Detonando FGV CASP (Aula 1)

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 52

Detonando a FGV

Contabilidade Pública
Aspectos
Introdutórios
Teoria Sintetizada
Conceito

Ramo da ciência contábil que aplica, no processo


gerador de informações, os Princípios de
Contabilidade e as normas contábeis direcionados
ao controle patrimonial de entidades do setor
público.
Objeto

PATRIMÔNIO PÚBLICO
Patrimônio Público

Conjunto de bens + direitos + obrigações

Ativo Passivo
Benefício
Obrigação
Econômico ou
Presente
potencial de
serviços

Saída de Resultado
Controle Resultado Recurso de Evento
pela de Evento Econômico Passado
Entidade Passado
Bens públicos

Uso comum do povo


rios, mares, estradas, ruas e praças

Uso especial
edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração
federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

Dominicais
que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto
de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Objetivo
Fornecer informações úteis aos usuários dos RCPGs

Prestação de contas Responsabilização

(Accountability)

Tomada de decisão
Campo de Aplicação

Obrigatório Facultativo

Entidades do setor público (“Tudão”) Demais entidades


▪ U, E, DF, M (todos os poderes) ▪ Estatais Independentes
▪ TCs, MP, Defensorias
▪ Órgãos, secretarias, departamentos, agências,
autarquias e fundações públicas;
▪ Fundos, consórcios públicos e outras repartições...
▪ Estatais Dependentes
Campo de Aplicação
Serviços Sociais
Conselhos Profissionais
Autônomos

▪ CFC = obrigatório ▪ Era facultativo...


▪ MCASP (STN) = Facultativo ▪ TCU determinou ser obrigatório!
▪ Inclui todo o Sistema S + ABDI +
Apex-Brasil + APS + Anater
Usuários

Usuários Primários

usuários dos serviços (cidadãos) e seus representantes (membros do Poder


Legislativo) e os provedores de recursos e seus representantes.
Usuários
Usuários “secundários”

Usuários que usam as informações dos RCPGs para propósitos distintos


Responsáveis pelas estatísticas de finanças públicas
Analistas
Mídia
Consultores financeiros
Grupos de interesse público ou privado
Agências reguladoras e supervisoras
Entidades de auditoria
Comissões do poder Legislativo ou de outro órgão do governo
Órgãos centrais de orçamento e controle
Agências de classificação de risco
Entidades emprestadoras de recursos e de fomento
Aspectos
Introdutórios
Questões FGV
Selecionadas
(FGV/SEFAZ-ES/2022)

O ativo imobilizado compreende itens tangíveis mantidos para o uso na produção e o


fornecimento de bens ou serviços para fins administrativos, abrangendo os denominados bens
de uso especial. Os bens de uso especial compreendem os bens
a) de domínio público, construídos ou não por pessoas jurídicas de direito público, como praças
e estradas.
b) pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito
privado, como apartamentos, armazéns, casas e lojas.
c) imóveis em andamento, ainda não concluídos, como obras em andamento, estudos, projetos
e benfeitoria em propriedade de terceiros.
d) que podem ser transportados por movimento próprio ou removidos por força alheia sem
alteração da substância ou da destinação econômico-social, como materiais culturais,
educacionais e de comunicação.
e) destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual ou municipal,
inclusive os de suas autarquias e fundações públicas, como imóveis residenciais,
aeroportos, hospitais e hotéis.
a. Bens de uso especial: compreendem os bens, tais como edifícios ou terrenos, destinados a
serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual ou municipal, inclusive os de suas
autarquias e fundações públicas, como imóveis residenciais, terrenos, glebas, aquartelamento,
aeroportos, açudes, fazendas, museus, hospitais, hotéis dentre outros.

b. Bens dominiais/dominicais: compreendem os bens que constituem o patrimônio das pessoas


jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Compreende ainda, não dispondo a lei em contrário, os bens pertencentes às pessoas jurídicas de
direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado, como apartamentos, armazéns,
casas, glebas, terrenos, lojas, bens destinados a reforma agrária, dentre outros.

