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Rev. G 10 / 2021: Procedimento

Este documento estabelece diretrizes para inspeção, manutenção, calibração e teste de dispositivos de alívio de pressão e/ou vácuo. Ele especifica procedimentos para identificação, remoção, transporte, instalação, calibração, testes e registro de resultados desses dispositivos.

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Rev. G 10 / 2021: Procedimento

Este documento estabelece diretrizes para inspeção, manutenção, calibração e teste de dispositivos de alívio de pressão e/ou vácuo. Ele especifica procedimentos para identificação, remoção, transporte, instalação, calibração, testes e registro de resultados desses dispositivos.

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-PÚBLICA-

N-2368 REV. G 10 / 2021

Inspeção, Manutenção, Calibração e Teste


de Dispositivos de Alívio de Pressão e/ou
Vácuo

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 23 CONTEC - Subcomissão Autora.

Inspeção de Sistemas e As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Equipamentos em Operação Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 31 páginas, 6 formulários e Índice de Revisões


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N-2368 REV. G 10 / 2021

Sumário

1 Escopo ..................................................................................................................................................4

2 Referências Normativas .......................................................................................................................4

3 Termos e Definições .............................................................................................................................5

4 Condições Gerais .................................................................................................................................8

4.1 Programa de Manutenção, Inspeção e Calibração .................................................................8

4.2 Identificação ......................................................................................................................... 10

4.3 Requisitos de Segurança e Ambientais ............................................................................... 11

5 Remoção, Transporte, Instalação e Estocagem ............................................................................... 11

6 Inspeção ............................................................................................................................................. 11

6.1 Inspeção Externa (em Operação) ........................................................................................ 11

6.2 Inspeção de Recebimento (Inspeção e Teste de Recebimento) ......................................... 11

6.3 Inspeção e Manutenção Geral ............................................................................................. 12

7 Calibração e Verificação .................................................................................................................... 13

7.1 Preparação para Calibração ................................................................................................ 13

7.2 Procedimento de Calibração ................................................................................................ 13

7.2.1 Válvulas de Alívio e Válvulas de Segurança e/ou Alívio .............................................. 13

7.2.2 Válvula Piloto Operada ................................................................................................ 13

7.2.3 Disco de Ruptura ......................................................................................................... 14

7.2.4 Válvula de Alívio de Pressão e Vácuo e Tampa de Emergência de Tanques ............ 14

7.3 Teste de Abertura com Dispositivo no Campo .................................................................... 15

7.4 Ajuste do Diferencial de Alívio ............................................................................................. 15

7.5 Recomendação Final ........................................................................................................... 16

8 Testes ................................................................................................................................................ 16

8.1 Teste de Estanqueidade (Vedação) ..................................................................................... 16

8.2 Testes para Verificação da Integridade das Juntas e Fole .................................................. 16

8.3 Teste Hidrostático do Corpo ................................................................................................ 16

8.4 Teste da Mola ....................................................................................................................... 16

9 Registro de Resultados ..................................................................................................................... 17

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N-2368 REV. G 10 / 2021

Tabelas

Tabela 1 - Classificação do Dispositivo Quanto à Frequência de Falha .................................................9

Tabela 2 - Prazo de Inspeção ............................................................................................................... 10

Figuras

Figura 1 - Definição de set de abertura de VAPV baseado na pressão de projeto do tanque e


sobrepressão para o fluxo de projeto....................................................................................................14

Anexos

Anexo A - Formulário LV para Remoção, Transporte, Instalação e Estocagem .................................... 18

Anexo B - Formulário LV para Inspeção Externa (em Operação) ........................................................ 20

Anexo C - Formulário LV para Inspeção de Recebimento - PSVs ou VAPV Novas ou em Serviço .... 22

Anexo D - Formulário LV para Inspeção de PSV, VAPV e Tampas de Emergência ............................ 24

Anexo E - Formulário LV para Preparação para Calibração ................................................................. 27

Anexo F - Formulário LV para Procedimento de Calibração para PSV, VAPV ou Tampas de


Emergência .......................................................................................................................................... 29

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N-2368 REV. G 10 / 2021

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa os requisitos técnicos adicionais em relação ao API RP 576 e
ABNT NBR ISO 28300 para inspeção, manutenção, calibração e teste de dispositivos de alívio de
pressão e/ou vácuo.

1.2 Esta Norma se aplica a dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo, tais como: válvulas de
segurança e/ou alívio do tipo mola e piloto-operada, válvulas de alívio pressão e/ou vácuo, disco de
ruptura, tampa de emergência e dispositivos de abertura de válvula por meio de pino de dobramento
(“Buckling Pin Relief Valve” - BPRV).

