PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATORIA - Modêlo 2

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PROGRAMA DE    PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

CAPITULO    I    -    POLÍTICA    DA EMPRESA E RESPONSABILIDADES

PREÂMBULO

De acordo com a Portaria número 1 de 11 de Abril de 1994, emitida pelo Ministério


do Trabalho, cujo conteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso de
equipamentos de proteção    respiratória, todo empregador deverá adotar um
conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização de equipamentos de
proteção respiratória - EPR, quando necessário para complementar as medidas de
proteção eletivas implementadas, ou com a finalidade de garantir uma completa
proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho.

POLÍTICA DA EMPRESA

Esta empresa tem como meta primordial assegurar que todos os seus trabalhadores.
no desempenho de suas atividades profissionais tenham suas condições de saúde
preservadas. Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de liberação de
contaminantes atmosféricos, tais como: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e
vapores; ou haja potencial para a atmosfera ser deficiente em Oxigênio; serão
avaliados e os trabalhadores monitorados de tal forma que sejam obtidos dados e
informações suficientes para identificar níveis de exposição que possam ser
prejudiciais à saúde de trabalhador exposto.
Nos casos em que sejam identificados tais riscos esta política estabelece que devem
ser implantado, um ou mais dos seguintes métodos de controle, de acordo com a
hierarquia abaixo :
1) Substituição das matérias-primas utilizadas por substâncias que sejam
comprovadamente menos tóxicas;
2) Alteração no processo produtivo de forma a eliminar ou reduzir esta exposição a
níveis aceitáveis. · isolamento do trabalhador ou do processo produtivo de modo a
diminuir ou eliminar a exposição ; implantação de sistemas de ventilação ambiental
ou local exaustora para diminuição da concentração dos contaminastes;
3) Adoção do uso de equipamento individual de proteção respiratória, de acordo com
os critérios técnicos e administrativos estabelecido    neste documento.

RESPONSABlLIDADES:

1. Diretoria da Empresa

É responsabilidade da Diretoria da Empresa, determinar as atividades específicas


requerem o uso de - equipamento de proteção respiratória. Deve ainda fornecer o
respirador conveniente e apropriado    para cada atividade específica, acompanhado
de treinamento e instruções detalhadas sobre o seu uso.
2. Gerência e Supervisão

É responsabilidade da Gerência / Supervisão de cada área, assegurar que todas as


pessoas sob seu controle estão informadas sobre a necessidade do uso de EPR
para execução das atividades que a requerem o uso de tais equipamentos, conforme
determinado no capitulo Seleção de Respiradores .Devem ainda assegurar que seus
subordinados sigam rigorosamente todas as determinações do programa de
proteção respiratória, incluindo inspeção e manutenção dos respiradores. E também.
responsabilidade da Gerência , Supervisão estabelecer medidas disciplinares para
aqueles que não atenderem estas determinações.

3. Usuários de respiradores

É de responsabilidade dos trabalhadores das áreas atividades que necessitem o uso


de EPRs, que utilizem corretamente o respirador indicado, seguindo as instruções
fornecidas durante o treinamento. É também sua responsabilidade a manutenção,
guarda e limpeza do equipamento, mantendo-o sempre em boas condições de uso.
A Empresa proverá os meios para que essa manutenção seja realizada.

CAPÍTULO II - ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÀO


RESPIRATÓRIA

As seguintes pessoas tem responsabilidade total pela administração do programa de


proteção respiratória na empresa :

Nome : ...............................................................................

Cargo : ...............................................................................

Departamento : ..................................................................

Assinatura : .......................................................................

Esta pessoa tem a autoridade para agir sobre todas as matérias relacionadas a
administração e operação do programa de proteção respiratória. Todos os
trabalhadores, departamentos operacionais e de serviços deverão ser cooperativos
no sentido de se conseguir a completa eficácia do programa suas responsabilidades
incluem : medições, estimativas ou informações atualizadas sobre a concentração do
contamínante na área    trabalho; manutenção de registros e procedimentos escritos
de tal maneira, que o programa fique documentado e permita uma avaliação de sua
eficácia; a avaliação da sua eficácìa, através de um auditor. A PLANILHA DE
CONTROLE    DO PPR    é a ferramenta básica para coleta e checagem dos dados
do PPR e será mantida sempre atualizada .
Nome : ..................................................................................

Cargo : .........................................,........................................

Departamento : .....................................................................

Assinatura : ........................................................................,..

A pessoa acima relatada tem a função de auditor do PPR , sua função é zelar para
que o PPR seja cumprido em sua íntegra, relatando à direção da empresa qualquer
irregularidade que possa comprometer o andamento do programa ou a integridade
da empresa. Suas inspeções devem ser periódicas e seguidas de um relatório de
conformidade ,

CAPÍTULO III - AVALIAÇÃO MÉDICA


  
Todos os trabalhadores que forem incluídos no programa de proteção respiratória
deverão passar por uma avaliação médica. Esta avaliação deverá ser feita
primeiramente na contratação do trabalhador; quando houver alteração em suas
funções que exijam a utilização de EPR; e a cada 24 meses dai em diante.
O trabalhador deverá preencher o questionário médico para usuários de
respiradores, o qual deverá ser revisto pelo médico.
De acordo com o julgamento    do médico, o trabalhador deve ou não    passar por um
exame.
O objetivo do questionário e do exame médico é assegurar    que o trabalhador se
encontra física e psicologicamente habilitado a executar suas atividades e utilizar o
EPR.
Se assim juIgado pelo médico, o trabalhador pode não estar habilitado ao uso do
EPR e nem participar do Programa de Proteção Respiratória.
As cópias da avaliação e do questionário médico devem ser arquivadas.
A avaliação médica    no período ficará a cargo de :

___________________________
Dr. ................................................

Veja anexos.

CAPÍTULO IV - AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE EXPOSIÇÀO DO TRABALHADOR

Todas as áreas de trabalho onde haja deficiência de Oxigênio , presença de


contaminantes    potenciais e/ou sejam liberados contaminantes na atmosfera devem
ser avaliadas    com métodos apropriados de análise quantitativa.
A identificação destas áreas deve ser feita de acordo com os seguintes critérios :
Locais, processos ou operações que manuseiem ou processem substâncias que
sejam reconhecidas como potencialmente perigosas à saúde humana. Devem ser
consultados dados e informações toxicológicas destas substâncias utilizando-se de
literatura nacional e estrangeira e através de, informações acumuladas ou estudos
realizados pela própria empresa.
A investigação destes processos e operações    deve ser feita    de modo a identificar
o potencial destes riscos. Um estudo de análise de riscos; ou informações contidas
nos mapas de riscos; ou informações sobre processos e/ou operações similares; ou
ainda informações médicas dos trabalhadores expostos podem ser úteis na
identificação    de áreas onde haja potencial para super exposição do trabalhador.
Utilizando-se de técnicas e instrumentos de acuidade e precisão reconhecidos como
próprios para o tipo de avaliação que se deseja executar, os ambientes onde estes
riscos estão presentes ser o amostrados e analisados de modo a identificar os níveis
de concentração dos contaminantes atmosféricos e/ou nível de Oxigênio.
Cuidados especiais devem ser tomados nesta avaliação de modo que: As operações
e/ou processos que estejam sendo realizadas no momento da amostragem sejam
representativas do trabalho diário no local.
As amostras devem ser coletadas em meios próprios para sua conservação de modo
que não haja perda do contaminante no manuseio.
A periodicidade da amostragem será anual para toda a empresa , e sempre que
ocorrer alguma alteração de processos ou inclusão de novos equipamentos, uma
nova amostragem nos locais alterados será imprescindível.
A empresa reserva em seu orçamento anual    R$..................................para a
amostragem sob responsabilidade de :

Nome................................................................

