Aula 4 de Análise e Desenvolvimento de Sistemas
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DE USO ********
A notação UML começou a ser criada em outubro de 1994, quando James Rumbaughq se
juntou a Grady Booch na Rational Software Corporation, uma grande empresa de
software da época. O constante crescimento da Rational fez com que surgisse a
necessidade de organizar e definir as etapas de desenvolvimento adotadas em seus
projetos, elaborando-se um ciclo de vida para desenvolvimento de softwares. Foi
concebido, assim, o processo de desenvolvimento unificado denominado Rational
unified process (RUP).
Segundo Pressman e Maxim (2016), “a UML fornece uma gama de diagramas que podem ser
usados para análise e projeto tanto em nível de sistema quanto de software”. A
existência de um modelo visual facilita a comunicação e faz com que os envolvidos
na construção do software tenham a mesma visão e conhecimento sobre o sistema.
Algumas facilidades que podem ser alcançadas pela modelagem do software são que:
-Os modelos ajudam a visualizar o sistema como ele é ou como desejamos que
seja, mostrando visualmente suas interfaces e modo de funcionamento.
-Os modelos permitem especificar a estrutura ou o comportamento de um sistema.
Existem vários tipos de modelos, cada um com um objetivo e focando uma parte do
software.
-Os modelos proporcionam um guia para a construção do sistema, possibilitando
analisar a melhor solução possível para o software em questão.
-Os modelos documentam as decisões de projeto tomadas e apoiam a tomada de uma
melhor decisão com base em oferta de soluções possíveis para o problema que se quer
resolver.
-Os modelos permitem visualizar o sistema em diversos níveis de abstração. Por
isso, os diversos modelos criados para um software precisam ser coerentes entre si,
se complementarem e darem uma visão completa de como o software deve ser construído
e de como ele funcionará.
-Os modelos facilitam a comunicação entre os membros da equipe de formulação do
software, pois, na UML, os modelos expressam duas visões diferentes, porém
complementares:
1.visão estrutural: os modelos criados tentam capturar a estrutura do
sistema, ou seja, quais elementos compõem a estrutura do sistema e como eles se
relacionam;
2.visão comportamental: os modelos criados tentam capturar a dinâmica do
sistema, ou seja, como os elementos que compõem o sistema se comunicam e como se
comportam e respondem a diversos estímulos.
Os elementos UML são usados para criar diagramas que representam uma determinada
parte ou um ponto de vista do sistema. Os diagramas mostram visualmente a solução
definida para a construção do software. A UML é muito rica e dispõe de vários
diagramas diferentes, com objetivos próprios. Como já foi explicado, o OMG é
responsável por manter e fazer evoluir a UML, mediante novas versões lançadas
periodicamente. A versão atual da UML é a 2.0 e pode ser encontrada no site da
própria empresa.
Algumas outras características dos objetos são também fundamentais para se garantir
uma boa análise do software, como:
Identidade de um objeto: é o que identifica univocamente um objeto, dentre os
demais existentes. A identidade permite que um objeto seja referenciado.
Características de um objeto: descrevem propriedades do objeto. São mutáveis,
ao longo do tempo, e também chamadas de atributos do objeto.
Comportamentos de um objeto: determinam como um objeto reage a estímulos do
mundo real ou de outros objetos. Também são chamados de métodos do objeto.
-ele pode ser consultado por qualquer stakeholder, pois utiliza um padrão fácil
de ser compreendido mesmo por quem não é de TI;
-o seu foco é a definição do problema e não a solução computacional; por isso,
ele representa os requisitos funcionais do software;
-o diagrama de caso de uso permite registrar de fato o que o sistema deve fazer
e como as funcionalidades do software se relacionam entre si;
-por ser um modelo de análise, o diagrama de caso de uso é independente da
abordagem de desenvolvimento;
-ele pode ser descrito com diversos níveis de detalhamento, facilitando a
compressão no nível macro do software e também nos níveis de detalhe que permitam
visualizar todo o relacionamento entre as funcionalidades identificadas para o
software.
Os atores podem ainda pertencer a categorias diferentes, e algumas das mais comuns
são:
4.2 Relacionamentos:
Os relacionamentos mostram a ligação entre os elementos de um diagrama de caso de
uso, ou seja, a ligação dos atores com os casos de uso e dos casos de uso entre si.
Os relacionamentos ajudam a compreender o funcionamento do software, demonstrando
quais atores têm acesso a cada caso de uso e como os casos de uso se relacionam,
apresentando a dinâmica de interação entre eles, focando no entendimento do
funcionamento dos processos de negócio.
Vamos nos aprofundar nos diferentes tipos de relacionamento que podem ser
encontrados em um diagrama de caso de uso.
-Cada ator de uma associação tem uma propriedade de navegabilidade, que indica
quem inicia a comunicação na interação.
-A direção é representada no diagrama por uma seta: se a seta apontar para um
caso de uso, o ator inicia a interação; se a seta apontar para o ator, o sistema
inicia a interação.
-A navegabilidade de duas direções é mostrada por uma linha sem setas. Também é
possível usar setas bidirecionais.
Reforçando o que já foi dito nas aulas anteriores, não existe uma única forma de
modelar esse estudo de caso. Sendo assim, o diagrama de caso de uso que
construiremos é apenas uma forma de modelar o sistema proposto. O estudo de caso
proposto, nessa solução, possui os seguintes casos de uso:
fazer login;
efetuar compra;
selecionar livros;
selecionar forma de pagamento;
efetuar pagamento;
utilizar programa de fidelidade;
atualizar status do pedido;
atualizar programa de fidelidade;
enviar dados do pedido;
enviar pesquisa de satisfação.
consumidor;
área de vendas;
sistema de estoque;
sistema financeiro;
sistema contábil.
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