1.3 Esta Norma se aplica a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Norma Regulamentadora no 13 (NR-13) - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e


Tanques Metálicos de Armazenamento;

PETROBRAS N-0002 - Revestimento Anticorrosivo de Equipamento Industrial;

PETROBRAS N-0009 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e


Hidrojateamento;

PETROBRAS N-0013 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não Destrutivo - Líquido Penetrante;

PETROBRAS N-1598 - Ensaios Não Destrutivos - Partículas Magnéticas;

PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho;

PETROBRAS N-2782 - Técnicas Aplicáveis à Análise de Riscos Industriais;

ABNT NBR ISO 28300 - Indústrias de Petróleo, Petroquímica e Gás Natural - Alívio de
Tanques de Armazenamento Atmosféricos e de Baixa Pressão;

ISO 4126-4 - Safety Devices for Protection Against Excessive Pressure - Part 4: Pilot
Operated Safety Valves;

ISO 14224 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries - Collection and
Exchange of Reliability and Maintenance Data for Equipment;

API RP 576 - Inspection of Pressure-Relieving Devices;

API RP 580 - Risk-based Inspection;

API RP 581 - Risk-based Inspection Methodology;

API STD 527 - Seat Tightness of Pressure Relief Valves;

API STD 2000 – Venting Atmospheric and Low-pressure Storage Tanks;

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ASME BPVC Section I - Rules for Construction of Power Boilers;

ASME BPVC Section VII - Recommended Guidelines for the Care of Power Boilers;

ASME BPVC Section VIII Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da API RP 576, ABNT NBR ISO
28300, API STD 2000 e os seguintes.

3.1
“Buckling Pin Relief Valve” (BPRV)
dispositivo mecânico de abertura automática de válvula de segurança acionado pela pressão do
fluido. A pressão do fluido gera um torque no dispositivo mecânico que é contido pelo pino. Com a
elevação da pressão o torque se eleva proporcionalmente gerando o dobramento do pino

3.2
carga sólida
carga necessária para a compressão da mola ao seu estado sólido, ou seja, até haver contato em
todas as suas espiras

3.3
contrapressão
pressão manométrica existente na conexão de saída da “Pressure Safety Valve” (PSV), podendo ser
desenvolvida ou superimposta

3.4
contrapressão desenvolvida
pressão manométrica existente na conexão de saída da PSV, provocada pela perda de carga na linha
de saída após a sua abertura

3.5
contrapressão superimposta
pressão existente na conexão de saída da PSV no momento em que ela é solicitada a operar.
Resultado da pressão no sistema de descarga originada de outras fontes podendo ser constante ou
variável

3.6
diferencial de alívio (“blow down”)
diferença entre a pressão de abertura e a de fechamento, expressa em porcentagem da pressão de
abertura

3.7
disco de ruptura
dispositivo de segurança do tipo diafragma metálico, inserido em um alojamento, atuado pela pressão
estática do fluido a montante do mesmo, que provoca o seu rompimento ao atingir a pressão de alívio

3.8
disparo (“pop”)
ação e som característicos da abertura das válvulas de segurança e válvulas de segurança e/ou
alívio, quando usadas em serviço de fluidos compressíveis

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N-2368 REV. G 10 / 2021

3.9
“Failure to Open” (FTO)
falha em abrir. Ao pressurizar o dispositivo de segurança até a pressão máxima estabelecida este
não apresenta abertura

3.10
fole
dispositivo utilizado para eliminar o efeito da contrapressão por ocasião da descarga e/ou evitar o
contato do fluido a jusante da PSV com as peças superiores, especialmente o conjunto haste, guias,
sedes e mola

3.11
inspeção de recebimento (recepção)
inspeção realizada na PSV antes da desmontagem da mesma em bancada com a finalidade de
verificar a condição física e de limpeza antes do teste de recebimento

3.12
inspeção externa
inspeção visual externa realizada com o objetivo de verificar as condições da PSV em operação

3.13
inspeção geral
inspeção interna e externa da PSV que deve ser efetuada com a válvula desmontada (componentes
internos desmontados)

3.14
inspeção interna
inspeção realizada, com a PSV desmontada, para verificação dos internos da mesma

3.15
“leakage failure” (“leak”)
falha de passagem. Inclui três distintos efeitos: 1) passagem abaixo do set de abertura, “Leakage past
valve” (LPV); 2) abertura prematura, “Spurious/premature opening” (SPO); 3) Travamento aberto,
Valve stuck open (VSO) - Após a abertura do dispositivo de segurança e redução da pressão o
dispositivo não se fecha à máxima pressão de operação, impedindo a operação do equipamento
protegido

3.16
orifício
menor seção transversal interna de passagem do fluido, no bocal de entrada da PSV

3.17
pressão de abertura
pressão na qual a válvula é projetada para abrir nas condições de operação

3.18
pressão de ajuste a frio (CDTP)
pressão na qual a válvula abre em bancada de teste na temperatura ambiente e sem contrapressão

P de ajuste a frio = (P de Abertura – Contrapressão Superimposta (Cte + Var) + Correção de Temp

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NOTA 1 Para PSV balanceada e piloto operadas desconsiderar o valor da contrapressão.


