Plano de Atendimento de Emergência - Metalma
Plano de Atendimento de Emergência - Metalma
Plano de Atendimento de Emergência - Metalma
EMERGÊNCIA
São Luís – MA
2023
SUMÁRIO
1. DADOS DA EMPRESA...............................................................................................................................3
2. PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO (PLH).....................................................................3
3. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIAS............................................................................................3
4. NORMAS REGULAMENTADORAS DE REFERÊNCIAS...................................................................3
5. DESCRIÇÃO DA PLANTA........................................................................................................................4
6. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA............................................................................11
5. RESPONSABILIDADE PELO PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA........................12
QUALIFICAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO
Para checar a habilitação profissional junto ao Saiba por que deve ser emitida a Anotação de
sistema do CONFEA/CREA, aponte a câmera do Responsabilidade Técnica (ART) para todo serviço
seu celular para este QR Code. A cópia da de um profissional legalmente habilitado. A cópia
Identidade Profissional deste PLH encontra-se no da ART desta atividade encontra-se no Anexo 2.
3.
AnexoNORMAS
1. TÉCNICAS DE REFERÊNCIAS
NORMA TÍTULO
CBMMA NT 01/2022 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E MEDIDAS DE SEGURANÇA
CBMMA NT 11/2021 SAÍDA DE EMERGÊNCIA
CBMMA NT 14/2021 CARGA DE INCÊNDIO
CBMMA NT 16/2021 GERENCIAMENTO DE RISCOS
CBMMA NT 18/2021 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CBMMA NT 20/2021 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CBMMA NT 21/2021 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES
CBMMA NT 42/2021 PROCESSO TÉCNICO SIMPLIFICADO
ABNT NBR ISO GESTÃO DE RISCOS – DIRETRIZES
31000:2018
ABNT NBR 15219:2020 PLANO DE EMERGÊNCIA – REQUISITOS E PROCEDIMENTOS
NORMA TÍTULO
NR-01 DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
NR-04 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – SESMT
NR-05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE ASSÉDIO – CIPA
NR-06 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
NR-07 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO
NR-09 AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E
BIOLÓGICOS
NR-10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
NR-17 ERGONOMIA
NR-23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS
NR-26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
Proteger vidas humanas: O plano busca priorizar a segurança e o bem-estar das pessoas envolvidas
na emergência, seja por meio da evacuação com segurança, fornecimento de primeiros socorros ou
outras medidas necessárias para preservar a vida.
Minimizar danos ao patrimônio: O plano visa reduzir os danos físicos causados por uma emergência,
tanto às instalações e propriedades quanto aos equipamentos e recursos disponíveis.
Manter a continuidade das operações: O plano busca estabelecer diretrizes para garantir a
continuidade das atividades essenciais em meio a uma emergência, minimizando os efeitos contínuos
e negativos no trabalho.
Comunicação eficaz: O plano estabelece canais de comunicação claros e eficazes para informar as
pessoas envolvidas na emergência, bem como para alertar autoridades, equipes de emergência e
partes interessadas relevantes. A comunicação adequada contribui para uma resposta coordenada e
para a tomada de decisões controladas.
Treinamento e conscientização: O plano busca garantir que as pessoas estejam devidamente treinadas
e conscientes dos procedimentos a serem seguidos em caso de emergência. Isso inclui treinamentos
regulares, exercícios práticos e divulgação de informações sobre segurança e prevenção.
Em resumo, um Plano de Atendimento de Emergência tem como objetivo principal proteger vidas,
minimizar danos e permitir uma resposta eficaz diante de emergências, promovendo a segurança e
continuidade das operações.
DESCRIÇÃO DA PLANTA
5.1 Planta
Identificar o tipo de planta.
A Metalma Inox é uma empresa cuja atividade principal é a manufatura de esquadrias metálicas em aço inox
e em aço carbono.
5.2 Localização
Indicar o tipo de localização (área urbana ou rural), endereço, características da vizinhança, tempo de
resposta médio dos serviços públicos de atendimento de emergências até a unidade e meios de ajuda
externa (por exemplo, hospitais, polícia, órgãos de trânsito, PAM, RINEM etc.).
