Transmissão Por Correias
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Transmissão Por Correias
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Trabalho apresentado disciplina de Elemento de Mquinas, solicitado pelo professor Erik Vitor da Silva, como requisito parcial de avaliao no bimestre no curso Tcnico em Manuteno Mecnica.
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EXAMINADOR
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DEDICATRIA
Tudo no passa de um paradoxo do pretrito imperfeito, complexo com a teoria da relatividade. (Mamonas Assassinas)
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SUMRIO
INTRODUO..................................................................................06 TANSMISSO POR CORREIAS....................................................07 MATERIAL DAS CORREIAS.........................................................07 TRANSMISSO POR CORREIAS PLANAS.................................07 TRANSMISSO POR CORREIAS TRAPEZOIDAIS..................08 CORREIAS POLY-V OU MICRO-V..............................................10 CORREIAS SINCRONIZADORAS................................................10 VANTAGENS.....................................................................................11 MANUTENAO E CUIDADOS.......................................................11 CONCLUSO.....................................................................................13 BIBLIOGRAFIA................................................................................14
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INTRODUO
O presente trabalho objetiva apresentar as correias como elemento de transmisso de potncia, suas caractersticas, particularidades, usos e inovaes assim como tratar dos vrios tipos de polias que so associadas a tais correias. Este conhecimento se faz importante , visto que, nos dias de hoje, as correias ganham cada dia mais espao na indstria devido sua facilidade de manuteno, baixo custo, limpeza e proteo contra vibraes e sobrecargas.
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A correia plana, quando em servio, desliza e, portanto no transmite integralmente a potncia. A velocidade perifrica da polia movida , na prtica, sempre menor que a da polia motora. O deslizamento depende da carga, da velocidade perifrica, do tamanho da superfcie de atrito e do material da correia e das polias. O tamanho da superfcie de atrito determinado pela largura da correia e pelo ngulo de abraamento ou contato que deve ser o maior possvel e calcula-se pela seguinte frmula: Para obter um bom ngulo de abraamento necessrio que: a relao de transmisso i no ultrapasse 6:1; a distncia entre eixos no seja menor que 1,2 (D1 + D2). No acionamento simples, a polia motora e a movida giram no mesmo sentido. No acionamento cruzado as polias giram em sentidos contrrios e permitem ngulo de abraamento maiores, porm o desgaste da correia maior.
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O emprego da correia em V prefervel ao da correia plana e possui as seguintes caractersticas: Praticamente no tem deslizamento. Relao de transmisso at 10:1. Permite uma boa proximidade entre eixos. O limite dado por p = D + 3/2h (D = dimetro da polia maior e h = altura da correia). A presso nos flancos, em consequncia do efeito de cunha, triplica em relao correia plana. Partida com menor tenso prvia que a correia plana. Menor carga sobre os mancais que a correia plana. Elimina os rudos e os choques, tpicos da correia emendada com grampos. Emprego de at doze correias numa mesma polia. As sees padronizadas das correias trapezoidais so designadas por letras, A, B, C, D, E, tendo dimenses nominais (b e t), que permitem bom trabalho com as polias padronizadas..
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O perfil dos canais das polias em V deve ter as medidas corretas para que haja um alojamento adequado da correia no canal. A correia no deve ultrapassar a linha do dimetro externo da polia e nem tocar no fundo do canal, o que anularia o efeito de cunha.
Correias Sincronizadoras
So correias em que a base da correia apresenta dentes transversais largura da correia, sendo que estes dentes servem para encaixar nos sulcos ou dentes das polias, fazendo assim um engrenamento do acionamento, com trabalho silencioso tanto em baixa como em alta rotao, e sem a necessidade de lubrificao do acionamento, realizando assim um trabalho totalmente limpo , sem contaminao e silencioso. Passo (P) a distncia do centro de um dente para o centro de ouro dente. Variaes de passo : Correia de passo em polegada, dente trapezoidal (passos MXL, XL, L, H , XH e XXH) (Fig. 1A); Correia sincronizadora de passo milimtrico, dente trapezoidal (T2,5, T5, T10,T20, AT5, AT10 e AT20) (Fig. 1A); Correia de passo milimtrico, dente semicircular (passos 2M, 3M, 5M, 8M, 14M e 20M) (Fig. 2A); Variaes de construo: Correia sincronizadora com o dentado simples (internamente) (Fig. 1A e 2A) ; Correia sincronizadora DUPLO DENTADA (DZ, D ou TP) (Fig. 3A e 4A);
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Vantagens
As principais vantagens encontradas em transmisses por correias acontecem em funo do elemento ser flexvel, no ter partes mveis e ter como princpio de transmisso o atrito. Assim, podemos citar como vantagens em relao a outros mtodos de transmisso: Segurana: A transmisso por correias oferece proteo contra choques (em decorrncia do deslizamento), vibraes (em funo do elemento ser flexvel) e sobrecarga (tambm decorrente do deslizamento). No caso do choque e/ou sobrecarga exceder a fora de atrito, ocorrer o deslizamento da correia, protegendo, assim, o sistema motor, o que no ocorre nas transmisses por correntes e engrenagens. Economia : A transmisso por correias mais econmica que qualquer outro tipo de transmisso, tanto no custo da instalao quanto da manuteno, uma vez que o preo das correias fabricadas em srie no elevado, o mecanismo no exige lubrificao (como exigem correntes e engrenagens) e a substituio das correias gastas se faz fcil e economicamente. Tambm tem-se uma economia de tempo de parada de produo, uma vez que as correias podem ser substitudas de um modo cmodo e rpido. Versatilidade : As transmisses por correias podem ser projetadas com grandes redues ou grandes multiplicaes de rotaes e, numa mesma instalao, com uma nica correia, podem-se obter diferentes relaes de velocidades, bastando para isso colocar a correia, ora em um par, ora em outro par de polias. Alm disto, a transmisso de rotaes pode ser conseguida com rotaes no mesmo sentido ou em sentidos opostos. Comodidade : Uma transmisso est a salvo das vibraes que podem ser observadas nas transmisses por engrenagens. Isso se deve ao fato das correias serem flexveis.
manuteno e cuidados
A correia importante para a mquina. Quando mal aplicada ou frouxa, provoca a perda de velocidade e de eficincia da mquina; quando esticada demais, h quebra dos eixos ou desgaste rpido dos mancais. As polias devem ter uma construo rigorosa quanto concentricidade dos dimetros externos e do furo, quanto perpendicularidade entre as faces de apoio e os eixos dos flancos, e quanto ao balanceamento, para que no provoquem danos nos mancais e eixos. Os defeitos
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construtivos das polias tambm influem negativamente na posio de montagem do conjunto de transmisso. aconselhvel para um bom desempenho e vida til das correias, manter os canais livres de lubrificantes, solventes, ou qualquer outra substncia que impea a aderncia das correias aos gornes e para impedir a degradao da borracha por ataque qumico.
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CONCLUSO
Vimos que as correias so elementos flexveis, que podem ser composta de vrios materiais e formas, responsvel pela transmisso de rotao entre dois eixos paralelos. Em sua forma mais simples, a transmisso por correias composta por um par de polias, uma motriz (fixada ao eixo motor) e outra resistente, e uma correia ou grupo delas.
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BIBLIOGRAFIA
Pereira, Ubirajara de Araujo; Machado, Abel de Oliveira., Correias e Cabos, Edies Engenharia, 1965. Faires, Virgil Moring, Elementos Flexveis de Mquinas, Livros Tcnicos e Cientficos Editora, 1975. Catlogos Dayco, Gates, Goodyear. Apostila Elementos Flexveis, Perrin.
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