NOTA 2 Os valores de correção de temperatura são fornecidos pelos fabricantes.
NOTA 3 Correção de temperatura deve incidir sobre a diferença entre pressão de abertura e
contrapressão.

3.19
pressão de fechamento
pressão medida na entrada da PSV, na qual o disco reassenta sobre o bocal e não há fluxo
mensurável

3.20
pressão de vedação
valor de pressão medida durante a despressurização após a abertura quando ocorre a vedação total

3.21
“Pressure Safety Valve” (PSV)
termo adotado nesta Norma, de forma genérica, como sinônimo de válvula de segurança, válvula de
alívio (“Pressure Relief Valve” - PRV) e válvula de segurança e alívio (“Pressure Safety Relief Valve” -
PSRV)

3.22
profissional habilitado
conforme definido na NR-13

3.23
PSV/VAPV piloto operada
conjunto de duas válvulas na qual a válvula principal de alívio de pressão/vácuo está combinada e é
controlada por uma válvula auxiliar auto-operada (válvula-piloto)

3.24
PSV convencional
PSV que é acionada pelo incremento da pressão estática do fluido aplicada no bocal de admissão
que sofre o efeito contrário da contrapressão

3.25
PSV balanceada
PSV que incorpora um fole ou outro meio para neutralizar o efeito da contrapressão no seu
desempenho

3.26
sedes
superfícies de vedação do disco e do bocal

3.27
tampa de emergência de tanques
dispositivo de alivio de emergência de tanques com função de segurança para proteção contra
incremento de pressão manométrica positiva de tanques ou reservatórios de teto fixo que armazenam
fluidos próximo à pressão atmosférica até 15 psig ou 103.4 kPag. Estes dispositivos são projetados
para incêndio e estão presentes em tanques com diâmetros inferiores a 15 m, sendo geralmente do
tipo peso

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3.28
teste de recebimento (recepção)
teste realizado na PSV antes da desmontagem da mesma em bancada com a finalidade de verificar o
desempenho após campanha ou quando nova antes de instalação no local definitivo

3.29
teste de estanqueidade (vedação)
avaliação dos vazamentos permissíveis na sede de uma PSV, conforme estabelecido pelo fabricante
ou descrito em norma aplicável

3.30
teste de integridade das juntas e fole
teste realizado pelo bocal de descarga da PSV com a finalidade de verificar a integridade da vedação
de juntas e fole

3.31
válvula de segurança
dispositivo automático de alívio de pressão atuado pela pressão estática do fluido a montante da
válvula e caracterizada por uma abertura rápida e completa (“pop”), uma vez atingida a pressão de
abertura, em serviços para fluidos compressíveis

3.32
válvula de alívio
dispositivo automático de alívio de pressão atuado pela pressão estática do fluido a montante da
válvula e caracterizada por uma abertura progressiva e proporcional ao incremento de pressão acima
da pressão de abertura. Usada para fluidos incompressíveis

3.33
Válvula de Alívio de Pressão e Vácuo (VAPV) ou “Pressure/Vacuum Relief Valve” (PVRV)
dispositivo com função operacional e de segurança para proteção contra incremento de pressão
manométrica (negativa ou positiva) de tanques ou reservatórios de teto fixo que armazenam fluidos
próximo à pressão atmosférica (±15 psig ou ±103.4 kPag), podendo ou não estar associados à
válvula corta chamas. Estas válvulas podem ser do tipo peso, mola ou piloto operada, tendo também
como função minimizar emissões atmosféricas por evaporação de fluidos voláteis

3.34
válvula de segurança e alívio
dispositivo automático de alívio de pressão atuado pela pressão estática do fluido a montante da
válvula. Adequado para trabalhar como válvula de segurança ou válvula de alívio, dependendo da
aplicação desejada

4 Condições Gerais

4.1 Programa de Manutenção, Inspeção e Calibração

4.1.1 Os dispositivos de alívio de pressão e/ou vácuo devem fazer parte de um programa que
estabeleça o tipo de inspeção/manutenção/calibração, sua periodicidade e a data da última inspeção.

4.1.2 Na elaboração do plano de manutenção, inspeção e calibração recomenda-se considerar:


[Prática Recomendada]

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a) histórico das inspeções e testes de recebimento do dispositivo em análise e de outros


dispositivos sujeitos às mesmas condições operacionais;
b) condições operacionais em campanha (eventos de sobrepressão e descontrole
operacional);
c) recomendações contidas nas normas e legislação aplicáveis;
d) condições de projeto (com suas modificações);
e) mecanismos de dano dos componentes internos;
f) consequência da falha:
 Para PSVs que apresentem falha ao abrir deve ser considerada a consequência do
equipamento protegido;
 Para PSVs que apresentem falha de passagem deve ser considerado o impacto
financeiro.
g) aquisição de sobressalentes conforme a recomendação do fabricante;
h) necessidade de substituição de componentes conforme o histórico do resultado de
inspeções.

