Manual 5
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de Curso
Matemática
Sumário
1. PRÉ-PROJETO............................................................................................................................. 3
2. APRESENTAÇÃO........................................................................................................................ 5
4. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA....................................................................................... 33
10. REFERÊNCIAS.......................................................................................................................... 44
ANEXO 1............................................................................................................................... 46
ANEXO 2............................................................................................................................... 47
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1. PRÉ-PROJETO
Todos os itens a seguir devem conter algum conteúdo e/ou informação referente ao seu
pré-projeto:
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Objetivo específico.
Justificativa do tema.
Proposta metodológica.
Cronograma (verificar o cronograma proposto pela UNIP).
Bibliografia a ser pesquisada.
Importante:
TC – Regular: não serão aceitos e nem corrigidos os trabalhos que tenham sido
concluídos em menos de três postagens.
TC – DP: não serão aceitos e nem corrigidos os trabalhos que tenham sido
concluídos em menos de duas postagens.
Na monografia, o mínimo a ser aceito são 40 páginas, contando com os elementos
pré-textuais, o que resultaria em um mínimo de 30 páginas de pesquisa efetiva.
Todos os trabalhos serão submetidos a programas antiplágio, e não serão aceitos
trabalhos que se configurem como plágios, cópias de outro trabalho, ou qualquer
outro meio ilícito. Caso seja identificado que o aluno se utilizou de qualquer meio
ilícito, em qualquer uma das postagens, o trabalho será considerado reprovado
imediatamente, e o aluno não poderá enviar outro trabalho.
Coordenadora
Profa. Ma. Márcia Vieira
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2. APRESENTAÇÃO
O Trabalho de Curso (TC) visa proporcionar aos alunos a vivência na iniciação científica,
atividade que está ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de graduação. O TC
busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso, permitindo
aos alunos a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. É, portanto, uma experiência
acadêmica orientada, vivida por alunos que cursam o sexto semestre letivo da graduação,
cursos de especialização ou de pós-graduação lato sensu. Não há exigência de que o tema
desenvolvido e pesquisado em um trabalho monográfico seja um tema original e inédito.
Há, no entanto, exigências em relação à organização do trabalho, coerência e coesão
textuais, pesquisa e desenvolvimento do conteúdo e que seja de produção própria do
aluno ou da dupla.
Espera-se que, durante a elaboração do TC, os alunos vivenciem práticas pedagógicas
de pesquisa e discussão em atividades, capazes não somente de lhes possibilitar o
aprimoramento do trabalho, mas também o aprendizado de práticas docentes que lhes
serão necessárias ao longo de sua vida como profissionais de matemática nas séries finais
do Ensino Fundamental e/ou do Ensino Médio.
Assim, espera-se que o aluno ou a dupla, ao escolher o tema com o qual deseja
trabalhar, faça-o livre e conscientemente, pois, somente dessa forma, poderá trabalhar
prazerosamente, obtendo como resultado, além de seu crescimento acadêmico, um texto
criativo e interessante a outros leitores com o mesmo interesse.
Destaca-se que o TC é, obrigatoriamente, um trabalho orientado por um docente
pertencente ao grupo de professores qualificados do curso de licenciatura em
matemática da UNIP.
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Em relação às orientações para o TC, Guidin (2003) propõe, para reflexão, alguns tópicos
que poderão nortear esse trabalho acadêmico:
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c) Para que fazer? A resposta está nos propósitos do estudo, ou seja, nos seus objetivos
gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros, pois eles nortearão
todo o trabalho metodológico que será desenvolvido.
d) Como fazer? A resposta está na metodologia (métodos e técnicas) que será utilizada
em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e formal cujo objetivo
é encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de técnicas científicas
que permitam descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em qualquer campo
do conhecimento.
e) Com quem fazer? A resposta a esta questão está vinculada às pesquisas, que, por
utilizarem recursos de estatística ou por serem empíricas, devem selecionar uma amostra
entre a população-alvo e seu estudo.
f) Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. Se a pesquisa
exigir trabalho com amostragem, necessariamente, é preciso trabalhar com dados colhidos
no campo de estudo. Isso não impede que a pesquisa bibliográfica seja executada em
centros especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades estão ligadas a
áreas de conhecimento específicas.
g) Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias apresentadas por
alunos, devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por
órgãos de pesquisa ou pela própria universidade.
h) Quando fazer? A resposta encontra-se em um cronograma, que deve descrever,
mês a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além disso, o bom andamento da
pesquisa requer rigor quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e
pela dinâmica da pesquisa.