Cargo................................................................

Departamento....................................................

Assinatura..........................................................

CAPÍTULO VI - USO DE RESPIRADORES

Em atmosferas que sejam consideradas ou tenham potencial de ser IPVS


(Imediatamente Perigosas à Vida ou Saúde) e em atmosferas com perigo
desconhecido somente máscaras autônomas ou Respiradores de linha de ar
comprimido devem ser utilizados.
Nenhum equipamento que requeira vedação facial (tanto os de pressão positiva
como negativa não devem ser utilizados por pessoas que utilizem barbas ou outros
pêlos faciais que impeçam o contato da borda do respirador com o rosto do usuário.
Será permitido que o usuário de respirador deixe a área contaminada por qualquer
uma das razões abaixo :
1) Falha do respirador, alterando a proteção    proporcionada; mau
funcionamento do respirador;
2) Detecçào de penetração de ar contaminado dentro do respirador;
3) Aumento da resistência à respiração;
4) Grande desconforto devido ao uso do respirador ; mal estar sentido pelo
usuário, tais com náusea , fraqueza, tosse, espirro, dificuldade para respirar,
calafrio, tontura vômito, febre.
5) Lavar o rosto e a peça facial sempre que necessário, para diminuir a irritação
da pele; trocar o filtro ou outros componentes. sempre que necessário;
6) Descanso periódico em área não contaminada, conforme avaliação de
penosidade feita pelo administrador ou auditor do PPR.

CAPÍTULO VII – TREINAMENTO

Todos os trabalhadores de áreas ou atividades que requerem o uso de respiradores


deverão ser instruídos sobre suas responsabilidades no Programa de Proteção
Respiratória. Eles devem ser treinados sobre a necessidade, uso, limitações e
cuidados com os respiradores. O conteúdo especifico do treinamento será provido
por instrutor habilitado e com formação mínima de Técnico de Segurança do
Trabalho.
A cada 12 meses será feito um novo treinamento. O registros deste treinamento
serão arquivados pelo administrador do programa.

CAPÍTULO VIII - ENSAIO DE VEDAÇÃO ( FIT TEST )

Os trabalhadores passarão por um ensaio de vedação antes de utilizar um respirador


numa área    contaminada o ensaio deve ser adequado para o tipo de respirador
utilizado e repetido anualmente Todos os respiradores de pressão negativa deverão
passar pelo ensaio de vedação. Os respiradores de pressão positiva que possuam
cobertura das vias respiratórias com vedação facial serão ensaiado no modo de
pressão negativa.
Todos os registros do ensaio de vedação serão arquivados pelo administrador do
programa.
Nota : No caso do trabalhador não conseguir obter uma adequada vedação facial
com um respirador de pressão negativa, será utilizado um respirador do tipo
motorizado, ou linha de ar comprimido.
Não deve ser realizado ensaio de vedação facial com indivíduos que possuam
barbas ou cicatrizes profundas na face.
Fit-Test    ficará a cargo de profissional que foi treinado para sua realização e que
fará o registro dos resultados    e encaminhará    ao SESMT relatório sumário com as
ocorrências. Veja anexos.
Nome..................................................

Cargo .................................................

Departamento...................................... Assinatura..........................................
CAPITULO IX - INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E GUARDA DE RESPIRADORES

Devem ser realizadas manutenções periódicas nos respiradores para que eles
mantenham sua eficiência original através de inspeções, reparos, limpezas e guarda
adequadas .

1.Inspeção :

Os usuários deverão fazer diariamente inspeções e limpezas no respirador sempre


que estiver em uso. Os supervisores deverão fazer rápidas checagens nos
respiradores em uso por seus subordinados para verificar seu estado geral e
vedação e outros aspectos aparentes. Não será permitido o uso de respiradores
defeituosos.
Os respiradores defeituosos deverão ser devolvidos para a seguinte pessoa :
(escrever aqui o nome da pessoa que deverá receber os respiradores defeituosos)
para providências quanto a recuperação, descarte ou reclamação ao fabricante.

2. Reparos

Os respiradores que durante a inspeção, limpeza ou manutenção não forem


considerados próprios para o uso deverão ser reparados ou substituídos
imediatamente. Todas as substituições de partes ou peças deverão ser feitas
conforme instruções do fabricante. Nenhum ajuste, modificação, substituição de
componente ou reparo deverá ser feito se não for recomendado pelo fabricante do
EPR.

3. Limpeza

Todos os respiradores (exceto aqueles destinados ao uso por um único turno)


deverão ser limpos diariamente (ou após cada uso no caso de respiradores que não
são de utilização diária), de acordo com as instruções do fabricante, pelo próprio
usuário ou por pessoa designada no CAPITULO II Administração do Programa de
Proteção Respiratória. Será determinado pelo Supervisor do trabalhador o local,
tempo e fornecido o material necessário par fazer esta limpeza.

4. Guarda

Os respiradores que não forem descartados após o turno de trabalho deverão ser
guardados em local próprio longe da área contaminada e protegido da luz do sol,
poeiras, calor, frio, umidade e produtos químicos agressivos. Quando possível, estes
respiradores deverão ser marcados e guardados de forma a assegurar que sejam
utilizados apenas por um trabalhador. Se utilizado por mais de um trabalhador
respirador deverá ser limpo após cada uso.
5. Sistemas de ar    comprimido

Precauções especiais serão tomadas com os respiradores do tipo linha de ar


comprimido e máscaras autônomas. O ar destes sistemas deverão ser de qualidade
respirável.

CAPITULO X - AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

Este programa deverá ser revisto e avaliado a cada 2 meses. Será elaborado um
relatório escrito desta avaliação Para cada deficiência encontrada. será elaborada
uma ação corretiva , o auditor do programa observará os seguintes tópicos em sua
avaliação :
a) Administração do programa
b) Treinamento
c) Avaliação médica
d) Ensaios de vedação
e) Amostragem do ar    e classificação do risco
f) Seleção e distribuição dos respiradores
g) Forma de uso dos respiradores
h) Limpeza , manutenção e inspeção
i) Fontes de ar respirável
j) Guarda dos respiradores
k) Prontidão para emergências
l) Problemas especiais

CAPÍTULO XI - PROCEDIMENTOS    OPERACIONAIS ESCRITOS

A empresa estabelecerá procedimentos operacionais que deverão ser seguidos por


todos os usuários e seus superiores , para determinar como serão utilizados cada
tipo de respirador . Esses procedimentos terão a assinatura de concordância e
adesão de cada    pessoa envolvida com o uso de respiradores.
Ver anexos.

