Série Perigosos Cafajestes 2 Parte 2 - Perigosa Redenção-1
Série Perigosos Cafajestes 2 Parte 2 - Perigosa Redenção-1
Série Perigosos Cafajestes 2 Parte 2 - Perigosa Redenção-1
Diagramação: AK Diagramação
Rodrigues
ISBN-13: 9781234567890
Epígrafe
Dedicatória
Agradecimentos
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Bônus
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Bônus Especial I
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Bônus Especial II
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Epílogo
Não vou desistir de nós
Jason Mraz
Dedico esse livro a todas as minhas leitoras e amigas, as
Isa.
Yoko Ono
Sinto um arrepio na alma e cerro os punhos. Meu maxilar
enrijece e trinco os dentes. A sala parece dar um giro de 360 graus.
É um sonho.
É um sonho.
É um SONHOOOOOOO!
Alguém bate bem forte na minha cabeça para ver se eu
acordo.
Não é sonho.
Não é sonho.
NÃO É SONHO!
Mas estou puto, com uma raiva que não consigo medir. Eu
quero gritar. Eu quero rasgar minha garganta em um grito
Nego veemente.
encara.
sentar.
assente rapidamente.
É patético. Me dá nojo.
— Lorenzo... Você precisa manter seu controle. — Chris
Manter o controle?
O MEU PAU!
Disparo, a encarando.
Foda-se! Foda-se!
Não é difícil.
É impossível.
Está me sufocando.
pasta sobre a nossa direção. — Aqui é bem claro que a maioria das
cláusulas só beneficiam o senhor Gonzáles.
Bingo.
testa.
na cadeira.
um salto.
sentada.
Estou tomado por uma fúria que não cabe dentro do meu peito.
meus.
Falsa.
— Lorenzo...
queixo me olhando.
espécie de camuflagem.
me cegando.
casamento... Eu nunca...
palavras e a olhando.
arregalam me encarando.
nisso.
mãos.
aquilo, Lorenzo?!
peito.
fixamente.
Isso!
— Isso é o seu...
— Nem abra a merda da sua boca pra falar isso! — Ofego com
o dedo em riste.
braço.
— Foi por isso que voltou agora, não foi? — Grito olhando-a.
— Conseguiu o que seu pai queria!
merda da anulação! Mas vai sair do mesmo modo que entrou nessa
merda! SEM NADA!
— Bianca!
imbecil!
seguro a direção.
Sonho não.
Pesadelo.
minha mente.
Idiota. Burro.
Meu carro tinha GPS e não iria demorar muito para o grande e
— O senhor precisa...
segue a instrução.
— Lorenzo? O que...
fechava os meus.
rapidamente.
que não seria fácil, imaginei. Mas eu não posso mais pensar apenas
em mim.
Acaricio a barriga que estava perceptivelmente grande.
— Depois de tudo que ele disse hoje? Ele não quer essa
gravidez, Bianca!
Aquele dia angustiante é como uma fita que passa diante dos
— Diana...
não posso...
— Diana!
Gonzáles...
Grávida.
— Gravidez?!
Ah, Deus!
Estava grávida.
senhora Gonzáles.
Minhas mãos pousam rapidamente na barriga, ainda
imperceptível.
Estava grávida.
Um filho.
momento.
silêncio.
apertando-a.
suspiro.
completamente absorta.
observando-as.
"Só que vai sair disso sem um centavo meu! Nem você... Nem
essa crian..."
Não me sinto mais tão sozinha. Tenho por quem lutar agora.
quarto.
Não dormi muito bem, não sei se por causa das dores ou pela
falta de ar, que está começando a fazer parte da minha rotina, mas
impaciente.
me abraça.
voltando a se sentar.
— Não nos prive da sua gravidez, Diana. Não mais. Você não
sabe o quanto me deixou feliz em saber que... — Dona Clarisse
Ele não te traiu, Diana. Lorenzo foi dopado. Foi uma armação do
seu pai... Para separar vocês.
apertar.
fortemente.
Nego os olhando.
testa.
Completo em pensamento.
Coma alguma coisa. Sabe que não pode ficar em jejum por causa
dos...
Assinto sorrindo.
luxuoso.
Engulo em seco andando devagar e esfregando uma mão a
outra.
Mas Hugo...
Ah Deus...
Lorenzo.
— Ele já acabou com minha vida! Ele acabou com minha vida,
Eudora!
— Por que ele fez isso comigo, Eudora? Por que papai fez
isso?!
Manipulador e cruel.
Viro o rosto assim que a porta se abre e Bianca entra
rapidamente.
Foda-se!
pais.
Estou puto.
Estou tão puto de ódio como nunca achei que ficaria em toda
minha vida.
Cerro os punhos.
Pronto.
olhando.
Não vou...
meio da sala.
Vamos lá, dono da razão e dos bons costumes! Vamos lá... Mostre
ao mundo a sua face!
Ele para, me encarando.
nenhuma!
saltar.
sua!
agindo como...
voz cortando. A respiração ofegante. — Não foi isso que você fez?
NÃO FOI A MESMA COISA, PAPAI?
— Papai...
mesma.
Porra.
parados me encarando.
quando a sua ficha cair... Você vai ver que está culpando uma
criança inocente. E você já foi essa criança.
— Então por que ela foi embora? Por que ela não me ouviu?
novamente.
levemente.
sai.
Eu não quero...
Eu não quero, realmente.
sozinho!
E não mesmo.
minha poltrona.
língua.
para o outro.
encará-lo. — Mas não posso dizer algo que tem que partir de você.
Uma criança...
lágrimas.
E ela sai.
Culpa.
Ela quem escondeu a gravidez. Ela que lide com isso agora.
Foda-se! Foda-se!
— Bianca vai ficar aqui com você, sabe que volto correndo se
me ligar. Não vou soltar o celular um minuto.
pescoço.
— Eu estou aqui, Enrique. Vou ficar igual um cão de guarda...
Quem se aproximar eu mordo. — Ela pisca sorrindo.
— Doida.
— Amo vocês.
malvadinho...
coração apertar, elas parecem ter sido vividas há anos. Mas fazia
apenas meses.
Que loucura.
— Por isso que te amo. Tem que mostrar esse barrigão lindo
mesmo. — Estalo a língua enquanto Bianca me beija.
encarando.
Saia!
dentes.
boa grana dos Gonzáles... Filha, preste atenção. Você perdeu uma
chance única com a traição...
— Foi para o seu bem, Diana! Deixe de ser idiota menina! Olhe
o futuro que você vai ter...
— Dinheiro? É tudo que você pensa! Você ferrou a cabeça do
— Você não vai acabar com a vida dos meus filhos também!
com tudo.
empresa... V-você...
— Por que acha que vou fazê-lo anular esses papéis? O que
te faz pensar que não posso sair daqui e ir direto na casa dele
contar tudo?
— Depois que Lorenzo assinar, você vai sair com tudo. Tudo,
Diana. — Sussurra sorrindo.
Louco!
cálculo. Não faz total diferença estar aqui ou não. — Diz sério
enquanto me encara. — Conheço você, meu anjo... Jamais deixaria
algo acontecer ao seu irmão, não é?
apartamento.
na sala conversando.
encaram sorrindo.
— Lorenzo...
língua.
mesmo.
bebê...
encarando.
cunhada rebate.
— Ágata...
meu pai.
mesmo instante.
encarando Chris.
— O que houve?
Passou mal...
Gravidez essa que você não quer nem saber?! Imagine se ela
tivesse contado.
parada na cozinha.
com a mala nas mãos, vou direto para o elevador. Só quero cair na
outra pessoa.
do meu carro.
Foda-se.
E como eu sei?
se aproximando.
Catarina. Tio Thomas conversa com meu pai, que fecha os olhos
Quanto drama.
— Bianca!
— Como é?
— Bianca... — A fito.
franzo o cenho.
Apenas ansioso.
notícias nenhuma.
— Como estão os... Bebês? — Bianca diz tão baixo que mal
consigo ouvir.
— Lorenzo! Lorenzo!
Continuo imóvel.
Ah caralho! Ah caralho!
os olhos.
— Lorenzo?
— Eita, porra.
na boca.
Quero chorar.
MEU DEUS.
TRÊS!