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Capa.
Elementos pré-textuais ou preliminares.
Elementos textuais.
Elementos pós-textuais.
Elementos Conteúdo
Capa
Folha de Rosto
Folha de Aprovação
Folha de Dedicatória
Folha de Agradecimentos
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Escolha do Tema
Justificativa da Escolha do Tema
Formulação do Problema
Hipótese levantada para o problema
Introdução Objetivos Gerais e Específicos
Conceituação e Relevância
Principais autores que fundamentarão a pesquisa
Método utilizado para realizar a pesquisa
Indicação da Estrutura do Trabalho
Exposição do Tema
Fundamentação Teórica, Desenvolvimento
Textuais
Metodologia do Trabalho
Resultados, Argumentação e Discussão
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Pós-textuais Anexos
Apêndices
Índices
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Formatação do trabalho
A formatação do texto (tamanho de letra, espaçamento, margens etc.) deve seguir o
Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos da UNIP, disponível
em: https://www3.unip.br/presencial/servicos/biblioteca/guia.aspx, que segue a ABNT e
parte está disposta a seguir.
Formato e fonte
Papel em branco, formato A4 (21 x 29,7 cm).
Fonte Arial ou Times New Roman e tamanho 12 para todo trabalho.
Fonte Arial ou Times New Roman e tamanho 10 para citações com mais de três
linhas, notas de rodapé, paginação, legenda e fonte das ilustrações e das tabelas.
Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 para TÍTULO, em maiúsculo e negrito.
Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 para subtítulo, em minúsculo.
Margem
Margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 Tab), a partir da margem esquerda.
Recuo de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem esquerda.
Alinhamento do texto: utilizar a opção “Justificado” do programa Word.
Alinhamento de título e seções: utilizar a opção “Alinhar à Esquerda” do
programa Word.
Alinhamento de título sem indicação numérica (RESUMO, ABSTRACT, LISTAS,
SUMÁRIO e REFERÊNCIAS): utilizar a opção “Centralizado” do programa Word.
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Espaçamento
As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco.
Espaço “Entrelinhas” do texto: 1,5 cm.
O espaço simples é usado em: citações de mais de três linhas, notas de rodapé,
referências, ficha catalográfica, legendas e fontes das ilustrações e tabelas.
Os títulos das seções e subtítulos devem começar na parte superior da margem
esquerda da folha e separados do texto por um espaço de 1,5 cm entrelinhas.
As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco.
A natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área
de concentração devem ser alinhados do meio da folha para a direita em espaço simples
e fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, ver exemplo de “folha de rosto”.
Descreveremos a seguir cada uma das partes citadas, possibilitando aos autores do TC o
exercício de rascunhar e refletir sobre os objetivos de cada uma delas.
I. CAPA
Alto da página: nome da instituição/nome do aluno.
Centro da página: título do trabalho.
Rodapé da página: local/data.
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3cm
Universidade Paulista
Nome do Aluno
Cidade
Ano
2cm
FOLHA DE ROSTO
3cm
Nome do Aluno
3cm Título do Trabalho 2cm
Subtítulo
Trabalho de conclusão de
curso para obtenção do titulo
de graduação em (nome do curso)
apresentado à Universidade
Paulista - Unip
Cidade
Ano
2cm
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FOLHA DE APROVAÇÃO
Essa página destina-se às observações/avaliações da banca examinadora do trabalho.
Banca Examinadora
_______________
_______________
_______________
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FOLHA DE EPÍGRAFE
Esta também é uma folha opcional. Nela, o autor da monografia apresentará um excerto
de um texto de sua escolha (frase ou verso) cujo conteúdo tenha relação com o tema
desenvolvido na monografia. Poderão ser escolhidas epígrafes para cada um dos capítulos
da monografia, se for da preferência do autor.