A Metalma Inox está localizada em uma zona urbana (circundada por edificações residenciais, comerciais e
está a 30 metros de uma escola pública, a Unidade Ensino Básico Estado de São Paulo), na Rua Muniz
Barreiros, nº 210, Jordoa – São Luís/MA; CEP: 65041-020. A Quadra na qual está localizada a empresa é
A 2,1 km está localizado o Batalhão da Rotam (Av. João Pessoa, Outeiro da Cruz);
Tempo estimado de chegada: 4 minutos1.
A 2,1 km está localizado o 9º BPM (Av. dos Franceses, Vila Palmeira);
Tempo estimado de chegada: 4 minutos1.
Horário de atendimento2
O atendimento na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes ocorre sempre nos seguintes horários:
Expediente interno
segunda a quinta-feira: 8h às 19h
sextas-feiras das 8h às 13h.
Atendimento ao Público
segunda a quinta-feira: 13h às 18h
sextas-feiras das 8h às 13h.
1
Tempo estimado pelo Google Maps e considerando trânsito sem congestionamentos.
2
Dados obtidos no site da SMTT, por meio do endereço eletrônico https://saoluis.ma.gov.br/smtt/conteudo/3597
Construção
Indicar o tipo de construção, acabamento e revestimento, por exemplo, de alvenaria, concreto, metálico,
madeira, parede construída sem argamassa (drywall) etc.
A empresa Metalma Inox tem a sua construção em alvenaria, com telhas metálicas (alumínio) e
termoacústicas (galvanizadas com poliuretano). Piso em concreto e com revestimento cerâmico.
Dimensões
Indicar área total construída de cada uma das edificações, altura de cada edificação, número de
pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes, por exemplo, compartimentação vertical e/ou
horizontal.
A planta possui largura de 10 metros e profundidade de 40 metros, totalizando uma área de 400 m 2; a parte
anterior da edificação possui dois pavimentos e a parte posterior, também, dois pavimentos, como se vê nas
Imagens 2 e 3.
ACESSO À
PLANTA
ESCRITÓRIO
ALMOX.
(MEZANINO)
Ocupação
Indicar o tipo de ocupação de acordo com o Anexo A.
A carga de incêndio da empresa Metalma Inox foi parametrizada de acordo com o “Anexo A” da NT
14/2021 CBMMA e com o “Anexo A” da ABNT NBR 15219:2020, como a seguir:
Grupo: I
Ocupação/Uso: Indústria
Divisão: I-1
Descrição: Indústria com carga de incêndio até 300 MJ/m2
Risco: Médio (conforme Tabela B.1, “Anexo B” da ABNT NBR 15219:2020).
População
Indicar as populações fixa e flutuante, e as suas características (idosos, crianças etc.).
SETOR CARGO/FUNÇÃO QUANTIDADE
SÓCIO ADMINISTRADOR 1
ADMINISTRATIVO
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 2
TÉCNICO(A) DE SEGURANÇA DO 1
ADMINISTRATIVO/OPERACIONAL TRABALHO
ENCARREGADO(A) DE CONTRATO 1
OPERACIONAL SERRALHEIRO 6
POLIDOR 2
AUXILIAR DE POLIDOR 1
Características de funcionamento
Indicar os horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora do expediente de funcionamento.
A empresa funciona nos seguintes dias e horários:
De segunda a sexta feira: das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Aos sábados: das 8h às 12h.
Hípóteses acidentais
a) acidente com vítima em qualquer área (procedimentos básicos de primeiros socorros);
b) acidente com vítima em áreas energizadas;
c) acidente com vítima em altura e/ou espaços confinados;
d) acidente com vítima por produtos perigosos diversos;
e) vazamento ou derrame de produtos perigosos diversos;
f) vazamento de gases combustíveis;
g) incêndio em qualquer área (procedimentos básicos de combate a incêndio);
h) incêndio em painéis elétricos;
i) incêndio em equipamentos elétricos fixos e móveis;
j) explosões em qualquer área;
k) queda de materiais
l) desmoronamento e/ou colapso de estruturas
m) emergências decorrentes de ações intencionais de dano, por exemplo, atentados, crimes e/ou
sabotagens.