PORRA.
avaliarmos.
olhar.
— E-eu...
Ele sabe.
um furacão.
— É isso? Você não tem nada para me falar? — Lorenzo
indaga sorrindo.
Mas não vai adiantar gritar o que ele não ia ouvir no momento.
— Seus?
minha mão.
Me viro sorrindo.
— Estou bem.
assente.
— Vamos acabar com ele, Di. Vamos fazê-lo pagar. — Bianca
sorri. — Enrique vai matá-lo...
E vai mesmo.
Não sei ao certo o que vou fazer, ou sei. Vou tentar deixar
meus irmãos bem, no fundo eu sei que Enrique consegue se cuidar.
Mas Eudora não. Sempre foi submissa as vontades de Hugo.
lado.
ergue da poltrona.
E quer saber?
bebês.
— Obrigada.
— Está ótimo.
— Lorenzo...
vou brigar. Se é isso que espera de mim, você vai brigar sozinho.
Lorenzo!
passo as mãos pelo cabelo. — Meu pai fodeu tudo, tudo! E agora
desequilibrar.
Reviro os olhos.
cu.
Ela está brava por eu não respeitar a gravidez e blá blá blá.
— É estranho?
— Fodam-se.
— É. Fodam-se.
Eu fui? Não.
cabelo. Está tudo escuro e apenas algumas luzes dos arbustos não
me deixava bater com a cara no chão. Me deito em uma das
diretamente do gargalo.
Meu Deus.
Meu Deus.
Ela passa por trás de mim, indo até geladeira e volta alguns
segundos depois com o copo cheio de leite. Está usando uma
estão gritantes.
Não apenas pela barriga que está enorme, e parece até estar
maior desde que a vi.
Mamãe?!
Sinto uma pontada no coração e outra no fundo do meu saco.
falando com...
Caralho.
suspirar.
— Igual ao pai.
Morde o lábio.
hipnotizado.
brilham.
rosto ao meu.
— Diana...
Suas mãos limpam o rosto e ela nega veemente.
Tec... tec...tec...
Tec... tec...tec...
devagar.
Tec... tec...tec...
— Que foi?
— Você está apertando a caneta e eu não consigo me
— Dormi pouco.
beberico a minha.
Faz dois dias que eu não vou na casa dos meus pais. Dois
dias que estou em meu apartamento, tentando assimilar tudo que
Por vergonha.
— Eu sinto raiva, Patrick. Raiva por ela ter ido embora sem me
deixar explicar... Raiva por ter escondido a gravidez... Raiva por... —
Ele sempre foi a calmaria de nós cinco, sempre teve o seu jeito
mais reservado, mas sempre estava ali quando precisávamos.
O orgulho me sufoca.
perfeito.
sobre a barriga.
Inferno do caralho.
braços, quero não sentir essa dor em meu peito sempre que a
encaro.
— Trouxe o restante das suas coisas. Enrique deve estar
sorrindo.
rapidamente.
Dou de ombros.
— Deve estar na casa dele. Faz dois dias que não o vejo. —
Arqueio a sobrancelha, tentando não me sentir incomodada com
aquilo.
São nossos...
— Tem uma visita para você, meu amor. — Ela mexe nos
— Está sozinha?
E na submissão ao marido.
— Seu pai não sabe que vim até você, ele jamais permitiria
vezes.
— Ainda sou sua mãe, Diana. E não foi essa educação que eu
nisso também.
arregalando os olhos. — Você nunca viria aqui se não fosse por ele!
mãe é você?!
Soluço, a encarando.
— Seu pai sempre deu o melhor para vocês três, e a única que
soube reconhecer isso é a Eudora! Que preza pelo lar e pela família.
corpo, olha o que aquele monstro faz nela... Como não enxerga o
que Hugo faz com ela?! — Passo as mãos pelo cabelo, puxando o
ar que parece não vir.
— Ele tentou abusar de mim, mãe! O que ele não deve fazer
Ela me encara.
rosto. — Não deveria ter deixado ela entrar. Jamais pensei que ela
faria isso, eu...
— Diana...
— Diana...
— O-que disse?
— Lorenzo...
encarando. — Em mim!
qualquer pessoa!
As lágrimas vão descendo e passo as mãos pelo cabelo, ele
anda de um lado para o outro.
suas.
— Lorenzo.
cabeça baixa. — Isso é tudo culpa sua! Você sabe, não sabe?
— Diana...
— Di...
mundo.
aproximarem.
ergo o queixo.
Tanto medo...
doendo?
E é verdade. Nada dói tanto quanto meu peito, parece que vou
poucos minutos atrás, ainda continua sério, mas não aparenta estar
mais com tanta raiva.
comer.
— Não quero.
tanto... Medo.
mesma.
barba.
nunca.
enlouquecendo sozinha.
para jogar tudo para o alto. — Ele ofega e o fito sob a névoa de
lágrimas.
O silêncio volta a tomar conta do ambiente. Lorenzo apenas
bebês.
emocionalmente, cansada.
misturando a água.
dia.
fome, mas sei que tenho que comer ao menos pelos bebês. E assim
o faço. Estamos em total silêncio novamente, espeto o garfo na
minha barriga.
séria.
tomar:
e parece tão dura, que dá medo até de tocar. Está linda. Está linda,
toda redondinha.
encarando-a.
perto da cama.
Favor.
em minha frente.
Toco a campainha e agradeço por não ser anunciado, a casa
Talvez seja por causa dos contratos que ele perdeu com o meu
pai.
volta.
escadas e me olhar.
Minha voz sai alta e rouca, tamanho é o meu ódio por esse
velho pau no cu.
que me separa dele e fico cara a cara com ele. — Eu sei que você
coagiu a Diana a fazer esse seu jogo de merda. Acabou. Entendeu?
— Está me ameaçando?
piscar.
— Delicada? O que...
desde que não toque no nome dos seus pais. Preciso ir. Com
licença, Eudora.
necessária.
irmã, mas Diana está fragilizada... — Meu pai diz e Enrique acena
em concordância.
que fizeram pela minha irmã, mas o melhor para Diana e para os
bebês vai ser sair daqui. — Ele encara Diana, que parece ser pega
nos dizer o que falar e fazer. — Fito meu pai e volto a encarar
Enrique. — Odeio o seu pai e tudo que ele fez. Aliás, odeio o meu
também, então não julgo.
— Ele demora, mas ele entende o que tem que fazer. — A voz
em minhas mãos.
cabeça levemente.
— Luttero é pior do que pensa, Diana. — Ele afirma me
fitando.
sempre foi muito distante de nossa casa e eu entendia. Ali era o lar
de sua mãe.
Mas eu sinto que tem algo a mais, aquele algo que ele sempre
segura, Diana. Por que eu juro que se acontecer alguma coisa com
baixo.
aconteceu, ou pelo menos tentou, pois ele saiu feito louco, vindo
aqui e me fazendo relatar cada coisa que tinha acontecido. A raiva
com Bianca e Ágata, enquanto ele descia para falar com meu sogro.
Só não pensei que seria para me levar para outro lugar.
— Eu acho lindo esse amor que você e ele tem um pelo outro.
— Ágata sorri e correspondo, me sentando ao seu lado.
revira os olhos. — Mas ainda bem que você tem seu irmão.
— Já transaram?
Hormônios.
nada. Nada.
Nossos filhos...
ambiente.
pelo cabelo.
— Enrique já foi?
— O que foi?
— Eu sei que você não queria essa gravidez, você sempre
momento.
Que saudade.
encaro, ele está com o cenho franzido, também olhando para mim,
sério.
— Odeio você, por ter ido embora, eu... Odeio você, Diana.
Odeio tanto você... — Ofega baixo, encostando a testa a minha. —
Meu Deus... Eu te... Odeio...
cabelos.
Esfrega o nariz ao meu, os lábios colados aos meus.
cabeça.
De...
saudade... De raiva.
— Eu estou aqui. — Seguro em seu rosto.
Bem maior.
— Sair?
também.
Sei que tudo vai ter que ser com mais tranquilidade.
E porra.
Meu pau ainda está meio duro, tadinho. Coloco uma calça
jeans clara, uma camisa creme, de mangas compridas que as dobro
boca o olhando.
entender seus erros... Por você estar lutando pelos seus filhos.
