Rtac 001607
Rtac 001607
Rtac 001607
CONSULTA PUBLICA
OBJETO: Requisitos de Avaliação da Conformidade para Líquidos para Freios Hidráulicos para Veí-
culos Automotores.
Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da Uni-
ão, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos
propostos.
Art. 3º Informar que as críticas e sugestões a respeito dos textos supramencionados deverão
ser encaminhadas para o seguinte endereço:
Art. 4º Declarar que, findo o prazo estipulado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se articu-
lará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes
nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.
Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará
a sua vigência.
Art. 1º Aprovar os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Líquidos para Freios Hi-
dráulicos para Veículos Automotores, disponibilizados no sitio www.inmetro.gov.br ou no endereço
abaixo:
Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou os Requisitos de Avaliação da Confor-
midade - RAC ora aprovados foi divulgada pela Portaria Inmetro n.º xxx, de xx de xxxxx de 2010,
publicada no Diário Oficial da União de xx de xxxxx de 2010, seção x, página xx.
Art. 4º Declarar que no prazo de 12 (doze) meses, contados da data de publicação desta Portari-
a, os líquidos para freios hidráulicos para veículos automotores deverão ser fabricados e importados
somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados.
Parágrafo Único - Seis meses após o término do prazo estabelecido no caput, os líquidos para
freios hidráulicos para veículos automotores deverão ser comercializados, no mercado nacional, por
fabricantes e importadores, somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados.
Serviço Público Federal
Art. 5º Declarar que no prazo de 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publicação desta
Portaria, os líquidos para freios hidráulicos para veículos automotores deverão ser comercializados,
no mercado nacional, em conformidade com os Requisitos ora aprovados.
Parágrafo Único - A determinação contida no caput deste artigo não é aplicável aos fabricantes
e importadores, que deverão observar os prazos fixados no artigo anterior.
Art. 6º Determinar que a fiscalização do cumprimento das disposições contidas nesta Portaria,
em todo o território nacional, estará a cargo do Inmetro e das entidades de direito público a ele vincu-
ladas por convênio de delegação.
Parágrafo Único: A fiscalização observará os prazos expressos nos artigos 4º e 5º desta Portaria
e nos assentados em portarias complementares.
Art. 7º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
1 OBJETIVO
Estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para líquidos, do tipo não
mineral, não siliconados, para freios hidráulicos para veículos rodoviários automotores, com foco na
segurança, através do mecanismo de certificação compulsória, atendendo aos requisitos especifica-
dos na norma ABNT NBR 9292, visando reduzir os riscos de acidentes em vias públicas.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Lei n.º 8078, de 11 de setembro de 1990 Dispões sobre a proteção do consumidor e dá outras
providências.
Lei n.º 9933, de 20 de dezembro de 1999 Dispõe sobre as competências do Conmetro e do
Inmetro, institui a Taxa de Serviços Metrológicos, e
dá outras providências.
Portaria Inmetro n°157/2002 Aprova o Regulamento Técnico Metrológico que
estabelece a forma de expressar o conteúdo líquido
a ser utilizado nos produtos pré-medidos.
Portaria Inmetro nº 179/2009 Aprova o Regulamento para uso das Regulamento
para uso das Marcas, dos Símbolos, de Acreditação,
de Reconhecimento da Conformidade aos Princí-
pios das Boas Práticas de Laboratório – BPL e, dos
Selos de Identificação do Inmetro.
Resolução Conmetro nº 05/2008 Dispõe sobre a aprovação do Regulamento para o
Registro de Objeto com Conformidade Avaliada
Compulsória, através de Programa Coordenado
pelo Inmetro.
Norma ABNT NBR 9292 Veículos rodoviários automotores - Líquido para
freios hidráulicos, tipos 3, 4 e 5 - Requisitos e mé-
todos de análise.
Norma ABNT NBR ISO 9000 Sistemas de Gestão da Qualidade - Fundamentos e
Vocabulários.
Norma ABNT NBR ISO 9001 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos.
Norma ABNT NBR ISO IEC 17025 Requisitos gerais para a competência de laboratório
de ensaio e calibração.
Norma ABNT NBR ISO/IEC 17000 Avaliação de Conformidade - Vocabulário e Princí-
pios Gerais.
Norma ISO/TS 16949 Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos parti-
culares para aplicação da ABNT NBR ISO 9001
para organizações de produção automotiva e peças
de reposição pertinentes.
3 SIGLAS
4 DEFINIÇÕES
Para fins deste RAC, são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas definições conti-
das nos documentos citados no capítulo 2.
4.6 Ensaios
Determinação de uma ou mais características do líquido para freios hidráulicos, de acordo com
um procedimento específico.
2
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
4.7 Envasilhador
É toda pessoa jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecida no
país, que desenvolve atividade de envasilhar o líquido para freios hidráulicos em embalagens,
incluindo o lacre e a tampa.
4.8 Fornecedor
É toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação
de serviços.