4.1.3 Deve ser feita nova inspeção em bancada em dispositivo já testado no caso de anormalidades,
tais como, queda, violação de lacre, impacto, trepidação ou dúvidas quanto a calibração, transporte,
manuseio e estocagem.

4.1.4 Periodicidade de Inspeção Externa

4.1.4.1 A inspeção externa extraordinária deve ser efetuada sempre que se verificar alguma
irregularidade que possa interferir na atuação normal do dispositivo.

4.1.4.2 A realização de inspeção externa periódica pode ser realizada juntamente com o
equipamento protegido ou qualquer outra prática que permita avaliar a integridade externa do
dispositivo. [Prática Recomendada]

4.1.5 Periodicidade de Inspeção Geral

4.1.5.1 Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo podem ser avaliados conforme 4.1.2 sendo
classificados em três níveis de frequência de falha conforme Tabela 1. [Prática Recomendada]

Tabela 1 - Classificação do Dispositivo Quanto à Frequência de Falha

Classificação Descrição
- Dispositivos sujeitos a incrustação, colagem, entupimento,
deterioração agressiva que venham a interferir na atuação
normal, ou que necessitem frequentemente de manutenção
A corretiva;
- Válvulas piloto-operadas;
- Válvulas em primeira campanha;
- BPRV.
- Dispositivos sujeitos a reduzido desgaste por parte do fluido e
B que apresentem baixo risco de colagem, entupimento ou
desgaste dos materiais.
- Dispositivos sujeitos com baixo nível de degradação e
resultados aprovados conforme 6.2.2. O bom desempenho do
C dispositivo deve ser comprovado por um confiável histórico de
recebimento e manutenção;
- Discos de ruptura.

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4.1.5.2 Os dispositivos que apresentarem falhas críticas (como por exemplo: obstrução, travamento
ou que não abram até os limites de pressão) devem ter os mecanismos de dano investigados. A partir
do estudo de falha o profissional habilitado deve solicitar as alterações de projeto ou de processo que
elimine ou atenue o mecanismo de dano, além disto definir para o dispositivo o prazo adequado de
manutenção à condição operacional do dispositivo e ao risco do local de instalação.

Tabela 2 - Prazo de Inspeção

Classificação do Dispositivo (ver Tabela 1)


Potencial de Consequência A B C
Vasos e tubulações
6 anos 6 anos
categoria I (NR-13)
Vasos e tubulações
categoria II (NR-13)
Tubulação e equipamento não 6 anos 8 anos
enquadrado na NR-13, mas que trabalhe
com fluido classe A conforme NR-13
Vasos e tubulações
categoria III (NR-13)
Tubulação e equipamento não 7 anos 10 anos
enquadrado na NR-13, mas que trabalhe
com fluido classe B conforme NR-13
Vasos e tubulações Avaliar
categoria IV (NR-13) prazo
Tubulação e equipamento não 8 anos 12 anos
enquadrado na NR-13, mas que trabalhe
com fluido classe C conforme NR-13
Vasos e tubulações
categoria V (NR-13)
Tubulação e equipamento não 10 anos 14 anos
enquadrado na NR-13, mas que trabalhe
com fluido classe D conforme NR-13
Válvula de Alívio de Pressão e Vácuo
(VAPV) e tampa de emergência de 5 anos Avaliar prazo
tanques
Caldeiras Seguir conforme requisitos da NR-13
NOTA 1 O potencial de consequência ou a classificação do dispositivo em A, B ou C
podem ser alterados a critério do profissional habilitado com a utilização dos
itens do 4.1.2 ou com apoio de análises estatísticas ou com a Inspeção
Baseada em Risco (IBR), como, por exemplo, a metodologia apresentada no
API RP 580 e/ou API RP 581.
NOTA 2 Para os equipamentos enquadrados na NR-13, os prazos de calibração dos
dispositivos não devem ser superiores aos indicados na norma
regulamentadora. Desta forma unidades que não possuem SPIE certificado
devem verificar os prazos máximos indicados na NR-13.

4.2 Identificação

4.2.1 A identificação dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo deve ser realizada pela placa de
identificação ou placa de calibração ou gravada no corpo.

4.2.2 O disco de ruptura deve conter sua placa original de fabricação e o alojamento/suporte do disco
de ruptura também deve possuir sua placa de identificação/aplicação.

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4.2.3 Recomenda-se que o local de instalação seja identificado com o “Tag”.


[Prática Recomendada]

4.3 Requisitos de Segurança e Ambientais

4.3.1 Devem ser considerados os aspectos de riscos e impactos ambientais, causados pela
inspeção, manutenção, calibração e teste dos dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo.