Engulo em seco.
pai que conversa algo com Diana e com minha mãe. Ele me encara
e desvio os olhos para Diana.
A raiva por ele é algo que dói. Dói bem fundo em mim.
barriga.
— Está desconfortável?
sorrindo.
—Tentar um recomeço.
Estaciono o carro e Diana me olha franzindo o cenho e
Antes dela.
sorridentes.
— Não. Mas amava ouvir. Meu pa... Luttero, não era muito de
nos levar a passeios. Na verdade, ele nunca nos levava.
que sintam o amor de alguém que daria a vida por eles três.
Mesmo papai sendo mais duro e rígido comigo, Chris e Patrick. Tio
Thomas sempre passava a mão e nos deixava mais à vontade.
— Não vamos falar sobre isso.
— Vamos?
Ela parece entender que não quero mais tocar no assunto dos
— Vamos.
encantada com tudo que vê, e não teria como não a levar ao
zoológico que fica bem ao lado.
— Leão Marinho.
— Eu quero um.
Não gosto desses olhares que parecem que estão lendo minha
alma. Coloco a mão na cintura de Diana, nos virando para sair logo
daqui.
— O que foi?
— Seu pedido de casamento foi uma catástrofe. — A fito sorrir.
— Nem me prepararam.
Lorenzo...
— Você não vai mais estar sozinha... — Minha voz mal sai,
mas tomo o ar novamente. — Eu estou aqui Bruxinha... Sempre.
Ela sorri e me abraça, enterrando o rosto em meu peito, a
rapidamente.
Parece que tudo vai explodir dentro de mim se eu não estiver dentro
— E-estou.
meu pau parece que vai partir em dois, está dolorido para um
caralho.
Incrivelmente linda.
estava.
Meu Deus.
Nego veemente.
acho nem digno de tocar ali... Onde ela gera o maior dos tesouros.
Os nossos tesouros.
de todas as decepções.
E a toco ali...
balançando a cabeça.
— Meu Deus, Diana... — Ofego baixo, sem saber ao certo o
que estou sentindo dentro de mim.
É amor.
existências.
— Dói?
tiro de tesão.
— Eu juro que teu lado frágil me apaixona. Mas esse teu lado
eriçados.
É indescritível a sensação.
— Ahhh...
frente à minha barriga, ela está grande, então eu não consigo ver
seu rosto com tanta precisão.
agoniada.
— Lor...en...zo...
Ouço sua risada e sinto a sucção em meu clitóris, a língua
estalando enquanto sua boca abocanha toda minha boceta. Meu
Medo pelos bebês, pela barriga e por saber que nós sempre
fomos intensos na cama.
urgência.
seu rosto.
— Di...
Nada dói.
poros.
com firmeza.
As duas mãos vão uma para cada lado de minha barriga assim
que me ajeito na cama.
— Isso dói?
em um sorriso aberto.
tempo.
Sinto meu coração falhar e voltar a bater descompassado.
a testa.
fixamente.
merecer.
descendo.
— Não, Lorenzo...
me fazendo arfar.
mais a mesma Diana que chegou em sua vida. E você não é mais o
mesmo também. — A voz soa baixo e engulo em seco. — Nos
magoamos muito, com palavras e atitudes egoístas.
E talvez dependesse.
Dependesse dela.
Porque eu quero ser alguém melhor por ela. Para ela. E por
eles também.
firmeza.
Louco e intenso.
— Devem estar preocupados com a gente. — Diana fala me
acabado.
— Diana.
nem...
os lábios. — Fiquei com muita raiva por você não ter me ouvido,
— Que foi?
na barriga.
Assinto sorrindo.
Por mais que meu corpo queira se unir ao seu, eu sei o quanto
ela está cansada. Tanto pelo passeio, quanto pelas vezes em que
fizemos amor.
que me sentiria.
sono.
Assinto levemente.
vergonha me dominar.
Sorrio, assentindo.
social e o blazer.
casamento que meu pai fez com meu sogro. — Ela balança a
cabeça. — Patrício sempre foi muito controlador com tudo e todos
ao seu redor, e não foi diferente comigo quando nos casamos. Aí
vieram os meninos.
Mas meu irmão nunca deve ser comparado com ele. Jamais.
— Vovó! Chegamos...
— Claro que sim, vovó. Mas estou curiosa pra ver os bebês da
tia Diana. Se vão ser meninos ou meninas.
Estou sentindo.
Eudora não tem telefone e eu sei que não vai vir aqui, não
depois de tudo o que aconteceu.
massa deliciosa com molhos especiais, que ela diz ser segredo de
família.
Estou me sentindo enorme e pesada, muito pesada. E com um
pouco de falta de ar. Pedi licença e subi para o meu quarto, ainda
estou bem sonolenta. Apenas me deitei na cama, deixando o sono
me tomar por inteira.
assim que a água desce pelo meu corpo. Acabei dormindo mais do
que pensei. Literalmente apaguei.
— Boca grande!
Estou envergonhada.
— Está sentindo remorso, por que sabe que toda merda que
está acontecendo, é culpa sua, né? — Sua voz destila sarcasmo e
seu pai o encara.
desvencilha.
— Meu filho...
trincada.
pesadamente.
lúcido.
— Meu filho... Olhe para mim! Pare com isso, Lorenzo. Diana
Você! É isso que você faz, não é? Você tem prazer em me ver
assim! Sempre foi assim, não é, Papai?
como eu.
— Lorenzo...
Lorenzo.
peito.
— Seu pai, Christopher! Porque ele sempre foi o seu pai. O pai
do Patrick. Meu não. Não era você que ficava esperando uma
mísera migalha de atenção! — Ele cospe as palavras, uma névoa
— Você nunca olhou para mim como olha para eles. Nunca!
pesados.
— Lorenzo...
Gonzáles?
desnorteado.
te amei como um pai. Você para mim foi, e sempre vai ser um
desconhecido que fodeu com minha vida. VOCÊ NUNCA FOI E
encarando.
mais do que deveria para pedir o seu... — Digo baixo, sem me virar,
mas sabendo que ela está me ouvindo. — Fui idiota achando que
você me... traiu.
culpa é minha.
tristes.
— Obrigado.
mim.
dor aguda em meu peito voltar, mas dessa vez muito mais forte.
jeito algum.
— Clari...sse...
Tombo sobre o bar, ouvindo apenas o estrondo dos cristais se
espatifando.
Estou cego de ódio. Cheio de uma raiva, que achei que nunca
Luttero.
minhas mãos.
Eu vou matá-lo.
Está?
— Acha que vai ser um bom pai? Acha? Vai fazer igual o
Patrício fez... Te ignorou durante uma vida inteira.
— Lorenzo, inferno!
coração.
olhos.
Eu não quis...
— Eu sei da sua raiva pelo seu pai, sei do que ele fez com
coisas.
Nego, sentindo as lágrimas descendo copiosamente.
Não me movo.
igual a ele.
Raiva.
Medo.
Culpa.
Rancor.
Angústia.
Vergonha.
novamente.
ir Lorenzo.
— Meu amor... Eu, mais que ninguém, sei o que você sentiu.
por completo.
Estou destruído.
— Mãe...
em cima da cama.
erguer devagar.
— Mãe? — Abro a porta, encarando o silencioso e escuro
corredor.
abaixando.
Está pálido.
Está imóvel.
enquanto tento segurar o rosto dele entre minhas mãos. — Pai, por
favor... Fale comigo...
ensurdecedor. — PAAAAAAI!
escadas.
lado.
naquele estado.
falar o que pensa e acha sobre ele. Diferente dos meus pais, os de
Bianca sempre foram mais liberais. Viajavam muito a trabalho e
E é isso.
Ele fica magoado e tenta magoar todos ao seu redor. Mas ele
realmente precisa desse tempo para pensar, e até colocar a cabeça
no lugar.
irmão.
— Ah Deus!
Lorenzo...
— Há meus Deus, Lorenzo! Eu preciso ir até lá. — Me ergo
rapidamente.
— Diana...
preciso vê-lo.
— Lorenzo...
meus.
É culpa minha.
ao meu lado.
cabeça.
cabeça.
corroendo.
lágrimas rolarem.