CAPITULO XII – SELEÇÃO DE RESPIRADORES

É atributo do SESMT    selecionar os respiradores para uso rotineiro e de emergência


seguindo para isso a Instrução Normativa N.º    1 de 11 de Abril de 1994 ( da
Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador    )    e a publicação PROGRAMA
DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA    da Fundacentro, que passa a ser parte integrante
do Programa de Proteção Respiratória desta empresa , que reconhece sua validade
e se compromete a acatar suas recomendações e revisa-las    quando houver
alterações futuras.
Seguem abaixo em azul, cópias das páginas que se referem à seleção de
respiradores ;
4. SELEÇÃO, LIMITAÇÕES E USO DE RESPIRADORES
4.1. FATORES QUE INFLUEM NA SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR
4.1.1. Atividade do usuário
Na seleção de um respirador deve ser levada em conta a atividade do usuário (por
exemplo:
se permanece continuamente na área de risco ou não, durante o turno de trabalho,
ou se o trabalho é leve, médio ou pesado) e a sua localização na área de risco.
4.1.2. Condições de uso do respirador

É importante considerar o tempo durante de uso do respirador.


Cada respirador tem suas características que o tornam apropriado para uso rotineiro,
não rotineiro, emergências ou resgates.

4.1.3. Localização da área de risco


Na seleção deve-se levar em conta a localização da área de risco relativamente a
áreas seguras que possuam ar respirável. Isto permite planejar a fuga na ocorrência
de uma emergência, a entrada de pessoas para a realização dos serviços de
manutenção ou reparos ou para as operações de resgate.

4.1.4. Características e (limitações dos respiradores)


É muito importante levar em conta, também, as características físicas e funcionais
dos respiradores, bem como as suas limitações.

4.1.5. Características da tarefa


As condições do ambiente e o nível de esforço exigido de um usuário de um
respirador podem reduzir drasticamente a vida útil do respirador. Por exemplo: em
casos de extremo esforço, a autonomia de uma máscara autônoma fica reduzida
pela metade, ou mais.
4.2. SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO ROTINEIRO
4.2.1. Uso de respiradores aprovados
Somente devem ser usados respiradores aprovados. Qualquer modificação, mesmo
que pequena, pode afetar de modo significativo o desempenho do respirador.
4.2.2. A seleção de um respirador exige o conhecimento de cada operação, para
determinar os riscos que possam estar presentes e, assim, selecionar o tipo ou a
classe de respirador que proporcione a proteção adequada.

4.2.2.1. Etapas para identificação do risco


A natureza do risco respiratório deve ser determinada do seguinte modo:
a) determinar o(s) contaminante(s) que possa(m) estar presente(s) no ambiente de
trabalho;
b) verificar se existe limite de tolerância, ou qualquer outro limite de exposição, ou
estimar a toxidez dos contaminante (s). Verificar se existe a concentração IPVS;
c) verificar se existem regulamentos ou legislação específica para o (s)
contaminante(s) (por exemplo: asbesto, sílica, etc.). Se existir, a seleção do
respirador fica dependente dessas indicações;
d) se existir o risco potencial de deficiência de oxigênio, medir o teor de oxigênio no
ambiente; e) medir ou estimar a concentração do (s) contaminante(s) no ambiente;
f) determinar o estado físico do contaminante. Se for aerossol, determinar ou estimar
o tamanho da partícula Avaliar se a pressão de vapor da partícula será alta na
máxima temperatura prevista no ambiente de trabalho;
g) verificar se o contaminante presente pode ser absorvido pela pele, produzir
sensibilização da pele, ser irritante ou corrosivo para os olhos ou pele;
h) se o contaminante é vapor ou gás, verificar se é conhecida a concentração de
odor, paladar ou de irritação da pele.
4.2.2.2. Etapas para seleção do respirador
O respirador apropriado deve ser selecionado conforme o seguinte procedimento:
a) se não for possível determinar qual o contaminante tóxico potencialmente
presente no ambiente, ou a sua concentração, considerar a atmosfera IPVS.
Continuar no item 4.3;
b) se não existir limite de exposição ou valores de orientação disponíveis, e se não
puder ser feita a estimativa da toxidez, considerar a atmosfera IPVS. Continuar no
item 4.3;
c) se existir limite de exposição ou orientação disponível para o contaminante, siga-
a;
d) se a atmosfera for deficiente de oxigênio, o tipo de respirador selecionado
dependerá da pressão parcial de oxigênio, da pressão ambiente e da concentração
dos contaminantes que possam estar presentes. Continuar no item (e) e de 4.3. 1
até 4.3.4,
e) se a concentração medida ou estimada do contaminante for considerada IPVS,
continuar no item 4.3;
f) dividir a concentração medida ou estimada de cada contaminante pelo limite de
exposição ou valores de orientação para obter o Fator de Proteção Requerido. Se
mais de uma substância estiver presente considerar os efeitos sinérgicos. A partir da
tabela 1 , selecionar um respirador ou tipo de respirador que possua Fator de
Proteção Atribuído maior que o Fator de Proteção Requerido.
Se o respirador selecionado for do tipo purificador de ar, continuar no item g);
g) se o contaminante for somente gás ou vapor, escolher um respirador com Fator
de Proteção Atribuído    maior que o Fator de Proteção Requerido. A concentração do
contaminante no ambiente deve, contudo, ser menor que a concentração
máxima de uso do filtro químico escolhido. Continuar- no item (m).
Se o contaminante for um aerossol, continuar no item (h);
h) se o contaminante for base de tinta, esmalte ou verniz, usar um respirador com
filtro combinado: filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
P1;
i )se o contaminante for um agrotóxico contendo veículo orgânico, , usar um
respirador com filtro combinado: filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2; se o contaminante for um agrotóxico contendo veículo água ,
usar somente filtro mecânico classe P2;   
j ) se o contaminante for um aerossol mecanicamente gerado (por exemplo poeiras e
névoas), usar filtro classe P1.*
k ) se o contaminante for um aerossol termicamente gerado (por exemplo fumos
metálicos), usar filtro classe P2.*
l )    se o contaminante for do tipo aerossol que contenha asbesto ou sílica
cristalizada, ver Anexo 7;
( * ) Se o aerossol for de substâncias altamente tóxica ou de toxidez
desconhecida, deverá ser selecionado um filtro classe P3, preferencialmente
utilizado com uma peça facial inteira.
m) se o contaminante é um gás ou vapor com fracas propriedades de alerta, é
recomendado o uso de respiradores de adução de ar. Se estes não puderem ser
usados por causa da inexistência de uma fonte de ar respirável, ou por causa da
necessidade de mobilidade do trabalhador, o respirador purificador de ar poderá ser
usado, somente quando:
· o respirador possuir um indicador confiável de fim de vida útil que alerte o usuário
antes de o contaminante começar a atravessar o filtro;
· existir um plano de troca de filtro que leve em conta a vida útil do filtro, bem como
a desorpção (a não ser que a substituição seja diária), a concentração esperada,
o modo de usar e o tempo de exposição forem estabelecidos, e que o contaminante
não possua um Limite de Tolerância Valor Teto.

