Amb Principios Gerais Do Dir Ambiental
Amb Principios Gerais Do Dir Ambiental
Amb Principios Gerais Do Dir Ambiental
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princípios, que influenciam o entendimento dos valores tutelados pela justiça
brasileira. O principio, no âmbito jurídico, é a essência da norma e dá início à
produção das demais fontes. O seu objetivo é guiar as regras mais específicas
sob a ótica da legalidade, respeitando a lei vigente. Em se tratando do Direito
Ambiental, tem-se os princípios que o regem: Princípio do Direito ao Meio
Ambiente Ecologicamente Equilibrado, Princípio do Direito a Sadia Qualidade
de Vida; Princípio da obrigatoriedade da proteção ambiental; Princípio da
prevenção; Princípio da Precaução; Princípio da obrigatoriedade da avaliação
Prévia em obras potencialmente danosas ao meio ambiente; Princípio da
publicidade; Princípio da reparabilidade do dano ambiental; Princípio da
Participação; Princípio da Informação; Princípio da função socioambiental da
propriedade; Princípio do poluidor pagador; Princípio da compensação;
Princípio da responsabilidade; Princípio do desenvolvimento sustentável;
Princípio da educação ambiental; Princípio da cooperação internacional e
Princípio da soberania dos estados na política ambiental. Todos serão
desenvolvidos no presente artigo.
1. introdução
Caput, Art. 225 CF/88, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
Nos dias atuais é notório que a visão do mundo mudou, e hoje enxergamos
a importância do meio ambiente para a perpetuação da vida do homem, a
necessidade que temos de tutelar esse bem para que as próximas gerações
possam existir. Um grande passo que se deu em favor do meio ambiente, a
Conferência de Estolcomo, realizada em junho de 1972 na capital da Suécia, a
ação que repercutiu internacionalmente e nessa grande onda que movimentou
os países, o Brasil consolidou o direito ambiental por meio da constituição de
1988.
2. PRINCÍPIOS
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terceira geração e um direito difuso pois o legislador constituinte expressou ali
o adjetivo “todos”, sendo esses: brasileiros e estrangeiros residentes no pais,
todos são titulares desse direito.
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Prevenção, por sua vez, pode ser aplicado para impedir que sejam praticadas
atividades que já se sabem causadoras de danos, por fontes de informações
científicas reconhecidas.
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responsável tem como obrigação, sob pena de agravar sua responsabilidade,
avisar a comunidade e suas autoridades de sua ocorrência.
Este princípio se baseia na necessidade de que repare o dano aquele que
degrade de qualquer forma o meio ambiente. A lei 6938/81 utiliza a
responsabilidade objetiva embasada a teoria do risco integral que segundo
essa doutrina, qualquer fato culposo ou não culposo, impõe ao agente a
reparação como meio para exigir a reparação dos danos causados.
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recursos naturais serem escassos. É preciso ressaltar que esse princípio não
tem interesse em punir, mas disposição de defender e proteger o meio
ambiente.
Por esse princípio, o responsável pelo dano - seja pessoa física ou jurídica -
responde pelas ações ou omissões causadas, ficando sujeitos à sanções
cíveis, penais ou administrativas.
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A CF/88 prevê em seu artigo 225, o princípio da educação ambiental. Tal
princípio tem por objetivo promover a educação sobre o meio ambiente em
todos os níveis de ensino e a conscientização pública para preservação do
ambiente. Ao Poder Público, no caso, é competido fornecer essa educação, já
que o princípio é um dos norteadores do direito ambiental.
O Estado pode informar como o meio ambiente pode ser utilizado sem que
haja sua degradação irreversível, quais os habitats que nunca poderão ser
alvos da atividade humana, os modos de preservação da natureza,
conscientizando a sociedade para a preservação do meio em que vive e habita.