c. Bens de uso comum do povo: podem ser entendidos como os de domínio público, construídos
ou não por pessoas jurídicas de direito público.

d. Bens imóveis em andamento: compreendem os valores de bens imóveis em andamento, ainda


não concluídos. Exemplos: obras em andamento, estudos e projetos (que englobem limpeza do
terreno, serviços topográficos etc), benfeitoria em propriedade de terceiros, dentre outros.

e. Demais bens imóveis: compreendem os demais bens imóveis não classificados anteriormente.
Exemplo: bens imóveis locados para terceiros, imóveis em poder de terceiros, dentre outros bens.
(FGV/TCE-PI/2021)

De acordo com a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de


Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, as
informações geradas por essas entidades devem ser úteis aos usuários para fins
de prestação de contas, e responsabilização (accountability) e tomada de
decisão. Os usuários primários dessas informações incluem:
a) partidos políticos com representação no Poder Legislativo;
b) provedores de recursos e partidos políticos;
c) provedores de recursos, usuários dos serviços e Receita Federal;
d) usuários dos serviços e Ministério Público;
e) usuários dos serviços, provedores de recursos e membros do Poder Legislativo.
(FGV/SEFAZ-ES/2021)

De acordo com a Resolução CFC NBC TSP Estrutura Conceitual – Estrutura


Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito
Geral pelas Entidades do Setor Público, assinale a opção que indica os usuários
primários do relatório contábil de propósito geral das entidades do setor público.
a) As entidades de auditoria pública.
b) As agências reguladoras e supervisoras.
c) Os órgãos centrais de orçamento e controle.
d) As entidades emprestadoras de recursos e de fomento.
e) Os cidadãos que recebem os serviços de entidades do setor público.
(FGV/ALERO/2018)

De acordo com a NBC TSP Estrutura Conceitual – Estrutura


Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil
de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, o objetivo
principal da maioria das entidades do setor público é o de
a) gerar retorno financeiro.
b) ser auto sustentável.
c) gerar empregos.
d) prestar serviços à sociedade.
e) contribuir para o desenvolvimento do país.
(FGV/TCM-SP/2015/Adaptada)

A Estrutura Conceitual Aplicável ao Setor Público segrega o


escopo de aplicação das normas de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público em obrigatório e facultativo. Das entidades a
seguir, as que se enquadram no escopo de aplicação facultativo
são:
a) autarquias;
b) consórcios públicos;
c) empresas estatais dependentes;
d) fundações públicas;
e) organizações da sociedade civil de interesse público.
(FGV/DPE-RO/2015/Adaptada)

De acordo com a Estrutura Conceitual Aplicável ao Setor Público, as


entidades abrangidas pelo campo de aplicação da Contabilidade
Aplicada ao Setor Público devem observar as normas e as técnicas
próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. A observância de
tais normas pode ser facultativa pelos(as):
a) autarquias;
b) consórcios públicos;
c) fundações públicas;
d) estatais dependentes;
e) sociedades de economia mista independentes.
(FGV/DPE-MT/2015)