— Ele vai ficar bem, Lorenzo. Vamos acreditar nisso, meu
amor... Meu Patrício vai ficar bem. — Mamãe fala, me puxando para
os seus braços enquanto choro.
cabeça. — Toma.
desenfreado.
Sinto o corpo pequeno se aproximar e me abraçar,
escondendo o rosto em meu peito.
— Ele vai sair dessa... Ele vai melhorar, e vai falar isso pra
você.
— Se ele...
encarando.
— Eu não vou desistir de você. Nunca. Agora, por favor...
cabelos, a apertando.
baixo.
— Eu estou aqui.
muito tempo aqui, e você está exausto meu filho. — Mamãe indaga,
e me remexo na poltrona.
rapidamente.
— Mãe...
descansar também...
mulher e dos seus filhos. — Arthur sorri. — Sabe que o velho é duro
na queda, né!?
Beijo minha mãe e me despeço dos meus tios. Saio junto com
Se não fosse por ela, eu ficaria lá, mesmo sem ter muita
— Vou fazer algo pra gente e você vai comer. Nem que eu
mesa. Seu quarto foi arrumado, não está mais a bagunça da noite
anterior.
— D-Diana...
balançando a cabeça.
as dores me deram.
Mordo o lábio, fitando o pau duro, que chega a assustar
olhando assim tão de perto, mas quando está dentro de mim, é uma
ida ao paraíso dos prazeres.
Perdidos...
coisa.
rapidamente.
— Minha Bruxinha...
barriga.
engolindo em seco.
comigo. — Confesso.
cabeça.
boca.
Assente sorrindo.
— Sabia.
Tirando meu foco das coisas ruins que rodeiam minha mente.
Chris chegou com Ágata agora pouco, e até Helena está junto
com eles.
— Já sabem o sexo?
como a mãe.
Mas me contenho.
Meu Deus.
fazendo levar.
— Doutor...
quadro estável até ele poder acordar. — Ele nos encara e sorri. — O
perigo já passou.
Graças a Deus.
ombro.
impedem de falar e agir. Solto um "volto logo" quase sem emitir som
algum. Beijo a testa de Diana, e ando em passos largos pelo
enorme corredor.
tomar.
É o meu pai...
ali.
— Você não pode fazer mais isso... Não pode mais me fazer sofrer...
— Você deu um susto na gente..., Mas você tem que sair daí logo,
como que vai implicar comigo estando aí?
— Eles têm que conhecer o avô deles. Para eles terem orgulho
de você, assim como eu... Sempre tive.
Mas é impossível.
— Eu te amo, pai.
— Graças a Deus que ele está bem. — Ágata suspira com a
perigo.
Ágata.
medo de Lorenzo. Saber que pode acontecer algo pior, ele não se
perdoaria.
da noite anterior.
aí?
— Estou. Mas agora que sei que o senhor Patrício está bem,
vou a Seattle resolver uns assuntos. — Franzo o cenho. — Elliot vai
levar uns documentos para você assinar, apenas por garantia.
— Cadê os pestinhas?
todo momento pelo avô, e pra eles não sentirem a tensão, deixei
eles lá. — Ágata explica e Chris assente.
enquanto sorrio.
Não estou me sentindo tão mal quanto antes, mas a dor chata
persiste em me cutucar. Além dos bebês que mexem sem parar,
cima da sua.
nas mãos.
Assinto me erguendo.
muito por ter vindo nesse momento, mas preciso da sua assinatura
Diana.
Eles se conhecem?
Bianca levantou a ficha dele assim que soube que ele iria
Elliot a encara.
— Enrique me falou.
Chris o encara.
Tantas informações.
— Heitor?
sorri, batendo em seu peito e nos encara. — Ele era meu melhor
amigo. Brincávamos feito doidos quando o Arthur namorava a Cami.
exato momento.
Ah Deus!
— Diana?
sobre meu rosto a ajustando. Ela cai como uma luva, junto ao
detalhe.
amassado.
escândalo de magnífico.
senhor Piazza.
anos, com uma elegância impecável. E gato, tão gato que dói
apenas de olhar.
Hummm. Esnobe.
bar.
ombro.
Minye deve ser alguns anos mais velha que eu, e parecia
conhecer cada sócio da boate com maestria.
assente.
caem aos pés dele, como moscas. — Diz sorrindo e olha por cima
do ombro, me encarando. — Ava está me chamando. Me cobre
preto, assim como todas as peças que têm em seu corpo. Menos a
máscara, que é de uma prata reluzente, cobrindo metade de seu
cerrado e marcado.
humano.
Essa voz...
Onde já escutei?
— É um prazer recebê-lo, senhor. — Digo com a voz baixa.
Que corpo.
— Assistir o quê!?
Não e não.
passagem.
As batidas do coração aceleradas. A adrenalina correndo em
minhas veias.
rapidamente.
observando?!
Isso é loucura.
Me afasto, pronta pra sair, só que a porta do quarto se abre.
em seu tornozelo.
— Ajoelhe-se.
—Sim, senhor... — Sussurra.
medo.
E eu amo isso.
bato nas nádegas de Karina, de uma forma tão forte que o vermelho
— Perdão, senhor...
Ela assente.
— Entendido?
qualquer do quarto.
próprios lábios.
queixo trêmulo.
— Quero que me diga. — Seguro o chicote com uma das
mãos. — Sem tremer.
Sorrio diabolicamente.
— Chupe-o.
Pobre Karina.
— N-Não...
— N-não, sen-senhor...
tiro as algemas.
clube não é fácil, ainda mais quando se carrega uma vida dupla.
Mas quando se faz isso há anos, você acaba acostumando-se.
rodeios.
balcão.
Sorrio internamente.
Flertar não é muito meu forte e confesso não ter paciência.
meu copo.
extravasar.
E estava mesmo.
telefone. - Minye, peça para a senhorita Torres vir na minha sala, por
favor.
Helena.
se partir ao meio.
calmo.
é fácil, de tri gemelar, o cuidado tem que ser maior ainda. — Ele
— De-desculpa...
assente levemente.
Chorei tanto naquele dia, por não o ter comigo, ao meu lado.
De saudades. De medo. Bianca que estava comigo, e nem ela
conseguiu conter as lágrimas que escaparam.
— Acho que aos poucos está caindo a ficha que vamos ser
encaro.
uma prole!
vida.
tempo.
do homem mais completo e feliz, por causa vocês. Por vocês, meu
amor.
CARALHOOOOOOO!
me olhando.
medo não.
encaramos.
Franzo o cenho.
— Se ela tem que ficar em repouso, você não vai poder molhar
o pirulito.
arregalados.
Reviro os olhos.
tremendo o queixo.
olhando.
fodido!
encarando.
pica! — Digo, ajeitando minha camisa. — Vou ser pai de três! Três...
toda!
— Com certeza.
arqueando a sobrancelha.
notas.
completa:
— Fala.
momento.
A raiva por ele ter feito tudo aquilo com a própria filha.
Caralho!
Pai de trigêmeos!
aparentar o nervosismo.
Oi, Deus...
Oi, Deus...
Oi...
para Chris.
Que cabaré.
Mas o que vale é o coração. Então não me faça pagar... Digo, não
me castigue. Eu não mereço... Amém.
Estou petrificado.
— Meu Deus...
seu, apenas para voltar a encarar os três minis ser humanos ali.
— São meninos?
mocinhas.
Meu Deus!
Meninas!
Todas três!
Puta merda!
a abraça.
— Uma das bebês está com o peso menor do que das outras
— Ela está com pouco peso? Mas ela está... Bem? — Diana
ofega e a fito.
ela.
maravilhosas.
— Vai dar tudo certo meu amor, as três vão ficar bem. —
Sorrio enquanto ela assente.
— Três menininhas.
— Lorenzo...
mim.
— O que foi? — Pergunto, olhando-o me encarar e posso ver a
felicidade estampada em seus olhos.
Meu pai...
— Papai acordou.
A ...
Crianças.
— Meu Deus!
— O que foi?
rapidamente.
— Você pode tudo. Agora vá amor. — Posso ver o suor
mata.
muito. Magno saiu em uma viagem, que parece não ter mais fim.