4.3. SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO EM ATMOSFERAS IPVS,


ESPAÇOS CONFINADOS OU ATMOSFERAS COM PRESSÃO REDUZIDA
4.3.1. Atmosferas IPVS
Um local é considerado IPVS quando:
a) a concentração é conhecida ou se suspeita que esteja acima do limite de
exposição IPVS;
b) é um espaço confinado com teor de oxigênio menor que o normal (20,9% em
volume), a menos que a causa da redução do teor de oxigênio seja conhecida e
controlada.
c) o teor de oxigênio é menor que 12,5%, ao nível do mar, ou
d) a pressão atmosférica do local é menor que 450mmHg (equivalente a 4240m de
altitude) ou qualquer combinação de redução na porcentagem de oxigênio e pressão
reduzida que leve a uma pressão parcial de oxigênio menor que 95mmHg.
4.3.2. Respiradores para uso em condições IPVS na pressão atmosférica
normal
O respirador que deve ser usado em condições IPVS provocadas pela presença de
contaminantes tóxicos, ou pela redução do teor de oxigênio como descritos nas
condições a, b e c em 4.3.1, é a máscara autônoma, ou uma combinação de um
respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

4.3.3. Considerações sobre os espaços confinados : Os espaços confinados são


causa de numerosas mortes e de sérias lesões. Portanto, qualquer espaço confinado
com menos que 20,9% de oxigênio deve ser considerado IPVS, a menos que a
causa da redução do teor de oxigênio seja conhecida e controlada. Esta restrição é
imposta porque qualquer redução do teor de oxigênio é, no mínimo, uma prova de
que o local é mal ventilado.
Pode ser possível entrar sem o uso de respiradores em espaço confinado que
contenha de 16% até 20,9% em volume de oxigênio ao nível do mar, somente
quando se conhece e compreende a causa da redução do teor de oxigênio e se tem
certeza de que não existem áreas mal ventiladas nas quais o teor de oxigênio possa
estar abaixo da referida faixa. Não se conhecendo a causa do baixo teor de oxigênio,
e se ela não for controlada, a atmosfera do espaço confinado deve ser considerada
IPVS.

4.3.4. Pressão atmosférica reduzida A pressão atmosférica, quando é reduzida,


pode levar a pressão parcial de oxigênio ppO2 a valores baixos, mesmo mantendo a
concentração em 20,9%. Por isso, quando se realizam trabalhos em pressão
atmosférica reduzida, deve-se definir a concentração de oxigênio em termos de
pressão parcial de oxigênio e não em porcentagem em volume.
4.3.4.1. Definição de deficiência de oxigênio IPVS envolvendo pressão
atmosférica reduzida
Deve ser considerada uma condição IPVS, quando a pressão parcial de oxigênio é
igual ou menor que 95mmHg. Essa deficiência de oxigênio pode ser causada: pela
redução da pressão atmosférica até 450mmHg (equivalente a uma altitude de
4240m), ou pela combinação da diminuição da porcentagem de oxigênio e da
pressão atmosférica.
A tabela 2 indica as condições em que devem ser usadas as máscaras autônomas e
os respiradores de linha de ar comprimido combinados com cilindro auxiliar para
escape.
4.3.4.2. Definição de deficiência de oxigênio não IPVS

Um ambiente onde a pressão parcial de oxigênio está entre 95 e 122mmHg deve ser
considerado uma atmosfera com deficiência de oxigênio, mas não IPVS. Esse
ambiente pode afetar de modo adverso pessoas com pequena tolerância a níveis
reduzidos de oxigênio, ou pessoas não aclimatadas desempenhando tarefas que
requeiram grande acuidade mental ou tarefas muito pesadas. Nestas condições
deve-se usar respiradores de adução de ar com a finalidade de atenuar esses
efeitos.
A tabela 2 indica as condições nas quais é recomendado o uso desses respiradores.

Deve ser considerada qualquer condição médica adversa que afete a tolerância de
um indivíduo a níveis reduzidos de oxigênio.
Para esses indivíduos pode ser recomendável o uso de respiradores de adução de
ar a partir da pressão parcial de oxigênio mais elevada que os valores indicados.
Esta decisão deve ser tomada durante o exame médico que antecede a atribuição
daquela tarefa.
TABELA 2
EFEITOS COMBINADOS:ALTITUDE E PORCENTAGEM DE OXIGÊNIO (a)
RESPIRADORES RECOMENDADOS
Altitude Pressão Oxigênio PPO2 Teor de Teor de oxigênio abaixo do
(m) (mmHg) no (mmhg) oxigênio abaixo qual é exigido o uso de
ambiente do qual é máscara autônoma (d )
exigido o uso ou
de resp. de Combinação de linha de ar
adução de ar (c) com cilindro auxiliar
O2 O2                                          PPO2
PPO2    %
% mmHg
mmHg
NIVEL DO
760 20,9 160 16                    122 12,5                                        95
MAR
757 694 20,9 145 17,5                  122 13,7                                          95
1500 632 20,9 133 19,3                  122 15                                                95
2270 575 20,9 121 < 20,9                  = 16.5                                          95
3030 523 20,9 110 < 20,9                  = 18,2                                          95
(b)
3287 474 20,9 99 < 20,9                                        =
=
(b)
4240 450 20,9 94 < 20,9                                        =
=
Observações sobre a Tabela 2:

a) ppO2 = 95mmHg, que dita a necessidade de máscara autônoma ou combinação


linha de ar/máscara autônoma, admite que a saúde do usuário seja normal. Deve ser
levada em consideração qualquer condição médica que afete desfavoravelmente os
indivíduos com intolerância à redução do teor de 02. Para estes indivíduos, é maior a
ppO2 a partir da qual é necessário o uso de máscara autônoma. Esta é uma decisão
do médico.
b) Observe que em altitudes maiores que 3030 m, um respirador de adução de ar ou
autônomos que forneça ar com 20,9% de oxigênio não consegue atingir o ppO2 de
122 mml-1g. Portanto, nos casos em que se exige o uso de respirador porque o teor
de 02 está abaixo de 20,9%, deve-se escolher um respirador especial, aprovado, do
tipo de adução de ar que forneça oxigênio enriquecido ou máscara autônoma de
circuito fechado. A 3030 m de altitude deve-se usar ar com no mínimo 23% de 02 e a
4240 m o ar deve conter 27% de 02.
c) Ver anexo 1
d) De demanda    com pressão positiva.

4.4. OPERAÇÕES DE JATEAMENTO


Deve-se selecionar respiradores especificamente aprovados para esse fim. O
jateamento em espaços confinados pode gerar níveis de contaminação que
ultrapassem a capacidade de qualquer respirador, exigindo a adoção de outros
recursos para diminuir o Fator de Proteção Requerido abaixo do Fator de Proteção
Atribuído para aquele respirador. Deve-se estar atento ao máximo nível de ruído
permitido dentro do capuz
(85 dBA) e à obrigatoriedade do uso de ar respirável.

5.    OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR

5.1. PELOS FACIAIS um respirador com cobertura das vias respiratórias de


qualquer tipo, seja de pressão positiva ou negativa, não deve ser usado por pessoas
cujos pêlos faciais (barba, bigode, costeletas ou cabelos) possam interferir no
funcionamento das válvulas, ou prejudicar a vedação na área de contato com o
rosto.