Assinale a opção que indica o objeto da Contabilidade Aplicada


ao Setor Público.
a) Entidades públicas
b) Demonstrações contábeis
c) Resultado público
d) Ativos públicos
e) Patrimônio público
Aspectos
Orçamentários
Teoria Sintetizada
Princípios Orçamentários
Princípio Premissa
O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento
Unidade
para dado exercício.
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas do Estado.
Exceções
Créditos Adicionais; Tributo instituído por Lei após a aprovação da LOA;
Universalidade Receitas e despesas operacionais das empresas públicas e SEM,
consideradas estatais independentes; Receitas extraorçamentária (art. 3 Lei
4.320/64): ARO, emissões de papel-moeda e entradas compensatórias no
ativo e no passivo financeiro.
Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento
Orçamento Bruto
em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.
O orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um período
determinado, geralmente um ano.
Anualidade
Exceções
Prof. Gilmar Possati
@profgilmarpossati Créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS com vigência plurianual
A receita orçamentária de IMPOSTOS não pode ser vinculada a órgãos ou
fundos.
Não Afetação das
Exceções (principais)
Receitas
FPM, FPE, Saúde, FUNDEF, Adm. Tributária, garantia à ARO,
contragarantia à União, pgto. débitos c/ União.
A LOA não consignará dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
Discriminação transferências ou quaisquer outras.
(Especialização) Exceções
- Investimentos em regime de execução especial (art. 20, Lei 4320/64);
- Reserva de Contingência.
A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e
previsão das receitas
Exceções
Exclusividade
- Autorização p/ abertura de créditos SUPLEMENTARES;
- Autorização p/ contratação de operações de crédito, ainda que por
Prof. Gilmar Possati
@profgilmarpossati
antecipação da receita (ARO)
A LOA deverá manter o equilíbrio, do ponto de vista contábil, entre
Equilíbrio
os valores de receita e de despesa.
A LOA deve ser apresentada em linguagem clara e compreensível a
Clareza
todas as pessoas que necessitam manipulá-la.
Utilização do orçamento como auxiliar efetivo da administração,
Programação especialmente como técnica de ligação entre as funções de
planejamento e gerência
O Planejamento e orçamento são realizados por meio de leis (PPA,
Legalidade
LDO e LOA)
Para que a LOA possa criar, modificar, extinguir ou condicionar
Publicidade
direitos e deveres, obrigando a todos, há que ser publicada.
Sinceridade As leis orçamentárias devem apresentar de maneira sincera (exata) o
(Exatidão) conjunto dos recursos e dos encargos do Estado.
Prof. Gilmar Possati
@profgilmarpossati
Classificação da Receita
Classificação Econômica da Receita (por natureza)
Correntes De Capital
TRIBUTAria OPERAções de Crédito
CONtribuições ALIenações de Bens
Patrimoniais AMORtização de Empréstimos
Agropecuária TRANSferências de Capital
Industrial OUtras Receitas de Capital
Serviços
TRANSferências Correntes
OUtras Receitas Correntes
Estágios da Receita

PLANEJAMENTO

PREVISÃO

EXECUÇÃO

LANÇAMENTO Nem todas as etapas ocorrem para


ARRECADAÇÃO todos os tipos de receitas
RECOLHIMENTO orçamentárias.

CONTROLE E AVALIAÇÃO
Classificação da Despesa

Classificação Econômica da Despesa


Correntes De Capital
Pessoal e Encargos Sociais Investimentos
Juros e Encargos da Dívida Inversões Financeiras
Outras Despesas Correntes Amortização da Dívida
Estágios da Despesa

Estágios (etapas) da Despesa Orçamentária


Planejamento Execução

▪ Fixação da Despesa ▪ Empenho


▪ Descentralização de ▪ Liquidação
Créditos Orçamentários ▪ Pagamento
▪ Programação Orçamentária
e Financeira
▪ Processo Licitatório e
Contratação
Regimes Contábeis

Regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Público


Regime Orçamentário (Misto) Regime Contábil (Patrimonial)
Variação
Receita
Arrecadação Patrimonial
Orçamentária Lei n.
Aumentativa Estrutura
4.320/1964 Competência
Variação Conceitual
Despesa art. 35
Empenho Patrimonial
Orçamentária
Diminutiva
Aspectos
Orçamentários
Questões FGV
Selecionadas
(FGV/SEFAZ-ES/2022)

Em uma entidade do setor público, as aquisições de títulos


representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importa aumento do
capital, são classificadas em despesa orçamentária, como
a) corrente - despesas de custeio.
b) corrente - transferências correntes.
c) de capital - investimentos.
d) de capital - inversões financeiras.
e) de capital - transferências de capital.
(FGV/SEFAZ-ES/2022)

Assinale a opção que indica os estágios de execução da despesa


orçamentária.
a) Fixação, empenho e liquidação.
b) Fixação, empenho e pagamento.
c) Fixação, liquidação e pagamento.
d) Empenho, liquidação e pagamento.
e) Empenho, pagamento e avaliação.
(FGV/SEFAZ-ES/2022)