Patrick é o único que ainda tem muito contato com ele, por causa da
amizade que os dois já tinham antes de tudo.
com o queixo para nossos pais, que saem pela porta dos fundos.
Não vai ter muitas restrições, mas deve levar uma vida mais
saudável, de agora em diante.
Mamãe rebate.
— Não foi dessa vez que ficaram livre desse velho. — Fala
arfante.
calmo.
— Eu sinto... Muito orgulho de vocês... Três. — Diz baixo, com
— Pai...
minha.
vivo e o som gritando alto, que custa nada mais e nada menos, que
bolsa.
Que foi?
— Pode tirar. — Arthur faz um bico e coloca as mãos na
cabeça.
— Pai, olha o Heitor aqui! Se ela não quebra quando você tira
foto dessa sua cara feia! Sua câmera vai ficar abismada quando ver
um Deus grego igual eu.
Biquíni.
B.I.Q.U.Í.N.I.
Eu disse: BIQUÍNI!
Ele tem as mangas caídas, parece uma miniblusa, deixando a
barriga exposta, que a propósito, parece ficar maior a cada dia que
Ela poderia ficar quieta? Poderia. Ela fica? CLARO QUE NÃO.
encarando.
— Vou.
— Vai?
— Vou.
Catarina me encara.
dispara.
Franzo o cenho.
Estou furiosa.
seu peito.
— Estou vendo.
Meus olhos continuam fixos aos seus pelo espelho, suas mãos
toque.
A boca encosta em meu ouvido, me fazendo ouvir a respiração
lenta e quente.
a mão grande fica sobre minha boceta, mesmo que por cima do
frágil do tecido, a carícia me faz latejar.
sente.
as fotos.
novo em folha.
Sinto a água morna ainda descer e seco meus seios, mas sinto
Leite?
Sorrio de leve.
poltrona.
avô, eu... Eu não sei explicar o que senti, um amor tão singelo e
puro. E depois veio Henry... Foi como segurar Christopher nos
braços novamente.
apertando-a. — Obrigado por não ter desistido dele, por dar uma
família a ele... Assim como a que Clarisse me deu.
rapidamente.
imediato.
— Eudora...
Ela coloca as mãos na boca, me olhando e sorri.
— Que saudades!
A abraço forte, enquanto ela me fita sorrindo, tão doce.
sorrindo. — Fiquei tão feliz. Como você está? E elas? Estão bem?
no rosto.
coisa que fosse ligado a tecnologia. Hugo faz o mesmo com ela.
um retrato do Luttero.
quando cair essa sua venda. O quanto nossos pais acabaram com o
nosso psicológico
— Não vamos falar deles. Estou feliz por estar aqui. — Digo e
elas nascerem.
— E vão se mudar?
— Eu também.
— Prometo.
— Vamos Eudora?
com a cabeça.
— Prazer, Eudora.
completamente.
Me viro a abraçando.
não é?
sorrindo.
— Vim de moto. — Explica, colocando a jaqueta de couro
preta.
sorrir.
Paro, o encarando.
— Para onde?
Voltamos já.
está por todo o ambiente e o vento frio da noite espalhado por todo
lugar.
sorri e me abraça.
quebra o silêncio.
tocando.
— Hoje não.
ombros.
— Louco.
peitoral delicadamente.
DE SEXO!
SEXOOOOOO!
Oficialmente, fodido!
Mas eu estou com tesão. Com desejo. Com ânsia. Com tudo
acumulado.
Abro a porta da sala de Chris e ele me encara, junto de Arthur e
Patrick.
— Caiu da cama? — Arthur dispara.
Corri por mais de duas horas. Entrei, tomei banho e vim para a
empresa, apenas deixando uma mensagem que voltaria para o
almoço.
E eu?
peguei uma ruiva ontem meus amigos! Era a ruiva! Peitos fartos,
pernas grossas... Uma xoxot...
— Por que você não quer ouvir falar em xoxota? Está doente?
— O que houve?
medo de fazer sexo e sei lá... Ela passar mal, acontecer algo com
as meninas... Não sei! Desde a última vez que ela foi para o
hospital, a gente não transa.
que repousar.
Arthur é um babaca.
nem a Diana. Se ela está bem, não está sentindo nada, não tem por
que não transarem. Eu e Ágata transamos muito quando ela estava
grávida de Henry. Muito mesmo.
Patrikinho?
que você vai correndo. — Arthur diz. — Eu bem que vi ontem, você
deixando várias mensagens na caixa postal dela.
ignorando Arthur.
— Elliot sempre foi meu amigo, a gente não tem culpa se você
e a irmã dele brigaram. — Heitor dá de ombros.
— Me solta Arthur!
ter que fazer para San Diego, para oficializar um contrato com os
novos advogados da empresa que papai faz questão de ser
resolvido.
Nego sorrindo.
— Vou fazer uma surpresa. Quero que ela faça do jeito dela,
do nosso jeito. Sem intromissão de ninguém dessa vez. — Rebato
apertando a caneta nos dedos.
E BUM!
Pau no cu do velho.
quando.
Não queria nada do velho. Nada. Apenas queria tirar tudo que
— Não acho que ele vai cair tão fácil assim. — Ele morde o
lábio me fitando.
sua frente.
— Sempre foi o dinheiro. Meu pai só tem o que tem hoje, por
conta da minha mãe. Apenas. Se tirar o dinheiro de Luttero, estará
tirando tudo. Conte comigo. Meu pai desgraçou a minha vida, não
vou deixá-lo fazer isso com Diana. — Suspira e posso ver uma
O velho vai recorrer, com toda certeza. Mas Enrique tem muito
incrível.
disso ele tem algum direito sobre mim, eu hein. — Diz balançando a
prepotente.
ombros.
quisesse fazer.
conversando animadamente.
braços.
Arregalo os olhos, e depois caímos em uma gargalhada.
mim.
— Bianca!
animadamente.
olha.
em Helena.
— Helena.
— Bobo.
irmão e Bianca.
sentando.
pergunta.
— Já disse sim.
— Pois eu menti!
— Sim, para coisas bobas. Vou ter que ir resolver uma coisa
melhor.
Beijo!
— Vai lá, com esse pau no cu!- Heitor franze o nariz e me olha.
— Claro que transa! Acha que tive três filhos como? — Dona
Clarisse rebate.
Deus!
dois.
— Crianças.
sério.
você.
definidas.
Gostoso!
— Diana?
— Bruxinha... Bruxinha.
— Diana...
Tudo triplicado.
— Apenas um banho.
não consigo me abaixar mais, balanço as pernas até ela cair, sobre
meus pés.
Lorenzo me observa calado, capturando cada movimento que
faço.
Meu Deus!
Uiii gostei!
destaca.
sensível dela.
— Meu amor...
vezes, mas eu sou uma mulher. Sua mulher, e desejo tanto você...
— Diana, você sabe muito bem que quando a gente vai para a
cama... — Passo a língua pelos lábios. — Você não faz ideia o
quanto eu estou louco... Louco para foder você, de todas as
enlouquecendo.
demoradamente.
banheiro rapidamente.
NÃO ENTENDE!
está no quarto.
boca.
ERRADO!
ERRADÍSSIMO!
Porque eu senti!
olhando-os.
Diana subiu para o quarto há alguns minutos e faço o mesmo,
mas antes passo pelo quarto do meu irmão, bato na porta devagar e
Patrick assente.
— Eu também te amo.
— Tá vendo pornô?
Franzo o nariz.
Não!
— Eu falei para ela que estou com medo e adivinha o que ela
anda fazendo?
— Que?
— Eu criei um monstro Arthur.
Ouçam bem.
Eis que Diana sai vestida com a mesma camisola que usou na
Indecente e imoral.
Deus...
lábios.
de água ainda descem pelo meu peito. Diana está deitada de lado,
me olhando.
— Eu sei que acha que vai nos machucar. Mas não vai. —
meus braços, para não chegar nem sequer a encostar perto dela.
d'água.
Mas e se doer?
— Ahhh...
tempo.
pertence a mim.
Nada mais.
Passo a língua pelos lábios, sob seu olhar intenso, minha boca
úmida pelo líquido transparente e foda-se. É a melhor sensação da
vida.
momento.
corpo.
Eu estou eufórico.
Mantenha o controle. — Repito para mim mesmo.
