Rev. G 10 / 2021: Procedimento
Rev. G 10 / 2021: Procedimento
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 23 CONTEC - Subcomissão Autora.
Inspeção de Sistemas e As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Equipamentos em Operação Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo ..................................................................................................................................................4
6 Inspeção ............................................................................................................................................. 11
8 Testes ................................................................................................................................................ 16
2
-PÚBLICA-
Tabelas
Figuras
Anexos
Anexo C - Formulário LV para Inspeção de Recebimento - PSVs ou VAPV Novas ou em Serviço .... 22
3
-PÚBLICA-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos técnicos adicionais em relação ao API RP 576 e
ABNT NBR ISO 28300 para inspeção, manutenção, calibração e teste de dispositivos de alívio de
pressão e/ou vácuo.
1.2 Esta Norma se aplica a dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo, tais como: válvulas de
segurança e/ou alívio do tipo mola e piloto-operada, válvulas de alívio pressão e/ou vácuo, disco de
ruptura, tampa de emergência e dispositivos de abertura de válvula por meio de pino de dobramento
(“Buckling Pin Relief Valve” - BPRV).
2 Referências Normativas
ABNT NBR ISO 28300 - Indústrias de Petróleo, Petroquímica e Gás Natural - Alívio de
Tanques de Armazenamento Atmosféricos e de Baixa Pressão;
ISO 4126-4 - Safety Devices for Protection Against Excessive Pressure - Part 4: Pilot
Operated Safety Valves;
ISO 14224 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries - Collection and
Exchange of Reliability and Maintenance Data for Equipment;
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-PÚBLICA-
ASME BPVC Section VII - Recommended Guidelines for the Care of Power Boilers;
ASME BPVC Section VIII Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels.
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da API RP 576, ABNT NBR ISO
28300, API STD 2000 e os seguintes.
3.1
“Buckling Pin Relief Valve” (BPRV)
dispositivo mecânico de abertura automática de válvula de segurança acionado pela pressão do
fluido. A pressão do fluido gera um torque no dispositivo mecânico que é contido pelo pino. Com a
elevação da pressão o torque se eleva proporcionalmente gerando o dobramento do pino
3.2
carga sólida
carga necessária para a compressão da mola ao seu estado sólido, ou seja, até haver contato em
todas as suas espiras
3.3
contrapressão
pressão manométrica existente na conexão de saída da “Pressure Safety Valve” (PSV), podendo ser
desenvolvida ou superimposta
3.4
contrapressão desenvolvida
pressão manométrica existente na conexão de saída da PSV, provocada pela perda de carga na linha
de saída após a sua abertura
3.5
contrapressão superimposta
pressão existente na conexão de saída da PSV no momento em que ela é solicitada a operar.
Resultado da pressão no sistema de descarga originada de outras fontes podendo ser constante ou
variável
3.6
diferencial de alívio (“blow down”)
diferença entre a pressão de abertura e a de fechamento, expressa em porcentagem da pressão de
abertura
3.7
disco de ruptura
dispositivo de segurança do tipo diafragma metálico, inserido em um alojamento, atuado pela pressão
estática do fluido a montante do mesmo, que provoca o seu rompimento ao atingir a pressão de alívio
3.8
disparo (“pop”)
ação e som característicos da abertura das válvulas de segurança e válvulas de segurança e/ou
alívio, quando usadas em serviço de fluidos compressíveis
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-PÚBLICA-
3.9
“Failure to Open” (FTO)
falha em abrir. Ao pressurizar o dispositivo de segurança até a pressão máxima estabelecida este
não apresenta abertura
3.10
fole
dispositivo utilizado para eliminar o efeito da contrapressão por ocasião da descarga e/ou evitar o
contato do fluido a jusante da PSV com as peças superiores, especialmente o conjunto haste, guias,
sedes e mola
3.11
inspeção de recebimento (recepção)
inspeção realizada na PSV antes da desmontagem da mesma em bancada com a finalidade de
verificar a condição física e de limpeza antes do teste de recebimento
3.12
inspeção externa
inspeção visual externa realizada com o objetivo de verificar as condições da PSV em operação
3.13
inspeção geral
inspeção interna e externa da PSV que deve ser efetuada com a válvula desmontada (componentes
