se refere a quantidade de casais, logo temos 35 casais (somar os valores
que se encontram dentro dos diagramas).
Casos possíveis (Universo) = 35
Casos favoráveis (ter pelo menos 4 filhos) = conjunto C = 3+ 8 + 4 + 10 = 25
Logo ter menos de 4 filhos = 35-25 = 10
P (n) = 10/35 = 0,285

047. (CESPE/EBERSH/NÍVEL SUPERIOR/2018) Uma pesquisa revelou características da po-


pulação de uma pequena comunidade composta apenas por casais e seus filhos. Todos os
casais dessa comunidade são elementos do conjunto A U B U C, em que
A = {casais com pelo menos um filho com mais de 20 anos de idade};
B = {casais com pelo menos um filho com menos de 10 anos de idade};

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C = {casais com pelo menos 4 filhos}.


Considerando que n (P) indique a quantidade de elementos de um conjunto P, suponha que n
(A) = 18; n(B) = 20; n(C) = 25; n(A∩B) = 13; n(A∩C) = 11; n(B∩C) = 12 e n(A∩B∩C) = 8.
O diagrama a seguir mostra essas quantidades de elementos.

Com base nas informações e no diagrama precedentes, julgue o item a seguir.


A referida comunidade é formada por menos de 180 pessoas.

Para que possamos encontrar a quantidade de pessoas, temos que calcular os números de
casais A, B e C e seus respectivos filhos:
Pelo diagrama temos:
Vamos iniciar pelo diagrama com a possibilidade da maior quantidade de filhos:
Conjunto C:
25(casais) x 2 = 50 (pais e mães)
10 x 4 + 4 x 4 + 8 x 4 + 3 x 4 = 100 (filhos)
Exclusivo do A:
2 x 1 = 2 (filhos)
Exclusivo do B:
3 x 1 = 3 (filhos)
Intersecção exclusiva do A e B:
5 x 2 = 10 (5 com + 20 anos e 5 com – 20 anos) = 10 (filhos)
Casais restantes:
2+ 5 + 3 = 10 casais – 20 (pais e mães)
Soma total: 185 pessoas

048. (IF-ES/IF-ES/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2019) Um shopping realizou uma pes-


quisa sobre a preferência do público quanto à premiação para quem realizar compras de final
de ano nas lojas parceiras. Nessa pesquisa, foram entrevistadas 250 pessoas, entre homens

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e mulheres, escolhidas aleatoriamente. Desse grupo, 100 eram mulheres e dessas, 40 não
preferem carro como premiação. Se o total de pessoas pesquisadas que têm preferência por
carro foi de 170 pessoas, o número de homens que não têm preferência por carro como pre-
miação de final de ano é igual a:
a) 150
b) 110
c) 60
d) 40
e) 20

Nesta questão, iremos construir uma tabela para melhor interpretarmos a situação dada, uma
vez que temos conjuntos disjuntos, ou seja, homens ou mulheres, bem como pessoas que
preferem carro como premiação ou pessoas que não preferem carro como premiação. Os
conjuntos são ditos disjuntos quando não possuem interseção, ou seja, A∩B = ø.
Segundo as informações dadas pela questão, iremos preencher as células:

Segundo as informações acima podemos inferir os dados abaixo que estão nas células
hachuradas:

Desta forma, podemos inferir que a quantidade de homens que não têm preferência por carro
é igual a 40.

049. (INSTITUTO-AOCP/CBM-ES/SOLDADO/2018) 70 soldados se inscreveram em três cur-


sos, em que cada curso é direcionado para uma área de atuação de suas funções: Combate a
Incêndio, Busca e Salvamento ou Atendimento Pré-hospitalar. Cada soldado podia optar por
se inscrever em um, em dois ou nos três cursos disponibilizados e todos os soldados se ins-
creveram em pelo menos um dos três cursos oferecidos, da seguinte maneira:

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• 59 soldados optaram por cursar Combate a Incêndio;


• 56 soldados optaram por cursar Busca e Salvamento;
• 33 soldados optaram por cursar Atendimento Pré-hospitalar;
• 50 soldados optaram por cursar Combate a Incêndio e Busca e Salvamento;
• 23 soldados optaram por cursar Busca e Salvamento e Atendimento Pré-hospitalar;
• 25 soldados optaram por cursar Atendimento Pré-hospitalar e Combate a Incêndio;
• 20 soldados optaram por cursar as três áreas oferecidas.
Dessa forma, o número de soldados que optaram por cursar somente uma das três áreas de
atuação é igual a
a) 7.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e) 12.

Teoria de conjuntos tem sido um assunto muito cobrado nos processos seletivos, além de
ser um dos principais fundamentos da matemática e do desenvolvimento do raciocínio, logo,
sugiro ao leitor uma atenção especial a este capítulo.
Temos uma questão de aplicação de conjuntos (diagramas de Venn):

A questão solicita o número de soldados que optaram por cursar somente uma das três áre-
as de atuação, ou seja, a soma das exclusividades dos conjuntos, região destacada na fi-
gura abaixo:

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Somente um dos cursos: 4 + 3 + 5 = 12

050. (VUNESP/PC/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/2018) Uma enquete foi realizada com


427 pessoas, que haviam lido pelo menos um dentre os livros J, K e L. Dentre as pessoas que
leram apenas um desses livros, sabe-se que 116 leram o livro K ou o livro L e que 55 pessoas
leram o livro J. Dentre as pessoas que leram dois desses livros e apenas dois, sabe-se que
124 leram os livros J e L ou os livros J e K e que 65 pessoas leram os livros K e L.
A diferença entre o número de pessoas que leram o livro J e o número de pessoas que não
leram esse livro é
a) 71.
b) 65.
c) 68.
d) 82.
e) 77.

Observe como os diagramas de Euler oferecem uma interpretação concreta da situação, mes-
mo não possuindo todos os valores.
Faremos de maneira bem prática esta questão, apenas com os diagramas, vejamos:

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051. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Pertencer ao conjunto A, pode ser ape-


nas A ou pode ser apenas A e B ou pode ser A e B e C, mas não pode ser apenas A e C. Perten-
cer ao conjunto B, pode ser apenas B ou pode ser B e A ou pode ser B e C ou pode ser B e A e
C. Pertencer ao conjunto C, pode ser C e B ou pode ser C e B e A, mas não pode ser C e A e não
pode ser apenas C. Quanto às quantidades, e obedecendo às condições apresentadas, per-
tencer a apenas um conjunto, 5 elementos em cada caso; pertencer a apenas dois conjuntos,
10 elementos em cada caso; pertencer aos três conjuntos, 15 elementos. O número de ele-
mentos que pertencem aos conjuntos B ou C supera o número de elementos que pertencem
ao conjunto A em um número igual a
a) 20.
b) 15.
c) 10.
d) 25.
e) 5.

Observe que a questão introduz algumas condições, pertinência dos elementos aos seus res-
pectivos conjuntos, sendo assim, para melhor compreensão, definiremos os elementos para
os conjuntos A, B e C.
Vamos construir os conjuntos com seus elementos, conforme condições de pertinência cita-
das no comando:

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Observe que B C é igual a soma das letras {z+ y+ w+ k}, ou seja, 40. O conjunto A é igual a
soma das letras {x +y + w}, ou seja, 30.
O número de elementos que pertencem aos conjuntos B ou C supera o número de elementos
que pertencem ao conjunto A em um número igual a 10.

052. (CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/NÍVEL SUPERIOR/2017) Em uma reunião de colegiado, após a


aprovação de uma matéria polêmica pelo placar de 6 votos a favor e 5 contra, um dos 11 pre-
sentes fez a seguinte afirmação: “Basta um de nós mudar de ideia e a decisão será totalmente
modificada.”.
Considerando a situação apresentada e a proposição correspondente à afirmação feita, jul-
gue o próximo item.
Se A for o conjunto dos presentes que votaram a favor e B for o conjunto dos presentes que
votaram contra, então o conjunto diferença A\B terá exatamente um elemento.

Essa questão é interessante, pois iremos interpretar uma operação muito importante, que é
a operação diferença, em que muitos alunos realizam de forma equivocada uma operação de
subtração entre os elementos dos conjuntos, o que não é o raciocínio correto, vejamos:
A diferença entre conjuntos A e B, é dado por tudo que pertence ao conjunto A e não
pertence a B.
Exemplo: A = {1,2,3,4, 6} e B = {2,4,5}
A - B = {1, 3, 6} tudo que tem em A e não tem em B
No exemplo, temos interseção, portanto temos que retirá-la. A questão da prova afirma que
são 02 conjuntos:
FAVOR {6 pessoas}

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CONTRA {5 pessoas}

Sendo assim, o conjunto diferença A\B terá exatamente um elemento 6 elementos que per-
tencem ao conjunto FAVOR e que não pertencem ao conjunto CONTRA.

053. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2016) Julgue os itens a seguir, relativos a


raciocínio lógico e operações com conjuntos.
Se A, B e C forem conjuntos quaisquer tais que A, B ⊂ C, então (C \ A) ∩ (A ∪ B) = C ∩ B.

A questão apresenta uma sentença condicional em que o antecedente afirma que os conjun-
tos A e B estão contidos em C e o consequente indica a igualdade: “ (C \ A) ∩ (A ∪ B) = C ∩ B”.
Nesse caso temos uma assertiva, logo para que seja verdadeira, a sentença “
(C \ A) ∩ (A ∪ B) = C ∩ B” dever ser consequência obrigatória do antecedente, para todas as
maneiras como os conjuntos se relacionam entre si.
Partindo do pressuposto acima, podemos representar uma maneira como os conjuntos se
relacionam e verificar que a sentença condicional proposta pelo Cespe não é verdadeira.
Vejamos as figuras abaixo:
Figura n.01.

Figura n.02.

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Figura n.03.

Figura n.04.

Segundo os diagramas anteriores, podemos inferir que as regiões das figuras 3 “(C \ A) ∩ (A ∪
B)” e 4 “C ∩ B” não possuem as mesmas áreas hachuradas. “(C \ A) ∩ (A ∪ B) = C ∩ B”.

054. (CESPE/MDIC/ANALISTA/2014) Em um grupo de 2.000 empresas, 1/9 das que encerra-


ram as atividades este ano foram abertas em anos anteriores, 1/10 das que foram abertas
em anos anteriores encerraram as atividades este ano e 200 empresas não encerraram as
atividades este ano e não foram abertas em anos anteriores. Julgue os itens.
O número de empresas que foram abertas em anos anteriores é superior ao número de em-
presas que encerraram as atividades este ano.

Temos uma questão de conjuntos devido à presença de elementos que pertencem aos dois
conjuntos: empresas que encerraram as atividades este ano (E) e empresas que foram aber-
tas em anos anteriores (A).
A questão é de alta complexidade, pois temos um universo de 2000 empresas em que 200
não fazem parte dos conjuntos citados. Sabe-se que 1/9 das que encerraram as atividades
este ano e foram abertas em anos anteriores é igual a 1/10 das que foram abertas em anos
anteriores e encerraram as atividades este ano. Desta forma, podemos escrever a seguin-
te equação:

A = X, em que X são as empresas em comum.

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Logo, podemos inferir que

E = X, isto significa que E = 9X

A = X, isto significa que a = 10X

Construindo o diagrama, teremos:

E= empresas que encerraram as suas atividades este ano;


A= empresas que foram abertas em anos anteriores.
8X + X + 9X + 200 = 2000
18X = 2000 – 200
18X = 1800
X – = 100
X – é a quantidade de empresas em comum em A e B
Substituindo os valores no diagrama, teremos:

O número de empresas que foram abertas em anos anteriores é superior ao número de em-
presas que encerraram as atividades este ano.
A > E, ou seja, 1000> 900.

055. (CESPE/MDIC/ANALISTA/2014) Em um grupo de 2.000 empresas, 1/9 das que encerra-


ram as atividades este ano foram abertas em anos anteriores, 1/10 das que foram abertas
em anos anteriores encerraram as atividades este ano e 200 empresas não encerraram as
atividades este ano e não foram abertas em anos anteriores. Julgue os itens.

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O número de empresas que encerraram as atividades este ano e que foram abertas em anos
anteriores é superior a 110.

X – é igual a 100.
Nesta questão, é importante observar os termos que indicam a quantidade de elementos nos
conjuntos, quando se trata de exclusividade ou quando se trata do conjunto no todo, isto é, se
os elementos pertencem ao conjunto ou pertencem “apenas” ao conjunto.

056. (CESPE/MDIC/ANALISTA/2014) Em um grupo de 2.000 empresas, 1/9 das que encerra-


ram as atividades este ano foram abertas em anos anteriores, 1/10 das que foram abertas
em anos anteriores encerraram as atividades este ano e 200 empresas não encerraram as
atividades este ano e não foram abertas em anos anteriores. Julgue os itens.
Do grupo de 2.000 empresas, metade foi aberta em anos anteriores.

A = 1000, ou seja, A = 1/2 de 2000(total de empresas).

057. (CESPE/MPU/NÍVEL MÉDIO/2013) Uma pesquisa realizada com um grupo de 35 técnicos


do MPU a respeito da atividade I – planejamento estratégico institucional – e da atividade II
– realizar estudos, pesquisas e levantamento de dados – revelou que 29 gostam da atividade
I e 28 gostam da atividade II. Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.
A quantidade máxima de técnicos desse grupo que não gosta de nenhuma das duas ativida-
des é inferior a 7.

Essa questão apresenta uma interpretação que é importante nos últimos concursos, pois se
quisermos a maior quantidade de elementos que estejam do lado de fora, ou seja, que não
pertencem a nenhum dos conjuntos citados, basta incluirmos o menor conjunto (II) dentro
do maior conjunto (I). O CESPE tem cobrado esse raciocínio em vários itens nesses últimos
concursos.
Temos uma questão de teoria de conjuntos em que o universo são 35 técnicos. São 02 (duas)
atividades, sendo que 29 técnicos gostam da atividade I e 28 técnicos de atividade II. Logo
podemos perceber que há técnicos que gostam de mais de uma atividade, desta forma iremos
construir diagramas com interseção.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Para que possamos ter o número máximo de técnicos (X) que não gostam de nenhuma das
duas atividades iremos colocar todos os elementos do conjunto II dentro doo conjunto I, as-
sim teremos o máximo de elementos (X) que não gostam de nenhuma das duas atividades.

058. (CESPE/MPU/NÍVEL MÉDIO/2013) Uma pesquisa realizada com um grupo de 35 técnicos


do MPU a respeito da atividade I – planejamento estratégico institucional – e da atividade II
– realizar estudos, pesquisas e levantamento de dados – revelou que 29 gostam da atividade
I e 28 gostam da atividade II. Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.
Se 4 técnicos desse grupo não gostam de nenhuma das atividades citadas, então mais de 25
técnicos gostam das duas atividades.

Nessa questão, temos uma interpretação que é importante também, pois o número de ele-
mentos que se encontram na interseção (x) é calculado a partir do número de elementos
que passam da realidade (conjunto universo). Esse raciocínio tem sido exigido nos últimos
concursos.
Considerando o diagrama abaixo seguindo as informações dadas no comando, temos:

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O item informa que 04 (quatro) desses técnicos não gostam de nenhuma das ativida-
des citadas:

Para se calcular a interseção (X), basta pensarmos o seguinte:


I – Forma prática: os elementos que passam da realidade (35) estão na interseção:

II – Forma algébrica:

059. (CESPE/MPU/NÍVEL MÉDIO/2013) Uma pesquisa realizada com um grupo de 35 técnicos


do MPU a respeito da atividade I – planejamento estratégico institucional – e da atividade II
– realizar estudos, pesquisas e levantamento de dados – revelou que 29 gostam da atividade
I e 28 gostam da atividade II. Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.
Infere-se dos dados que a quantidade mínima de técnicos desse grupo que gostam das duas
atividades é superior a 20.

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Nessa questão, para adquirir o maior número de elementos na interseção é necessário colo-
camos 0 (zero) elementos do lado de fora, isto é, todos os elementos devem pertencer a pelo
menos um dos conjuntos citados.
Considerando o diagrama abaixo, segundo as informações do comando, temos:

O item informa que a quantidade mínima de técnicos desse grupo que gostam das 02 (duas)
atividades é superior a 20.

Para que possamos ter o mínimo de técnicos que gostam das 02 (duas) atividades, basta
considerarmos que não há técnicos que não gostam de nenhumas atividades, ou seja, todos
gostam de pelo menos uma das atividades. Calculando temos:
I – Forma prática:

II – Forma algébrica:

060. (CESPE/PCDF/AGENTE/2013) O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divul-


gou, em 2013, dados a respeito da violência contra a mulher no país. Com base em dados
do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, o instituto apresen-
tou uma estimativa de mulheres mortas em razão de violência doméstica. Alguns dos dados
apresentados nesse estudo são os seguintes:

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

• mais da metade das vítimas eram mulheres jovens, ou seja, mulheres com idade entre
20 e 39 anos: 31% estavam na faixa etária de 20 a 29 anos e 23% na faixa etária de 30
a 39 anos;
• 61% das vítimas eram mulheres negras;
• grande parte das vítimas tinha baixa escolaridade: 48% cursaram até o 8º ano.
Com base nessas informações e considerando que V seja o conjunto formado por todas as
mulheres incluídas no estudo do IPEA; A ⊂ V, o conjunto das vítimas jovens; B ⊂ V, o conjunto
das vítimas negras; e C ⊂ V, o conjunto das vítimas de baixa escolaridade – vítimas que cur-
saram até o 8º ano –, julgue os itens que se seguem.
Se V\C for o conjunto complementar de C em V, então (V\C) ∩ A será um conjunto não vazio.

Nessa questão, temos uma linguagem matemática que é importante para realização das ope-
rações com conjuntos, neste caso a operação “Complementar”.
Temos uma questão que envolve três conjuntos de vítimas, ou seja, mulheres que sofreram
violência, nas quais temos:

A: Mulheres Jovens

B: Mulheres Negras: 61%


C: Mulheres com baixa escolaridade: 48%
V: A ∪B∪ C, o conjunto V é formado por todas as mulheres incluídas no estudo do IPEA, logo:
A ⊂V
B ⊂V
C ⊂V
Construindo os diagramas:

O item indica que V\C corresponde ao complemento do conjunto C em relação ao Universo


(V), é que (V\C) ∩ A ≠ Ø, ou seja, a interseção do complementar de C com o conjunto A deve
ser diferente de vazio.
Vamos verificar tal afirmação no diagrama abaixo:

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A parte hachurada do diagrama acima corresponde V\C, complementar de C.

A parte hachurada acima corresponde ao conjunto A.

A parte hachurada acima corresponde ao conjunto (V|C) ∩ A.


Analisando o diagrama resultante, podemos inferir o seguinte:

O valor mínimo que podemos ter na interseção de (V|C ∩ A) é 6%, ou seja, é diferente de vazio.

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061. (CESPE/PCDF/AGENTE/2013) O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divul-


gou, em 2013, dados a respeito da violência contra a mulher no país. Com base em dados
do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, o instituto apresen-
tou uma estimativa de mulheres mortas em razão de violência doméstica. Alguns dos dados
apresentados nesse estudo são os seguintes:
• mais da metade das vítimas eram mulheres jovens, ou seja, mulheres com idade entre
20 e 39 anos: 31% estavam na faixa etária de 20 a 29 anos e 23% na faixa etária de 30
a 39 anos;
• 61% das vítimas eram mulheres negras;
• grande parte das vítimas tinha baixa escolaridade: 48% cursaram até o 8º ano.
Com base nessas informações e considerando que V seja o conjunto formado por todas as
mulheres incluídas no estudo do IPEA; A ⊂ V, o conjunto das vítimas jovens; B ⊂ V, o conjunto
das vítimas negras; e C ⊂ V, o conjunto das vítimas de baixa escolaridade – vítimas que cur-
saram até o 8º ano –, julgue os itens que se seguem.
Se 15% das vítimas forem mulheres negras e com baixa escolaridade, então V = B ∪ C.

Nessa questão, temos novamente a linguagem matemática que é importante para interpreta-
ção e realização das operações com conjuntos, neste caso a operação de “união”.
Representando o diagrama, temos:

15% (Negros e com baixa escolaridade)

O item afirma que se 15% das vítimas forem negras e com baixa escolaridade, segundo re-
presentado acima no diagrama, estão, o conjunto Universo (V) será V = B ∪C, isto é, V = 100%.
Vamos verificar se V = 100% no diagrama abaixo:

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B ∪ C = 33% + 15% + 46%


B ∪ C = 94%
Logo podemos concluir que B ∪C ≠ 100%.

062. (CESPE/PCDF/AGENTE/2013) O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divul-


gou, em 2013, dados a respeito da violência contra a mulher no país. Com base em dados
do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, o instituto apresen-
tou uma estimativa de mulheres mortas em razão de violência doméstica. Alguns dos dados
apresentados nesse estudo são os seguintes:
• mais da metade das vítimas eram mulheres jovens, ou seja, mulheres com idade entre
20 e 39 anos: 31% estavam na faixa etária de 20 a 29 anos e 23% na faixa etária de 30
a 39 anos;
• 61% das vítimas eram mulheres negras;
• grande parte das vítimas tinha baixa escolaridade: 48% cursaram até o 8º ano.
Com base nessas informações e considerando que V seja o conjunto formado por todas as
mulheres incluídas no estudo do IPEA; A ⊂ V, o conjunto das vítimas jovens; B ⊂ V, o conjunto
das vítimas negras; e C ⊂ V, o conjunto das vítimas de baixa escolaridade – vítimas que cur-
saram até o 8º ano –, julgue os itens que se seguem.
Se V\A for o conjunto complementar de A em V, então 46% das vítimas pertencerão a V\A.

Nessa questão, é importante ressaltar a operação “complementar” entre conjuntos e sua re-
presentação simbólica, sendo comum sua aplicação nos últimos concursos.
Se V\A representa o complementar de A, então 46% das vítimas pertencem a V\A.
Vamos verificar segundo o diagrama abaixo:

A parte hachurada representa o complementar do conjunto A, ou seja, se o conjunto A é igual


a 54%, o seu complementar é dado por V\A = 100% - A
V\A = 100% - 54%
V\A = 46%
O complementar V\A significa os elementos que não estão no conjunto A, mas que pertencem
a todo o universo (V).
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063. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2012) Julgue os itens subsequentes, acerca dessas


100 denúncias analisadas.

Dez denúncias foram classificadas apenas como crime de tráfico de pessoas.

Tomando como TP = tráfico de pessoas e PI = pornografia infantil, para responder à questão


vamos construir o seguinte diagrama:

Pelo diagrama, podemos inferir que são 10 denúncias.

064. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2012) Julgue os itens subsequentes, acerca dessas


100 denúncias analisadas.

Os crimes de tráfico de pessoas foram mais denunciados que os de pornografia infantil.

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Tomando como TP = tráfico de pessoas e PI = pornografia infantil, para responder à questão


vamos construir o seguinte diagrama:

Pelo diagrama anterior, podemos inferir que TP < PI.

065. (CESPE/POLÍCIA CIVIL-ES/AGENTE/2009) Considere que em um canil estejam abriga-


dos 48 cães, dos quais:
• 24 são pretos.
• 12 têm rabos curtos.
• 30 têm pelos longos.
• 4 são pretos, têm rabos curtos e não têm pelos longos.
• 4 têm rabos curtos e pelos longos e não são pretos.
• 2 são pretos, têm rabos curtos e pelos longos.
Com base nos dados acima, julgue o item.
Então, nesse canil, o número de cães abrigados que são pretos, têm pelos longos, mas não
têm rabos curtos é superior a 3 e inferior a 8.

Considerando as informações dadas no comando, temos o diagrama abaixo:

O item afirma que o número de cães abrigados que são pretos, têm pelos longos, mas não tem
rabos curtos está entre 3 e 8.
Vejamos no diagrama abaixo:

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X – é o valor que se deseja encontrar, logo, iremos preenchendo o diagrama até determinar o
valor de X.

Logo podemos inferir que:

066. (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) Uma pesquisa envolvendo 85 juízes de diver-


sos tribunais revelou que 40 possuíam o título de doutor, 50 possuíam o título de mestre, 20
possuíam somente o título de mestre e não eram professores universitários, 10 possuíam os

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títulos de doutor e mestre e eram professores universitários, 15 possuíam somente o título de


doutor e não eram professores universitários e 10 possuíam os títulos de mestre e doutor e
não eram professores universitários. Com base nessas informações, julgue os itens seguintes.
Observação: É importante ressaltar que esta questão não deixa claro que dos 85 juízes, pode-
mos ter aqueles que não sejam doutores, mestres e professores universitários. Desta forma
vamos considerar que dos juízes, ou eles são professores ou mestres ou doutores, uma vez
que, se não considerarmos tal situação, dois itens são anulados.
Menos de 35 desses juízes são professores universitários.

Para resolver a questão, vamos construir o diagrama abaixo e considerar que todos os juízes
pertencem a pelo menos um dos conjuntos.

Não há juízes do lado de fora, ou seja, todos os juízes pertencem a pelo menos um dos conjuntos.
Após preencher os diagramas com as informações do comando, vamos completar os peda-
ços vazios para posteriormente julgar os itens:

O item informa que menos de 35 juízes são professores universitários.

067. (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) Uma pesquisa envolvendo 85 juízes de diver-


sos tribunais revelou que 40 possuíam o título de doutor, 50 possuíam o título de mestre, 20

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possuíam somente o título de mestre e não eram professores universitários, 10 possuíam os


títulos de doutor e mestre e eram professores universitários, 15 possuíam somente o título de
doutor e não eram professores universitários e 10 possuíam os títulos de mestre e doutor e
não eram professores universitários. Com base nessas informações, julgue os itens seguintes.
Observação: É importante ressaltar que esta questão não deixa claro que dos 85 juízes, pode-
mos ter aqueles que não sejam doutores, mestres e professores universitários. Desta forma
vamos considerar que dos juízes, ou eles são professores ou mestres ou doutores, uma vez
que, se não considerarmos tal situação, dois itens são anulados.
Mais de 10 desses juízes são professores universitários, mas não têm título de doutor nem
de mestre.

Temos 15 juízes que são professores universitários, mas não têm título de doutor nem de
mestre. O item afirma mais de 10.

068. (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) Uma pesquisa envolvendo 85 juízes de diver-


sos tribunais revelou que 40 possuíam o título de doutor, 50 possuíam o título de mestre, 20
possuíam somente o título de mestre e não eram professores universitários, 10 possuíam
os títulos de doutor e mestre e eram professores universitários, 15 possuíam somente o tí-
tulo de doutor e não eram professores universitários e 10 possuíam os títulos de mestre e
doutor e não eram professores universitários. Com base nessas informações, julgue os itens
seguintes.

 Obs.: É importante ressaltar que esta questão não deixa claro que dos 85 juízes, pode-
mos ter aqueles que não sejam doutores, mestres e professores universitários. Desta
forma vamos considerar que dos juízes, ou eles são professores ou mestres ou dou-
tores, uma vez que, se não considerarmos tal situação, dois itens são anulados.
Menos de 50 desses juízes possuem o título de doutor ou de mestre, mas não são professores
universitários.

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A parte hachurada corresponde aos juízes que possuem o título de doutor ou mestre, mas não
são professores universitários. A parte hachurada é igual a 45.

069. (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) Uma pesquisa envolvendo 85 juízes de diver-


sos tribunais revelou que 40 possuíam o título de doutor, 50 possuíam o título de mestre, 20
possuíam somente o título de mestre e não eram professores universitários, 10 possuíam
os títulos de doutor e mestre e eram professores universitários, 15 possuíam somente o tí-
tulo de doutor e não eram professores universitários e 10 possuíam os títulos de mestre e
doutor e não eram professores universitários. Com base nessas informações, julgue os itens
seguintes.

 Obs.: É importante ressaltar que esta questão não deixa claro que dos 85 juízes, pode-
mos ter aqueles que não sejam doutores, mestres e professores universitários. Desta
forma vamos considerar que dos juízes, ou eles são professores ou mestres ou dou-
tores, uma vez que, se não considerarmos tal situação, dois itens são anulados.
Mais de 3 desses juízes possuem somente o título de doutor e são professores universitários.

.
A parte hachurada corresponde aos juízes que possuem somente o título de doutor e são
professores universitários. O item afirma que é mais de 3.

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070. (CESPE/SEBRAE/ANALISTA/2008) Considere que determinado projeto apoiado pelo SE-


BRAE conte com a participação de diversas empresas com o seguinte perfil: 15 empresas
atuam no ramo de comércio e serviços; 16 são indústrias; e 16 empresas atuam no ramo de
agronegócios. Dessas organizações participantes do projeto, 6 atuam em comércio e servi-
ços e também em agronegócios; 8 atuam em comércio e serviços e indústria; 5 atuam na in-
dústria e em agronegócios, e 2 delas atuam nos três setores. Com base nessas informações,
julgue o item subsequente.
Menos de 32 organizações participam desse projeto.

De acordo com o comando da questão, vamos construir o diagrama:

O item afirma que menos de 32 organizações participam desse projeto, ou seja, o número
total de organizações será a região hachurada abaixo:

071. (CESPE/SEBRAE/ANALISTA/2008) Considere que determinado projeto apoiado pelo SE-


BRAE conte com a participação de diversas empresas com o seguinte perfil: 15 empresas
atuam no ramo de comércio e serviços; 16 são indústrias; e 16 empresas atuam no ramo de
agronegócios. Dessas organizações participantes do projeto, 6 atuam em comércio e servi-
ços e também em agronegócios; 8 atuam em comércio e serviços e indústria; 5 atuam na in-

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dústria e em agronegócios, e 2 delas atuam nos três setores. Com base nessas informações,
julgue o item subsequente.
Das organizações participantes do projeto, 5 atuam exclusivamente na indústria.

.
O item afirma que das organizações do projeto, 05 atuam exclusivamente na indústria, de
acordo com o diagrama abaixo será a área hachurada.

072. (CESPE/CHESF/AUXILIAR TÉCNICO/2002) Para preencher vagas disponíveis, o depar-


tamento de pessoal de uma empresa aplicou um teste em 44 candidatos, solicitando, entre
outras informações, que o candidato respondesse se já havia trabalhado
I – Em setor de montagem eletromecânica de equipamentos;
II – Em setor de conserto de tubulações urbanas;
III – Em setor de ampliações e reformas de subestações de baixa e de alta tensão.

Analisados os testes, o departamento concluiu que todos os candidatos tinham experiência


em pelo menos um dos setores citados acima e que tinham respondido afirmativamente
• 28 pessoas à alternativa I.
• 4 pessoas somente à alternativa I.
• 1 pessoa somente à alternativa III.
• 21 pessoas às alternativas I e II.
• 11 pessoas às alternativas II e III.
• 13 pessoas às alternativas I e III.
Com base nas informações acima, assinale a opção incorreta.
a) Apenas 10 candidatos têm experiência nos 3 setores.
b) somente 36 candidatos têm experiência no setor de conserto de tubulações urbanas.
c) Apenas 15 candidatos têm experiência no setor de ampliações e reformas de subestações.
d) somente 2 candidatos têm experiência apenas nos setores de montagem e de ampliações
e reformas de subestações.

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e) somente 1 candidato tem experiência apenas nos setores de conserto de tubulações urba-
nas e de ampliações e reformas de subestações.

Nesta questão, são dados três conjuntos:


I – Em setor de montagem eletromecânica de equipamentos;
II – Em setor de conserto de tubulações urbanas;
III – em setor de ampliações e reformas de subestações de baixa e de alta tensão.
A questão deixa claro que todos têm experiência em pelo menos um dos setores citados, logo
não existem elementos do lado de fora. De outro lado, temos candidatos que possuem expe-
riências nos três setores.
Sendo assim, construiremos o diagrama para melhor interpretação.

Vamos, agora. preencher o diagrama referente ao setor de montagem:


O setor de montagem possui 28 candidatos com experiência.

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Ao analisar o diagrama, temos que 4 candidatos têm experiência apenas no setor de monta-
gem, logo, podemos inferir que nos espaços (X + Y + Z) que estão hachuradas, sobraram (28
– 4) = 24 candidatos. De acordo com os valores dados de 21 candidatos nos setores (I e II) e
13 candidatos nos setores (I e III), se somarmos, temos: 21 + 13 = 34, mas a quantidade real
das áreas pintadas é igual 24, logo, temos 10 candidatos a mais. O que passa da realidade
encontra-se na interseção, pois é na interseção que os elementos são contados mais de uma
vez, logo, temos 10 candidatos com experiências nos três setores (Y = 10).

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Segundo os valores encontrados, podemos agora preencher de forma completa o diagrama


para julgar os itens, não esquecendo de que o total de candidatos, ou seja, a soma dos núme-
ros abaixo deve totalizar 44 candidatos.

Somente a letra “d) somente 2 candidatos têm experiência apenas nos setores de montagem
e de ampliações e reformas de subestações” está incorreta, pois temos 3 candidatos.

073. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2016) Julgue o item a seguir, relativo a ra-


ciocínio lógico e operações com conjuntos.
Caso a proposição simples “Aposentados são idosos” tenha valor lógico falso, então o valor
lógico da proposição “Aposentados são idosos, logo eles devem repousar” será falso.
Parte superior do formulário

Temos uma questão que envolve tabelas-verdade e linguagem lógica formal. Primeiramente,
é necessário representar a proposição condicional: “Aposentados são idosos, logo eles de-
vem repousar”:
P: Aposentados são idosos.
Q: Aposentados devem repousar.
P Q((V/F) = V
Sendo a proposição P falsa, temos que independentemente do valor da proposição Q (conse-
quente), a proposição composta será sempre verdadeira.

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074. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2016) Julgue o item a seguir, relativo a ra-


ciocínio lógico e operações com conjuntos.
Dadas as proposições simples p: “Sou aposentado” e q: “Nunca faltei ao trabalho”, a propo-
sição composta “Se sou aposentado e nunca faltei ao trabalho, então não sou aposentado”
deverá ser escrita na forma (p ∧ q) → ~p, usando-se os conectivos lógicos.

A questão refere-se à linguagem formal, isto é, transcrever da língua natural para linguagem
da lógica de primeira ordem.
É importante perceber que a proposição composta (p ∧ q) → ~p tem como pensamento prin-
cipal uma condição. O antecedente é a proposição conjuntiva (p ∧ q) e que o consequente é a
proposição ~p.

075. (FUNIVERSA/PCDF/PERITO/2015) Considere as nove seguintes proposições:


I – Todo quadrado é um trapézio.
II – Todo círculo é uma elipse.
III – Quaisquer três pontos distintos determinam um único plano.
IV – Os números primos formam um subconjunto dos números ímpares.
V – I→II
VI – VI→III
VII – I→IV
VIII – III→IV
IX – III→II

Nesse caso, é correto afirmar que são valoradas como verdadeiras apenas as proposições
a) I, II, V, VIII e IX.
b) I, III, IV, VI e IX.
c) II, III, IV e VII.
d) II, IV, VII, VIII e IX.
e) III, V, VI, VII e VIII.

Questão que exige do candidato uma noção de geometria plana para valorar as proposições,
logo é importante possuir conceitos e fundamentos dentro da matemática.
Interpretando (valorando) as proposições seguintes, temos:
I: Todo quadrado é um trapézio. (V)
Pelo diagrama de inclusão dos quadriláteros, temos que:

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Todo quadrado é um trapézio é uma proposição verdadeira.


II: Todo círculo é uma elipse. (V)
Podemos dizer que um círculo continua sendo uma elipse com os dois focos no mesmo lugar.
A proposição é verdadeira.
III: Quaisquer três pontos distintos determinam um único plano. (F)
A proposição é falsa uma vez que se os pontos forem colineares não formaram um plano e
sim uma reta.
IV: Os números primos formam um subconjunto dos números ímpares. (F)
A proposição é falsa uma vez que o número 2 é primo, porém, não é ímpar.
V: I→II
De acordo com as valorações dadas às proposições I e II, temos: V→V = V
VI: I→III
De acordo com as valorações dadas às proposições I e III, temos: V→F = F
VII: I→IV
De acordo com as valorações dadas às proposições I e IV, temos: V→F = F
VIII: III→IV
De acordo com as valorações dadas às proposições III e IV, temos: F→F = V
IX: III→II
De acordo com as valorações dadas às proposições III e II temos: F→V = V

076. (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR/2013) Em um reino distante, um homem cometeu um


crime e foi condenado à forca. Para que a sentença fosse executada, o rei mandou que cons-
truíssem duas forcas e determinou que fossem denominadas de Forca da Verdade e Forca da
Mentira. Além disso, ordenou que na hora da execução o prisioneiro deveria proferir uma sen-
tença assertiva qualquer. Se a sentença fosse verdadeira, ele deveria ser enforcado na Forca
da Verdade. Se, por outro lado, a sentença fosse falsa, ele deveria ser enforcado na Forca da
Mentira. Assim, no momento da execução, foi solicitado que o prisioneiro proferisse a sua
asserção. Ao fazer isso, o carrasco ficou completamente sem saber o que fazer e a execução

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foi cancelada! Assinale qual das alternativas representa a asserção que o prisioneiro teria
proferido.
a) “Está chovendo forte”.
b) “O carrasco não vai me executar”.
c) “A soma dos ângulos de um triângulo é cento e oitenta graus”.
d) “Dois mais dois é igual a cinco”.
e) “Serei enforcado na Forca da Mentira”.

Questão muito interessante, pois temos uma aplicação real quanto à interpretação de uma
sentença sendo aberta, não podendo ser valorada, e de uma sentença sendo fechada (propo-
sição), podendo ser valorada. É importante também percebermos que as sentenças se encon-
tram entre aspas, isto é, são passíveis de interpretação.
A Banca Vunesp exige um conhecimento de sentenças fechadas (proposições) e sentenças
abertas. Uma bela questão em que o examinador soube aplicar de maneira concreta os prin-
cípios fundamentais da Lógica Proposicional.
Segundo a questão, existem duas forças para execução do prisioneiro, no qual, se proferisse
uma sentença verdadeira, ele deveria ser enforcado na Forca da Verdade, mas, por outro lado,
se a sentença fosse falsa, ele deveria ser enforcado na Forca da Mentira. À primeira vista,
temos uma interpretação que tal situação é absurda, porém, quando analisamos pelo ponto
de vista lógico podemos interpretar que existem pensamentos passíveis de valoração (V ou
F) dentro da lógica bivalente e pensamentos completos que não possuem interpretação, ou
seja, sentenças abertas.
Nesse caso, o prisioneiro ao proferir a sentença deixou o carrasco completamente sem saber
o que fazer, pois aquilo que ele ouviu não proporcionou a execução do prisioneiro, ou seja,
uma sentença que não conduzia a forca da verdade nem a forca da mentira, sendo dessa for-
ma, a execução cancelada. Bem, isto se deve ao fato de que a sentença se tratava de um pen-
samento completo que não era nem verdadeiro nem falso, ou seja, uma SENTENÇA ABERTA.
Analisando as opções devemos encontrar a sentença aberta que o prisioneiro proferiu pro-
porcionando sua absolvição.
a) Errada. “Está chovendo forte”: É uma proposição, pois pode ser verdadeira ou falsa, seria
executado de qualquer forma.
b) Errada. “O carrasco não vai me executar”: É uma proposição, pois possui valoração, no
caso falsa, seria executado na forca da mentira.
c) Errada. “A soma dos ângulos de um triângulo é cento e oitenta graus”. É uma proposição,
pois possui valoração, no caso verdadeira, seria executado na forca da verdade.
d) Errada. “Dois mais dois é igual a cinco”. É uma proposição, pois possui valoração, no caso
falsa, seria executado na forca da mentira.

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e) Certa. “Serei enforcado na Forca da Mentira”. A sentença não é nem verdadeira e nem falsa.
Pois se tentarmos valorar como verdadeira, ela se torna falsa, e se tentarmos valorar como
falsa se torna verdadeira, ou seja, não possui valoração – sentença aberta.

077. (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR/2013) André tem um conjunto de cartas. Cada carta


tem apenas um número em uma das faces e a foto de apenas um animal na outra. André
dispôs quatro cartas sobre a mesa com as seguintes faces expostas: cisne, gato, número 7 e
número 10, como se mostra:

André disse: “Se na face de uma carta há número par, então no verso há um animal mamífero”.
Para verificar se a afirmação de André está correta, é
a) suficiente que se verifiquem os versos das cartas B e C.
b) suficiente que se verifiquem os versos das cartas A e C.
c) suficiente que se verifiquem os versos das cartas A e D.
d) suficiente que se verifiquem os versos das cartas B e D.
e) necessário que se verifiquem os versos das quatro cartas.

É importante interpretar que a questão trata de uma aplicação de tabela-verdade em que de-
vemos analisar a proposição condicional, um dos conectivos mais cobrados em lógica pro-
posicional.
A questão trata de uma aplicação de tabela-verdade em que devemos analisar a proposição
condicional:
P: “Se na face de uma carta há um número par, então no verso há um animal mamífero”.
De acordo com a tabela-verdade da condicional, temos:

P Q PQ

V V V

V F F

F V V

F F V

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Quando a questão pergunta quais cartas devem ser viradas para que a afirmação seja verda-
deira, temos que verificar qual situação não torna a proposição P verdadeira:
Figura A:

Valorando as proposições simples que compõem a proposição P, temos:


P: [face de uma carta há um número par (V/F) ][no verso há um animal mamífero” (F) ] = (F/V)
Neste caso, temos que virar a carta A, pois não temos a certeza que a proposição P é verda-
deira, ou seja, segundo as valorações acima temos que ela pode ser verdadeira ou falsa.
Figura B:

Valorando as proposições simples que compõem a proposição P, temos:


P: “[face de uma carta há um número par (V/F)][no verso há um animal mamífero” (V) ] = (V)
Neste caso, não precisamos virar a carta B, pois temos a certeza que a proposição P
é verdadeira, ou seja, segundo as valorações acima, temos que ela pode sempre será
verdadeira.
Figura C:

Valorando as proposições simples que compõem a proposição P, temos:


P: “[face de uma carta há um número par (F)][no verso há um animal mamífero” (V/F)] = (V)
Neste caso, não precisamos virar a carta C, pois temos a certeza que a proposição P é verda-
deira, ou seja, segundo as valorações acima, temos que ela sempre será verdadeira.
Figura D:

Valorando as proposições simples que compõem a proposição P, temos:


P: “[face de uma carta há um número par (V)][no verso há um animal mamífero” (V/F)] = (V/F)

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Neste caso, temos que virar a carta D, pois não temos a certeza que a proposição P é verda-
deira, ou seja, segundo as valorações acima, temos que ela pode ser verdadeira ou falsa.

078. (CESPE/STF/NÍVEL MÉDIO/2013) Julgue o item abaixo, relacionado à lógica proposicional.


A sentença: “Um governo efetivo precisa de regras rígidas, de tribunais que desempenhem
suas funções com seriedade e celeridade e de um sistema punitivo rigoroso” pode ser corre-
tamente representada pela expressão (P ∧ Q) ∧ R, em que P, Q e R sejam proposições conve-
nientemente escolhidas.

É necessário ressaltar a importância da linguagem da lógica formal.


Para a banca CESPE, a proposição é considerada simples, a única justificativa plausível seria
termos apenas um pensamento, em que um governo precisa de um enumerado de aspectos
para ser tornar efetivo.

079. (CESPE/STF/NÍVEL MÉDIO/2013) Julgue o item abaixo, relacionado à lógica proposicional.


A sentença “um ensino dedicado à formação de técnicos negligencia a formação de cientis-
tas” constitui uma proposição simples.

É necessário ressaltar a importância da linguagem da lógica formal para que possamos inter-
pretar corretamente os pensamentos, ou seja, proposições.
A sentença expressa apenas em pensamento e possui interpretação lógica, ou seja, é uma
proposição simples.

080. (CESPE/STF/NÍVEL MÉDIO/2013) Julgue o item abaixo, relacionado à lógica proposicional.


A sentença “A indicação de juízes para o STF deve ser consequência de um currículo que de-
monstre excelência e grande experiência na magistratura” pode ser corretamente representa-
da na forma P → Q, em que P e Q sejam proposições simples convenientemente escolhidas.

A proposição indicada não é composta e condicional. Desta forma temos uma proposição
simples. É importante observar que o termo “consequência” não indica uma proposição con-
dicional, pois temos apenas um pensamento.

081. (CESPE/EMAP/NÍVEL SUPERIOR/2018) Julgue o item seguinte, relativo à lógica propo-


sicional e de argumentação.

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Se P e Q são proposições lógicas simples, então a proposição composta S = [P→Q]↔[Q∨(~P)]


é uma tautologia, isto é, independentemente dos valores lógicos V ou F atribuídos a P e Q, o
valor lógico de S será sempre V.

Para evitar construir várias tabelas-verdade, como visto na questão anterior, e observando
que o conectivo principal é o bicondicional, uma boa saída é verificar se a primeira parte de
proposição composta é igual à segunda, pois na tabela-verdade do “se, e somente se”, caso
os valores sejam iguais, teremos verdade com valor lógico. Assim:
[P→ Q]↔[Q∨(~P)]
[P→ Q]↔[(~P) ∨Q] “comutamos a segunda parte da proposição”
[P→ Q]↔[(~P) ∨Q] “a primeira parte da proposição e a segunda são equivalentes – Lei
condicional”
[P→ Q]↔[(~P) ∨Q]
V–↔V=V
F↔F=V
É tautologia.

082. (CESPE/BNB/ANALISTA DE SISTEMA/2018) Julgue o item que segue, a respeito de lógi-


ca proposicional.
Se P e Q forem proposições simples, então a proposição ¬[P∨(¬Q)]↔[(¬P)∧Q] é uma tautologia.

Para evitar construir várias tabelas-verdade, como visto na questão anterior, e observando
que o conectivo principal é o bicondicional, uma boa saída é verificar se a primeira parte de
proposição composta é igual à segunda, pois na tabela-verdade do “se, e somente se”, caso
os valores sejam iguais, teremos verdade com valor lógico. Assim:
¬[P∨(¬Q)]↔[(¬P)∧Q] “aplicando a lei de De Morgan na primeira parte da proposição”
[(¬P)∧Q] ↔[(¬P)∧Q] “temos que são equivalentes as duas partes”
V–↔V=V
F↔F=V
É tautologia.

083. (GESTÃO CONCURSO/EMATER-MG/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO II/2018) Considere


a proposição simples p. É uma tautologia a proposição composta descrita em
a) p ᴧ ~ p
b) p → ~ p
c) p ↔ ~ p

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d) ~ (p ᴧ ~ p)

Para evitar construir várias tabelas-verdade, como visto nas questões anteriores, vamos ana-
lisar cada uma das opções:
a) Errada.
pᴧ~p
Temos uma contradição, pois quando a proposição p for verdadeira, ~p será falsa. No conec-
tivo de conjunção será sempre falsa quando os valores forem diferentes.
b) Errada.
p→~p
Temos uma contingência, pois quando a proposição p for verdadeira, ~p será falsa. No conec-
tivo de condicional, teremos os dois valores, verdadeiro e falso para cada situação.
c) Errada.
p↔~p
Temos uma contradição, pois quando a proposição p for verdadeira, ~p será falsa. No conec-
tivo bicondicional será sempre falso quando os valores forem diferentes.
d) Certa.
~ (p ᴧ ~ p)
Temos uma tautologia, pois aplicando a Lei de De Morgan teremos (~ p v p), assim, na propo-
sição disjuntiva teremos que a proposição composta será sempre verdadeira para qualquer
valor atribuído a proposição p.

084. (GESTÃO CONCURSO/EMATER-MG/ASSESSOR JURÍDICO/2018) Considere que temos


três proposições, identificadas como p, q e r. Objetiva-se construir uma tabela-verdade para
avaliar os valores lógicos que a proposição composta p v ~ r → q ᴧ ~ r pode assumir.
A esse respeito, avalie as afirmações a seguir.
I – A tabela-verdade, nesse caso, terá seis linhas.
II – A tabela-verdade, nesse caso, terá oito linhas.
III – Haverá apenas três linhas da tabela-verdade na coluna correspondente à proposição
composta p v ~ r → q ᴧ ~ r, que assumirá o valor verdadeiro.

Está correto apenas o que se afirma em


a) II.
b) III.
c) I e III.
d) II e III.

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De acordo com a proposição p v ~ r → q ᴧ ~ r, vamos analisar cada uma das afirmações:


I – A tabela-verdade, nesse caso, terá seis linhas. (Incorreto)
Temos 03 proposições simples, logo, o número de linhas na tabela será dado por 2n = 23
= 8 linhas.
II – A tabela-verdade, nesse caso, terá oito linhas. (Correto)
Temos 03 proposições simples, logo, o número de linhas na tabela será dado por 2n = 23
= 8 linhas.
III – Haverá apenas três linhas da tabela-verdade na coluna correspondente à proposição
composta p v ~ r → q ᴧ ~ r, que assumirá o valor verdadeiro. (Incorreto)
Nesse caso, iremos construir a tabela-verdade da proposição p v ~ r → q ᴧ ~ r

085. (CESPE/EMAP/NÍVEL MÉDIO/2018) Julgue o seguinte item, relativo à lógica proposicio-


nal e à lógica de argumentação.
Se P e Q são proposições simples, então a proposição [P→Q]∧P é uma tautologia, isto é, in-
dependentemente dos valores lógicos V ou F atribuídos a P e Q, o valor lógico de [P P ∧P
será sempre V.

Nessa questão, iremos construir a tabela-verdade, uma vez que temos apenas duas proposi-
ções simples e o conectivo principal é uma conjunção.

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Conforme o resultado da tabela-verdade, trata-se de uma contingência, ou proposição in-


determinada.

086. (CESPE /INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2016) Julgue o item a seguir, relativo a ra-
ciocínio lógico e operações com conjuntos.
Para quaisquer proposições p e q, com valores lógicos quaisquer, a condicional p → (q → p)
será, sempre, uma tautologia.

Uma proposição composta é uma tautologia quando suas interpretações (valores lógicos)
forem todas verdadeiras. Desta forma podemos construir a tabela verdade da proposição p
→ (q → p):

De acordo com a última coluna, podemos inferir que se trata de uma tautologia.
É interessante ressaltar que muitas vezes a construção de tabelas-verdade pode ocasionar
a perda de tempo durante a resolução da prova, sendo assim, sugiro um método prático para
essa questão.
Torna-se mais prático tentar mostrar que a proposição p → (q → p) é falsa, isto é, caso a
proposição composta possa ser interpretada como falsa teremos a certeza de que ela não é
uma tautologia, porém, se ocorrer algum absurdo lógico, ou até mesmo, uma contradição, a
proposição será uma tautologia. Vejamos:
A proposição: p (V) → [ (q (V) → p (F)) ] (F) = F

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Ao tentar mostrar que a proposição composta é falsa podemos observar que a proposição
simples “p” é valorada como verdadeira e falsa simultaneamente, logo não conseguimos
mostrar que a proposição composta é falsa, sendo assim, temos uma proposição que só pode
ser verdadeira, ou seja, uma tautologia.

087. (CESPE /INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2016) Com relação a lógica proposicional,


julgue os itens subsequentes.
Considerando-se as proposições simples “Cláudio pratica esportes” e “Cláudio tem uma ali-
mentação balanceada”, é correto afirmar que a proposição “Cláudio pratica esportes ou ele
não pratica esportes e não tem uma alimentação balanceada” é uma tautologia.

Representando as proposições:
P: “Cláudio pratica esportes”
Q: “Cláudio tem uma alimentação balanceada”
Temos a proposição composta: (P ∨ ~P) ∧~Q. Para verificar se é uma tautologia iremos, de
uma maneira mais prática, tentar mostrar que a proposição pode ser falsa.
(P ∨ ~P) ∧ ~Q = F.
F ∧ ( V/F) = F.
Observe que na primeira parte (1º conjuntivo) temos uma contradição (P ∨ ~P), ou seja, será
sempre falso. Desta forma, para a proposição composta, o 2º conjuntivo (~Q) pode ser V ou F,
porém, o resultado da composta será falso, não sendo uma tautologia.

088. (CESPE/CADE/NÍVEL MÉDIO/2013) A proposição (PVQ) ∧ (RVS)] ↔[Q ∧ (RVS)]V[ (P∧R) ∨


(P∧S)] é uma tautologia.

Tautologia é um assunto importante em raciocínio lógico, uma vez que é constante nos pro-
cessos seletivos, logo é importante encontrar um caminho mais rápido, como proposto no
comentário. Teremos a aplicação de leis de equivalências para facilitar a resolução, pois se
fôssemos construir tabelas-verdade seria muito demorado.
Uma questão bem complexa, porém, iremos aplicar um método bem prático, ou seja, por meio
das equivalências lógicas podemos verificar se a proposição é tautológica. Já visto em ques-
tões anteriores.

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089. (CESPE/DEPEN/TÉCNICO DE APOIO/2013) A proposição [(P∧Q)→ R] ∨ R é uma tautolo-


gia, ou seja, ela é sempre verdadeira independentemente dos valores lógicos de P, Q e R.

Com o mesmo raciocínio do comentário anterior iremos tentar mostrar o contrário, isto é, ve-
rificar se a proposição composta por ser falsa.

De acordo com as valorações, podemos inferir que é possível a proposição composta ser fal-
sa sem nenhum problema, logo não é uma tautologia.

090. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR/2019) Considere a seguinte afirmação: Se Ana e Ma-


ria foram classificadas para a segunda fase do concurso, então elas têm chance de aprova-
ção. Assinale a alternativa que contém uma negação lógica para essa afirmação.
a) Se Ana e Maria não foram classificadas para a segunda fase do concurso, então elas não
têm chance de aprovação.
b) Ana ou Maria não têm chance de aprovação e não foram classificadas para a segunda fase
do concurso.
c) Se Ana ou Maria não têm chance de aprovação, então elas não foram classificadas para a
segunda fase do concurso.
d) Ana e Maria foram classificadas para a segunda fase do concurso, mas elas não têm chan-
ce de aprovação.
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e) Se Ana ou se Maria, mas não ambas, não foi classificada para o concurso, então ela não
tem chance de aprovação.

.
A negação de proposições compostas é um assunto muito importante em concursos públi-
cos devido a sua grande incidência. Sendo assim, é importante guardar as leis de negações
que estão no final deste capítulo.
A afirmação dada na questão é uma proposição condicional, em que sua negação é dada da
seguinte forma: mantém o antecedente e nega o consequente, ou seja, P→Q tem como ne-
gação P∧~ Q.
Podemos representar a declaração “Se Ana e Maria foram classificadas para a segunda fase
do concurso, então elas têm chance de aprovação”.
P: Ana e Maria foram classificadas para a segunda fase do concurso; P: antecedente
Q: elas têm chance de aprovação; Q: consequente
~Q: elas não têm chance de aprovação.

091. (VUNESP/TJ-SP/ENFERMEIRO JUDICIÁRIO/2019) ‘Gosto de ouvir clássicos e amo can-


tar forró ou troco isso por uma praia’. Uma afirmação que corresponda a uma negação lógica
dessa afirmação é
a) Não gosto de ouvir clássicos e amo cantar forró, e troco isso por uma praia.
b) Gosto de ouvir clássicos e não amo cantar forró, e troco isso por uma praia.
c) Não gosto de ouvir clássicos e não amo cantar forró ou não troco isso por uma praia.
d) Não gosto de ouvir clássicos ou não amo cantar forró, e não troco isso por uma praia.
e) Gosto de ouvir clássicos e amo cantar forró e não troco isso por uma praia.

.
A negação de proposições compostas é um assunto muito importante em concursos públi-
cos devido a sua grande incidência. Sendo assim, é importante guardar as leis de negações
que estão no final deste capítulo
Duas proposições compostas, uma será a negação da outra quando forem formadas pelas
mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdade forem contrárias.

Afirmação Negação

~P ∨~ Q ∧~ R
P∧ Q V R
Não gosto de ouvir clássicos ou não amo
Gosto de ouvir clássicos e amo cantar
cantar forró, e não troco isso por uma
forró ou troco isso por uma praia
praia

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É importante ressaltar que podemos ter proposições simples afirmativas ou negativas, desta
forma, uma maneira prática de negarmos uma proposição composta disjuntiva ou conjuntiva
é: negamos as proposições simples e trocamos a disjunção “ou” por uma conjunção “e”, e
vice versa.
A negação de “Gosto de ouvir clássicos e amo cantar forró ou troco isso por uma praia” é “Não
gosto de ouvir clássicos ou não amo cantar forró, e não troco isso por uma praia”.

092. (VUNESP/TJ-SP/CONTADOR JUDICIÁRIO/2019) A negação lógica da afirmação – ‘Se


acabou a energia elétrica ou não tive tempo, então fui trabalhar com a roupa amassada’ –, é:
a) Acabou a energia elétrica, e não tive tempo, e não fui trabalhar com a roupa amassada.
b) Se não acabou a energia elétrica e tive tempo, então não fui trabalhar com a roupa amassada.
c) Se não fui trabalhar com a roupa amassada, então tive tempo e não acabou a energia elétrica.
d) Não acabou a energia elétrica e tive tempo, e fui trabalhar com a roupa amassada.
e) Acabou a energia elétrica ou não tive tempo, e não fui trabalhar com a roupa amassada.

Importante ressaltar que a declaração é uma proposição condicional, em que sua negação
é dada da seguinte forma: mantém o antecedente e nega o consequente, ou seja, P→Q tem
como negação P∧~ Q. A negação de proposições compostas é um assunto muito importan-
te em concursos públicos devido a sua grande incidência. Sendo assim, não se esqueça de
guardar as leis de negações que estão no final deste capítulo
Podemos representar a declaração ‘Se acabou a energia elétrica ou não tive tempo, então fui
trabalhar com a roupa amassada’.
P: acabou a energia.
Q: Não tive tempo.
R: Fui trabalhar com roupa amassada.
[P ∨ Q]: antecedente
R: consequente

093. (FCC/AFAP/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DE FOMENTO/2019) A negação da afirma-


ção condicional “Se Carlos não foi bem no exame, vai ficar em casa” é:
a) Se Carlos for bem no exame, vai ficar em casa.
b) Carlos foi bem no exame e não vai ficar em casa.
c) Carlos não foi bem no exame e vai ficar em casa.

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d) Carlos não foi bem no exame e não vai ficar em casa.


e) Se Carlos não foi bem no exame então não vai ficar em casa.

Importante ressaltar que a declaração é uma proposição condicional, em que sua negação
é dada da seguinte forma: mantém o antecedente e nega o consequente, ou seja, P→Q tem
como negação P∧~ Q.
Podemos representar a declaração “Se Carlos não foi bem no exame, vai ficar em casa”
P: Carlos não foi bem no exame; P: antecedente
Q: ficar em casa; Q: consequente
~Q: não vai ficar em casa

094. (IBADE/CÂMARA DE PORTO VELHO-RO/ANALISTA DE TECNOLOGIA/2018) A negação


lógica da sentença “se estou de dieta, então fecho a boca” é:
a) Se não estou de dieta, então não fecho a boca.
b) Se estou de dieta, então não fecho a boca.
c) Estou de dieta e não fecho a boca.
d) Se fecho a boca, então estou de dieta.
e) Estou de dieta ou não fecho a boca.

Importante ressaltar que a declaração é uma proposição condicional, em que sua negação
é dada da seguinte forma: mantém o antecedente e nega o consequente, ou seja, P→Q tem
como negação P∧~ Q.
Podemos representar a declaração “se estou de dieta, então fecho a boca”
P: Estou de dieta; P: antecedente
Q: Fecho a boca; Q: consequente

095. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/2018) Uma afirmação logicamente equiva-


lente à afirmação: ‘Se planto no tempo certo, então a colheita é melhor’, é:
a) Ou planto no tempo certo ou a colheita é melhor.
b) Não planto no tempo certo e a colheita é melhor.
c) Se não planto no tempo certo, então a colheita não é melhor.
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d) A colheita é melhor ou não planto no tempo certo.


e) Se a colheita é melhor, então planto no tempo certo.

A proposição composta é uma proposição condicional, assim, temos duas possíveis equiva-
lências lógicas:

A → B é equivalente a ~ B → ~ A (contra positiva)


A → B é equivalente a ~ A v B.
Dessa forma, a equivalência de ‘Se planto no tempo certo, então a colheita é melhor’ pode ser:
“Se a colheita não é melhor, então não planto no tempo certo”.
Ou
“Não planto no tempo certo ou a colheita é melhor” ou “A colheita é melhor ou não planto no
tempo certo”. (Podemos comutar na proposição disjuntiva)

096. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO PAULO/ENGENHEIRO/2018) Uma negação lógica da afir-


mação: ‘Se a noite vira dia, então o animal da noite volta para a toca.’ é:
a) A noite vira dia e o animal da noite não volta para a toca.
b) A noite não vira dia ou o animal da noite não volta para a toca.
c) Se o animal da noite volta para a toca, então a noite vira dia.
d) Se a noite não vira dia, então o animal da noite não volta para a toca.
e) Se o animal da noite não volta para a toca, então a noite não vira dia.

Importante ressaltar que a declaração é uma proposição condicional, em que sua negação
é dada da seguinte forma: mantém o antecedente e nega o consequente, ou seja, P→Q tem
como negação P∧~ Q.
Podemos representar a declaração “Se a noite vira dia, então o animal da noite volta para a toca”
P: A noite vira dia; P: antecedente
Q: O animal da noite volta para a toca; Q: consequente

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097. (CESPE/SEFAZ-RS/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL/2018) A nega-


ção da proposição “O IPTU, eu pago parcelado; o IPVA, eu pago em parcela única” pode ser
escrita como
a) “Eu não pago o IPTU parcelado e não pago o IPVA em parcela única”.
b) “Eu não pago o IPTU parcelado e pago o IPVA parcelado”.
c) “Eu não pago o IPTU parcelado ou não pago o IPVA em parcela única”
d) “Eu pago o IPTU em parcela única e pago o IPVA parcelado”.
e) “Eu pago o IPTU em parcela única ou pago o IPVA parcelado”.

Duas proposições compostas, uma será a negação da outra quando forem formadas pelas
mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdade forem contrárias. Im-
portante também interpretar que temos uma proposição conjuntiva, ou seja, o conectivo “e”
está implícito.

Afirmação Negação

P∧ Q ~P ∨~ Q
O IPTU, eu pago parcelado; o IPVA, eu Eu não pago o IPTU parcelado ou não
pago em parcela única pago o IPVA em parcela única
Volto a ressaltar que podemos ter proposições simples afirmativas ou negativas, desta for-
ma, uma maneira prática de negarmos uma proposição composta disjuntiva ou conjuntiva
é: negamos as proposições simples e trocamos a disjunção “ou” por uma conjunção “e”, e
vice versa.

098. (VUNESP/PC-SP/AGENTE POLICIAL/2018) Considere a afirmação: “Mateus não ganha


na loteria ou ele compra aquele carrão”. Uma afirmação equivalente a essa afirmação é:
a) Mateus ganha na loteria e não compra aquele carrão.
b) Ou Mateus não compra aquele carrão ou ele não ganha na loteria.
c) Mateus ganha na loteria ou ele compra aquele carrão.
d) Se Mateus ganha na loteria, então ele compra aquele carrão.
e) Se Mateus não ganha na loteria, então ele não compra aquele carrão.

Duas proposições compostas, uma será a negação da outra quando forem formadas pelas
mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdade forem contrárias. Im-
portante também interpretar que temos uma proposição conjuntiva, ou seja, o conectivo “e”
está implícito.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Afirmação Negação

P ∨~ Q  P → Q (equivalentes)
Mateus ganha na loteria ou não compra
~P∧ Q
aquele carrão
Mateus não ganha na loteria ou ele
ou
compra aquele carrão
Se Mateus ganha na loteria, então ele
compra aquele carrão
Volto a ressaltar que podemos ter proposições simples afirmativas ou negativas, desta forma,
uma maneira prática de negarmos uma proposição composta disjuntiva ou conjuntiva é: nega-
mos as proposições simples e trocamos a disjunção “ou” por uma conjunção “e”, e vice versa.
Nessa questão, temos a negação mais convencional, porém, a banca fez uma equivalência do
que seria a resposta. Achei bacana, pois além de exigir conhecimento de negações, o candi-
dato deve saber também equivalências lógicas.

099. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ 2018) Uma afirmação que seja equivalente à
afirmação – Se os conselhos foram ouvidos, então a decisão foi acertada – é
a) os conselhos não foram ouvidos ou a decisão não foi acertada.
b) os conselhos não foram ouvidos ou a decisão foi acertada.
c) os conselhos não foram ouvidos e a decisão não foi acertada.
d) os conselhos foram ouvidos e a decisão foi acertada.
e) se a decisão foi acertada, então os conselhos foram ouvidos

A proposição composta é uma proposição condicional, assim temos duas possíveis equiva-
lências lógicas:

Dessa forma, a equivalência de “Se os conselhos foram ouvidos, então a decisão foi acerta-
da” pode ser:
“Os conselhos não foram ouvidos ou a decisão foi acertada”.
Ou
“Se a decisão não foi acertada, então os conselhos não foram ouvidos”.

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100. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Uma afirmação que corresponde à ne-


gação lógica da afirmação
– Leonardo é dentista ou Marcelo não é médico – é
a) Ou Leonardo não é dentista ou Marcelo é médico.
b) Leonardo não é dentista e Marcelo é médico.
c) Leonardo é dentista e Marcelo é médico.
d) Se Leonardo é dentista, então Marcelo não é médico.
e) Leonardo não é dentista ou Marcelo não é médico.

A negação de proposições compostas é um assunto muito importante em concursos públi-


cos devido a sua grande incidência. Sendo assim, é importante guardar as leis de negações
que estão no final deste capítulo.
Duas proposições compostas, uma será a negação da outra quando forem formadas pelas
mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdade forem contrárias.