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o


suprimento de fundos pode ser utilizado
a) para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com
serviços especiais, que exijam pronto pagamento.
b) para atender a despesas administrativas de conhecimento público.
c) na compra de ativos imobilizados a serem utilizados por setores
essenciais.
d) no fracionamento de despesas que, pelo elevado montante, não
puderam ser atendidas em uma parcela.
e) na compra de itens necessários para a continuidade de serviços.
(FGV/SEFAZ-ES/2022)

Uma entidade do setor público contabilizou as seguintes receitas, no ano de X0:


Amortização de empréstimos: R$ 25.000;
Impostos e taxas: R$ 50.000;
Operações de crédito: R$ 12.000;
De serviços: R$ 40.000;
Patrimonial: R$ 30.000;
Alienação de bens: R$ 60.000.
Assinale a opção que indica o montante das receitas de capital da entidade em X0.
a) R$ 90.000.
b) R$ 97.000.
c) R$ 115.000.
d) R$ 125.000.
e) R$ 127.000.
(FGV/SEFAZ-ES/2022)

De acordo com a Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro,


respectivamente, as receitas e as despesas nele
a) previstas e pagas.
b) recolhidas e fixadas.
c) arrecadadas e liquidadas.
d) lançadas e liquidadas.
e) arrecadadas e empenhadas
(FGV/TCE-PI/2021)

O aperfeiçoamento das práticas orçamentárias ao longo do tempo se


refletiu, entre outros aspectos, na consolidação dos princípios
orçamentários.
O princípio que tem como finalidade evitar a ocorrência de múltiplos
orçamentos paralelos em um mesmo ente para um dado período é:
a) anualidade;
b) equilíbrio;
c) exclusividade;
d) legalidade;
e) unidade.
(FGV/TCE-PI/2021)

Os princípios orçamentários contribuem para a consistência e a


regularidade das práticas orçamentárias ao longo do tempo e permitem
identificar eventuais desvios de conformidade. Quanto ao princípio da
exclusividade, uma característica que pode ser associada a ele é:
a) a lei orçamentária não consignará dotações globais para atender a
despesas diversas;
b) a lei orçamentária não pode “dar outras providências”;
c) a lei orçamentária registrará receitas e despesas em deduções;
d) as leis orçamentárias necessitam de formalização legal;
e) receitas de impostos não devem ser vinculadas a despesas
específicas.
(FGV/TCE-AM/2021)

A realização de audiências públicas durante os processos de elaboração


e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos é
um mecanismo associado ao princípio do(a):
a) equilíbrio orçamentário;
b) exclusividade orçamentária;
c) realismo orçamentário;
d) transparência;
e) universalidade.
(FGV/IMBEL/2021)

Assinale a opção que indica o princípio orçamentário segundo o qual os


valores autorizados para a realização das despesas no exercício deverão
ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das
receitas.
a) Princípio da uniformidade.
b) Princípio do orçamento bruto.
c) Princípio da unidade orçamentária.
d) Princípio do equilíbrio orçamentário.
e) Princípio da não vinculação das receitas.
(FGV/TCE-AM/2021)
Os valores expressos no quadro a seguir foram extraídos dos registros de
movimentação de um ente público em um dado mês do último exercício
financeiro.

Considerando apenas as informações do quadro acima, as receitas extraorçamentárias


do ente somam:
a) R$ 34.750,00; b) R$ 73.500,00; c) R$ 84.750,00; d) R$ 107.200,00;
e) R$ 131.850,00.
Sob a perspectiva do orçamento, as receitas são disponibilidades de recursos
financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo
financeiro da instituição. No entanto, nem sempre todos os ingressos
orçamentários têm impacto positivo no patrimônio.
São um exemplo das chamadas receitas por mutação patrimonial:
a) rendimentos de aplicação financeira;
b) receitas de aluguéis de bens imóveis;
c) receitas de compensações financeiras;
d) receitas de transferências correntes;
e) receitas de alienação de bens imóveis.
(FGV/TCE-PI/2021)
Considere os dados do quadro a seguir, com informações apresentadas em
milhares de reais, relativas à execução da receita orçamentária de um ente
federativo no terceiro bimestre de um dado exercício.