4.3.2 Os itens de segurança do API RP 576 e ABNT NBR ISO 28300 devem ser atendidos.

4.3.3 Seguir as diretrizes básicas para autorização de trabalhos conforme PETROBRAS N-2162.

4.3.4 Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para execução dos
serviços de inspeção.

5 Remoção, Transporte, Instalação e Estocagem

Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo devem ser removidos, transportados, instalados e
estocados conforme descrito no API RP 576 ou ABNT NBR ISO 28300 e identificadas conforme 4.2.

NOTA Recomenda-se utilizar a Lista de Verificação (LV) do Anexo A que atende as condições
descritas nesta Seção. [Prática Recomendada]

6 Inspeção

6.1 Inspeção Externa (em Operação)

6.1.1 Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo devem ser inspecionados externamente em
operação conforme descrito no API RP 576 e identificados conforme 4.2.

6.1.2 Para os discos de ruptura devem ser verificados os dados constantes na placa do disco.

6.1.3 Para BPRV devem ser feitas as inspeções e testes conforme as recomendações do fabricante.

NOTA Recomenda-se utilizar a LV do Anexo B que atende as condições de 6.1.1 a 6.1.3.


[Prática Recomendada]

6.2 Inspeção de Recebimento (Inspeção e Teste de Recebimento)

6.2.1 Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo novos devem ser inspecionados durante o
recebimento conforme as premissas do projeto e os dispositivos em serviço devem ser inspecionadas
durante o recebimento conforme descrito no API RP 576, ABNT NBR ISO 28300 e identificadas
conforme 4.2.

NOTA Para dispositivo novo os certificados pertinentes à aquisição do mesmo devem estar
disponíveis.

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6.2.2 As PSV devem passar por teste de recebimento conforme descrito no API RP 576. As VAPV e
Tampas de Emergência devem passar por teste de recebimento conforme ABNT NBR ISO 28300.
Em ambos os casos deve ser verificada a inexistência de depósitos nas conexões ou obstruções
internas, a existência de danos físicos, lacres e identificação.

NOTA 1 Recomenda-se utilizar a LV do Anexo C que atende as condições de 6.2.1 e 6.2.2.


[Prática Recomendada]
NOTA 2 Registrar a pressão de ajuste a frio e de vedação obtidas. PSV em serviço que não abrir em
20 % ou 5 MPa (50 bar) acima da pressão de ajuste a frio, o que for menor, deve ser
considerada FTO (“Failure to Open”) conforme descrito na ISO 14224. As causas do FTO
devem ser investigadas conforme item 4.1.5.2. O teste de recebimento em geral deve ser
interrompido ao se atingir 20 % acima da pressão de ajuste a frio.
NOTA 3 O teste de recebimento pode ser continuado entre 20 % e 50 % acima da pressão de ajuste
a frio desde que não atinja 20 % acima da pressão máxima do flange e seja realizado com
fluido incompressível. [Prática Recomendada]
NOTA 4 O teste de recebimento só deve ser dispensado quando houver condições excepcionais,
tais como: incêndio, molas quebradas, obstrução do bocal e situações em que ficar
constatado que o teste não tem razão de ser executado. A decisão de não executar o teste
de recebimento deve ser tomada pelo responsável pela inspeção.
NOTA 5 O teste de recebimento deve possuir aprovação e reprovação conforme critérios distintos de
abertura e passagem, sendo os novos prazos de calibração avaliados conforme NOTA 2 e
item 4.1.2.
NOTA 6 O teste de recebimento pode ser realizado com o aquecimento da PSV até a temperatura
de operação. Este recurso é aplicável a válvulas que operem com fluido que se solidifica ou
adere à PSV quando em temperatura ambiente. Durante o teste deve-se ter cuidados
especiais quanto a queimadura por contato, respingo aquecido da descarga/admissão e
emanação de gases tóxicos. [Prática Recomendada]

6.3 Inspeção e Manutenção Geral

6.3.1 A inspeção e manutenção geral compreende a inspeção externa, teste de recebimento,


inspeção interna e manutenção em oficina.

6.3.2 Realizar inspeção geral conforme 6.2 e API RP 576.

NOTA 1 Recomenda-se utilizar a LV do Anexo D que atende as condições de 6.3.1 e 6.3.2.


[Prática Recomendada]
NOTA 2 Em PSV operando em serviço caracterizado com H2S é recomendada efetuar ensaio de
líquido penetrante ou partículas magnéticas no corpo, mola e castelo, conforme a
PETROBRAS N-1596 ou N-1598, respectivamente. [Prática Recomendada]
NOTA 3 Em PSV que durante o teste de recebimento seja constatado desempenho adequado de
abertura, estanqueidade e fechamento quanto às tolerâncias previstas em códigos, podem
ter, a critério do PH, a sua desmontagem dispensada respeitando o prazo previsto na
NR-13 contado a partir de sua última desmontagem, ou seja, baseado nos resultados
constatados no teste de recebimento, a desmontagem pode ser adiada até o limite de
tempo definido na NR-13. [Prática Recomendada]
NOTA 4 Para válvula piloto-operadas, tanto piloto como a válvula principal, devem ser submetidas à
Inspeção Geral.
NOTA 5 A BPRV é composta da válvula principal, do dispositivo mecânico de transferência de torque
e pino de dobramento. Todos estes componentes devem passar por manutenção e
inspeção conforme recomendação do fabricante.
NOTA 6 Quando necessária pintura, os requisitos das normas PETROBRAS N-0002, N-0009 e
N-0013 devem ser atendidos. Cuidados adicionais devem ser observados em partes que
não devem receber pintura, tais como sede de vedação e regiões deslizantes.

