O documento descreve a missão do introdutor no processo de iniciação cristã. O introdutor é responsável por (1) acompanhar os interessados no pré-catecumenato e prepará-los para o encontro com Jesus Cristo, (2) anunciar o querigma (anúncio da Boa Nova sobre Jesus Cristo) e (3) ajudar o candidato a abrir o coração à graça de Deus e à comunidade cristã.
O documento descreve a missão do introdutor no processo de iniciação cristã. O introdutor é responsável por (1) acompanhar os interessados no pré-catecumenato e prepará-los para o encontro com Jesus Cristo, (2) anunciar o querigma (anúncio da Boa Nova sobre Jesus Cristo) e (3) ajudar o candidato a abrir o coração à graça de Deus e à comunidade cristã.
O documento descreve a missão do introdutor no processo de iniciação cristã. O introdutor é responsável por (1) acompanhar os interessados no pré-catecumenato e prepará-los para o encontro com Jesus Cristo, (2) anunciar o querigma (anúncio da Boa Nova sobre Jesus Cristo) e (3) ajudar o candidato a abrir o coração à graça de Deus e à comunidade cristã.
O documento descreve a missão do introdutor no processo de iniciação cristã. O introdutor é responsável por (1) acompanhar os interessados no pré-catecumenato e prepará-los para o encontro com Jesus Cristo, (2) anunciar o querigma (anúncio da Boa Nova sobre Jesus Cristo) e (3) ajudar o candidato a abrir o coração à graça de Deus e à comunidade cristã.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 2
A PESSOA DO INTRODUTOR segundo a dinâmica da fé e da vivência, que por si mesmas
MISSÃO DO INTRODUTOR NO PROCESSO DA INICIAÇÃO criam um clima propício e alimentam a espiritualidade.
Em geral, as comunidades cristãs desconhecem Além de uma visão geral da Iniciação à Vida Cristã, os In- esta função, este ministério de Introdutor/a. Trata-se, po- trodutores devem conseguir captar bem o pré-catecume- rém, de uma pessoa que tem uma tarefa específica no iní- nato, que é um tempo precioso e básico para todo o resto cio do processo de Iniciação à Vida Cristã, isto é, de acom- do processo. A parte mais importante da formação destes panhar, durante o tempo do Pré-catecumenato, os inte- ministros se refere à pessoa, mensagem e missão de Jesus ressados em percorrer o caminho da Iniciação. É esta pes- Cristo, para que tenham solidez, convicção e entusiasmo soa que prepara o candidato para acolher na liberdade o para este tempo dedicado, sobretudo, à Evangelização. dom da fé, o anúncio da Boa Nova e assumir o encontro Para um bom desempenho de sua missão eles precisam de pessoal com o Senhor e as condições para a conversão e a elementos fundamentais de como lidar com as pessoas e fidelidade. Sem um introdutor, dedicado e competente, fazer o acompanhamento delas para assessorá-las no ca- não é possível começar o processo de Iniciação à Vida minho da opção de fé e do encontro pessoal com Jesus Cristã de inspiração catecumenal. É o Introdutor quem co- Cristo. loca as bases para o segundo tempo, o Catecumenato pro- priamente dito, no qual atuam os catequistas MINISTÉRIO DO INTRODUTOR DO CATECUMENATO Sobre o ministério do(a) introdutor Como a tarefa principal do Introdutor é anunciar Je- sus Cristo, evidentemente, cabe-lhe, sobretudo através da • alguém “que o conhece [o interessado], vida e de sua vibração pela fé, ajudar o iniciando a encan- ajuda tar-se por Jesus Cristo, pessoa, mensagem e missão. Pelo e é testemunha de seus costumes, fé e desejo” (n. 42). exemplo desse Introdutor o candidato alimenta seu desejo • junto com a comunidade, de viver a experiência do encontro pessoal com o Senhor ajuda-os “a encontrar e a seguir a Cristo” (n. 77). e se sente estimulado para inserir-se na comunidade cristã — Trata-se de um ministério de “ajuda”, e comprometer-se na missão. O iniciante sabe e sente que semelhante ao dos padrinhos. pode contar com o apoio afetivo e de fé por parte de al- Começa no pré-catecumenato, é ativo em todo o seu guém que, para ele, é fidedigno. O introdutor, porém, deve desenrolar e, se for o caso, deixar claro em sua missão, que não está isolado, e tam- é substituído pelo padrinho ou madrinha apenas no final pouco o iniciante, pois toda a comunidade eclesial está en- do catecumenato. volvida no processo ( RICA no item 41,1 destaca o papel da — O ritual dá preferência que o próprio introdutor venha comunidade no processo de Iniciação à Vida Cristã). a ser o padrinho (n. 42). Para bem viver este importante ministério na — O padrinho é escolhido “por seu exemplo, qualidade e Igreja, o Introdutor precisa ter percorrido, ele mesmo, o amizade, caminho dos Sacramentos da Iniciação Cristã (Batismo, e delegado pela comunidade cristã local com a aprova- Confirmação e Eucaristia). Ele necessita, também, cultivar ção do sacerdote” (n. 43). sua vida de fé, participar da vida da comunidade, alimen- tar-se com a Palavra de Deus e a oração pessoal, ser fiel à A missão do padrinho (e do introdutor): Igreja e zelar por sua formação continuada, tanto em Bí- “ensinar familiarmente (...) blia, teologia e pastoral como em relações humanas, peda- como praticar o evangelho gogia, psicologia, comunicação e cultura geral. Sua missão em sua vida particular e social, requer dele grande capacidade de ouvir e dialogar, paz in- auxiliá-lo nas dúvidas terior e disposição para