4.11 Lacre
Dispositivo aplicado na embalagem, pelo envasilhador, para garantir a inviolabilidade do produ-
to.
4.13 Objeto
Produto, processo, serviço ou pessoa cuja avaliação da conformidade esteja prescrita nos Requisi-
tos de Avaliação da Conformidade - RAC.
3
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
4.17 Registro
Ato pelo qual o Inmetro, na forma e nas hipóteses previstas neste documento, autoriza, condicio-
nado à existência do atestado de conformidade, a utilização do selo de identificação da conformi-
dade e, no campo compulsório, a comercialização do produto.
4.20 Solicitante
Empresa que está requerendo a Autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade
e o Registro.
Este RAC utiliza a certificação compulsória como mecanismo de avaliação da conformidade para
os líquidos para freios hidráulicos.
4
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
6.1.1.2 Caso o envasilhador não possua o Sistema de Gestão da Qualidade do seu processo produ-
tivo certificado por um OCP, de acordo com a ABNT ISO NBR ISO 9001:2008 ou ABNT
ISO/TS 16949:2004, o OCP deve analisar a documentação pertinente , para assegurar que os re-
quisitos descritos no Anexo A são atendidos.
6.1.1.3 Os documentos referidos no item 6.1.1.2 devem ter sua autenticidade comprovada pelo
OCP, com relação aos documentos originais.
6.1.2.1 Caso seja identificada não conformidade na documentação recebida, esta deve ser for-
malmente encaminhada ao solicitante que deverá providenciar a sua correção e formalizá-la ao
OCP, evidenciando a implementação da(s) mesma(s) para nova análise.
6.1.3.1 O certificado do SGQ emitido por um OCS acreditado pelo Inmetro, ou por um organis-
mo signatário do IAF, para o escopo de envase de líquidos para freios hidráulicos para veículos
rodoviários automotores, poderá ser aceito, desde que atenda aos critérios estabelecidos neste
RAC.
6.1.3.2 O certificado referente ao SGQ emitido por um OCS estrangeiro deve estar acompanhado
de tradução juramentada no idioma português.
6.1.3.3 O OCS, durante a auditoria, deve emitir relatório, registrando o resultado da mesma, ten-
do como referência este RAC.
6.1.3.4 O relatório de auditoria deve ser assinado pelo envasilhador e pelo OCP. Uma cópia deve
ser disponibilizada ao envasilhador.
5
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
6.1.4.2.1 Os ensaios definidos neste RAC devem ser realizados em laboratórios de 3ª parte acre-
ditados pelo Inmetro para o escopo específico.
6.1.4.2.2 Em caráter excepcional e precário, desde que condicionado a uma avaliação pelo OCP,
com base nas regras definidas no Anexo D, poderá ser utilizado laboratório não acreditado para o
escopo específico, quando configurada uma das hipóteses abaixo descritas:
I - quando não houver laboratório acreditado para o escopo específico relativo ao Programa de
Avaliação da Conformidade;
II - quando houver somente um laboratório acreditado e o OCP evideciar que o preço das análises
no laboratório não acreditado, acrescido dos custos decorrentes da avaliação pelo OCP, em com-
paração com o acreditado é, no mínimo, inferior–a 50%;
III - quando o(s) laboratório(s) acreditado(s) não atender(em) em, no máximo, dois meses ao pra-
zo para o início das análises ou dos ensaios previstos nos Requisitos de Avaliação da Conformi-
dade - RAC.
6.1.4.2.3 Quando configurada uma das hipóteses descritas no subitem 6.1.4.2.2, o OCP deve se-
guir a seguinte ordem de prioridade na seleção de laboratório não acreditado para o escopo espe-
cífico:
Nota
1) A avaliação realizada pelo OCP no laboratório não acreditado deverá ser feita por profissional
do OCP que possua registro de treinamento na norma ISO ABNT NBR ISO/IEC 17025, com
carga horária mínima de trinta horas.
6.1.4.2.4 Em todas as hipóteses descritas nos subitens 6.1.4.2.2 e 6.1.4.2.3, o OCP, quando solici-
tado, deve apresentar ao Inmetro evidências documentais que justifiquem os motivos que o leva-
ram à seleção do laboratório.
6.1.4.2.5 Para a aceitação dos resultados dos ensaios realizados por laboratórios no exterior, ou
acreditados por organismos estrangeiros, o OCP deverá observar que ambos devem ser acredita-
dos por um organismo que possua MoU, estabelecido por uma das organizações relacionadas
abaixo:
6
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
Notas:
2) o escopo do acordo assinado deve incluir a acreditação de laboratórios de ensaio;
3) o escopo da acreditação do laboratório deve incluir o método de ensaio aplicado no âmbito do
RAC;
4) os relatórios de ensaios emitidos pelo laboratório deverão conter identificação clara e inequí-
voca de sua condição de laboratório acreditado;
5) a relação dos laboratórios acreditados pode ser obtida, consultando os sítios do Inmetro, das
organizações e dos organismos signatários dos referidos acordos.