Prof. Gilmar Possati


@profgilmarpossati
O montante de receitas arrecadadas com impacto financeiro, mas sem reflexos
no patrimônio, representa, em milhares de reais:
a) 117.250,00;
b) 115.000,00;
c) 110.250,00;
d) 96.250,00;
e) 94.000,00.

Prof. Gilmar Possati


@profgilmarpossati
(FGV/TCE-PI/2021)
Embora não seja legalmente exigida nos instrumentos orçamentários, a
classificação das receitas públicas quanto à procedência é abordada em diversos
pontos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e também na
estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa. Entre as origens da receita
corrente, uma que apresenta diversas espécies de receitas originárias é:
a) tributária;
b) patrimonial;
c) de contribuições;
d) de transferências correntes;
e) de amortização de empréstimos.

Prof. Gilmar Possati


@profgilmarpossati
(FGV/IMBEL/2021)

De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas orçamentárias são classificadas nas


seguintes categorias econômicas:
a) fixas e variáveis.
b) diretas e indiretas.
c) correntes e de capital.
d) previstas e realizadas.
e) operacionais e não operacionais
(FGV/IMBEL/2021)
A receita pública pode ser classificada como corrente e de capital. Nesse
sentido, assinale a opção que indica somente receitas de capital.
a) Receita tributária e receita de serviços.
b) Alienação de bens e receita patrimonial.
c) Receita industrial e receita de contribuições.
d) Receita agropecuária e outras receitas operacionais.
e) Amortização de empréstimos e operações de crédito.
(FGV/TJ-RO/2021)
Na classificação da receita orçamentária segundo a natureza, a categoria
Tipo, correspondente ao último dígito, tem a finalidade de identificar o
tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza.
Uma diferenciação permitida por meio dessa categoria é entre receitas:
a) financeira e não financeira;
b) originária e derivada;
c) principal e de multa e juros;
d) própria e de transferências;
e) vinculada e ordinária.
(FGV/TCE-PI/2021)
A classificação da receita para apuração do resultado primário foi criada
com o objetivo de identificar as receitas e as despesas que compõem o
resultado primário do governo. No que tange às receitas, uma que NÃO
deve ser incluída na apuração do resultado primário é a receita de:
a) contribuições sociais;
b) cota-parte das compensações financeiras;
c) dividendos recebidos;
d) emissão de títulos públicos;
e) doações e convênios.
(FGV/TJ-RO/2021)
Embora não haja previsão legal expressa da classificação das receitas
públicas em primárias e não primárias, tal identificação é necessária para
fins de apuração do Resultado Primário, que é um indicador fiscal
importante para o governo. Das receitas a seguir, a única que pode ser
considerada uma receita primária é a decorrente de:
a) amortização de empréstimos concedidos;
b) aplicações financeiras;
c) contratação de operações de crédito;
d) doações e convênios;
e) emissão de títulos.
(FGV/IMBEL/2021)

Dentre os estágios da receita pública, aquele em que acontece a


transferência dos valores arrecadados para a conta específica do Tesouro,
vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais, é
denominado
a) previsão.
b) lançamento.
c) arrecadação.
d) recolhimento.
e) reconhecimento.
(FGV/TCE-AM/2021)
A União todos os anos cobra, referente aos chamados “terrenos de marinha”, valores de
foro ou de taxa de ocupação. Não pagos espontaneamente tais valores pelos devedores,
após o vencimento da obrigação, eles serão inscritos:
a) em Dívida Ativa Não Tributária da União, tanto no caso de valores de foro como de
taxa de ocupação;

b) em Dívida Ativa Tributária da União, tanto no caso de valores de foro como de taxa de
ocupação;
c) em registro próprio não componente da Dívida Ativa da União, mantido pela
Secretaria de Patrimônio da União;
d) em Dívida Ativa Não Tributária da União, no caso de valores de foro, e em Dívida Ativa
Tributária da União, no caso de valores de taxa de ocupação;
e) em Dívida Ativa Não Tributária da União, no caso de valores de taxa de ocupação, e em
Dívida Ativa Tributária da União, no caso de valores de foro.
That´s All Folks!

Você também pode gostar