6.3.3 Após a montagem dos dispositivos deve ser realizada uma verificação externa do mesmo.

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7 Calibração e Verificação

7.1 Preparação para Calibração

7.1.1 Os dispositivos de alivio de pressão e/ou vácuo sujeitos a calibração em bancada devem ser
preparados para calibração e testes conforme descrito no API RP 576 e ABNT NBR ISO 28300.

NOTA 1 Recomenda-se utilizar a LV do Anexo E que atende as condições de 7.1.1.


[Prática Recomendada]
NOTA 2 Recomenda-se que a bancada de teste atenda aos requisitos do API RP 576 e
ABNT NBR ISO 28300 e que a posição de teste do dispositivo seja a de operação.
[Prática Recomendada]
NOTA 3 A bancada de testes deve possuir indicadores de pressão calibrados em toda a faixa de
utilização, rastreáveis a padrões da Rede Brasileira de Calibração (RBC) e adequados a
pressão de teste. A menor divisão da escala do indicador de pressão não deve exceder a
1 % da indicação máxima da escala.
NOTA 4 Se for utilizado indicador de pressão analógico, o valor máximo da escala de pressão deve
estar compreendido entre 1,5 vezes e 4 vezes a pressão de ajuste a frio.

7.2 Procedimento de Calibração

7.2.1 Válvulas de Alívio e Válvulas de Segurança e/ou Alívio

7.2.1.1 As PSVs devem ser calibradas conforme descrito no API RP 576.

7.2.1.2 Caso necessário ajustes durante a Calibração, reduzir a pressão a 30 % da pressão da última
abertura, soltar a porca de fixação do parafuso de ajuste, mantendo fixa a haste evitando assim a
rotação do disco. Manter a haste fixa e girar o parafuso de ajuste da mola, aumentando ou reduzindo
a força na mola.

7.2.1.3 Realizar três aberturas consecutivas dentro das tolerâncias de calibração conforme descrito
no API RP 576. Se a PSV não abrir dentro das tolerâncias de calibração, em qualquer uma das
aberturas, a válvula deve ser desmontada, inspecionada e realizada manutenção.

7.2.1.4 Nas válvulas de segurança a abertura deve ser com a realização de “pop”. Para as válvulas
que possuírem anéis de regulagem, elevar o anel de ajuste de diferencial de alívio inferior até a
posição máxima superior e recuar dois dentes. Para as válvulas que possuem o anel superior, o anel
deve ser posicionado tangenciando o disco de vedação. Para válvulas com disco com câmera de
compensação térmica, seguir as orientações do fabricante, pois o teste com “pop” pode danificar o
disco.

NOTA 1 Para PSV de caldeira observar o definido nas normas ASME BPVC Section I e
ASME BPVC Section VII quanto a realização de “pop” durante a calibração.
NOTA 2 Recomenda-se utilizar a LV do Anexo F que atende as condições de calibração de 7.2.1.1 a
7.2.1.4. [Prática Recomendada]

7.2.2 Válvula Piloto Operada

Seguir conforme descrito no API RP 576.

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7.2.3 Disco de Ruptura

Não é aplicável a calibração.

7.2.4 Válvula de Alívio de Pressão e Vácuo e Tampa de Emergência de Tanques

7.2.4.1 A pressão de abertura de VAPV e Tampa de Emergência é determinada pela massa dos
discos ou da tampa e área dos bocais. Se necessário realizar ajuste de massa conforme descrito na
ABNT NBR ISO 28300 e procedimento do fabricante. Para VAPV piloto operada consultar a
ISO 4126-4

7.2.4.2 A verificação da calibração deve ser realizada em bancada com geração de pressão ou
vácuo (mm H2O) e vazão controlada (Nm³/h) de ar.

NOTA 1 Na impossibilidade de remoção para calibração em bancada, como dispositivos soldados ao


equipamento protegido, a calibração pode ser obtida pela razão peso sobre a área ou de
acordo com o procedimento do fabricante, entretanto este método alternativo não permite a
verificação da estanqueidade e deve ser evitado.
NOTA.2 Recomenda-se utilizar a LV do Anexo F que atende as condições de calibração de 7.2.4.1 a
7.2.4.3. [Prática Recomendada]

7.2.4.3 Conforme Figura 1, o set de abertura de VAPV, que possuem sobrepressão de 10 %, devem
ser ajustadas para até 90 % da pressão ou vácuo de projeto do tanque, e da mesma forma,
sobrepressão de 20 % implica em ajuste máximo de 80 % e assim sucessivamente.