internos desmontados)
3.14
inspeção interna
inspeção realizada, com a PSV desmontada, para verificação dos internos da mesma
3.15
“leakage failure” (“leak”)
falha de passagem. Inclui três distintos efeitos: 1) passagem abaixo do set de abertura, “Leakage past
valve” (LPV); 2) abertura prematura, “Spurious/premature opening” (SPO); 3) Travamento aberto,
Valve stuck open (VSO) - Após a abertura do dispositivo de segurança e redução da pressão o
dispositivo não se fecha à máxima pressão de operação, impedindo a operação do equipamento
protegido
3.16
orifício
menor seção transversal interna de passagem do fluido, no bocal de entrada da PSV
3.17
pressão de abertura
pressão na qual a válvula é projetada para abrir nas condições de operação
3.18
pressão de ajuste a frio (CDTP)
pressão na qual a válvula abre em bancada de teste na temperatura ambiente e sem contrapressão
6
-PÚBLICA-
3.19
pressão de fechamento
pressão medida na entrada da PSV, na qual o disco reassenta sobre o bocal e não há fluxo
mensurável
3.20
pressão de vedação
valor de pressão medida durante a despressurização após a abertura quando ocorre a vedação total
3.21
“Pressure Safety Valve” (PSV)
termo adotado nesta Norma, de forma genérica, como sinônimo de válvula de segurança, válvula de
alívio (“Pressure Relief Valve” - PRV) e válvula de segurança e alívio (“Pressure Safety Relief Valve” -
PSRV)
3.22
profissional habilitado
conforme definido na NR-13
3.23
PSV/VAPV piloto operada
conjunto de duas válvulas na qual a válvula principal de alívio de pressão/vácuo está combinada e é
controlada por uma válvula auxiliar auto-operada (válvula-piloto)
3.24
PSV convencional
PSV que é acionada pelo incremento da pressão estática do fluido aplicada no bocal de admissão
que sofre o efeito contrário da contrapressão
3.25
PSV balanceada
PSV que incorpora um fole ou outro meio para neutralizar o efeito da contrapressão no seu
desempenho
3.26
sedes
superfícies de vedação do disco e do bocal
3.27
tampa de emergência de tanques
dispositivo de alivio de emergência de tanques com função de segurança para proteção contra
incremento de pressão manométrica positiva de tanques ou reservatórios de teto fixo que armazenam
fluidos próximo à pressão atmosférica até 15 psig ou 103.4 kPag. Estes dispositivos são projetados
para incêndio e estão presentes em tanques com diâmetros inferiores a 15 m, sendo geralmente do
tipo peso
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3.28
teste de recebimento (recepção)
teste realizado na PSV antes da desmontagem da mesma em bancada com a finalidade de verificar o
desempenho após campanha ou quando nova antes de instalação no local definitivo
3.29
teste de estanqueidade (vedação)
avaliação dos vazamentos permissíveis na sede de uma PSV, conforme estabelecido pelo fabricante
ou descrito em norma aplicável
3.30
teste de integridade das juntas e fole
teste realizado pelo bocal de descarga da PSV com a finalidade de verificar a integridade da vedação
de juntas e fole
3.31
válvula de segurança
dispositivo automático de alívio de pressão atuado pela pressão estática do fluido a montante da
válvula e caracterizada por uma abertura rápida e completa (“pop”), uma vez atingida a pressão de
abertura, em serviços para fluidos compressíveis
3.32
válvula de alívio
dispositivo automático de alívio de pressão atuado pela pressão estática do fluido a montante da
válvula e caracterizada por uma abertura progressiva e proporcional ao incremento de pressão acima
da pressão de abertura. Usada para fluidos incompressíveis
3.33
Válvula de Alívio de Pressão e Vácuo (VAPV) ou “Pressure/Vacuum Relief Valve” (PVRV)
dispositivo com função operacional e de segurança para proteção contra incremento de pressão
manométrica (negativa ou positiva) de tanques ou reservatórios de teto fixo que armazenam fluidos
próximo à pressão atmosférica (±15 psig ou ±103.4 kPag), podendo ou não estar associados à
válvula corta chamas. Estas válvulas podem ser do tipo peso, mola ou piloto operada, tendo também
como função minimizar emissões atmosféricas por evaporação de fluidos voláteis
3.34
válvula de segurança e alívio
dispositivo automático de alívio de pressão atuado pela pressão estática do fluido a montante da
válvula. Adequado para trabalhar como válvula de segurança ou válvula de alívio, dependendo da
aplicação desejada
4 Condições Gerais
4.1.1 Os dispositivos de alívio de pressão e/ou vácuo devem fazer parte de um programa que
estabeleça o tipo de inspeção/manutenção/calibração, sua periodicidade e a data da última inspeção.