6.1.4.2.7 No caso de contratação de laboratório de 1ª parte, não acreditado, o OCP deve acompa-
nhar a execução de todos os ensaios, cada vez que o laboratório executar este serviço.
AMOSTRAGEM
ENSAIOS NORMA CONTRA
PROVA TESTEMUNHA
PROVA
Ponto de ebulição em
ABNT NBR 9292, 100 ml para cada 100 ml para 100 ml para cada
equilíbrio de refluxo -
Item 7.4 tipo cada tipo tipo
como recebido
Ponto de ebulição em
ABNT NBR 9292, 500 ml para cada 500 ml para 500 ml para cada
equilíbrio de refluxo -
Item 7.5 tipo cada tipo tipo
úmido
ABNT NBR 9292, 150 ml para cada 150 ml para 150 ml para cada
Perda por evaporação
Item 7.10 tipo cada tipo tipo
Serão consideradas rejeitadas as amostras que não atenderem aos requisitos da Tabela 2 deste
RAC.
7
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
LIMITES
ENSAIOS UNIDADES
ABNT 3 ABNT 4 ABNT 5
Teor de água
(coleta no envasilha- %m ≤ 0,2 ≤ 0,2 ≤ 0,2
dor)
Teor de água
%m ≤ 0,4 ≤ 0,4 ≤ 0,4
(coleta no comércio)
Ponto de ebulição em
equilíbrio de refluxo - ºC ≥ 205 ≥ 230 ≥260
como recebido
Ponto de ebulição em
equilíbrio de refluxo - ºC > 140 ≥ 155 ≥ 180
úmido
6.1.4.3.1.1 Caso a amostra de prova atenda aos requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR
9292, não é necessário ensaiar as amostras de contraprova e testemunha.
6.1.4.3.1.2 Caso a amostra de prova seja reprovada, o ensaio deve ser repetido, obrigatoriamente,
nas amostras de contraprova e testemunha, devendo ambas atender aos requisitos estabelecidos
na norma ABNT NBR 9292.
6.1.4.3.1.3 Caso ocorra reprovação na amostra de contraprova e/ou de testemunha, a amostra de-
ve ser considerada não conforme e aquele tipo de líquido de freio deve ter sua certificação sus-
pensa.
6.1.5.1 Constatada alguma não conformidade relativa à auditoria no Sistema de Gestão da Quali-
dade do processo de envasilhamento e/ou nos ensaios iniciais, durante a avaliação inicial para a
concessão da certificação, o solicitante deve enviar ao OCP as evidências da implementação das
ações corretivas num prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos.
6.1.5.2 Novos prazos podem ser acordados, desde que formalmente solicitados pelo solicitante,
justificados e considerada a pertinência pelo OCP.
8
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
Nota 6: Se for necessária mais de uma página como anexo, estas devem estar identificadas de
forma inequívoca, referenciando-se em correspondência à numeração e codificação do Atestado
de Conformidade. Neste caso, deve constar no atestado a expressão “Atestado de Conformidade
válido somente acompanhado do(s) anexo(s)”.
6.2.2.1 O certificado do SGQ emitido por um OCP acreditado pelo Inmetro, ou por um organis-
mo signatário do IAF, para o escopo de envasilhamento de líquidos para freios hidráulicos para
veículos rodoviários automotores, poderá ser aceito.
6.2.2.2 O certificado referente ao SGQ emitido por um OCP estrangeiro deve estar acompanhado
de tradução juramentada no idioma português.
6.2.2.3 O OCP, durante a auditoria, deve emitir relatório, registrando o resultado da mesma, ten-
do como referência este RAC.
6.2.2.4 O relatório de auditoria deve ser assinado pelo envasilhador e pelo OCP. Uma cópia deve
ser disponibilizada ao envasilhador.
9
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
Para a realização destes ensaios devem ser coletadas no comércio e nas unidades de envasilha-
mento, amostras conforme Tabela 1, de cada tipo de líquido para freios hidráulicos certificados.
6.2.4.1 O envasilhador deve realizar anualmente todos os ensaios previstos da norma ABNT NBR
9292, em todos os tipos de líquidos para freios hidráulicos para veículos rodoviários automotores
certificados. Os registros destes ensaios deverão ser mantidos pelo envasilhador e avaliados pelo
OCP, quando da realização das Auditorias de Manutenção anuais.
6.2.6.1 Caso seja identificada alguma não-conformidade, o OCP deve acordar um prazo com o
titular da certificação, para o cumprimento das ações corretivas ou a apresentação de plano de
ação, desde que não exceda o limite de 30 (trinta) dias úteis. Após esse prazo, e sanadas as não
conformidades, deve ser realizada auditoria de acompanhamento e realizar novos ensaios, con-
forme a Tabela 1, nos produtos que apresentaram não conformidade, quando necessário.
6.2.6.4 O fabricante deve evidenciar a implementação das ações corretivas ao OCP. Caso contrá-
rio o processo será cancelado.