SUMÁRIO
Aqui o autor informa aos leitores o conteúdo que será tratado na monografia. A palavra
“sumário” deverá aparecer no topo da página, em letras maiúsculas, sendo seguida, dois ou
três parágrafos abaixo, de todos os intertítulos contidos no trabalho. A estética da página
do sumário deverá ser observada, de forma que os títulos e subtítulos apareçam destacados,
estando padronizada e obedecendo a recuos da margem esquerda, também padronizados.
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Sumário
Introdução............................................................4
De acordo com a ABNT, a numeração em algarismos arábicos deverá ter início somente
na página em que se iniciar o texto propriamente dito, contando-se, porém, as páginas
que o antecedem. Essa numeração deverá aparecer no topo da página, do lado direito.
Alguns autores optam por numerar com algarismos romanos as páginas a partir do sumário
até o abstract. Assim, caso o trabalho apresente todas as folhas indicadas (da folha de
rosto até a folha de epígrafe), a página do sumário deverá ser numerada com algarismos
romanos (letras minúsculas), e a página que contiver a introdução do trabalho dará início
à numeração em algarismos arábicos (1, 2, 3...).
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RESUMO
Esta é uma página importante do trabalho monográfico. É ela que, em um primeiro
momento, convida o leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve ser um texto conciso,
com, aproximadamente, 300 palavras – em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12
e espaçamento entrelinhas simples –, em que o autor apresenta uma síntese do conteúdo
do trabalho, destacando os aspectos mais relevantes, a metodologia e a fundamentação
teórica que deram sustentação às discussões apresentadas. O resumo visa fornecer ao leitor
elementos que lhe permitam decidir sobre ler ou não o trabalho, em função da relevância
para seu próprio contexto.
O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho, organizado por
meio de frases e nunca em tópicos enumerados.
Após o texto do resumo, deverão aparecer as palavras-chave sugeridas pelo autor como
referência do trabalho em meio eletrônico. Segue um exemplo de resumo monográfico:
RESUMO
O resumo deve conter uma síntese do trabalho, enfocando os conceitos essenciais
da pesquisa. Deve expor de maneira objetiva, clara e sucinta o tema, a metodologia e as
conclusões do trabalho monográfico.
PALAVRAS-CHAVE
Neste item, devemos sintetizar, por no máximo cinco palavras, os conceitos mais
importantes da pesquisa. Há um padrão catalogado para as palavras-chave; procure
informação na biblioteca ou use as palavras-chave de artigos e trabalhos científicos
lidos para o desenvolvimento deste TC. Veja alguns exemplos: ensino e aprendizagem de
matemática, tecnologias no ensino, resolução de problemas em sala de aula, didática da
matemática, aplicações da matemática ao ensino e aprendizagem.
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ABSTRACT
Nesta página, esteticamente igual à página do resumo, deverá aparecer uma tradução
para a língua inglesa do resumo do trabalho, seguida das keywords.
INTRODUÇÃO
A introdução da monografia merece atenção especial do autor. Muitas vezes, ela é
considerada de pouca importância, mas é exatamente nessa seção que todo o conteúdo
do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas para a
introdução da monografia, e é aí que o autor delimitará o assunto sobre o qual versará o
trabalho e o justificará.
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Uma discussão relevante para a elaboração do texto monográfico diz respeito à escolha
da pessoa do discurso. Embora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, cada vez mais,
os textos da introdução de trabalhos monográficos e das seções de desenvolvimento vêm
sendo escritos em primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que esse aspecto seja
discutido com o orientador do trabalho.
Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o
texto na voz passiva: “foi observado, foi elaborado”, na terceira pessoa do singular, com
o pronome se, ou por expressões como “o presente estudo”, “a presente pesquisa”. Há
ainda a opção de desenvolver o texto em primeira pessoa do plural, considerando-se que o
trabalho tenha sido desenvolvido pelo aluno e por seu orientador.
Ao desenvolver o texto em primeira pessoa do singular, o autor não necessariamente deve
prescindir de fazer referência a outros estudos ou de posicionar-se enquanto pertencente a
um grupo com determinadas convicções e posicionamentos teóricos.
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DESENVOLVIMENTO
Esta é a parte mais extensa de um trabalho monográfico e também a mais importante.
Estará subdividida em capítulos (que, por sua vez, se dividem em subseções), sendo que
cada capítulo deverá abrir uma página nova do trabalho.