Afirmação Negação

PV¬Q ~ P∧Q
“Leonardo é dentista ou Marcelo não é “Leonardo não é dentista e Marcelo é
médico” médico”.
A negação da proposição A v B é dada por ~A ^~ B.
É importante ressaltar que podemos ter proposições simples afirmativas ou negativas, desta
forma, uma maneira prática de negarmos uma proposição composta disjuntiva é: negamos
as proposições simples e trocamos a disjunção “ou” por uma conjunção “e”.
A negação de “Leonardo é dentista ou Marcelo não é médico” é “Leonardo não é dentista e
Marcelo é médico”.

101. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Uma equivalência lógica para a propo-


sição Marcelo é inocente ou Alice é culpada está contida na alternativa:
a) Marcelo e Alice são culpados.
b) Se Marcelo não é inocente, então Alice é culpada.
c) Marcelo é inocente se, e somente se, Alice é culpada.
d) Se Marcelo é inocente, então Alice não é culpada.
e) Marcelo e Alice são inocentes.

A proposição composta é uma proposição condicional, assim temos duas possíveis equiva-
lências lógicas:

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Dessa forma, a equivalência de “Marcelo é inocente ou Alice é culpada” pode ser:


“Se Marcelo não é inocente, então Alice é culpada”.
Ou
“Se Alice não é culpada, então Marcelo é inocente”.
Iremos neste caso utilizar a equivalência partindo da disjunção para condicional, logo te-
remos: “Marcelo é inocente ou Alice é culpada” ↔ “Se Marcelo não é inocente, então Alice
é culpada.”
Uma dica seria a seguinte, da disjunção para a condicional, em uma equivalência, negamos a
primeira proposição, em seguida, mantemos a segunda.

102. (VUNESP/PC/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ 2018) Considere a afirmação:


Se João calçou as botas, então ele não escorregou.
A alternativa que contém uma afirmação equivalente é:
a) Se João não escorregou, então ele calçou as botas.
b) João calçou as botas e não escorregou.
c) Se João calçou as botas, então ele escorregou.
d) João não calçou as botas ou ele não escorregou.
e) João calçou as botas ou ele não escorregou.

A proposição composta é uma proposição condicional, assim temos duas possíveis equiva-
lências lógicas:

Se João calçou botas, então ele não escorregou, temos a segunda equivalência:
Uma dica seria a seguinte, da condicional para a disjunção, em uma equivalência, negamos a
primeira proposição, em seguida, mantemos a segunda.

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João não calçou botas ou ele não escorregou.

103. (VUNESP/PC/INVESTIGADOR DE CIVIL /2018) Considere a afirmação:


Se os carregadores são fortes, então eles terminam rápido e não ficam cansados.
Uma alternativa que contém a negação lógica dessa afirmação é:
Os carregadores são fortes e, eles não terminam rápido ou ficam cansados.
Se os carregadores ficam cansados e não terminam rápido, então eles não são fortes.
Se os carregadores não são fortes, então eles não terminam rápido ou ficam cansados.
Os carregadores não são fortes e, eles não terminam rápido e ficam cansados.
Se os carregadores não são fortes, então eles terminam rápido e não ficam cansados.

Duas proposições compostas, uma é a negação da outra, quando forem formadas pelas mes-
mas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdades são contrários. Uma das
principais negações é a condicional, pois além de ser a mais complexa para memorizar, é a
mais cobrada em concursos públicos.
Temos uma proposição composta condicional, em que a negação é dada por p˄¬q, isto é,
afirma o antecedente e nega o consequente. Desta forma, a negação da proposição será: os
carregadores são fortes e eles não terminam rápido ou ficam cansados.

104. (VUNESP/PC/DELEGADO POLICIA CIVIL/2018) Uma equivalente lógica para a proposi-


ção – Se Marta é casada, então Dionísio é divorciado – está contida na alternativa:
a) Marta não é casada ou Dionísio é divorciado.
b) Marta não é casada e Dionísio é divorciado.
c) Marta é casada ou Dionísio é divorciado.
d) Marta é casada e Dionísio é divorciado.
e) Marta é casada ou Dionísio não é divorciado.

A proposição composta é uma proposição condicional, assim temos duas possíveis equiva-
lências lógicas:

A proposição: Se Marta é casada, então Dionísio é divorciado, possui as seguintes equivalências:

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Se Dionísio não é divorciado, então Marta não é casada


Ou
Marta não é casada ou Dionísio é divorciado

105. (CESPE/TCDF/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) Se a proposição “O tribu-


nal entende que o réu tem culpa” for verdadeira, então a proposição P também será verdadei-
ra, independentemente do valor lógico da proposição “o réu tem culpa”.

Dada a proposição P condicional e valorando de acordo com o comando, temos:


O tribunal entende que o réu tem culpa (V) → o réu tem culpa. (V/F) = V /F
Podemos inferir que a proposição P será V ou F, uma vez que, se o antecedente é V e o conse-
quente for falso, a proposição condicional será falsa e se o antecedente for V e o consequente
for V a proposição P será V.

106. (CESPE/TCDF/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) A negação da proposi-


ção “O tribunal entende que o réu tem culpa” pode ser expressa por “O tribunal entende que o
réu não tem culpa”.

Nas últimas provas realizadas pela banca CESPE, tem sido cobrado bastante a negação de
proposições simples, assim, é importante observar o comentário acima.
A proposição “O tribunal entende que o réu tem culpa” é uma proposição simples em que
possuímos um sujeito e um predicado, logo, é importante ressaltar que a ideia é negar o sen-
tido principal da frase, isto é, a ação do sujeito. Desta forma, a negação será: “O tribunal não
entende que o réu tem culpa”.

107. (CESPE/TCDF/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) Considere as proposi-


ções P1, P2, P3 e P4, apresentadas a seguir.
P1: Se as ações de um empresário contribuírem para a manutenção de certos empregos da
estrutura social, então tal empresário merece receber a gratidão da sociedade.
P2:Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, então ocorre um escândalo no
mundo empresarial.
P3:Se ocorre um escândalo no mundo empresarial, as ações do empresário contribuíram para
a manutenção de certos empregos da estrutura social.
P4:Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, ele merece receber a gratidão
da sociedade.

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Tendo como referência essas proposições, julgue o item seguinte.


A proposição P1 é logicamente equivalente à proposição “Se um empresário não mereceu
receber a gratidão da sociedade, então as ações de tal empresário não contribuíram para a
manutenção de certos empregos da estrutura social”.

Dada a proposição condicional:


P1: (As ações de um empresário contribuírem para a manutenção de certos empregos da es-
trutura social) → (tal empresário merece receber a gratidão da sociedade.)
A proposição composta é uma proposição condicional, assim, temos duas possíveis equiva-
lências lógicas:

O item sugere a equivalência “contrapositiva” (Se um empresário não mereceu receber a gra-
tidão da sociedade), então (as ações de tal empresário não contribuíram para a manutenção
de certos empregos da estrutura social).

108. (CESPE/TCDF/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) Considere as proposi-


ções P1, P2, P3 e P4, apresentadas a seguir.
P1: Se as ações de um empresário contribuírem para a manutenção de certos empregos da
estrutura social, então tal empresário merece receber a gratidão da sociedade.
P2:Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, então ocorre um escândalo no
mundo empresarial.
P3:Se ocorre um escândalo no mundo empresarial, as ações do empresário contribuíram para
a manutenção de certos empregos da estrutura social.
P4:Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, ele merece receber a gratidão
da sociedade.
Tendo como referência essas proposições, julgue o item seguinte.
Caso sejam falsas as proposições “Um empresário tem atuação antieconômica ou antiética”
e “Ele merece receber a gratidão da sociedade”, então a proposição P4 também será falsa.

Temos mais uma vez a aplicação de tabela-verdade condicional, exigindo também a trans-
crição da linguagem natural para linguagem da lógica formal (simbologia) da proposição P4.

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Representando a proposição P4, temos:


P4: (Um empresário tem atuação antieconômica ou antiética) (F) → (ele merece receber a
gratidão da sociedade) (F) = V
Podemos observar que temos uma proposição composta condicional em que o antecedente
é falso e o consequente é falso, logo, pela tabela-verdade podemos inferir que a proposição
P4 é verdadeira.

109. (CESPE/TCDF/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) Considere as proposi-


ções P1, P2, P3 e P4, apresentadas a seguir.
P1: Se as ações de um empresário contribuírem para a manutenção de certos empregos da
estrutura social, então tal empresário merece receber a gratidão da sociedade.
P2:Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, então ocorre um escândalo no
mundo empresarial.
P3:Se ocorre um escândalo no mundo empresarial, as ações do empresário contribuíram para
a manutenção de certos empregos da estrutura social.
P4:Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, ele merece receber a gratidão
da sociedade.
Tendo como referência essas proposições, julgue o item seguinte.
A negação da proposição “Um empresário tem atuação antieconômica ou antiética” pode ser
expressa por “Um empresário não tem atuação antieconômica ou não tem atuação antiética”.

No item acima, temos uma proposição composta disjuntiva em que a negação de A ˅ B será
(¬ A ˄ ¬ B), uma vez que essas duas proposições são formadas pelas mesmas proposições
simples e os resultados de suas tabelas-verdade são contrários.
Desta forma, vamos conferir se o item está de acordo:
Afirmação: “Um empresário tem atuação antieconômica ou antiética”
Negação: “Um empresário não tem atuação antieconômica e não tem atuação antiética”

110. (CESPE/TCDF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014)


Considere a proposição
P a seguir.
P: Se não condenarmos a corrupção por ser imoral ou não a condenarmos por corroer a legi-
timidade da democracia, a condenaremos por motivos econômicos. Tendo como referência a
proposição apresentada, julgue os itens seguintes.
A negação da proposição “Não condenamos a corrupção por ser imoral ou não condenamos
a corrupção por corroer a legitimidade da democracia” está expressa corretamente por “Con-
denamos a corrupção por ser imoral e por corroer a legitimidade da democracia”.

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O item está de acordo uma vez que a negação da proposição:


“Não condenamos a corrupção por ser imoral ou não condenamos a corrupção por corroer a
legitimidade da democracia” (¬ A ˅¬ B)
“Condenamos a corrupção por ser imoral e por corroer a legitimidade da democracia”. (A ˄ B)

111. (CESPE/TCDF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014)


Considere a proposição
P a seguir.
P: Se não condenarmos a corrupção por ser imoral ou não a condenarmos por corroer a legi-
timidade da democracia, a condenaremos por motivos econômicos. Tendo como referência a
proposição apresentada, julgue os itens seguintes.
A proposição P é logicamente equivalente à proposição “Se não condenarmos a corrupção
por motivos econômicos, a condenaremos por ser imoral e por corroer a legitimidade da
democracia”.

Dada a proposição P:
P: (Não condenarmos a corrupção por ser imoral ˅ não a condenarmos por corroer a legitimi-
dade da democracia) → (a condenaremos por motivos econômicos).
Usando a equivalência da contrapositiva ¬B → ¬A temos:
(Se não condenarmos a corrupção por motivos econômicos) → (a condenaremos por ser imo-
ral ˄ por corroer a legitimidade da democracia).

112. (CESPE/TCDF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014)


Considere a proposição
P a seguir.
P: Se não condenarmos a corrupção por ser imoral ou não a condenarmos por corroer a legi-
timidade da democracia, a condenaremos por motivos econômicos. Tendo como referência a
proposição apresentada, julgue os itens seguintes.
A proposição P é logicamente equivalente à proposição “Condenaremos a corrupção por ser
imoral ou por corroer a legitimidade da democracia ou por motivos econômicos”.

Dada a proposição P:
P: (Não condenarmos a corrupção por ser imoral ˅ não a condenarmos por corroer a legitimi-
dade da democracia) → (a condenaremos por motivos econômicos).
A→B↔¬A˅B
Equivalência: (condenarmos a corrupção por ser imoral ˄ a condenarmos por corroer a legiti-
midade da democracia) ˅ (a condenaremos por motivos econômicos).
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113. (CESPE/TCDF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014)


Considere a proposição
P a seguir.
P: Se não condenarmos a corrupção por ser imoral ou não a condenarmos por corroer a legi-
timidade da democracia, a condenaremos por motivos econômicos. Tendo como referência a
proposição apresentada, julgue os itens seguintes.
Se a proposição P for verdadeira, então será verdadeira a proposição “Condenaremos a cor-
rupção por motivos econômicos”.

Uma possibilidade para a proposição P ser verdadeira é que o antecedente seja Falso e o
consequente seja Falso, logo, o item está errado, uma vez que a proposição “Condenaremos a
corrupção por motivos econômicos” pode ser falsa. Vejamos: (não condenarmos a corrupção
por ser imoral ˅não a condenarmos por corroer a legitimidade da democracia) (F) → (a conde-
naremos por motivos econômicos) (F) = V
Na proposição composta condicional podemos ter o antecedente e o consequente falsos, e
ainda assim, a proposição composta será verdadeira.

114. (CESPE/MPU/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Nos termos da Lei n. 8.666/1993, “É


dispensável a realização de nova licitação quando não aparecerem interessados em licitação
anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para a administração”. Considerando ape-
nas os aspectos desse mandamento atinentes à lógica e que ele seja cumprido se, e somente
se, a proposição nele contida, – proposição P – for verdadeira, julgue o item seguinte.
A proposição P é equivalente a “Se não apareceram interessados em licitação anterior e esta
não puder ser repetida sem prejuízo para a administração, então é dispensável na realização
de nova licitação”.

É importantíssimo para questão, a linguagem da lógica formal, pois a banca exige do candida-
to uma interpretação no que diz respeito à passagem da linguagem natural para a linguagem
da lógica formal. Nessa prova, para julgar os demais itens é fundamental que o candidato
tenha representado corretamente a proposição P.
A questão exige do candidato uma interpretação lógica, isto é, a banca quer verificar se o can-
didato sabe a linguagem da Lógica formal.
O termo “quando” indica um conectivo condicional, sendo que o mesmo não possui a proprie-
dade comutativa, isto é, P → Q não é equivalente a Q → P.
Para representar a preposição P, o termo “quando” anuncia o antecedente “não apareceram
interessados em licitação anterior e está não pode ser repetida sem prejuízos para adminis-
tração” e o consequente será “É dispensável a realização de nova licitação”.

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115. (CESPE/SERPRO/NÍVEL SUPERIOR/2013) Julgue o item seguinte tendo como referência


a declaração de Mário.
— Mário, você não vai tirar férias este ano de novo? Você trabalha demais!
— Ah, João, aquele que trabalha com o que gosta está sempre de férias.
Considerando o diálogo acima,
A declaração de Mário é equivalente a “Se o indivíduo trabalhar com o que gosta, então ele
estará sempre de férias”.

A banca nesta questão exige do candidato uma interpretação quanto à linguagem da ló-
gica formal.
A preposição “Aquele que trabalha com o que gosta está sempre de férias” tem o mesmo
significado de uma preposição condicional “Se o indivíduo trabalha com que gosta, então ele
trabalha com que gosta”.

116. (CESPE/SERPRO/NÍVEL SUPERIOR/2013) Julgue o item seguinte tendo como referência


a declaração de Mário.
— Mário, você não vai tirar férias este ano de novo? Você trabalha demais!
— Ah, João, aquele que trabalha com o que gosta está sempre de férias.
Considerando o diálogo acima,
A proposição “Enquanto trabalhar com o que gosta, o indivíduo estará de férias” é uma forma
equivalente à declaração de Mário.

.
De uma maneira mais interpretativa, ou seja, informal, a proposição “Enquanto trabalha com
o que gosta, o indivíduo estará de férias” tem o mesmo significado.

117. (CESPE/SERPRO/NÍVEL SUPERIOR/2013) Julgue o item seguinte tendo como referência


a declaração de Mário.
— Mário, você não vai tirar férias este ano de novo? Você trabalha demais!
— Ah, João, aquele que trabalha com o que gosta está sempre de férias.
Considerando o diálogo acima,
“Se o indivíduo estiver sempre de férias, então ele trabalha com o que gosta” é uma proposi-
ção equivalente à declaração de Mário.

É importantíssimo para a resolução da questão a linguagem formal, pois a banca exige do


candidato uma interpretação lógica no que diz respeito à passagem da linguagem natural

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para a linguagem da lógica formal. Podemos ressaltar que o único conectivo lógico que não
possui a propriedade comutativa é o condicional.
De acordo com a proposição feita por Mário, temos que se trata de uma condicional, em que a
mesma não possui a propriedade comutativa, ou seja, P → Q não é equivalente a Q → P.
O item apresenta uma proposição em que se comuta o antecedente e consequente, o que não
é permitido, uma vez, que as interpretações não são as mesmas (Não produzem as mesmas
tabelas–verdades).

118. (CESPE/MI/NÍVEL MÉDIO/2013) Ao comentar a respeito da qualidade dos serviços pres-


tados por uma empresa, um cliente fez as seguintes afirmações:
P1: Se for bom e rápido, não será barato.
P2: Se for bom e barato, não será rápido.
P3: Se for rápido e barato, não será bom.
Com base nessas informações, julgue o item seguinte.
A proposição P1 é logicamente equivalente a “Se o serviço for barato, não será bom nem
será rápido”.

Representando a proposição temos:


P1: (Foi bom ˄ rápido) → (não será barato)
Aplicando a lei condicional (contra positiva)
A→B é equivalente a ¬B → ¬A,
Podemos inferir que a equivalência será
“Serviço foi barato → (não será bom ˅ não será rápido)”

119. (CESPE/MI/NÍVEL MÉDIO/2013) Ao comentar a respeito da qualidade dos serviços pres-


tados por uma empresa, um cliente fez as seguintes afirmações:
P1: Se for bom e rápido, não será barato.
P2: Se for bom e barato, não será rápido.
P3: Se for rápido e barato, não será bom.
Com base nessas informações, julgue o item seguinte.
A proposição P2 é logicamente equivalente a “Ou o serviço é bom e barato, ou é rápido”.

Temos nesta questão uma proposição composta em que a banca cobrou do candidato a dife-
rença entre a disjunção inclusiva e a disjunção exclusiva.
Representando a proposição, temos:
P2: (Foi bom ˄ Rápido) → (não será rápido)

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Aplicando a lei condicional.


A→B será equivalente a ¬A V B
Podemos inferir que será:
“O serviço não é bom ou não é barato, ou não será rápido”

120. (CESPE/MPU/NÍVEL MÉDIO/2013) Ao comentar a respeito da instabilidade cambial de


determinado país, um jornalista fez a seguinte colocação: “Ou cai o ministro da Fazenda, ou
cai o dólar”.
Acerca desse comentário, que constitui uma disjunção exclusiva, julgue o item seguinte.
A proposição do jornalista é equivalente a “Se não cai o ministro da Fazenda, então cai o dólar”.

Duas proposições são equivalentes quando produzem as mesmas interpretações, ou seja,


tabelas-verdades idênticas.
Representando as proposições temos:

Analisando as tabelas:

Os resultados não são idênticos.

121. (CESPE/PC-CE/INSPETOR/2012) O exercício da atividade policial exige preparo técnico


adequado ao enfrentamento de situações de conflito e, ainda, conhecimento das leis vigentes,
incluindo interpretação e forma de aplicação dessas leis nos casos concretos. Sabendo disso,
considere como verdadeiras as proposições seguintes.
P1: Se se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P2: Se não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P3: Se está em situação de estresse e não teve treinamento adequado, o policial se deixa do-
minar pela emoção ao tomar decisões.

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P4: Se teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, então o policial tem informa-
ções precisas ao tomar decisões.
Com base nessas proposições, julgue o item a seguir.
A negação de P4 é logicamente equivalente à proposição “O policial teve treinamento adequa-
do e se dedicou nos estudos, mas não tem informações precisas ao tomar decisões”.

A negação de proposições compostas é um assunto muito importante em concursos devido


a sua grande incidência em provas. Sendo assim, é importante guardar as leis de negações.
A negação da proposição condicional P4 “Se teve treinamento adequado e se dedicou nos
estudos, então o policial tem informações precisas ao tomar decisões” temos que a negação
da proposição condicional A → B será A ^¬ B, isso porque as proposições compostas pro-
duzem tabelas-verdade opostas. Sendo assim, temos que afirmar o antecedente e negar o
consequente.
Logo, a negação será: “Teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, mas o policial
não tem informações precisas ao tomar decisões”.

122. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2012) Um jovem, ao ser flagrado no aeroporto por-


tando certa quantidade de entorpecentes, argumentou com os policiais conforme o esque-
ma a seguir:
Premissa 1: Eu não sou traficante, eu sou usuário.
Premissa 2: Se eu fosse traficante, estaria levando uma grande quantidade de droga e a teria
escondido.
Premissa 3: Como sou usuário e não levo uma grande quantidade, não escondi a droga.
Conclusão: Se eu estivesse levando uma grande quantidade, não seria usuário.
Considerando a situação hipotética apresentada acima, julgue o item a seguir.
A proposição correspondente à negação da premissa 2 é logicamente equivalente a “Como
eu não sou traficante, não estou levando uma grande quantidade de droga ou não a escondi”.

Temos uma proposição condicional A→ B que a negação será A ^ ¬B.


[(eu fosse traficante)] → [(estaria levando uma grande quantidade de droga ^ a teria escondido)]
Afirma o antecedente e nega o consequente, logo, temos como negação a proposição: “Sou
traficante e não estou levando uma grande quantidade de drogas ou não teria escondido”

123. (QUADRIX/CRESS-SC/ASSISTENTE ADM/2019) Considerando N como o conjunto dos


números naturais, Z como o conjunto dos números inteiros, Q como o conjunto dos números
racionais, R como o conjunto dos números reais e XC como o complementar do conjunto X,

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

julgue o item acerca dos conjuntos numéricos, de suas operações, propriedades e aplicações,
das operações com conjuntos e da compreensão das estruturas lógicas e dos respectivos
diagramas.
O valore do item acerca dos conjuntos numérico (π ∈ R) ^ (√3 ∈ Q)) é V.

Na lógica de Primeira Ordem, é importante conhecermos sobre Teoria de Conjuntos, uma vez
que são utilizados os diagramas de Venn para representar os quantificadores lógicos. Tor-
na-se necessário conhecer a linguagem matemática, ou seja, os símbolos e suas relações,
assunto visto no primeiro capítulo deste livro.
Temos uma proposição condicional, onde iremos valorar o antecedente e o consequente, con-
forme as relações de pertinência dos elementos com os conjuntos apresentados. Vejamos:
Antecedente: (-3 ∈ N) = F (números negativos não pertencem aos conjuntos dos núme-
ros naturais)
Consequente:
(π ∈ R) ^ (√3 ∈ Q)
(V) ^ (F) = F
O número π pertence ao conjunto dos números reais;
O número √3 não pertence ao conjunto dos números racionais.
O valor-verdade da expressão lógica
(-3 ∈ N) → (π ∈ R) ^ (√3 ∈ Q) é V.
F → (V ^ F)
F→F=V

124. (QUADRIX/CRESS-SC/ASSISTENTE ADM/2019) Considerando N como o conjunto dos


números naturais, Z como o conjunto dos números inteiros, Q como o conjunto dos números
racionais, R como o conjunto dos números reais e XC como o complementar do conjunto X,
julgue o item acerca dos conjuntos numéricos, de suas operações, propriedades e aplicações,
das operações com conjuntos e da compreensão das estruturas lógicas e dos respectivos
diagramas.
(NC N C) = (R - Z).

Mais uma vez quero ressaltar a importância do conhecimento quanto à Teoria de Conjuntos,
bem como a linguagem matemática, ou seja, os símbolos, relações e operações. Esses as-
suntos são vistos no primeiro capítulo deste livro.
Dada a igualdade (NC ∩ QC) = (R - Z), iremos verificar se o primeiro membro corresponde ao
segundo membro.
(NC ∩ QC):
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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

NC significa o complementar do conjunto dos números naturais, ou seja, os conjuntos que


complementam para se chegar ao universo, em outras palavras, o que falta para o meu todo.
NC: {Z, Q, I e R}
QC: significa o complementar do conjunto dos números racionais, ou seja, os conjuntos que
complementam para se chegar ao universo, em outras palavras, o que falta para o meu todo.
QC: {I e R}
Dessa forma, temos: (NC ∩ QC) = {Z, Q, I e R} ∩ {I e R} = {I e R}
(R - Z):
Temos agora uma operação de diferença, ou seja, os elementos que pertencem a R que não
pertencem a Z.
R= Q U I
Z = {N, Z}
(R - Z) = {Q e I}
Analisando a igualdade, temos:
(NC ∩ QC) = (R - Z).
{I e R} ≠ {Q e I}, ou seja, são diferentes e não iguais.

125. (QUADRIX/CRESS-SC/ASSISTENTE ADM/2019) Considerando N como o conjunto dos


números naturais, Z como o conjunto dos números inteiros, Q como o conjunto dos números
racionais, R como o conjunto dos números reais e XC como o complementar do conjunto X,
julgue o item acerca dos conjuntos numéricos, de suas operações, propriedades e aplicações,
das operações com conjuntos e da compreensão das estruturas lógicas e dos respectivos
diagramas.

É correto afirmar que o diagrama acima representa corretamente a afirmação: “Se não é um
número real, então não é um número natural”.

O operador condicional “se..., então...” possui o mesmo diagrama do quantificador universal


afirmativo, ou seja, uma relação de inclusão entre conjuntos.
Ao final deste capítulo, você pode conferir os diagramas para cada quantificador lógico.
A proposição A B, tem o mesmo significado para todo A é B. Vejamos o diagrama:

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Agora, podemos de uma maneira tranquila responder à questão que diz:


“Se não é um número real, então não é um número natural”.
Utilizando uma afirmação equivalente (contrapositiva) a essa:
“Se um número é natural, então ele é real”, onde podemos representar pelo seguinte diagrama:

126. (VUNESP/TJ-SP/ENFERMEIRO JUDICIÁRIO/2019) Considere que haja elementos em to-


das as seções e interseções do diagrama.

A partir dessas informações, é correto afirmar que


a) todos os elementos de A, que não são elementos de B, são elementos de C ou de D.
b) não há elemento de B que seja elemento de três conjuntos ao mesmo tempo.
c) todos os elementos de C, que não são elementos apenas de C, ou são também elementos
de B ou são também elementos de D.
d) há elemento de B que seja elemento de outros três conjuntos além do B.
e) qualquer elemento de D, que não é elemento de B, é também elemento de C ou elemento de A.

Para melhor interpretação, iremos colocar elementos {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} em todas as seções e


interseções do diagrama, vejamos a seguir:

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Analisando cada uma das opções, conforme os elementos e seus conjuntos:


a) Errada, todos os elementos de A, que não são elementos de B, são elementos de C ou de D.
Não necessariamente, pois temos o elemento {7} que pertence ao conjunto A, não pertence a
B e também não pertence a C ou D.
b) Errada, não há elemento de B que seja elemento de três conjuntos ao mesmo tempo.
Não necessariamente, pois temos o elemento {4}, que pertence a B, porém não pertence ao
conjunto C.
c) Errada, todos os elementos de C, que não são elementos apenas de C, ou são também ele-
mentos de B ou são também elementos de D.
Sabemos que “todos os elementos de C, que não são elementos apenas de C” corresponde
aos elementos {2,3}, e a opção afirma que “ou são também elementos de B ou são também
elementos de D”, o que não é verdade, uma vez que o elemento {2} não é elemento de B ou de
D.
d) Errada, há elemento de B que seja elemento de outros três conjuntos além do B.
Não temos interseção dos três conjuntos. Isto é, não há elementos que pertença aos conjun-
tos A, B, C e D.
e) Certa, qualquer elemento de D, que não é elemento de B, é também elemento de C ou ele-
mento de A.
Qualquer elemento de D, que não é elemento de B = {6}, é também elemento de C ou A. Está
correto, uma vez que o elemento {6} pertence a união de C ou A. O elemento que pertence
apenas ao conjunto A, pertence a união de A com C.

127. (VUNESP/TJ-SP/MÉDICO JUDICIÁRIO/2019) Considere que haja elementos em todas as


seções e interseções do diagrama.

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A partir dessas informações, é correto afirmar que


a) todos os elementos de A, que não são elementos de B, são elementos de C ou de D.
b) não há elemento de B, que seja apenas elemento de B e de D ou apenas elemento de
B ou de C.
c) não há elemento de A, que seja apenas elemento de A e de D.
d) qualquer elemento de C que não seja elemento de D, é também elemento de A.
e) qualquer elemento de D, que é também elemento de C é também elemento de A.

Para melhor interpretação, iremos colocar elementos {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} em todas as se-


ções e interseções do diagrama, vejamos a seguir:

Analisando cada uma das opções, conforme os elementos e seus conjuntos:


a) Errada, todos os elementos de A, que não são elementos de B, são elementos de C ou de D.
Todos os elementos de A, que não são elementos de B = { 1 }, não pertence ao conjunto C ou D.
b) Errada, não há elemento de B, que seja apenas elemento de B e de D ou apenas elemento
de B ou de C.
Temos elemento de B, que seja apenas elemento de B e de D = {6} e temos elementos de B que
são apenas elementos de B ou de C = {8}.
c) Certa, não há elemento de A, que seja apenas elemento de A e de D.

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Elementos que pertençam apenas a A e D = { }, ou seja, não existem.


d) Errada, qualquer elemento de C que não seja elemento de D, é também elemento de A.
Qualquer elemento de C que não seja elemento de D = {3,8}, não é necessariamente elemento
de A, pois o elemento {8} não pertence ao conjunto A.
e) Errada, qualquer elemento de D, que é também elemento de C é também elemento de A.
Qualquer elemento de D, que é também elemento de C = {4,5} não é elemento de A. O elemento
{5} não é elemento de A.

128. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Considere falsa a afirmação (I) e ver-


dadeira a afirmação (II).
I – Todos os alunos estudam.
II – Alguns professores estudam.

Sendo assim, é correto concluir que


a) existe aluno que não estuda.
b) todos os professores estudam.
c) qualquer aluno estuda.
d) os alunos que estudam são professores.
e) qualquer professor que estuda é aluno.

Temos uma questão de inferência lógica, em que iremos aplicar diagramas lógicos, mas pri-
meiro devemos negar a primeira premissa, vejamos:
Premissa I. Todos os alunos estudam. (F)  Premissa I: Alguns alunos não estudam. (V)
Premissa II. Alguns professores estudam. (V)

A conclusão tem que ser fruto exclusivo das premissas.


Conclusão: Existe aluno que não estuda.

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129. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Em determinado local, algum artista é


funcionário público e todos os artistas são felizes. Sendo assim, é correto afirmar que
a) algum artista é feliz.
b) algum artista que não é funcionário público não é feliz.
c) algum artista funcionário público não é feliz.
d) todo artista feliz é funcionário público.
e) todo artista funcionário público não é feliz.

Nesta questão, temos premissas formadas por quantificadores lógicos, logo, iremos construir
diagramas lógicos.
P1: todos os artistas são felizes;

P2: algum artista é funcionário público.

A partir das premissas, temos:

Conforme os diagramas, podemos inferir que algum artista (x) é feliz.


Se o quantificador universal (todo) é verdadeiro, o particular (algum) também será.

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130. (VUNESP/PC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Considere a afirmação:


Ou Rodrigo é o diretor ou Paulo não é o tesoureiro.
A alternativa que contém uma afirmação equivalente a essa é:
a) Paulo não é o tesoureiro ou Rodrigo não é o diretor, e de modo algum Rodrigo não é o diretor
Paulo não é o tesoureiro.
b) Paulo é o tesoureiro ou Rodrigo não é o diretor, e de modo algum Rodrigo não é o diretor e
Paulo é o tesoureiro.
c) Paulo é o tesoureiro ou Rodrigo é o diretor, e de modo algum Rodrigo é o diretor e Paulo é
o tesoureiro.
d) Paulo é o tesoureiro ou Rodrigo não é o diretor, ou de modo algum Rodrigo é o diretor ou
Paulo não é o tesoureiro.
e) Paulo não é o tesoureiro ou Rodrigo é o diretor, e de modo algum Rodrigo é o diretor e Paulo
não é o tesoureiro.

Podemos responder essa questão por diagramas lógicos, uma vez que o conectivo de disjun-
ção exclusiva corresponde a união dos exclusivos.

Dessa forma, temos que Rodrigo é diretor ou Paulo não é tesoureiro, e não podemos ter a in-
tersecção, ou seja, Rodrigo diretor e Paulo não tesoureiro.

131. (VUNESP/PC/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/2018) Todo candidato bem preparado


faz uma boa prova. Alguns candidatos que fazem boa prova são aprovados no concurso.
A partir dessas afirmações, é correto concluir que
a) alguns candidatos não bem preparados fazem uma boa prova.
b) qualquer candidato bem preparado é aprovado no concurso.
c) há candidato aprovado no concurso que fez uma boa prova.
d) alguns candidatos não bem preparados são aprovados no concurso.
e) alguns candidatos bem preparados não fazem uma boa prova.