5.2. NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO


Na escolha de certos tipos de respiradores deve-se levar em conta o nível de ruído
do ambiente e a necessidade de comunicação.
Falar em voz alta pode provocar deslocamento de algumas peças faciais.
5.3. VISÃO
5.3.1. Quando o usuário necessitar usar lentes corretivas, óculos de segurança,
protetor facial, óculos de soldador ou outros tipos de proteção ocular ou facial, eles
não deverão prejudicar a vedação.
5.3.2. Quando a peça facial for inteira ou do tipo que exija selagem perfeita, deverão
ser usados óculos sem tiras ou hastes que passem na área de vedação do
respirador, seja de pressão negativa ou positiva.

5.3.3. Somente é permitido o uso de lentes de contato quando o usuário do


respirador está perfeitamente acostumado ao uso desse tipo de lente.
Com lentes de contato colocadas, o trabalhador deve ensaiar o uso do respirador.
5.4. PROBLEMAS DE VEDAÇÃO NOS RESPIRADORES
5.4.1. Não devem ser usados gorros ou bonés com abas que interfiram com a
vedação da peça facial no rosto.
5.4.2. Os tirantes dos respiradores não devem passar sobre partes duras dos
capacetes.
5.4.3. O uso de outros equipamentos de proteção individual, como capacetes ou
máscara de soldador não, devem interferir na vedação da peça facial.
5.5. USO DE RESPIRADORES EM BAIXAS TEMPERATURAS

O desempenho do respirador pode ficar prejudicado quando este é usado em baixa


temperatura e isso deve ser levado em conta na seleção (lentes ou visores podem
embaçar e o congelamento pode prejudicar a vedação das válvulas).
A máscara autônoma aprovada para operar abaixo de 0° C deve possuir pinça nasal,
mascarilha interna ou outro meio que evite esses inconvenientes. A umidade do ar
comprimido deve estar dentro das especificações (ver NBR-12543), e devem ser
observados outros detalhes:
a)    checar todas as conexões que possam ser afetadas pela baixa temperatura;
b)    no frio, guardar com cuidado todos os componentes    elastoméricos (peça
facial, traquéia, etc.), de modo que não se deformem e prejudiquem a vedação no
rosto. Outros componentes devem manter a elasticidade mesmo em baixa
temperatura: guarnições, gachetas, diafragmas e anéis óring.
Em temperatura muito baixa, as válvulas do respirador podem congelar abertas ou
fechadas devido à presença de umidade. Alguns respiradores de adução de ar usam
o tubo Vortex para aquecer o ar que chega à peça facial.

5.6. USO DE RESPIRADORES EM ALTAS TEMPERATURAS

Além de influir no desempenho de um respirador, o calor provoca o "stress" térmico


que é agravado pelo uso desse EPI. Por estas razões, na seleção do respirador
deve-se levar em conta esses fatores, e o médico deve aprovar a escolha.
Pode-se reduzir a contribuição ao "stress" devido ao respirador, usando respirador
leve, de baixa resistência à respiração e com espaço morto o menor possível. O ar
exalado que permanece no espaço morto do respirador é inalado no ciclo seguinte.
Reduzindo o espaço morto, reduz-se o teor de gás carbônico no ar inalado, que é o
maior responsável pelo stress devido ao uso de respirador. É recomendável o uso de
respirador purificador de ar motorizado, respirador de adução de ar do tipo fluxo
contínuo, respirador com peça semifacial no lugar de facial inteira, se possível, e o
uso de peça facial inteira com mascarilha interna (independente do modo de
operação).
O uso do tubo Vortex reduz a temperatura do ar fornecido à peça facial. A guarda de
respirador em ambiente em alta temperatura facilita a deterioração da peça facial e
de componentes elastoméricos, criando deformações permanentes.
Nessas condições a inspeção deve ser freqüente.
ANEXOS
Nas páginas seguintes existem diversos textos anexos que detalham tópicos do PPR
e devem ser usados pelas pessoas encarregadas pela aplicação do mesmo e pêlos
empregados e encarregados. Alguns textos ( em azul ) foram copiados literalmente
do PPR da Fundacentro.
ANEXO 1
II. ENSAIO QUALITATIVO COM AEROSSOL DE SOLUÇÃO DE SACARINA :

A.      Escolha do respirador pelo usuário


O respirador deve ser escolhido de acordo com os procedimentos descritos no
item B do ensaio com vapor de acetato de Isoamila, com exceção de que o
respirador deve estar agora com filtro mecânico.
B.      Ensaio preliminar de acuidade de paladar
l.          Para realizar o ensaio preliminar de sensibilidade de paladar e o ensaio de
vedação, deve-se usar um capuz que cubra a cabeça e os ombros. Deve ter
diâmetro aproximado de 30cm, altura de 40cm e pelo menos a parte frontal
livre para não interferir com os movimentos da cabeça do usuário quando
com o respirador.
2.      Na frente do capuz , na altura do nariz e da boca do usuário, deve existir um
orifício com diâmetro aproximado de 20mm para acomodar o bico
nebulizador.
3.      Antes da realização do ensaio preliminar e do ensaio de vedação a pessoa
deve receber uma explicação sobre todo o conteúdo e procedimentos.
4.      Durante o ensaio preliminar de acuidade de paladar a pessoa deve colocar
o capuz e respirar com a boca, com a língua estendida.
5.      Usando um nebulizador (DeVilbiss Modelo 40 para inalação de
medicamentos ou equivalente), a pessoa que conduz o ensaio deve
nebulizar a solução de sacarina para o ensaio preliminar dentro do capuz.
Este nebulizador deve estar identificado perfeitamente para poder ser
distinguido do usado com solução para o ensaio de vedação.
6.      A solução para o ensaio preliminar é preparada dissolvendo 0,83g de
sacarina sódica (pró-análise) em água. Pode ser preparada colocando 1 ml
da solução usada para o ensaio de vedação (ver parágrafo 7 do item C) em
100ml de água.
7.        Para gerar o aerossol o bulbo do nebulizador deverá ser apertado
firmemente, de modo que uma parede do bulbo encoste na outra e deixando
se expandir totalmente.
8.        Dar 10 bombadas rapidamente e perguntar à pessoa que está com o
capuz se está sentindo o gosto da sacarina.
9.        Se a resposta for negativa, bombear rapidamente mais 10 vezes e repetir a
pergunta.
10. Se a segunda resposta for negativa, bombear rapidamente mais 10 vezes e
repetir a pergunta.
1 l.    A pessoa que conduz o ensaio deve anotar o número de bombadas
necessárias para conseguir uma resposta positiva.
12.    Se com 30 bombadas (parágrafo 10) a pessoa não sentir o sabor da
sacarina, o ensaio de vedação com sacarina não pode ser usado com ela.
13.    Se a pessoa conseguir sentir o sabor, deve-se pedir a ela que procure se
lembrar dele, porque vai ser usado no ensaio de vedação.
14.    Usando corretamente o nebulizador é suficiente 1 ml da solução colocada
no bulbo para realizar o ensaio preliminar.
15.    O nebulizador deve ser bem lavado, deixado secar e enchido novamente,
no mínimo, pelo menos a cada quatro horas.
C.      "Ensaio de Vedação" no respirador escolhido
1 .    A pessoa deve colocar e ajustar o respirador sem a assistência de ninguém.
2. O capuz empregado no ensaio é      o        mesmo            descrito      no item
B - 2.
3.            A pessoa deve usar o respirador pelo menos durante 10 minutos antes
de realizar o ensaio.
4.            A pessoa deve colocar o capuz quando já estiver usando o respirador
equipado com filtro mecânico.
5.              Pelo menos durante 15 minutos antes do ensaio de vedação a pessoa   
não deve comer, beber (água pura é permitida) ou mascar goma .
6.          Usar um segundo nebulizador, igual ao primeiro, para nebulizar a
solução dentro do capuz. Deve estar marcado de modo visível para
distingui-lo do usado durante o ensaio preliminar.
7.            Preparar a solução para o ensaio de vedação dissolvendo 83g de
sacarina em 100m1 de água morna. 8. Como antes, a pessoa deve
respirar com a boca aberta e língua para fora.
9.            Colocar o bico do nebulizador no orifício do capuz e nebulizar a solução
para o ensaio de vedação, usando a mesma técnica empregada no ensaio
preliminar de acuidade de paladar, e o mesmo número de bombadas
necessárias para obter a resposta naquele ensaio (ver parágrafos B-8 até
B-10).
10.        Após a geração do aerossol, ler as instruções para a pessoa que usa o
respirador. Cada exercício deve ser realizado durante um minuto.
a) Respire normalmente.
b) Respire profundamente. Esteja consciente que sua respiração seja
profunda e regular.
c) Vire a cabeça completamente para um lado e para outro. Inale em cada
lado. Esteja certo de que os movimentos foram completos. Não deixe o
respirador bater nos ombros.
d) Movimente a cabeça para cima e para baixo. Inale enquanto a cabeça
estiver voltada para cima (olhando para o teto). Esteja certo de que os
movimentos foram completos. Nc7o deixe o respirador bater no peito.
e) Durante alguns minutos leia em voz normal o trecho indicado.
f)    Ande sem sair do lugar.
g) Respire normalmente.