Capítulos deverão ser indicados por algarismos romanos, sendo o título do capítulo
escrito em letras maiúsculas; subseções deverão ser indicadas por algarismos arábicos,
sendo os títulos escritos com maiúscula apenas nas letras iniciais das principais palavras.
Há várias formas de identificação para as partes de uma monografia, apresentadas por
diferentes autores. O que importa, na verdade, é que, uma vez utilizado um estilo, ele
deverá ser padronizado no desenvolvimento de todo o trabalho.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos itens apresentados no desenvolvimento da monografia refere-se ao arcabouço
teórico, ou seja, toda a teoria na qual o trabalho está apoiado. Esse capítulo deverá ser
desenvolvido em linguagem própria do autor, porém, sustentada por citações de autores
que já discutiram o mesmo assunto e elaboraram teorias sobre ele.
Todos os autores citados no decorrer do texto monográfico compõem, ao final do
trabalho, o que denominamos referências bibliográficas. Em seção posterior, serão
apresentadas as orientações para a elaboração das referências bibliográficas.
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METODOLOGIA
Nesse capítulo, o autor da monografia deverá descrever, em detalhes, os procedimentos
utilizados nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto. Procedendo dessa forma,
dará oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos
os passos e pensamentos do autor, entender sua lógica de pensamento em relação à
análise dos dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa, com base no encaminhamento
apresentado. Quando, na metodologia, o autor explicita claramente os procedimentos
escolhidos para a condução da pesquisa, o leitor – mesmo que não conheça a teoria na
qual o trabalho está sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua análise de
dados. Pressupõe-se também que, quando a metodologia é apresentada de maneira clara,
objetiva e detalhada, outros pesquisadores podem replicar o trabalho.
Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de um diário de
pesquisa, anotando TUDO o que estiver sendo feito para chegar aos resultados da pesquisa.
Frequentemente, fazemos muito mais coisas do que dizemos ter feito no capítulo de
Metodologia. Por isso, notas do diário poderão ser muito úteis (MACHADO, 2001).
Aspectos essenciais no capítulo de Metodologia dizem respeito a:
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Manual de Estágio
ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO
Nesse capítulo, o autor de um texto monográfico não só exercita sua capacidade de
argumentação, mas também trabalha com critérios de coerência e coesão na elaboração
do texto, aspectos muito importantes para dar validade científica ao trabalho apresentado.
Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação teórica, estarão
à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá a explicações, análises,
esclarecimentos de ambiguidades, descrições etc., que ofereçam ao leitor condições de
compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto
pesquisado. É importante ressaltar que discussões com base nas posições teóricas vão
requerer sempre que o autor examine posições contrárias, estabeleça confrontos, compare,
fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto.
As análises realizadas em um trabalho monográfico deverão ser rigorosamente
orientadas pelos professores orientadores de acordo com sua área de saber metodológico
e acadêmico. A linha de abordagem adotada tem de estar clara para o leitor da monografia
e deverá estar explicitada no capítulo de Metodologia, já apresentado em seção anterior.
Vale lembrar ainda que o capítulo de discussão dos resultados requer do pesquisador a
habilidade de tecer uma rede de significados que perpassem as informações, os dados, as
teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos
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CONCLUSÕES DO TC
As conclusões em uma monografia, mesmo sendo a parte menos extensa, apresentam
importância fundamental. Devem conter considerações e síntese a respeito das
análises, apresentando aspectos convergentes e/ou divergentes observados ao longo do
desenvolvimento do trabalho, além de comentários sobre sua aplicabilidade didático-
pedagógica e sobre a sua contribuição da perspectiva adotada.
“A conclusão não é uma ideia nova, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao
trabalho, nem tampouco um resumo dele” (GUIDIN, 2003, s.p.). O tema discutido, anunciado
na introdução do trabalho e retomado em seu desenvolvimento desemboca na conclusão, de
forma lógica e natural, como decorrência. É nela que proporcionamos ao leitor recapitular
os passos significativos do trabalho, e, para isso, faz-se necessário retomar não somente o
objetivo, mas também a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às
partes do trabalho.