Temos uma questão de inferência lógica, em que as proposições são formadas por quantifi-
cadores lógicos, logo, serão analisadas por diagramas lógicos, vejamos:
CBP: Candidato bem preparado
BP: Faz boa prova
APC: Candidatos que fazem boa prova são aprovados em concurso.

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P1: Todo candidato bem preparado faz uma boa prova.

P2: Alguns candidatos que fazem boa prova são aprovados no concurso.

Fazendo as interseções das premissas:

Desta forma, podemos inferir que há(algum) candidato aprovado no concurso que fez uma
boa prova.

132. (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO-SE/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA –


MATEMÁTICA/2019 Julgue o item seguinte, referentes a geometria analítica, geometria plana
e geometria espacial
Se a área total de um cilindro circular reto de 3 cm de altura for igual ao triplo de sua área la-
teral, então o volume desse cilindro será inferior a 400 cm3.

Para resolver esta questão precisamos saber que para calcular a área total de um cilindro é
dada pela soma de duas vezes a área da base com a área lateral:

Como a questão disse que a área total é igual ao triplo da área lateral temos=

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Ou seja,
Como e , temos:

Para calcular o volume deste cilindro, precisamos saber que o volume é igual a área da base
vezes a altura:

Como , o item está correto.

133. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2013) Em determinado estabelecimento penitenciário, todos


os detentos considerados perigosos são revistados diariamente, e todos os detentos que
cometeram crimes utilizando armas são considerados perigosos.
Com base nessa informação, julgue o item seguinte.
Se um detento cometeu um assalto à mão armada, então ele é revistado diariamente.

De acordo com os diagramas que representam as proposições, podemos inferir que se o de-
tento “x” cometeu um assalto à mão armada, ele pertence ao conjunto CA, e o conjunto Ca
está contido em RD, logo o elemento “x” pertence ao conjunto RD.

134. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2013) Em determinado estabelecimento penitenciário, todos


os detentos considerados perigosos são revistados diariamente, e todos os detentos que
cometeram crimes utilizando armas são considerados perigosos.
Com base nessa informação, julgue o item seguinte.
Somente os detentos perigosos serão revistados diariamente.

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De acordo com os diagramas, podemos inferir que o elemento “x” não é perigoso, porém é
revistado diariamente.

135. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2013) Em determinado estabelecimento penitenciário, todos


os detentos considerados perigosos são revistados diariamente, e todos os detentos que
cometeram crimes utilizando armas são considerados perigosos.
Com base nessa informação, julgue o item seguinte.
A negação da proposição “Todos os detentos considerados perigosos são revistados diaria-
mente”é equivalente à proposição“Nenhum detento perigoso é revistado diariamente”.

A negação da proposição universal afirmativa é dada pelo particular negativo, em que deve-
mos negar a quantidade e a qualidade. Logo, a negação será“Alguns detentos considerados
perigosos não são revistados diariamente.

136. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2013) Em determinado estabelecimento penitenciário, todos


os detentos considerados perigosos são revistados diariamente, e todos os detentos que
cometeram crimes utilizando armas são considerados perigosos.
Com base nessa informação, julgue o item seguinte.
Sabendo-se que um detento não cometeu crime estando armado, é correto afirmar que, segu-
ramente, ele não será revistado.

De acordo com os diagramas e as possíveis posições que o elemento “x” pode ficar, podemos
inferir que apesar do elemento não ter cometido crime estando armado, ele pode ser ou não
revistado diariamente.

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137. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2013) Em determinado estabelecimento penitenciário, todos


os detentos considerados perigosos são revistados diariamente, e todos os detentos que
cometeram crimes utilizando armas são considerados perigosos.
Com base nessa informação, julgue o item seguinte.
Sabendo-se que um detento é considerado perigoso é correto afirmar que ele cometeu crime
à mão armada.

De acordo com os diagramas e as possíveis posições que o elemento “x” pode estar, pode-
mos inferir que o elemento “x” sendo perigoso não podemos afirmar que ele cometeu crime à
mão armada.

138. (CESPE/BNB/ESPECIALISTA TÉCNICO-ANALISTA DE SISTEMA/2018) A partir do argu-


mento “A saúde é uma fonte de riqueza, pois as pessoas saudáveis são muito trabalhadoras,
e as pessoas trabalhadoras sempre enriquecem.”, julgue o próximo item.
O referido argumento constitui um argumento válido.

Na análise de um argumento, é fundamental determinarmos quem são as premissas e quem


é a conclusão. Na filosofia, temos alguns termos que anunciam premissas e outros que anun-
ciam conclusão.
Termos que anunciam conclusão: “logo, assim, portanto e então”.
Termos que anunciam premissas: “pois e porque”.
No argumento da questão, temos o termo “pois”, anunciando as premissas.
Validade de um Argumento:
Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão é uma consequ-
ência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente uma con-
clusão verdadeira.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas e
a conclusão.

p1(V)^ p2(V) ^ p3(V) ^ p4(V) ^ p5(V)... pn(V) = C(V)

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Percebemos que existe um conectivo de conjunção que opera as premissas. Logo, para que a
conclusão seja verdadeira, torna-se necessário as premissas serem verdadeiras, até mesmo
porque se uma das premissas for falsa tornará a conclusão falsa. Logo, temos que a verdade
das premissas garante a verdade da conclusão o argumento.
Representando o argumento:
P1: as pessoas saudáveis são muito trabalhadoras
P2: as pessoas trabalhadoras sempre enriquecem
-------------------------------------------------------------------
C: A saúde é uma fonte de riqueza
Podemos representar as premissas e a conclusão pelos seguintes diagramas verificando a
validade do argumento:

A conclusão “A saúde é uma fonte de riqueza” não é consequência necessária das premissas,
logo não temos um argumento válido.

139. (CESPE/EMAP/NÍVEL SUPERIOR/2018) Julgue o item seguinte, relativo à lógica propo-


sicional e de argumentação.
O seguinte argumento constitui um argumento válido: “O Porto de Itaqui está no Sudeste
brasileiro, pois o Porto de Itaqui está localizado na Ilha de Marajó e a Ilha de Marajó está lo-
calizada em São Paulo.”

Na análise de um argumento, é fundamental determinarmos quem são as premissas e quem


é a conclusão. Na filosofia, temos alguns termos que anunciam premissas e outros que anun-
ciam conclusão.
Termos que anunciam conclusão: “logo, assim, portanto e então”.
Termos que anunciam premissas: “pois e porque”.
No argumento acima temos o termo “pois”, anunciando as premissas.

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Validade de um Argumento:
Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão é uma consequ-
ência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente uma con-
clusão verdadeira.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas e
a conclusão.
p1(V)^ p2(V) ^ p3(V) ^ p4(V) ^ p5(V)... pn(V) = C(V)
Percebemos que existe um conectivo de conjunção que opera as premissas. Logo, para que a
conclusão seja verdadeira, torna-se necessário as premissas serem verdadeiras, até mesmo
porque se uma das premissas for falsa tornará a conclusão falsa. Logo, temos que a verdade
das premissas garante a verdade da conclusão o argumento.
Representando o argumento:
P1: Porto de Itaqui está localizado na Ilha de Marajó.
P2: A Ilha de Marajó está localizada em São Paulo.
Conclusão: O Porto de Itaqui está no Sudeste brasileiro
Representando as premissas e conclusão para verificar a validade, teremos:

O argumento é válido, uma vez que as premissas garantem a verdade da conclusão.

140. (VUNESP/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) De um argumento válido, sabe-se


que suas premissas são:
I – Se a investigação é feita adequadamente e as provas são consistentes, então é certo
que o réu será condenado.
II – O réu não foi condenado.

Dessa forma, uma conclusão para esse argumento está contida na alternativa:
a) A investigação não foi feita adequadamente e as provas não foram consistentes.
b) A investigação foi feita adequadamente ou as provas foram consistentes.
c) A investigação não foi feita adequadamente, mas as provas foram consistentes.

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d) A investigação não foi feita adequadamente ou as provas não foram consistentes.


e) A investigação foi feita adequadamente, mas as provas não foram consistentes.

Representando as premissas do argumento e partindo que todas são verdadeiras, teremos:


P1: (A investigação é feita adequadamente ^ as provas são consistentes) (F) → é certo que o
réu será condenado (F) = (V)
P2: O réu não foi condenado = (V)
Essa questão se torna interessante uma vez que podemos verificar que a proposição “A in-
vestigação é feita adequadamente ^ as provas são consistentes” é falsa, ou seja, se queremos
uma conclusão verdadeira, é só negarmos a proposição conjuntiva, ou seja, iremos negar as
proposições simples e trocar a conjunção “e” pela disjunção “ou”. Dessa forma, podemos
concluir que a proposição “A investigação não foi feita adequadamente ou as provas não fo-
ram consistentes” é verdadeira.

141. (VUNESP/PC-BA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) De um argumento válido com duas


premissas, conclui-se corretamente que Alexandre não é casado com Carla. Uma das pre-
missas desse argumento afirma como verdadeiro que Alexandre é casado com Carla se, e
somente se, Maria é irmã de Carla. Sendo assim, uma segunda premissa verdadeira para esse
argumento é
a) Carla não é irmã de Maria.
b) Alexandre é casado com Carla.
c) Maria é irmã de Carla.
d) Alexandre é irmão de Maria.
e) Maria não é irmã de Alexandre.

Validade de um Argumento
Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão é uma consequ-
ência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente uma con-
clusão verdadeira.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas e
a conclusão.
p1(V)^ p2(V) ^ p3(V) ^ p4(V) ^ p5(V)... pn(V) = C(V)
Percebemos que existe um conectivo de conjunção que opera as premissas. Logo, para que a
conclusão seja verdadeira, torna-se necessário as premissas serem verdadeiras, até mesmo

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porque se uma das premissas for falsa tornará a conclusão falsa. Logo, temos que a verdade
das premissas garante a verdade da conclusão o argumento.
Representando as premissas, teremos que encontrar uma premissa P2 verdadeira, em deixará
a premissa P1 também verdadeira, garantindo a conclusão verdadeira. Dessa forma, teremos
um argumento válido.
P1: Alexandre é casado com Carla (F) ↔ Maria é irmã de Carla (F) = (V)
P2: Carla não é irmã de Maria. (V).
Conclusão: Alexandre não é casado com Carla. (V)

142. (CESPE/ABIN/AGENTE/2018) As seguintes proposições lógicas formam um conjunto de


premissas de um argumento:
Se Pedro não é músico, então André é servidor da ABIN.
Se André é servidor da ABIN, então Carlos não é um espião.
Carlos é um espião.
A partir dessas premissas, julgue o item a seguir, acerca de lógica de argumentação.
Se a proposição lógica “Pedro é músico” for a conclusão desse argumento, então, as premis-
sas juntamente com essa conclusão constituem um argumento válido.

Um argumento será válido ou será uma dedução correta quando a conclusão é consequência
obrigatória do seu conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente que a con-
clusão será verdadeira. A validade de um argumento depende tão somente da relação exis-
tente entre as premissas e a conclusão.
Representando as premissas e partindo que todas são verdadeiras, iremos verificar se as ver-
dades das premissas garantem a verdade da conclusão, vejamos:
P1: Pedro não é músico (F) → André é servidor da ABIN (F) = (V)
P2: André é servidor da ABIN (F) → Carlos não é um espião (F) = (V)
P3: Carlos é um espião. (V)
---------------------------------------------------------------------------
C: Pedro é músico (V)

143. (VUNESP/PC/DELEGADO POLICIA CIVIL/2018) Considere falsa a afirmação – Renato é


inocente e Raquel é culpada – e verdadeira a afirmação – se Renato é inocente, então Raquel
é culpada. Nessas condições, é correto afirmar que, necessariamente,
a) Raquel é culpada.
b) Renato e Raquel são inocentes.
c) Renato é culpado.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

d) Renato e Raquel são culpados.


e) Renato é inocente.

Se é falsa a afirmação – Renato é inocente ^ Raquel é culpada = F


Se é verdadeira a afirmação – Renato é inocente → Raquel é culpada = V
Temos duas possibilidades para que as proposições sejam simultaneamente F e V res-
pectivamente:
1ª POSSIBILIDADE:
Na segunda proposição condicional, uma das possíveis valorações para que seja verdadeira,
é que o antecedente seja verdadeiro e o consequente seja falso, veja:
Renato é inocente (F) → Raquel é culpada (V) = V
Para que a primeira proposição seja falsa na conjunção, pelo menos uma das proposições
simples dever ser falsa, logo, se temos as valorações dadas na condicional, podemos valorar
a primeira proposição:
Renato é inocente (F) ^ Raquel é culpada (V) = F
Podemos inferir que as proposições:
Se Renato é inocente (F), Renato é culpado.
Se Raquel é culpada (V), Raquel é culpada.
2ª POSSIBILIDADE:
Na segunda proposição condicional, uma das possíveis valorações para que seja verdadeira,
é que o antecedente seja falso e o consequente seja falso, veja:
Renato é inocente (F) → Raquel é culpada (F) = V
Para que a primeira proposição seja falsa na conjunção, pelo menos uma das proposições
simples dever ser falsa, logo se temos as valorações dadas na condicional, podemos valorar
a primeira proposição:
Renato é inocente (F) ^ Raquel é culpada (F) = F
Podemos inferir que as proposições:
Se Renato é inocente (F), Renato é culpado.
Se Raquel é culpada (F), Raquel não é culpada.
Conclusão:
Diante das 02 possibilidades, temos que sempre será verdadeiro que Renato é culpado.

144. (CESPE/PF/AGENTE/2009) Uma sequência de proposições A¹, A²,..., Ak é uma dedução


correta se a última proposição, Ak, denominada conclusão, é uma consequência das anterio-
res, consideradas V e denominadas premissas.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Duas proposições são equivalentes quando têm os mesmos valores lógicos para todos os
possíveis valores lógicos das proposições que as compõem.
A regra da contradição estabelece que, se, ao supor verdadeira uma proposição P, for obtido
que a proposição P (¬P) é verdadeira, então P não pode ser verdadeira; P tem de ser falsa.
A partir dessas informações, julgue os itens subsequentes.
Considere as proposições A, B e C a seguir.
A: Se Jane é policial federal ou procuradora de justiça, então Jane foi aprovada em concur-
so público.
B: Jane foi aprovada em concurso público.
C: Jane é policial federal ou procuradora de justiça. Nesse caso, se A e B forem V, então C
também será V.

Representando as proposições com seus respectivos operadores lógicos, temos:

Premissa A: [(Jane é policial federal) v (Jane  [(Jane é aprovada em concurso)] = V é procu-


radora de justiça)]

Premissa B: [(Jane foi aprovada em concurso)] = V

Conclusão C: [(Jane é policial federal) v (Jane é procuradora de justiça)]


Valorando as premissas com verdadeiro conforme a estrutura acima, aplicaremos as tabe-
las-verdade. Dessa forma, verifica-se que a verdade das proposições A e B não garante a
verdade da proposição C.

145. (CESPE/PF/AGENTE/2009) Uma sequência de proposições A¹, A²,..., Ak é uma dedução


correta se a última proposição, Ak, denominada conclusão, é uma consequência das anterio-
res, consideradas V e denominadas premissas.
Duas proposições são equivalentes quando têm os mesmos valores lógicos para todos os
possíveis valores lógicos das proposições que as compõem.
A regra da contradição estabelece que, se, ao supor verdadeira uma proposição P, for obtido
que a proposição P (¬P) é verdadeira, então P não pode ser verdadeira; P tem de ser falsa.
A partir dessas informações, julgue os itens subsequentes.
A sequência de proposições a seguir constitui uma dedução correta.
Se Carlos não estudou, então ele fracassou na prova de Física.
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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Se Carlos jogou futebol, então ele não estudou.


Carlos não fracassou na prova de Física.
Carlos não jogou futebol.

Um argumento será válido ou será uma dedução correta quando a conclusão é consequência
obrigatória do seu conjunto de premissas. Sendo as premissas de um argumento verdadeiras,
isso implica necessariamente que a conclusão será verdadeira. A validade de um argumento
depende tão somente da relação existente entre as premissas e a conclusão.
Argumento é a relação que associa um conjunto de proposições P1, P2, P3,... Pn, chamadas
de premissas (hipóteses), a uma proposição C, chamada de conclusão (tese) do argumento,
nesse caso dedutivo.
Representando as premissas temos e aplicando as tabelas-verdade teremos:

Premissa 1: Carlos não estudou  ele fracassou na prova de Física = V

Premissa 2: Carlos jogou futebol  ele não estudou = V

Premissa 3: Carlos não fracassou na prova de Física = V


Conclusão: Carlos não jogou futebol – será verdadeira
Valorando as premissas como verdadeiras, verificamos que a conclusão foi verdadeira, logo
a dedução é correta.

146. (CESPE/IPEA/ANAISTA DE SISTEMAS/2008) Julgue o item seguinte, a respeito de lógica.


Considere o argumento formado pelas proposições A: “Todo número inteiro é par”; B: “Ne-
nhum número par é primo”; C: “Nenhum número inteiro é primo”, em que A e B são as premis-
sas e C é a conclusão. Nesse caso, é correto afirmar que o argumento é um argumento válido.

A: “Todo número inteiro é par”.

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B: “Nenhum número par é primo”.

C: “Nenhum número inteiro é primo”.

147. (CESPE/CGE-PB/AUDITOR/2008) Considere as seguintes proposições:


I – Todos os cidadãos brasileiros têm garantido o direito de herança.
II – Joaquina não tem garantido o direito de herança.
III – Todos aqueles que têm direito de herança são cidadãos de muita sorte.

Supondo que todas essas proposições sejam verdadeiras, é correto concluir logicamente que
Joaquina não é cidadã brasileira.

Pois Joaquina não pertence ao conjunto: Cidadão brasileiro.

Segundo as premissas podemos construir o diagrama acima.

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Pela premissa I temos a inclusão de dois conjuntos: Todo cidadão brasileiro tem garantido o
direito de herança. “Cidadão brasileiro” está contido no conjunto garantia de direito de herança.
Pela premissa II temos que Joaquina não pode pertencer ao conjunto “Garantia de direito de
herança”, podendo assim ficar nas duas posições indicadas no diagrama.
Pela premissa III temos que o conjunto: “Cidadãos de muita sorte” pode possuir ou não Joaquina.

148. (CESPE/CGE-PB/AUDITOR/2008) Considere as seguintes proposições:


I – Todos os cidadãos brasileiros têm garantido o direito de herança.
II – Joaquina não tem garantido o direito de herança.
III – Todos aqueles que têm direito de herança são cidadãos de muita sorte.

Supondo que todas essas proposições sejam verdadeiras, é correto concluir logicamente que
Todos os que têm direito de herança são cidadãos brasileiros.

Pois comutou o quantificador universal afirmativo, em que o mesmo não aceita tal propriedade.

Segundo as premissas podemos construir o diagrama acima.


Pela premissa I temos a inclusão de dois conjuntos: Todo cidadão brasileiro tem garantido o
direito de herança. “Cidadão brasileiro” está contido no conjunto garantia de direito de herança.
Pela premissa II temos que Joaquina não pode pertencer ao conjunto “Garantia de direito de
herança”, podendo assim ficar nas duas posições indicadas no diagrama.
Pela premissa III temos que o conjunto: “Cidadãos de muita sorte” pode possuir ou não Joaquina.

149. (CESPE/CGE-PB/AUDITOR/2008) Considere as seguintes proposições:


I – Todos os cidadãos brasileiros têm garantido o direito de herança.
II – Joaquina não tem garantido o direito de herança.
III – Todos aqueles que têm direito de herança são cidadãos de muita sorte.

Supondo que todas essas proposições sejam verdadeiras, é correto concluir logicamente que
Se Joaquina não é cidadã brasileira, então Joaquina não é de muita sorte.

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Temos um conectivo condicional, em que podemos valorar as proposições dadas:


Se Joaquina não é cidadã brasileira, então não é de muita sorte.
V – → (V / F) = V / F
Sendo assim, temos que o item está errado, pois não podemos garantir a verdade da propo-
sição dada.

150. (VUNESP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Há um estudante, um estagiário e um en-


genheiro. Os nomes são Bruno, Carlos e Antônio. As idades deles são 18, 26 e 28 anos. A or-
dem em que essas informações foram listadas é uma ordem qualquer. Apenas o engenheiro
tem curso superior e ele não é o mais novo. Para ser diretor de uma construtora, é necessário
ter curso superior. Antônio não é o mais velho. O estagiário, primo de Carlos, é o mais velho.
Antônio já visitou, com seus colegas de escola, a construtora que Carlos dirige.
Com essas informações, é correto concluir que
a) Antônio não tem 18 anos.
b) Se Bruno é o estagiário, então Antônio é o engenheiro.
c) Carlos não é engenheiro ou Carlos tem 26 anos.
d) Bruno tem 18 anos, e é o estagiário.
e) Bruno é o engenheiro, primo de Carlos.

.
Temos uma questão associação em que iremos construir uma tabela que nos auxiliará a re-
lacionar as informações:

FUNÇÃO ESTUDANTE ESTAGIÁRIO ENGENHEIRO

NOMES Antônio Bruno Carlos

IDADES 18 28 26

Observe que nas alternativas existem operadores lógicos, que deverão ser levados em conta, e
as proposições simples serão valoradas conforme as informações da tabela acima, vejamos:
a) Antônio não tem 18 anos. (F)
b) Se Bruno é o estagiário (V), então Antônio é o engenheiro (F) = F
c) Carlos não é engenheiro (F) ou Carlos tem 26 anos (V). = V
d) Bruno tem 18 anos (F), e é o estagiário (V). = F
e) Bruno é o engenheiro (F), primo de Carlos (V). = F

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Logo “Carlos não é engenheiro (F) ou Carlos tem 26 anos (V) = V (verdade).

151. (VUNESP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Considere as primeiras figuras de uma


sequência:

Nessa sequência de figuras, a figura 10 é igual à figura 1, a figura 11 é igual à figura 2, a figura
12, é igual à figura 3, e assim por diante. Dessa forma, a figura 232 será

a)

b)

c)

d)

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e)

Temos uma questão de sequências, em que a partir da 10ª figura começa a repetir a mesma
sequência, dessa forma, iremos dividir 232 por 9 para calcular quantos blocos se repetem.
232 / 9 = 25 e resto igual a 7. Ou seja, teremos 25 blocos com 9 figuras e sobraram 7 figuras.
Sendo assim a resposta é a figura:

152. (VUNESP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Samantha, Kaoana, Franciane e Débora


têm 26, 32, 36 e 41 anos, não necessariamente nessa ordem. Cada uma delas utiliza meio de
transporte distinto das outras para irem aos seus trabalhos, sendo eles motocicleta, carro,
bicicleta e ônibus, e trabalha em um bairro distinto de São Paulo, sendo Ipiranga, Pinheiros,
Santana e Centro, não necessariamente nas ordens apresentadas. Sabe-se que a de maior
idade vai trabalhar de carro e seu local de trabalho não é Pinheiros e, tampouco, Santana;
Samantha tem menos idade que Franciane, não vai trabalhar de ônibus e trabalha no Ipiran-
ga; a mais nova delas vai trabalhar em Pinheiros, de motocicleta; Débora não anda de ônibus
e é mais velha que Samantha e que Franciane. A alternativa que apresenta uma associação
correta dessas pessoas às suas idades, aos seus meios de transporte ou aos bairros em que
trabalham é:
a) Samantha tem 36 anos.
b) Franciane tem 32 anos.
c) Débora trabalha em Santana.
d) Franciane trabalha no Ipiranga.
e) Samantha trabalha de bicicleta.

Temos uma questão de associação, em que iremos construir uma tabela para melhor relacio-
nar as informações:
1. Sabe-se que a de maior idade (41) vai trabalhar de carro e seu local de trabalho não é
Pinheiros e, tampouco, Santana; Logo temos duas possibilidades para o bairro de quem
tem 41 anos.

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IDADE 26 32 36 41

NOMES

TRANSPORTE Carro

Centro ou
BAIRRO
Ipiranga

2. Samantha tem menos idade que Franciane (não tem 41 anos), não vai trabalhar de ônibus
e trabalha no Ipiranga;

IDADE 26 32 36 41

NOMES Não Samantha

TRANSPORTE Carro

Centro ou
BAIRRO
Ipiranga

Samantha → Ipiranga → não ônibus.

3. a mais nova delas (26) vai trabalhar em Pinheiros, de motocicleta.

IDADE 26 32 36 41

NOMES Não Samantha

TRANSPORTE Motocicleta Carro

Centro ou
BAIRRO Pinheiros
Ipiranga

4. Samantha tem menos idade que Franciane, não vai trabalhar de ônibus e trabalha no Ipiranga.

DADE 26 32 36 41

NOMES Samantha Franciane Não Samantha

TRANSPORTE Motocicleta Não ônibus Carro

BAIRRO Pinheiros Ipiranga Centro

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5. Débora não anda de ônibus e é mais velha que Samantha e que Franciane.

IDADE 26 32 36 41

NOMES Samantha Franciane Débora

TRANSPORTE Motocicleta Carro

Centro ou
BAIRRO Pinheiros Ipiranga
Ipiranga

6. Colocar as demais informações que faltam.


Samantha → Ipiranga → não ônibus.

IDADE 26 32 36 41

NOMES Kaoana Samantha Franciane Débora

TRANSPORTE Motocicleta Bicicleta Ônibus Carro

BAIRRO Pinheiros Ipiranga Santana Centro

Assim, a resposta é Samantha trabalha de bicicleta.

153. (VUNESP/PC/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/2018) Nas figuras da sequência a se-


guir, a letra A sempre ocupa uma posição que será chamada de ponta. Já a letra B sempre
ocupa uma posição que será chamada de fundo. Na 4ª figura da sequência, as duas letras
estão em posições consecutivas, o que acontece também na 5ª figura e não acontece nas três
primeiras figuras.

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Sabendo que essa sequência foi criada com um padrão lógico, e que é ilimitada, então o
número de vezes em que as duas letras estão em posições consecutivas, nas cento e nove
primeiras figuras, é igual a
a) 31.
b) 28.
c) 37.
d) 25.
e) 33.

Vamos imaginar que a sequência inicia do 4º termo, logo, iremos subtrair os três primeiros,
109 – 3, assim, teremos uma sequência de 106 termos. Começando do 4º termo, temos que
de sete em sete termos, as letras A e B são consecutivas.
Logo, iremos dividir 106 por 7, onde temos o quociente de 15, isto é, 15 blocos com duas figu-
ras que as letras A e B aparecem consecutivas. O resto da divisão é igual a 1, logo, podemos
inferir que a primeira figura consecutiva também possui as letras A e B consecutivas. Será a
primeira do próximo bloco.
Teremos então 15 x 2(aparecem juntas duas vezes em cada bloco) = 30 + 1(a primeira figura
do bloco consecutivo) = 31 vezes.

154. (VUNESP/PC/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/2018) Luiz, Marcos, Naldo e Osvaldo


praticam os esportes futebol, basquetebol, voleibol e handebol, não necessariamente nessa
ordem. A idade de cada um deles é 18, 21, 29 e 32, também não necessariamente nessa or-
dem. Luiz não é o mais novo e não pratica futebol e nem voleibol. O jogador de basquete tem
29 anos e é amigo de Luiz. Naldo é 8 anos mais novo que seu irmão, o jogador de basquete.
O melhor amigo de Naldo é o jogador de voleibol. Marcos e o jogador de futebol são os dois
mais jovens desse grupo.
Com essas informações, é correto concluir que
a) Marcos tem 21 anos ou pratica handebol.
b) Naldo e Osvaldo não são irmãos ou Luiz tem 29 anos.
c) Luiz pratica handebol e tem 21 anos.
d) Osvaldo pratica basquetebol e Naldo pratica voleibol.
e) Marcos pratica futebol ou tem 18 anos.

Temos uma questão de associação, logo, iremos construir uma tabela para melhor associar
as informações.
Como já visto em várias questões anteriores, iremos relacionar as informações:

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Nomes: Luis, Marcos, Naldo e Oswaldo


Esportes: Handebol, Voleibol, Futebol e Basquetebol
Idades: 32, 18,21 e 29

Nomes Luís Marcos Naldo Oswaldo

Esportes

Idade

Conforme as informações, temos:


1ª - Luiz não é o mais novo e não pratica futebol e nem voleibol
2ª - O jogador de basquete tem 29 anos e é amigo de Luiz (podemos inferir Luiz faz Handebol,
pois não faz futebol nem basquete)

Nomes Luís Marcos Naldo Oswaldo

Não é futebol
Esportes Não é
basquete

Não é 18
Idade
Não é 29

3ª - Naldo é 8 anos mais novo que seu irmão, o jogador de basquete.


4ª - O melhor amigo de Naldo é o jogador de voleibol (podemos inferir que Naldo faz futebol)
5ª- Marcos e o jogador de futebol são os dois mais jovens desse grupo. (podemos inferir que
Luís possui 32 anos), consequentemente Oswaldo tem que ter 29 anos.

Nomes Luís Marcos Naldo Oswaldo

Pode ser Não é


Pode ser
Esportes Handebol voleibol basquetebol
voleibol
Não é futebol Não é voleibol

Não é 18
Pode ser 32 ou
Não é 21 Pode ser 18 ou Pode ser 18 ou
Idade 29
Não é 29 21 21
29 anos
32 anos

6ª - O jogador de basquete tem 29 anos. Como Marcos não é futebol, teremos voleibol
para Marcos.
7ª - O melhor amigo de Naldo é o jogador de voleibol ( podemos inferir que Naldo faz futebol)

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Nomes Luís Marcos Naldo Oswaldo

Esportes Handebol Pode voleibol Futebol Basquetebol

Não é 18 Pode ser 32 ou


Pode ser 18 ou Pode ser 18 ou
Idade Não é 29 29
21 21
32 anos 29 anos

7ª - Naldo é 8 anos mais novo que seu irmão, o jogador de basquete.


Podemos inferir que, se a diferença é de 8 anos, a idade de Naldo ao jogador de basquetebol,
então, Naldo tem 21 anos.
Para Marcos sobrou a idade de 18 anos.

Nomes Luís Marcos Naldo Oswaldo

Esportes Handebol Pode voleibol Futebol Basquetebol

Idade 32 anos 18 anos 21 anos 29 anos

Ficar esperto que nas alternativas temos conectivos lógicos, o que devem ser analisados:
Ao analisar a letra (E) temos:
Marcos pratica futebol (F) ou tem 18 anos (V) = V (conectivo de disjunção)

155. (CESPE/DEPEN/TÉCNICO DE APOIO/2013) Uma pessoa guardou em seu bolso duas no-
tas de R$ 100, três notas de R$ 50 e quatro notas de R$ 20. Essa pessoa deseja retirar do
bolso, de forma aleatória, sem olhar para dentro do bolso, pelo menos uma nota de cada valor.
Considerando essa situação, julgue os itens a seguir.
Para que ao menos uma nota de cada valor seja retirada do bolso, a pessoa deverá retirar, pelo
menos, oito notas.

Esta questão exige uma certeza para que possamos retirar uma quantidade mínima de notas
e que entre elas haja pelo menos uma de cada valor, ou seja, notas de valores diferentes.
Neste caso, iremos pensar na pior hipótese:
Suponhamos que você retire apenas notas do mesmo valor, ou seja, 04 notas de 20,00, depois
03 notas de 50,00 e por último, torna-se necessário retirar apenas mais uma nota que será de
100,00. Desta forma, teremos que retirar do bolso 8 notas para ter a certeza que teremos ao
menos uma nota de cada valor.

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156. (CESPE/DEPEN/TÉCNICO DE APOIO/2013) Uma pessoa guardou em seu bolso duas no-
tas de R$ 100, três notas de R$ 50 e quatro notas de R$ 20. Essa pessoa deseja retirar do
bolso, de forma aleatória, sem olhar para dentro do bolso, pelo menos uma nota de cada valor.
Considerando essa situação, julgue os itens a seguir.
Para que ao menos uma nota de cada valor seja retirada do bolso, a pessoa deverá retirar, no
máximo, uma quantia equivalente a R$ 410.

Temos uma aplicação do “método da pior hipótese”, ou seja, Princípio da Casa dos Pombos
para melhor compreensão do método.
Para que tenhamos o valor máximo, torna-se necessário que as 8 notas retiradas sejam de
maior para menor valor, logo, temos que ter a seguinte situação:
02(duas) notas de R$ 100 = R$ 200,00
03(três) notas de R$ 50 = R$ 150,00
03 (três) notas de R$ 20 = R$ 60,00
_______________________________
TOTAL = R$ 410,00

157. (CESPE/MI/NÍVEL MÉDIO/2013) O casal Cássio e Cássia tem as seguintes peculiarida-


des: tudo o que Cássio diz às quartas, quintas e sextas-feiras é mentira, sendo verdade o que
é dito por ele nos outros dias da semana; tudo o que Cássia diz aos domingos, segundas e
terças-feiras é mentira, sendo verdade o que é dito por ela nos outros dias da semana.
A respeito das peculiaridades desse casal, julgue o item subsecutivo.
Se, em certo dia, ambos disserem “Amanhã é meu dia de mentir”, então essa afirmação terá
sido feita em uma terça-feira.