NOTA 1 Sobrepressão 10 %: a válvula está fechada até 18 mbar


NOTA 2 Sobrepressão 100 %: a válvula já está aberta a 10 mbar.

Figura 1 - Definição de set de abertura de VAPV baseado na pressão de projeto do


tanque e sobrepressão para o fluxo de projeto

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7.2.4.4 Os limites de tolerância de abertura para teste de recebimento deve ser o menor valor entre a
sobrepressão de projeto da VAPV ou 40 % do set de abertura. Em nenhum caso pode ser
ultrapassada a pressão mínima ou máxima do tanque. A VAPV que não apresentar abertura até a
tolerância deve ser considerada FTO (“Failure to Open”) conforme descrito na ISO 14224. As causas
do FTO devem ser investigadas conforme item 4.1.5.2.

7.3 Teste de Abertura com Dispositivo no Campo

7.3.1 O profissional habilitado pode utilizar o teste de abertura no campo para reprogramar a
inspeção geral da PSV, para esta finalidade é importante conhecer os mecanismos de dano
associados. O teste de abertura de campo trata-se apenas de uma verificação de pressão de
abertura com possível calibração, não sendo realizada a inspeção nem a manutenção da PSV. Assim
o teste de abertura de campo substitui temporariamente o teste de bancada, sendo que para PSV
que protege equipamentos enquadrados na NR-13 o prazo entre testes de bancada não deve ser
superior ao prazo máximo definido na NR-13.

NOTA 1 O teste de campo pode possibilitar falhas do tipo “Leakage Failure” (“leak”), assim este
efeito deve ser considerado no planejamento do ensaio.
NOTA 2 Os testes de campo de PSV podem ser com dispositivo de tração de haste com célula de
carga, ou pela pressurização de spool de admissão da PSV ou pela pressurização do
equipamento protegido, sendo que essas duas últimas opções necessitam de análise de
risco previa conforme N-2782.
NOTA 3 Dispositivos soldados ao equipamento protegido requerem a desmontagem da válvula em
campo, devido a impossibilidade da sua execução em bancada. Após a desmontagem,
manutenção e remontagem o teste de ajuste pode ser realizado com teste de abertura com
dispositivo no campo.

7.3.2 Definida a execução, seguir conforme descrito no API RP 576.

7.4 Ajuste do Diferencial de Alívio

7.4.1 Recomenda-se que para as válvulas convencional e balanceada, e que possuem anel de
regulagem do diferencial de alívio, o valor do diferencial de alívio seja de 5 % da pressão de abertura
ou de acordo com fabricante. Para as válvulas do tipo piloto-operada recomenda-se que o valor do
diferencial de alívio seja de 2 % a 5 % da pressão de abertura ou de acordo com fabricante.
[Prática Recomendada]

7.4.2 Após a regulagem da pressão de ajuste a frio, recomenda-se regular o diferencial de alívio
movendo o anel de diferencial de acordo com as recomendações do fabricante. Na falta de
informações do fabricante recomenda-se realizar o ajuste para obter os parâmetros de 7.4.1. Na
impossibilidade técnica de realizar o ajuste conforme 7.4.1, recomenda-se que o anel seja ajustado a
uma posição equivalente à metade do número de dentes ou que seja utilizado o ajuste observado na
inspeção de recebimento. [Prática Recomendada]

7.4.3 Caso a opção seja realizar o ajuste com fluxo, recomenda-se que a posição dos anéis seja
ajustada experimentalmente até a obtenção do diferencial de alívio desejado.
[Prática Recomendada]

NOTA 1 A válvula deve ser pressurizada até a pressão de abertura. Se o disparo não for nítido, o
anel deve ser reajustado para uma posição mais elevada, porém nunca menos que
2 dentes abaixo da posição máxima superior.
NOTA 2 Antes de ajustar o anel, reduzir a pressão de teste a 30 % do valor da pressão da última
abertura.

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7.4.4 Os ajustes dos anéis observados na inspeção de recebimento e ajustados na calibração final
devem ser registrados.

7.5 Recomendação Final

Após aprovação da calibração e testes de estanqueidade, lacrar, identificar, proteger as conexões de


entrada e saída e embalar a válvula para o transporte.