É na conclusão, momento culminante da monografia, que as experiências pessoais e
novas perspectivas dos autores podem vir à tona, de certo modo, resgatando os objetivos
propostos inicialmente e as lacunas suscitadas na introdução.
Interessante lembrar que, enquanto na introdução existe a preocupação com a delimitação
do tema, nas conclusões, o sentido maior está em vislumbrar novas possibilidades para
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Manual de Estágio
tratamento desse mesmo tema. Essas possibilidades podem ser oferecidas ao leitor como
sugestões para pesquisas posteriores, caracterizando, aliás, o movimento da ciência: avançar
em mares pouco desbravados.
Quanto às qualidades do texto referente às conclusões, é importante lembrar que
suas características são:
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Os elementos pós-textuais, também denominados elementos referenciais, compreendem
a referência bibliográfica, os anexos e os apêndices, quando necessários. Estes são elementos
orientadores para os leitores, que a eles recorrem sempre que, no decorrer da leitura do
corpo do trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que possam
auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer publicação
científica, é que seja elaborada uma seção de referências bibliográficas. No entanto, é
importante que o autor conheça a diferença entre referências bibliográficas e bibliografia.
Referências bibliográficas são as obras (livros, artigos impressos ou presentes em fontes
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eletrônicas etc.) que foram citadas no corpo do trabalho. Isso significa que, ao fazer uso
das vozes de diferentes autores, quer textualmente, quer parafraseando-os, o autor da
monografia deve citá-los no corpo do trabalho e referenciá-los na seção referências
bibliográficas. Já a bibliografia, usada como referencial em ementas de cursos ou em textos
para uso didático, inclui todas as obras lidas e estudadas pelo autor para a elaboração do
texto em questão.
Como as citações estão diretamente relacionadas às referências bibliográficas,
apresentamos, a seguir, orientações para a elaboração de ambas.
CITAÇÕES
Citações correspondem à menção, no texto, de informação colhida em outra fonte. Pode
ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita, oral ou eletrônica. São
elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos pesquisados durante
a leitura da documentação e que se revelam úteis para sustentar o que o autor afirma no
decorrer do seu raciocínio.
Citação com mais de três linhas de texto deve vir destacada como o exemplo na página
anterior, com recuo apenas à esquerda (de 2,5 cm aproximadamente), sem aspas, com letra
em tamanho menor do que a utilizada no texto principal, em itálico, se desejado.
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UM AUTOR
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MARSICK, V. Factors that affect the epistemology of group learning: a
research-based analysis. Disponível em: http://newprairiepress.org/cgiviewcontent.
cgi?article=1958&context=aerc. Acesso em: 26 abr. 2017.
DOIS AUTORES
FULLAN, M.; HARGREAVES, A. A escola como organização aprendente: buscando uma
educação de qualidade. 2. ed. Tradução de Regina Garcez. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural diversity research on learning and development:
conceptual, methodological and strategic considerations. In: American Educational
Research Association. v. 32, n. 5, p. 26-32, june/july, 2003.
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TRÊS AUTORES
PASSOS, L. M. M; FONSECA, A; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série,
2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.
ANEXOS E APÊNDICES
Anexos são documentos complementares à monografia, que esclarecem os conteúdos
nela tratados. Aos anexos, pertencem, por exemplo, as transcrições (na íntegra) de dados
coletados, documentos, leis, pareceres etc. utilizados como suporte às discussões e que
prejudicariam a estética do trabalho caso fossem inseridos em seu corpo.
Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do trabalho busquem
a melhor compreensão das interpretações e conclusões do autor. Em geral, são ordenados a
partir de um critério lógico, por exemplo, sequenciados por data de utilização no trabalho, e
aparecem numerados ou são indicados por letras (Anexo 1 ou Anexo A). Essas denominações
permitem que, ao fazer referência ao seu conteúdo no corpo do trabalho, o autor da
monografia apresente a indicação de onde está o trecho, na íntegra. Exemplificando:
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Manual de Estágio
ÍNDICES
Pouco utilizados nas monografias (que optam por apresentar, no início, um sumário
com as indicações de assuntos e páginas), os índices, quando utilizados ao final da obra,
têm objetivos diversos. Eles podem apresentar: uma lista de assuntos (índice denominado
sistemático); lista de termos referidos (índice remissivo); lista de todos os nomes próprios
presentes (índice onomástico); lista de lugares (índice toponímico); lista de citações
bíblicas (índice escriturário).