.
Vamos construir uma tabela para que possamos visualizar melhor a situação

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Cássio V V F F F V V

Cássia F F V V V V F

Se analisarmos a terça feira segundo o item propõe, temos que:


Cássio na terça-feira (fala a verdade) diz: “Amanhã é meu dia de mentir”, se ele fala a verdade
nesse dia, então, deverá mentir na quarta-feira, o que realmente acontece segundo podemos
observar no quadro acima.

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Cássia na terça-feira (fala mentira) diz: “Amanhã é meu dia de mentir”, se ela fala mentiras
nesse dia, então, deverá falar a verdade na quarta-feira, o que realmente acontece segundo
podemos observar no quadro acima.

158. (CESPE/MI/NÍVEL MÉDIO/2013) O casal Cássio e Cássia tem as seguintes peculiarida-


des: tudo o que Cássio diz às quartas, quintas e sextas-feiras é mentira, sendo verdade o que
é dito por ele nos outros dias da semana; tudo o que Cássia diz aos domingos, segundas e
terças-feiras é mentira, sendo verdade o que é dito por ela nos outros dias da semana.
Na terça-feira, Cássia disse que iria ao supermercado no sábado e na quarta-feira, que com-
praria arroz no sábado. Nesse caso, a proposição “Se Cássia for ao supermercado no sábado,
então comprará arroz” é verdadeira.

De acordo com a tabela, podemos valorar as proposições, pois sabemos quando a pessoa
está falando a verdade e quando ela está mentindo.

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Cássio V V F F F V V

Cássia F F V V V V F

A proposição: “Cássia for ao supermercado no sábado será falsa(F)”, pois foi dito em uma
terça-feira.
A proposição: “comprará arroz será verdadeira(V)”, pois foi dito em uma quarta-feira.
Valorando as proposições podemos aplicar na proposição composta abaixo:
“Cássia for ao supermercado no sábado (F)  comprará arroz” (V) = VERDADEIRO

159. (IF-MS/IF-MS/TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2019) A partir de 2018, o


Brasil modificou o formato das placas de veículos; seguindo uma determinação acordada pe-
los países do MERCOSUL. A principal mudança está no padrão visual, que será sempre com
fundo branco e uma faixa azul na parte superior. A sequência de letras e números também foi
alterada. O sistema atual, com três letras e quatro números (BAF-0007), foi substituído por
quatro letras e três números, conforme exemplos a seguir.

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As alterações no sistema de emplacamento permitirão a criação de um cadastro veicular


compartilhado pelos países do Mercosul, dificultando a falsificação de placas e aumentando
a quantidade de placas possíveis de serem criadas. Admitindo-se todas as possibilidades, a
taxa de aumento em relação à quantidade possível de placas no sistema antigo é?
a) 10 vezes mais placas.
b) 26 vezes mais placas.
c) 0,38461538 vezes mais placas.
d) 2,6 vezes mais placas.
e) O dobro de placas.

A questão com formação de placas, senhas, códigos etc., a ordem dos elementos altera a
natureza. Dessa forma, iremos multiplicar as possibilidades para que possamos encontrar a
quantidade de placas. Como a questão solicita a taxa de aumento em relação à quantidade
possível de placas no sistema antigo, iremos calcular o antes e o depois.
Sistema antigo: “três letras e quatro números”

= 175.760.000
É importante observar que podemos repetir os caracteres (letras e algarismos).
Sistema novo: “quatro letras e três números”

= 456.976.000
Calculando a porcentagem a mais de novas placas que podem ser confeccionadas:
x= 456.976.000/ 175.760.000
x = 2,6

160. (VUNESP/MPSP/ANALISTA TÉCNICO CIENTÍFICO/2019) Em um sistema de placas de


automóvel com quatro números, em que se pode repetir algarismos, o número possível de
placas diferentes é:
a) 10.000.
b) 6.561.
c) 5.040.

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d) 3.024.
e) 1.000.

A questão com formação de placas, senhas, códigos etc., a ordem dos elementos altera a
natureza. Dessa forma iremos multiplicar as possibilidades para que possamos encontrar a
quantidade de placas.
Sistema: “quatro números”

 Obs.: importante ressaltar que podemos repetir os algarismos.

161. (FCC/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2019) Considere, em ordem crescente, todos os núme-


ros de 3 algarismos formados, apenas, pelos algarismos 1, 2, 3, 4 e 5. O número 343 ocupa a
posição de número
a) 70.
b) 68.
c) 45.
d) 60.
e) 39.

Essas questões que envolvem ordem são comuns também à banca CESPE.
I – Com os algarismos {1, 2, 3,4 e 5}, iremos calcular todos os números de três algarismos que
começam com o algarismo “1” e com “2”.
Em seguida, teremos que calcular os que começam com “3”, onde teremos algumas restri-
ções. É importante observar que podemos repetir algarismos, uma vez que os algarismos que
formam os números não são distintos.
Números que começam com os algarismos “1” e “2”:

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II – Com os algarismos {1, 2, 3,4 e 5} iremos calcular todos os números de três algarismos que
começam com o algarismo “3”.
- Começam com “3” e o segundo algarismo vai até o algarismo “4”:

É importante observar que no segundo cálculo, dentro dos 20 números formados, terão dois
que serão maiores que 343, uma vez que na última posição colocamos cinco possibilidades,
porém, os números que terminarem com “4” e “5” não podem ser considerados. Dessa forma,
vamos subtraí-los, 20 – 2 = 18.
Encontrando a resposta: 50 + 18 = 68.

162. (INAZ DO PARÁ/CORE-SP/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2019) Um professor de Ma-


temática, em sua primeira aula do ano, resolveu presentear dois alunos com um jogo de es-
quadros para usarem nas aulas de Geometria. Para isso, primeiro sorteou dez alunos e entre
os dez, ganhariam aqueles que soubessem resolver a seguinte problemática proposta por ele:
“De quantas maneiras eu posso escolher dois alunos entre vocês dez para presentear com o
jogo de esquadro?”. Quem foram os alunos que ganharam o presente?

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a) Ívila e Kaleu, que responderam: “45 maneiras”.


b) Pedro e Miguel, que responderam: “60 maneiras”.
c) Cris e Lucas, que responderam: “75 maneiras”.
d) Gaspar e Hanna, que responderam: “90 maneiras”.
e) Vitor e Jamilly, que responderam: “120 maneiras”.

Nas questões com termos referentes a equipes, times, diretorias, grupos, comissões, turmas
etc., enfim, termos que indicam ideia de conjunto, a ordem não importa, ou seja, se a ordem
for modificada, não teremos um novo agrupamento. É comum não utilizar todos os elementos
para construção de novos grupos, uma vez que, se todos forem utilizados, obteremos apenas
um grupo (“A Ordem dos Elementos não Altera a Natureza”). Podemos afirmar que se trata de
uma combinação, com a seguinte fórmula:

Podemos também utilizar o Princípio Multiplicativo para resolver esta questão, em que tere-
mos 02 “tracinhos”, uma vez que se trata de formação de duplas.

163. (IADES/CRF-TO/ANALISTA DE TI/2019) Suponha que, no Conselho Federal de Farmácia,


trabalhem 5 analistas de tecnologia da informação. Uma nova rede de computadores será
projetada e implementada para modernização dos processos. Para tanto, será montada uma
equipe com 4 analistas, sendo 2 responsáveis unicamente por projetar a rede e outros 2 res-
ponsáveis unicamente por instalar e configurar a rede. Quantas equipes distintas podem ser
formadas para a execução da tarefa?
a) 20
b) 40
c) 35
d) 30
e) 25

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Nas questões com termos referentes a equipes, times, diretorias, grupos, comissões, turmas
etc., enfim, termos que indicam ideia de conjunto, a ordem não importa, ou seja, se a ordem
for modificada, não teremos um novo agrupamento. É comum não utilizar todos os elementos
para construção de novos grupos, uma vez que, se todos forem utilizados, obteremos apenas
um grupo (“A Ordem dos Elementos não Altera a Natureza”). Podemos afirmar que se trata de
uma combinação, com a seguinte fórmula:

Pela fórmula, teremos a multiplicação de 02 combinações:

Aplicando o Princípio Multiplicativo: para resolver esta questão, teremos 2 responsáveis


unicamente por projetar a rede e outros 2 responsáveis unicamente por instalar e configu-
rar a rede.

164. (FEPESE/DEINFRA-SC/ENGENHEIRO/2019) Durante a programação diária de um canal


de televisão, os intervalos são preenchidos com 6 comerciais diferentes. A cada intervalo, os

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seis comerciais são apresentados, mas sempre em ordem diferente e uma ordem não é repe-
tida até que todas as outras possíveis ordens tenham sido apresentadas.
Após quantos intervalos, no mínimo, todas as possíveis ordens dos comerciais terão sido
apresentadas?
a) Mais do que 800
b) Mais do que 750 e menos que 800
c) Mais do que 700 e menos que 750
d) Mais do que 650 e menos que 700
e) Menos do que 650

Nas questões em que a ordem dos elementos altera a natureza, iremos multiplicar as possi-
bilidades, nesses casos não teremos divisão, uma vez que a cada nova troca de posição dos
elementos serão formados novos grupamentos. Podemos ressaltar que a maioria dos casos
com essa particularidade serão arranjos ou permutações. Uma boa maneira de interpretar-
mos se é um arranjo ou uma permutação, está se todos os elementos serão utilizados ou não.
Se todos os elementos forem utilizados e a ordem alterar a natureza, será uma permutação.
Se todos os elementos não forem utilizados e a ordem importa, então, teremos um arranjo.
Nesta questão são 6 comerciais, apenas teremos que calcular todas as possíveis ordens dos
comerciais. Assim, podemos aplicar permutação ou até mesmo o PFC.
Fórmula de Permutação: 
Pela fórmula, teremos 

Pelo Princípio Fundamental da Contagem:

165. (FEPESE/DEINFRA-SC/ENGENHEIRO/2019) Em um grupo de 10 funcionários de uma


empresa, três falam inglês fluentemente e os outros não sabem inglês.
De quantos modos diferentes pode-se formar uma equipe com 4 destes funcionários, de ma-
neira que ao menos um dos escolhidos saiba falar inglês fluentemente?
a) Menos do que 300
b) Mais do que 300 e menos que 350
c) Mais do que 350 e menos que 400

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d) Mais do que 400 e menos que 450


e) Mais do que 450

Nessa questão, temos uma combinação, pois trata de formação de equipes, em que a ordem
dos elementos não altera a natureza.
São 10 funcionários, em que 3 falam inglês e 7 não falam inglês.
A questão solicita a quantidade de equipes com 4 destes funcionários, de maneira que ao me-
nos um dos escolhidos saiba falar inglês. É importante perceber que ao citar “ao menos um”
podemos ter as seguintes interpretações para as equipes:
- 1 Fala inglês e 3 não falam inglês.
(Ou) +
- 2 falam inglês e 2 não falam inglês.
(Ou) +
- 3 falam inglês e 1 não fala inglês.
Dessa forma, iremos calcular cada uma das possíveis formações e depois somá-las.
- 1 Fala inglês e 3 não falam inglês.

- 2 Falam inglês e 2 não falam inglês.

- 3 falam inglês e 1 não fala inglês.

Somando os resultados: 105 + 63 + 7 = 175

166. (QUADRIX/CRA-PR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO I/2019) Considerando Z como o con-


junto dos números inteiros, A como um subconjunto formado com elementos de Z que, si-
multaneamente, sejam não negativos e tenham somente um dígito e B como o conjunto de
números de dois algarismos possíveis de serem formados com os elementos de A, julgue o
item a respeito dos conjuntos numéricos, do princípio da contagem e da probabilidade, dos
arranjos e das permutações.

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A quantidade de números pares pertencentes ao conjunto B é superior a 49.

É importante conhecermos o conjunto dos números inteiros, ou seja, é formado por todos os
números que não são decimais. Em outras palavras, o conjunto dos números inteiros é for-
mado pelo conjunto dos números naturais e seus opostos aditivos.
Conforme o comando, temos:
Conjunto A= {subconjunto formado com elementos de Z que, simultaneamente, sejam não
negativos e tenham somente um dígito}, isto é, A= {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9}
Conjunto B= {conjunto de números de dois algarismos possíveis de serem formados com os
elementos de A}.
Com relação ao conjunto B, iremos aplicar os conhecimentos relativos a Análise Combinatória.
O que devemos saber é a quantidade de elementos do conjunto B, quantos números de dois
algarismos podem ser formados pelos elementos do conjunto A que sejam pares.
Vamos aplicar o Princípio Multiplicativo, um dos Princípios Fundamentais da Contagem:
É um número com dois algarismos: __ x __.
Para a primeira posição temos 9 possibilidades (1,2,3,4,5,6,7,8,9), uma vez que o zero não po-
der ocupar esta posição, caso ele ocupe, teremos apenas um algarismo. O zero na primeira
posição não é considerado como um algarismo.
Para a segunda posição, temos 5 possibilidades (0,2,4,6,8), isto para ser um número par.
Agora, basta fazer a multiplicação 9 x 5=45.

167. (IDECAN/AGU/TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL/2019) Considerando os algarismos


1, 2, 3, 5, 7 e 9, quantos números pares podem-se formar com 5 algarismos diferentes?
a) 720.
b) 120.
c) 240.
d) 1
e) 0

Temos uma questão que será melhor resolver por um dos Princípios Fundamentais da Conta-
gem, isto é, Princípio Multiplicativo.
Temos 6 algarismos distintos, que serão nossas possibilidades {1, 2, 3, 5, 7 e 9}.
A questão informa que os números devem ser pares, ou seja, a restrição se encontra exclusi-
vamente no último algarismo (posição), em que temos apenas 01(uma) possibilidade, que é
o algarismo “2”.

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É importante ressaltar que os algarismos que formam o número devem ser todos distintos.
A pergunta é, quantos números PARES poderão ser formados com 5 algarismos diferentes?
Vamos então aplicar o Princípio Multiplicativo:

Dessa forma, podem ser formados 120 números pares com algarismos distintos.

168. (FCC/PREFEITURA DE RECIFE/ASSISTENTE DE GESTÃO PÚBLICA/2019) Uma determi-


nada secretaria municipal conta com dois assessores (A1 e A2) e cinco supervisores (S1, S2,
S3, S4 e S5). Deseja-se formar uma comissão formada por quatro membros, pelo menos um
dos quais deve ser um assessor e os demais, supervisores. Ainda, se A1 for membro da co-
missão, S1 não deve ser. Nessas condições, podem ser formadas
a) 15 comissões diferentes.
b) 30 comissões diferentes.
c) 20 comissões diferentes.
d) 44 comissões diferentes.
e) 60 comissões diferentes.

Temos uma questão que trata da formação de comissões, logo, é importante ressaltar que a
ordem dos elementos não altera a natureza, sendo assim, temos uma questão de combina-
ção. Podemos mais uma vez resolver pelo Princípio Multiplicativo. Nas questões de combina-
ções, quando aplicamos o Princípio Multiplicativo, além de multiplicarmos as possibilidades,
iremos dividir para retirar os agrupamentos repetidos. Vejamos:
Primeiramente, vamos calcular todas as comissões de quatro membros, em que temos pelo
menos um assessor e os demais supervisores.
Com 01(um) assessor e 03(três) supervisores:

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Com 02(dois) assessores e 02(dois) supervisores:

Atenção! Temos uma restrição importante na formação das comissões: “Ainda, se A1 for
membro da comissão, S1 não deve ser”, dessa forma vamos calcular e subtrair das 30 comis-
sões encontradas. Na verdade, iremos calcular agora o que não serve, vejamos:
Com o Assessor A1 e o Supervisor S1:

Com 02(dois) assessores (A1 e A2) e 01 supervisor S1:

Agora, basta somarmos (10 + 20 = 30) e subtrair (6 + 4 = 10) = 20

169. (IADES/CRF-TO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2019) Geraldo tem 4 porta-arquivos de


mesa de cores diferentes (azul, verde, amarelo e vermelho) para organizar os processos ad-
ministrativos da própria repartição. Ele pretende colocar os porta-arquivos lado a lado sobre
uma escrivaninha. De quantas maneiras diferentes ele pode organizar esses porta-arquivos?
a) 36
b) 12
c) 24
d) 48
e) 8

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.
Temos uma questão simples, na verdade podemos até dizer uma permutação simples. A or-
dem dos elementos importa, ou seja, altera a natureza. Nesta questão, iremos aplicar a fór-
mula de permutação, uma vez que a ordem importa e iremos utilizar todos os elementos.
Pn = n!
P4 = 4! = 4x3x2x1 = 24

170. (QUADRIX/CRESS/SC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO JR./2019) Um anagrama (do gre-


go ana = voltar ou repetir + graphein = escrever) é uma espécie de jogo de palavras que re-
sulta do rearranjo das letras de uma palavra ou expressão para produzir outras palavras ou
expressões, utilizando todas as letras originais exatamente uma vez. Um exemplo conhecido
é a personagem Iracema, anagrama de América, no romance de José de Alencar. Com base
nessas informações, julgue o item a respeito do princípio da contagem, de permutações, de
combinações e do cálculo de probabilidade.
Há mais de 160.000 anagramas possíveis de serem obtidos a partir da palavra “ASSISTENTE”.

Nessa questão, temos uma permutação com repetição, ou seja, quando temos letras repe-
tidas formando a palavra original. É importante ressaltar que ao permutarmos letras iguais
de posição, não teremos um novo anagrama, daí a necessidade de retirarmos os anagramas
repetidos.
Vejamos:
A palavra “ASSISTENTE” possui 10 letras, assim iremos permuta-las: 10! =
10x9x8x7x6x5x4x3x2x1= 3.628.800
Dentre os anagramas calculados acima, teremos vários que aparecem mais de uma vez, logo
é necessário retirá-los, como fazer?
Primeiramente, temos que calcular o fatorial das letras que se repetem na palavra
“ASSISTENTE”:
O “s” aparece 3 vezes, logo teremos 3! = 3x2x1=6
O “t” aparece 2 vezes, logo teremos 2! = 2x 1 = 2
O “e” aparece 2 vezes, logo teremos 2! = 2x1 = 2
Agora, iremos dividir o número 3.628.800 por (6 x 2 x 2), ou seja, dividimos pela multiplicação
do fatorial das letras que se repetem.
Anagramas: 3.628.800 / 24 = 151.200

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171. (FADESP/DETRAN-PA/AGENTE DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO/2019) Em um fictício


país K, a identificação das placas dos veículos é constituída por duas das 26 letras do alfabe-
to e quatro algarismos de zero a nove, sendo que as duas letras devem sempre estar juntas,
como nos exemplos abaixo.

A quantidade máxima de placas do país K que não possuem letras repetidas nem algarismos
repetidos é igual a
a) 33.800.000.
b) 16.380.000.
c) 10.280.000.
d) 6.760.000.
e) 3.276.000.

Temos uma questão de permutação, muito comum em formação de placas. É importante res-
saltar que as placas não possuem letras repetidas nem algarismos repetidos, e também que
as letras devem ficar sempre juntas, podendo aparecer em qualquer posição. Assim, teremos:

Agora, temos que observar que podemos permutar as letras como se fossem um só símbolo,
juntamente com mais 3 algarismos, ou seja, as letras podem ficar em 5 posições distintas no
conjunto de símbolos que formam a identificação das placas. Vejamos:
LLAAAA
ALLAAA
AALLAA
AAALLA
AAAALL
3.276.000 x (5) = 16.380.000

172. (QUADRIX/CRA-PR/ADVOGADO I/2019) A respeito do princípio da contagem, de permu-


tações e de probabilidade, julgue o item a seguir.
A quantidade de maneiras distintas de se escrever a palavra AUXILIAR é inferior a 10.000.

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Nessa questão, temos uma permutação com repetição, ou seja, quando temos letras repe-
tidas formando a palavra original. É importante ressaltar que ao permutarmos letras iguais
de posição, não teremos um novo anagrama, daí a necessidade de retirarmos os anagramas
repetidos.
Vejamos:
A palavra “AUXILIAR” possui 8 letras, assim, iremos permutá-las: 8! = 8x7x6x5x4x3x2x1= 40.320
Dentre os anagramas calculados acima, teremos vários que aparecem mais de uma vez, logo
é necessário retirá-los, como fazer?
Primeiramente, temos que calcular o fatorial das letras que se repetem na palavra “AUXILIAR”:
O “a” aparece 2 vezes, logo teremos 2! = 2x1=2
O “i” aparece 2 vezes, logo teremos 2! = 2x 1 = 2
Agora, iremos dividir o número 40.320 por (2 x 2), ou seja, dividimos pela multiplicação do
fatorial das letras que se repetem.
Anagramas: 40.320 / 4 = 10.080

173. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) Julgue o próximo item, re-


lativo à análise combinatória e probabilidade
Se 9 cidades forem interligadas por rodovias, de forma que entre quaisquer duas dessas ci-
dades haja apenas uma rodovia interligando-as e essa rodovia não passe por nenhuma outra
cidade, então essa malha viária será composta de 72 rodovias.

Questões com Combinações são frequentes em provas de concursos com raciocínio lógico,
desta forma, é importante que o candidato saiba diferenciar as diversas formar de agrupar
elementos. Isto é, se a ordem dos elementos altera ou não altera a natureza.
Nas questões com termos referentes a equipes, times, diretorias, grupos, comissões, turmas
etc., enfim, termos que indicam ideia de conjunto terão grupos nos quais a ordem não im-
porta, ou seja, se a ordem for modificada, não teremos um novo agrupamento. É comum não
utilizar todos os elementos para construção de novos grupos, uma vez que, se todos forem
utilizados, obteremos apenas um grupo (“A Ordem dos Elementos não Altera a Natureza”).
Temos uma questão de combinação, uma vez que se ligarmos por exemplo as cidades A e B
ou B e A, teremos a mesma rodovia, isso significa que a ordem não importa.

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174. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) Julgue o próximo item, re-


lativo à análise combinatória e probabilidade
A quantidade de números naturais distintos, de cinco algarismos, que se pode formar com
os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5, de modo que 1 e 2 fiquem sempre juntos e em qualquer ordem, é
inferior a 25.

Temos uma questão de permutação, em que a ordem importa. O item afirma que os algaris-
mos 1 e 2 devem ficar sempre juntos, logo, iremos considerá-los como apenas um número,
facilitando o raciocínio.
Vamos considerar que são 4 algarismos, uma vez que os algarismos 1 e 2 ficarão sem-
pre juntos.
P4= 4! = 4x3x2x1 = 24
Agora permutando os algarismos 1 e 2, P2= 2x1 = 2
24 x 2 = 48.

175. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) Julgue o próximo item, re-


lativo à análise combinatória e probabilidade
A quantidade de maneiras distintas de 5 meninos e 4 meninas serem organizados em fila
única de forma que meninos e meninas sejam intercalados e 2 meninos ou 2 meninas nunca
fiquem juntos é inferior a 3000.

Temos uma questão também de permutação.


Meninos: H (5 possibilidades)
Meninas: M (4 possibilidades)
Podemos organizar da seguinte forma:
HMHMHMHMH
5x 4 x 4 x 3 x 3 x 2 x 1 x 1 = 2880

176. (CESPE/TRF1ª REGIÃO/NÍVEL SUPERIOR/2017) Em uma reunião de colegiado, após a apro-


vação de uma matéria polêmica pelo placar de 6 votos a favor e 5 contra, um dos 11 presentes fez
a seguinte afirmação: “Basta um de nós mudar de ideia e a decisão será totalmente modificada. ”
Considerando a situação apresentada e a proposição correspondente à afirmação feita, jul-
gue o próximo item.
A quantidade de maneiras distintas de se formar o placar de 6 votos a favor e 5 contra, na
decisão do assunto polêmico pelos presentes no referido colegiado, é inferior a 500.

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Temos uma questão de combinação em que a ordem dos elementos não altera a natureza, ou
seja, teremos um C11,6 x C5,5 = 462, Vejamos:

177. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR/TÉCNICO ADM/2017) Três casais vão ocupar seis ca-
deiras consecutivas de uma fila do cinema, e os casais não querem sentar separados.
Assinale a opção que indica o número de maneiras diferentes em que esses três casais po-
dem ocupar as seis cadeiras.
a) 6.
b) 12.
c) 24.
d) 36.
e) 48.

Pelo Princípio Fundamental da Contagem (PFC) vamos resolver esta questão.


Vamos considerar as seis cadeiras: __/__ / __ / __ / __ / __
Da esquerda para direita, iremos preencher os lugares pronunciando o termo “possibilidades”.
Temos 6 lugares, e 3 casais, ou seja, na primeira cadeira pode sentar qualquer uma das 6
pessoas, no entanto, a segunda cadeira ficará vinculada ao respectivo companheiro (a) da
pessoa que sentou na primeira cadeira. Sendo assim, temos para a primeira posição 6 possi-
bilidades e na segunda 1 possibilidade:
_6_/_1_ / __ / __ / __ / __

Para a terceira cadeira, temos 4 possibilidades, pois ainda existem 4 pessoas para se sen-
tarem, e temos que lembrar novamente que a quarta cadeira ficará vinculada ao respectivo
companheiro (a) da pessoa que sentou na terceira cadeira. Logo:
_6_/_1_ / _4_ / _1_ / __ / __

Por fim, restou apenas um casal, teremos então duas possibilidades para a quinta cadeira e
consequentemente o respectivo companheiro (a) na última cadeira. Logo:
_6_/_1_ / _4_ / _1_ / _2_ / _1_

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Pelo Princípio Multiplicativo e sabendo que a ordem dos elementos altera a natureza, iremos
apenas multiplicar as possibilidades:
6x1x4x1x2x1 = 48

178. (CESPE/MPENAP/ANALISTA DE TECNOLOGIA/2015) Se, entre onze servidores previa-


mente selecionados, forem escolhidos: sete para compor determinada divisão, um para che-
fiar essa divisão, um para a chefia da coordenação correspondente, um para a diretoria e um
para a secretaria, haverá menos de 8.000 maneiras distintas de se fazer essas escolhas.

Temos uma questão de Combinação:


Pelo princípio multiplicativo, temos:

Pela fórmula temos: C11,7. C4,1. C3,1. C2,1 .C1,1

179. (CESPE/MEC/TEMPORÁRIO/2015)

Um jogo é constituído de um tabuleiro com 4 filas (colunas) numeradas de 1 a 4 da esquerda


para a direita e de 12 pedras – 4 de cada cor amarela , 4 de cor verde e 4 de cor branca
. Essas 12 pedras devem ser distribuídas nesse tabuleiro de modo que cada fila contenha
exatamente três pedras, todas de cores diferentes. Uma jogada será considerada válida se as
12 pedras estiverem distribuídas de acordo com essas regras.
A figura acima apresentada uma possível jogada válida.
A partir dessas informações, julgue os itens seguintes considerando que, em cada fila, a or-
dem das pedras é definida de cima para baixo.
O número de maneiras distintas de se obter uma jogada válida em que as primeiras pedras de
2 filas sejam amarelas é inferior a 700.

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Os valores que estão nos quadradinhos significam as possiblidades de fichas para aquele local.

180. (CESPE/MEC/TEMPORÁRIO/2015)

Um jogo é constituído de um tabuleiro com 4 filas (colunas) numeradas de 1 a 4 da esquerda


para a direita e de 12 pedras – 4 de cada cor amarela , 4 de cor verde e 4 de cor branca
. Essas 12 pedras devem ser distribuídas nesse tabuleiro de modo que cada fila contenha
exatamente três pedras, todas de cores diferentes. Uma jogada será considerada válida se as
12 pedras estiverem distribuídas de acordo com essas regras.
A figura acima apresentada uma possível jogada válida.
A partir dessas informações, julgue os itens seguintes considerando que, em cada fila, a or-
dem das pedras é definida de cima para baixo.
O número de maneiras distintas de se obter uma jogada válida é superior a 1.200.

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO
Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

181. (CESPE/MEC/TEMPORÁRIO/2015)

Um jogo é constituído de um tabuleiro com 4 filas (colunas) numeradas de 1 a 4 da esquerda


para a direita e de 12 pedras – 4 de cada cor amarela , 4 de cor verde e 4 de cor branca
. Essas 12 pedras devem ser distribuídas nesse tabuleiro de modo que cada fila contenha
exatamente três pedras, todas de cores diferentes. Uma jogada será considerada válida se as
12 pedras estiverem distribuídas de acordo com essas regras.
A figura acima apresentada uma possível jogada válida.
A partir dessas informações, julgue os itens seguintes considerando que, em cada fila, a or-
dem das pedras é definida de cima para baixo.
O número de maneiras distintas de se obter uma jogada válida em que as primeiras pedras de
cada fila sejam sempre verdes é inferior a 20.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

182. (CESPE/TCDF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) A quantidade de maneiras


distintas de serem escolhidos 3 dos referidos servidores para a montagem de uma equipe de
análise é superior a 2.500.

Nesse item, temos que cada equipe deverá ser composta por um coordenador, um relator e um
técnico, ou seja, a ordem de escolha é importante devido ao cargo. Logo, teremos o seguinte:

183. (CESPE/TCDF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) Considerando-se que


cada servidor do órgão possa participar de somente uma equipe de análise e que cada equipe
não possa analisar mais que um programa de governo ao mesmo tempo, é correto afirmar que
a capacidade operacional do órgão está limitada ao acompanhamento simultâneo de cinco
programas de governo.

Temos 15 programas de governo:

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Desta forma, é correto afirmar que a capacidade operacional do órgão está limitada ao acom-
panhamento simultâneo de cinco programas de governo, cada programa por uma única equipe.

184. (CESPE/TCDF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) A quantidade de maneiras


distintas de se escolherem 3 desses programas para serem acompanhados pelo órgão é in-
ferior a 4.000.

É importante ressaltar que muitas questões de análise combinatória se tornam mais prática
e rápida quando aplicamos os Princípios de Contagem, isto é, Princípio Aditivo e Princípio
Multiplicativo.
Vejamos:

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Observar as DICAS no final do capítulo para melhor interpretação das questões.

185. (CESPE/TCDF/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) De um grupo de seis ser-


vidores de uma organização, três serão designados para o conselho de ética como membros
titulares, e os outros três serão os seus respectivos suplentes. Em caso de falta do membro
titular no conselho, somente poderá assumir seu lugar o respectivo suplente.
Com base na situação hipotética acima, julgue os próximos itens.
Tão logo os membros titulares sejam escolhidos, haverá mais de dez maneiras de serem es-
colhidos os suplentes.

Para a escolha dos suplementes é interessante perceber que a ordem importa, uma vez que na
falta do membro titular no conselho, somente poderá assumir seu lugar o respectivo suplente.

186. (CESPE/TCDF/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2014) De um grupo de seis ser-


vidores de uma organização, três serão designados para o conselho de ética como membros
titulares, e os outros três serão os seus respectivos suplentes. Em caso de falta do membro
titular no conselho, somente poderá assumir seu lugar o respectivo suplente.
Com base na situação hipotética acima, julgue os próximos itens.
O número de maneiras de serem selecionados os três membros titulares e seus respectivos
suplentes é superior a 100.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Iremos multiplicar os resultados: 20 x 6 = 120 maneiras de serem selecionados.

187. (CESPE/PRF/AGENTE/2012) Uma unidade policial, com 12 agentes, vai preparar equipes
de educação para o trânsito para, no período carnavalesco, conscientizar motoristas de que
atitudes imprudentes como desrespeito à sinalização, excesso de velocidade, ultrapassagens
indevidas e a condução de veículo por indivíduo alcoolizado têm um potencial ofensivo tão
perigoso quanto o de uma arma de fogo. Com base nessas informações, julgue o item.
Existem 12!/(3!)4 maneiras de se montar quatro equipes, cada uma delas com 3 agentes.

A questão trata de uma combinação em que teremos:

= 12! / (3!)4

Isto é, quatro equipes com 3 agentes, em que teremos pelo Princípio Multiplicativo as pos-
sibilidades multiplicadas no numerador e, como se trata de uma combinação, dividimos por
fatorial 3 no denominador para retirar as equipes repetidas.
Pela fórmula podemos ter:
C12,3. C9,3. C6,3 C3,3.

188. (CESPE/PRF/AGENTE/2012) Uma unidade policial, com 12 agentes, vai preparar equipes
de educação para o trânsito para, no período carnavalesco, conscientizar motoristas de que
atitudes imprudentes como desrespeito à sinalização, excesso de velocidade, ultrapassagens
indevidas e a condução de veículo por indivíduo alcoolizado têm um potencial ofensivo tão
perigoso quanto o de uma arma de fogo. Com base nessas informações, julgue o item.

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Se cada equipe for formada por 3 agentes, então, a partir dos 12 agentes da unidade, a quan-
tidade de maneiras diferentes de se formar essas equipes será superior a 200.