Texto para leitura: (aproximadamente 8 linhas completas).

11.        No início de cada exercício, bombear o nebulizador a metade do número


de vezes empregada no parágrafo C-9.
12.        A pessoa deve avisar o operador do ensaio o instante em que sentir o
gosto de sacarina.
13.        Se o gosto de sacarina for detectado, a vedação não foi satisfatória e
deve-se procurar outro respirador
14.        Convém que sejam selecionadas pelo menos duas peças faciais e que a
pessoa possa usá-las por uma semana para que escolha a mais
confortável.
15. Pessoas que tenham sido aprovadas neste ensaio podem usar
respiradores com peça semifacial, em ambiente    com concentração de
até 10 vezes o limite de tolerância.
16. O ensaio não deve ser realizado se a pessoa estiver com barba ou pêlos
faciais crescidos na área de vedação do respirador.
17. Se o cabelo crescido ou o corte do cabelo interferirem com a vedação,
devem ser alterados ou removidos, de modo a eliminar a interferência e
permitir ajuste satisfatório. Se for impossível alcançar um bom    ajuste,
deve ser usado um respirador com pressão positiva (motorizado, linha de
ar ou autônomo).
18. Se a pessoa sentir dificuldade para respirar durante a realização do
ensaio de vedação, deverá ser encaminhada a um médico especialista em
moléstias pulmonares para verificar se tem condições de executar o
trabalho previsto.
19.        O ensaio qualitativo deve ser realizado no mínimo a cada 12 meses.
20.        Como a vedação do respirador pode ser afetada, deve-se
imediatamente repetir o ensaio qualitativo quando a pessoa tenha:
· alteração no peso de 10kg ou mais;
· cicatrizes significantes na área facial de vedação;
· mudanças significantes na arcada dentária: extrações múltiplas
sem prótese, colocação de dentadura; cirurgia plástica ou
reconstrutiva;
· qualquer outra condição que interfira na vedação.
D.          Registros dos resultados
Deve ser mantido por três anos um registro resumido dos resultados dos
ensaios, contendo:
1.        Nome da pessoa.
2.        Data do ensaio.
3.        Nome da pessoa que conduziu o ensaio.
4.        Respiradores selecionados(fabricante, modelo, tamanho, número do CA).
6. Substância usada no ensaio de vedação.
ANEXO 2
AVALIAÇÃO MEDICA DE TRABALHADORES CANDIDATOS À UTILIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

A utilização de proteção respiratória individual contra inalantes deve ser adotada


apenas após a avaliação dos seguintes parâmetros:

l. Característica físicas do ambiente de trabalho, notadamente a temperatura,


umidade e pressões parciais de O2 e necessidade de utilização de outros EPIs.

2. Demandas físicas específicas das atividades a que o usuário está alocado.

3. Tempo de uso em relação à jornada de trabalho (uso contínuo durante a jornada


ou não).
Estas Informações devem ser encaminhadas ao médico examinador pelo
responsável pela área de higiene e segurança do local em questão. Com estes
dados o examinador procederá à entrevista, exame clínico e, se necessário,
funcional do candidato ao uso do EPI. As condições abaixo listadas exige uma
avaliação cuidadosa:

 Deformidades faciais: A presença de deformidades faciais ósseas ou cicatrizes


extensas pode impedir um ajuste facial adequado do respirador e impedir sua
utilização. O uso de próteses dentárias também deve ser adequado, pois a
ausência de próteses nos maxilares inferior ou superior causa deformidades
faciais.
 Pêlos faciais: A barba impede um ajuste facial adequado.
 Doenças pulmonares: candidatos à utilização de EPR com doenças pulmonares
obstrutivas e restritivas previamente diagnosticadas e sintomáticos não devem
utilizá-los. A presença isolada de sintomas notadamente, a dispnéia de esforços,
exige uma avaliação cuidadosa, incluindo avaliação funcional respiratória. A asma
brônquica, com crises esporádicas pode não excluir a utilização de respiradores,
com a devida orientação ao usuário.
 Doenças cardiovasculares: A insuficiência coronariana crônica, as arritmias,
notadamente as arritmias ventriculares, e os usuários com infarto prévio não
devem utilizar EPR mecânica com pressão negativa.
 Doenças neurológicas: A epilepsia controlada, isto é, ausência de crises nos
últimos 12 meses e bom controle farmacológico não contra-indicam a utilização
de EPR.
 Alterações psíquicas: Candidatos apresentando claustrofobia não devem
utilizar EPR. A ansiedade pode ser também um fator limitante, dependendo de
sua magnitude.
A avaliação médica específica dos usuários de EPR deve ser renovada anualmente,
juntamente com o exame periódico. Na ocorrência de queixas relacionadas ao
sistema respiratório, é necessário que se atente para a conveniência de uso
continuado do EPR em relação aos achados clínicos.