6.2.6.6 O OCP deve anexar os relatórios de ensaios fornecidos pelo laboratório ao Relatório de
Acompanhamento de Ações Corretivas.
6.2.7.1 Cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC e verificada a conformidade dos líqui-
dos para freios hidráulicos, nos ensaios de manutenção e do Sistema de Gestão da Qualidade do
envasilhador, o OCP apresenta o processo à Comissão de Certificação que deve emitir parecer
sobre a revalidação do Atestado de Conformidade.
10
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
6.2.7.3 A ocorrência de reprovação do líquido para freios nos ensaios de manutenção ou no Sis-
tema de Gestão da Qualidade que afete a qualidade do produto acarreta na suspensão imediata do
Atestado de Conformidade para os tipos reprovados, até a análise e aprovação das ações correti-
vas tomadas pelo envasilhador.
7 TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
7.2 O titular da certificação deve ainda realizar semestralmente uma análise crítica das estatísticas
das reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas,
bem como das oportunidades de melhorias.
O Selo de Identificação da Conformidade no âmbito do SBAC tem por objetivo identificar que o
produto foi submetido ao processo de avaliação e atendeu aos requisitos contidos neste RAC, na
norma ABNT NBR 9292 e na Resolução Conmetro nº 05, de 06 de maio de 2008.
8.1 Aplicação
O Selo de Identificação da Conformidade, especificado no Anexo B deste RAC deve ser obriga-
toriamente gravado no rótulo do produto e, quando aplicável, no lacre da embalagem.
11
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
8.2 Especificação
9 REGISTRO DO PRODUTO
9.1.1 O Registro do produto ocorrerá sempre pelo Fornecedor por meio de solicitação específica
formal ao Inmetro através do sistema disponível no sítio
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp.
9.1.2 A autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade é dada através do Re-
gistro de cada tipo de líquido para freios hidráulicos no Inmetro e é pré-requisito obrigatório para
a comercialização dos mesmos no País, conforme os requisitos estabelecidos na Resolução Con-
metro nº 05, de 06 de maio de 2008 e complementados por este RAC.
9.1.3 A certificação dos tipos de líquidos para freios hidráulicos em conformidade com os crité-
rios definidos neste RAC constitui etapa indispensável para a concessão do Registro dos mesmos.
9.1.4 Os documentos para a solicitação do Registro do produto devem ser anexados ao sistema e
são os seguintes:
a) O Atestado de Conformidade, respeitadas as disposições previstas nesse RAC, demonstrando a
conformidade do objeto;
b) Atos constitutivos da empresa envasilhadora e documento hábil comprovando que o solicitante
está legalmente investido de poderes para representá-la;
c) Termo de compromisso da avaliação da conformidade assinado pelo representante legal res-
ponsável pela comercialização do produto no país;
9.1.5 O Inmetro avalia a solicitação e, caso todos os documentos estejam de acordo com o estabe-
lecido nesse RAC, emite o Registro cujo número permitirá a identificação do tipo dos líquidos
para freios hidráulicos e é composto pela marca do Inmetro, conforme Anexo B.
9.1.6 O Registro tem sua validade vinculada ao prazo de validade do Atestado de Conformidade.
12
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
9.2.2 A solicitação da manutenção do Registro deve ser feita ao Inmetro, pelo fornecedor , atra-
vés do sítio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp, com antecedência mínima de 20
(vinte) dias antes do vencimento de sua validade, respeitados os procedimentos estabelecidos na
Resolução Conmetro nº 05, de 06 de maio de 2008.
9.2.3 A certificação do produto em conformidade com os critérios definidos neste RAC constitui
etapa indispensável para a manutenção do Registro do mesmo.
9.2.4 O fornecedor detentor do Registro deve encaminhar ao Inmetro, no ato da solicitação, do-
cumento formal do OCP declarando que a manutenção da certificação está mantida.
9.3.1 A renovação do Registro está condicionada a inexistência de não conformidade nos proce-
dimentos estabelecidos neste RAC e na Resolução Conmetro nº 05, de 06 de maio de 2008.
9.3.2 A solicitação de renovação do Registro deve ser feita ao Inmetro, pelo Fornecedor, através
do sítio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp, com antecedência mínima de 45
(quarenta e cinco) dias antes do vencimento de sua validade, respeitados os procedimentos esta-
belecidos no capítulo IV da Resolução Conmetro nº 05, de 06 de maio de 2008.
9.4.1 O solicitante detentor do Registro que desejar incluir ou excluir tipos de um produto já re-
gistrado deve fazer solicitação formal ao Inmetro através do sítio:
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp.
9.4.2. Para a inclusão de um novo tipo de líquido para freios hidráulicos ainda não registrados,
será necessário solicitar um novo Registro junto ao Inmetro de acordo com o estabelecido neste
RAC, e após realizar os ensaios previstos no subitem 6.1.4 deste RAC, em laboratórios conforme
definido no capítulo 12. Não é necessária a avaliação do laboratório pelo OCP caso este tenha
sido avaliado para os ensaios iniciais ou de manutenção.
