Inclusão e Ensino Da Matemática para Alunos Com Deficiência Visual 03
Inclusão e Ensino Da Matemática para Alunos Com Deficiência Visual 03
Inclusão e Ensino Da Matemática para Alunos Com Deficiência Visual 03
CORRENTE
INCLUSÃO E ENSINO DA
MATEMÁTICA PARA ALUNOS COM
DEFICIÊNCIA VISUAL
Acadêmicos:
Elson Guedes
Gabriela Lisboa
Rênderson da Silva
Vanderson Sousa
Vinícius Lopes
RESUMO
O trabalho a ser apresentado visa, discutir sobre a inclusão e o ensino da matemática
para alunos com deficiência visual, pois pretendemos discutir nesse projeto sobre a
inclusão, sobre o processo de ensino da matemática para alunos com deficiência
visual, sobre a importância da aprendizagem e possibilitar que as dificuldades
encontradas, e enfrentadas por esses alunos em salas de aulas sejam amenizadas. Pois
a fim de facilitar no desenvolvimento desses alunos na área de matemática, propomos
fornecer o ensino da matemática, com o uso de recursos didáticos, capazes de ajudar
os docentes a amenizar as dificuldades e influencia eles no aprendizado dentro da sala
de aula, propondo assim alternativas que possam contribuir para a inclusão e ensino
da matemática aos alunos com deficiência visual.
ABSTRACT
The work to be presented aims to discuss about the inclusion and teaching of
mathematics for students with visual impairment, as we intend to discuss in this
project about inclusion, about the process of teaching mathematics for students with
visual impairment, about the importance of learning and make it possible for the
difficulties encountered and faced by these students in classrooms to be alleviated.
Because in order to facilitate the development of these students in the area of
mathematics, we propose to provide the teaching of mathematics, with the use of
didactic resources, capable of helping teachers to alleviate the difficulties and
influence them in learning within the classroom, thus proposing alternatives that may
contribute to the inclusion and teaching of mathematics to visually impaired students.
INTRODUÇÃO
Muito tem se discutido nos últimos anos a respeito da integração de pessoas com
deficiência visual nas escolas e na sociedade, pois ainda existe uma crença de que
esses alunos devem estar em um local específico, separado das salas de aula regulares,
para que possam aprender adequadamente o que é ensinado, Pois esse tipo de
pensamento nada mais é do que um reflexo do passado, dos acontecimentos que
antecederam o movimento de inclusão de alunos com deficiência visual nas salas de
aulas regulares.
Nos últimos anos tanto a sociedade quanto o direito mudaram, e os pesquisadores
agora estão voltando sua atenção para essa área de pesquisa que é “a educação
especial voltada para a inclusão”, onde constatamos que esses pesquisadores buscam
desenvolver teorias, métodos e recursos em matemática educacional, como pesquisas
para ajudar alunos com deficiência visual a ingressarem em salas de aula regulares e
com isso melhorar o ensino e a aprendizagem de matemática, para que os professores,
possam melhorar o ensino aprendizagem de alunos que possuem algum tipo de
deficiência visual.
A partir dessa ideia de que o ensino de matemática deve ser reestruturado e
direcionado a qualquer aluno, independentemente de suas circunstâncias específicas,
a escolarização começa a tomar outros rumos que buscam incorporar os alunos com
deficiência visual na sala de aula de modo que esses alunos não se sintam prejudicados
no processo de ensino aprendizagem.
De acordo com Texeira o novo modelo educacional de "Teixeira e Nunes (2014) a
educação inclusiva deve atender a todos os alunos e o currículo deve estar aberto às
diferenças para garantir a construção de seus conhecimentos e valores, pois segundo
os autores, as pessoas com deficiência visual têm o direito à participação efetiva nas
atividades sociais, pois a sociedade se organiza e se enriquece a partir dessas relações
e interações entre os diversos sujeitos”.
Para garantir esse modelo de ensino, a LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 - MEC
garante que a escolarização seja oferecida aos alunos com deficiência visual,
preferencialmente em escolas regulares, e deve garantir que esses alunos tenham
acesso a técnicas e recursos específicos para atender às necessidades. E isso resultou
em um número crescente de alunos com deficiência visual recebendo educação
formal.
Portanto, a partir desse conceito de inclusão, podemos verificar que o termo inclusão
não se limita às pessoas com deficiência visual, mas também inclui qualquer,
indivíduos que possua algum tipo de necessidade especial, pois muitas das vezes esses
alunos acabam sendo excluídos ou prejudicados no processo de ensino. Pois as salas
de aula são ambientes enriquecedores para que eles tenham a oportunidade de
aprender com seus colegas e com todos os outros, funcionários da escola, e como isso
os outros alunos aprenderão a respeitar as diferenças através das experiências e
interações entre eles afinal as escolas são um reflexo da vida social.
Portanto, tal definição foi escolhida justamente por oferecer maiores possibilidades
aos alunos, pois não se limita aos dados de visão, mas depende também do potencial
dos alunos e de sua eficácia, não apenas no que diz respeito à visão, mas também a
outros métodos e recursos, que podem ajudar a eliminar esses sentimentos. Nesse
caso, para ensinar pessoas cegas, a disciplina de matemática, é preciso adequar a
forma de ensinar, e os conteúdos, para que o processo de ensino e aprendizagem não
prejudique os alunos com deficiência visual, pois os alunos com deficiência visual
precisam sentir de maneira concreta e plausível o que está sendo trabalhado.
Além do que foi exposto, o que motivou nosso grupo a apresentar sobre “a inclusão e
o ensino de matemática para alunos com deficiência visual”, foi o foco de como
devemos ensinar esses alunos sem prejudicá-los no processo de ensino. Porque o
curso de licenciatura em matemática ainda não oferece muitas oportunidades de
aprendizado sobre questões relacionadas à inclusão e ensino de alunos com
deficiência visual, pois as disciplinas que abordam esse tema ainda não foram
ministradas. Então decidimos apresentar algumas ideias que podem nos ajudar
quando encontrarmos alguns alunos com deficiência visual.
METODOLOGIA DA PESQUISA
A metodologia foi, basicamente, uma pesquisa realizada utilizando como base
principal outros artigos, pesquisas e TCCs que já haviam trabalhado com o mesmo
tema proposto, o projeto realizado no IFPI Campus Corrente teve como um objetivo de
solucionar a falta de objetos para ampliar e ajudar no aprendizado com alunos com
deficiência visual, ampliando opções de aprendizado na área de geometria, ajudando-
os no processo de aprendizagem por meio de materiais feitos com baixo custo
inicialmente, construindo os materiais de ensino.com isopor mas também deixando
claro que em projetos futuros serem realizados com madeira, acrílico entre outros
para que tenha mais rigidez e durabilidade.
Na área da geometria decidimos trabalhar principalmente no ensino de formas
geométricas, frações e divisões de modo quem aluno conheça as formas pelo tato,
assim tendo uma noção muito maior se ele estivesse apenas ouvindo, realizar uma
circunferência dividida em oito pedaços como se fosse uma pizza fazendo que estimule
o aluno no aprendizado de frações e divisões, propondo desafios e atividades para que
possa se desenvolver cada vez mais, o projeto também consiste em deixar pelo menos
um objeto em cada escola para que surgir uma ocasião que se precise o material já
estejam em mãos e também para que possa também ajudar alunos no entendimento
de alguns assuntos estimulando novas formas de aprendizado.
OBJETIVOS GERAIS