8 Testes

8.1 Teste de Estanqueidade (Vedação)

8.1.1 Seguir conforme descrito na API STD 527 para PSV.

NOTA 1 Recomenda-se utilizar como fluido de teste ar ou nitrogênio na temperatura ambiente. A


escolha do fluido de teste deve levar em consideração o volume e pressão a ser utilizado
[Prática Recomendada]
NOTA 2 Para válvulas que trabalham com fluidos incompressíveis, o fluido de teste pode ser água e
não deve apresentar vazamentos durante 3 minutos.
NOTA 3 Para válvulas que trabalham com fluidos compressíveis em altas pressões (≥ 200 bar), o
fluido de teste pode ser água ou híbrido (nitrogênio e água). O critério de aceitação de
estanqueidade deve levar em consideração o fluido que estiver em contato com a sede de
vedação.
NOTA 4 Para válvulas com sedes resilientes não se admite nenhum vazamento.

8.1.2 Seguir conforme descrito na ABNT NBR ISO 28300 para VAPV e Tampa de Emergência.

8.2 Testes para Verificação da Integridade das Juntas e Fole

8.2.1 Deve ser realizado teste pneumático de integridade das juntas e fole de todas as válvulas de
segurança e/ou alívio, com a válvula montada sobre a conexão de teste da bancada, pressurizar pelo
lado da descarga da válvula, com valor da contrapressão ou 206 kPa, o que for maior.

8.2.2 A válvula deve apresentar-se completamente estanque, devendo-se verificar com espuma de
sabão a formação de bolhas nas juntas do castelo, capacete, bocal de entrada, drenos, parafusos
dos aneis ou qualquer outro ponto que possa apresentar vazamento.

8.2.3 Recomenda-se que seja realizado ensaio de líquido penetrante nos foles com suspeita de
danos. Para realizar o ensaio, seguir conforme descrito na PETROBRAS N-1596.
[Prática Recomendada]

8.3 Teste Hidrostático do Corpo

O teste deve ser realizado sempre que houver reparo estrutural ou suspeita de vazamento no corpo
do dispositivo.

8.4 Teste da Mola

Durante a inspeção da mola deve ser verificado visualmente o seu estado de deterioração (corrosão),
perpendicularidade e paralelismo. Caso a mesma apresente alguma anormalidade na inspeção

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visual, dimensional ou não apresente repetitividade nos valores da pressão de abertura deve ser
providenciada a troca da mola. Caso seja necessário realizar o teste de carga sólida, este deve ser
realizado conforme ASME BPVC Section VIII Div 1 parágrafo UG-136.

9 Registro de Resultados

As condições observadas, os testes e ensaios executados, reparos efetuados, devem ser registrados
em um Relatório de Manutenção e/ou Inspeção rastreável.

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Anexo A - Formulário LV para Remoção, Transporte, Instalação e Estocagem

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Anexo B - Formulário LV para Inspeção Externa (em Operação)

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21
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Anexo C - Formulário LV para Inspeção de Recebimento - PSVs ou VAPV Novas ou em


Serviço

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Anexo D - Formulário LV para Inspeção de PSV, VAPV e Tampas de Emergência

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Anexo E - Formulário LV para Preparação para Calibração

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Anexo F - Formulário LV para Procedimento de Calibração para PSV, VAPV ou


Tampas de Emergência

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Título Revisado

1.1 Revisado

1.2 Revisado

Seção 2 Revisada

3 Revisado

3.15 Revisado

3.18 Revisado

3.23 Revisado

3.27 Revisado

3.33 Revisado

4.1.1 Revisado

4.1.2 Revisado

4.1.3 Revisado

4.1.4.1 Revisado

4.1.4.2 Revisado

4.1.5.1 Revisado

Tabela 1 Revisada

4.1.5.2 Revisado

IR 1/3
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Tabela 2 Revisada

4.2.1 Revisado

4.2.2 Revisado

4.3.1 Revisado

4.3.2 Revisado

Seção 5 Revisada

6.1.1 Revisado

6.1.3 Revisado

6.2.1 Revisados

NOTA do item 6.2.1 Incluída

6.2.2 Revisado

NOTA 2 do item 6.2.2 Revisada

NOTA 3 do item 6.2.2 Incluída

NOTA 5 do item 6.2.2 Incluída

NOTA 6 do item 6.2.2 Incluída

NOTA 3 do item 6.3.2 Revisada

NOTA 6 do item 6.3.2 Incluída

6.3.3 Incluído

7.1.1 Revisado

NOTA 2 do item 7.1.1 Revisada

7.2.1.4 Revisado

NOTA 1 do item 7.2.1.4 Incluída

7.2.4 Todos os seus subitens revisados e Figura 1 incluída

7.3.1 Revisado

NOTA 2 do item 7.3.1 Incluída

NOTA 3 do item 7.3.1 Incluída

NOTA 2 do item 7.4.3 Revisada

8.1.1 Revisado

NOTA 3 do item 8.1.1 Incluída

8.1.2 Incluído

8.2.1 Revisado

8.2.2 Revisado

8.3 Revisado

8.4 Revisado

IR 2/3
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Anexo C Revisado

Anexo D Revisado

Anexo E Revisado

Anexo F Revisado

IR 3/3

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