A questão trata de uma combinação em que teremos

isto é, uma equipe com 3 agentes em que teremos pelo Princípio Multiplicativo as possibilida-
des multiplicadas no numerador e, como se trata de combinação, dividimos por fatorial 3 no
denominador para retirar as equipes repetidas.
Pela fórmula podemos ter: C12,3

189. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2012) Dez policiais federais – dois delegados, dois


peritos, dois escrivães e quatro agentes – foram designados para cumprir mandado de busca
e apreensão em duas localidades próximas à superintendência regional. O grupo será dividido
em duas equipes. Para tanto, exige-se que cada uma seja composta, necessariamente, por
um delegado, um perito, um escrivão e dois agentes.
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
Se todos os policiais em questão estiverem habilitados a dirigir, então, formadas as equipes, a
quantidade de maneiras distintas de se organizar uma equipe dentro de um veículo com cinco
lugares – motorista e mais quatro passageiros – será superior a 100.

São cinco posições pelo Princípio Multiplicativo temos:


______ x _______x _______x_______x______.
Para cada posição acima temos o seguinte:
__5__ x __4___x __3___x__2___x__1___. = 120 Possibilidades
Podemos também concluir que se trata de uma permutação de 5 pessoas, isto é, P5= 5!

190. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2012) Dez policiais federais – dois delegados, dois


peritos, dois escrivães e quatro agentes – foram designados para cumprir mandado de busca
e apreensão em duas localidades próximas à superintendência regional. O grupo será dividido
em duas equipes. Para tanto, exige-se que cada uma seja composta, necessariamente, por
um delegado, um perito, um escrivão e dois agentes.
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
Há mais de 50 maneiras diferentes de compor as referidas equipes.

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Errado.
Se as equipes devem ser formadas por um delegado, um perito, um escrivão e dos agentes,
temos que realizar uma combinação:
C2,1. C2,1. C2,1. C4,2 = 48

191. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2009) De acordo com o jornal espanhol El País, em


2009 o contrabando de armas disparou nos países da América Latina, tendo crescido 16% nos
últimos 12 anos. O crime é apontado como o principal problema desses países, provocando
uma grande quantidade de mortes. O índice de homicídios por 100.000 habitantes na América
Latina é alarmante, sendo, por exemplo, 28 no Brasil, 45 em El Salvador, 65 na Colômbia, 50
na Guatemala.
Tendo como referência as informações apresentadas no texto acima, julgue o item que se segue.
Se uma organização criminosa escolher 6 das 17 cidades citadas no texto, com exceção da-
quelas da fronteira do MS com o Paraguai, para a entrada ilegal de armas no Brasil, então
essa organização terá mais de 500 maneiras diferentes de fazer essa escolha.

No item acima, temos que uma organização criminosa escolhe seis das dezessete cidades,
ou seja, temos onze possibilidades para agrupar as seis cidades.
Pelo princípio multiplicativo: 462.
Trata-se de uma questão de combinação, logo podemos utilizar a fórmula:

É comum não utilizar todos os elementos para a construção de novos grupos, uma vez que,
se todos forem utilizados, obteremos apenas um grupo.
“A ordem dos elementos não altera a natureza”

192. (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2007) Uma mesa circular tem seus 6 lugares


que serão ocupados pelos 6 participantes de uma reunião. Nessa situação, o número de for-
mas diferentes para se ocupar esses lugares com os participantes da reunião é superior a 102.

Nesta questão, temos uma permutação circular: A fórmula é dada por: 


P6 = (6–1)! = 5! = 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 120

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

193. (CESPE/TSE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2007) Para aumentar a segurança no interior do pré-


dio do TSE, foram distribuí­das senhas para todos os funcionários, que deverão ser digitadas
na portaria para se obter acesso ao prédio. As senhas são compostas por uma sequência
de 3 letras (retiradas do alfabeto com 26 letras), seguida de uma sequência de 3 algarismos
(escolhidos entre 0 e 9). O número de senhas distintas que podem ser formadas sem que seja
admitida a repetição de letras, mas admitindo-se a repetição de algarismos, é igual a:
a) 26³ x 10³.
b) 26 x 25 x 24 x 10 x 9 x 8.
c) 26 x 25 x 24 x 10³.
d) 26³ x 10 x 9 x 8.

Trata-se de uma questão em que a ordem dos elementos importa, ou seja, a cada nova ordem,
temos um novo agrupamento, logo a “ordem” altera a “natureza”. Nesta questão, temos algu-
mas restrições, pelas quais iremos iniciar.
As senhas são compostas por uma sequência de 3 letras (retiradas do alfabeto com 26 le-
tras), seguida de uma sequência de 3 algarismos (escolhidos entre 0 e 9).
Os códigos possuem 6 posições, 3 letras (26 possibilidades) e 3 algarismos (10 possi-
bilidades):
____ ____ ____ e(x) ____ ____ ____
Número de senhas distintas que podem ser formadas sem que seja admitida a repetição de
letras, mas admitindo-se a repetição de algarismos.

Concluindo: os códigos possuem 6 posições – 3 letras (26 possibilidades) e 3 algarismos (10


possibilidades):
26_× _25_ × __24__ e(x) _10__ × __10__× __10__ = 26×25×24×103.

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194. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) A União tem,


hoje, 138 estatais sob sua gestão, entre elas o Banco do Brasil S.A., a PETROBRAS e a CAI-
XA. Dessas 138, somente três devem permanecer sob a gestão da União; as demais serão
privatizadas.
Considerando essa afirmação, julgue o próximo item.
Supondo-se que a PETROBRAS e o Banco do Brasil S.A. sejam estatais já escolhidas para
permanecerem sob a gestão da União, se a terceira estatal for escolhida ao acaso, a chance
de a CAIXA ser privatizada será superior a 99%.

Como a questão já informa que as estatais, Banco do Brasil e Petrobrás, estão certas para
permanecer sob a gestão da União, então das 138 empresas, restarão 136 que podem ser
privatizadas, sabendo que Caixa está inclusa neste valor.
A probabilidade de a Caixa não ser privatizada é dada por P (n) = 1/136=0,00735294
Pelo Princípio da exclusão, ou seja, do total de (100%) retiramos o que não serve, ou seja, o
complementar.
É importante ressaltar que o universo em probabilidade corresponde a 100%, ou seja, 1.
Dessa forma, se a terceira estatal for escolhida ao acaso, a chance de a CAIXA ser privatizada
será dada por 1 – 0,00735294 = 0,99264706, o que corresponde aproximadamente 99,26%
Por fim, temos que a porcentagem de a CAIXA ser privatizada será superior a 99%.

195. (COPEVE-UFAL/PREF. DE PORTO CALVO-AL/ASS. ADMINISTRATIVO/2019) Um jogo


consiste de duas urnas A e B, a primeira delas contendo 3 esferas numeradas de 2 a 4 e a se-
gunda contendo 4 esferas numeradas de 1 a 4, e é disputado por dois jogadores através das
seguintes ações/regras:
i) O primeiro jogador sorteia uma esfera da urna A.
ii) O segundo jogador sorteia, de uma só vez, uma quantidade de esferas da urna B correspon-
dente ao número da esfera sorteada em (i).
iii) Se a soma dos números das esferas sorteadas em (ii) for par, vence o primeiro jogador;
caso contrário, ganha o segundo jogador.
Dadas as afirmativas a respeito desse jogo,
I – Se a esfera sorteada da urna A for 2, a probabilidade de vitória do primeiro jogador é menor
que a do segundo.
II – Se a esfera sorteada da urna A for 3, as probabilidades de vitória dos dois jogadores
são iguais.
III – Se a esfera sorteada da urna A for 4, a probabilidade de vitória do segundo jogador é zero.
Verifica-se que está (ão) correta (s)

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO
Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Temos as seguintes urnas e suas respectivas esferas:


Urna A tem as esferas: 2 3 4
Urna B tem as esferas: 1 2 3 4
Entendendo as regras, temos:
O número que sair na esfera da urna A será o tanto de esferas que o outro jogador tirará da
urna B. Ou seja, se tirar a esfera de n. 2 na urna A, pega 2 esferas na urna B. Se tirar a esfera
de n. 3 na urna A, pega 3 esferas da urna B. Se tirar a esfera de n. 4, pega 4 esferas na urna B.
Se a soma dos números das bolas da urna B for par: o 1º jogador vence. Se for ímpar a soma,
o 2º jogador ganha. Agora, vamos analisar as afirmativas:
I – Se a esfera sorteada da urna A for 2, a probabilidade de vitória do primeiro jogador é menor
que a do segundo.
Se da urna A sair a esfera n. 2, vai tirar 2 esferas da urna B. Nesse caso, o 1º jogador tem
MENOS chances de ganhar (ou seja, dá mais número ímpar do que par). Podemos verificar
somando as possibilidades dos resultados das esferas da urna B. Ou seja, vou somar só 2
números (2 esferas) da urna B:
1 + 2 = 3 (ímpar - 2º vence)
1 + 3 = 4 (par - 1º vence)
1+ 4 = 5 (ímpar - 2º vence)
2 + 3 = 5 (ímpar - 2º vence)
2 + 4 = 6 (par - 1º vence)
3 + 4 = 7 (ímpar - 2º vence)
Certo, pois as somas deram mais ímpar do que par, logo a probabilidade de vitória do primeiro
jogador é menor que a do segundo.
II – Se a esfera sorteada da urna A for 3, as probabilidades de vitória dos dois jogadores
são iguais.
Se tirar a esfera de n. 3 da urna A, serão retiradas 3 esferas da urna B.
Nessa situação, temos os resultados das somas iguais, quanto ao número de vezes ímpares
igual a de pares.
1 + 2 + 3 = 6 (par - 1º vence)
2 + 3 + 4 = 9 (ímpar - 2º vence)
1 + 4 + 2 = 7 (ímpar - 2º vence)
1 + 4 + 3 = 8 (par - 1º vence)

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Podemos inferir que seriam as mesmas chances dos dois jogadores, ou seja, as probabilida-
des de vitória dos dois jogadores são iguais.
III – Se a esfera sorteada da urna A for 4, a probabilidade de vitória do segundo jogador é zero.
Se tirar a esfera de n. 4 da urna A, serão retiradas 4 esferas da urna B. Temos somente uma
possibilidade:
1 + 2 + 3 + 4 = 10 (par - 1º vence)
A soma de todas as esferas retiradas é um número par, e quando é par, o 1º jogador vence.
Dessa forma, é certo que a chance de vitória do 2º jogador é igual a zero.
Finalizando, podemos inferir que as três afirmativas estão corretas.

196. (VUNESP/MP-SP/ANALISTA TÉCNICO CIENTÍFICO/2019) Uma urna A contém 2 bolas


brancas, 3 vermelhas e 5 amarelas. A urna B contém 2 bolas vermelhas e 3 pretas. Retira-se
uma bola de cada urna, ao acaso. Então, a probabilidade de que ambas as bolas sejam da
mesma cor é de:
a) 9/50
b) 3/25
c) 1/25
d) 1/50
e) 1/20

Temos na primeira urna as seguintes bolas: 2B, 3V e 5A (total =10)


Temos na segunda urna: 2V e 3P (total = 5)
As bolas que possuem as mesmas cores, em cada uma das urnas, são as vermelhas.
Sendo assim, temos que a probabilidade de retirar uma bola vermelha da urna A é dado por:
P (V) = 3 / 10
Temos agora que a probabilidade de retirar uma bola vermelha da urna B é dado por:
P (V) = 2 / 5
Por fim, temos que multiplicar os dois resultados 

197. (FCC/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2019) Em uma cidade, 80% das famílias têm televisão


e 35% têm microcomputador. Sabe-se que 90% das famílias têm pelo menos um desses apa-
relhos. Se uma família for escolhida aleatoriamente, a probabilidade de ela ter ambos os apa-
relhos é igual a
a) 20%.
b) 15%.
c) 30%.
d) 25%.
e) 10%

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Nesta questão, podemos aplicar uma das propriedades em probabilidade, União de dois even-
tos, que está no final deste capítulo, em nossas dicas. Porém, podemos resolver pela teoria de
conjuntos, também visto no primeiro capítulo deste livro.
Vamos lá! Pela fórmula, temos:
P (A∪B) = P (A) + P (B) - P (A∩B)
Simbolizando os conjuntos:
P (TV ∪ MC) = P (TV) + P (MC) - P (TV∩MC)
P (TV) = 80%
P (MC) = 35%
P (TV∪MC) = 90%
P (TV ∪ MC) = P (TV) + P (MC) - P (TV∩MC)
90% = 80% + 35% - P (TV∩MC)
P (TV∩MC) = 80% + 35% - 90%
P (TV∩MC) = 25%
Por Teoria de Conjuntos:

Nas questões de conjuntos, quando queremos a interseção, basta calcularmos aquilo que
passa da realidade.
(80% + 35% + 10%) - 100%(real) = 25%

198. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) Julgue o próximo item, re-


lativo à análise combinatória e probabilidade
Situação hipotética: Para cada um dos 16 itens da prova objetiva de informática de um con-
curso público, o candidato deverá marcar na folha de respostas se o item é certo ou errado. A
condição para não desclassificação do candidato é que ele acerte o gabarito de pelo menos
10 desses itens. Assertiva: Nesse caso, se o candidato marcar aleatoriamente todos os 16
itens, a probabilidade de ele não ser desclassificado é igual a

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Temos uma questão de probabilidade, em que iremos encontrar o número de casos possíveis
e o número de casos favoráveis:
Casos possíveis: (sabendo que temos 2 possibilidades para cada um dos itens)
216 = 2 x 2 x2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2
Casos favoráveis: (acertar PELO MENOS 10 itens)
A = acertar
E = errar
Temos as seguintes possibilidades:
AAAAAAAAAAEEEEEE = 16! /(10!. 6!) = 8008
Ou
AAAAAAAAAAAEEEEE = 16! /(11!. 5!) = 4368
Ou
AAAAAAAAAAAAEEEE = 16! /(12!. 4!) = 1820
Ou
AAAAAAAAAAAAAEEE = 16! /(13!. 3!) = 560
OU
AAAAAAAAAAAAAAEE = 16! /(14!. 2!) = 120
OU
AAAAAAAAAAAAAAAE = 16! /(15!. 1!) = 16
OU
AAAAAAAAAAAAAAAA = 1
Somando os valores, temos: 8008 + 4368 +560 + 120 + 16+ 1 = 14893
Probabilidade = 14 893 / 216

199. (CESPE/EBSERH/NÍVEL SUPERIOR/2018) Uma pesquisa revelou características da po-


pulação de uma pequena comunidade composta apenas por casais e seus filhos. Todos os
casais dessa comunidade são elementos do conjunto A∪B∪C, em que
A = {casais com pelo menos um filho com mais de 20 anos de idade};
B = {casais com pelo menos um filho com menos de 10 anos de idade};
C = {casais com pelo menos 4 filhos}.
Considerando que n (P) indique a quantidade de elementos de um conjunto P, suponha que
n(A) = 18; n(B) = 20; n(C) = 25; n(A∩B) = 13; n(A∩C) = 11; n(B∩C) = 12 e n(A∩B∩C) = 8. O dia-
grama a seguir mostra essas quantidades de elementos.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Com base nas informações e no diagrama precedentes, julgue o item a seguir.


Se um casal dessa comunidade for escolhido ao acaso, então a probabilidade de ele ter me-
nos de 4 filhos será superior a 0,3.

O item se refere a quantidade de casais, logo temos 35 casais (somar os valores que se en-
contram dentro dos diagramas).
Casos possíveis (Universo) = 35
Casos favoráveis (ter pelo menos 4 filhos) = conjunto C = 3+ 8 + 4 + 10 = 25
Logo ter menos de 4 filhos = 35-25 = 10
P (n) = 10/35 = 0,285

200. (CESPE/TRT - 7ª REGIÃO/ANALISTA/2017) Se, na presente prova, em que cada questão


tem quatro opções de resposta, um candidato escolher ao acaso uma única resposta para
cada uma das quatro primeiras questões, então a probabilidade de ele acertar exatamente
duas questões será igual a
a) 1/2
b) 9/16
c) 27/128
d) 9/256

Por uma das propriedades que é apresentada no final deste capítulo, propriedade comple-
mentar, temos que P(n) + P’(n) = 1, logo, podemos resolver a questão da seguinte forma:
A chance de acertar é 1/4 (A)
A chance de errar é 3/4(E) uma vez que temos uma alternativa certa dentre 3 erradas.
A questão solicita a chance de ele acertar exatamente duas, e as outras duas estarem erradas.
Então, teremos a seguinte situação:
AAEE
1/4 x 1/4 x 3/4 x 3/4 = 9/256
É importante observar que temos o resultado para uma ordem, logo os eventos podem ocor-
rer em qualquer ordem. Neste momento, iremos lançar mão dos conhecimentos do capítulo
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anterior, isto é, análise combinatória, onde iremos calcular a quantidade de ordens para A A E
E, que será uma permutação com repetição:
4 x 3 x 2 x 1 =6
2x1 2x1
Para finalizarmos, iremos multiplicar 9/256 x 6 = 27/128.

201. (CESPE/INSS/ANALISTA/2016) Uma população de 1.000 pessoas acima de 60 anos de


idade foi dividida nos seguintes dois grupos:
A: aqueles que já sofreram infarto (totalizando 400 pessoas); e
B: aqueles que nunca sofreram infarto (totalizando 600 pessoas).
Cada uma das 400 pessoas do grupo A é ou diabética ou fumante ou ambos (diabética
e fumante).
A população do grupo B é constituída por três conjuntos de indivíduos: fumantes, ex-fuman-
tes e pessoas que nunca fumaram (não fumantes).
Com base nessas informações, julgue o item subsecutivo.
Se, no grupo B, a quantidade de fumantes for igual a 20% do total de pessoas do grupo e a
quantidade de ex-fumantes for igual a 30% da quantidade de pessoas fumantes desse grupo,
então, escolhendo-se aleatoriamente um indivíduo desse grupo, a probabilidade de ele não
pertencer ao conjunto de fumantes nem ao de ex-fumantes será inferior a 70%.

Neste item, temos 03(três) conjuntos disjuntos, ou seja, não temos elementos que pertencem
a mais de um conjunto simultaneamente, logo, os conjuntos podem ser representados da
seguinte forma:

202. (FUNCAB/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/2016) Uma investigadora e um es-


crivão às vezes viajam durante suas férias. Estando de férias, a probabilidade dela viajar para
o Rio de Janeiro é de 0,54; de viajar para a Bahia é de 0,32; a probabilidade viajar para o Rio de

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Janeiro e para a Bahia é 0,18. Estando ele de férias, a probabilidade dele viajar para São Paulo
é de 0,51; de viajar para Minas Gerais é de 0,38; a probabilidade de viajar para São Paulo e
para Minas Gerais é de 0,16. Portanto, a probabilidade de, durante as férias deles, a investiga-
dora não viajar (nem para o Rio de Janeiro e nem para a Bahia) e do escrivão viajar (para São
Paulo ou viajar para Minas Gerais), é igual a:
a) 85.32%
b) 49.64%
c) 34,68%
d) 23.36%
e) 80.85%

Questão interessante, pois temos a aplicação de teoria de conjuntos juntamente com proba-
bilidade. Vamos interpretar as situações para os dois personagens da questão:

A probabilidade de, durante as férias deles, a investigadora não viajar (nem para o Rio de Ja-
neiro e nem para a Bahia) será igual a 0,32 e do escrivão viajar (para São Paulo ou viajar para
Minas Gerais) é igual a 0,73. Porém, a questão solicita os dois eventos “e”, princípio multipli-
cativo, sendo assim, teremos:
0,32 x 0,73 = 0,2336 x 100(%) = 23,36%.

203. (CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015) Em uma determinada agência


bancária, para um cliente que chega entre 15 h e 16 h, a probabilidade de que o tempo de es-
pera na fila para ser atendido seja menor ou igual a 15 min é de 80%.

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Considerando que quatro clientes tenham chegado na agência entre 15 h e 16 h, qual a proba-
bilidade de que exatamente três desses clientes esperem mais de 15 min na fila?
a) 0,64%
b) 2,56%
c) 30,72%
d) 6,67%
e) 10,24%

No estudo de Probabilidade, temos como pré-requisito o estudo de análise combinatória, pois


em muitas situações os eventos podem ocorrer em diversas ordens.
Segundo o enunciado, temos que a probabilidade do tempo de espera na fila para ser atendido,
para um tempo menor ou igual a 15 min, é de 80%, logo a probabilidade de um cliente esperar
mais de 15 min na fila será o complementar, ou seja, o que falta para o todo (universo) 100%.
-Para um tempo menor ou igual a 15 min é igual a 80% (0,8)
-Para um cliente esperar mais de 15 min na fila será de 20%. (0,2)
Calculando a probabilidade de exatamente três dos quatro esperarem mais de 15 min na
fila, temos:
20% × 20% × 20% × 80% = 0,2 × 0,2 × 0,2 × 0,8 = 0,0064
É importante ressaltar que a situação acima pode ocorrer em qualquer ordem, logo, devemos
multiplicar o resultado por 4, que é a quantidade de ordem que os eventos podem ocorrer.
4 x 0,0064 = 0,0256 = 2,56%

204. (CESPE/ANTAQ/NÍVEL MÉDIO/2014) Uma pesquisa sobre o objeto de atividade de 600


empresas apresentou o seguinte resultado:
• 5/6 dessas empresas atuam no mercado de transporte fluvial de cargas;
• 1/3 dessas empresas atuam no mercado de transporte fluvial de passageiros;
• 50 dessas empresas não atuam com transporte fluvial, nem de cargas, nem de passa-
geiros;

Com base nessa situação hipotética e sabendo-se que as 600 empresas pesquisadas se en-
quadram em, pelo menos, uma das 3 opções acima, julgue o item a seguir.
- Selecionada, ao acaso, uma dessas empresas, a probabilidade de que ela não atue com
transporte fluvial de cargas nem de passageiros é inferior a 10%.

P(n) = Número de casos favoráveis


Número de casos possíveis

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O universo é de 600 empresas, o enunciado nos diz que apenas 50 dessas empresas não atu-
am com transporte fluvial, nem de cargas, nem de passageiros, assim podemos inferir que:

205. (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2013) O colegiado


do Supremo Tribunal Federal (STF) é composto por 11 ministros, responsáveis por decisões
que repercutem em toda a sociedade brasileira. No julgamento de determinados processos,
os ministros votam pela absolvição ou pela condenação dos réus de forma independente uns
dos outros. A partir dessas informações e considerando que, em determinado julgamento, a
probabilidade de qualquer um dos ministros decidir pela condenação ou pela absolvição do
réu seja a mesma, julgue os itens seguintes.
A probabilidade de todos os 11 ministros votarem pela absolvição do réu é superior à proba-
bilidade de que os votos dos 6 primeiros ministros a votar sejam pela condenação do réu e os
votos dos 5 demais ministros sejam pela absolvição do réu.

A probabilidade de todos os 11 ministros votarem pela absolvição do réu é igual a:

A probabilidade de que os votos dos 6 primeiros ministros a votar sejam pela condenação do
réu e os votos dos 5 demais ministros sejam pela absolvição do réu é igual a:

Podemos inferir que os resultados são iguais.

206. (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2013) O colegiado


do Supremo Tribunal Federal (STF) é composto por 11 ministros, responsáveis por decisões
que repercutem em toda a sociedade brasileira. No julgamento de determinados processos,
os ministros votam pela absolvição ou pela condenação dos réus de forma independente uns
dos outros. A partir dessas informações e considerando que, em determinado julgamento, a

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probabilidade de qualquer um dos ministros decidir pela condenação ou pela absolvição do


réu seja a mesma, julgue os itens seguintes.
Se, no julgamento de determinado réu, 8 ministros votarem pela absolvição e 3 ministros
votarem pela condenação, a quantidade de maneiras distintas de se atribuir os votos aos di-
ferentes ministros será inferior a 170.

Podemos ilustrar a situação da seguinte maneira: A (absolvição) e C (condenação):


Temos uma permutação com repetição: AAAAAAAACCC

207. (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2013) O colegiado


do Supremo Tribunal Federal (STF) é composto por 11 ministros, responsáveis por decisões
que repercutem em toda a sociedade brasileira. No julgamento de determinados processos,
os ministros votam pela absolvição ou pela condenação dos réus de forma independente uns
dos outros. A partir dessas informações e considerando que, em determinado julgamento, a
probabilidade de qualquer um dos ministros decidir pela condenação ou pela absolvição do
réu seja a mesma, julgue os itens seguintes.
Se os votos dos 5 primeiros ministros a votar forem pela condenação do réu, a probabilidade
de o voto do sexto ministro a votar também ser pela condenação do réu será inferior a 0,02

P(n) = Número de casos favoráveis (condenação)


Número de casos possíveis (condenação ou absolvição)
P(n) = = 0,5

208. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO/2019) Sobre o preço P de venda de de-


terminado produto, aplicou-se um aumento de 15% e, sobre o novo preço de venda do produ-
to, aplicou-se, dias depois, um desconto de 10%. Após essas duas mudanças, comparado ao
preço P, o preço final de venda do produto aumentou
a) 3,5%
b) 4,5%
c) 4,0%
d) 5,0%
e) 3,0%

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Nas questões de porcentagem em que os valores são todos relativos, isto é, x%, sugiro que
simulemos o valor de 100, neste caso R$100,00.
Com o aumento de 15%, podemos fazer uma regra de três simples, ou até mesmo aplicarmos
os fatores de multiplicação, conforme apresentado no final deste capítulo.
Aplicando uma regra de três simples:
100 ------ 100%
X – 115%
100X= 11500
X – = 11500/100
X – = 115,00 reais.
Aplicando, agora, um desconto de 10% sobre o valor (novo referencial, ou seja, 100%)
115 ------ 100%
X – 90% (100% - 10%)
100 X= 115. 90
100 X = 10350
X= 10350/100
X – = 103,50
Após essas duas mudanças, comparado ao preço P, o preço final de venda será a diferença
entre 100-103,5 = 3,5, ou seja, uma variação de 3,5%
Aplicando o fator de multiplicação:
100 ----(+15%)-----> (x1,15) = 115 -----(- 10%) -----> (x 0,9) = 103, 5
Na variação de 100 para 103,5 temos um aumento de 3,5 %.

209. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO/2019) Em relação ao total de adminis-


tradores judiciários em determinado estado, no ano de 2018, três décimos estão prestes a se
aposentar. Dos demais, sabe-se que 5% foram contratados em concursos públicos realizados
na década de 2000, e um quinto do restante foi contratado em concursos públicos realizados
nos últimos 5 anos. Do total de administradores judiciários no ano de 2018 nesse estado, os
que foram contratados em concursos públicos dos últimos 5 anos correspondem
a) de 1% a menos de 5%.
b) de 9% a menos de 13%.
c) de 5% a menos de 9%.
d) de 13% a menos de 17%.
e) a menos de 1%.

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Mais uma vez temos uma questão de porcentagem, onde iremos simular o valor de 100 pes-
soas, pois todos os valores estão representados de forma relativa.
No ano de 2018, “0,3” (três décimos), ou 30% de 100 estão prestes a se aposentar. Isso signi-
fica 30 pessoas.
Os demais correspondem a (100% - 30%), o complementar, 70% que é igual a 70 pessoas.
Das 70 pessoas, temos que 5%, 70 x 0,05 = 3,5 realizaram concursos na década de 2000.
Um quinto (1/5) do restante (70 – 3,5):
1/5 x 66,5= 66,5 / 5 = 13,3 foram contratados nos últimos 5 anos.
Do total (100) quanto corresponde 13,3? Na verdade, quando simulamos o número 100, as
respostas já estão em porcentagem. Assim temos 13,3%.

210. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO/2019) Duas máquinas idênticas e com


a mesma capacidade de produção reciclam, trabalhando juntas e ao mesmo tempo, certo vo-
lume V de um mesmo material, em 5 horas e 10 minutos. Uma nova máquina, com tecnologia
mais avançada, foi adquirida e colocada para fazer a reciclagem do referido material, junta-
mente com as outras duas máquinas. Sabendo-se que a nova máquina tem a capacidade
de reciclagem 10% maior que as outras duas máquinas, é esperado que as três máquinas,
trabalhando juntas e ao mesmo tempo, reciclem o dobro do volume V do material em questão
em, no mínimo,
a) 5 horas e 30 minutos.
b) 5 horas e 57 minutos.
c) 6 horas e 23 minutos.
d) 7 horas e 07 minutos.
e) 6 horas e 40 minutos.

Vamos considerar que 5h 10 min correspondem a 310 min.


Como cada uma das máquinas faz 310 e há duas máquinas, teremos um volume de 620, pois,
2 x 310 = 620 (2 máquinas vezes o tempo de 310 minutos = 620(V))
A nova máquina com tecnologia mais avançada tem capacidade de reciclagem 10% maior,
logo, podemos multiplicar por 1,1(+10%); assim, as três máquinas fazem:
(1 +1 +1,1) x t = 1240 (2V)
3,1 x t = 1240 (3,1 máquinas vezes o tempo = o dobro do volume)
3,1t = 1240
t = 400 minutos
400 minutos = 6 horas e 40 minutos

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211. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO/2019) A cada 5 dias, independentemen-


te de ser dia de semana, final de semana, ou feriado, determinada tarefa é realizada por uma
equipe da polícia civil de determinado estado. Considere que a realização dessa tarefa tenha
que ocorrer no dia 03 de fevereiro de 2019. Sabendo que o mês de fevereiro de 2019 tem 28
dias, que os meses de março e maio de 2019 têm 31 dias, cada um, e que o mês de abril de
2019 tem 30 dias, o primeiro dia do mês de junho de 2019 em que essa tarefa também deverá
ser realizada será o dia
a) 2.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 3.

Nesta questão, temos a aplicação de múltiplos, especificamente múltiplos de 5(números que


terminam em zero ou cinco). A partir de 03 de fevereiro de 2019, de cinco em cinco dias é
realizada uma tarefa, em que ocorrerão do mês de fevereiro até junho de 2019. A pergunta
da questão é qual o primeiro dia do mês de junho que a tarefa será realizada. Vamos fazer
o seguinte:
A partir do dia 03 de fevereiro, iremos calcular a quantidade de dias até a data de (simule uma
das respostas só para que tenhamos um referencial). Como referencial irei escolher o dia 3 de
junho de 2019 para que os meses fiquem fechados. Vamos lá!
03 de FEVEREIRO ---25 dias -- > 03 de MARÇO --31 dias-- > 03 de ABRIL ---30dias---- > 03
de MAIO –31 dias-- > 03 dias de JUNHO.
Vamos somar os valores: 25 + 31 + 30 + 31 + 3 = 120 (temos uma quantidade de dias que é
múltiplo de cinco, logo podemos afirmar que a última tarefa aconteceu no dia 03 de junho).
Caso tivéssemos considerado a data do dia 4 de junho, a quantidade de dias seria 121, ou seja,
não é múltiplo de 5, pois os múltiplos de 5 terminam em zero ou cinco. Assim, saberíamos que
para terminar em zero teríamos que retirar 01 dia de 121 dias, voltando para o dia 3 de junho.

212. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) A respeito de números re-


ais e de funções de variáveis reais, julgue o item que se segue.
O menor valor de f (x) = -3x2 + 9x – 6 ocorre em x = 3/2.

Temos um item com equação do 2 grau, onde o gráfico será uma parábola com concavidade
para baixo, pois o coeficiente de “a” = - 3 (negativo).
O gráfico da função é uma parábola com concavidade para baixo, veja:

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Dessa forma, a função possui ponto máximo e não ponto de menor valor.
O que a banca afirmou foi o x do vértice que é dado por:
Xv = - b / 2a
Xv = -9 / 2. -3
Xv = 3/2

213. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) A respeito de números re-


ais e de funções de variáveis reais, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Carlos possui uma quantidade de revistas que é maior que 500 e menor
que 700. Separando as revistas em conjuntos de 8 revistas, Carlos verificou que sobrou um
grupo com 3 revistas. O mesmo acontecia quando ele separava as revistas em conjuntos de
14 ou em conjuntos de 20 revistas: sempre sobrava um conjunto com 3 revistas. Assertiva:
Nesse caso, é correto afirmar que Carlos possui 563 revistas.

Quando tivermos uma questão que relatar sobre tempo de encontro no futuro desde que haja
o primeiro encontro iremos aplicar MMC (MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM).
Temos um item com MMC, em que iremos verificar o número de revistas que separadas em
grupos de 8, 14 ou 20, sobra um grupo com 3 revistas.

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Sabendo que o número de revistas é maior que 500 e menor que 700, pegamos 280 x 2 = 560
que será próximo múltiplo e somamos mais 3, que será o grupo que sobra.
Dessa forma, temos 563.

214. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) A respeito de números re-


ais e de funções de variáveis reais, julgue o item que se segue.
As únicas soluções da equação (log3x)2 = log3x + 6 são x = 1/9 e x = 27.