9.5.1 A suspensão e/ou cancelamento do Registro deve ocorrer quando não for atendido qualquer
dos requisitos estabelecidos neste RAC e/ou no capítulo III da Resolução Conmetro nº 05, de 06
de maio de 2008.
13
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
9.5.3.1 O fornecedor detentor do Registro também deve providenciar a retirada dos tipos dos lí-
quidos para freios hidráulicos não conformes do mercado.
9.5.5 O fornecedor detentor do Registro que tenha o seu Registro cancelado somente pode retor-
nar ao sistema após a realização de um novo processo completo de avaliação da conformidade e
uma nova solicitação de Registro no Inmetro.
10 RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES
10.1.1 Acatar todas as condições estabelecidas neste RAC, nas disposições legais e nas disposi-
ções contratuais referentes à certificação junto ao OCP e ao Registro junto ao Inmetro, indepen-
dente de sua transcrição.
10.1.2 Comercializar somente líquidos para freios hidráulicos em conformidade com a norma
ABNT NBR 9292 e aplicar o Selo de Identificação da Conformidade nas embalagens dos mes-
mos, conforme critérios estabelecidos neste RAC.
10.1.4 Acatar as decisões pertinentes à certificação tomadas pelo OCP, recorrendo em última
instância ao Inmetro, nos casos de reclamações e apelações.
10.1.8 Comunicar ao OCP quando identificar que há produto no mercado que forneça risco à sa-
úde e a segurança do usuário, encaminhando as ações corretivas ao Inmetro, que avaliaria a sua
eficácia.
14
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
10.1.9 Facilitar ao OCP ou ao seu contratado, mediante comprovação desta condição, os traba-
lhos de auditoria e acompanhamento, assim como a realização de ensaios e outras atividades de
certificação previstas neste RAC.
10.1.10 Não utilizar o registro de um produto certificado em um produto não certificado, além
disto, os produtos só podem ser identificados com a norma que identifique os requisitos técnicos
pelos quais foram certificados.
10.1.11 Submeter ao Inmetro, para autorização, todo o material de divulgação onde figure o Selo
de Identificação da Conformidade.
10.1.12 O titular da certificação tem responsabilidade técnica, civil e penal referente aos objetos
certificados, bem como a todos os documentos referentes à certificação, não havendo hipótese de
transferência desta responsabilidade.
10.2.2 Utilizar o sistema de banco de dados fornecido pelo Inmetro para manter atualizadas as
informações acerca dos produtos certificados.
10.2.3 Disponibilizar no site do OCP a relação dos tipos de líquidos para freios hidráulicos, bem
como a numeração de série dos Selos de Identificação da Conformidade.
10.2.8 Escolher em comum acordo com o solicitante o laboratório a ser usado no processo de
certificação, quando tiver mais de um laboratório de ensaio acreditado.
10.2.9 Realizar todos os ensaios previstos na ABNT NBR 9292, por recomendação do Inmetro,
em caso de denúncia ou reclamação fundamentada.
10.2.10 Realizar a verificação da conformidade do produto a qualquer tempo, caso seja solicitado
pelo Inmetro.
15
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
11 PENALIDADES
12 LABORATÓRIOS DE ENSAIOS
12.1 Os ensaios previstos nos modelos de certificação, definidos neste RAC, com exceção dos
ensaios de rotina, devem ser realizados em laboratórios de 3ª parte acreditados pelo Inmetro para
o escopo específico.
12.2 Em caráter excepcional e precário, desde que condicionado a uma avaliação pelo OCP, com
base nas regras definidas no Anexo D, poderá ser utilizado laboratório não acreditado para o es-
copo específico, quando configurada uma das hipóteses abaixo descritas:
I – quando não houver laboratório acreditado pelo Inmetro para o escopo do programa de avalia-
ção da conformidade, no momento da promulgação da portaria relativa ao programa;
II – quanto houver somente um laboratório acreditado pelo Inmetro, e o OCP, evidencie que o
preço das análises do laboratório não-acreditado em comparação com o acreditado, seja no míni-
mo, inferior a 50%;
III – quando o(s) laboratório(s) acreditado(s) não atender(em) em, no máximo, dois meses ao
prazo para o início das análises ou dos ensaios previstos nos Requisitos de Avaliação da Confor-
midade – RAC.
12.3 Quando configurada uma das hipóteses descritas no subitem 12.2, o OCP deve seguir a se-
guinte ordem de prioridade na seleção de laboratório não acreditado para o escopo específico:
a) laboratório de 1ª parte acreditado;
b) laboratório de 3ª parte acreditado para outro(s) escopo(s) de ensaio(s);
c) laboratório de 3ª parte não acreditado; e
d) laboratório de 1ª parte não acreditado.
Nota 7: A avaliação realizada pelo OCP no laboratório não acreditado deverá ser feita por profis-
sional do OCP que possua registro de treinamento na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005,
com carga horária mínima de dezesseis horas.