Recursos Humanos
Indicar o número de integrantes da equipe de emergência (brigada de emergências, bombeiro civil,
grupo(s) de apoio a equipe de emergência etc.) e seu local de trabalho, bem como corpo de bombeiros e os
outros meios de atendimento externo.
Ver a Tabela 1 (página anterior).
Não há Brigada de Incêndio Orgânica e nem CIPA na empresa, mas as emergências são gerenciadas pelas
seguintes funções:
Encarregado de Produção – Responsável pelo desligamento do sistema elétrico do prédio que fica
localizado na frente do prédio.
Encarregado de Produção - Responsável pelo desligamento do sistema hidráulico do prédio que fica
localizado na garagem.
Funções
Coordenador: José Barros Júnior
Encarregado de Produção: Antônio Williston
Plano de evacuação
O Plano de evacuação deverá ser executado segundo os percursos assinalados na planta, esvaziando
prioritariamente os compartimentos mais próximos da saída;
Todos deverão abandonar o local quando o coordenador der o comando para e evacuação de área;
Deve-se fazer uma inspeção rápida e segura nos compartimentos da planta, sem exceção,
principalmente banheiros, depósitos de materiais, porões etc. para constatar se ficou alguém para
trás;
Todos deverão se dirigir ao ponto de encontro que fica na calçada da Unidade de Ensino Estado de
São Paulo (via pública) e aguardar instruções do coordenador;
Fica proibido o retorno de qualquer empregado ao interior do prédio, após ser dado o comando de
evacuação de área, para buscar objetos pessoais;
Estas informações deverão ser destinadas e disponibilizadas à totalidade dos empregados desta
empresa.
Rotas de fuga
Indicar as rotas de fuga e os pontos de encontro, mantendo-os sinalizados e desobstruídos.
SETOR DE POLIMENTO
RECEPÇÃO
ESCRITÓRIO
Imagem
[METALMA NOX] 4: Rota de fuga do pavimento térreo da Metalma
[PLANO Inox DE EMERGÊNCIA]
DE ATENDIMENTO Página 10 de X
Imagem 6: Ponto de encontro em caso de incêndio na Metalma Inox
Caso não consigam conter o fogo inicial e este tome proporções incontroláveis pelos recursos locais,
qualquer trabalhador da planta poderá acionar o alarme de incêndio manual, por meio de botoeira localizada
em cada andar e ao lado da porta de saída de emergência, e o alerta de chamada deverá ser feito pelo
coordenador de emergências, que deve, também, alertar a vizinhança sobre os riscos do incêndio e o
responsável pelo uso da planta.
Análise da situação
Será identificado quem irá realizar a análise da situação, qual a responsabilidade desta pessoa, quem ela
irá informar caso seja confirmada a emergência e demais providências necessárias.
O encarregado de produção deverá fazer a análise da situação da emergência, de forma a verificar a
gravidade da ocorrência, acionar a equipe multidisciplinar e orientá-la para o atendimento e retirada de
pessoas dos locais perigosos, comunicar, por telefone, a alta direção e a equipe especializada de emergência
sobre a ocorrência.
Acidente de trabalho
a) Em caso de ocorrência de qualquer acidente, fazer os primeiros atendimentos e, caso necessário, acionar a
ambulância;
b) Comunicar ao sócio administrador e o encarregado;
c) Em caso de acidente grave (que a vítima perca a capacidade de locomoção) o trabalhador não acidentado
que estiver próximo da vítima deverá solicitar ajuda aos demais trabalhadores;
d) Emissão da comunicação de acidente de trabalho.