APÊNDICE: AVALIÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR

Os testes de função pulmonar recomendados para os candidatos à utilização de


EPR, com queixas respiratórias prévias, são basicamente o Volume Expiratório
Forçado no 1 ° segundo (VEF 1 ), a Capacidade Vital Forçada (CVF), a relação
VEFI/CVF e a Ventilação Voluntária Máxima (WM). Critérios para exclusão de uso de
equipamento de proteção respiratória com filtros mecânicos com pressão negativa
são um ou mais dos itens abaixo;

1. VEFI/CVF menor que o limite Inferior de normalidade e VEFI menor que 80% do
previsto
2. VEFI/CVF normal com CVF menor que 70% do previsto
3. VVM menor que 75% do previsto

Estes testes deverão ser feitos sempre por técnicos treinados e equipamentos que
estejam em conformidade com as normas da American Thoracic Society (American
Thoracic Society. Standardization of spirometry-1987 update. Am. Rev. Respir. Dis.
1987;136: 1285-98)

                                                        
                                                        

ANEXO 3
DEFINIÇÕES
Para fins desta Publicação são definidos os seguintes termos:

1. Aerossol: partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar.

2. Ar respirável: ar adequado para a respiração. Deve obedecer aos requisitos


              especificados na Norma Brasileira NBR - 12543.
3. Atmosfera perigosa: atmosfera que contém um ou mais contaminantes em
concentração superior ao Limite de Exposição, ou que seja deficiente de
oxigênio.
4. Cobertura das vias respiratórias: parte de um respirador que cobre as vias
respiratórias do usuário. Pode ser uma peça facial, capacete, capuz, roupa
inflável e bocal com pinça nasal.
5. Cobertura das vias respiratórias com vedação facial: tipo de cobertura das
vias respiratórias projetada para proporcionar vedação completa na face. A peça
semifacial (inclusive a quarto facial e a peça facial filtrante) cobre o nariz e a
boca; a facial inteira cobre o nariz, a boca e os olhos.
6. Cobertura das vias respiratórias sem vedação facial: tipo de cobertura das
vias respiratórias projetada para proporcionar vedação parcial na face. Não
cobre o pescoço e os ombros, podendo ou não proporcionar proteção da cabeça
contra impacto e penetração.
7. Contaminante: substância ou material perigoso, irritante ou incômodo.
8. Capacete: capuz que oferece também proteção contra impacto e penetração.
9. Capuz: tipo de cobertura das vias respiratórias que cobre completamente a
cabeça, o pescoço, podendo cobrir parte dos ombros.
10. Diâmetro aerodinâmico : diâmetro de uma partícula esférica com densidade
unitária que possui a mesma velocidade terminal que a partícula considerada.
11. Diâmetro aerodinâmico médio mássico : ponto na distribuição de tamanho das
partículas, na qual a metade da massa das partículas tem diâmetro menor que o
diâmetro aerodinâmico médio mássico, e a outra metade tem diâmetro maior.
12. Ensaio de vedação: é o uso de certas substâncias com a finalidade de avaliar a
vedação de um respirador específico em um dado indivíduo.
13. Ensaio de vedação qualitativo: ensaio do tipo aprova/reprova baseado na
resposta sensorial à substância utilizada no ensaio.
14. Ensaio de vedação quantitativo: ensaio que utiliza instrumento para a medida
da concentração da substância empregada no ensaio, dentro e fora do
respirador.
15. Espaço confinado: espaço fechado com as seguintes características.
a) sua principal função não é a ocupação humana;
b) possui entrada e saída de pequenas dimensões. Exemplos de espaços
confinados: tanques, silos, vasos, poços, redes de esgoto, tubulações, carros-
tanque, caldeiras, fossas sépticas e cavernas. Tanques e estruturas em
construção, enquanto não fechadas completamente, não podem ser
considerados espaços confinados. Entrada e saída de pequenas dimensões
significa que para passar é necessário o uso das mãos ou contorção do corpo.
16. Fator de Proteção Atribuído: nível de proteção que se espera alcançar no
ambiente de trabalho, quando um trabalhador treinado usa um respirador (ou
classe de respirador) em bom estado e ajustado de modo correto.
17.Fator de Proteção Requerido: é o quociente entre a concentração do
contaminante presente e o seu limite de exposição.
18. Fator de Vedação: medida quantitativa da vedação obtida pelo uso de um
respirador específico por um dado indivíduo. É o quociente entre a concentração
da substância utilizada no ensaio, fora e dentro do respirador.
19. Filtro: é dispositivo destinado a reter impurezas específicas contidas no ar.
20. Fracas propriedades de alerta: característica de substâncias cujo odor, sabor
ou efeitos irritantes não são detectáveis ou não são persistentes em
concentração abaixo do limite de exposição.
21. Fumos: aerodispersóides, gerados termicamente, constituídos por partículas
sólidas formadas por condensação de vapores metálicos ou reação química.
22. Gás: fluido que não tem forma ou volume e que tende a se expandir
indefinidamente.
23. Higienização: remoção de contaminantes e inibição da ação de agentes
causadores de infeções ou doenças
24. IPVS (Imediatamente perigoso à vida ou à saúde): qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante irreversível
à saúde.
25. Limite de exposição: máxima concentração permitida de um contaminante no
ar, à qual um indivíduo pode estar exposta. Pode ser o Limite de Tolerância -
Média Ponderada, Limite de Tolerância - Valor Teto, ou limites de curta
exposição.
26. Limite de Tolerância - Média Ponderada: a concentração média de um
contaminante no ambiente durante um tempo especificado.
27. Limite de Tolerância - Valor Teto: representa a concentração máxima que não
pode ser excedida em momento algum da jornada de trabalho.
28. Máscara autônoma: aparelho autônomo de proteção respiratória de ar
comprimido no qual o usuário transporta o próprio suprimento de ar respirável
que é independente da atmosfera ambiente. Pode ser de circuito aberto ou
fechado.
29. Névoa:    aerodispersóide    gerado mecanicamente , constituído por partículas
líquidas formadas pela ruptura mecânica de um líquido.
30. Peça facial: parte do respirador que cobre as vias respiratórias, podendo ou não
proteger os olhos.
31. Peça semifacial filtrante: peça semifacial constituída total ou parcialmente de
materiais filtrantes. O mesmo que máscara descartável,
32. Poeira: aerodispersóide constituído por partículas sólidas formadas por ruptura
mecânica de um sólido.
33. Respirador: equipamento de proteção respiratória que visa a proteção do
usuário contra a inalação de contaminantes. O mesmo que máscara.
34. Respirador de adução de ar: equipamento constituído de peça facial interligada
por meio de mangueira ao sistema de fornecimento de ar, que pode ser obtido
por simples depressão respiratória, forçado por meio de ventoinha ou similar, e ar
comprimido proveniente de compressor ou de cilindros de ar comprimido , o
respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para fuga e o respirador
de ar natural.
35. Respirador aprovado: equipamento tido como bom, após ensaio que
demonstre o atendimento aos requisitos    mínimos exigidos pela norma
correspondente. Deve possuir o certificado de aprovação.
36. Respirador de ar Natural : peça facial inteira conectada a uma mangueira de       
ar de comprimento limitado, pela qual o ar atmosférico ambiente é conduzido ,
pela depressão de inalação até às vias respiratórias do usuário e liberado ao
ambiente por válvula de exalação.
37. Respirador de demanda: respirador independente da atmosfera ambiente, que
fornece ar respirável à peça    facial somente quando a pressão dentro da peça
facial fica negativa devido à inalação,
38. Respirador de demanda com pressão positiva: respirador no qual o ar
respirável é admitido à peça facial somente quando a pressão positiva dentro da
mesma é reduzida devido à inalação.
39. Respirador de fluxo contínuo: respirador independente da atmosfera ambiente,
que fornece um fluxo contínuo de ar respirável ao usuário.
40. Respirador de fuga: aparelho que protege o usuário contra a inalação de
atmosferas perigosas em situações de emergências, com risco à vida ou à saúde,
durante o escape.
41. Respirador de linha de ar comprimido: respirador no qual o ar respirável
provém de um compressor ou de uma bateria de cilindros .
42. Respirador purificador de ar: respirador no qual o ar ambiente passa através
de um filtro para remoção do contaminante antes de ser inalado.
43. Respirador purificador de ar motorizado: é um respirador purificador de ar
equipado com ventoinha para forçar o ar ambiente até a cobertura das vias
respiratórias.
44. Respirador de pressão negativa: respirador no qual a pressão na zona próxima
ao nariz ou boca fica negativa em relação ao ambiente externo durante a fase de
inalação.
45. Respirador de pressão positiva: respirador no qual a pressão na zona próxima
ao nariz ou boca fica positiva em relação ao ambiente externo durante a fase de
inalação.
46. Usuário: todo indivíduo que use equipamento de proteção respiratória
independente da natureza da sua relação de trabalho com o fornecedor do
mesmo.
47. Vapor: fase gasosa de uma substância que em condições ambientes de
temperatura e pressão é líquida ou sólida.
48. Verificação da vedação: teste realizado pelo próprio usuário com a finalidade de
verificar se o respirador está adaptado corretamente no rosto.
ANEXO 4
8.0. QUALIDADE DO AR PARA AS MÁSCARAS AUTÕNOMAS E OS
RESPIRADORES DE LINHA DE AR COMPRIMIDO
8.5.1. O ar comprimido gasoso utilizado nos respiradores de adução de ar deve ser
de alta pureza e satisfazer, no mínimo, os requisitos indicados na Norma Brasileira
NBR – 12543 e os da Tabela 3 .
TABELA 3
QUALIDADE DO AR RESPIRÁVEL.
( De acordo com a norma ANSI – CGA G-7 – 1989; ar respirável grau D )