Essa proteção deve ser imposta através de tratados, acordos ou qualquer outro
meio eficaz desde que respeitados a soberania e o interesse dos Estados. O
princípio da cooperação internacional inclui a obrigação do Estados em
manterem um intercâmbio de informações, de gerarem o fomento de pesquisas
nas áreas da ciência e da tecnologia e prestarem assistência aos Estados que
se encontrarem em situações de risco ao meio ambiente.
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2.18 - P. do direito humano fundamental : caput do art. 225. O direito ao
ambiente é um direito humano fundamental. Primeiro e mais importante
princípio ambiental para Paulo de Bessa Antunes ( pág. 25 ).
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comprovação de culpa. A este respeito Antônio Herman Benjamin06 anota que :
“ a reparação do dano não pode minimizar a prevenção do dano. É
importante salientar este aspecto. Há sempre o perigo de se contornar a
maneira de se reparar o dano, estabelecendo-se uma liceidade para o ato
poluidor, como se alguém pudesse afirmar : poluo mas pago. Ora , o princípio
poluidor-pagador que está sendo introduzido em Direito internacional não visa
coonestar a poluição, mas evitar que o dano ecológico fique sem reparação... o
princípio poluidor-pagador não é um princípio de compensação dos danos
causados pela poluição. Seu alcance é mais amplo, incluídos todos os custos
da proteção ambiental, quaisquer que eles sejam, abarcando, a nosso ver, os
custos de prevenção, de reparação e repressão do dano ambienta” ;
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Carta Magna, que a recepcionou da legislação infraconstitucional, conforme
posto por Paulo de Bessa Antunes compreendendo que há a aditar que a parte
final do parágrafo 3º do art. 225 da Constituição federal estabeleceu a
responsabilidade civil objetiva em matéria ambiental. A bem da verdade deve
ser salientado que a responsabilidade civil objetiva já preexistia à carta
Constitucional no art. 14, parágrafo 1º, da Lei nº 6.938/81 “ ;
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2.23- P. do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado
(l’environnement équilibré ) - conforme a exegese dos arts. 225 e 170, VI, da
Constituição Federal. A positivação deste princípio ilumina o desenvolver da
ordem econômica, impondo a sua sustentabilidade. Tem hierarquia superior e
ascendência sobre outros princípios, mesmo pela sua origem na Carta Magna.
O meio ambiente é um bem difuso, sendo direito de “terceira geração”,
assegurando a todos indistintamente o direito a um meio ambiente saudável e
livre de poluição.
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2.27- P. da Publicidade , como é notório rege todos os atos da Administração
Pública em geral ( art. 37, caput da CF ), assumindo uma feição especial em
matéria ambiental na Lei maior ( art. 225, parágrafo 1º, inc. IV, parte final ) e em
âmbito infraconstitucional no art. 4º, inc. V, e art. 10, parágrafo 1º da Lei nº
6.938 / 81, sem citar outros dispositivos.
PRINCÍPIOS CONCILIADORES :
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B) Princípio da efetividade ecológica, que impõe a necessidade de se
implementar uma efetiva e verdadeira proteção ambiental; não será a simples
autuação de uma indústria poluente que lance detritos em um rio que será
capaz de assegurar a efetividade ecológica, deve-se garantir que as práticas
isoladas revertam num resultado único positivo, garantindo uma melhora
efetiva da qualidade de vida da sociedade, problema este que tem sido
enfrentado na prática, quando o maior poluidor dos recursos hídricos vem a ser
exatamente o Estado, quando age negativamente deixando de implementar
uma política de saneamento e simplesmente alega a ausência de recursos
para deixar de implementa-la. Para Cristiane Derani20 “A efetividade ecológica
tem como instrumento fundamental o asseguramento normativo da execução
das atividades que buscam a otimização do uso dos recursos naturais” ;
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sua própria saúde, de forma a auferir algum tipo de rendimento; em
Pernambuco podemos citar a atividade de exploração de gesso no sertão
do Araripe, ou mesmo a atividade agroindustrial da cana-de-açúcar na
zona da mata;
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