Acidente fatal
No caso de ocorrência de acidente fatal, a empresa deverá se articular da seguinte forma:
a) Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, preservando suas características, até a liberação
pela autoridade competente, conforme legislação em vigor;
b) Comunicar o acidente de imediato ao sócio administrador;
c) Providenciar, com a máxima urgência, para que os familiares sejam notificados do ocorrido,
fornecendo o devido apoio social;
d) Instituir, formalmente, uma comissão de investigação, junto com a contratante, para que, no prazo
máximo de 15 (quinze) dias, sejam identificadas as causas e que se possa recomendar medidas
necessárias a fim de evitar acidentes semelhantes;
e) Elaborar um relatório contendo, no mínimo:
Descrição do acidente;
Local preciso, com croquis;
Dados relativos às pessoas acidentadas;
Causas imediatas e básicas;
Providências a serem tomadas, visando prevenir repetição;
f) Garantir à comissão, autoridade e autonomia suficientes para conduzir as investigações sem
quaisquer restrições;
g) Concluídos os trabalhos da comissão, caberá a empresa a divulgação dos resultados do relatório, de
modo a repassar a experiência no acidente às demais empresas atuantes no ramo;
h) Emissão da comunicação de acidente de trabalho.
O coordenador de emergências deverá orientar a equipe de socorro ou outro meio de ajuda externa, quando
da sua chegada, sobre as condições e acessos, bem como se apresentar à equipe de emergência e auxiliá-la
no que for necessário.
Emergências médicas
Indicar as pessoas qualificadas para prestar os primeiros socorros e os meios e procedimentos a serem
utilizados no atendimento às eventuais vítimas.
O Encarregado de produção ou outro profissional capacitado do GAP deverá tomar posse do material de
atendimento pré-hospitalar da empresa e adotar todos os procedimentos necessários para o atendimento de
vítima(s), caso haja, seguindo o protocolo de Suporte Básico de Vida até a chegada de uma equipe do Corpo
de Bombeiros Militar ou SAMU, ou, caso necessário, encaminhar a(s) vítima(s) até o posto do SAMU,
localizado no Filipinho, ou até o Socorrão 1, no Centro.
Eliminação de riscos
Indicar a pessoa responsável pelo corte da energia elétrica (parcial ou total) e pelo fechamento das
válvulas das tubulações, se necessário.
Abandono de área
Indicar os procedimentos caso seja necessário abandonar o prédio e as pessoas responsáveis por este
processo.
Confinamento do incêndio
Indicar os procedimentos para evitar a propagação do incêndio no interior da edificação afetada e suas
consequências. Devem ser indicadas as pessoas responsáveis por este processo.
[METALMA NOX] [PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA] Página 12 de X
Combate ao incêndio
Indicar quem, da equipe da brigada e/ou bombeiros irá combater o incêndio e os meios e procedimentos
a serem utilizados no combate.
Investigação
Após o controle total da emergência e a volta à normalidade, o coordenador de emergências deve iniciar o
processo de investigação e elaborar um relatório, por escrito, sobre a ocorrência e as ações de controle,
para as devidas providências e/ou investigação.
GLOSSÁRIO
Acidente – situação inesperada que resulta em lesão às pessoas, danos ao meio ambiente, danos aos
equipamentos e/às estruturas e/ou paralisação das atividades.
Alarme de abandono de área – aviso destinado a convocar todas as pessoas a seguirem pelas rotas de fuga
e saídas de emergências para fora das instalações, com destino ao ponto de encontro mais próximo.
Altura da edificação – distância compreendida entre o ponto que caracteriza a saída situada no nível de
descarga do prédio e o ponto mais alto do piso do último pavimento.
Área construída – somatório de todas as áreas ocupáveis e cobertas de uma planta, incluindo também as
áreas cobertas e não ocupáveis que possuam produto armazenado.
Área de refúgio – parte de um pavimento separada por paredes corta-fogo e portas corta-fogo, com acesso
direto, cada uma delas, a pelo menos uma escada ou rampa de emergência, ou saídas para a área externa.
Brigada de emergência – grupo organizado, formado por pessoas voluntárias ou indicadas, treinado e
capacitado para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área, prevenção de
acidentes e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na edificação, planta ou evento.
Carga de incêndio – soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa
de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o revestimento das paredes, divisórias,
pisos e tetos.
Comando unificado do incidente – colegiado formado pelos líderes das principais equipes de resposta
presentes na emergência, e eventualmente, por especialistas cuja participação seja relevante e autorizada
para deliberar de forma conjunta, sobre ações em uma emergência, sendo constituído quando não há
predominância de um órgão específico no atendimento da ocorrência ou quando ocorre sobreposição de
competências.