— Eu vou...
olhando.
— Lorenzo...
Chupo seus lábios com volúpia, sentindo a língua quente em
quente me envolver.
a extensão.
Caralho.
CARALHO.
CARALHOOOOOOOO.
— Diana...
— Lorenzo...
vendo-a assentir.
Seguro o pau, pincelando na abertura da sua boceta, vendo-a
se contorcer.
— Ohh Meu...
penetro.
novamente.
Sorrio, vendo seu olhar de desespero, me deito na cama, me
E seria no saco.
— Po
imediato.
Gonzáles.
Concordo sorrindo.
— Eu amo você.
O coração disparado.
— Minha pequena.
Dessa vez não houve pressa, não que da primeira vez tenha
tido. Mas Lorenzo foi lento quando deslizou para dentro de mim,
pronta. Finalmente.
dourado e coroa.
— Amor...
cama.
— Lorenzo!
aqui.
— A bolsa... Ela...
minhas pernas.
— O que é isso? — Lorenzo me encara, segurando em meu
braço. — Você está... sangrando?
— Lorenzo...
— Ágata! Ágata! — Lorenzo grita desesperado. — Mãe! Fique
calma. Fique calma, amor... Eu estou aqui... Estou aqui.
Eu vou morrer.
Eu estou morrendo.
Quero gritar, falar, mas nada sai. A voz está presa na garganta.
nada.
copiosamente.
Tinha decidido tirar o dia de folga apenas para ficar com ela,
aquela necessidade intensa de estar ao seu lado me cutucando.
— Vai ficar tudo bem, Lorenzo. Vai ficar tudo bem. — Ágata
passa as mãos pelos meus ombros e a encaro.
minha.
Meu Deus.
— Lorenzo, se acalme!
Bianca.
— Ah meu Deus!
Enrique se senta e percebo a palidez em seu rosto. Bianca
tapa a boca com as mãos e o desespero toma conta.
É o que eu espero.
Solto o ar devagar.
— Pai...
— Estamos aqui. Sua família está toda aqui. — Ele me encara
e balança com a cabeça. — Seu pai está aqui, meu filho.
Meu Deus.
— Vai dar tudo certo, tem que dar. — Bianca fala entre
procurarem os meus.
sala.
O encaro fixamente.
— Por favor, doutor! Eu sei que ela não morreu! Por favor...
Nenhum movimento.
É desesperador.
O medo.
sentindo.
Meu punho dói, não tanto quanto a dor que me mata por
dentro.
Tudo dói.
— Toma isso daqui, Lorenzo. — Patrick me entrega um
comprimido com um copo de água.
— Não quero.
— A... terceira...bebê...
— Fizemos...tudo...que estava...
frio e a escuridão.
Minha cabeça pesa, meus olhos parecem não obedecer aos
meus comandos. Absolutamente nada do meu corpo me obedece.
Nada.
cabeça.
instantaneamente.
— Diana precisa de você Lorenzo! Você tem que ficar bem! —
Arthur aperta firme o meu ombro.
minhas costas.
Ele sai ao meu lado e arfo, abrindo a porta. Heitor está sentado
minha direção.
novamente.
desmoronar.
Eu não posso.
de vez.
maçaneta.
angústia no peito.
É um castigo.
Meu Deus.
Sei disso.
demoradamente.
favor, me diga.
Nosso medo.
s fechar.
temperatura.
vai ser um caso mais delicado, por ter que ficar em oxigênio e ser
menos tentar.
— Diana...
braços.
—Eu quero as três aqui... E-eu preciso das três aqui - Grita
camisa.
dito.
minha mãe.
— Vai tomar um ar. A gente vai ficar aqui com ela. — Minha
um para o outro.
me olha.
soltando o ar.
suspirando.
fixamente.
Me ergo com o coração acelerado, enquanto Chris segura em
meu antebraço.
estava?!
— Papai nos falou que Diana não está bem! Eu preciso vê-la
— Não quero nem ela, muito menos meu pai aqui perto. —
Enrique me olha.
A fúria de Enrique com seu pai e sua madrasta é algo que ele
não consegue esconder, é nítido.
UTI NEONATAL
— Heitor!
— Sinto muito por sua esposa não querer vê-las, esse contato
é muito importante. — Diz me olhando. — Mas tudo em seu tempo.
preguiçosamente.
— Ela está na outra sala da UTI, as visitas têm que ser muito
rápidas. — Diz me olhando. — Ficamos monitorando-a.
incubadora.
Ela está ali, com aparelhos por todo corpinho. O bipe dos
aparelhos é o único som que se escuta.
— Minha Liz.
ambiente.
Não consigo!
tomando.
segura uma das minhas mãos. — Tudo tem seu tempo, nós te
na garganta.
rapidamente.
— Shiii... Ela vai sim. Assim como as irmãs são fortes, ela
também vai ser. — Afaga meu rosto e sorri. — Você foi abençoada
com três meninas lindas e fortes... Fortes por estarem lutando pela
vida Diana.
ver.
Dormi por horas e nem sei ao certo quantos dias estamos aqui.
Meu Deus...
— Eu não vou sair do seu lado! A gente tem que fazer isso
— Lorenzo...
aos meus.
limpando as lágrimas.
aquele vidro.
Assinto sorrindo.
Meu Deus.
— Por favor.
seu peito.
— Lorenzo.
mas estão ganhando peso. Liz ainda está sob cuidados especiais.
Sorrio o olhando.
não sai de perto de Diana. Helena vai todos os dias junto com Ágata
Assinto o olhando.
Estou exausto.
O encaro fixamente.
fixamente.
cadeira.
— Você também não parece ir muito e com a fuça dele, não é?
— Enrique pergunta e encaro Arthur.
Camille?
— Já ouvi falar.
— Sem problemas.
Elliot o encara.
pai.
— Mas você tirando os 50%, a empresa do seu pai ficará
praticamente falida. Sua irmã perde também.
família.
cadeia...
indaga e o fito.
— Já tive o desprazer.
arrastando.
— O-oquê?!
abraça.
— Caralho Lorenzo! Ela tá bem! Ela tá bem! — Repete
Caralho.
fungando.
— Arthur...
Sorrio o olhando.
— Ela está bem! Meu Deus! Ela está bem! — Digo eufórico.
— Liz vai passar mais uns dias na incubadora, agora junto com
— Graças a Deus.
Chris?
me olhando.
Deus!
nós.
entre minhas mãos. — Nossa filha está junto com as irmãs agora.
meninas.
— Podem se sentar.
se aninha.
linda... Linda.
acelerado.
encara.
do medo que você tinha também, de segurar o mini puto nos braços!
Elliot se aproxima.
— Minha irmã.
ex amada.
— Acho que meu coração está ótimo com minhas três minis
Bruxinhas apenas. — Digo sorrindo. — Quando elas estiverem com
17, estarei de cabelos brancos.
— Se tivesse sido pai na adolescência, seria um pai gostoso.
— Arthur rebate sorrindo.
Elliot o encara.
— Aí, vira essa boca pra lá! Isso é achismo... Não fui pai na
adolescência!
— Me engasguei.
D ...
palmas sorrindo.
— Vamos.
me olhando.
Sei que Luttero está uma fera, isso deve ter respingado na
minha irmã.
ela vive, não é vida e sim uma prisão. — Encaro a janela e engulo
em seco.
acaricia o rostinho.
— Finalmente. — Diz.
sempre faz.
carro.
entramos.
Sorrio a abraçando.
— Tem alguém que quis vir nesse momento também... — Ela
diz sorrindo e encaro Eudora vir em nossa direção.
cabeça.
— Eudora...
— Papai está arruinado, Di. Fico muito mal vendo-o daquele
jeito. É nosso pai. — Aperto suas mãos entre as minhas, a olhando.
você...
— Eudora...
só tenho o Hugo...
— O que?
— Não posso ter filhos... Não posso. E você sabe que um filho
tenho ele.
merece muito mais que isso. Você merece o mundo minha irmã, e
vai encontrar alguém que honre isso.
— Bobo.
— Aos meus pais, que me deram todo o apoio. Aos meus tios,
que nem preciso falar o quanto são incríveis. — Ele sorri. — Enfim,
vocês são o meu alicerce, de todas as maneiras possíveis.