Uma questão de logaritmo com equação do 2 grau. Vejamos:


Primeiramente, iremos substituir log3x = y
y2 =y+ 6
y2 – y – 6 = 0
Encontrando as raízes da equação pelo método da soma e produto:
__-3__+__2___= -1
__-3__x __2 __= -6
Solução {3, -2}
Agora, temos que y = 3 ou y = -2
Substituindo em log3x = y
Log3x = y
log3x = 3
x = 33
x= 27
log3x = y
log3x = -2
x = 3-2
x= 1/9

215. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) A respeito de números re-


ais e de funções de variáveis reais, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Sandra selecionou questões de concursos públicos passados para re-
solver e, assim, se preparar para o concurso em que pretende concorrer. Ela selecionou 98
questões de matemática, 70 questões de português, 56 questões de informática e 42 ques-
tões de direito, que deverão ser resolvidas em determinada quantidade de dias. Ela estabele-
ceu as seguintes regras de estudo: C em todos os dias, ela deve resolver questões de todas
essas disciplinas; C de cada uma dessas disciplinas, ela deve resolver, diariamente, sempre a
mesma quantidade de questões; C essas quantidades de questões a serem resolvidas diaria-
mente de cada disciplina devem ser as máximas possíveis para que, no período determinado,

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ela consiga resolver todas as questões de todas as disciplinas. Assertiva: Nessa situação, de
todas as disciplinas, Sandra deverá resolver 19 questões por dia durante 14 dias

Quando o item afirma: “essas quantidades de questões a serem resolvidas diariamente de


cada disciplina devem ser as máximas possíveis para que, no período determinado, ela con-
siga resolver todas as questões de todas as disciplinas”, podemos inferir que a resposta
seria 1 dia.
Agora, se o item afirmasse que seria o mínimo de questões por dia, teríamos uma questão de
MDC entre 98,70,56 e 42, MDC (98,70,56, 42) = 14. Aí tudo bem, 14 dias com 19 questões por
dia, sendo 7 de matemática, 5 de português, 4 de informática e 3 de direito.

216. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) No item a seguir é apresen-


tada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito de propor-
cionalidade, divisão proporcional, média e porcentagem.
Um digitador digita, em média, sem interrupção, 80 palavras por minuto e gasta 25 minutos
para concluir um trabalho. Nessa situação, para que o digitador conclua o mesmo trabalho
em 20 minutos, sem interrupção, ele terá que digitar, em média, 90 palavras por minuto.

Questões envolvendo relações entre grandezas – regra de três simples – é comum nas provas
que exigem lógica matemática, desta forma, é necessário saber aplicar o método adequado.
Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três simples, pois temos apenas 02
(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as duas grandezas são: Palavras por minuto e tempo.
Tais grandezas se relacionam de maneira inversa, pois quanto mais palavras por minuto se
digita, menos tempo serão necessários para concluir o trabalho.
As multiplicações serão realizadas na horizontal (GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIO-
NAIS). Se as grandezas fossem (DIRETAMENTE PROPORCIONAIS) as multiplicações serão
diagonais.
Temos uma questão de regra de três simples:
Palavras por minuto tempo (min)
80 ------------------------------- 25

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X -------------------------------- 20
As grandezas são inversamente proporcionais, logo, temos:
20. X = 80. 25
20 X = 2000
X – = 100 palavras por minuto.

217. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) No item a seguir é apresen-


tada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito de propor-
cionalidade, divisão proporcional, média e porcentagem.
Todos os caixas de uma agência bancária trabalham com a mesma eficiência: 3 desses cai-
xas atendem 12 clientes em 10 minutos. Nessa situação, 5 desses caixas atenderão 20 clien-
tes em menos de 10 minutos.

É importante ressaltar que não é preciso aquelas setas indicando se as grandezas são inver-
sas ou diretas, quando utilizamos o método causa-consequência já resolvemos tudo isso.
Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três composta, pois temos mais de
02(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as grandezas são: Tempo, caixas e clientes
Para resolvermos as questões de regra de três compostas, iremos aplicar um método muito
eficiente, prático e rápido, o qual chamaremos de: MÉTODO - CAUSA – CONSEQUÊNCIA.
Primeiramente, devemos saber quem são as causas e quem é a consequência, e para isto,
basta na questão encontrarmos o sujeito (quem pratica a ação) e perguntarmos a ele o que
ele está fazendo, a resposta será a consequência. As demais grandezas serão as causas.
Segundo a questão, temos como sujeito os caixas, o que eles estão fazendo? A resposta é
“atendendo clientes”, logo, a consequência será: Clientes.
As causas serão as seguintes grandezas: tempo e Caixas
Vamos construir um esquema para melhor interpretarmos e realizarmos os cálculos.

X – 5. 12 = 10. 3 . 20
60 X = 600
X – = 10 min

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218. (CESPE/BANCO DO NORDESTE/ANALISTA BANCÁRIO/2018) No item a seguir é apresen-


tada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito de propor-
cionalidade, divisão proporcional, média e porcentagem.
Vilma, Marta e Cláudia trabalham em uma mesma agência bancária. Vilma está nesse empre-
go há 5 anos, Marta, há 7 anos e Cláudia, há 12 anos. Para premiar a eficiência dessas fun-
cionárias, a direção do banco concedeu-lhes uma bonificação de R$12.000, que deverão ser
divididos entre as três, de forma diretamente proporcional aos respectivos tempos de serviço.
Nesse caso, Vilma receberá mais de R$3.000 de bonificação.

Temos que uma questão de divisão proporcional, em que iremos construir uma proporção:
V – = Vilma;
M= Marta;
C = Claudia.

V – = 5p
M= 7p
C = 12p
V+ M + C = 12.000
24 p = 12.000
p = 500
V – = 5p = 2500
M= 7p= 3500
C = 12p = 6000

219. (VUNESP/ANALISTA DE GESTÃO MUNICIPAL/CONTABILIDADE/2018) A área de uma


praça, em um terreno retangular, é 1500 m2. Sabe-se que, nessa praça, será construído um
jardim, em formato retangular, cujo comprimento é 2/3 do comprimento do terreno e cuja lar-
gura é 3/5 da largura do terreno. Sem contar com o jardim, sobrará do terreno da praça, para
outras finalidades, o equivalente a
a) 20%
b) 30%
c) 40%
d) 60%
e) 70%

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Para facilitar nossas contas e evitar equações, iremos considerar um terreno retangular com
dimensões de 25m de largura por 60m de comprimento, produzindo uma área de 1500 m2 de
área conforme o comando. Na praça, será construído um jardim, em formato retangular, cujo
comprimento é 2/3 do comprimento do terreno, 2/3 de 60m e cuja largura é 3/5 da largura do
terreno, 3/5 de 25. Efetuando os cálculos temos:
2/3 x 60 = 40 m
3/5 x 25 = 15 m
As dimensões da praça são 40 x 15, com área de 600 m2. Sobrarão 1500 – 600 = 900 m2
Sobrarão 900/1500 do terreno, que equivale a 0,6 = 60%.

220. (IBFC/PM-SE/SOLDADO/2018) Um número é composto por 3 algarismos sendo que o


algarismo da centena é o 7 e o da unidade é o 4. A soma dos possíveis algarismos da dezena
desse número de modo que ele seja divisível por 3 é:
a) 15
b) 18
c) 12
d) 9

Os possíveis números que podemos formar com a centena sendo 7 e a unidade sendo 4, de tal
maneira que eles sejam divisíveis por 3 (soma dos algarismos divisíveis por 3).
7+ 0 + 4 = 11
7+ 1 + 4 = 12
7+ 2 + 4 = 13
7+ 3 + 4 = 14
7+ 4 + 4 = 15
7+ 5 + 4 = 16
7+ 6 + 4 = 17
7+ 7 + 4 = 18
7+ 8 + 4 = 19
7+ 9 + 4 = 20
Logo 1 + 4 + 7 = 12

221. (IBFC/PM-SE/SOLDADO/2018) Os pontos de coordenadas (-3, 2) e (1, 10) são elementos


de uma função de primeiro grau. Então para que o ponto (x, 6) seja um elemento dessa função,
o valor de x deve ser:

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

a) – 1
b) 1
c) 2
d) – 2

Podemos encontrar a função e logo em seguida substituir o valor de 6 e encontrar o valor de


x na função:
Vejamos:
Ponto ( -3,2)
Y=ax+b
2 = -3 a + b (I)
Ponto (1,10)
Y=ax+b
10 = a + b (II)

Respondendo o sistema de equações:

A função será: Y = 2x + 8, sendo assim quando Y = 6;


Y = 2x + 8
6 = 2x + 8
2x = - 2
X – =- 1

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

222. (AOCP/PM/SOLDADO COMBATENTE /2018) Considere o conjunto C dado por C = {2, 4, 8,


x, y}, em que x e y são números inteiros. Sabendo que a soma dos elementos de C resulta em
44 e que o valor de y é o dobro do valor de x, então a diferença entre y e x, nessa ordem, é igual a
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 8.
e) 10.

A soma dos elementos: 2 + 4 + 8 + X + Y = 44 e que Y = 2X


Temos que substituindo Y= 2X:
2 + 4 + 8 + X + 2X = 44
14 + 3 X = 44
3 X = 30
X – = 10 e Y = 2 X = 20
Como queremos Y- X = 20 -10 = 10

223. (AOCP/PM/SOLDADO COMBATENTE/2018) Se somarmos três unidades ao dobro do nú-


mero x, obteremos o mesmo resultado que alcançamos ao subtrair duas unidades do triplo do
mesmo número x. Dessa forma, o quádruplo do número x é igual a
a) 20.
b) 16.
c) 12.
d) 8.
e) 4.

Uma questão de equação do 1º grau:


3 + 2X = 3X – 2
2X – 3X = -2 – 3
-X=-5
X – = 5, logo, o quádruplo é igual a 20.

224. (AOCP/PM/SOLDADO COMBATENTE/2018) Sejam x e y dois números reais e que estão


relacionados pela equação 3y – 2 = x + 15, dessa forma, se x = 10, então o valor de y será igual a
a) 23/3.
b) 12.

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c) 9.
d) 10.
e) 5.

Temos uma questão de equação do 1º grau:


3Y – 2 = X + 15
Substituindo X = 10, temos:
3Y – 2 = 10 + 15
3Y = 10 + 15 + 2
3Y = 27
Y=9

225. (AOCP/PM/SOLDADO COMBATENTE/2018) Das oito horas da manhã até às 16 horas da


tarde, o número médio de ligações de emergência diárias para o número 190 pode ser repre-
sentado pela equação y = x + 15, em que y é o número de chamadas e x é o horário da liga-
ção, considerando somente a hora da ligação, sem os minutos. Por exemplo, às 8h 20min da
manhã, o número de ligações será dado por y = 8 + 15 = 23. Nesse período, ficam disponíveis
duas viaturas policiais para atender as ligações, sendo que esse número de viaturas disponí-
veis é dobrado a partir do primeiro horário em que o número de chamadas ultrapassar o valor
28. Dessa forma, o número de viaturas disponíveis é dobrado somente a partir das
a) 12 horas.
b) 13 horas.
c) 14 horas.
d) 15 horas.
e) 16 horas.

A questão apresenta uma função do 1º grau, Y= X + 15. Quando o número de chamadas Y,


ultrapassar o valor de 28, ou seja, Y = 29, qual será o valor X para que o número de viaturas
seja dobrado?
Y = X + 15
29 = X + 15
X – = 14h

226. (AOCP/PM/SOLDADO COMBATENTE/2018) Conforme registros, o número médio de ve-


ículos que trafegam em uma determinada rodovia, em determinados horários do dia, é dado
pela equação –x2 + 24x + 25 = 0, em que x é o horário do registro, começando em 0 e terminan-

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do em 24 horas. Dessa forma, o horário do dia em que há o registro do maior número médio
de carros trafegando nessa rodovia é
a) 12 horas.
b) 13 horas.
c) 14 horas
d) 15 horas.
e) 16 horas.

Para resolução da questão, basta encontrarmos o valor do X do vértice, ou seja, o horário em


que teremos o número máximo de veículos trafegando.
Xv= - b / 2 a
Xv = - 24 / 2. -1
Xv = 12 horas.

227. (AOCP/PM/SOLDADO COMBATENTE/2018) Considere as duas matrizes A e B a seguir:

Cada linha da matriz A indica a pontuação obtida, em cada tentativa, em uma prova de tiro
ao alvo por um competidor. Assim, a primeira linha indica as pontuações do competidor X, a
segunda linha indica as pontuações do competidor Y e a terceira linha indica as pontuações
do competidor Z. Obtendo-se uma matriz C = A.B, na matriz C aparece a nota de desempenho
final de cada um dos três competidores X, Y e Z, respectivamente, na primeira, na segunda e
na terceira linha. Dessa forma, é correto afirmar que
a) o competidor X obteve a menor nota de desempenho final, igual a 250.
b) o competidor Y obteve a maior nota de desempenho final, igual a 260.
c) o competidor Z obteve a menor nota de desempenho final, igual a 230.
d) os competidores X e Y obtiveram a mesma nota de desempenho final.
e) os competidores X e Z obtiveram a mesma nota de desempenho final.

Basta multiplicarmos as matrizes A X B:

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228. (AOCP/PM/SOLDADO COMBATENTE/2018) Em uma loja especializada em vestuário e


calçados para militares, estão sendo anunciados três tipos de compra:
Na compra de 2 coturnos, 1 farda e 3 quepes, o cliente irá pagar R$ 770,00;
Na compra de 1 coturno, 2 fardas e 3 quepes, o cliente irá pagar R$ 850,00;
Na compra de 1 coturno, 3 fardas e 2 quepes, o cliente irá pagar R$ 840,00. Independentemen-
te se o cliente vai aceitar ou não uma dessas ofertas, os preços de cada item citado são fixos
e não mudam, mesmo que o cliente faça outra escolha nas quantidades de cada item. Dessa
forma, caso um cliente queira comprar somente 1 coturno, 1 farda e 1 quepe, ele irá pagar por
essa compra a quantia de
a) r$ 380,00.
b) r$ 450,00.
c) r$ 930,00.
d) r$ 910,00.
e) r$ 600,00

Temos as seguintes equações:


2 C + 1 F +3 Q = 770
1 C + 2 F + 3 Q = 850
1 C + 3 F + 2 Q = 840
2 C + 1 F +3 Q = 770
1 C + 2 F + 3 Q = 850 (- 1) → - 1 C – 2 F – 3 Q = -850
C – F = - 80
1 C + 2 F + 3 Q = 850 (- 2) → - 2 C – 4F – 6 F = - 1700
1 C + 3 F + 2 Q = 840 (3) → 3C + 9 F + 6 Q = 2520
C + 5F = 820
C – F = - 80 (-1)
C + 5F = 820
- C + F = + 80
C + 5F = 820
6F = 900
F = 150
C – F = - 80
C – (150) = - 80
C = 70
1 C + 2 F + 3 Q = 850
1(70) + 2 (150) + 3 Q = 850

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70 + 300 + 3Q = 850
3Q = 850 – 370
3 Q = 480
Q = 160
A soma dos três será: 150+ 70 + 160 = 380

229. (VUNESP/PM/SOLDADO/2018) Uma loja colocou à venda 80 peças do tipo A e 40 peças


do tipo B, e após uma semana havia vendido 1/4 das peças do tipo A e 2/5 das peças do tipo
B. Em relação ao número total de peças colocadas à venda, o número de peças que não foram
vendidas nessa semana representam
a) 3/5
b) 7/10
c) 3/10
d) 9/10
e) 2/5

Peças tipo A = 80
Peças tipo B= 40
Total de peças é dado por: A+B = 80+40 = 120
As frações de pelas vendidas:
A: 1/4 de 80 = 20
B: 2/5 de 40 = 16
Total de peças vendidas igual a 36. Dessa forma, o número de peças vendidas que equivale a:
36/ 120 ou seja, 3/10 de 120.
De uma maneira complementar, podemos pensar que restaram 7/10 de 120.

230. (VUNESP/PM/SOLDADO/2018) Um determinado produto, se for comprado a prazo, terá


10% de acréscimo sobre o valor da etiqueta, e passará a custar R$ 93,50. Se esse produto
for comprado à vista, terá 20% de desconto sobre o valor da etiqueta. O preço desse produ-
to à vista é
a) R$ 79,00.
b) R$ 81,40.
c) R$ 68,00.
d) R$ 72,50.
e) R$ 75,80.

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Temos uma questão de regra de três simples:


Valor Porcentagem
93,50 110%
X 100%

Como as grandezas são diretamente proporcionais, basta multiplicarmos cruzado, veja:

110 X = 9350
X – = R$85,00 (valor da etiqueta)

 Obs.: duas grandezas são diretamente proporcionais, quando aumentam ou diminuem na


mesma proporção.
Para que possamos ter um desconto de 20%, basta multiplicarmos pelo coeficiente de 0,8, logo:
85,00 x 0.8(20% desconto)
R$ 68,00

231. (VUNESP/PM/SOLDADO/2018) Uma máquina trabalhando ininterruptamente 5 horas


por dia produz um lote de peças em 3 dias. Para que esse mesmo lote fique pronto em 2 dias,
o tempo que essa máquina terá que trabalhar diariamente, de forma ininterrupta, é de
a) 7 horas e 05 minutos.
b) 7 horas e 30 minutos.
c) 7 horas e 50 minutos.
d) 6 horas e 45 minutos.
e) 6 horas e 35 minutos.

Nessa questão, temos novamente uma relação de grandezas, e como são apenas 02 grande-
zas iremos aplicar uma regra de três simples:
Horas/ dia dias
5 3
x 2

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 Obs.: duas grandezas são inversamente proporcionais, quando uma aumenta e a outra
diminui na mesma proporção.

Como as grandezas são inversamente proporcionais, basta multiplicarmos reto.


Veja:
Horas/ dia dias
5 ---------------------→ 3
x ----------------------→ 2
2. x = 5. 3
2x = 15
X – = 7,5 horas, ou seja, 7h 30mn

232. (VUNESP/PM/SOLDADO/2018) Uma pessoa possui um móvel com algumas gavetas, e


quer colocar em cada uma delas o mesmo número de blusas. Ao realizar a tarefa percebeu
que, colocando 7 blusas em cada gaveta, 3 blusas ficariam de fora, porém, não seria possível
colocar 8 blusas em cada gaveta, pois ficariam faltando 2 blusas na última gaveta. O número
total de blusas é
a) 30.
b) 32.
c) 36.
d) 34.
e) 38.

Considerando que o número de gavetas seja representado pela letra “x”. Dessa forma, temos:
Ao realizar a tarefa percebeu que, colocando 7 blusas em cada gaveta, 3 blusas ficariam de fora:
7x+3 = número de blusas
Não seria possível colocar 8 blusas em cada gaveta, pois ficariam faltando 2 blusas na úl-
tima gaveta:
8x-2 = número de blusas
Podemos inferir que:
3+2=8x-7x
x=5 (número de gavetas)
O número total de blusas é dado por 7x+3 = 5.7=35+3 =38
Ou
O número total de blusas é dado por 8x-2 = 5.8=40-2=38

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233. (VUNESP/PM/SOLDADO/2018) Dois amigos foram a uma lanchonete e pediram cinco


pães de queijo e dois sucos, e pagaram, no total, R$ 19,50. Sabendo que o preço de um pão de
queijo mais um suco é R$ 6,00, então, o valor a ser pago na compra de três pães de queijo será
a) R$ 9,00.
b) R$ 9,50.
c) R$ 7,50.
d) R$ 8,00.
e) R$ 8,50

A questão se refere a um sistema de equação do 1º grau:


Pão de Queijo = (P)
Suco = (S)

Pelo método da soma, temos que pegar uma das equações multiplicar por uma constante, de
tal forma que, ao somarmos com a outra equação, uma das incógnitas seja anulada.
1P + 1S = 6,00 (-2x)
Ficando assim:
-2P – 2S = - 12
5P + 2S = 19,50 (somando)
3P = 7,50

234. (AOCP/PM-TO/SOLDADO/2018) Uma praça retangular, cujas medidas em metros, estão


indicadas na figura, tem 160 m de perímetro.

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Sabendo que 70% da área dessa praça estão recobertos de grama, então, a área não recoberta
com grama tem
a) 550 m2.
b) 400 m2.
c) 350 m2.
d) 450 m2.
e) 500 m2.

O perímetro corresponde à soma de todos os lados, dessa forma, temos:


X+X+20+X+X+20=160
4X+40=160
4X=160-40
4X=120
X=120/4
X=30
A área do retângulo corresponde: A= b. h
A=30.50
A=1500
Se 70% estão recobertos de grama, logo, 30% de 1500 não estão, logo temos:
30% de 1500 = 450 m2

235. (AOCP/PM-TO/SOLDADO/2018) Um bloco maciço de argila tem a forma de um prisma


reto de base retangular e altura igual a 24 cm, conforme mostra a figura.

Sabendo que o volume desse bloco é 900 cm3, o perímetro da base indicada na figura mede
a) 18 cm.
b) 20 cm.
c) 25 cm.
d) 15 cm.

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e) 22 cm.

Para que possamos encontrar o valor de X, iremos utilizar a fórmula do volume de um prisma
que é dado pela área da base x altura.
V – = (comprimento x largura) x altura
900 = 5. x. 24
120x=900
x = 7,5 m
Aplica a soma dos 4 lados DA BASE para encontrar o perímetro que é dado por:
7,5+7,5+5+5 = 25

236. (CESGRANRIO/PETROBRAS/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2014) durante um ano, Eduar-


do efetuou um depósito por mês em sua conta poupança. A cada mês, a partir do segundo,
Eduardo aumentou o valor depositado em R$ 15,00, em relação ao mês anterior.
Se o total por ele depositado nos dois últimos meses foi R$ 525,00, quantos reais Eduardo
depositou no primeiro mês?
a) 55,00
b) 105,00
c) 150,00
d) 205,00
e) 255,00

Uma das principais sequências numéricas que acontecem em provas de concursos públicos
é a progressão aritmética, logo é importante saber as suas relações: termo geral da PA e
Soma dos termos de uma PA.
De acordo com o enunciado, trata-se de uma Progressão Aritmética (PA).
O termo geral da PA é dado por:
an = a1 + (n - 1) x r,
onde
a1 é o primeiro termo,
r é a razão da PA
No caso em questão, considera-se a1 = X e tem-se que r = 15.
Sabe-se que:
a11 + a12 = 525
Assim,
a11 = X + (11 - 1). 15 = X + 150

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a12 = X + (12 - 1). 15 = X + 165


Substituindo:
X – + 150 + X + 165 = 525
2X + 315 = 525
2X = 525 – 315
2X = 210
X – = 105

237. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE/2014) Observe a sequência de figuras feitas em uma


malha quadriculada, sendo cada figura composta por quadradinhos brancos e pretos.

De acordo com a lei de formação dessa sequência, o número de quadradinhos brancos na


figura 18 será igual a
a) 113
b) 103.
c) 108.
d) 93.
e) 98.

Nota do autor: uma das principais sequências numéricas que acontecem em provas de con-
cursos públicos é a progressão aritmética, logo, é importante saber as suas relações: termo
geral da PA e Soma dos termos de uma PA.
De um quadrado para o outro, percebemos que os subquadrados brancos crescem de 5 em 5,
assim, temos uma Progressão Aritmética de razão 5 e a1 = 8 (quantidade inicial de quadradi-
nhos brancos na 1º figura), queremos encontrar o a18 (n = 18). Assim, pelo termo geral da PA:
an = a1 + (n - 1)r
a18 = 8 + (18 - 1)5
a18 = 8 + 85
a18 = 93 quadrados brancos.

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238. (CESGRANRIO/EPE/ASSISTENTE ADMIMINISTRATIVO/2014) A sequência (a1 , a2 , a3 ,...,


a20 ) é uma progressão aritmética de 20 termos, na qual a8 + a9 = a5 + a3 + 189. A diferença
entre o último e o primeiro termo dessa progressão, nessa ordem, é igual a
a) 19
b) 21
c) 91
d) 171
e) 399

Uma das principais sequências numéricas que acontecem em provas de concursos públicos
é a progressão aritmética, logo, é importante saber as suas relações: termo geral da PA e
Soma dos termos de uma PA.
Temos, nesse caso, uma progressão aritmética que é uma sequência numérica onde, a partir
do 2º termo, a diferença entre um número e seu antecessor resulta em um valor constante r.
Dessa forma, temos:
a8 + a9 = a5 + a3 + 189
a20 - a1 =?
Sabe-se que:
a1
a2 = a1 + r
a3 = a1 + 2r
a4 = a1 + 3r
...
a20 = a1+ 19r
Substituindo os termos na equação:
(a1 + 7r) + (a1 + 8r) = (a1 + 4r) + (a1 + 2r) + 189
2a1 + 15r = 2a1 + 6r + 189
15r - 6r = 189
9r = 189
r = 21
Logo,
a20 = a1 + 19r
a20 - a1 = 19r
a20 - a1 = 19 x 21
a20 - a1 = 399

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239. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE/2014) Certa empresa produz diariamente quantidades


iguais do produto P. Se essa empresa usar três medidas iguais do componente A em cada
unidade do produto final P, serão necessárias 480 dessas medidas para suprir a produção de
P durante 2 dias. Se passar a usar 2,5 medidas de A em cada unidade de P, o número de me-
didas de A necessário para suprir a produção de P, durante 5 dias, será igual a
a) 1 050.
b) 1 000.
c) 1 220.
d) 980.
e) 1 140

Este método utilizado é muito prático e proporciona ao candidato um melhor aproveitamento


quanto ao tempo gasto durante a prova. Desta forma, recomendo que pratique, uma vez que
é comum esse tipo de assunto nas provas de concursos públicos.
Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três composta, pois temos mais de
02(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as grandezas são: Medidas por Und., medidas(material) e dias de suprimento.
Para resolvermos as questões de regra de três compostas, iremos aplicar um método muito
eficiente, prático e rápido, o qual chamaremos de: MÉTODO - CAUSA – CONSEQUÊNCIA.
Primeiramente, devemos saber quem são as causas e quem é a consequência, e para isto,
basta, na questão, encontrarmos o sujeito (quem pratica a ação) e perguntarmos a ele o que
ele está fazendo, a resposta será a consequência. As demais grandezas serão as causas.
Segundo a questão, temos como sujeito a empresa, o que ela está fazendo? A resposta é “pro-
dutos-medidas”, logo, a consequência será: produtos-medidas.
As causas serão as seguintes grandezas: Medidas por Und., medidas e dias de suprimento,
Vamos construir um esquema para melhor interpretarmos e realizarmos os cálculos.

Vamos preencher:

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Ao preencher os valores, basta apenas multiplicarmos os números seguindo as retas, da se-


guinte forma:
3. 2.X = 2,5. 5 .480
6x = 6000
X= 1000
É importante ressaltar que não é preciso aquelas setas indicando se as grandezas são inver-
sas ou diretas, quando utilizamos o método causa-consequência já resolvemos tudo isso.
Para multiplicar os números não se esqueçam, sigam as setas ilustradas no esquema acima.

240. (VUNESP/FUNDUNESP/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2014). Um título foi pago com


10% de desconto sobre o valor total. Sabendo-se que o valor pago foi de R$ 315,00, é correto
afirmar que o valor total desse título era de
a) R$ 345,00.
b) R$ 346,50
c) R$ 350,00.
d) R$ 358,50.
e) R$ 360,00.

De acordo com o comando temos:


Valor do título: V
V – 10% V = V – 0,1V = 0,9V
0,9V = 315
V – = 350 reais.

241. (VUNESP/FUNDUNESP/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2014) Se Arnaldo tivesse R$ 6,50


a mais do que tem, ele poderia comprar 7 unidades de um determinado produto. Logo, ele
comprou apenas 6 unidades desse produto e ainda ficou com R$ 6,00. Lucas, na mesma loja
e pagando o mesmo preço, comprou 15 unidades desse produto. Sendo assim, Lucas tinha de
dinheiro, a mais do que Arnaldo, no mínimo,
a) R$ 99,00.

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b) R$ 104,00.
c) R$ 106,50.
d) R$ 111,50.
e) R$ 114,50.

De acordo com o enunciado:


Arnaldo tem X reais para comprar unidades de um produto de valor P reais.
X – + 6,50 = 7P
X – 6 = 6P
Resolvendo o sistema de equações:
6P + 6 + 6,50 = 7P
P = 12,50 reais (valor da unidade do produto)
X – = 6P + 6 = 6 x 12,50 + 6 = 81 reais (valor que Arnaldo possui)
Lucas tem Y reais e comprou 15 unidades, assim:
Y = 15 x 12,50 = 187,50 reais
Dessa forma, Lucas tinha, a mais do que Arnaldo, no mínimo, 187,50 – 81 = 106,50 reais.

242. (VUNESP/FUNDUNESP/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2014) Dois sétimos de uma obra


foram realizados por 4 trabalha­ dores, todos com a mesma força de trabalho, em 5 dias. No
sexto dia, mais um trabalhador, com a mesma força de trabalho dos demais, foi contratado e,
até o final da obra, mantiveram-se os cinco trabalhadores. Sendo assim, é correto afirmar que
essa obra foi realizada em um número total de dias igual a
a) 15
b) 14
c) 11
d) 10
e) 9

É importante ressaltar que não é preciso aquelas setas indicando se as grandezas são inver-
sas ou diretas, quando utilizamos o método causa-consequência já resolvemos tudo isso.
Para multiplicar os números não se esqueçam, sigam as setas ilustradas no esquema.
Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três composta, pois temos mais de
02(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as grandezas são: obra, trabalhadores e dias
Para resolvermos as questões de regra de três compostas, iremos aplicar um método muito
eficiente, prático e rápido, o qual chamaremos de: MÉTODO - CAUSA – CONSEQUÊNCIA.

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO
Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Primeiramente, devemos saber quem são as causas e quem é a consequência, e para isto,
basta na questão encontrarmos o sujeito (quem pratica a ação) e perguntarmos a ele o que
ele está fazendo, a resposta será a consequência. As demais grandezas serão as causas.
Segundo a questão, temos como sujeito os trabalhadores, o que eles estão fazendo? A res-
posta é “obra”, logo a consequência será: obra.
As causas serão as seguintes grandezas: trabalhadores e dias
Vamos construir um esquema para melhor interpretarmos e realizarmos os cálculos.

Vamos preencher:

Ao preencher os valores, basta apenas multiplicarmos os números seguindo as retas, da se-


guinte forma:
4. 5.5/7 = 5. X .2/7
10x = 100
X= 10
Total de dias: 10 + 5 = 15 dias.

243. (CESPE/PC-DF/AGENTE/2013) Considere que a empresa X tenha disponibilizado um


aparelho celular a um empregado que viajou em missão de 30 dias corridos. O custo do mi-
nuto de cada ligação, para qualquer telefone, é de R$ 0,15. Nessa situação, considerando que
a empresa tenha estabelecido limite de R$ 200,00 e que, após ultrapassado esse limite, o
empregado arcará com as despesas, julgue os itens a seguir.
Se, ao final da missão, o tempo total de suas ligações for de 20 h, o empregado não pagará
excedente.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três simples, pois temos apenas
02(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as duas grandezas são: tempo (minutos) e valor (reais).
Tais grandezas se relacionam de maneira direta, pois quanto mais tempo de ligações tiver-
mos, maior o valor a ser pago em reais.
Para facilitarmos os cálculos, iremos utilizar o tempo em horas, da seguinte maneira:
O custo do minuto de cada ligação, para qualquer telefone, é de R$ 0,15, logo, se quisermos
saber o custo a cada hora, basta multiplicarmos 0,15 x 60(minutos) = 9,00 reais a cada hora.
Assim, teremos
TEMPO (horas) Valor (reais)

40X = 180,0
X= 180,00

244. (CESPE/PC-DF/AGENTE/2013) Considere que a empresa X tenha disponibilizado um


aparelho celular a um empregado que viajou em missão de 30 dias corridos. O custo do mi-
nuto de cada ligação, para qualquer telefone, é de R$ 0,15. Nessa situação, considerando que
a empresa tenha estabelecido limite de R$ 200,00 e que, após ultrapassado esse limite, o
empregado arcará com as despesas, julgue os itens a seguir.
Se, nos primeiros 10 dias, o tempo total das ligações do empregado tiver sido de 15 h, então,
sem pagar adicional, ele disporá de mais de um terço do limite estabelecido pela empresa.

Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três simples, pois temos apenas
02(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as duas grandezas são: tempo (minutos) e Valor (reais).
Tais grandezas se relacionam de maneira direta, pois quanto mais tempo de ligações tiver-
mos, maior o valor a ser pago em reais.
Para facilitarmos os cálculos, iremos utilizar o tempo em horas, da seguinte maneira:
O custo do minuto de cada ligação, para qualquer telefone, é de R$ 0,15, logo, se quisermos
saber o custo a cada hora, basta multiplicarmos 0,15 x 60(minutos) = 9,00 reais a cada hora.
Assim, teremos
TEMPO (horas) Valor (reais)

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

X – = 15 x 9,0
X – = 135,00
Podemos inferir que 1/3 de 200,00(valor limite) é igual a 66,66..., ou seja, pelos cálculos o
empregado ainda pode gastar 65,00, o que não corresponde a mais de um terço do limite es-
tabelecido pela empresa.