Combate a incêndio – conjunto de ações estratégicas e táticas destinadas a extinguir ou isolar o incêndio
com o uso de técnicas e recursos materiais e humanos.
Compartimentação vertical – conjunto de medidas de proteção contra incêndios com a finalidade de evitar
a propagação de fogo, fumaça ou gases de um pavimento para outro, interna ou externamente.
Coordenador de emergência – responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas
as edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turnos.
Emergência – situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente, ou ao
patrimônio, com potencial de gerar dano contínuo e que obriga a uma imediata intervenção.
Equipe de emergência – equipe formada por profissionais de emergências, pela brigada de emergência,
bombeiro civil e grupo de apoio à equipe de emergência.
Equipe multidisciplinar – equipe formada por representantes das áreas envolvidas e/ou afetadas, saúde e
segurança do trabalho, manutenção e demais áreas pertinentes, designados pelo responsável pelo plano de
emergência da planta.
Evento – acontecimento programado em determinado local, que reúne grande quantidade de pessoas.
Exercício simulado – exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de emergência e os
ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência.
Exercício simulado de mesa – simulação realizada em sala, com cenários apresentados por projeção em tela
e/ou maquete, com divisão de grupos de trabalho de acordo com suas atribuições para o gerenciamento e
controle da emergência.
Exercício simulado parcial – exercício prático que abrange apenas uma parte da planta e/ou dos
procedimentos do plano de
emergência.
GAP (Grupo de Apoio Permanente) – grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja
função na empresa está voltada às atividades de segurança, saúde e meio ambiente.
GAT (Grupo de Apoio Técnico) – grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja
função na empresa está voltada à prestação de serviços especializados de operações e controle de processos e
energia e/ou operações de equipamentos, veículos e sistemas que são utilizados e/ou mobilizados para o
controle de emergências.
GCE (Grupo de Controle de Emergência) – grupo formado pelo responsável do plano de emergência, pelos
gestores da planta, supervisores da operação dos processos, técnicos de segurança, técnicos ambientais e
demais especialistas internos
e/ou externos, para dar suporte ao coordenador de emergência no planejamento e elaboração de estratégias
necessárias para o controle da emergência.
Hipótese acidental – suposição de um evento acidental que pode afetar a integridade das pessoas e/ou
resultar em perdas ao patrimônio e/ou danos ao meio ambiente.
Incidente – evento que acontece de forma fortuita e/ou imprevisível, com o potencial de causar interrupção,
perda, emergência, crise, desastre ou catástrofe.
Líder de abandono de área – integrante da brigada, responsável pelo aviso e orientação das pessoas de um
ou mais setores ou áreas para a saída e direcionamento a um determinado ponto de encontro e posterior
contagem.
Pessoa com deficiência – aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada a sua capacidade de
relacionar-se com o meio e de utilizá-la, devido à deficiência física e/ou intelectual.
Pessoa com mobilidade reduzida – aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada a sua
capacidade de movimentar-se e/ou locomover-se, devido à deficiência, idade, obesidade, gestação,
resistência física ou outra condição que restrinja sua movimentação e locomoção.
RINEM (Rede Integrada de Emergência) – pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com
estatuto e sede estabelecida, interligada por sistema eletrônico de comunicação, organizada mediante plano
formal de atuação, que visa a prevenção, controle e mitigação de emergências, com a atuação cooperativa e
de forma organizada entre as empresas e os órgãos públicos, sob a coordenação operacional do Corpo de
Bombeiros.
NOTA: Pode haver outras siglas e nomenclaturas com os mesmos objetivos do PAM e RINEM.
Plano de emergência – documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas a serem
adotadas no caso de uma situação crítica (acidente ou incidente), visando proteger a vida e o patrimônio,
bem como reduzir as consequências sociais e os danos ao meio ambiente.
Plano de gerenciamento de crises – documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas a
serem adotadas para gerenciar incidentes com o potencial de causar impactos na segurança, nas finanças
e/ou na reputação de uma planta.