— Todos vocês fizeram parte disso, então nada mais justo, que
nesse momento... — Solto o ar preso e vejo Lorenzo assentir. — A
nossa eterna gratidão a vocês, e aos meus irmãos.
Lorenzo segura Liz nos braços, sorrindo para Arthur, que está
parado, nos olhando fixamente.
— Não preciso nem dizer nada né? Para alguém que sempre
esteve presente em todos os momentos, eu sei que Liz vai ter o
melhor padrinho do mundo! — Lorenzo diz o encarando.
Coloco a mão sobre a boca, assim que seu joelho dobra e ele
a estende em minha direção.
Arregalo os olhos.
Aquela vadia!
irritante!
Está assim desde que soube tudo que Enrique fez com ele e
nosso pai, não entendo direito sobre o processo, mas sei que é bem
grave.
intensificando o aperto.
transtornado.
SUA! SUA!
— Hugo... Por favor... — Seguro sua mão, o olhando. —
Eu...amo você...
não respondo por mim quando estou bravo. Você já sabe como
funciona.
— Sabe que não quero te ver bravo. — Digo assim que ele se
senta e me ajoelho, tirando seus sapatos.
algo que eu não sei explicar. É muito mais forte que eu.
andar sozinha, Hugo não deixa. Mas é por uma boa causa.
Botas?
— Enrique?
Vou em direção a cozinha, dando um grito fino quando vejo um
homem parado.
Deus, um tarado!
cintura.
Monstruoso.
me encaram fixamente.
Parece um gigante.
— Saiu Boneca.
o semblante.
Meu Deus.
Meu Deus.
É só o que me faltava.
Cruzo as pernas na altura dos tornozelos na mesinha de
na porta da cozinha.
Só se você pedir...
— Fique à vontade...
Ah Eudora...
Eu sei algumas coisas sobre ela. Tá bom, tá bom, sei muito
consome.
rosto. Realmente parece uma boneca. Não posso negar que ela é
perfeitamente linda.
humorada.
rosto.
um sorriso.
vira-se de costas.
Marido. Canalha.
Muito menos você, sugiro que o respeite. — Rebate indo para perto
da janela.
Pobrezinha.
costas.
belas pernas.
Um sorriso escapa dos meus lábios assim que ela se vira. Fica
parada por uns segundos me olhando fixamente.
— O que está olhando? — Ergue o queixo em desafio.
— Admirando?
— Sim.
— Admirando o quê?
sorrir.
Corada. Ofegante.
Excitado ao extremo.
Trouxe novidades?
Sorrio assentindo.
Acho que finalmente Hugo vai pagar por tudo que fez.
sobrancelhas.
— Camille...
E acabo sorrindo.
— Poteger.
Diana se aproxima.
Ela beija a mão de Eva que sorri, e meu coração quase parte
de tanto amor.
olhando assentir.
estou feliz. Pela primeira vez em anos, eu estou feliz em ver que ele
está orgulhoso de mim.
Perdão Deus.
caminho de Luz.
entrelaçada na minha.
acabassem, eu poderia...
cruzar os braços.
sempre fazemos.
— Tu é fofoqueiro né Arthur?!
Eudora a encara.
— Bianca, estamos na frente de uma igreja e você chamando
magnífica.
algo acontece.
Maya chora. Eva chora. Liz que é a mais tranquila e dorme
E aconteceu o quê?
O QUÊ???
CAUSA!
se vestindo.
erguendo.
Mentira.
espelho e a fito.
— Isso é tamanho de calcinha Diana? Você estava assim na
não.
— Meu amor...
Que inferno!
Que situação.
— Criei um monstro.
fogo.
braço.
— Sentiram minha falta? —Diz sorrindo e nos encarando.
sorrindo.
duas! Agora!
♡ POV Heitor ♡
Raiva? Sim.
Despeito?
Ciúmes?
Nunca.
braços em seguida.
— Eu também Heitor...
dessas...
Dá uma olhada nas meninas, que já estão na piscina.
É aquela demônia.
Bianca.
Que testa a minha paciência e meus limites de todas as formas
possíveis.
— Acho que vai ter que usar outro método para chatear a
miseravelmente.
Eu estou morrendo!
Eu vou morrer!
Patrick.
— A Helena está um escândalo de biquíni. — Arthur diz
sorrindo.
— Mais ou menos.
desapegar da Bianca!
— Me solta!
Exclamo olhando-a.
o líquido no copo.
— Gostos diferentes.
Eva.
âmago, mas foi um dos presentes mais lindos que Diana poderia ter
me dado.
— Ela e Maya são mais agitadas. Liz é a calmaria das três.
também.
Eudora sorri.
Arthur e Patrick.
Os cabelos caindo feito uma cortina nas costas. Travo o
entrar na cozinha.
em seco.
cabeça.
dia.
porta sorrindo.
Arregalo os olhos rapidamente sentindo o ar faltar nos meus
pulmões.
minhas veias.
— Enrique?
Estou petrificado.
— Enrique...
no rosto.
Está presa.
Eu sinto alguns olhares sobre mim, só que eu não consigo me
mover.
Um nojo grande.
— Eu posso pegar?
faltando.
possível.
acontecendo?
olhando e me afasto.
braço me olhando.
e várias vezes.
nojo....
Não.
— Enrique?
— Sai daqui.
Não me viro. Apenas ouço os passos percebendo que se
aproximam de mim.
viro.
Está pálida.
— Você não... Não era para estar aqui Helena. Você não me
— Talvez não...
— Helena.
— Ajoelha.
♡ POV Arthur ♡
aconteceu?
— Porque é um garo...
entrou.
Do nada.
— Eu preciso ligar para o Enrique por favor! — Diana pede
passando as mãos pelo cabelo.
— Digo por fim, a olhando. — Não acho que ele vá atender agora.
sentimento para se ter por alguém é: pena. Mas sinto mesmo assim.
— Sinto muito por sua mãe ser tão cruel em relação as filhas.
— Claro que sabe Diana, sua mãe não presta! — Bianca diz
suspirando. — Me desculpe, mas é a verdade! Sua mãe sempre
odiou o Enrique! Sempre!
sua entrada aqui não é extremamente proibida? Por que está aqui?
— Seguro em seu braço parando-o.
mulher cuido eu! — Fala, puxando o braço de Eudora mais uma vez.
— Disparo irritado.
— Arthur.
Traído e enganado.
— Arthur caralho!
— Me solte Christopher!
— Solte o corno Christopher! Deixe o liberto, vamos ver do que
arranhar.
sua noiva!
Foram dois.
Três.
Quatro.
— Arthur!
Eu só quero matá-lo.
queixo.
SOLTA!
— Não segura ele não. Esse pica fina merece apanhar até
perder a consciência. — Digo cerrando o punho.
sempre foi o meu desejo mais insano! Eu quem deveria ser o pai
desacordado.
prédio enorme.
— Eu pego táxi. Cuida das meninas pra mim por favor. — Digo
a beijando e descendo do carro.
meninas, dia que planejamos para dar tudo certo, mas foi uma
catástrofe.
atormentando.
Pego o celular que vibra e sorrio, vendo uma foto das meninas
estampada na tele principal.
Lorenzo.
O meu maior porto seguro.
Eu tenho uma ligação com Enrique, que não sei como explicar
alguma.
— Enrique?
sempre vi.
— Eu vim...
cabelos.
— Eu sou sua irmã e não vou sair daqui. Não vou. Até você
me contar o que ele fez a você Enrique! — Disparo o olhando.
sua mente.
— Enrique...
fortemente.
— O que ele fez Enrique? — Pergunto sentindo as lágrimas
descerem copiosamente.
— Enrique...
Meu Deus...
O choro o domina.
olhando.
— Sempre. Sempre.
encara séria.
tão manipulada.
Toco a campainha e fecho o semblante no mesmo instante.
causa do choro.
que nenhum de vocês falem mal do Lorenzo, vocês não têm moral
alguma!
— Você enlouqueceu!?
nada.
seus filhos?
— Diana...
Sorrio amargamente.
nossa mente...
— Sua menina tola e imbecil! Acha que aquele seu marido vai
Liz.
manhã.
casa.
beijo ferozmente.
gemido baixo.