12.4 Em todas as hipóteses descritas nos subitens 12.2 e 12.3, o OCP deve apresentar ao Inmetro
evidências documentais que justifiquem os motivos que o levaram a selecionar o laboratório.
16
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
12.5 O OCP deve manter os registros da avaliação realizada em atendimento ao Anexo D para
constatações posteriores.
12.6 No caso de contratação de laboratório de 1ª parte, não acreditado, o OCP deve acompanhar a
execução de todos os ensaios, cada vez que o laboratório executar este serviço.
12.7 Para a aceitação dos resultados dos ensaios realizados por laboratórios acreditados por orga-
nismos estrangeiros, devem ser observadas a equivalência do método de ensaio e da metodologia
de amostragem estabelecida. Além disso, o OCP deverá observar que o laboratório deve ser acre-
ditado pelo Inmetro ou por um organismo de acreditação signatário de acordo multilateral de re-
conhecimento mútuo, estabelecido por uma das cooperações relacionadas abaixo:
• Interamerican Accreditation Cooperation (IAAC);
• European co-operation for Accreditation (EA);
• International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC).
12.7.1 Os relatórios de ensaios realizados no exterior devem ser encaminhados ao OCP com tra-
dução juramentada para o português, com assinatura, identificação e contato do emissor. Esta
tradução juramentada pode ser feita no país de origem ou no Brasil. A responsabilidade pelas
informações contidas no relatório de ensaio é do laboratório, devendo ser este relatório avaliado e
supervisionado pelo OCP.
Nota 8:
1) o escopo do acordo assinado deve incluir a acreditação de laboratórios de ensaio.
2) o escopo da acreditação do laboratório deve incluir o método de ensaio aplicado no âmbito do
RAC.
3) os relatórios de ensaios emitidos pelo laboratório deverão conter identificação clara e inequí-
voca de sua condição de laboratório acreditado.
4) a relação dos laboratórios acreditados pode ser obtida, consultando os sítios do Inmetro, das
cooperações e dos organismos signatários dos referidos acordos.
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
Em caso de recusa da empresa autorizada, o OCP deve cancelar a Autorização para o Uso do Selo
de Identificação da Conformidade para todos os tipos de líquidos para freios hidráulicos certifi-
cadas e comunicar formalmente ao Inmetro.
14.2.1 Os tipos de líquidos para freios hidráulicos certificados estão submetidos ao acompanha-
mento no mercado através da verificação da conformidade, dentre outras formas.
14.2.2 O titular da certificação é responsável por repor as amostras retiradas do mercado pelo
Inmetro ou seus órgãos delegados, para fins de análise da verificação da conformidade.
14.2.3 O titular da certificação que tiver o seu objeto certificado verificado se compromete a pres-
tar ao Inmetro, quando solicitado, todas as informações sobre o processo de certificação.
15 ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO
15.1 O encerramento da certificação deve ser solicitado pela empresa autorizada devendo o OAC
assegurar que os objetos certificados antes desta decisão estejam em conformidade com este
RAC.
15.2 O OCP deve programar uma auditoria extraordinária para verificação e registro dos seguin-
tes requisitos:
a) quando foram fabricados os últimos lotes do objeto certificado e seus tamanhos;
b) material disponível em estoque para novas produções;
c) quantidade de produto acabado em estoque e qual a previsão da empresa autorizada para que
este lote seja consumido;
d) se os requisitos previstos no RAC foram cumpridos desde a última auditoria de acompanha-
mento; e
e) ensaios de rotina realizados nos últimos lotes produzidos.
15.3 Quando julgar necessário, o OCP deve programar também a coleta de amostras e a realiza-
ção de ensaios para avaliar a conformidade dos produtos em estoque no envasilhador e/ou no
comércio.
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
15.4 Caso o resultado destes ensaios apresente alguma não conformidade, o OCP, antes de consi-
derar o processo encerrado, solicita ao fornecedor o tratamento pertinente, definindo as disposi-
ções e os prazos de implementação.
15.5 Uma vez concluídas as etapas acima, o OCP notifica este encerramento ao Inmetro.
ANEXOS
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
ANEXO A
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
ANEXO B
B.1 A identificação do Selo de Identificação da Conformidade, ilustrado abaixo deve ser gravada
no rótulo principal e no lacre, quando aplicável.
Figura 1
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
ANEXO C
ROTULAGEM
C.1.1 As informações contidas na rotulagem devem ser indeléveis, visíveis, legíveis a olho nú e
em cor contrastante com a cor da embalagem.
