Aula 06 - Técnicas de Lubrificação
Aula 06 - Técnicas de Lubrificação
Aula 06 - Técnicas de Lubrificação
Técnico em Mecatrônica
Atrito seco:
As superfícies dos corpos em atrito se encontram em intenso contato, completamente
limpos e não estão cobertos por nenhum lubrificante.
Atrito misto:
As superfícies dos corpos em atrito se encontram parcialmente em contato (não
completamente separadas). O desgaste normalmente se apresenta dentro dos limites
aceitáveis.
.
Atrito limite:
Atrito fluido:
As superfícies dos corpos em atrito se
As superfícies dos corpos em atrito se
encontram em intenso contato e estão
encontram completamente separadas por
cobertas com uma fina camada lubrificante.
um filme lubrificante..
O desgaste é excessivamente elevado.
Tipos de Lubrificantes
Fabricação de um óleo lubrificante
Fabricação de um óleo lubrificante
Formulação de óleos Lubrificantes
Por que precisamos de aditivo?
- Para melhorar algumas características já existentes
como:
• Ponto de fluidez, indice de viscosidade e anti-oxidante
- Para “criar” novas características como:
• Detergência, dispersância, anti-corrosiva e anti-
ferrugem, anti-desgaste e extrema-pressão.
Resumo dos aditivos
Óleos Básicos
Lubrificação Hidrodinâmica
Criação de uma película de carga hidrodinâmica.
Lubrificação Hidrostática
Realizada sob pressão
Lubrificação Limítrofe
É a situação onde, embora exista um filme lubrificante,
este não é suficientemente espesso para evitar o
contato metálico.
Seleção Geral dos Lubrificantes
Parâmetros do Lubrificante:
• Viscosidade do Lubrificante;
• Carga (pressão);
• Velocidade relativa de escorregamento entre as
superfícies;
• Temperatura.
Problemas causados por lubrificação deficiente
- Aumento do atrito
- Aumento do desgaste
- Aquecimento
- Dilatação das peças
- Desalinhamento
- Ruídos
- Grimpagem
- Ruptura das peças
Película Lubrificante
Para que haja formação de película lubrificante, é
necessário que o fluído apresente adesividade, para
aderir às superfícies e ser arrastada por elas durante o
movimento, e coesividade, para que não haja
rompimento da película.
A propriedade que reúne a adesividade e a
coesividade de um fluido é denominada oleosidade.
Classificação da Lubrificação
Lubrificação total ou fluida: a película lubrificante
separa totalmente as superfícies, não havendo contato
metálico entre elas, isto é, a película possui espessura
superior à soma das alturas das rugosidades das
superfícies.
Lubrificação limite: a película, mais fina, permite o
contato entre as superfícies de vez em quando, isto é,
a película possui espessura igual à soma das alturas
das rugosidades das superfícies.
Lubrificação mista: podem ocorrer os dois casos
anteriores.
Classificação da Lubrificação
Métodos de lubrificação a Óleo
A. Por Gravidade
Lubrificação manual
A lubrificação manual é feita por meio de
almotolias e não é muito eficiente, pois,
não produz uma camada homogênea de
lubrificante.
Copo conta gotas
Esse é o tipo de copo mais comumente
usado na lubrificação industrial, sua
vantagem esta na possibilidade de regular
a quantidade de óleo aplicado sobre o
mancal.
Métodos de lubrificação a Óleo
B. Por Capilaridade
Copo com mecha
Nesse dispositivo, o lubrificante flui através de um
pavio que fica encharcado de óleo. A vazão depende
da viscosidade do óleo, da temperatura e do tamanho
e traçado do pavio.
Métodos de lubrificação a Óleo
B. Por Capilaridade
Por estopa ou almofada
Por esse método, coloca-se
uma quantidade de estopa (ou
uma almofada feita de tecido
absorvente) embebida em óleo
em contato com a parte inferior
do eixo. Por ação capilar, o
óleo de embebimento escoa
pela estopa (ou pela almofada)
em direção ao mancal.