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-PÚBLICA-
4.1.3 Deve ser feita nova inspeção em bancada em dispositivo já testado no caso de anormalidades,
tais como, queda, violação de lacre, impacto, trepidação ou dúvidas quanto a calibração, transporte,
manuseio e estocagem.
4.1.4.1 A inspeção externa extraordinária deve ser efetuada sempre que se verificar alguma
irregularidade que possa interferir na atuação normal do dispositivo.
4.1.4.2 A realização de inspeção externa periódica pode ser realizada juntamente com o
equipamento protegido ou qualquer outra prática que permita avaliar a integridade externa do
dispositivo. [Prática Recomendada]
4.1.5.1 Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo podem ser avaliados conforme 4.1.2 sendo
classificados em três níveis de frequência de falha conforme Tabela 1. [Prática Recomendada]
Classificação Descrição
- Dispositivos sujeitos a incrustação, colagem, entupimento,
deterioração agressiva que venham a interferir na atuação
normal, ou que necessitem frequentemente de manutenção
A corretiva;
- Válvulas piloto-operadas;
- Válvulas em primeira campanha;
- BPRV.
- Dispositivos sujeitos a reduzido desgaste por parte do fluido e
B que apresentem baixo risco de colagem, entupimento ou
desgaste dos materiais.
- Dispositivos sujeitos com baixo nível de degradação e
resultados aprovados conforme 6.2.2. O bom desempenho do
C dispositivo deve ser comprovado por um confiável histórico de
recebimento e manutenção;
- Discos de ruptura.
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-PÚBLICA-
4.1.5.2 Os dispositivos que apresentarem falhas críticas (como por exemplo: obstrução, travamento
ou que não abram até os limites de pressão) devem ter os mecanismos de dano investigados. A partir
do estudo de falha o profissional habilitado deve solicitar as alterações de projeto ou de processo que
elimine ou atenue o mecanismo de dano, além disto definir para o dispositivo o prazo adequado de
manutenção à condição operacional do dispositivo e ao risco do local de instalação.
4.2 Identificação
4.2.1 A identificação dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo deve ser realizada pela placa de
identificação ou placa de calibração ou gravada no corpo.
4.2.2 O disco de ruptura deve conter sua placa original de fabricação e o alojamento/suporte do disco
de ruptura também deve possuir sua placa de identificação/aplicação.
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-PÚBLICA-
4.3.1 Devem ser considerados os aspectos de riscos e impactos ambientais, causados pela
inspeção, manutenção, calibração e teste dos dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo.
4.3.2 Os itens de segurança do API RP 576 e ABNT NBR ISO 28300 devem ser atendidos.
4.3.3 Seguir as diretrizes básicas para autorização de trabalhos conforme PETROBRAS N-2162.
4.3.4 Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para execução dos
serviços de inspeção.
Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo devem ser removidos, transportados, instalados e
estocados conforme descrito no API RP 576 ou ABNT NBR ISO 28300 e identificadas conforme 4.2.
NOTA Recomenda-se utilizar a Lista de Verificação (LV) do Anexo A que atende as condições
descritas nesta Seção. [Prática Recomendada]
6 Inspeção
6.1.1 Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo devem ser inspecionados externamente em
operação conforme descrito no API RP 576 e identificados conforme 4.2.
6.1.2 Para os discos de ruptura devem ser verificados os dados constantes na placa do disco.
6.1.3 Para BPRV devem ser feitas as inspeções e testes conforme as recomendações do fabricante.
6.2.1 Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo novos devem ser inspecionados durante o
recebimento conforme as premissas do projeto e os dispositivos em serviço devem ser inspecionadas
durante o recebimento conforme descrito no API RP 576, ABNT NBR ISO 28300 e identificadas
conforme 4.2.
NOTA Para dispositivo novo os certificados pertinentes à aquisição do mesmo devem estar
disponíveis.
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6.2.2 As PSV devem passar por teste de recebimento conforme descrito no API RP 576. As VAPV e
Tampas de Emergência devem passar por teste de recebimento conforme ABNT NBR ISO 28300.
Em ambos os casos deve ser verificada a inexistência de depósitos nas conexões ou obstruções
internas, a existência de danos físicos, lacres e identificação.
6.3.3 Após a montagem dos dispositivos deve ser realizada uma verificação externa do mesmo.
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-PÚBLICA-
7 Calibração e Verificação
7.1.1 Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo sujeitos a calibração em bancada devem ser
preparados para calibração e testes conforme descrito no API RP 576 e ABNT NBR ISO 28300.