C.1.2 O titular da certificação deve manter de forma obrigatória na embalagem que contém o
produto a identificação de, no mínimo, as seguintes informações:
a) nome e CNPJ do envasilhador/importador;
b) selo de identificação da conformidade no rótulo principal e no lacre, quando aplicável;
c) tipo do líquido para freios hidráulicos;
d) data de fabricação (mês e ano);
e) número do lote de fabricação e/ou número de lote da matéria prima;
f) Indústria Brasileira ou o país de origem;
g) composição do produto;
h) especificações do produto
h) instruções de uso do produto;
i) prazo de validade (máximo de três anos);
j) frases de advertência geral; (Item C.1.3)
k) recomendações conforme item 4 da ABNT NBR 9292. (Anexo C.1.4)
l) Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC do envasilhador.
m) Conteúdo da embalagem conforme indicação metrológica quanto ao seu volume e tamanho de
letra de acordo com a Portaria Inmetro n° 157/2002
Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele
com água em abundância. Não utilizar derivados de petróleo ou solventes orgânicos.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, mantendo-os abertos.
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
C.1.4.3 Evitar o contato do produto com óleo mineral, graxas e outros materiais
C.1.4.4 Verificar o nível do líquido no veículo pelo menos uma vez por mês
C.2.1 As informações contidas na rotulagem devem ser indeléveis, visíveis, legíveis a olho nú e
em cor contrastante com a cor da embalagem.
C.2.2 O titular da certificação deve manter de forma obrigatória na embalagem que contém o
produto a identificação de, no mínimo, as seguintes informações:
a) nome e CNPJ do envasilhador/importador;
b) selo de identificação da conformidade no rótulo principal e no lacre, quando aplicável;
c) tipo do líquido para freios hidráulicos;
d) data de fabricação (mês e ano);
e) número do lote de fabricação e/ou número de lote da matéria prima;
f) Indústria Brasileira ou o país de origem;
g) prazo de validade (máximo de três anos);
h) frases de advertência geral; (Item C.2.3)
i) Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC do envasilhador.
j) Conteúdo da embalagem conforme indicação metrológica quanto ao seu volume e tamanho de
letra de acordo com a Portaria Inmetro n° 157/2002
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
ANEXO D
D.1 CONFIDENCIALIDADE
D.1.1 O laboratório deve possuir procedimentos documentados e implementados para preservar a
proteção da confidencialidade e integridade das informações, considerando, pelo menos:
a) o acesso aos arquivos, inclusive os computadorizados;
b) o acesso restrito ao laboratório;
c) o conhecimento do pessoal do laboratório a respeito da confidencialidade das informações.
D.2 ORGANIZAÇÃO
D.2.1 O laboratório deve designar os signatários para assinar os relatórios de ensaio e ter total
responsabilidade técnica pelo seu conteúdo.
D.2.2 O laboratório deve possuir um gerente técnico e um substituto (qualquer que seja a deno-
minação) com responsabilidade global pelas suas operações técnicas.
D.2.3 Quando o laboratório for de primeira parte, as responsabilidades do pessoal-chave da orga-
nização que tenha envolvimento ou influência nos ensaios do laboratório devem ser definidas, de
modo a identificar potenciais conflitos de interesse.
D.2.3.1 Convém, também, que os arranjos organizacionais sejam tais que os departamentos que
tenham potenciais conflitos de interesses, tais como produção, “marketing” comercial ou finan-
ceiro, não influenciem negativamente a conformidade do laboratório com os requisitos deste A-
nexo.
D.3.2 Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do laboratório,
devem estar atualizados e acessíveis ao seu pessoal.
D.3.4 O laboratório deve possuir a identificação dos signatários autorizados (onde esse conceito
for apropriado).
D.3.6 O laboratório deve ter formalizado a abrangência dos seus serviços e disposições para ga-
rantir que possui instalações e recursos apropriados.
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
D.3.7 O laboratório deve ter procedimentos documentados e implementados para manuseio dos
itens de ensaio.
D.3.8 O laboratório deve ter a listagem dos equipamentos e padrões de referência utilizados, in-
cluindo a respectiva identificação.
D.4 PESSOAL
D.4.1 O laboratório deve ter pessoal suficiente, com a necessária escolaridade, treinamento, co-
nhecimento técnico e experiência para as funções designadas.
D.4.2 O laboratório deve ter procedimentos para a utilização de técnicos em processo de treina-
mento estabelecendo, para isso, os registros de supervisão dos mesmos e criando mecanismos
para garantir que sua utilização não prejudique os resultados dos ensaios.
D.4.3 O laboratório deve ter e manter registros atualizados de todo o seu pessoal técnico envolvi-
do nos ensaios. Estes registros devem possuir data da autorização, pelo menos, para:
a) realizar os diferentes tipos de amostragem, quando aplicável;
b) realizar os diferentes tipos de ensaios;
c) assinar os relatórios de ensaios; e
d) operar os diferentes tipos de equipamentos.
D.5.2 O laboratório deve ter instalações com a monitoração efetiva, o controle e o registro das
condições ambientais, sempre que necessário.
D.5.3 O laboratório deve manter uma separação efetiva entre áreas vizinhas, quando houver ati-
vidades incompatíveis.
D.6.1 O laboratório deve possuir todos os equipamentos, inclusive os materiais de referência ne-
cessários à correta realização dos ensaios.