acompanhar com paciência quem e inquietações, começa um processo que não apenas apresenta novida- dar-lhe testemunho cristão” des, mas vai crescendo em exigências quanto à mudança e, depois da celebração dos de vida. sacramentos, Uma vez criteriosamente escolhidos pela Coorde- “velar pelo progresso nação da Iniciação Cristã e submetidos à aprovação do de sua vida batismal” (n. 43). Conselho Pastoral, os Introdutores serão devidamente Quem é o introdutor? preparados. O processo formativo não é apenas de conte- Semeador que prepara o terreno para que a fé possa flores- údo, em estilo acentuadamente acadêmico e formal, mas cer e dar frutos = Anuncia o querigma, com seus principais conteúdos O introdutor é o evangelizador que encaminha aqueles que Jesus Cristo, ou seja, da boa notícia que é Jesus Cristo. As- querem se preparar para receber os Sacramentos da Inicia- sim, descreve-se, em primeiro lugar, a relação da catequese ção Cristã. com o primeiro anúncio que se realiza na missão, ou seja, o O introdutor atua na fase do PRÉ-CATECUMENATO. Amigo querígma, que significa proclamação ou anúncio da Boa- de caminhada que ajuda o simpatizante a abrir o coração ao amor e à graça de Deus! Nova. O primeiro anúncio é interpelante, reitera a promessa Porque a Igreja precisa formar cristãos verdadeiramente de graça, aplicando-a ao contexto dos ouvintes para suscitar convertidos, que testemunhem no dia-a-dia a sua fé a reação de cada uma das pessoas à mensagem do Evange- Como continuar concedendo os Sacramentos àqueles que, lho. apesar do ‘curso, não demonstram mudança de vida e de Ninguém nasce cristão. O cristão se faz ao longo de um pro- mentalidade, enfim, não alcançaram a maturidade na fé?” cesso de diálogo e correspondência da pessoa com o Se- E eu, como cristão e introdutor, busco minha conversão di- nhor. ária e um amor sempre maior a Deus e ao próximo??? Em todas as pastorais, associações e movimentos. Em espe- A catequese visa, nesse tempo, oferecer o Anúncio Primeiro cial, naqueles que recebem pessoas ainda não evangeliza- de Jesus e ajudar na adesão pessoal a Ele, na experiência das, devem haver introdutores. pessoal com Ele, portanto, na conversão. É significativo que a Iniciação cristã seja uma espécie de ca- Para isso, a Igreja criou um tempo inicial indispensável de talizadora da Pastoral de Conjunto, já que o Batismo é a fecundação, gestação e nascimento da opção por Cristo, de- fonte de toda vida e missão cristãs. nominado querigma. Ao longo da vida do cristão, avida comunitária, segundo o Ministro do acolhimento mandamento do Amor, é um elemento fundamental. A ca- catequista tequese, pondo diante do catecúmeno o ensinamento de psicólogo Jesus em atos e palavras, ratificado por sua morte e ressur- É o amigo que, partilhando sua própria experiência, vai aju- reição, deve conduzi-lo à escuta da Palavra do próprio Deus. dar o candidato a caminhar na fé e a firmar uma relação “Quem ouve o Pai e aprende vem a mim” continua dizendo pessoal com Deus e com a comunidade Jesus (Jo 6,45), e assim se cumpre a profecia de Isaías O introdutor precisa estar pronto para se deparar com as (54,13). seguintes situações delicadas: Abertura ao diálogo ecumênico e interreligioso: saber lidar, A Igreja anuncia o Evangelho com toda sua vida com respeito, com os advindos de outras práticas religiosas. O tríplice serviço da palavra, da liturgia e da caridade ‒ a Estar pronto para tirar as dúvidas e avaliar constantemente, exemplo do próprio Cristo, que viveu e morreu por nós e se a pessoa já está deixando aos poucos suas antigas cren- por nossa salvação. Paulo diz da Eucaristia: “Todas as vezes ças. que comerdes deste pão e beberdes deste cálice estareis Esclarecer sobre as possíveis dificuldades ou impedimentos proclamando a morte do Senhor, até que Ele venha” (Cor para que o adulto possa prosseguir, especialmente, na 11,26). A Eucaristia é o ponto culminante do anúncio ecle- questão conjugal. sial da Boa-Nova de Deus em Jesus Cristo, porque, segundo O Espírito Santo nos iluminará nesta missão! o adágio dos pais da Igreja a eucaristia faz a Igreja. A Igreja anuncia o Evangelho com toda sua vida ‒ o tríplice Diante dos novos tempos e dos novos sinais que nos colo- serviço da palavra, da liturgia e da caridade ‒ a exemplo do cam às margens das transformações, torna-se difícil com- próprio Cristo, que viveu e morreu por nós e por nossa sal- preender os próprios critérios da vida, de tudo o que ela res- vação. Paulo diz da eucaristia: “Todas as vezes que comer- peita, até mesmo o Deus invisível, inclusive da própria ma- des este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do neira de entender Deus. No horizonte das várias mudanças, Senhor, até que venha” (Cor 11,26). a Verdade sobre Deus fica ofuscada. Faz falta um olhar mais atento, uma maior atenção, uma escuta, tanto voltada para a interioridade, quanto para o seu exterior A catequese, situada no âmbito da missão evangelizadora da Igreja, como momento essencial, recebe da evangeliza- ção um dinamismo missionário que a fecunda na sua interi- oridade e a configura na sua identidade. Segundo o documento da Igreja (Evangelii Nuntiandi n.7), a catequese nasceu, na Igreja, ligada à iniciação cristã, o que equivale a dizer que nasceu como anúncio do evangelho de