7.2.1.2 Caso necessário ajustes durante a Calibração, reduzir a pressão a 30 % da pressão da última
abertura, soltar a porca de fixação do parafuso de ajuste, mantendo fixa a haste evitando assim a
rotação do disco. Manter a haste fixa e girar o parafuso de ajuste da mola, aumentando ou reduzindo
a força na mola.
7.2.1.3 Realizar três aberturas consecutivas dentro das tolerâncias de calibração conforme descrito
no API RP 576. Se a PSV não abrir dentro das tolerâncias de calibração, em qualquer uma das
aberturas, a válvula deve ser desmontada, inspecionada e realizada manutenção.
7.2.1.4 Nas válvulas de segurança a abertura deve ser com a realização de “pop”. Para as válvulas
que possuírem anéis de regulagem, elevar o anel de ajuste de diferencial de alívio inferior até a
posição máxima superior e recuar dois dentes. Para as válvulas que possuem o anel superior, o anel
deve ser posicionado tangenciando o disco de vedação. Para válvulas com disco com câmera de
compensação térmica, seguir as orientações do fabricante, pois o teste com “pop” pode danificar o
disco.
NOTA 1 Para PSV de caldeira observar o definido nas normas ASME BPVC Section I e
ASME BPVC Section VII quanto a realização de “pop” durante a calibração.
NOTA 2 Recomenda-se utilizar a LV do Anexo F que atende as condições de calibração de 7.2.1.1 a
7.2.1.4. [Prática Recomendada]
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7.2.4.1 A pressão de abertura de VAPV e Tampa de Emergência é determinada pela massa dos
discos ou da tampa e área dos bocais. Se necessário realizar ajuste de massa conforme descrito na
ABNT NBR ISO 28300 e procedimento do fabricante. Para VAPV piloto operada consultar a
ISO 4126-4
7.2.4.2 A verificação da calibração deve ser realizada em bancada com geração de pressão ou
vácuo (mm H2O) e vazão controlada (Nm³/h) de ar.
7.2.4.3 Conforme Figura 1, o set de abertura de VAPV, que possuem sobrepressão de 10 %, devem
ser ajustadas para até 90 % da pressão ou vácuo de projeto do tanque, e da mesma forma,
sobrepressão de 20 % implica em ajuste máximo de 80 % e assim sucessivamente.
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7.2.4.4 Os limites de tolerância de abertura para teste de recebimento deve ser o menor valor entre a
sobrepressão de projeto da VAPV ou 40 % do set de abertura. Em nenhum caso pode ser
ultrapassada a pressão mínima ou máxima do tanque. A VAPV que não apresentar abertura até a
tolerância deve ser considerada FTO (“Failure to Open”) conforme descrito na ISO 14224. As causas
do FTO devem ser investigadas conforme item 4.1.5.2.
7.3.1 O profissional habilitado pode utilizar o teste de abertura no campo para reprogramar a
inspeção geral da PSV, para esta finalidade é importante conhecer os mecanismos de dano
associados. O teste de abertura de campo trata-se apenas de uma verificação de pressão de
abertura com possível calibração, não sendo realizada a inspeção nem a manutenção da PSV. Assim
o teste de abertura de campo substitui temporariamente o teste de bancada, sendo que para PSV
que protege equipamentos enquadrados na NR-13 o prazo entre testes de bancada não deve ser
superior ao prazo máximo definido na NR-13.
NOTA 1 O teste de campo pode possibilitar falhas do tipo “Leakage Failure” (“leak”), assim este
efeito deve ser considerado no planejamento do ensaio.
NOTA 2 Os testes de campo de PSV podem ser com dispositivo de tração de haste com célula de
carga, ou pela pressurização de spool de admissão da PSV ou pela pressurização do
equipamento protegido, sendo que essas duas últimas opções necessitam de análise de
risco previa conforme N-2782.
NOTA 3 Dispositivos soldados ao equipamento protegido requerem a desmontagem da válvula em
campo, devido a impossibilidade da sua execução em bancada. Após a desmontagem,
manutenção e remontagem o teste de ajuste pode ser realizado com teste de abertura com
dispositivo no campo.