Métodos de lubrificação a Óleo
C. Por Salpico
Na lubrificação por salpico, o lubrificante contido num
depósito (ou carter) é borrifado por meio de uma ou
mais peças móveis. Esse tipo de lubrificação é muito
comum, especialmente em certos tipos de motores.
Métodos de lubrificação a Óleo
D. Lubrificação por anel ou por corrente
Nesse método de lubrificação, o lubrificante fica em um
reservatório abaixo do mancal. Um anel, cuja parte inferior
permanece mergulhada no óleo, passa em torno do eixo.
Quando o eixo se movimenta, o anel acompanha esse
movimento e o lubrificante é levado ao eixo e ao ponto de
contato entre ambos. Se uma maior quantidade de
lubrificante é necessária, utiliza-se uma corrente em lugar do
anel. O mesmo acontecerá se o óleo utilizado for mais
viscoso.
Métodos de lubrificação a Óleo
E. Lubrificação por colar
O método é semelhante a lubrificação por anel,
porém, o anel é substituído por um colar fixo ao eixo.
O óleo transportado pelo colar vai até o mancal por
meio de ranhuras. Emprega-se esse método em
eixos de maior velocidade ou quando se quer óleo
mais viscoso.
Métodos de lubrificação a Óleo
F. Por Imersão
Lubrificação por banho de óleo
Nesse método, as peças a serem lubrificadas mergulham
total ou parcialmente num recipiente de óleo. O excesso de
lubrificante é distribuído por meio de ranhuras a outras peças.
O nível do óleo deve ser constantemente controlado porque,
além de lubrificar, ele tem a função de resfriar a peça. Esse
tipo de lubrificação é empregado em mancais de rolamentos
de eixos horizontais e em caixas de engrenagens.
Métodos de lubrificação a Óleo
G. Por Sistema Forçado
Lubrificação por perda
É um sistema que utiliza uma bomba que
retira óleo de um reservatório e força-o
por entre as superfícies metálicas a serem
lubrificadas. Esse método é empregado
na lubrificação de cilindros de
compressores e de mancais.
Lubrificação por circulação
Neste sistema o óleo é bombeado de um
depósito para as partes a serem
lubrificadas. Após a passagem pelas
peças, o óleo volta para o reservatório.
Métodos de lubrificação a Graxa
A. Lubrificação manual com pincel
ou espátula
É um método através do qual se
aplica uma película de graxa sobre a
peça a ser lubrificada.
B. Lubrificação manual com
pistola
Nesse método a graxa é introduzida
por intermédio do pino graxeiro de
uma bomba manual.
Métodos de lubrificação a Graxa
C. Copo Stauffer
Nesse método os copos são
enchidos com graxa e, ao se girar
a tampa a graxa é impelida pelo
orifício, localizada na parte inferior
do copo.
D. Lubrificação por enchimento
Esse método de lubrificação é
usado em mancais de rolamento. A
graxa é aplicada manualmente até
1/3 da capacidade do depósito.
Métodos de lubrificação a Graxa
E. Sistema centralizado
O sistema centralizado é um método de lubrificação a graxa
ou a óleo que tem a finalidade de lubrificar um elevado
número de pontos, independentemente de sua localização.
Esse sistema possibilita o abastecimento da quantidade exata
de lubrificante, além de reduzir custos de mão de obra de
lubrificação.
Um sistema centralizado completo possui os seguintes
componentes: bomba e manômetro; redes de suprimento
(principal e distribuidores; válvulas e porca de compressão;
conexões e joelhos; acoplamentos e uniões).
Métodos de lubrificação a Graxa
F. Sistema operado manualmente
É empregado na lubrificação de pontos de moderada
frequência. Geralmente são circuitos pequenos. Nem
sempre esse sistema requer retorno do óleo, e por
isto, é adequado para tipo perda total.
G. Sistema automatizado
Empregam-se os automáticos, onde há necessidade
de lubrificação contínua. Há um dispositivo acoplado
ao motor elétrico que permite regular o número de
operações por hora de efetivo trabalho.
Precauções na aplicação de lubrificantes
f) Quando houver ANEL lubrificador, deve-se estar certo de que ele gira
com velocidade normal e conduz bem o óleo do banho.