D.6.2 Antes da execução do ensaio, o laboratório deve verificar se algum item do equipamento
está apresentando resultados suspeitos. Caso isso ocorra, o equipamento deve ser colocado fora
de operação, identificado como fora de uso, reparado e demonstrado por calibração, verificação
ou ensaio, que voltou a operar satisfatoriamente, antes de ser colocado novamente em uso.
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
D.6.3 Cada equipamento deve ser rotulado, marcado ou identificado, para indicar o estado de
calibração. Este estado de calibração deve indicar a última e a próxima calibração, de forma visí-
vel.
D.6.5 Cada material de referência deve ser rotulado ou identificado, para indicar a certificação ou
a padronização. O rótulo deve conter, no mínimo:
a) nome do material de referência;
b) responsável pela certificação ou padronização (firma ou pessoa);
c) composição, quando apropriado;
d) data de validade.
D.7.1 O laboratório deve ter um programa estabelecido para a calibração e a verificação dos seus
equipamentos, a fim de garantir o uso de equipamentos calibrados e/ou verificados, na data da
execução dos ensaios.
D.7.2 Os certificados de calibração dos padrões de referência devem ser emitidos por:
a) laboratórios nacionais de metrologia;
b) laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre/Inmetro;
c) laboratórios integrantes de Institutos Nacionais de Metrologia de outros países, nos seguintes
casos:
- quando a rastreabilidade for obtida diretamente de uma instituição que detenha o padrão primá-
rio de grandeza associada; ou
- quando a instituição participar de programas de comparação interlaboratorial, juntamente com a
Cgcre/Inmetro, obtendo resultados compatíveis;
- laboratórios acreditados por Organismos de Acreditação de outros países, quando houver acordo
de reconhecimento mútuo ou de cooperação entre a Cgcre/Inmetro e esses organismos.
D.7.4 Os padrões de referência mantidos pelo laboratório devem ser usados apenas para calibra-
ções, a menos que possa ser demonstrado que seu desempenho como padrão de referência não
seja invalidado.
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
D.8.4 O laboratório deve ter procedimentos para a prevenção de segurança dos dados dos regis-
tros computacionais.
D.9.1 O laboratório deve identificar de forma unívoca os itens a serem ensaiados, de forma a não
haver equívoco, em qualquer tempo, quanto à sua identificação.
D.9.2 O laboratório deve ter procedimentos documentados e instalações adequadas para evitar
deterioração ou dano ao item do ensaio durante o armazenamento, manuseio e preparo do item de
ensaio.
D.10 REGISTROS
D.10.1 O laboratório deve manter um sistema de registro adequado às suas circunstâncias particu-
lares e deve atender aos regulamentos aplicáveis, bem como o registro de todas as observações
originais, cálculos e dados decorrentes, registros e cópia dos relatórios de ensaio, durante um pe-
ríodo, de pelo menos, quatro anos.
D.10.2 As alterações e/ou erros dos registros devem ser riscados, não removendo ou tornando
ilegível a escrita ou a anotação anterior, e a nova anotação deve ser registrada ao lado da anterior
riscada, de forma legível, que não permita dúbia interpretação e conter a assinatura ou a rubrica
do responsável.
D.10.4 Todos os registros impressos por computador ou calculadoras, gráficos e outros devem ser
datados, rubricados e anexados aos registros das medições.
D.10.5 Todos os registros (técnicos e da qualidade) devem ser mantidos pelo laboratório quanto à
segurança e confidencialidade.
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REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA LÍQUIDOS
PARA FREIOS HIDRÁULICOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
D.11.1 Os resultados de cada ensaio ou série de ensaios realizados pelo laboratório devem ser
relatados de forma precisa, clara e objetiva, sem ambigüidades em um relatório de ensaio e de-
vem incluir todas as informações necessárias para a interpretação dos resultados de ensaio, con-
forme exigido pelo método utilizado.
D.11.2 O laboratório deve registrar todas as informações necessárias para a repetição do ensaio e
estes registros devem estar disponíveis para o cliente.
D.11.3 Todo relatório de ensaio deve incluir, pelo menos, as seguintes informações:
a) título;
b) nome e endereço do laboratório;
c) identificação única do relatório;
d) nome e endereço do cliente;
e) descrição e identificação, sem ambigüidades, do item ensaiado;
f) caracterização e condição do item ensaiado;
g) data do recebimento do item e data da realização do ensaio;
h) referência aos procedimentos de amostragem quando pertinente;
i) quaisquer desvios, adições ou exclusões do método de ensaio e qualquer outra informação
pertinente a um ensaio específico, tal como condições ambientais;
j) medições, verificações e resultados decorrentes, apoiados por tabelas, gráficos, esquemas e
fotografias;
k) declaração de incerteza estimada do resultado do ensaio (quando pertinente);
l) assinatura, título ou identificação equivalente de pessoal responsável pelo conteúdo do relatório
e data de emissão;
m) quando pertinente, declaração de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados;
n) declaração de que o relatório só deve ser reproduzido por inteiro e com a aprovação do cliente;
o) identificação do item;
p) referência à especificação da norma utilizada.
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