COMPONENTE REQUISITOS
Porcentagem de Oxigênio ( % em volume ) 19,5 a 23,5
( o restante com predominância de
nitrogênio )
Gás Carbônico 1000 ppm ( max. )
Monóxido de Carbono 10 ppm ( max. )
Óleo ( Névoa, vapor e material particulado ) 5mg/m3 ( max. )
Odor (a)
Água líquida Nenhuma
Umidade ponto de orvalho 10º C abaixo da mínima temperatura
esperada ou
- 29º C    ( 400 ppm a 760 mmHg )
8.5.2. Riscos do uso de oxigênio
O ar comprimido pode conter baixa contaminação de óleo devido aos equipamentos
usados. Se num orifício contaminado por óleo/graxa passar oxigênio em alta
pressão, pode ocorrer explosão ou fogo. Portanto, oxigênio gasoso comprimido não
deve ser usado em respiradores de linha de ar ou em máscaras autônomas de
circuito aberto que tenham usado previamente ar comprimido.
Concentrações de oxigênio acima de 23,5% somente devem ser usadas em
equipamentos projetados para operarem com oxigênio.
8.5.3. Ponto de orvalho
O ponto de orvalho do ar usado para recarga do cilindro da máscara autônoma deve
ser de -54°C ou menos (menos que 25ppm de vapor de água). As máscaras
autônomas que serão usadas abaixo de - 32°C, devem ser carregadas com ar com
ponto de orvalho de -73°C ou menos.

8.5.4. Ar respirável de cilindros ou de compressores de ar


O ar respirável pode provir de cilindros ou de compressores de ar.
8.5.4.1. Os cilindros devem ser ensaiados e mantidos de acordo com a legislação
aplicável (por exemplo CFR Title    49 Part 173 e Part 175). Alguns ensaios estão
indicados na Tabela 4.
TABELA 4

GUIA PARA AMOSTRAGEM PERIÓDICA NA COMPRA DE AR RESPIRAVÉL

MÉTODO DE PREPARAÇÃO DE AR ANÁLISE RECOMENDADA

Compressão: o fornecedor não enche os Verificar em 10% dos cilindros de cada


cilindros com outros gases lote o teor de CO (ppm) e odor
Compressão: o fornecedor enche o Verificar em todos os cilindros a % de 02;
cilindro com outros gases verificar em 10% dos cilindros de
cada lote o teor de CO (ppm) e odor.
Reconstituição Verificar em todos os cilindros a % de 02;
verificar em 10% dos cilindros de cada lote
o teor de CO (ppm) e odor

8.5.4.2.O compressor deve ser construído de modo a evitar a entrada de ar


contaminado. Para todos os compressores, inclusive os portáteis, a localização da
tomada de ar deve merecer cuidados especiais, bem como monitorada para garantir
a qualidade do ar que alimenta o compressor. Quando necessário, o sistema deve
possuir filtro com sorbente na própria linha para garantir a qualidade do ar respirável.
A manutenção e revisão do compressor e do filtro deve ser periódica e realizada por
pessoa treinada, obedecendo às recomendações do fabricante.
8.5.4.3. Como parte dos testes iniciais de aceitação do compressor, e antes do início
do seu uso, deve-se fazer uma amostragem representativa do ar que sai, para
verificação de sua concordância com os requisitos dos itens 8.5.1 e 8.5.4. Para
garantir a qualidade do ar e verificar qualquer ponto de contaminação no sistema de
distribuição, deve-se também retirar amostra do ar nos diversos pontos de uso do ar.
As amostras    devem ser retiradas periodicamente conforme programa existente. Na
tabela 4 estão indicadas algumas recomendações.
                   
TABELA 5
AMOSTRAGEM PERIÓDICA DO AR COMPRIMIDO.

TIPO DE COMPRESSOR
NÃO ACOPLADO A
LUBRIFICADO A
TIPO/AMOSTRA LUBRIFICADO A MOTOR DE
ÓLEO
ÓLEO COMBUSTÃO
Vapor de água X X X

Monóxido de Carbono X - X

Hidrocarbonetos X - X
condensados
X - X
Dióxido de Carbono
X X X
Odor

NOTAS:
a) Quando usar o compressor de ar, é importante localizar bem a aspiração do ar,
bem como monitorar a sua qualidade.
b) Não é indicada a freqüência da verificação da qualidade do ar devido à grande
variedade de tipos de compressor e de condições ambientais.
c) Não é necessário o monitoramento contínuo da temperatura do ar e do teor de
CO.
d) Para compressores não-lubrificados a óleo operados a menos que 2,2, bar não é
necessária a determinação do vapor de água.
e) Esses requisitos são aplicáveis para sistema projetados para uso de ar respirável.
Outros respiradores de adução de ar necessitam de uma avaliação caso a caso para
ser fixada a freqüência e o tipo de teste.

8.5.4.4. O ponto de orvalho do ar respirável deve ser mais baixo que a menor
temperatura ambiente na qual vai ser usado o regulador ou a válvula de
controle do respirador de adução de ar.

8.5.4.5. .A conexão do respirador de adução de ar com a linha de suprimento deve


ser incompatível com as utilizadas para outros gases não-respiráveis. As
tomadas de ar respirável devem estar convenientemente identificadas.

8.5.4.6. Os cilindros de ar respirável devem ser marcados de acordo com a Norma


Brasileira apropriada.

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