245. (CESPE/PC-DF/AGENTE/2013) Considere que a empresa X tenha disponibilizado um


aparelho celular a um empregado que viajou em missão de 30 dias corridos. O custo do mi-
nuto de cada ligação, para qualquer telefone, é de R$ 0,15. Nessa situação, considerando que
a empresa tenha estabelecido limite de R$ 200,00 e que, após ultrapassado esse limite, o
empregado arcará com as despesas, julgue os itens a seguir.
Se, ao final da missão, o empregado pagar R$ 70,00 pelas ligações excedentes, então, em
média, suas ligações terão sido de uma hora por dia.

Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três simples, pois temos apenas 02
(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as duas grandezas são: tempo (minutos) e Valor (reais).
Tais grandezas se relacionam de maneira direta, pois quanto mais tempo de ligações tiver-
mos, maior o valor a ser pago em reais.
Para facilitarmos os cálculos, iremos utilizar o tempo em horas, da seguinte maneira:
O custo do minuto de cada ligação, para qualquer telefone, é de R$ 0,15, logo, se quisermos
saber o custo a cada hora basta multiplicarmos 0,15 x 60(minutos) = 9,00 reais a cada hora.
Assim, teremos

9X = 270,00
X – = 30 horas.
Podemos inferir que, se foram gastos 30 horas em um período de 30 dias, logo, em média,
suas ligações terão sido de uma hora por dia.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

246. (CESPE/PC-DF/AGENTE/2013) Considerando que 300 pessoas tenham sido seleciona-


das para trabalhar em locais de apoio na próxima copa do mundo e que 175 dessas pessoas
sejam do sexo masculino, julgue os seguintes itens.
Se, em um dia de jogo, funcionarem 24 postos de apoio e se cada posto necessitar de 6 mu-
lheres e 6 homens, então a quantidade de pessoas selecionadas será suficiente.

Trata-se de um problema aritmético da seguinte forma:


Considerando 300 pessoas, sendo 175 do sexo masculino e 125 do sexo feminino, podemos
fazer as seguintes divisões:
- 24 (postos) com 6 mulheres: 144 mulheres (não há como suprir, pois, temos apenas 125
mulheres).
- 24 (postos) com 6 homens: 144 homens (há como suprir, uma vez que temos 175 homens).
A quantidade de pessoas selecionadas não será suficiente.

247. (CESPE/PC-DF/AGENTE/2013) Considerando que 300 pessoas tenham sido seleciona-


das para trabalhar em locais de apoio na próxima copa do mundo e que 175 dessas pessoas
sejam do sexo masculino, julgue os seguintes itens.
É impossível dividir as 300 pessoas em grupos de modo que todos os grupos tenham a mes-
ma quantidade de mulheres e a mesma quantidade de homens.

Nas questões envolvendo problemas aritméticos, é importante o conhecimento sobre múlti-


plos e divisores, pois são comuns nas provas que exigem lógica matemática.
É importante observar que nas questões que relatarem sobre dividir em grupos, equipes, pa-
cotes, envelopes etc., em que a divisão dos agrupamentos exigirem as seguintes restrições:
- Os elementos de cada agrupamento devem possuir as mesmas características;
- Todos os agrupamentos devem possuir a mesma quantidade de elementos;
- Não sobram elementos.
E, no final, se perguntar o número máximo de elementos em cada agrupamento que leva a
quantidade mínima de grupos, teremos uma questão de MDC.
Como já visto anteriormente podemos utilizar o seguinte esquema abaixo:

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Assim, podemos inferir que é possível dividir as 300 pessoas em grupos de modo que todos
os grupos tenham a mesma quantidade de mulheres e a mesma quantidade de homens, ou
seja, 7 grupos com 25 homens e 5 grupos com 25 mulheres.

248. (CESPE/PC-DF/AGENTE/2013) Considerando que 300 pessoas tenham sido seleciona-


das para trabalhar em locais de apoio na próxima copa do mundo e que 175 dessas pessoas
sejam do sexo masculino, julgue os seguintes itens.
Considere que 50 locais de apoio sejam espalhados pela cidade. Considere ainda que cada
um deles necessite, para funcionar corretamente, de 3 pessoas trabalhando por dia, indepen-
dentemente do sexo. Nessa situação, se todas as pessoas selecionadas forem designadas
para esses locais de apoio e se cada uma delas intercalar um dia de trabalho com um dia de
folga ou vice-versa, então os postos funcionarão da forma desejada.

Trata-se de problemas aritméticos em que temos 50 locais de apoio espalhados pela cidade,
e que para funcionamento devem trabalhar 03 pessoas por dia, independentemente do sexo.
Sendo assim, são necessárias 150 pessoas por dia, porém, se cada uma delas intercalar um
dia de trabalho com um dia de folga ou vice-versa, então, os postos funcionarão da forma
desejada, isto é, 150 pessoas em um dia e 150 pessoas noutro dia, utilizando um total de
300 pessoas.

249. (CESPE/PC-DF/AGENTE/2013) Considere que a empresa X tenha disponibilizado um


aparelho celular a um empregado que viajou em missão de 30 dias corridos. O custo do mi-
nuto de cada ligação, para qualquer telefone, é de R$ 0,15. Nessa situação, considerando que
a empresa tenha estabelecido limite de R$ 200,00 e que, após ultrapassado esse limite, o
empregado arcará com as despesas, julgue o item a seguir.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Considere que, em uma nova missão, o preço das ligações tenha passado a depender da lo-
calidade, mesma cidade ou cidade distinta da de origem da ligação, e do tipo de telefone para
o qual a ligação tenha sido feita, celular, fixo ou rádio. As tabelas abaixo mostram quantas
ligações de cada tipo foram feitas e o valor de cada uma:

celular fixo rádio

mesma cidade 6 3 1

cidade distinta 7 1 3
Tabela I: número de ligações realizadas por tipo de telefone

mesma cidade cidade distinta

celular 0,20 0,50

Fixo 0,15 0,30

Rádio 0,20 0,20


Tabela II: preço de cada ligação, em reais

Nessas condições, se A = for a matriz formada pelos dados da tabela I, B=

for a matriz formada pelos dados da tabela II, então de todas as entradas da matriz A X B será
igual ao valor total das ligações efetuadas.

Nas questões envolvendo problemas matriciais, é importante conhecer as operações com


matrizes, sendo a multiplicação de matrizes a mais comum nas provas.
Produto de Matriz por Matriz
Para que possamos multiplicar duas matrizes, existe uma condição:

A quantidade de A quantidade de
colunas da primeira = linhas da segunda
Matriz. matriz.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Quando multiplicamos as matrizes, temos que os elementos da diagonal secundária não cor-
respondem ao valor das ligações efetuadas, pois temos o produto de ligações efetuadas de
cidades distintas com tarifas de mesma cidade, o que não está correto.
Os valores das ligações efetuadas correspondem à soma dos elementos da diagonal principal
da matriz produto A x B.

250. (CESPE/MI/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Determinada construtora


emprega 200 empregados na construção de cisternas em cidades assoladas por seca prolon-
gada. Esses empregados, trabalhando 8 horas por dia, durante 3 dias, constroem 60 cisternas.
Com base nessas informações e considerando que todos os empregados sejam igualmente
eficientes, julgue os itens que seguem.
Se todos os empregados trabalharem 6 horas por dia durante 8 dias, então, nesse período,
eles construirão menos de 110 cisternas.

Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três composta, pois temos mais de
02(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as grandezas são: empregados, horas/dia, tempo (dias) e cisternas.
Para resolvermos as questões de regra de três compostas, iremos aplicar um método muito
eficiente, prático e rápido, o qual chamaremos de: MÉTODO - CAUSA – CONSEQUÊNCIA.
Primeiramente, devemos saber quem são as causas e quem é a consequência, e para isto,
basta na questão encontrarmos o sujeito (quem pratica a ação) e perguntarmos a ele o que
ele está fazendo, a reposta será a consequência. As demais grandezas serão as causas.
Segundo a questão, temos como sujeito os empregados, o que eles estão fazendo? A respos-
ta é “cisternas”, logo, a consequência será: CISTERNAS.
As causas serão as seguintes grandezas: Empregados, horas/dia, tempo (dias)
Vamos construir um esquema para melhor interpretarmos e realizarmos os cálculos.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Vamos preencher:

Ao preencher os valores, basta apenas multiplicarmos os números seguindo as retas, da se-


guinte forma:

24x = 2880
x= 2880/24
x= 120
É importante ressaltar que não é preciso aquelas setas indicando se as grandezas são inver-
sas ou diretas, quando utilizamos o método causa-consequência já resolvemos tudo isso.
Para multiplicar os números não se esqueçam, sigam as setas ilustradas no esquema acima.
O item está errado, pois serão construídas mais de 110 cisternas.

251. (CESPE/MI/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Determinada construtora


emprega 200 empregados na construção de cisternas em cidades assoladas por seca prolon-
gada. Esses empregados, trabalhando 8 horas por dia, durante 3 dias, constroem 60 cisternas.
Com base nessas informações e considerando que todos os empregados sejam igualmente
eficientes, julgue os itens que seguem.
Se todos os empregados trabalharem 12 horas por dia durante 2 dias, então eles construirão,
nesse período, mais de 55 cisternas.

Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três composta, pois temos mais de
02(duas) grandezas se relacionando.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Nesse caso, as grandezas são: Empregados, horas/dia, tempo (dias) e cisternas.


Para resolvermos as questões de regra de três compostas, iremos aplicar um método muito
eficiente, prático e rápido, o qual chamaremos de: MÉTODO - CAUSA – CONSEQUÊNCIA.
Primeiramente, devemos saber quem são as causas e quem é a consequência, e para isto,
basta na questão encontrarmos o sujeito (quem pratica a ação) e perguntarmos a ele o que
ele está fazendo, a reposta será a consequência. As demais grandezas serão as causas.
Segundo a questão, temos como sujeito os empregados, o que eles estão fazendo? A respos-
ta é “cisternas”, logo a consequência será: CISTERNAS.
As causas serão as seguintes grandezas: Empregados, horas/dia, tempo (dias)
Vamos construir um esquema para melhor interpretarmos e realizarmos os cálculos.

Vamos preencher:

Ao preencher os valores, basta apenas multiplicarmos os números seguindo as retas, da se-


guinte forma:

24x = 1440
x= 1440/24
x= 60
É importante ressaltar que não é preciso aquelas setas indicando se as grandezas são inver-
sas ou diretas, quando utilizamos o método causa-consequência já resolvemos tudo isso.
Para multiplicar os números não se esqueçam, sigam as setas ilustradas no esquema acima.

252. (CESPE/MI/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Determinada construtora


emprega 200 empregados na construção de cisternas em cidades assoladas por seca prolon-
gada. Esses empregados, trabalhando 8 horas por dia, durante 3 dias, constroem 60 cisternas.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Com base nessas informações e considerando que todos os empregados sejam igualmente
eficientes, julgue os itens que seguem.
Se, do início do ano até o presente momento, 800 cisternas tiverem sido construídas, e isso
corresponder a 16% do total previsto para o ano, então, para se atingir a meta do ano, será
necessário construir mais 4.200 novas cisternas.

Temos uma questão de porcentagem com regra de três simples, pois temos apenas 02(duas)
grandezas se relacionando.
Nesse caso, as duas grandezas são: cisternas (valor absoluto) e cisternas (valor relativo).
Tais grandezas se relacionam de maneira direta, pois quanto mais cisternas (valor absoluto),
maior será o valor relativo (porcentagem).
Assim,
Teremos
Cisternas (absoluto) Cisternas (relativo %)
800 ------------------------------------------16
x--------------------------------------------- 84 (complementar – o que falta para 100%)
16 x = 800. 84
16 x = 67200
x= 67200/ 16
x= 4200

253. (CESPE/MI/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Determinada construtora


emprega 200 empregados na construção de cisternas em cidades assoladas por seca prolon-
gada. Esses empregados, trabalhando 8 horas por dia, durante 3 dias, constroem 60 cisternas.
Com base nessas informações e considerando que todos os empregados sejam igualmente
eficientes, julgue os itens que seguem.
Considere que, de 1.250 cisternas construídas, 8% delas tiveram de ser refeitas por apresen-
tarem defeitos de várias naturezas. Considere, ainda, que, das cisternas que apresentaram
defeitos, 15% foram refeitas por terem apresentado vazamentos. Em face dessa situação, é
correto afirmar que, das 1.250 cisternas construídas, menos de 1,3% delas foram refeitas por
apresentarem vazamentos.

Para essa questão, iremos utilizar como referência o número “100” para facilitar os cálculos,
uma vez que a afirmação está em porcentagem.
Sendo assim, teremos:
Cisternas: 100

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Cisternas com defeitos: 8% de 100 = 8


Das cisternas que apresentaram defeitos, 15% foram refeitas por terem apresentado
vazamentos:
15% de 8 = 1,2
Como simulamos o valor 100, a resposta já sai em porcentagem, 1,2 %

254. (CESPE/MI/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Determinada construtora


emprega 200 empregados na construção de cisternas em cidades assoladas por seca prolon-
gada. Esses empregados, trabalhando 8 horas por dia, durante 3 dias, constroem 60 cisternas.
Com base nessas informações e considerando que todos os empregados sejam igualmente
eficientes, julgue os itens que seguem.
Se os empregados trabalharem 8 horas por dia durante 7 dias, eles construirão, nesse perío-
do, mais de 145 cisternas.

Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três composta, pois temos mais de
02(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as grandezas são: Empregados, horas/dia, tempo (dias) e cisternas.
Para resolvermos as questões de regra de três compostas, iremos aplicar um método muito
eficiente, prático e rápido, o qual chamaremos de: MÉTODO - CAUSA – CONSEQUÊNCIA.
Primeiramente, devemos saber que são as causas e quem é a consequência, e para isto, basta
na questão encontrarmos o sujeito (quem pratica a ação) e perguntarmos a ele o que ele está
fazendo, a reposta será a consequência. As demais grandezas serão as causas.
Segundo a questão, temos como sujeito os empregados, o que eles estão fazendo? A respos-
ta é “cisternas”, logo a consequência será: CISTERNAS.
As causas serão as seguintes grandezas: Empregados, horas/dia, tempo (dias)
Vamos construir um esquema para melhor interpretarmos e realizarmos os cálculos.

Vamos preencher:

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Ao preencher os valores, basta apenas multiplicarmos os números seguindo as retas, da se-


guinte forma:

24x = 3360
x= 3360/24
x= 140
É importante ressaltar que não é preciso aquelas setas indicando se as grandezas são inver-
sas ou diretas, quando utilizamos o método causa-consequência já resolvemos tudo isso.
Para multiplicar os números não se esqueçam, sigam as setas ilustradas no esquema acima.
O item está errado, pois será construída menos de 145 cisternas.

255. (CESPE/MI/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Determinada construtora


emprega 200 empregados na construção de cisternas em cidades assoladas por seca prolon-
gada. Esses empregados, trabalhando 8 horas por dia, durante 3 dias, constroem 60 cisternas.
Com base nessas informações e considerando que todos os empregados sejam igualmente
eficientes, julgue os itens que seguem.
Se todos os empregados trabalharem 10 horas por dia durante 3 dias, eles construirão, nesse
período, mais de 70 cisternas.

Temos uma questão de grandezas proporcionais, regra de três composta, pois temos mais de
02(duas) grandezas se relacionando.
Nesse caso, as grandezas são: Empregados, horas/dia, tempo (dias) e cisternas.
Para resolvermos as questões de regra de três compostas, iremos aplicar um método muito
eficiente, prático e rápido, o qual chamaremos de: MÉTODO - CAUSA – CONSEQUÊNCIA.
Primeiramente, devemos saber quem são as causas e quem é a consequência, e para isto,
basta na questão encontrarmos o sujeito (quem pratica a ação) e perguntarmos a ele o que
ele está fazendo, a reposta será a consequência. As demais grandezas serão as causas.
Segundo a questão, temos como sujeito os empregados, o que eles estão fazendo? A respos-
ta é “cisternas”, logo a consequência será: CISTERNAS.
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Vamos preencher:

Ao preencher os valores, basta apenas multiplicarmos os números seguindo as retas, da se-


guinte forma:

24x = 3360
x= 3360/24
x= 140
É importante ressaltar que não é preciso aquelas setas indicando se as grandezas são inver-
sas ou diretas, quando utilizamos o método causa-consequência já resolvemos tudo isso.
Para multiplicar os números não se esqueçam, sigam as setas ilustradas no esquema acima.
O item está errado, pois será construída menos de 145 cisternas.

256. (CESPE-RJ/DEGASE/PSICÓLOGO/2012) Observe atentamente o retângulo abaixo, no in-


terior do qual se encontra um polígono ABCD:

A área hachurada vale:


a) 55
b) 65
c) 90
d) 120
e) 150

Segundo a figura abaixo, podemos verificar que temos 03 triângulos:

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Vamos calcular as áreas dos triângulos (A1, A2 e A3), sabendo que a área do triângulo
de dada por:

A1 = (6 x 10) / 2 = 30
A2 = (5 x 6) / 2 = 15
A3 = (4 x 5) / 2 = 10
Somando as áreas A1 + A2 + A3 = 55
Para encontramos a área hachurada, temos que calcular a área do retângulo ,
e logo após subtrair das soma (A1 + A2 + A3). Vejamos:
(Área do retângulo) – (áreas A1 + A2 + A3) = (12 x 10) – (55) = 120 – 55 = 65

257. (CESPE/PRF/AGENTE ADMINISTRATIVO/ 2012) Considere que o interior de um recipien-


te tenha a forma de um paralelepípedo retângulo de base quadrada de lado medindo 50 cm e
altura, 40 cm. Considere, ainda, que esse recipiente tenha sido enchido com um combustível
homogêneo composto de gasolina pura e álcool e que 40% do combustível constitua-se de
álcool. Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes.
Se o recipiente estiver assentado sobre um plano horizontal e 30 litros do combustível forem
retirados, a altura do combustível que restou no recipiente será inferior a 30 cm.

Podemos aplicar o seguinte raciocínio de forma diretamente proporcional:


Volume total = (50.50.40) 100000cm3 = 100 litros.
Se foram retirados 30 litros, isto significa que houve uma diminuição de 30%.
Logo, basta diminuirmos 30% da altura que será:
(30% de 40 = 12 cm)
40 cm - 12cm = 28 cm

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

258. (CESPE/PRF/AGENTE ADMINISTRATIVO/2012) Considere que o interior de um recipiente


tenha a forma de um paralelepípedo retângulo de base quadrada de lado medindo 50 cm e
altura, 40 cm. Considere, ainda, que esse recipiente tenha sido enchido com um combustível
homogêneo composto de gasolina pura e álcool e que 40% do combustível constitua-se de
álcool. Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes.
Menos de 55 litros do combustível contido no recipiente constitui-se de gasolina pura.

Temos 60% de gasolina, isto é, 60% de 100 litros que é igual a 60 litros.

259. (CESPE/PRF/AGENTE ADMINISTRATIVO/2012) Considere que o interior de um recipiente


tenha a forma de um paralelepípedo retângulo de base quadrada de lado medindo 50 cm e
altura, 40 cm. Considere, ainda, que esse recipiente tenha sido enchido com um combustível
homogêneo composto de gasolina pura e álcool e que 40% do combustível constitua-se de
álcool. Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes.
Caso o teor de álcool do combustível homogêneo contido no recipiente seja diminuído para
apenas 22%, retirando-se do recipiente determinada quantidade do combustível homogêneo
e substituindo-a por gasolina pura, a quantidade do combustível homogêneo que deverá ser
retirada do recipiente é superior a 40 litros.

Se tivermos a cada 100 litros de mistura homogênea, temos 40% de álcool.


Porém, se quisermos ter apenas 22%, teremos que reduzir em 18% a porcentagem desse ál-
cool nessa mistura, assim 40-22=18.
Logo, por uma regra de três simples:
100 litros-----------40% álcool
X ------------------- 8%
X= 45 litros a serem retirados da mistura.
O item está correto, pois é acima de 40 litros, isto é, 45 litros.

260. (CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2012) Uma sequência numérica infi-


nita é tal que a soma dos n termos iniciais é igual a n2 + 6n.
O quarto termo dessa sequência é igual a
a) 9
b) 13
c) 17
d) 32
e) 40

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO
Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Sabendo que a soma dos n termos é dada, da seguinte forma:

Fazendo, agora, a diferença da seguinte maneira:


e1 = 7
e2 = 16 – 7 = 9
e3 = 27 – 16 = 11
e4 = 40 – 27 = 13

261. (CEPERJ/DEGASE/TÉCNICO DE SUPORTE E COMUNICAÇÃO/2012) Na progressão arit-


mética 3, 6, 9, 12, 15,..., o próximo elemento vale:
a) 9
b) 12
c) 15
d) 18
e) 27

Temos uma sequência onde podemos definir como uma PA de razão igual a 3, logo 3 será a
razão para a diferença do número que após 15 o próximo termo que é 18.

262. (CESPE/PRF/AGENTE2008) Julgue o item:


Em um posto policial, o pátio para depósito de veículos apreendidos tem a forma de um re-
tângulo que mede 80 m × 50 m. Para circulação e patrulhamento da área, foi delimitada uma
faixa uniforme, interna, paralela aos lados do retângulo, de modo que a área reservada para
depósito fosse igual a 2.800 m2. Nessa situação, a largura da faixa é superior a 6 m.
Considerando a largura da faixa de 6 m, conforme a questão indica, verificaremos se realmen-
te a área interna reservada para depósito é igual a 2.800 m2.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Nas questões envolvendo problemas geométricos, é importante saber os principais conceitos


da geométrica plana envolvendo polígonos.
Para calcular a área da figura inteira: A = b x h = 80 x 50 = 4.000 m2.
Para cálculo da faixa lateral (A + B + C + D):
A = 50 x 6 = 300 m2.
B = 50 x 6 = 300 m2.
C = 68 x 6 = 408 m2.
D = 68 x 6 = 408 m2.
Somando as áreas acima temos: 1.416 m2.
A área de depósito será a diferença da área total com a área da faixa lateral:
Área de depósito: 4.000 – 1.416 = 2.584 m2.
O item afirma que a área de depósito é de 2.800 m2.

263. (CESPE/PRF/AGENTE DE POLÍCIA/2008)

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO
Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Considerando, em relação às figuras acima, que, na figura I, as 4 curvas são quartos de círcu-
lo; nas figuras II, III e IV, as curvas são 2 semicírculos; na figura V, aparece 1 quarto de círculo
e, interno a ele, um semicírculo, nessa situação, as figuras em que as partes sombreadas têm
áreas iguais são:
a) I e IV.
b) I e V.
c) II e III.
d) II e V.
e) III e IV.
Calculando as Áreas Sombreadas (As) de cada figura temos:

Nas questões envolvendo problemas geométricos, é importante saber os principais conceitos


da geometria plana quanto a círculos e setores circulares.

A área sombreada será a área do quadrado (lado 2 cm) subtraída da área de um círculo de
raio 1 cm.
As = 4 – πr2
As = (4 – π) cm2

A área sombreada será a área de ¾ do círculo maior (R = 1 cm) subtraída da área do círculo
menor (r = 0,5 cm).

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

A área sombreada será a área de ¾ do círculo maior (R = 1 cm), pois a região indicada pela
letra será transferida, conforme a seta.

A área sombreada será a área do quadrado de lado 2 cm, pois a região (semicírculo) será
transferida para região indicada por A e l o lado do quadrado.
AS – l 2
AS = 22 = 4cm2

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

A área sombreada será a área de 1/4 do círculo de raio R = 2 cm subtraído do semicírculo de


raio r = 1 cm.

264. (CESPE/STF/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) Em um tribunal, há 210 processos para se-


rem analisados pelos juízes A, B e C. Sabe-se que as quantidades de processos que serão
analisados por cada um desses juízes são, respectivamente, números diretamente propor-
cionais aos números a, b e c. Sabe-se também que a + c = 14, que cabem ao juiz B 70 desses
processos e que o juiz C deverá analisar 80 processos a mais que o juiz A.Com relação a essa
situação, julgue os itens seguintes.
O juiz A deverá analisar mais de 35 processos.

Nas questões de lógica matemática, temos que dar ênfase em razões, proporções e divisão
proporcional, uma vez que é comum nas provas de concursos públicos, devido sua aplicação
concreta na rotina administrativa de muitos órgãos públicos.
Temos uma questão de problemas aritméticos, mais precisamente de divisão proporcional.
Quando se trata de divisão proporcional, temos que construir uma proporção da seguinte forma:
em que A + B + C = 210, sendo B= 70 e que C = 80 + A, podemos inferir que:
A + B + C = 210
A + 70 + 80 + A = 210
2A = 210 – 150
2A = 60
A = 30. Desta forma temos que C = 110.
(A= 30, B= 70 e C = 110), substituindo na proporção temos:

a=3p

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

b= 7 p
c= 11 p
Sabendo que a + c = 14, substituindo:
a + c = 14
3p + 11p = 14
14 p = 14
p=1
Logo,
a=3p=3
b= 7 p = 7
c= 11 p = 11
Resposta: O juiz A deverá analisar mais de 35 processos.

265. (CESPE/STF/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) Em um tribunal, há 210 processos para se-


rem analisados pelos juízes A, B e C. Sabe-se que as quantidades de processos que serão
analisados por cada um desses juízes são, respectivamente, números diretamente propor-
cionais aos números a, b e c. Sabe-se também que a + c = 14, que cabem ao juiz B 70 desses
processos e que o juiz C deverá analisar 80 processos a mais que o juiz A.Com relação a essa
situação, julgue os itens seguintes.
b = 7.

Nas questões de lógica matemática, temos que dar ênfase em razões, proporções e divisão
proporcional, uma vez que é comum nas provas de concursos públicos, devido sua aplicação
concreta na rotina administrativa de muitos órgãos públicos.
Temos uma questão de problemas aritméticos, mais precisamente de divisão proporcional.
Quando se trata de divisão proporcional, temos que construir uma proporção da seguinte forma:
em que A + B + C = 210, sendo B= 70 e que C = 80 + A, podemos inferir que:
A + B + C = 210
A + 70 + 80 + A = 210
2A = 210 – 150
2A = 60
A = 30. Desta forma temos que C = 110.
(A= 30, B= 70 e C = 110), substituindo na proporção temos:

a=3p

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

b= 7 p
c= 11 p
Sabendo que a + c = 14, substituindo:
a + c = 14
3p + 11p = 14
14 p = 14
p=1
Logo,
a=3p=3
b= 7 p = 7
c= 11 p = 11
Resposta: b = 7.

266. (CESPE/STF/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) Em um tribunal, há 210 processos para se-


rem analisados pelos juízes A, B e C. Sabe-se que as quantidades de processos que serão
analisados por cada um desses juízes são, respectivamente, números diretamente propor-
cionais aos números a, b e c. Sabe-se também que a + c = 14, que cabem ao juiz B 70 desses
processos e que o juiz C deverá analisar 80 processos a mais que o juiz A.Com relação a essa
situação, julgue os itens seguintes.
c < 10.

Nas questões de lógica matemática, temos que dar ênfase em razões, proporções e divisão
proporcional, uma vez que é comum nas provas de concursos públicos, devido sua aplicação
concreta na rotina administrativa de muitos órgãos públicos.
Temos uma questão de problemas aritméticos, mais precisamente de divisão proporcional.
Quando se trata de divisão proporcional, temos que construir uma proporção da seguinte forma:
em que A + B + C = 210, sendo B= 70 e que C = 80 + A, podemos inferir que:
A + B + C = 210
A + 70 + 80 + A = 210
2A = 210 – 150
2A = 60
A = 30. Desta forma temos que C = 110.
(A= 30, B= 70 e C = 110), substituindo na proporção temos:

a=3p

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

b= 7 p
c= 11 p
Sabendo que a + c = 14, substituindo:
a + c = 14
3p + 11p = 14
14 p = 14
p=1
Logo,
a=3p=3
b= 7 p = 7
c= 11 p = 11
Resposta: c < 10.

267. (CESPE/TRT/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2002) Considere que uma pessoa toma 3 tipos de


remédios regularmente, sendo o primeiro remédio de 6 horas em 6 horas, o segundo, de 4
horas em 4 horas, e o terceiro, de 3 horas em 3 horas. Se ela tomou os 3 remédios juntos hoje
às 7 horas da manhã, então a próxima vez que ela tomará novamente os três remédios juntos
será amanhã.

Quando tivermos uma questão que relatar sobre tempo de encontro no futuro desde que haja
o primeiro encontro, iremos aplicar MMC (Mínimo múltiplo comum) .
Na questão, uma pessoa deve tomar 3 tipos de remédios regularmente, sendo:
O primeiro remédio de 6 horas em 6 horas;
O segundo de 4 horas em 4 horas;
O terceiro de 3 horas em 3 horas.
Sabemos que os três são tomados juntos (primeiro encontro) às 7 horas, logo, o próximo en-
contro será o MMC (6,4,3)

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

O próximo horário que a pessoa deverá tomar os três remédios simultaneamente será às
19h (7 +12).

268. (CESPE/TRT/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2002) Considere que, em uma pista circular, dois ci-
clistas partam juntos e que um deles faça cada volta em 6 minutos e o outro, em 8 minutos.
Então, o tempo decorrido, em minutos, para que o ciclista mais veloz fique exatamente uma
volta na frente do outro é o mínimo múltiplo comum dos números 6 e 8.

Dica: “Quando tivermos uma questão que relatar sobre tempo de encontro no futuro desde
que haja o primeiro encontro iremos aplicar MMC (Mínimo múltiplo comum)”.
Desta forma, temos que o próximo encontro, ou seja, momento que o ciclista mais veloz fique
exatamente uma volta na frente do outro é o mínimo múltiplo comum dos números 6 e 8.

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

GABARITO
1. C 38. d 75. a
2. C 39. d 76. e
3. E 40. c 77. c
4. E 41. d 78. E
5. C 42. e 79. C
6. E 43. a 80. E
7. E 44. C 81. C
8. E 45. C 82. C
9. c 46. E 83. d
10. c 47. E 84. a
11. E 48. d 85. E
12. C 49. e 86. C
13. E 50. b 87. E
14. E 51. c 88. C
15. C 52. E 89. E
16. d 53. E 90. d
17. C 54. C 91. d
18. a 55. E 92. e
19. e 56. C 93. d
20. C 57. C 94. c
21. E 58. C 95. d
22. E 59. C 96. a
23. C 60. C 97. c
24. e 61. E 98. d
25. E 62. C 99. b
26. C 63. C 100. b
27. C 64. E 101. b
28. e 65. C 102. d
29. c 66. E 103. a
30. e 67. C 104. a
31. c 68. C 105. E
32. E 69. C 106. E
33. E 70. C 107. C
34. b 71. C 108. E
35. b 72. d 109. E
36. a 73. E 110. C
37. e 74. C 111. C

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112. E 151. e 190. E


113. E 152. e 191. E
114. C 153. a 192. C
115. C 154. e 193. c
116. C 155. C 194. C
117. E 156. C 195. e
118. E 157. C 196. b
119. E 158. C 197. d
120. E 159. d 198. E
121. C 160. a 199. E
122. C 161. b 200. c
123. C 162. a 201. E
124. E 163. d 202. d
125. C 164. c 203. b
126. e 165. a 204. C
127. c 166. C 205. E
128. a 167. b 206. C
129. a 168. c 207. E
130. e 169. c 208. a
131. c 170. E 209. d
132. C 171. b 210. e
133. C 172. E 211. e
134. E 173. E 212. E
135. E 174. E 213. C
136. E 175. C 214. C
137. E 176. C 215. E
138. e 177. e 216. E
139. C 178. C 217. E
140. d 179. E 218. E
141. a 180. C 219. d
142. C 181. C 220. c
143. c 182. C 221. a
144. E 183. C 222. e
145. C 184. E 223. a
146. C 185. E 224. c
147. C 186. C 225. c
148. E 187. C 226. a
149. E 188. C 227. b
150. c 189. C 228. a

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

229. b 243. C 257. C


230. c 244. E 258. E
231. b 245. C 259. C
232. e 246. E 260. b
233. c 247. E 261. d
234. d 248. C 262. E
235. c 249. E 263. d
236. b 250. E 264. E
237. d 251. C 265. C
238. e 252. C 266. E
239. b 253. C 267. E
240. c 254. E 268. C
241. c 255. E
242. a 256. b

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Raciocínio Lógico e Matemático - Parte III

Josimar Padilha
Professor do Gran Cursos Online. Ministra aulas presenciais, telepresenciais e online de Matemática Básica,
Raciocínio Lógico, Matemática Financeira e Estatística para processos seletivos em concursos públicos
estaduais e federais. Além disso, é professor de Matemática e Raciocínio Lógico em várias faculdades do
Distrito Federal. É servidor público há mais de 20 anos. Autor de diversas obras e palestrante.

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