— Ah Lorenzo...
— Lorenzo! Lorenzo!
Caralho.
CARALHO!
Cu.
Caralho.
Porra.
— Vou ligar para ele mamãe! — Grito e fito Diana que ainda
me encara. — Meu pau está chateado. — Sussurro e Diana coloca
a cabeça em meu peito.
— Emprego?
MEU PAU!
— Já pensei. Não.
demônio arrasta asa para a minha Bruxinha. Mas nem por cima do
meu caralho.
aproximando.
Assinto levemente.
O motivo?
E PASMEM...
Meu Deus.
— Eu falei que depois que tem filhos, não fode mais. — Arthur
lado.
— E o Arthur?
Que merda!
— Víbora. — Repito.
Franzo o cenho.
Eu sinto muito medo do meu pai quando vem com essa coisa
escolher.
qual?
Mas eu amo.
— Sai! Não sei nem onde que colocou essa mão! — Retiro sua
mão do meu ombro. — Patrick tá solteiro.
— Patrick não consegue comer duas ao mesmo tempo! —
Arthur joga uma batata em direção ao meu irmão. — Diz que sexo é
para ser único e blá blá blá...
— É gay!
novamente.
semblante.
— Pau no seu cu Christopher! — Arthur o fuzila. — Você é um
escravoceta do caralho. Faz tudo que Ágata pede. Sem falar que ela
te colocou no chinelo rapidinho.
diz
lata.
— Patrick...
inteiro.
nunca se teve Lorenzo! Mas isso ainda está aqui! — Ele se ergue
balançando a cabeça e apontando para o peito. — E eu não sei
como me livrar disso. Porque eu não quero e nem posso mais sentir
isso! Ela está feliz, Chris está feliz! Eu não tenho direito de sentir
isso!
vira de costas. — Você não tem culpa de sentir isso. Você se corrói
por dentro, por algo que não é sua culpa!
irmão!
quero...
— Patrick...
Caralho!
fala.
Encaro os dois.
Fodeu.
— Vamos amor?
— Tchau meninos.
para resolver uns contratos, já que ele vai se casar daqui a 48 horas
como ele fala a cada trinta minutos. Estou feliz por sua empolgação
dessa vez.
chegou...
é gritante.
— Mamãe, onde...
os degraus apressadamente.
Nego veemente.
mordendo o lábio.
É vergonhoso.
— Patrick, eu sei que... Eu errei no passado e eu sinto muito.
Muito mesmo, por tudo...
Ela assente.
— Patrick...
minha.
— Não acredito que essas coisinhas gorduchas e lindas são
— Eu não cuido nem de mim, não preciso falar nada mais que
É muito fingido.
parece distante.
mãos.
pescoço.
— Lorenzo, tem gente na sala! — Seguro nas lapelas do seu
casaco, sorrindo.
— Eu adoraria...
me beijando.
— Arthur!
meus braços.
face da terra.
— Somos.
— Papai agora vai deixar os amores da minha vida dormir. —
Beija Liz rapidamente. — Vou tomar um banho rápido.
meu corpo.
Engulo seco.
em meu ouvido.
O encaro por cima do ombro sorrindo enquanto os dedos
Mentira, eu adoro.
Meu homem.
dedos me dedilhando.
Bruxinha...
ele é.
vindo.
Inferno.
— Acho que aguenta mais um. — Sorri em meu pescoço, me
eu perceba.
frente sorrindo.
pernas e afastando-as.
— Ohhhh. — O som abafado sai da minha boca, assim que as
— Eu... vou...
Isso é loucura.
Se ergue, segurando em meus quadris, sem me virar. Com
uma mão segura meus cabelos, arqueando meu pescoço e voltando
misturando ao beijo.
Devasso.
Meu cafajeste.
— Vou te foder!
O pau magnífico salta para fora, rígido como uma rocha, com a
glande brilhando.
— Lorenzo...
— Eu preciso...
— Precisa?
Vou morrer.
seus, os beijando.
falar nada.
Dinheiro.
É a vingança perfeita.
— Calma, Lorenzo. Não sei o que ele quer, mas implorou para
olhando.
Elliot.
— Tenho que confessar que dessa vez me surpreenderam.
agora.
Ergo o queixo.
— E você, Enrique...
minhas mãos.
Nunca mais.
— Eii... Não precisa ficar assim, Eudora está bem. — Lorenzo
se senta ao meu lado e segura em minha mão.
— Sem contratos. — Diz por fim. — Vai ser a noiva mais linda
do universo.
demoradamente.
Lorenzo gargalha.
Solto o ar devagar.
Eu mal consegui pregar o olho esta noite. Não sei se pela falta
Arthur?!
papel é da Diana!
— Como seu irmão mais velho, eu posso dizer que estou feliz
um para o outro.
parado na soleira.
me observando.
— Eu sei que errei feio com você, por toda uma vida.
a coisa certa. Errei, admito. Mas eu faria tudo de novo, para te ver
radiante como está agora.
— Você não vai morrer, pai. — Digo sorrindo. — Vaso ruim não
quebra.
apertado.
Diz firme.
O encaro sorrindo.
— Eu já te perdoei, papai.
Meu coração precisava daquilo, se libertar de toda aquela
angústia que eu sentia.
— Oi?
— Obrigado.
— Idiota.
— A noiva chegou.
casei antes.
— Sussurro.
Eu não vou chorar. Mas então ela surge. Como um raio de luz,
atrás dela.
beija rapidamente.
sarcasticamente.
Puta que pariu! Estou me casando com a mulher mais linda do
universo.
sorrindo.
alianças dentro.
dias, para você... Então com essa aliança, pela segunda vez, mas
sem prazo de validade, eu te quero para sempre em minha vida. —
— Eu te amo, Bruxinha...
não transformei você meu amor, você só colocou para fora, o que
amar...
olhando.
— Deveria?
copo.
— Obrigado.
— Elliot veio a negócios, o chamei aqui. Espero que não se
importe. — Enrique diz me olhando.
mamãe, tia Catarina e todos, vão cuidar muito bem dos meus
tesouros, e vai ser muito rápido.
— Comigo não tem essa de tempo ruim para sexo, nem local...
Deu vontade, é creu! — Heitor diz pegando a garrafa de vodca e
— Mas que seria legal vê-lo com um par de chifres maior que a
cabeça, ah isso seria. — Heitor gargalha sonoramente.
Elliot vira o pescoço, a olhando novamente. Eudora está
o mesmo.
invejável.
— Não.
A beijo ferozmente.
sorrindo.
primeira vez.
Desço da lancha com ajuda de Lorenzo e abro a boca de
imediato.
encaro sorrir.
gritante na frente.
Lorenzo abre o champanhe e sorri, me entregando a taça e
segurando uma.
Meu marido.
brindando comigo.
— Te amo.
— Meu Deus....
De baixo à cima.
Meu Deus.
Meu pau está duro. Tão duro que dói para caralho.
Meus olhos estão fixos nos seus quando abaixa minha cueca,
A encaro e sorrio.
volúpia.
— Amor...
— Lorenzo...
Me encara e assente.
— Não vou fazer nada que você não queira, Diana. Mas vou te
provocar até você querer.
— Ahh... Lorenzo...
— Senta.
Pendo a cabeça para trás quando sinto a boceta quente me
engolir, sumindo em sua entrada e Diana rebola como nunca.
buraquinho vermelho.
— Ahh, Diana...
aguenta?
— Eu te amo, Bruxinha...
encara. — Você foi feita para mim, em cada detalhe. Está dolorida?
Gargalho a encarando.
Sorrio a olhando.
D ...
Abro a porta do carro, tirando os bebês confortos enquanto
coloco as meninas em seus respectivos carrinhos de passeio.
— Eu te amo, Lorenzo.
Fim...
A ...
Incrível.
pego e beijo-a.
Chris entra, junto de Ágata, que já corre pra tomar Maya dos
meus braços.
— Ele disse que está vindo pra cá, pelo tom de voz, a coisa é
Christopher.
Pronto.
encara o papel.
testa.
— O que aconteceu?
noiva dele?
— É. Camille Fairfield.
Patrick sussurra.
Me ergo, o olhando.
Estou aqui.
vestido.
ficando em pé na cama.