Planta – local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser utilizada para um determinado
evento ou ocupação.
Ponto de encontro de abandono de área – local predeterminado, seguro para encontro protegido dos
efeitos da ocorrência, com base no pior cenário identificado na análise de risco, sendo o local
predeterminado para onde o líder de abandono de área orienta-se e dirige-se, juntamente com os demais
funcionários de sua responsabilidade.
Ponto de encontro da equipe de emergência – local previamente estabelecido, com base no pior cenário
identificado, que seja seguro e protegido dos efeitos da ocorrência, utilizado para o encontro da equipe de
emergência, distribuição de equipamentos de proteção individual e respiratória, de comunicação, de
primeiros socorros e de combate a incêndio, quando aplicáveis, onde são divididas as tarefas e estabelecidos
os procedimentos básicos de atendimento de emergência.
População fixa – aquela que permanece regularmente na planta, considerando-se os turnos de trabalho e a
natureza da ocupação, bem como os terceiros nestas condições.
População flutuante – aquela que não permanece regularmente na planta, considerando o número máximo
de pessoas previstas em projetos, procedimentos e/ou período de atividade e ocupação.
Posto de bombeiros – edificação e/ou instalações para abrigar viaturas, equipamentos e pessoal dos serviços
de bombeiros.
Profissional habilitado – pessoa previamente qualificada e com registro no conselho de classe competente.
NOTA Este profissional é capacitado e/ou especializado em análise de risco e/ou prevenção e combate a
incêndio e/ou emergências médicas em atendimento pré-hospitalar.
Responsável habilitado pelo plano de emergência da planta – pessoa com registro profissional, designada
por escrito pelo responsável pelo uso da planta.
Responsável pelo uso da planta – detentor da posse e/ou responsabilidade de toda a planta.
Resgate técnico (salvamento) – procedimento executado por profissional capacitado, com uso de técnicas,
recursos e equipamentos especializados para a localização de pessoas e/ou acesso a uma vítima, corpo ou
objeto em local de risco.
Rota de fuga – caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado, iluminado, proporcionado por
portas, corredores, saguão, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas, conexões entre túneis
paralelos ou outros dispositivos de saída, ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário em caso de
emergência, a partir de qualquer ponto da edificação, recinto de evento ou túnel, até atingir a via pública ou
espaço seguro (área de refúgio), com garantia de integridade física.
Sala de segurança contra incêndio – local onde se localizam os painéis de comando dos diversos sistemas
de proteção contra incêndio e emergências, sistema de detecção de incêndio, sistema de comunicação,
sistema de monitoramento por câmeras de vídeo, sistema de controle de elevadores, sistema de chuveiros
automáticos, além de outros.
SCI (Sistema de Comando de Incidentes) – sistema formal, projetado para gerenciar as ações e os recursos
destinados às operações de resposta a incidentes e/ou emergências, usando uma combinação de
procedimentos e comunicações com as estruturas organizacionais de responsabilidades claramente
estabelecidas.
SAV (Suporte Avançado de Vida) – procedimentos com técnicas invasivas e equipamentos específicos para
manter e/ou restabelecer os sinais vitais de uma vítima de trauma ou mal clínico, executados exclusivamente
por profissionais oriundos da área da saúde.
SBV (Suporte Básico de Vida) – procedimentos com técnicas não invasivas e equipamentos específicos,
incluindo desfibrilador externo automático, para manter e/ou restabelecer os sinais vitais de uma vítima de
trauma ou mal clínico, executados por pessoas ou profissionais capacitados.
Tempo de resposta – intervalo de tempo entre a comunicação de chamado para uma determinada equipe
responsável pelo atendimento até a chegada desta no local da emergência.
TRM (Tempo de Resposta Médio) – tempo médio obtido pela soma do tempo de resposta de todas as
ocorrências de emergências atendidas, dividido pelo número de atendimentos efetuados, durante um período
de um ano ou outro período preestabelecido.
NOTA O tempo médio é expresso em minutos (min).
Vítima – pessoa ou animal que sofra qualquer tipo de dano, lesão ou morte.