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4. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA
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ESPECIFICAÇÃO DO CORPUS
Entende-se por corpus a delimitação do universo a ser estudado, isto é, o objeto sobre o
qual o pesquisador irá deter-se: textos, fragmentos etc. Observe os itens a seguir:
Corpora
A escolha do corpus depende do fato que se pretende estudar.
Um corpus precisa ser representativo em relação ao fato escolhido, ou seja, não se
pode desejar estudar a matemática dos habitantes de uma determinada comunidade
indígena no interior de São Paulo tendo como corpus apenas a gravação da conversa
ou a produção de uma cesta feita por duas pessoas de uma mesma família, pois isso não
permitiria perceber como eles são influenciados pela matemática de outros habitantes
da comunidade.
Todo corpus contém fatos marginais, ou seja, aqueles que contêm erros, incoerências,
jogos de palavras etc., que deverão ser criticados pelo pesquisador em sua análise.
MATERIAIS CONSTRUÍDOS
São aqueles elaborados por informantes. Os materiais construídos ultrapassam os
limites do corpus, pois dependem dos informantes. No entanto, podem apresentar
armadilhas para o pesquisador, ou seja, o informante pode descartar enunciados
significativos ou apresentar enunciados complexos demais (que fogem ao que se propôs
o pesquisador); ou ainda entender as normas ou regras do trabalho de diferentes formas,
interferindo nas informações ou enunciados que produz.
Materiais construídos não dependem da situação real e focalizam apenas o fato
matemático que está sendo analisado.
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5. ENTREGA E AVALIAÇÃO DO TC
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Levando-se em conta que uma pesquisa pode ser realizada também a partir da elaboração
e do uso de materiais didáticos, é preciso observar alguns itens importantes relacionados
ao modo como os materiais devem ser produzidos. O primeiro deles diz respeito ao plano
geral do texto, ou seja, antes de iniciar a elaboração do material didático, o autor deve
destacar os seguintes dados:
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Fundamental II ou para adolescentes do Ensino Médio, essa forma verbal pode distanciá-los
dos objetivos propostos, não causando envolvimento do jovem com o texto apresentado.
Em outras palavras, todo material didático preparado para o aprendizado deve fazer uso
de uma linguagem dialógica, tal que o aluno se sinta convidado a “participar” do que está
proposto.
Atrelada a essa questão da linguagem, está também a necessidade de se utilizar clareza
e objetividade, por meio de termos que possam ser reconhecidos pelos estudantes ou que,
no mínimo, seja possível a eles procurarem seu significado.
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Revisão
Escolher o tipo de material a ser elaborado não é uma ação fácil, pois dependerá do
objetivo, da proposta pedagógica, do público destinado, das condições que você terá para
executá-lo e da análise da utilidade do material no processo de ensino-aprendizagem.
Para elaboração de jogos e sequências didáticas apoiadas nas TICs, é necessário ter
consciência de sua importância para a aprendizagem de um determinado tema envolvendo
a educação matemática. Eles fazem parte da prática cultural das sociedades por toda parte
do mundo e em diferentes épocas da história, constituindo um elemento importante no
processo de desenvolvimento.
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Serviço Social
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ATENÇÃO:
a) Material no qual for constatada a presença de plágio será reprovado.
b) Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre
letivo, os alunos deverão postar sua monografia completa na última postagem.
10. REFERÊNCIAS
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ANEXO 1 – REGULAMENTO PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA
Instruções básicas:
O trabalho será realizado individualmente ou em grupos de até dois acadêmicos, com orientação do
professor responsável. O orientador deverá estar em concordância com o tema escolhido, que deve
estar entre as temáticas propostas pelo curso, sendo elas:
NOME COMPLETO – RA
CIDADE
ANO
Trabalho de curso:
Nome do trabalho XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
a) Introdução
b) Objetivos
c) Justificativa
d) Metodologia e procedimentos
e) Referenciais teóricos
f) Referências
Um jogo completo, pronto para uso e com suas regras deverá ser entregue
no polo; ou um conjunto completo – com o material completo, forma de uso e
resumo do conteúdo matemático – deve ser entregue ao polo.