7.4.1 Recomenda-se que para as válvulas convencional e balanceada, e que possuem anel de
regulagem do diferencial de alívio, o valor do diferencial de alívio seja de 5 % da pressão de abertura
ou de acordo com fabricante. Para as válvulas do tipo piloto-operada recomenda-se que o valor do
diferencial de alívio seja de 2 % a 5 % da pressão de abertura ou de acordo com fabricante.
[Prática Recomendada]
7.4.2 Após a regulagem da pressão de ajuste a frio, recomenda-se regular o diferencial de alívio
movendo o anel de diferencial de acordo com as recomendações do fabricante. Na falta de
informações do fabricante recomenda-se realizar o ajuste para obter os parâmetros de 7.4.1. Na
impossibilidade técnica de realizar o ajuste conforme 7.4.1, recomenda-se que o anel seja ajustado a
uma posição equivalente à metade do número de dentes ou que seja utilizado o ajuste observado na
inspeção de recebimento. [Prática Recomendada]
7.4.3 Caso a opção seja realizar o ajuste com fluxo, recomenda-se que a posição dos anéis seja
ajustada experimentalmente até a obtenção do diferencial de alívio desejado.
[Prática Recomendada]
NOTA 1 A válvula deve ser pressurizada até a pressão de abertura. Se o disparo não for nítido, o
anel deve ser reajustado para uma posição mais elevada, porém nunca menos que
2 dentes abaixo da posição máxima superior.
NOTA 2 Antes de ajustar o anel, reduzir a pressão de teste a 30 % do valor da pressão da última
abertura.
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7.4.4 Os ajustes dos anéis observados na inspeção de recebimento e ajustados na calibração final
devem ser registrados.
8 Testes
8.1.2 Seguir conforme descrito na ABNT NBR ISO 28300 para VAPV e Tampa de Emergência.
8.2.1 Deve ser realizado teste pneumático de integridade das juntas e fole de todas as válvulas de
segurança e/ou alívio, com a válvula montada sobre a conexão de teste da bancada, pressurizar pelo
lado da descarga da válvula, com valor da contrapressão ou 206 kPa, o que for maior.
8.2.2 A válvula deve apresentar-se completamente estanque, devendo-se verificar com espuma de
sabão a formação de bolhas nas juntas do castelo, capacete, bocal de entrada, drenos, parafusos
dos aneis ou qualquer outro ponto que possa apresentar vazamento.
8.2.3 Recomenda-se que seja realizado ensaio de líquido penetrante nos foles com suspeita de
danos. Para realizar o ensaio, seguir conforme descrito na PETROBRAS N-1596.
[Prática Recomendada]
O teste deve ser realizado sempre que houver reparo estrutural ou suspeita de vazamento no corpo
do dispositivo.
Durante a inspeção da mola deve ser verificado visualmente o seu estado de deterioração (corrosão),
perpendicularidade e paralelismo. Caso a mesma apresente alguma anormalidade na inspeção
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visual, dimensional ou não apresente repetitividade nos valores da pressão de abertura deve ser
providenciada a troca da mola. Caso seja necessário realizar o teste de carga sólida, este deve ser
realizado conforme ASME BPVC Section VIII Div 1 parágrafo UG-136.
9 Registro de Resultados
As condições observadas, os testes e ensaios executados, reparos efetuados, devem ser registrados
em um Relatório de Manutenção e/ou Inspeção rastreável.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Título Revisado
1.1 Revisado
1.2 Revisado
Seção 2 Revisada
3 Revisado
3.15 Revisado
3.18 Revisado
3.23 Revisado
3.27 Revisado
3.33 Revisado
4.1.1 Revisado
4.1.2 Revisado
4.1.3 Revisado
4.1.4.1 Revisado
4.1.4.2 Revisado
4.1.5.1 Revisado
Tabela 1 Revisada
4.1.5.2 Revisado
IR 1/3
-PÚBLICA-
Tabela 2 Revisada
4.2.1 Revisado
4.2.2 Revisado
4.3.1 Revisado
4.3.2 Revisado
Seção 5 Revisada
6.1.1 Revisado
6.1.3 Revisado
6.2.1 Revisados
6.2.2 Revisado
6.3.3 Incluído
7.1.1 Revisado
7.2.1.4 Revisado
7.3.1 Revisado
8.1.1 Revisado
8.1.2 Incluído
8.2.1 Revisado
8.2.2 Revisado
8.3 Revisado
8.4 Revisado
IR 2/3
-PÚBLICA-
Anexo C Revisado
Anexo D Revisado
Anexo E Revisado
Anexo F Revisado
IR 3/3